Stallos News - Edição 25

Boletim Informativo Ano X - Edição 25 - Junho/2019 6
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ENQUANTO DISCUTEM A REFORMA
DA PREVIDÊNCIA
Quais são as alternativas para complementar a aposentadoria?
Segundo pesquisa realizada pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em
parceria com o Banco Central (BC), a maioria dos
brasileiros não se prepara para a aposentadoria.
Seis em cada dez brasileiros (59%) admitem não
se preparar para a hora de se aposentar. Entre os
que não fazem qualquer tipo de plano financeiro
para a aposentadoria, 36% alegam não sobrar
dinheiro no orçamento, e 18% atribuem a ausência
de um plano ao fato de estarem desempregados.
Para 17%, não vale a pena guardar o pouco
dinheiro que sobra no fim do mês. Entre os 41%
dos entrevistados que se organizam para essa
fase da vida, quatro em cada dez preferem as
aplicações financeiras.
Alternativas
Em outra pesquisa realizada pela Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros
e de Capitais (Anbima), metade dos brasileiros
espera contar só com o INSS na velhice.
Apenas 21% afirmam estar se planejando financeiramente
para aposentadoria. Dos que já estão
aposentados, a grande maioria (89%), contam só
com o INSS como renda.
As atuais discussões envolvendo a Reforma da
Previdência e o número do déficit, reforçam a
necessidade de cada indivíduo se planejar para o
futuro, não dependendo apenas da previdência
social como recurso na aposentadoria.
Além dos tradicionais planos de previdência privada – VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) ou o PGBL
(Plano Gerador de Benefício Livre) – elencamos abaixo algumas alternativas para quem pretende se aposentar
sem abrir mão de seu padrão de vida social e econômico, lembrando que estas alternativas não excluem a
importância dos planos de previdência tradicionais (públicos ou privados):
Tenha o seu próprio negócio: sendo dono de seu próprio negócio você poderá garantir rendimentos maiores
durante a vida. Além disso, poderá usufruir dos lucros da empresa durante a sua aposentadoria. O grande
problema desta alternativa é o risco elevado. A probabilidade de um negócio dar certo não é grande e, se isto
ocorrer, você terá investido uma preciosa parte do seu tempo e do seu dinheiro nesta jornada.
Faça o seu próprio plano de previdência: para isso, planeje-se para depositar mensalmente, pelo menos
10% de seu rendimento líquido, em um investimento de baixo risco. Não mexa neste dinheiro até a sua aposentadoria,
mas revise regularmente a estratégia de investimento de acordo com as condições do mercado financeiro.
A grande vantagem desta opção é que as taxas pagas serão menores que nos Planos de Previdência
tradicionais. Porém, é necessária muita disciplina para manter a frequência dos depósitos e também um bom
conhecimento em investimentos, para definir uma boa estratégia de longo prazo.
Crie um patrimônio que gere rendas: esta opção é uma espécie de investimento, mas não financeiro. Por
exemplo, você pode usar o seu dinheiro na compra de imóveis, que são bens duráveis de longo prazo e que
podem gerar uma renda extra e de longo prazo através do aluguel. Há também opções menos comuns. Por
exemplo, existe algumas poucas pessoas que investem em plantações de eucalipto, que depois serão vendidas
para a indústria de papel e celulose. Planejando bem a época do corte, é possível obter um bom dinheiro
extra na aposentadoria.
Ano IX - Edição 23 - Dezembro/2018
Invista no tesouro direto: a plataforma de negociação de títulos públicos do governo federal — tem se mostrado
a ferramenta mais acessível de investimento para um futuro tranquilo, com baixo aporte e boa rentabilidade.
Em abril, a plataforma atingiu um milhão de investidores ativos — crescimento de 61% nos últimos 12 meses.
A modalidade mais indicada é o título Tesouro IPCA+. É uma ótima opção porque tem vencimentos longos, são
garantidos pelo Tesouro Nacional, a liquidez é diária (possibilidade de saque a qualquer tempo) e possui proteção
contra a inflação, que é uma grande incerteza do investidor no longo prazo. Remunera a juros reais de
cerca de 4% ao ano, taxa bem interessante, que possibilita bom acúmulo de capital.
Fonte: http://www.fazenda.gov.br/