Quem é Quem na formação
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FICHA TÉCNICA<br />
A moral importa<br />
EDITORIAL<br />
Propriedade<br />
Megafin, Sociedade Editora SA<br />
Diretor<br />
Filipe Alves<br />
Diretor Adjunto<br />
Shrikesh Laxmidas<br />
Coorde<strong>na</strong>ção<br />
Almerinda Romeira<br />
Redação<br />
A<strong>na</strong> Pi<strong>na</strong> e Ânia Ataíde<br />
Área Comercial<br />
Cláudia Sousa (Diretora),<br />
Elsa Soares, Isabel Silva,<br />
A<strong>na</strong> Catarino, Cristi<strong>na</strong> Marques<br />
e Cláudia Robalo<br />
Fotografia<br />
Cristi<strong>na</strong> Ber<strong>na</strong>rdo e Reuters<br />
Design e Pagi<strong>na</strong>ção<br />
Rute Marcelino (coorde<strong>na</strong>dora)<br />
Impressão<br />
Jorge Fer<strong>na</strong>ndes<br />
Revista distribuída<br />
com O Jor<strong>na</strong>l Económico<br />
Rua Vieira da Silva 45,<br />
1350-342 Lisboa<br />
Almerinda Romeira<br />
aromeira@jor<strong>na</strong>leconomico.pt<br />
Como se compara Portugal<br />
com os países de nível de<br />
desenvolvimento semelhante?<br />
Mal. Todos os indicadores melhoraram, <strong>é</strong><br />
certo. Redução da taxa de a<strong>na</strong>lfabetismo.<br />
Subida nos estudos do Programa PISA,<br />
que compara o desempenho dos alunos<br />
<strong>na</strong> Matemática, <strong>na</strong>s Ciências e <strong>na</strong> Leitura<br />
nos países da OCDE. E alargamento<br />
do período de escolaridade obrigatória,<br />
agora em 12 anos.<br />
Apesar de tudo isto, e mais, Portugal<br />
continua, tal como há duas d<strong>é</strong>cadas,<br />
muito mal classificado no mapa das<br />
qualificações. Porquê?<br />
O ponto de partida era muito baixo.<br />
Portugal avançou, mas os outros países<br />
não ficaram parados e avançaram<br />
mais depressa. Num mundo global<br />
e digitalizado, onde a educação <strong>é</strong><br />
determi<strong>na</strong>nte para o desenvolvimento das<br />
sociedades, estes indicadores não podem<br />
deixar de ser encarados com preocupação.<br />
Porquê? Porque uma população mais<br />
qualificada pode ambicio<strong>na</strong>r a mais<br />
oportunidades e salários mais elevados e<br />
assim contribuir para uma economia de<br />
maior valor acrescentado, que, por sua<br />
vez vai gerar mais riqueza, que poderá e<br />
deverá ser melhor distribuída.<br />
O desenvolvimento e a coesão do país<br />
passam forçosamente por mais educação<br />
e <strong>formação</strong>. O que continua a faltar? O<br />
sentido de futuro. A visão estrat<strong>é</strong>gica.<br />
Onde queremos estar daqui a 50 anos.<br />
Depois, <strong>é</strong> preciso envolver as pessoas,<br />
mobilizá-las, mostrar-lhes que vale a<br />
pe<strong>na</strong> estudar. Investir <strong>na</strong> sua qualificação.<br />
No conhecimento. No saber. Tudo isso<br />
as tor<strong>na</strong> mais vigilantes, interventivas,<br />
informadas – Cidadãos. Os instrumentos<br />
estão aí ao vosso dispor. Usem-nos. O<br />
exercício da cidadania <strong>é</strong> o melhor antídoto<br />
contra a corrupção, o nepotismo e outros<br />
‘ismos’. A moral importa se quisermos<br />
uma sociedade mais justa e equilibrada.<br />
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