Revista Prestação Contas 2017

Conheça o Projeto de lei anticorrupção
COMBATER A CORRUPÇÃO NÃO É O SUFICIENTE, PRECISAMOS IR ALÉM E PREVENIR
O ATO DA CORRUPÇÃO
“Não podemos apenas correr atrás do prejuízo
punindo os corruptos, temos de criar mecanismos
para dificultar ao máximo a corrupção de
acontecer”. Com estas palavras o vereador José
Police Neto (PSD) apresentou no primeiro dia
do ano o projeto que cria a Política Municipal de
Prevenção da Corrupção, discutido ao longo do
ano em diversos eventos.
Para combate a corrupção, aponta o vereador,
é essencial dotar o Poder Público e a Sociedade
Civil dos mecanismos capazes de prevenir e
detectar o quanto antes as brechas que permitam
ações corruptas. “Processar e prender corruptos é
muito importante para demonstrar que a sociedade
não aceita mais a corrupção, mas temos de ter
instituições fortes e leis rígidas para impedir que
a corrupção, grande e pequena, aconteça.” disse.
Três passos contra a corrupção
Os três primeiros passos para prevenir a
corrupção, segundo os especialistas, é ampliar a
Transparência, fortalecer o controle social das ações
públicas e estabelecer um sistema permanente e
efetivo de comparação entre os preços pagos por
produtos e serviços pelo poder público em relação
aos pagos pelo mercado.
O PL se propõe a enfrentar isto repetindo a
medida tomada por Police quando ele foi presidente
da Câmara: toda informação sobre gastos públicos
deve ser pública, tornando qualquer sigilo uma
exceção que precisa ser aprovada por um colegiado
É muito mais rentável
para o Estado
evitar o desvio de
dinheiro e os gastos
indevidos do que
punir ato de corrupção
Maratonas hackers contra a corrupção
USANDO A TECNOLOGIA PARA DIMINUIR OS GASTOS PÚBLICOS E ACABAR COM A
CORRUPÇÃO
Em um de nossos
projetos desenvolvidos
achamos cerca
de R$ 4 bilhões de
gastos suspeitos
Antes mesmo de se transformar em lei o PL
contra a corrupção já vem mostrando resultados,
como no caso do Hack in Sampa. A primeira etapa
do Hack In Sampa foi realizada nos dias 3 e 4 de
junho deste ano. Onze equipes de hackers – cerca
de 50 pessoas – competiram entre si e passaram
36 horas no plenário da Câmara Municipal de
São Paulo desenvolvendo projetos de combate à
corrupção utilizando dados públicos.
Nos mesmos moldes do Campus Party, o
plenário se transformou em um acampamento
com direito a barracas, pizza de madrugada e
muito trabalho. O júri da primeira etapa do Hack
In Sampa contou com a participação de Cláudio
Bessa, representante da IBM, Alecsandro de Souza,
da FecomércioSP, e de Rodrigo Quinalha, da
Kick Ventures.
Também foi realizada outras maratona hackeres
em Campinas e Santos, o Hack in Campinas e o
Hack in Santos, utilizando os dados para criar
ferramentas de combate a corrupção.