Revista Penha | dezembro 2019
O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.
O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.
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Dezembro 19
jf-penhafranca.pt
44
Junta de Freguesia da Penha de França
Feliz Natal
Bom Ano Novo
Propriedade
Junta de Freguesia da
Penha de França
Diretora
Sofia Oliveira Dias
Subdiretor
Manuel dos Santos Ferreira
Coordenadora
Teresa Oliveira
Design e Grafismo
Remarkable Communication
& Image Management
Fotografia
André Roma
Impressão
Soartes - Artes Gráficas, Lda
Tiragem
23.500 exemplares
Distribuição Gratuita
Depósito Legal 408969/16
SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA
Travessa do Calado 2
1170-070 Lisboa
Telefone: 218 160 720
Email: geral@jf-penhafranca.pt
Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 18h
ESPAÇO MULTIUSOS
Avenida Coronel Eduardo Galhardo
(sob o viaduto da Avenida General
Roçadas)
Telefone: 218 100 390
Email: multiusos@jf-penhafranca.pt
Horário: 2.ª a 6.ª feira, das 9h30 às 22h
Sábado, das 10h às 19h
Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 17h
POLO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Quinta do Lavrado, Avenida Marechal
Francisco da Costa Gomes
Telefone: 210 532 377
Email: desenvolvimento.social@jf-penhafranca.pt
Horário: 2.ª a 6.ª feira das 9h30 às
13h e das 14h às 17h30
2
EDITORIAL
Sofia Oliveira Dias
Presidente da Junta de Freguesia
da Penha de França
Citando a conhecidíssima música norte-
-americana de Andy Williams, o Natal é a época
mais maravilhosa do ano. Para as crianças, em
primeiro lugar. Mas para os adultos também (ou
proponho que tentemos que seja).
Estamos mais em família ou com amigos,
decoramos as nossas casas, as lojas estão
mais enfeitadas, sente-se animação no ar.
Aqui na freguesia preparámos um conjunto
de atividades que incluem brincadeiras para
crianças, mercadinho de Natal e música, muitas
coisas boas que esperamos que tornem o seu
Natal mais feliz.
Esta época não é só de festas, alegria e
aconchego, mas é um tempo que ‘pede’ que
trabalhemos para isso. Tem um vizinho idoso e
que passa sozinho estas Festas? Faça o possível
para o apoiar, de modo a que fique menos
isolado. E se perceber que precisa de ajuda,
não hesite em contactar a Junta de Freguesia,
que através dos projetos Penha Liga, Radar ou
Casa Aberta poderá contribuir para que a sua
vida seja um pouco menos dura.
Também é o tempo de apoiarmos o comércio
local, que tantas vezes é o nosso porto seguro
em alturas de aperto, fazendo aqui as nossas
compras de Natal. Imagina o que seriam as
ruas sem lojas? Um deserto, onde não nos
sentiríamos bem, nem seguros. Por isso
contribua para que o comércio local da Penha
se mantenha vivo e de boa saúde.
Finalmente, um apelo. Todos gostamos de
ruas limpas e sabemos que os trabalhadores
da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa,
que fazem a recolha do lixo de caixotes e
contentores de reciclagem, celebram também
as Festas de Natal e Ano Novo. Por isso peço:
acondicione bem o seu lixo, faça a separação
do que se destina à reciclagem, e só coloque o
lixo na rua quando perceber que há espaço nos
caixotes.
Feliz Natal e bom Ano Novo!
Presidente
Sofia Oliveira Dias | PS
Segurança e Proteção Civil |
Recursos Humanos | Marca,
Comunicação e Informação |
Bem-Estar Animal | Atividades
Económicas | Habitação
sofia.dias@jf-penhafranca.pt
Secretário
Manuel Ferreira | PS
Subdirector da Revista Penha
manuel.ferreira@jf-penhafranca.pt
Tesoureiro
Manuel Duarte | PS
Finanças e Património
manuel.duarte@jf-penhafranca.pt
Vogais
Capitolina Marques | PS
Desenvolvimento Social | Saúde
capitolina.marques@jfpenhafranca.pt
Maycon Santos | PS
Administração Geral | Gestão
Territorial | Cidadania e Participação
maycon.santos@jf-penhafranca.pt
Sílvia Ferreira | PS
Educação e Juventude | Cultura
silvia.ferreira@jf-penhafranca.pt
João Valente | PS
Desporto | Associativismo |
Protocolo
joao.valente@jf-penhafranca.pt
3
É Natal
É Natal, é Natal, e vamos comemorá-lo na Penha! Saiba quais são as atividades com
que pode tornar as suas festas mais alegres, pensadas para os mais novos e para os
mais crescidos, em vários locais da freguesia.
A Praça Paiva Couceiro será o ‘coração’ da Festa do Natal, com muito para ver, brincar,
comprar e conhecer entre dia 12 e o dia 25! Festas muito felizes!
Festa do Natal na Praça Paiva Couceiro
12 a 25 de dezembro
Comboio de Natal <todos os dias> 11h00 às 13h00 | 14h30 às 18h30
MERCADINHO DE NATAL <todos os dias> 10h00 às 19h00
CASA DO NATAL COM O PAI NATAL
MERCADINHO DE NATAL | Feira Vegan
MERCADINHO DE NATAL | Feira Vegan
MERCADINHO DE NATAL | Feira Vegan
CASA DO NATAL COM O PAI NATAL > 14h30 às 18h30
MERCADINHO DE NATAL | Feira vegan
CASA DO NATAL COM O PAI NATAL > 14h30 às 18h30
CONCERTO BANDA CELTA MAGMELL > 17h00
MERCADINHO DE NATAL | Artesanato, design, queijos e enchidos
MERCADINHO DE NATAL
Artesanato, design, compotas e doces, queijos e enchidos
MERCADINHO DE NATAL | Artesanato, design, acessórios, brinquedos artesanais
CASA DO NATAL | Apresentação do livro ‘Socorro, sou uma adolescente’ por Ana
Luísa Pais > 11h00
MERCADINHO DE NATAL | Artesanato, design, acessórios, brinquedos
artesanais
CASA DO NATAL | Oficina de colagem por Sílvia Luz ‘A Carteirista’ > 15h00
MERCADINHO DE NATAL | Artesanato, design, acessórios, brinquedos artesanais
CASA DO NATAL | Apresentação do livro ‘Melissa’, por Ágata Pereira > 15h00
4
MERCADINHO DE NATAL | Artesanato, design, acessórios,
brinquedos artesanais
CASA DO NATAL COM O PAI NATAL > 14h30 às 18h30
MÚSICA FANFARRA ORIGINAL BANDALHEIRA > 14h30 e às 16h30
MERCADINHO DE NATAL | Artesanato, design, acessórios,
brinquedos e malas artesanais
CASA DO NATAL COM O PAI NATAL > 14h30 às 18h30
MERCADINHO DE NATAL | Artesanato, bijuterias,
brinquedos artesanais, compotas e doces
CASA DO NATAL COM O PAI NATAL > 14h30 às 18h30
MERCADINHO DE NATAL | Artesanato, compotas e doces
CASA DO NATAL COM O PAI NATAL > 14h30 às 18h30
CASA DO NATAL COM O PAI NATAL > 14H30 ÀS 18H30
Pela Freguesia
Durante
todo o mês
CONCERTO DE NATAL DA ORQUESTRA NUNO GONÇALVES
na Igreja da Penha de França > 19h30
EXPOSIÇÃO VIDAS E MEMÓRIAS DO BAIRRO com o Grupo de Cantares
Sénior da Penha de França no Centro Social e Paroquial S. João
Evangelista > 14h30
NATAL NO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO
- Atuação do Grupo de Cantares Sénior da Penha de França > 14h30
- Visita orientada ao Presépio da Madre de Deus > 16h15 (inscrição
até dia 12 de dezembro no Espaço Multiusos)
MÚSICA FANFARRA ORIGINAL BANDALHEIRA
- Mercado de Sapadores > 11h00
- Parada do Alto de São João > 12h00
- Quinta do Lavrado > 15h30
RECORDAR A PENHA DE FRANÇA
na Praça Paiva Couceiro
EXPOSIÇÃO INTEGRADA no Imago
Lisboa Photo Festival
TEATRO PARA BEBÉS MOZARTINI (0 aos 4 anos) no Espaço
Multiusos > 17h00
Janeiro 2020
ENCERRAMENTO DA EXPOSIÇÃO VIDAS E MEMÓRIAS DO BAIRRO com
concerto de O Gajo e convidado no Mercado de Sapadores > 16h00
5
Penha à Mesa
O Bacalhau à Brás é um dos pratos que
representa a cultura gastronómica de Lisboa.
Criaram-no as mãos de um taberneiro do
Bairro Alto, o dito Brás, no séc. XIX. Pelo
menos, é assim que reza a tradição.
Foi, por isso, o prato escolhido para o
primeiro concurso gastronómico ‘Penha à
Mesa’, que decorreu entre 31 de outubro e 9
de novembro em 21 restaurantes da Penha de
França. Houve vários vencedores, começando
por todos os restaurantes e clientes que
participaram no concurso, dinamizando a
atividade comercial da freguesia.
O bacalhau à Brás do restaurante ‘Bolos
Caseiros’ conquistou o júri composto por
três jurados: Teresa Vistas, gastrónoma e
consultora, Pedro Bandeira Abril, cozinheiro,
e Tiago Macedo Pires, autor de OVO CRU, site
sobre comida.
Também o público participou na escolha,
sendo os seus pratos preferidos cozinhados
nos restaurantes:
1. Solar dos Mouros
2. Orquídea
3. Augusto
Muitos parabéns a todos os restaurantes e
clientes que participaram nesta iniciativa!
Sugerimos que prove o Bacalhau
à Brás nos muitos restaurantes
da freguesia, mas se quiser
experimentar fazer a receita em
casa, aqui está a do jurado do Penha
à Mesa e cozinheiro Pedro Bandeira
Abril.
BACALHAU À BRÁS (RECEITA PARA
2 PESSOAS)
• 200gr cachaço de bacalhau
demolhado
• 2 cebolas
• 2 dentes de alho
• 200gr de batata variedade Agria
• 2 ovos médios
• 4 gemas
• salsa
• azeitonas
• pimenta preta de moinho
Depois de demolhado, retirar as
espinhas e desfiar o bacalhau.
Fazer um bom refogado sem deixar
ganhar muita cor com a cebola
cortada bem fina em
meias luas e o alho
picado.
Juntar o bacalhau e
deixar cozinhar.
Juntar 2/3 da batata
previamente cortada
em palha e bem frita.
Misturar tudo e
deixar a caçarola
aquecer bem.
Juntar os ovos já
batidos com as
gemas e, fora do
lume, deixar os ovos
cozinhar sem passar do ponto –
deve ficar cremoso.
Mesmo antes de servir, juntar o
resto da batata ainda crocante, a
salsa picada, a pimenta preta moída
na hora e decorar com azeitonas a
gosto por cima já no prato/travessa.
Servir.
6
O prato que esteve a concurso foi o
Bacalhau à Brás, mas a verdade é que
já estamos no Natal. Por isso pedimos
receitas para a quadra ao Pedro
Bandeira Abril, à D. Otília, do restaurante
Bolos Caseiros, e ao Sr. Carlos, do
restaurante Solar dos Mouros. Bom
apetite e feliz Natal!
RABANADAS DE VINHO (RECEITA DO
MINHO) | RESTAURANTE SOLAR DOS
MOUROS
• 1 pão de cacete
• 1 litro de vinho tinto maduro ou verde
• açúcar a gosto
• ovos
• canela
Misture o vinho com açúcar a gosto e
ferva.
Corte o cacete em fatias.
Deixe arrefecer um pouco o vinho,
ponha num prato e passe as fatias de
pão pelo vinho e depois pelos ovos
batidos.
Frite num pouco de óleo.
Se gostar, pode colocar canela no vinho
e polvilhar as rabanadas depois de fritas
com mais açúcar e canela.
PÃO DE RALA (RECEITA DO ALENTEJO)
| RESTAURANTE BOLOS CASEIROS
• 280 gr de açúcar
• 500 gr de miolo de amêndoa pelada
• 20 gemas
• 1 chávena de chá de doce de gila
• 1 chávena de chá de fios de ovos
• meia chávena de ovos moles
Ferva o açúcar com 3 dl de água até
obter uma calda em ponto de cabelo.
Adicionar o miolo de amêndoa moído e
ferva durantes uns segundos mexendo.
Deixe amornar e incorpore as gemas
batidas.
Leve o doce de novo ao lume mexendo
sempre até fazer estrada no fundo do
tacho. Deixe-o amornar, polvilhe com
farinha e estenda com o rolo.
Modele uma rodela larga com parte
do doce, coloque-a sobre o fundo
de um tabuleiro virado ao contrário,
previamente barrado com manteiga e
polvilhado com farinha.
Espalhe, sobre o centro da rodela,
o doce de chila e os fios de ovos
misturados com os ovos moles.
Tape o recheio com a massa excedente,
formando um pão. Alise a superfície com
uma faca.
Leve a forno moderado até a cobertura
começar a alourar.
Deixe arrefecer, retire do tabuleiro e
corte às fatias.
Bom apetite, fica muito bom.
7
FRITOS DE CASTANHA E MEL (RECEITA
DA ZONA DE BRAGANÇA) | PEDRO
BANDEIRA ABRIL
• 500gr de castanha pelada
• erva doce
• 200gr farinha de trigo 55
• 2 gemas
• 3 ovos médios
• 1 colher de chá de bicarbonato de
sódio
• mel de castanheiro
• 4 tangerinas
• 1 pau de canela
Cozer as castanhas sem pele em água
com erva doce.
Fazer um puré bem seco depois de
cozidas, retirar a maior quantidade de
água possível.
Juntar o resto dos ingredientes e
amassar bem.
Esticar a massa bem fina e cortar em
tiras, enrolar com um garfo e fritar a 180°
até ficar bem dourada e estaladiça.
À parte ferver o mel com o sumo de 2
tangerinas e um pau de canela até ficar
xaroposo, no fim já fora do lume juntar
o sumo das outras 2 tangerinas e deixar
arrefecer um pouco.
Depois de fritar passar a massa por esta
calda e servir!
Juri: Teresa Vistas, Pedro Bandeira Abril e Tiago Macedo Pires
8
A minha lista de Natal
Estamos no mês de dezembro e mesmo pertinho do... Natal! Adivinhaste, claro :) Por isso,
neste mês, propomos-te um desafio diferente: fazeres a lista do que queres neste Natal. Sim,
provavelmente queres MUITOOOS jogos e IMENSOOOS brinquedos. Ou uma bicicleta, ou
uma consola, ou tantas outras coisas! Mas desafio-te a pensar noutros presentes: estares com
um amigo ou amiga que era de outra escola, visitares os teus primos que vivem noutra terra,
ires ver uma exposição ou uma peça de teatro (há algumas que irias adorar), ou ires dar um
passeio com a tua família. E na lista escreve também o queres oferecer a quem tu gostas. Pode
ser um beijinho!
Neste Natal quero...
Receber
Dar
Ir
9
Beata é plástico
Trabalhar em conjunto contra um inimigo
global, a beata. Numa iniciativa de
sensibilização, promovida por elementos
da Zero Waste Lab, das representações
da Comissão da Europeia e do Parlamento
Europeu com entidades como a Junta
de Freguesia da Penha de França e
alunos do Agrupamento de Escolas Nuno
Gonçalves, foi passada a pente fino a
Praça António Sardinha, parte da Rua
da Penha de França e Mestre António
Martins, recolhendo todas as beatas que
encontraram. O total: 12 litros.
Sabemos hoje que o cigarro tanto
prejudica a nossa saúde, como a do
planeta (ver texto ao lado) e foi nesse
espírito que várias associações pintaram
papeleiras que pode ver nas ruas da
nossa freguesia, chamativas e ávidas de
beatas!
Para ajudar neste esforço, a Junta de
Freguesia entregará brevemente cinzeiros
de rua aos comerciantes.
Por isso já sabe, a beata é plástico. Se
tiver este hábito, no momento de a deitar
fora lembre-se: não há um cinzeiro, um
caixote ou uma papeleira perto de si?
10
A rua é um cinzeiro?
Não é, claro, como não o são as floreiras, os
canteiros ou as sargetas. No entanto, apesar
da consciencialização cada vez maior para a
questão dos resíduos e das multas associadas
ao ato de sujar as ruas, grande parte dos
fumadores continua a deitar as beatas para
o chão, muitas vezes sem consciência das
implicações deste gesto. Há, até, quem as atire
da janela, para não ficar com cheiro a tabaco
em casa.
A consequência é as beatas serem o detrito
mais comum do planeta: estima-se que 4 biliões
e meio sejam deitadas fora por ano. Nas praias,
concluiu um estudo da Agência Europeia do
Ambiente, “os artigos mais encontrados, de
longe, são beatas e filtros (18% do total)”. Aliás,
correu mundo a fotografia de um pássaro a
dar uma beata como alimento à sua cria, tirada
numa praia da Florida, nos EUA.
Portugal, claro, não foge à regra, com
estimativas que apontam para 7000 beatas
atiradas ao chão por minuto, num total de 11
milhões por dia.
As beatas são difíceis de varrer, enfiam-se entre
as pedras da calçada, sendo depois levadas
pelas águas da chuva ou das lavagens. O filtro é
composto de acetato de celulose, um plástico
que não é biodegradável, e à medida que se
vai destruindo, liberta o que filtrou: nicotina,
arsénico e metais pesados, entre outros
milhares de químicos. Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), “os resíduos do
tabaco contêm mais de 7000 químicos
tóxicos que envenenam o ambiente, incluindo
carcinogénicos humanos”.
Num trabalho sobre as consequências
ambientais dos plásticos, a OMG refere
ainda que estudos revelam que os químicos
perigosos libertados pelos filtros podem ser
“extremamente tóxicos para os organismos
aquáticos”. E cita um estudo da Agência de
Proteção Ambiental dos Estados Unidos que
“revelou que beatas ensopadas em água
doce ou salgada durante 96 horas têm uma
concentração letal que matou metade dos
peixes de teste expostos”.
As beatas poluem a terra, o ar e a água,
quando lá chegam. Se alcançam o mar, afetam
negativamente os peixes e outros seres
marinhos que depois ingerimos. E se uma beata
pode não ser um problema, o que dizer dos 4
bilhões e meio que são deitados fora por ano?
11
A barbeira mais antiga do país
A barbearia ‘O Fernando’ é “a mais antiga do
bairro, com várias gerações de barbeiros”
conta Fernando Costa, o proprietário desde
1977. Dália Antunes, que lá trabalha, partilha
pergaminhos com o estabelecimento: é a
barbeira - ou “oficial de barbeiro”, como
prefere - mais antiga de Portugal. Desde o
ano passado, passou também a ser a mulher
com esta profissão mais conhecida no país,
objeto de muitas notícias e com presença em
todas as principais estações de televisão.
Este bulício mediático não se sente dentro
do espaço. E a tão propalada chegada de
uma mulher a este ofício tradicionalmente
executado por mãos masculinas foi encarada
com normalidade pelo chefe e pelos clientes.
Em 2004, Fernando pôs um anúncio onde
dava conta que precisava de um funcionário,
a “Dália não foi a única mulher a concorrer à
12
vaga. Como já trabalhava aqui na zona e tinha
clientela, ficou cá. Foi tudo normal”. Dália
lembra-se de menos pormenores e dá a sua
versão, corriqueira: “vivia na freguesia, vi o
anúncio e fiquei”.
Há 15 anos que trabalham lado a lado - “caí
respeito”. Fernando acrescenta que na sua
casa “nem poderia ser de outra forma”.
Nenhum cliente estranhou que uma mulher
lhe tratasse do cabelo e da barba. Talvez
tenha ajudado o facto de a presença feminina
não ser estranha a estes espaços porque
“antigamente todos os barbeiros tinham uma
manicura e um engraxador”. O reverso da
medalha, mulheres a cortarem os seus cabelos
na barbearia, é que é trabalho que não se faz.
“O cliente é fiel à casa, não gosta de misturas,
não fica à vontade”, justifica Dália.
Durante 14 anos, a vida decorreu
pacificamente. Fernando exerce a profissão
desde adolescente, também mora na freguesia
e antes desta loja na Av. General Roçadas
trabalhava noutra da Rua Morais Soares. Dália
em pequena ia com a mãe às compras e ficava
a ver os homens a cortar cabelos: “apaixoneime
por esta arte e ela faz parte da minha vida.
A minha filha cresceu numa barbearia”.
No seu ano foi a única mulher do curso. “No
final, o professor deu-me a sua navalha e pôsme
a trabalhar numa casa de respeito que
conhecia, na Mouzinho de Albuquerque, com o
Sr. Luís, onde estive 16 anos”. Por causa de uma
jornalista da France Press – agência noticiosa
que estava a fazer um trabalho sobre mulheres
em profissões tradicionalmente executadas
por homens – o exemplo de Dália correu o
mundo, junto com outras 39 mulheres, entre as
quais uma polícia do Paquistão, uma talhante
da Grécia, uma prospetora de ouro da Serra
Leoa, uma carpinteira do Egipto ou uma
mecânica do Senegal. Depois, chegou a vez de
Portugal a descobrir.
em graça, era muito miúda, e nunca me
senti rejeitada”, refere, “tenho clientes que
me acompanham há quase 30 anos”. Os
dois barbeiros cortam, lavam, fazem barbas,
penteiam, ouvem os clientes. “Às vezes pode
haver piadinhas”, diz Dália, “mas tudo com
FERNANDO COSTA
E DÁLIA ANTUNES
O FERNANDO
Av. Gen. Roçadas 177
T: 218 126 475
13
De cliente a proprietária
A loja de modas Daia já faz parte da paisagem
da Avenida General Roçadas, não se desse o
caso de já lá estar, com a atual proprietária,
há 25 anos. Outros anos mais esteve com a
anterior gerência.
Margarida Aido, aliás, era cliente da Daia
antes de ser a sua proprietária. “Gostava de
roupa, tenho um familiar que comercializava
vestuário, e decidi ficar com a loja quando
soube que ia ser trespassada”, explica. Mas
não ‘ficou’ só com o espaço, guardou também
a amizade da anterior proprietária – “hoje
somos muito amigas”, adianta.
Tem clientes fiéis desde essa altura, que vivem
ou trabalham nas redondezas. E mesmo que
já aqui não estejam: “Tenho clientes que são
minhas amigas no Facebook e que vêm de fora
de Lisboa à loja, porque já conhecem o meu
gosto e o que tenho aqui”.
Apesar de o espaço ser pequeno, Margarida
vai rodando muito a montra e o que tem
nos cabides. Procura ter vários estilos,
privilegiando a diversidade – do mais clássico
ao mais moderno – e “marcas portuguesas
que não existem em todo o lado, como a
Ferrache, SMF, 3TONS ou Branco & Preto”.
Quando começaram a abrir as lojas das
grandes cadeias de roupa, Margarida sentiu
uma quebra no negócio. Mas procurou
sempre responder às tendências do mercado
com uma oferta diversificada: “as pessoas
veem tudo igual nas grandes lojas e chegam
até aqui sabendo que tenho roupa diferente”.
Também tem consciência que o preço é outro
fator importante, por isso na Daia há “preços
para todos os gostos, já que há pessoas
que preferem não gastar tanto e outras
que preferem menos quantidade e mais
qualidade”.
O que mais gosta neste trabalho? “Escolher
as coleções”, responde Margarida. “Às
vezes vou ao armazém buscar uma peça
em particular – um tamanho específico que
me encomendaram, por exemplo - e venho
sempre com mais alguma coisa”.
MARGARIDA AIDO
DAIA MODAS
Av. General Roçadas, 60
T: 218 132 968
14
Uma lufada de verde
Yassaman veio estudar biologia para Portugal há
cinco anos e conheceu o João. Voltou para o Irão,
mas acabou por decidir regressar a Portugal. E ao
João.
Tinham ocupações intensas e queriam “mudar
de vida, fazer alguma coisa relacionada com a
natureza, que nos traz paz e harmonia”, conta
João, que trabalhava em marketing. Yassaman – ou
Jasmim, em português, e o nome que aqui gosta
de usar – “sentia a falta de verde na cidade”.
Como é impossível pôr o campo dentro de casa,
decidiram abrir a Inspira Plant Studio. O que
os distingue das outras lojas do género são os
terrários, recipientes de vidro – que podem ser
abertos ou fechados – com um solo e plantas
específicas. “Estão na moda no Irão e em Portugal
são pouco conhecidos, decidimos apostar neles”.
Os terrários fechados reproduzem a natureza,
nomeadamente o ciclo da água: as plantas são
regadas, depois perdem água em forma de vapor,
que condensa e volta a cair sobre elas. Também
são, por isso, “experiências científicas”, aponta
Jasmim: “podemos ver as raízes, as novas folhas a
nascer, a fotossíntese”.
Ela cria terrários mais “naturais”, ele mais
“decorativos”. Seja qual for o gosto, são
particularmente adequados a quem “não quer
ter trabalho com as plantas” pois necessitam de
“muito pouca manutenção”, explica o João. Como
bónus suplementar, “precisam de pouco espaço e
de pouca luz”. As versões mais simples começam
em 1euro - uma pequenina planta aérea, que não
precisa de terra, dentro de um frasquinho – e os
mais complexos vão até aos 45/50 euros.
A Inspira também tem plantas de interior de todos
os tipos, das mais simples às incomuns (como os
bonsais ou as carnívoras, que comem insetos).
Quem lá compra recebe conselhos sobre como
“harmonizar as plantas com o seu estilo de vida,
importante para quem tem crianças ou animais de
estimação”. Planeiam fazer workshops e receber
encomendas.
“Queremos proporcionar um pouco da natureza
às pessoas” – diz Jasmim. “Dos 9 aos 99 anos”,
complementa João. Inspire-se.
YASSAMAN BEIGI
JOÃO FILIPE MATEUS
INSPIRA PLANT STUDIO
Rua Jacinto Nunes, 4A, 1170-Lisboa
T: 215 873 357
inspiraplantstudio
E: inspiraplants.pt
15
Street Fest voltou à Alameda
O Street Fest vestiu-se de Halloween
para voltar a animar a Alameda Dom
Afonso Henriques nos dias 1, 2 e
3 de novembro. O tempo esteve
incerto, como é típico do outono,
mas as abertas foram muito bem
aproveitadas para refeições ao ar livre
com boa música como trilha sonora.
16
Comissão Social de
Freguesia cresceu
As boas vindas de 11 novos membros à
Comissão Social de Freguesia da Penha de
França marcou o seu 6.º plenário. Estes
parceiros apresentaram-se à Comissão e foram
aprovados pelos outros membros, reforçando
a capacidade de, em conjunto, a Comissão
Social trabalhar para prevenir, atenuar ou
erradicar situações de pobreza e exclusão, e
promover o desenvolvimento social local.
A Comissão Social de Freguesia da Penha
de França, integrada na Rede Social de
Lisboa, é uma das 19 existentes na cidade.
Foi constituída em 2014 e conta agora com
52 membros, das mais diversas áreas de
intervenção.
Os novos parceiros são: APSI - Associação
Para a Promoção da Segurança Infantil (APSI),
Associação PAR – Respostas Sociais, IAC -
Instituto de Apoio à Criança, INEPSI - Instituto
de Neuropsicologia de Lisboa, Kosmicare -
Divisão de Intervenção nos Comportamentos
Aditivos e nas Dependências, Associação
Menos 60 Mais, Mulheres na Arquitectura,
Questão de Igualdade, e outros membros
individuais como Delfina Spencer, promotora
do Cabeleireiro Social da Penha de França, ou
Liliana Geraldes, do blog Mamã Sabe Poupar e
ativista do movimento Zero Waste, que visa a
eliminação do desperdício de recursos.
Na reunião realizada no mosteiro de Santos-o-
-Novo, foram também abordados e aprovados
os projetos para os 4 grupos de trabalho da
Comissão Social de Freguesia – ‘Crianças,
jovens e família’, ‘Pessoas idosas’, ‘Deficiência’
e ‘Empregabilidade’ -, bem como um reporte
das atividades realizadas nestes vários grupos
durante o biénio 2018/2019.
17
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS do animal
PREÂMBULO
Considerando que todo o animal tem direitos.
Considerando que o desconhecimento e desrespeito desses
direitos conduziram e continuam a conduzir o homem a
cometer crimes contra a natureza e contra os animais.
Considerando que o reconhecimento por parte da espécie
humana do direito à existência das outras espécies de
animais constitui o fundamento da coexistência das espécies
no mundo.
Considerando que o homem comete genocídios e que existe
a ameaça de os continuar a cometer.
Considerando que o respeito pelos animais, por parte do
homem, está relacionado com o respeito dos homens
entre eles próprios.
Considerando que faz parte da educação, ensinar, desde a
infância, a observar, compreender, respeitar e amar os animais.
Proclama-se o seguinte:
PRINCÍPIOS GERAIS
Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os
mesmos direitos à existência.
Artigo 2.º
A) Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
B) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se
o direito de exterminar os outros animais ou de os explorar,
violando esse direito; tem a obrigação de empregar os seus
conhecimentos ao serviço dos animais.
C) Todos os animais têm direito à atenção, aos cuidados e à
protecção do homem.
Artigo 3.º
A) Nenhum animal será submetido a maus tratos nem a actos
cruéis.
B) Se a morte de um animal é necessária, esta deve ser
instantânea, indolor e não geradora de angústia.
Artigo 4.º
A) Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem
o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural,
terrestre, aéreo ou aquático, e a reproduzir-se.
B) Toda a privação de liberdade, incluindo aquela que tenha
fins educativos, é contrária a este direito.
Artigo 5.º
A) Todo o animal pertencente a uma espécie que viva
tradicionalmente em contacto com o homem, tem o direito a
viver e a crescer ao ritmo das condições de vida e liberdade
que sejam próprias da sua espécie.
B) Toda a modificação desse ritmo ou dessas condições, que
seja imposta pelo homem com fins comerciais, é contrária ao
referido direito.
Artigo 6.º
A) Todo o animal que o homem tenha escolhido por
companheiro, tem direito a que a duração da sua vida seja
conforme à sua longevidade natural.
B) O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.
Artigo 7.º
Todo o animal de trabalho tem direito a um limite
razoável de tempo e intensidade de trabalho, a uma
alimentação reparadora e ao repouso.
Artigo 8.º
a) A experimentação animal que implique um sofrimento
físico e psicológico é incompatível com os direitos do
animal, quer se trate de experimentações médicas,
científicas, comerciais ou qualquer outra forma
de experimentação.
b) As técnicas experimentais alternativas devem ser
utilizadas e desenvolvidas.
Artigo 9.º
Quando um animal é criado para a alimentação humana,
deve ser nutrido, instalado e transportado, assim como
sacrificado, sem que desses actos resulte para ele motivo de
ansiedade ou de dor.
Artigo 10.º
a) Nenhum animal deve ser explorado para entretenimento
do homem.
b) As exibições de animais e os espectáculos que se sirvam
de animais, são incompatíveis com a dignidade do animal.
Artigo 11.º
Todo o acto que implique a morte de um animal, sem
necessidade, é um biocídio, ou seja, um crime contra a vida.
Artigo 12.º
a) Todo o acto que implique a morte de um grande número
de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um crime
contra a espécie.
b) A contaminação e destruição do ambiente natural
conduzem ao genocídio.
Artigo 13.º
a) Um animal morto deve ser tratado com respeito.
b) As cenas de violência nas quais os animais são vítimas,
devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se essas
cenas têm como fim mostrar os atentados contra os
direitos do animal.
Animal não é
presente!
animal é um ser
que
sente
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Artigo 14.º
a) Os organismos de protecção e salvaguarda dos animais
devem ser representados a nível governamental.
b) Os direitos dos animais devem ser defendidos pela lei,
assim como o são os direitos do homem.
Natal com menos resíduos
e mais sustentável
O período de Natal e de Ano Novo é uma
época de grande produção de resíduos. Papéis
de embrulho, embalagens (de brinquedos e
alimentos, por exemplo), caixas, restos de
alimentos, louça descartável, a lista continua.
Todos queremos as ruas da Penha de França
mais limpas, por isso, com a ajuda das
recomendações todos os Natais feitas pela
Associação Ambiental Quercus seguem algumas
sugestões para umas Festas com menos
resíduos:
- Se comprar (ou alugar, como a iniciativa
Pinheiro Bombeiro) uma árvore de Natal natural,
escolha as que têm autorização de bombeiros
ou serviços municipais, como garantia da
sustentabilidade do corte, especialmente as que
são oriundas de áreas de desbaste programado.
Se comprar árvore, tente que venha em vaso
e que se mantenha o ano inteiro. Se não for o
caso, informe-se na sua Câmara Municipal sobre
a sua recolha depois do Natal.
- Evite ao máximo o excesso de embalagem
(quer de alimentos, quer de presentes) e tente
escolher as embalagens que misturem menos
materiais – papel, plástico, metal – porque são
mais facilmente recicláveis.
- Procure oferecer produtos duráveis e que se
possam reparar.
- Reutilize papéis de embrulho de anos
anteriores ou pequenas caixas de outros
produtos para embrulhar as prendas. Se tiver
de usar novos, guarde os laços e o papel de
embrulho para que os possa utilizar noutras
ocasiões.
• Faça uma lista de compras para as refeições
de festa, para evitar o desperdício de
alimentos. (e poupar dinheiro).
• Ponha a mesa com louça lavável e toalhas e
guardanapos de tecido.
• Tudo o que não se puder reaproveitar deve
ser separado - papel/cartão, plástico, metal
– e espalmado ou dobrado e colocado no
ecoponto.
• Tente fazer produzir o mínimo desperdício
possível e manter este esforço o resto do
ano!
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Neste Natal ofereça Saúde
A época natalícia é, habitualmente, sinónimo de
excessos. No entanto, mesmo em dias de festa, é
possível fazer escolhas acertadas, mantendo um estilo
de vida saudável, sem prescindir da companhia dos seus.
Alimentação
O Natal é uma quadra de celebração e convívio,
na companhia de muitas iguarias tradicionais
frequentemente ricas em gordura e açúcar. Os queijos,
os enchidos, os doces, as sobremesas e os fritos surgem
na mesa de Natal de muitas famílias, permanecendo por
vezes até aos Reis. Mas é possível festejar com saúde!
- Comece o dia com um pequeno-almoço equilibrado e
completo. Vai tornar mais fácil evitar as tentações que
se avizinham.
- Faça um plano das refeições para evitar sobras e
desperdício. Arrume adequadamente todos os alimentos
no final das refeições. Congele as refeições excedentes
ou partilhe-as com quem mais precisa.
- Comece as refeições com uma sopa de legumes. Vai
sentir-se saciado e com menos apetite.
- Opte por entradas menos calóricas e mais saudáveis
como o queijo fresco e o requeijão, o pão (de cereais ou
sementes), os frutos secos (em quantidade moderada
e de preferência comprados com a casca), os patés de
leguminosas (de grão ou lentilhas, por exemplo) e os
legumes ao natural.
- Acompanhe todas as refeições com legumes e
hortícolas, dando preferência aos produtos da época
como as couves, os grelos, a abóbora, os brócolos e a
beterraba.
- As sobremesas e doces fazem parte da mesa natalícia,
mas deve moderar o seu consumo. A fruta, ao natural
ou em salada, pode ser uma alternativa mais saudável.
Se preparar as sobremesas em casa prefira leite e natas
magros, reduza a quantidade de açúcar e opte pelo
forno em vez da fritura dos doces típicos.
importante compensar os excessos alimentares com
aumento da atividade. Uma corrida de 35 minutos, por
exemplo, gasta o equivalente a uma fatia de bolo rei!
- Faça uma caminhada depois do almoço a um ritmo
moderado.
- Junte a família e façam atividades lúdicas em conjunto:
uma caça às prendas, jogos de mímica, dança, um jogo
de futebol.
- Junte-se aos mais pequenos e participe nas
brincadeiras.
- Aproveite o início de um novo ano para criar hábitos
de exercício.
Vale a pena lembrar…
- O consumo de bebidas alcoólicas deve ser moderado
mesmo nos dias de festa. A dose diária recomendada
são 2 copos de vinho para os homens e 1 copo de vinho
para as mulheres.
- Se for conduzir evite as bebidas alcoólicas. Tenha em
atenção as horas de sono e pare para descansar se a
viagem for longa.
- Se tem uma doença crónica não se esqueça de tomar
a medicação no horário correto, de acordo com as
indicações do seu médico. Se viajar lembre-se de levar
medicamentos suficientes e bem-acondicionados.
- Ofereça presentes originais evitando chocolates:
um vale ‘caminhada com companhia’, uma hora de
voluntariado numa instituição.
- Aproveite o tempo em família para descansar e relaxar
e não se esqueça de partilhar.
Festas Felizes e com Saúde!
Artigo escrito pela Dr.ª Juliana Caçoilo
Interna de especialidade de Medicina Geral e Familiar
Atividade Física
A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática
de 30 minutos diários de exercício físico de moderada
intensidade. Nesta quadra torna-se ainda mais
USF Oriente
Telefone: 218 10 10 10
Avenida Afonso III, Lote 16
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10.ª SESSÃO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
No mês de dezembro realiza-se a 10ª Sessão da
Assembleia, como habitualmente, na Biblioteca da Escola
Nuno Gonçalves, pelas 20h30. Fique atento ao Edital
com a data e a Ordem de Trabalhos.
Todas as deliberações e documentos das sessões desta
Assembleia de Freguesia estão disponíveis em www.
jf-penhafranca.pt, no separador “Freguesia”, e depois
“Assembleia de Freguesia”, e neste “Deliberações”.
Pode acompanhar em direto os plenários da Assembleia
de Freguesia no canal de YouTube da Junta de Freguesia
da Penha de França.
A Assembleia de Freguesia deseja a todos um feliz
natal e um 2020 com tudo o que de bom desejarem.
DEZ ANOS DESPERDIÇADOS...
Cumpriu-se, recentemente, dez anos de governação
do Partido Socialista no atual território, que perfaz a
Freguesia da Penha de França.
Nos últimos anos a cidade transformou-se. O impacto
do turismo em Lisboa potenciou a economia, contudo
descaracterizou a cidade.
A autarquia promoveu obras e o alindamento de várias
artérias, contudo o despovoamento acelera e hoje
temos menos oferta de imóveis para habitação e mais
unidades hoteleiras e de alojamento local.
A vinda da EMEL para a freguesia não produziu
os efeitos esperados. De noite continua a faltar
estacionamento para os residentes uma vez que não
houve incremento de oferta.
A Penha de França está diferente, mas não está
melhor...
No entanto, a Junta de Freguesia teima em pouco ou
nada fazer, para alterar a situação.
As actividades da Junta são as mesmas e não chegam à
população. Há uma reiterada falta de estratégia para o
desenvolvimento social, cultural e desportivo, no apoio
à família e no incremento de políticas para um espaço
público acessível para todos.
À Junta de Freguesia exige-se respostas eficazes no
âmbito das suas competências. Planear a actividade ao
serviço da população.
Infelizmente, na Penha de França, esta causa pública
continua nos serviços mínimos.
Vou-me repetindo todos os anos. A piscina continua
fechada, o Polo da Morais Soares também, o Posto
Médico foi deslocalizado, as ruas continuam insalubres
e os jardins pouco cuidados.
Pasme-se que o Jardim da Praça Paiva Couceiro
continua a ser intervencionado.
Onde andou a manutenção do mesmo? Tal como aqui,
outras zonas de freguesia se encontram em constante
abandono.
Não basta um bom gabinete de comunicação e uma
preocupação com o bem-estar animal. Há que haver
organização, acção, equilíbrio e bom senso, e trabalho
em prol de toda a comunidade.
Continuamos com esperança de melhores políticas
públicas na freguesia.
Em nome do PSD na Penha de França, desejo um Santo
e Feliz Natal.
Que 2020 nos traga uma Junta de Freguesia de maior
proximidade!
Um abraço,
Afonso Pereira Costa
Afonso Pereira Costa
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CURTAS
SOL E CASTANHAS
Quentinhas e a estalarem cinzentas, na brasa. Tal como a letra de Ary dos Santos para o fado cantado por
Carlos do Carmo, as castanhas do magusto no dia de S. Martinho ajudaram quem por ali passou a “levar
mais amor p'ra casa”. O sol do verão de São Martinho lá esteve também para a festa acompanhada de
música e, ao lado, a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal que aproveitou para fazer uma ação
de sensibilização para necessidade de prevenir esta doença.
HOMENAGEM A QUEM COMBATEU
O Núcleo de Lisboa da Liga dos Combatentes esteve
no cemitério do Alto de São João para a tradicional
cerimónia evocativa do Dia de Finados. A cerimónia
decorreu no interior da Cripta dos Combatentes
que homenageia quem esteve em combate e está ali
sepultado. Estiveram presentes vários familiares e antigos
combatentes, bem como vários representantes das
Forças Armadas, de segurança, de associações e da Junta
de Freguesia da Penha de França. Após algumas palavras
alusivas ao evento ditas pelo presidente da Direção do
Núcleo de Lisboa, decorreu a deposição de coroas de
flores pelas entidades ali presentes em frente à Cripta
dos Marechais.
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UMA REDE DE SOLIDARIEDADE
A Mercearia Social da Penha de França recebe e recolhe
bens de várias entidades para ajudar quem mais precisa,
bem como os seus animais de companhia. Mas uma
particularidade desta mercearia é que não trabalha
isolada, faz parte de uma grande rede de instituições que
se entreajudam. Assim, a Mercearia Social doou perto de
300kg de ração para cão à Animalife, uma associação de
âmbito nacional sem fins lucrativos que combate o abandono
de animais de companhia atuando contra as suas causas,
providenciando apoio a famílias carenciadas e a pessoas
sem abrigo. Se precisar de contar com o apoio da Mercearia
Social, contacte a Junta de Freguesia e peça para ser
recebido pelo pelouro de Ação Social. Uma rede solidária a
ajudar quem mais precisa.
VENHA APOIAR OS PENHAS!
A nossa equipa que está a competir por um mundo melhor na Community Champions League precisa
do seu entusiasmo! Dê o seu apoio aos Penhas no dia 07 de dezembro, às 12h30, no jogo com o Inter
Marvilense no campo de jogos do Bairro Alfredo Bensaúde e no jogo em casa com Os Craques das
Avenidas, dia 14 de dezembro, às 15h00, no Pavilhão do Varejense. Força Os Penhas!
QUANDO A TERRA TREME...
Sabes o que fazer? Se o Tinóni não passou pela tua
escola então lembra-te bem destes três gestos:
baixar, proteger e aguardar. Mas há muitas outras
coisas que tu e a tua família podem e devem fazer
para se prepararem para quando a terra tremer.
Junta a família, vai a www.aterratreme.pt e passa a
palavra aos teus amigos.
CLUBE DE LEITURA
As sugestões da Biblioteca Municipal da Penha de
França para a leitura de dezembro.
ADULTOS | RETALHOS DA VIDA DE UM MÉDICO, DE
FERNANDO NAMORA
Um clássico da literatura popular portuguesa, para
celebrar o centenário de nascimento deste autor.
INFANTIL | FÉLIX, O COLECIONADOR
DE MEDOS, DE FINA CASALDERREY
Vamos conhecer Félix e os seus medos. Que guarda
preciosamente numa mala. Que bela coleção!
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