15.03.2019 Views

Revista técnico cientifica crea

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

negativa ou positiva, por isso é importante intervenções que atuem para o melhoramento.<br />

Neste contexto, um dos grandes problemas mundiais é o fato da política energética mundial<br />

ser baseada, essencialmente, na queima de combustíveis fósseis (AEO, 2017).<br />

As duas fontes renováveis que despontam como grande potencial para suprir a<br />

geração elétrica das novas matrizes globais são a eólica e a solar fotovoltaica. Entretanto,<br />

enquanto a primeira brilha em parques eólicos de grande geração, com alturas acima de 30<br />

metros e distante de zonas residências, a fonte solar fotovoltaica é a estrela da<br />

microgeração. Poucas são as instalações híbridas destas duas fontes, embora haja grande<br />

potencial de complementaridade em seus potenciais, como se propõe adiante.<br />

2. REFERENCIAL TEÓRICO<br />

De acordo com o Balanço Energético Nacional do Ministério de Minas e Energia, (BEN,<br />

2018), devido às condições hidrológicas desfavoráveis, embora tenha havido um avanço de<br />

1,6% em relação a 2016 na geração de energia elétrica, a geração hidráulica foi reduzida<br />

em 10 TWh (de 380 a 370 TWh), sofrendo recuo de 2,6% da disponibilizada em relação ao<br />

ano anterior. Apesar da menor oferta hídrica, a participação de renováveis na matriz elétrica<br />

aumentou para 80,4% em 2017, fato explicado pelo avanço da geração eólica, que cresceu<br />

26,5% na geração (42,4 TWh) na potência instalada, como se vê adiante:<br />

Figura 1: Geração Elétrica no Brasil em 2017, em GWh. (BEN 2018, p. 33)<br />

<strong>Revista</strong> Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 – Ed. Especial – Março 2019 - página 3 de 11

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!