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02 Opinião Foz do Iguaçu, terça-feira, 26 de março de 2019<br />
Índice<br />
Página 1 até 40<br />
EDITORIAL E COLUNA 2<br />
CIDADE 3<br />
ESTADUAL 4<br />
CIDADE 5<br />
BICO DO CORVO 6<br />
CIDADE 7<br />
CAMPANA/GERAL 8<br />
CIDADE 9<br />
CIDADE 10<br />
CIDADE 11<br />
CIDADE 12<br />
CIDADE 13<br />
OPINIÃO ESPÍRITA 14<br />
PANORAMA HOME CENTER 15<br />
NACIONAL 16<br />
COTIDIANO 17 A 26<br />
IMOBILIÁRIO 27 A 35<br />
CLASSIFICADOS 36<br />
POLÍCIA 37<br />
ESPORTE 38 A 40<br />
Fone Provisório: (45) 3028-2700<br />
Editorial<br />
O dólar está mais tranquilo<br />
Segundo a Agência Brasil, a cotação do dólar fechou o dia ontem com uma leve queda,<br />
baixando da fronteira dos R$ 4 e ficando na casa dos R$ 3,857. Seguindo a cartilha da interpretação<br />
de humores da economia, pode-se dizer que o sistema respirou aliviado. Tudo está indo<br />
bem diante da expectativa de aprovação de reformas e da possibilidade de um diálogo.<br />
A qualquer susto ou sinal de crise, o dólar sobe. Assim é bom ficar de olho na moeda, pois<br />
alguma elevação indica uma baixa nos níveis de confiança. Se a situação não inspira confiança,<br />
há corrida para se proteger no dólar. Caso ocorra o contrário, as pessoas respiram aliviadas<br />
e permanecem no real.<br />
Ainda na área federal da economia, a Embratur divulgou nota anunciando a melhora no<br />
número de turistas que vêm ao Brasil após a adoção do visto eletrônico em 2018 para moradores<br />
dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. A entidade está animada com a possibilidade<br />
de que os números decolem já que agora tudo o que os cidadãos desses países precisam<br />
é pegar o passaporte e partir para o Brasil. Membros do governo e do trade turístico acreditam<br />
que vale a pena engolir o orgulho com a extinção da reciprocidade, desde que a nossa<br />
parte venha em dinheiro.<br />
Em relação aos turistas da Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil com destino a Foz do Iguaçu<br />
na Semana Santa, as expectativas também andam boas. Com o mês de março voando, e poucos<br />
dias antes do fim, o Domingo de Ramos (14 de abril) está batendo às portas. Nossos parceiros<br />
paraguaios no Destino Iguaçu acompanham a economia brasileira torcendo que a cotação do dólar<br />
continue tranquila e que os brasileiros possam comprar na capital de Alto Paraná (PY).<br />
Eu leio o Gazeta Diário<br />
O deputado<br />
estadual<br />
Requião Filho<br />
(MDB) é leitor do<br />
Gazeta Diário<br />
extrapau<br />
pauta<br />
Bolsonaro<br />
autoriza<br />
celebração<br />
do 31 de<br />
março de 1964<br />
O presidente Jair Bolsonaro<br />
aprovou a mensagem que<br />
será lida em quartéis e guarnições<br />
militares no próximo<br />
dia 31 de março, em alusão à<br />
mesma data no ano 1964, dia<br />
da tomada de poder pelos militares,<br />
com a derrubada do<br />
então presidente João Goulart<br />
e a instalação de um regime<br />
controlado pelas Forças Armadas,<br />
que perdurou por 21 anos<br />
(1964-1985) no país. A informação<br />
foi confirmada ontem<br />
(25) pelo porta-voz da Presidência<br />
da República, Otávio<br />
Rêgo Barros. Rêgo Barros disse<br />
que o presidente da República<br />
refuta o termo "golpe"<br />
para classificar a mudança de<br />
regime em 1964.<br />
"O presidente não considera<br />
o 31 de março de 1964<br />
[como] golpe militar. Ele considera<br />
que a sociedade reunida,<br />
e percebendo o perigo que<br />
o país estava vivenciando naquele<br />
momento, juntou-se, civis<br />
e militares. Nós conseguimos<br />
recuperar e recolocar o<br />
nosso país num rumo que, salvo<br />
melhor juízo, se isso não tivesse<br />
ocorrido, hoje nós estaríamos<br />
tendo algum tipo de<br />
governo aqui que não seria<br />
bom para ninguém", afirmou.<br />
O porta-voz informou que<br />
Bolsonaro já havia determinado<br />
ao Ministério da Defesa que<br />
fizesse as "comemorações devidas<br />
com relação ao 31 de<br />
março de 1964". Rêgo Barros<br />
disse que uma ordem do dia<br />
(mensagem oficial) já foi preparada<br />
e recebeu o aval do<br />
presidente, mas não deu detalhes<br />
sobre o conteúdo, que deve<br />
ressaltar o protagonismo das<br />
Forças Armadas nesse momento<br />
histórico do país.<br />
Caberá aos comandantes<br />
das guarnições a definição do<br />
formato dessa celebração nas<br />
unidades militares. Não há<br />
previsão de nenhuma celebração<br />
específica no Palácio do<br />
Planalto, mas a data deverá ser<br />
observada nas unidades militares<br />
do Distrito Federal, afirmou<br />
o porta-voz. Na mesma<br />
data, Bolsonaro estará fora do<br />
país, em viagem oficial a Israel.<br />
Ele embarcará no dia 30 de<br />
março e retornará ao país no<br />
dia 2 de abril.<br />
A celebração da instituição<br />
do regime militar instalado em<br />
1964, classificada pelos militares<br />
como "Revolução de 1964",<br />
não chega a ser uma novidade<br />
nos quartéis. A prática, no entanto,<br />
chegou a ser formalmente<br />
vetada pela então presidente<br />
Dilma Rousseff, em 2012,<br />
mas continuou a ocorrer, ainda<br />
que informalmente. (Por Pedro<br />
Rafael Vilela — repórter da<br />
Agência Brasil)