Quem é Quem na formação
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2 Já acordámos com Instituto<br />
Polit<strong>é</strong>cnico de Coimbra as condições<br />
para criar <strong>na</strong> Coimbra Business<br />
School | ISCAC um Centro de<br />
Investigação próprio. Será um centro<br />
multidiscipli<strong>na</strong>r, centrado <strong>na</strong>s várias<br />
vertentes das ciências empresariais, tais<br />
como gestão aplicada aos universos da<br />
saúde, das engenharias, das ciências<br />
agrícolas ou da educação. O nosso<br />
grande objetivo <strong>é</strong> atrair para este centro<br />
nomes da investigação com grandes<br />
curricula nestas áreas, <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e<br />
inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is, e colocá-los a trabalhar<br />
em conjunto com professores,<br />
investigadores e estudantes da nossa<br />
escola – bem como de outras escolas<br />
do Polit<strong>é</strong>cnico de Coimbra.<br />
Cláudia Vicente<br />
Diretora da GALILEU<br />
1 Tanto a nível da Educação como da<br />
Formação, <strong>é</strong> essencial que organizações<br />
e profissio<strong>na</strong>is se adaptem rapidamente<br />
para serem capazes de responder às<br />
necessidades que a trans<strong>formação</strong><br />
digital gera. Esta representa uma enorme<br />
oportunidade para as organizações<br />
(para olharem para si mesmas e se<br />
transformarem, para aumentarem a<br />
produtividade e, acima de tudo, para<br />
mudarem e melhorarem a sua relação<br />
com os clientes), mas representa tamb<strong>é</strong>m<br />
um risco caso exista uma incapacidade,<br />
por parte das organizações, de realizar<br />
esse processo de trans<strong>formação</strong>, pois<br />
irão certamente perder capacidade<br />
de acompanhar os seus concorrentes<br />
que realizem com sucesso a sua<br />
trans<strong>formação</strong> digital.<br />
Cabe-nos, <strong>na</strong>s vertentes de ensino, mas<br />
especialmente <strong>na</strong> vertente da <strong>formação</strong>,<br />
conseguir acompanhar as evoluções<br />
tecnológicas que surgem em incrementos<br />
exponenciais. Na vertente tecnológica,<br />
o desafio <strong>é</strong> encontrar profissio<strong>na</strong>is com<br />
know-how e capacidade de passar<br />
conhecimentos das novas áreas e<br />
ferramentas aos novos profissio<strong>na</strong>is, ou<br />
aos profissio<strong>na</strong>is que já estão no ativo.<br />
Na vertente das Competências Pessoais e<br />
Empresariais, devemos ter a capacidade de<br />
preparar estes profissio<strong>na</strong>is, especialmente<br />
os que já estão no ativo, para as mudanças<br />
com que se vão deparar <strong>na</strong> organização.<br />
É fundamental que haja capacidade para<br />
preparar mentalidades e focar equipas<br />
e processos <strong>na</strong> organização, de forma<br />
transversal, para a trans<strong>formação</strong> digital.<br />
Cabe-nos, tamb<strong>é</strong>m a nós, encontrar<br />
metodologias e ferramentas capazes<br />
de responder às novas necessidades<br />
das organizações, provocadas pela<br />
trans<strong>formação</strong> digital. Por exemplo,<br />
responder a necessidades de <strong>formação</strong><br />
de equipas dispersas geograficamente ou<br />
que recorrem a teletrabalho; preparar<br />
equipas com profissio<strong>na</strong>is de diversas<br />
<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lidades ou profissio<strong>na</strong>is que<br />
irão mudar de funções e precisam de<br />
desenvolver novas competências, tendo<br />
em conta a automatização de processos<br />
<strong>na</strong> sua organização.<br />
2 No caso da GALILEU, antecipamos<br />
mais um ano de crescimento: um ano em<br />
que a trans<strong>formação</strong> digital vai continuar<br />
a marcar a nossa atividade, não só porque<br />
estamos a levá-la a cabo inter<strong>na</strong>mente,<br />
mas tamb<strong>é</strong>m porque estamos a apoiar<br />
as restantes organizações a fazê-lo com<br />
sucesso.<br />
Manuel Jos<strong>é</strong> Damásio<br />
Administrador do Grupo Lusófo<strong>na</strong><br />
1 É essencial que se simplifique a<br />
harmonize a legislação e o enquadramento<br />
institucio<strong>na</strong>l do setor. Neste momento<br />
temos uma enorme complexidade<br />
de legislação que em muitos casos se<br />
contradiz e diferentes organismos, desde<br />
a DGES à A3ES, que atuam em muitas<br />
circunstâncias de forma descoorde<strong>na</strong>da<br />
e conflituante. Se queremos um ensino<br />
superior competitivo e com capacidade de<br />
se inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lizar, temos de adotar uma<br />
cultura menos prescritiva e simplificar<br />
todo o enquadramento a que o setor tem<br />
de obedecer.<br />
2 É expectável que se mantenha uma<br />
curva de ligeiro crescimento da procura<br />
e de consolidação da oferta educativa,<br />
que ocorrerá em paralelo com o reforço<br />
das atividades de I&D e consolidação<br />
dos processos de certificação de sistemas<br />
internos de garantia da qualidade. Outros<br />
aspetos essenciais passam pelo reforço<br />
dos processos de inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização<br />
em curso e pela implementação de um<br />
estatuto da carreira docente adequado ao<br />
subsetor.<br />
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