Revista Ferroviária edição Julho/Agosto 2018

cartas
Admiração e curiosidade
Quero dar os meus parabéns ao
Sr.Martinho Gomes Vieira, supervisor
geral de Manutenção da CPTM,
pela sua dedicação e disposição em
Redescoberta do trem
Mais um defensor
dos trilhos
É uma honra se comunicar com a
Revista Ferroviária. Eu sou apaixonado
por estradas de ferro e gostaria
de entender, por meio de uma revista
especializada no assunto, o porquê
do Brasil não investir em ferrovias.
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REVISTA FERROVIÁRIA | Julho/Agosto DE 2018
sentar-se em uma cadeira universitária
para realização dos seus sonhos.
Nota RF: técnico de agrimensura,
Martinho Gomes Vieira (foto) cursa
atualmente engenharia civil, aos 66
anos. O supervisor foi personagem
na matéria Diário de
Bordo, veiculada na
edição Março/Abril
deste ano.
Adoraria poder fazer
uma visita à área
de manutenção da
CPTM. E também, se
possível, acompanhar
mais de perto a descida
e subida dos trens
de carga da MRS até o
Porto de Santos.
Divulgação/Irish Rail
Waldir Saram
wsaram53@gmail.com
Será que depois dos anos de 1950,
em que houve crescimento expressivo
da indústria automobilística, o país poderá
redescobrir os trens novamente?
Viajei muito pela Paulista, Sorocabana,
Mogiana, Central do Brasil
e era uma maravilha. Declaro isso
sem saudosismos.
Uma viagem no trecho São Paulo a
Campinas, centro a centro das duas
cidades, levava duas horas. É o mesmo
tempo feito pelos ônibus, mas esses
estão sujeitos a congestionamentos.
Imaginem, então, a retirada de
100 caminhões das estradas, transportando
granéis, e um único trem
movimentando o mesmo volume. Seria
maravilhoso!
A Revista Ferroviária tem papel
preponderante em pressionar firme
e com fortes argumentos a retomada
dos trilhos ao Brasil.
Boa sorte na empreitada!
Melhores saudações de um fervoroso
apreciador das ferrovias.
Niceu Leme
nlmf@hotmail.com
Seria bacana pegar um trem saindo
de São Paulo rumo ao Rio Grande do
Sul e outros estados do país. É uma
pena ver o nosso Brasil tão atrasado
perante os países europeus e asiáticos.
Um fraterno abraço a todos,
André Cordeiro
decoaraujo36@yahoo.com.br
Hora de acordar para
as ferrovias
Sobre a promessa do novo ministro
da secretaria geral da Presidência
da República, Ronaldo Fonseca, de
investir em ferrovias após a greve
dos caminhoneiros, tomara! Já passou
da hora do Brasil acordar para as
ferrovias. Mas temos que dar ênfase
à carga geral e a passageiros também
e não apenas às commodities.
Se tivéssemos ferrovias operando
com carga geral como acontecia no
passado, com trens movimentando
combustíveis (exemplo do ramal
Rio-Campos-Vitória, que até 2006
transportava combustível), não estaríamos
agora reféns de caminhoneiros
arrogantes e nem do lobby dos
rodoviários. Ou voltamos aos trilhos
ou vamos ao caos. Ele poderia antecipar
e agilizar as renovações das
concessões hoje em vigor e com isso
já daria um grande passo para evitar
as incertezas com o próximo governo.
MRS, VLI, Rumo e outras aguardam
as renovações para continuarem
a investir pesado.
O grande mal do Brasil começou em
1957com JK, que colocou a RFFSA
para operar cargas apenas, destruiu o
trem de passageiros e de carga geral
e deu total apoio ao caminhão e ao
automóvel. Para JK, trem era "coisa
do passado." Deu no que deu. Chegamos
ao gargalo, sem ferrovias e
reféns de caminhoneiros.
Tem meu apoio, ministro Ronaldo
Fonseca.
Aloizio Barros de Souza
aloiziobarros@gmail.com
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