Quem é Quem na formação
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<strong>na</strong>s nossas receitas próprias causado<br />
por uma medida economicamente<br />
ineficiente e socialmente injusta como a<br />
baixa unilateral das propi<strong>na</strong>s, ainda não<br />
foi acompanhado pela transferência de<br />
fundos <strong>na</strong> altura prometida. No caso<br />
da Faculdade de Letras da Universidade<br />
de Lisboa <strong>é</strong> quase um milhão de euros a<br />
menos, que deixámos de poder conseguir<br />
— de novo causado por uma interferência<br />
inesperada do Estado <strong>na</strong>s universidades.<br />
Pedro Brito<br />
Associate Dean for Executive Education<br />
& Business Transformation da Nova SBE<br />
1 O investimento <strong>na</strong> educação de<br />
executivos <strong>é</strong> cada vez mais incentivado<br />
pela iniciativa privada, promovendo uma<br />
crescente democratização do ensino, e<br />
deixando para o governo um papel cada<br />
vez mais importante de apoio ao acesso<br />
ao conhecimento e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização,<br />
capitalizando as vantagens competitivas<br />
do nosso país.<br />
Fruto da crescente automação e<br />
trans<strong>formação</strong> digital, muitas funções<br />
irão desaparecer, mas surgirão tamb<strong>é</strong>m<br />
novas profissões at<strong>é</strong> agora inexistentes.<br />
Num contexto de dificuldade em<br />
encontrar os perfis necessários para fazer<br />
face aos novos desafios, as empresas<br />
apostam no reskilling e upskilling dos<br />
seus recursos humanos. Neste sentido,<br />
soluções de <strong>formação</strong> customizada,<br />
com impacto imediato <strong>na</strong> resolução<br />
de novos problemas, e como forma de<br />
diferenciação individual, são essenciais.<br />
Esta realidade valida as soluções de<br />
microlearning: abordagens de ensino<br />
inovadoras, mais democráticas e acessíveis,<br />
dada a urgência do conhecimento, em<br />
particular o conhecimento t<strong>é</strong>cnico. Face a<br />
estes novos modelos, novas competências,<br />
novas profissões e novos formatos de<br />
aprendizagem, o posicio<strong>na</strong>mento e a<br />
estrat<strong>é</strong>gia das empresas, governo e escolas<br />
de negócio têm de evoluir.<br />
Do lado do governo, a oportunidade de<br />
fazer chegar o ensino profissio<strong>na</strong>l a regiões<br />
menos centrais, adaptando a mesma às<br />
necessidades reais da economia, <strong>é</strong> um<br />
dos papeis disponíveis a curto-prazo.<br />
Paralelamente, espera-se que cada vez<br />
mais consiga traduzir a nossa geografia<br />
estrat<strong>é</strong>gica, infraestrutura tecnológica<br />
e cultura empreendedora, numa<br />
plataforma para a inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
das instituições de ensino.<br />
2 A Nova SBE, em particular a Formação<br />
de Executivos, tem desenhado soluções<br />
de aprendizagem que apoiam as<br />
pessoas, organizações e sociedades a<br />
lidar com os desafios da globalização,<br />
sustentabilidade, tecnologia, inovação e<br />
tantas outras transformações que exigem<br />
uma capacidade de fazer escolhas nunca<br />
antes sentida. Essa <strong>é</strong> a razão pela qual<br />
somos líderes em Portugal.<br />
Conscientes de que não <strong>é</strong> possivel ser único<br />
em tudo, acreditamos que a Formação de<br />
Executivos da Nova SBE posicio<strong>na</strong>-se<br />
cada vez mais como uma comunidade de<br />
talento, certificando conhecimento chave,<br />
atrav<strong>é</strong>s de abordagens de aprendizagem<br />
vanguardistas, com real impacto <strong>na</strong> vida<br />
das pessoas e organizações.<br />
FÓRUM<br />
Pedro Miguel Nunes da Costa<br />
Presidente da Coimbra<br />
Business School | ISCAC<br />
1 A grande prioridade do país <strong>é</strong>, a meu<br />
ver, a qualificação da sua população.<br />
Por isso, <strong>é</strong> de fundamental importância<br />
que Portugal aumente a percentagem<br />
de jovens que frequentam o ensino<br />
superior. Atualmente, ela ronda os<br />
40% dos jovens em condições de<br />
aceder ao ensino superior, quando, no<br />
centro da Europa, essa percentagem<br />
<strong>é</strong> de 60%. Não podemos, por isso,<br />
permitir que esse fosso aumente<br />
todos os anos. Para tal, as medidas<br />
que <strong>é</strong> necessário implementar são, no<br />
essencial, de três tipos. Desde logo, <strong>é</strong><br />
necessário qualificar e diversificar o<br />
corpo docente. Neste capítulo, <strong>é</strong> de<br />
enorme importância a possibilidade<br />
aberta pelo Governo de as escolas<br />
do ensino polit<strong>é</strong>cnico poderem ter<br />
ciclos de estudos de doutoramento. A<br />
Coimbra Business School está <strong>na</strong> linha<br />
da frente dessa corrida.<br />
É tamb<strong>é</strong>m necessário alargar a ação<br />
social no ensino superior, não só no que<br />
diz respeito às residências estudantis,<br />
mas tamb<strong>é</strong>m em domínios tão<br />
importantes para os estudantes como<br />
a alimentação, o acesso à in<strong>formação</strong> e<br />
à cultura, experiências inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is,<br />
etc. Fi<strong>na</strong>lmente, <strong>é</strong> necessário atualizar<br />
e melhorar o modelo de fi<strong>na</strong>nciamento<br />
das instituições do ensino superior.<br />
A autonomia das escolas <strong>é</strong> essencial<br />
para se poder aumentar a qualidade da<br />
gestão, a sua eficiência e transparência.<br />
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