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Revista técnico cientifica crea

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Depois da montagem dos vasos, as sementes foram tratadas e semeadas quatro por<br />

vaso a três centímetros de profundidade. Após a semeadura os mesmo foram levados à<br />

estufa. As irrigações foram feitas diariamente no primeiro mês para maior potencial de<br />

desenvolvimento da planta e depois em intervalos de um a dois dias foram irrigadas para<br />

promover o aumento radicular. A umidade do solo foi retirada no dia da avaliação, com 12%.<br />

Foram avaliadas as características de altura de planta, diâmetro do caule, número de<br />

vagens e número de folhas. Os dados do estudo foram submetidos á analise de variância e<br />

as diferenças comparadas pelo teste Tukey de nível 1% de probabilidade com o auxílio do<br />

software Assistat.<br />

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

Conforme observado na Tabela 1, houve diferença significativa no nível de 1% em<br />

todos parâmetros analisados.<br />

Tabela 1 – Características da cultura da soja submetida a diferentes níveis de compactação.<br />

Tratamentos<br />

Altura de Diâmetro do<br />

plantas (cm) caule (mm)<br />

N° de vagens N° de folhas<br />

T1 44,30 a 4,06 a 15,50 a 40,70 a<br />

T2 39,40 b 3,88 ab 11,40 b 33,30 b<br />

T3 35,30 bc 3,69 bc 9,10 c 30,30 b<br />

T4 31,10 c 3,62 c 8,50 c 24,00 c<br />

C.V (%) 6,67 2,77 9,37 7,57<br />

DMS 4,53 0,21 1,89 4,40<br />

As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey (P≤0,01). CV =<br />

Coeficiente de variação, DMS = Diferença mínima significativa.<br />

Para altura de plantas o tratamento T1 apresentou maior altura e foi estatisticamente<br />

diferente dos demais tratamentos. Os tratamentos T2 e T3 foram estatisticamente<br />

semelhantes a apresentaram valores de altura intermediários, sendo que o tratamento T3 foi<br />

também considerado igual a T4, que apresentou a menor altura de planta. Segundo Beutler<br />

e Centurion (2003) a resistência de 0,27 MPa obteve maior crescimento aéreo comparado<br />

as outras resistências superiores. Silva et al. (2014) em seu trabalho também realizado com<br />

a cultura da soja e em casa de vegetação, concordam que com o aumento da resistência<br />

houve decréscimo na altura das plantas.<br />

Em diâmetro de caule T1 e T2 foram estatisticamente iguais com os melhores<br />

resultados, sendo que T2 também se igualou dentro do teste ao T3. Em estudo realizado na<br />

cultura de feijão guandu anão, Farias et al. (2013), perceberam que quanto maior a<br />

<strong>Revista</strong> Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 – Ed. Especial – Março 2019 - página 4 de 7

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