Revista +Saúde - 30ª Edição
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CONJUNTIVITE ALÉRGICA
A conjuntivite alérgica, como qualquer tipo de alergia,
é resultado de uma reação do sistema imunológico a algo
(alérgeno), que julga estranho, produzindo uma resposta
inflamatória exagerada. Na maioria das vezes é inofensivo
à maioria das pessoas. Neste caso o principal alvo desta
reação é a conjuntiva, a membrana transparente que cobre
o olho e a parte interna das pálpebras.
O principal sintoma da conjuntivite alérgica é o prurido
(coceira) dos olhos. Além disso, são frequentes as queixas
de vermelhidão, sensação de corpo estranho (“areia” nos
olhos), inchaço das pálpebras, lacrimejamento e fotofobia
(sensibilidade à luz).
Existem diferentes formas clínicas de conjuntivite
alérgica e, dependendo da causa, os sintomas podem ser
intermitentes (horas) ou perenes (dias ou meses). A doença
pode ser isolada, mas na maioria das vezes está associada à
outros tipos de alergia, como a rinite alérgica, por exemplo,
acompanhada de sintomas de coceira (no nariz, garganta e
ouvido), espirros e coriza (nariz escorrendo).
Ao afetar a visão, a conjuntivite alérgica pode provocar
baixo desempenho da criança na escola, além de restrição
das atividades de lazer, acarretando em um importante
comprometimento na qualidade de vida, não só das crianças
e adolescentes, mas também de suas famílias.
Diferentemente das conjuntivites infecciosas, causadas
por vírus e bactérias, a conjuntivite alérgica não é contagiosa
e suas principais causas são os alérgenos provenientes de
animais de estimação e principalmente dos ácaros presentes
na poeira domiciliar.
Em geral, a avaliação e o tratamento da conjuntivite
alérgica devem ser realizados pelo médico oftalmologista.
Apesar do incômodo, em sua grande maioria, a conjuntivite
alérgica é uma doença benigna, que não deixa
sequelas. Entretanto, formas clínicas mais graves e raras
Dr. Gleisson
Pantaleão
Dr. Valdemiro
Fukuhara
com possível envolvimento da córnea (lente transparente
que fica na parte anterior do olho) podem ocorrer. Estes casos
devem ser suspeitados principalmente em crianças com
alterações da visão e devem ser avaliadas imediatamente
ao oftalmologista.
Os medicamentos mais utilizados são os colírios de
ação antialérgica, para tratamento a longo prazo, e também
os colírios corticoides, estes usados durante os períodos de
crises.
Além das medicações, o tratamento da conjuntivite
alérgica compreende medidas ambientais (por exemplo:
encapar travesseiros e colchões com tecidos impermeáveis,
trocar a roupa de cama semanalmente e evitar animais no
quarto de dormir), essenciais para diminuir a exposição aos
alérgenos presentes nas residências, melhorando assim os
sintomas.
É importante reforçar, no entanto, que quaisquer destas
medicações devem ser prescritas pelo médico oftalmologista.
Nunca use medicamento por conta própria ou sem
orientação médica.
Dr. Wilian
Vinhadelli
www.cvi.med.br
Dr. Augusto
Treme
CRM/GO: 13.493 CRM/GO: 2.975
CRM/GO: 10.250 CRM/GO: 15.698
CONJUNTIVITE ALÉRGICA
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