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REVISTA
EDIÇÃO 8 · ANO III · AGOSTO DE 2016
TEMPEROS
E SABORES
DE BRUSQUE
1º Festival de Gastronomia movimenta a
cidade nos meses de julho e agosto. P. 24, 25 e 26
RONALDO RIBEIRO
NÚCLEOS E NOVOS ASSOCIADOS
Novos Associados
• AC Consulting
• Ademilar Consórcio Investimentos Imobiliários
• Bemark Agência de Publicidade
• Comercial Valter Stratz
• Condomínio Residencial Dona Ilca
• Condomínio Residencial Villa Di Lucca
• Contabilidade Martinenghi
• Deltacem Consultoria Empresarial
• DF Engenharia Ambiental
• Doces May Cafeteria e Ateliê de Bolos
• Gamar Administradora Bens
• Grão Produções e Eventos
• Greice Campos Moresco Mafra
• Hotel Eudóxio
• MK Piscinas, Móveis e Acessórios
• MZ Contabilidade e Condomínios
• Restaurante Sottile Cozinha Internacional
• Rosin Empreendimentos
• Santa Rosa Malhas
• S/A Contabilidade
• Sierratur Viagens e Turismo
• Straetz Móveis
• Tortelles Buffet e Eventos
• Twist Tur Viagens
• Use Clube Serviços
• Versatti Móveis e Decorações
• Academia do Triunfo
• Cristiano Hingst Corretor de imóveis
Coordenadores de
Núcleos Setoriais
ACADEMIAS DE BRUSQUE
JOÃO HEITOR DEBRASSI BENVENUTI
Extremme Academia
COMÉRCIO EXTERIOR
LUCIANE KORMANN
Remy Automotive Brasil
CONSTRUTORAS
VALTER ORLANDI
KRCON Empreendimentos
CORRETORES E IMOBILIÁRIAS DE BRUSQUE
EDILSON NASCIMENTO
M7 Negócios Imobiliários
EMPRESAS CONTÁBEIS DE BRUSQUE E REGIÃO
ANDRÉ RAMOS KLABUNDE
Supervisão Serviços Contábeis
GASTRONOMIA
JONATHAN ANTONY CASAGRANDE
Casa Grill Restaurante
TURISMO
ROSELAINE ERTHAL
Rose Cia de Viagens
FARMÁCIAS E DROGARIAS
CLAUDETE WILLRICH SANI
Farmácia Lindóia
ESCOLAS DE IDIOMAS
KARINA RISTOW KOHLER
Link Language School
MULHERES EMPRESÁRIAS
ROSANGELA ANDRADE
Andrade Eventos e Consultoria
PANIFICADORAS E CONFEITARIAS
FERNANDO ZEN
Panificadora Zen
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
LUCIANO QUINTINO
Univer Soluções
MOVELEIROS
DANIEL DOS SANTOS
Kaza Móveis
METALMECÂNICA
ADALBERTO SPECK DIAS
Perfil Máquinas e Equipamentos
JOVENS EMPREENDEDORES – ACIBr JOVEM
EDUARDO JONAS IMHOF
Eduardo Imhof Corretor de Imóveis
INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DE BRUSQUE
MAICON RODRIGO MORESCO
Colégio Energia
LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS
WERNER GUSTAVO VIEIRA WILLRICH
Laboratório TWA – Verner Willrich
GESTÃO AMBIENTAL
CLEITON GRESPKY
H Zen Automação Industrial
FABRICANTES DE TOALHAS
ARTUR EDUARDO MARCHI
Lufamar Tecidos
CORRETORES DE SEGUROS
GLODOALDO PINHEIRO
Erpa Seguros
EMPRESARIAL DE GUABIRUBA
LUANA SCHUMACHER VAZ
Guabifios Produtos Texteis
EMPRESÁRIOS DE BOTUVERÁ
EDUARDO BARNI
Mineração Rio do Ouro
2 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
EDITORIAL
HALISSON HABITZREUTER
Presidente
Desde a sua fundação a Associação Empresarial de Brusque
vem firmando-se como uma das entidades de classe mais
importantes do Estado, trabalhando voluntariamente
pelo fortalecimento e expansão da classe empresarial e
do associativismo, além de estar comprometida com os
projetos ligados ao desenvolvimento de Brusque e região.
As prioridades e demandas mais urgentes dos municípios de Brusque,
Guabiruba e Botuverá nas áreas da saúde, educação, infraestrutura,
segurança pública, energia elétrica, entre outras, são reivindicadas e
insistentemente cobradas pela diretoria da ACIBr.
A questão da Saúde em Brusque é constantemente debatida na
Associação, que sempre cobra melhorias neste sistema de atendimento.
Quando falamos em atendimento médico, operações e internação, Brusque
tem muita deficiência se comparada às cidades vizinhas como Blumenau
e Itajaí. E a ACIBr sempre procura apoiar o Hospital Azambuja, que é o
de maior demanda em Brusque e inclusive atende pelo SUS, bem como
os Hospitais Dom Joaquim e Evangélico, que tem igual importância para
nossa região em termos de atendimento e serviços prestados.
A Educação como um todo também é discutida na ACIBr, em especial
em relação à produtividade dos colaboradores das nossas empresas. Temos
pesquisas que demonstram que em comparação a produtividade dos
colaboradores da Europa e dos Estados Unidos, a nossa ainda está muito
abaixo da média. E isso se deve, em grande parte, pela Educação básica dos
nossos funcionários, que é menos desenvolvida que em outros países, então
precisamos que essa área tenha uma grande melhoria. Mas, precisamos
também que esses investimentos sejam feitos até o ensino técnico, que é
pouco abordado no ensino médio e muitas vezes fundamental. Somente
com importantes investimentos em Educação vamos conseguir formar
profissionais qualificados e garantir o desenvolvimento da nossa região.
No que diz respeito a projetos de infraestrutura e mobilidade, cruciais
para o desenvolvimento e evolução dos municípios, existem algumas bandeiras
que a ACIBr defende, entre elas a Barragem de Botuverá e a Duplicação
da Antônio Heil (SC-486). A Barragem é uma obra regional, que além de
abranger o município de Brusque, também beneficiará Itajaí, além de Botuverá
e Guabiruba. Toda a nossa região do Vale será beneficiada por essa obra, que é
de extrema importância para todas essas cidades, para toda a classe empresarial
e para toda a população. A nossa entidade busca pressionar os poderes para que
essa Barragem se concretize, já que temos o entrave entre os órgãos estadual e
federal para a liberação do licenciamento ambiental e início das obras.
Outra questão é a Antônio Heil, a duplicação da nossa via de acesso a
BR-101, que liga Brusque e Itajaí. É uma das rodovias mais movimentadas
de todo o Estado, tanto de automóveis quanto de caminhões que escoam a
nossa produção da região. Esperamos que ela não pare, por isso a entidade
está cobrando essa duplicação. Recentemente, a ACIBr esteve reunida com
a Associação Empresarial de Itajaí, e cogitamos a criação de uma comissão
para a fiscalização das obras da Antônio Heil, para acompanhar e verificar,
com um grupo técnico, que seria formado por integrantes do Clube de
Engenharia e Arquitetura de Brusque, o andamento da duplicação e o que
pode ser melhorado nela.
Na área de infraestrutura também é importante citarmos a Celesc,
na implantação da nossa terceira subestação em Brusque, que esperamos
que aconteça ainda este ano. A classe empresarial é quem mais sente essa
deficiência na rede energética, e com a nova subestação toda a população
de Brusque, Guabiruba e Botuverá será beneficiada.
Além disso, outra bandeira defendida pela entidade é a Segurança
Pública. A ACIBr há tempo defende essa bandeira, pois entendemos que
um espaço sem Segurança Pública não há desenvolvimento econômico e
a sociedade perde como um todo. Então atuamos pressionando o Governo,
exigindo esse pleito. Precisamos de mais efetivo policial para a nossa cidade e
região, já que o 18º Batalhão engloba Brusque, Guabiruba, Botuverá, Gaspar
e Ilhota. Precisamos de um maior efetivo e também estamos atuando em
nível Estadual e Federal, porque entendemos que o sistema penal que reprime
o crime não está mais atendendo as necessidades da sociedade.
Ou seja, precisamos que ocorram alterações, tanto na lei penal,
como na lei de execução penal e também na criação de mais presídios,
pois entendemos que os infratores precisam ser presos e não sejam soltos
facilmente, para evitar a reincidência dos crimes, pois cada vez mais vimos
que as reincidências são de crimes grandes. Por isso a classe empresarial e a
sociedade como um todo clamam por segurança e precisamos que os nossos
representantes dêem um respaldo, que façam as alterações necessárias para
manter esses indivíduos afastados da sociedade. A criminalidade só está
aumentando e para isso precisamos de lideranças municipais que também
cobrem e lutem por isso.
Por fim, destacamos que como já é tradição, sempre que há eleições
municipais, a entidade irá promover o debate com os candidatos a prefeito,
com as chapas majoritárias, pois queremos ouvir as propostas dos
candidatos e proporcionar esse momento não só para a classe empresarial,
mas para toda a sociedade.
Vamos continuar defendendo os interesses da classe empresarial
e das comunidades onde nossa entidade está inserida. Vamos prosseguir
construindo uma história de futuro e contamos com o essencial e
imprescindível apoio de nossos associados e parceiros.
EXPEDIENTE
REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE
Textos e fotos: Ideia Comunicação Corporativa - Jornalistas
Responsáveis: Carina Machado, Guédria B. Motta, e Taiana Eberle
Planejamento Gráfico e diagramação: Diego Bernardi
Veiculação Trimestral: 1.200 Exemplares
Impressão: Gráfica Mercúrio
A ACIBr utiliza material reciclado em sua embalagem de jornal
Conselho Editorial: Valzete Walendowsky, Janice Kunitz,
Cândido Horácio Godoy e Aliomar Luciano dos Santos.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
3
ÍNDICE
Muito mais segurança no ambiente de trabalho
Metalúrgica Coelho: 45 anos garantindo a qualidade e segurança de seus produtos
Diretoria da Escola João Boos pede apoio da ACIBr para melhorias na instituição de ensino
Portal da Cidade Brusque: um ano de sucesso
Núcleo Jovem da ACIBr realiza palestras sobre inovação e empreendedorismo
Entrevista Luciano Hang
O Jubileu de Prata da Dokassa Distribuidora
ACIBr e Sebrae realizam Sessão de Negócios em Brusque
Presidente da ACIBr participa de inauguração de nova estrutura do Copom
ACIBr e Celesc discutem implantação da terceira subestação em Brusque
Núcleo dos Moveleiros promove Curso de Gestão
Núcleo de Metalmecânica realiza 1º Ciclo de Palestras
Brusque tem seu 1º Festival de Gastronomia
O associativismo que transforma
Estudantes e empresários prestigiam palestra do BNDES
Toalhas Groh: 20 anos de dedicação e carinho em cada peça
1º Feirão de Imóveis gera R$ 3 milhões em negócios
3º Festival Nacional da Cuca encerra com sucesso de público
“Ter filhos é ter fé em um futuro melhor” - Entrevista Marcos Piangers
Núcleo Comércio Exterior promove palestra sobre o Paraguai
ACIBr recebe visita de presidente da Fecomércio
‘A vida é além da caixa’ - IV Fórum de RH
Panificadores brindam sua data
ACIBr apresenta reivindicações da região ao secretário de Estado de Assuntos Estratégicos
ACIBr é homenageada pela Escola de Música do CESCB
Direito Imobiliário em Foco reúne grande público em Brusque
Coluna Núcleo Empresas Contábeis
Semana Lixo Zero: o desafio está lançado
Posicionamento ACIBr sobre eventual cobrança de pedágio da Rodovia Antônio Heil
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4 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
ASSUNTO
de sucesso
A LOJA DE DEPARTAMENTOS
MAIS COMPLETA DO BRAISL
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
5
CAPACITAÇÃO
Ministrada pelo engenheiro de Segurança do Trabalho Edenilson Dirschnabel, o evento teve como objetivo orientar os
profissionais sobre as especificidades da NR 12, e capacitá-los para que posteriormente possam transmitir os aprendizados
aos operadores de máquinas nas empresas em que atuam
Muito mais segurança
no ambiente de trabalho
ACIBr promove capacitação sobre a NR 12 para orientar profissionais
sobre a importância dos cuidados no manuseio de equipamentos
Desde 1977 está em vigor no Brasil a Norma
Regulamentadora nº 12. Conhecida como NR 12, ela
define referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade
física dos trabalhadores, bem como estabelece requisitos
mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas
fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, dos mais
variados setores. Por ter passado por algumas alterações nos últimos
anos em suas exigências, a Associação Empresarial de Brusque
(ACIBr) promoveu nos dias 14 e 21 de maio o curso de Instrutor
e Multiplicador da NR12, voltado para coordenadores, gerentes,
técnicos em segurança do trabalho e demais profissionais envolvidos,
direta ou indiretamente, com a segurança nas empresas.
Ministrada pelo engenheiro de Segurança do Trabalho Edenilson
Dirschnabel, o evento teve como objetivo orientar os profissionais
sobre as especificidades da Norma, em especial sobre a Portaria
nº 857/2015, voltada às micro e pequenas empresas, bem como
capacitá-los para que posteriormente os conhecimentos possam ser
transmitidos aos operadores de máquinas nas empresas.
Conhecimento compartilhado
O curso ocorreu nas dependências do Centro Universitário
de Brusque (Unifebe) e os participantes receberam informações e
orientações teóricas e também práticas, entre elas, a demonstração de
dispositivos de equipamentos de segurança, tanto hidráulicos como
eletrônicos e optoeletrônicos, e seus componentes de segurança.
Além disso, os participantes ainda realizaram uma análise das
máquinas em seu ambiente de trabalho, e identificaram quais os riscos
eram oferecidos em seu dia a dia. “Debatemos com eles o risco, a
categoria do risco conforme a NR 12, e se eles estavam fazendo a
metodologia certa ou errada, já que é sempre necessário fazer uma
análise do perigo de cada equipamento, antes que uma pessoa venha a
se machucar. Com certeza foi uma ótima troca de experiência prática,
de ideias e conhecimentos”, pontuou o palestrante.
De acordo com o especialista, as empresas que não obedecem
a Norma, além de expor os trabalhadores aos riscos de acidentes de
trabalho, e perderem a credibilidade no mercado por ter sua imagem
associada à falta de cuidados com os colaboradores, também podem
ser autuadas por uma auditoria do Ministério do Trabalho e Emprego,
podendo ter até a máquina embargada, se o risco for grave e iminente,
e a sua produção interrompida.
Para o especialista, a iniciativa da ACIBr foi um grande passo,
em especial para as micro e pequenas empresas que às vezes não
possuem corpo técnico formado e nem conhecimento da Norma.
6 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
CAPACITAÇÃO
“Com esse tipo de treinamento e com essas parcerias, entre ACIBr
e Unifebe é possível fazer com que as empresas estejam adequadas.
E de maneira simples, porque, quanto menor a empresa, mais fácil
de adequar. Além do que, essa rede de relacionamento e de trabalho
em equipe são o que engrandecem a segurança e todos conseguem
caminhar melhor”, opinou. “Que com o curso, esse conhecimento
seja multiplicado, que os trabalhadores façam com que seus outros
colegas pensem mais antes de tomar alguma atitude, já que o acidente
não ocorre em um ambiente normal, em uma atividade normal, e sim
no deslize, na falta de atenção, que às vezes, pode causar um grave
acidente ou até interromper uma vida. Que haja essa sensibilização e
que cada vez mais seja feito o uso de proteção de equipamentos para
eliminarmos os riscos”, acrescentou Dirschnabel.
Experiência válida
Ao todo, participaram 25 profissionais, dos mais variados
segmentos, como têxtil, de calçados, empresas autônomas, de
engenharia de segurança, engenheiros de segurança, do setor metal
mecânico, e de extração mineral. Entre eles, estava o técnico em
segurança do Trabalho da Cidmed, Felipe Coelho, que a partir de
agora irá levar os conhecimentos para a sua empresa, bem como para
as outras em que presta consultoria. “Com o curso, passamos a ter
um conhecimento maior em relação ao nosso sistema de avaliação
de segurança, além do que conseguimos visualizar algumas questões
do dia a dia que até então não eram evidentes. Pela norma ser muito
complexa acredito que é possível ampliar ainda mais o curso em
outras oportunidades”, avaliou.
Assim como ele, o colaborador da Mineradora Rio do
Ao todo, participaram 25 profissionais, dos mais variados
segmentos, que passaram por uma avaliação ao final do curso
e receberam um certificado de conhecimento prático da NR 12
Ouro, Márcio José Bambinete, também considerou a capacitação
enriquecedora, tanto para ele como para os colegas da empresa, que
irão receber as instruções aprendidas na capacitação. “O objetivo
foi aprender e com certeza com essa capacitação vai ser muito mais
fácil passarmos as orientações e melhorar ainda mais o trabalho na
empresa, porque o nosso objetivo é a segurança do funcionário”,
comentou.
Ao final do curso, os participantes também receberam um
certificado de conhecimento prático da NR 12.
EMPRESA DESTAQUE
Metalúrgica Coelho: 45 anos garantindo a
qualidade e segurança de seus produtos
A Metalúrgica Coelho comemora neste ano de 2016, seus 45 anos
de história. O negócio que começou na família há 45 anos, com Maurino
José Coelho, fabricava inicialmente cadeiras para barbearias. Com o passar
dos anos, novos produtos entraram na linha de fabricação, como box de
banheiro, até chegar às esquadrias de alumínio e todo mix de produtos que
possui atualmente, incluindo a pele de vidro, que hoje faz parte da fachada
de muitos edifícios em Brusque e demais cidades da região e litoral de
Santa Catarina.
Especializada na fabricação de esquadrias de alumínio, como janelas,
portas, portões, divisão de ambientes e gradil para sacadas, a empresa conta
hoje com um quadro de colaboradores, e muitos parceiros importantes, para
garantir a qualidade e segurança excepcional de seus produtos. O carro-chefe
da empresa é a pele de vidro, presente na fachada de prédios residenciais e
comerciais. Seus principais clientes são as construtoras da região e litoral,
embora a Metalúrgica Coelho também faça o atendimento a pessoas físicas.
A empresa é administrada por Luiz Antônio Coelho e seus
filhos, Rodrigo e Thiago Coelho, netos de Maurino. “Nossos planos
são de continuarmos crescendo no mercado, realizar parcerias sólidas
e trabalhar com a mesma seriedade que tivemos nesses 45 anos de
história. Agradecemos todos os nossos fornecedores, clientes, parceiros
e colaboradores que estiveram conosco nesta trajetória de sucesso”
complementa Rodrigo.
O Residencial
Portofino, em
Brusque, com
fachada em pele
de vidro, foi um
dos trabalhos
realizados pela
Metalúrgica
Coelho
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
7
REUNIÃO
Diretoria da Escola João Boos
pede apoio da ACIBr para
melhorias na instituição de ensino
O assunto foi
discutido durante
reunião itinerante
da entidade no
município de
Guabiruba
A diretora da escola entregou um material aos diretores da ACIBr sobre os trabalhos
realizados na instituição desde janeiro deste ano, e das principais necessidades, como a
reforma do telhado e substituição de toda fiação
A
Associação Empresarial de Brusque realizou reunião itinerante de
sua diretoria no município de Guabiruba na noite do dia 30 de
maio. O encontro contou com a presença do prefeito e vice-prefeito
do município, Matias Kohler e Valmir Zirke, respectivamente, do
presidente da Câmara de Vereadores de Guabiruba, Felipe Eilert
dos Santos, da coordenadora do Núcleo Empresarial de Guabiruba, Luana
Schumacher Vaz, diretores da ACIBr e membros do núcleo.
O principal assunto da reunião girou em torno da Escola de Educação
Básica Professor João Boos. Na oportunidade, o grupo recebeu a diretora
da escola, Rosenei Ana dos Reis, que falou dos trabalhos realizados na
instituição desde que a nova gestão assumiu, em janeiro deste ano, após ser
eleita para um mandato de quatro anos.
“Nesse prazo curto, de janeiro até agora, conseguimos consertar
algumas coisas para oferecer aos alunos um espaço salutar. Qualidade de
educação eles têm, precisavam de um espaço de ensino adequado e seguro,
e conseguimos com a ajuda da comunidade, e também da Prefeitura de
Guabiruba. Estamos esperando a tão sonhada reforma há 10 anos do
Governo do Estado, mas até agora não conseguimos. Hoje nosso maior
problema é a parte de telhado e fiação, que datam de 1954. Precisamos
substituir essa fiação e pedimos a ajuda de vocês”, solicitou a diretora.
De acordo com estudos e orçamentos feitos pela direção para troca de
toda fiação da escola e aquisição de um transformador, toda mão de obra e
materiais necessários girariam em torno de R$ 30 mil, sem a substituição
do telhado, apenas em algumas áreas de maior necessidade.
“É a única escola da cidade que oferece ensino médio. Ela é uma
escola estadual, mas é nossa, não é do governador. Se não fizermos nada
por ela, ela vai se acabar”, ressaltou a diretora, que entregou um material
ao presidente da ACIBr e coordenadora do Núcleo de Guabiruba dos
trabalhos já realizados na João Boos este ano.
Conforme a direção da escola, parte do telhado que seria substituída
na obra, sanaria o problema de duas salas, que hoje estão impossibilitadas
de receberem alunos por conta de infiltrações e goteiras. “Nosso objetivo
é pedir o apoio de vocês. Toda ajuda é bem-vinda”, completou a diretora.
Ela mencionou ainda que esteve, no final do mês de abril reunida com o
secretário de Estado de Educação, Eduardo Deschamps, em Florianópolis,
conversando sobre os problemas da escola, mas não conseguiu nada de
concreto para este ano de 2016.
Esforço conjunto
Os diretores da ACIBr discutiram amplamente o assunto e parabenizaram
a diretora da escola pelos trabalhos realizados. Ivan Luiz Tridapalli sugeriu
que se forme uma comitiva para ir a Florianópolis conversar diretamente com
o governador Raimundo Colombo ou com o secretário Deschamps sobre
a reforma da escola. “Não entendo como tem um Governo do Estado que
permite deixar uma escola chegar nessa situação. Além do aporte financeiro
que cada um poderá ajudar da forma como achar melhor, acho que a maior
ajuda que poderíamos dar como empresários e munícipes seria fazer uma
comitiva e cobrar isso em Florianópolis”, declarou.
O presidente da Câmara, Felipe Eilert também parabenizou a direção
da escola e disse que houve um choque de gestão na instituição quando
a nova gestão assumiu os trabalhos. Também enalteceu que a reforma da
escola já foi aprovada na Lei Orçamentária do Estado, quando houve a
audiência pública do orçamento regionalizado.
O presidente da ACIBr deixou o Núcleo de Construtoras à disposição da
escola para conversas e orientações. Além disso, a coordenadora do Núcleo
Empresarial de Guabiruba se comprometeu a conversar com empresários
para juntos, em um esforço, buscarem a substituição da fiação da escola.
“Essa causa de vocês é nobre e daremos o nosso apoio. Faremos
um ofício da ACIBr e do Núcleo de Guabiruba solicitando uma visita do
secretário da Educação em nossa região para analisar a situação da escola.
E quando a direção da escola for visitar as empresas, o apoio do Núcleo é
fundamental e será dado”, reiterou o presidente da ACIBr.
8 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
EMPRESA DESTAQUE
Portal da Cidade Brusque:
um ano de sucesso
Empresárias paranaenses escolheram Brusque
para empreender e já contam com fortes
parcerias e trabalho consolidado
Há quem diga que empreender é para os corajosos.
Imagine então abrir um negócio em uma cidade até
então desconhecida. Foi exatamente isso que as jovens
empresárias Ana Massambani e Daiane Rossano fizeram
há um ano. A jornalista e a publicitária paranaenses
decidiram abrir um portal de notícias e informações
gerais. Apostaram certo, uma vez que o ambiente virtual se destaca
cada vez mais, principalmente no consumo de notícias e informações.
Após muita pesquisa e estudos sobre as melhores cidades para alocar
um novo negócio, as empresárias perceberam que Brusque seria
a melhor opção. No dia 1 de agosto de 2016 o Portal da Cidade
Brusque completou seu primeiro ano com números surpreendentes e
expressivos de acessos, parceiros e clientes.
Embora “corajosas” seja a palavra que as jovens empreendedoras
mais ouviram quando resolveram abrir o Portal, elas sabem que
muito mais esteve envolvido na decisão. “Nós já trabalhávamos com
comunicação e tínhamos muita vontade de empreender. Quando
decidimos abrir o Portal fizemos uma ampla pesquisa sobre cidades
que poderiam receber bem um novo negócio. Consideramos o
potencial econômico, qualidade de vida, concorrência e diversos
outros fatores que influenciariam diretamente no sucesso ou fracasso
de um novo negócio”, conta Ana Massambani.
Brusque se encaixou perfeitamente em todos os quesitos que as
empreendedoras procuravam. Quando vieram visitar a cidade, já com a
intenção de instalarem, as empresárias trataram logo de visitar a Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr). “Queríamos o máximo de informações
possíveis sobre a cidade e sobre a economia local, e sabíamos que iríamos
encontrá-las na ACIBr. Fomos muito bem recebidas e apresentadas para
vários integrantes da equipe, que se colocaram à disposição para nos
ajudar no que fosse necessário. Nos sentimos em casa e, sem dúvidas,
essa receptividade foi muito importante para nos ajudar a decidir a bater o
martelo e trazer o nosso negócio para cá”, diz Daiane Rossano.
Em junho de 2015, Ana e Daiane já iniciaram os trabalhos
para a implantação do Portal da Cidade, incluindo a formação de
parcerias e até mesmo os primeiros clientes que acreditavam no
potencial do novo negócio. Mas foi no dia primeiro de agosto de
2015, na semana dos festejos do aniversário da cidade, que o Portal
da Cidade Brusque entrou no ar, se configurando como o portal mais
completo de conteúdo da região. Chegava a Brusque um site que
reúne notícias atualizadas, coberturas fotográficas de eventos, agenda
de cinema, agenda cultural, agenda de cursos, classificados grátis,
ensaios fotográficos, guia comercial e muito mais. O site teve um
número expressivo de acessos já na sua primeira semana. O desfile
de aniversário de Brusque, no dia 4 de agosto, já foi um marco para
o Portal, que foi o veículo que realizou a cobertura fotográfica mais
completa do evento.
Desde então, o Portal da Cidade Brusque se configura pelo
A jornalista e a publicitária paranaenses, Ana Massambani e
Daiane Rossano escolheram Brusque para empreender. Em
um ano de atuação, o Portal da Cidade conta com números
expressivos de acessos, parcerias e trabalho consolidado
trabalho sério e competente, com a publicação intensa de notícias bem
apuradas e com o compromisso com a verdade, cobertura massiva
dos eventos sociais da cidade e de tudo o que acontece por aqui. O
reconhecimento não demorou a chegar e os parceiros logo apareceram.
O Portal da Cidade Brusque conta hoje com cerca de 73 mil acessos/
mês. Na página do Facebook são quase 15 mil fãs que acompanham
diariamente a publicação de notícias e informações sobre a cidade.
O Portal da Cidade é uma franquia com 17 unidades em diversas
regiões do país. A unidade de Brusque é considerada um case de
sucesso já que, com um ano de atuação, conta com números expressivos
de acessos e parcerias, além de ações que deram resultados bastante
positivos para os clientes. “Nós trabalhamos com a notícia e com a
divulgação de empresas e quando nos propusemos a fazê-lo, exigimos
o máximo de nós, para que o leitor tenha o máximo de informações
possíveis para estar sempre atualizado acerca dos acontecimentos da
cidade e para que nossos clientes tenham resultados em cada ação ou
anúncio divulgado”, explana Ana Massambani.
Para Daiane Rossano o sucesso que veio tão cedo é resultado apenas
do trabalho e esforço. “Sabemos que podemos fazer muito mais e o que
nos motiva é buscar novos desafios. É uma grande satisfação quando
acompanhamos os resultados colhidos por nossos clientes. E é para isso
que trabalhamos. Agradecemos toda a receptividade que Brusque teve
conosco e aos que acreditaram no nosso trabalho. Que nesse próximo ano
possamos colher ainda mais frutos e vencer novos desafios”.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
9
EMPREENDEDORISMO
Promovido pelo Núcleo Jovem da ACIBr, o evento teve como objetivo fortalecer o empreendedorismo dos jovens empresários
da região, com dois renomados profissionais: Nelson Eiji Akimoto, engenheiro eletricista, diretor presidente da Nord Eletric S.A e
diretor da ACI Chapecó; e Cleverson Siewert, engenheiro civil e diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc)
Núcleo Jovem da ACIBr realiza
palestras sobre inovação e
empreendedorismo
Coffee & Business reuniu cerca de 35 pessoas,
entre integrantes do Núcleo e convidados
Você sabe o que é Surpreendedorismo? E qual é a sua marca?
Que ‘marca’ você quer deixar para a sua comunidade
e para a sua história? Essas e outras questões relativas
ao empreendedorismo, a importância da inovação, do
conhecimento, e da busca por soluções tecnológicas e
criativas, marcaram a manhã do dia 19 de maio, durante o Coffee &
Business. Promovido pelo Núcleo Jovem da Associação Empresarial
de Brusque (ACIBr), o evento ocorreu no Hotel Monthez e teve como
objetivo fortalecer o empreendedorismo dos jovens empresários da
região, com dois renomados profissionais: Nelson Eiji Akimoto,
engenheiro eletricista, diretor presidente da Nord Eletric S.A e diretor
da ACI Chapecó; e Cleverson Siewert, engenheiro civil e diretor
presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).
Inovar para crescer
Pela segunda vez em Brusque, palestrando para a classe
empresarial, Nelson Eiji Akimoto apresentou o conceito de
‘Surpreendedorismo’, considerado por ele como uma forma
Mais de 35 participaram do evento, que abordou questões
relativas ao empreendedorismo, a importância da inovação, do
conhecimento e da busca por soluções tecnológicas e criativas
diferente de empreender, através da inovação. Ao longo de sua
palestra, o empresário também falou de sua trajetória de vida e do
desenvolvimento de sua empresa que hoje presta serviços para
diversos clientes do país e do exterior. Além disso, o objetivo principal
10 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
EMPREENDEDORISMO
de sua apresentação foi inspirar os jovens participantes do evento e
despertar o potencial que cada um possui. "O empreendedor sempre
está em estado de crise e de agitação, pra poder crescer. Quando ele se
acomoda, ele não empreende. E a inovação vem com esse processo,
pois ela ajuda o empresário a crescer e é o diferencial que vai fazer
ele se destacar, em especial neste momento que o país vive. Para isso
é preciso que os empresários, em especial os jovens, busquem novas
experiências e usem a sinergia, a multiplicação de seus negócios, sem
nunca deixar de lado a ética e a transparência, mesmo se a empresa
seja pequena", comentou.
Durante sua participação, Akimoto também falou sobre a importância
da superação das dificuldades e trouxe o exemplo de sua própria família
que veio de Tóquio para o Brasil. “Para empreender, precisamos de
coragem, assim como os nossos antepassados e imigrantes tiveram, tanto
os japoneses como os italianos, poloneses e alemães. Por isso é preciso
ampliar nosso conhecimento, investir em ideias e implementá-las, para
termos bons resultados e inovarmos cada vez mais”, acrescentou.
Força do associativismo
A segunda parte do evento contou com a participação do presidente
da Celesc, Cleverson Siewert, que já foi o mais jovem secretário da
Fazenda do Estado, em 2010. Sobre sua trajetória e experiência de vida,
o engenheiro ressaltou a importância do movimento associativista, que
em sua visão é benéfico tanto para as pessoas que participam do mesmo
assim como para a comunidade que recebe benefícios dessa lógica. “Eu
fiz parte do movimento associativista em Joinville e sempre que posso
participo e contribuo um pouco da minha experiência, para passar para
esses jovens empreendedores algumas ideias e sugestões para que eles
possam melhorar o seu dia a dia”, comentou.
Entre os temas abordados em sua apresentação, Siewert também
falou sobre a atual situação econômica e política que o país vive, e
afirmou que é possível sim crescer e expandir os negócios mesmo em
um período de retração de mercado. “A crise pode ser interpretada
de vários ângulos e é um grande potencial de novas oportunidades.
E quando temos a oportunidade dessa troca de informações, de
conhecimento, ampliamos ainda mais as possibilidades. É preciso
organizar e planejar as empresas de forma estratégica, e principalmente
ter garra, determinação e conhecimento, investir em tecnologia, em
inovação e pensar na marca em que cada empresário quer deixar para
a sua história para fazer a diferença, e crescer”, ressaltou.
Em relação à crise, ainda, o presidente da Celesc comentou sobre
os impactos da mesma na empresa, que mesmo com os desafios,
como as mudanças regulatórias, crises de falta de chuva, e a exigência
da população por energia cada vez melhor e com menos custo, foi
possível se remodelar e fazer investimentos significativos em todo
o Estado. Em 2015 a empresa investiu quase R$ 500 milhões e no
primeiro trimestre deste ano mais R$ 100 milhões. “Esse processo
está sendo feito de forma gradual, desde 2011. A empresa hoje
é sólida, conseguiu renovar a sua concessão e tem bons índices
financeiros e técnicos. Naturalmente que esse momento em que o
país vive afetou qualquer negócio e o nosso não foi diferente, em
especial em relação ao consumo, já que há 15 anos o consumo no
Estado crescia de 3% a 4% ao ano. Em 2015 ele caiu 2% e no primeiro
trimestre desse ano ele caiu 5%. Então isso mostra que precisamos
ser mais cuidadosos, administrar as contas de forma mais adequada.
Apesar disso, acreditamos que este seja um bom ano. Temos certeza
que vamos vencer esse aspecto”, pontuou.
Potencial a ser desenvolvido
Na avaliação do coordenador do Núcleo Jovem da ACIBr,
Eduardo Imhof, a palestra serviu para inspirar os integrantes do grupo
Entre os temas abordados em sua apresentação, o diretor
presidente da Celesc também falou sobre a atual situação
econômica e política que o país vive, e afirmou que é possível
sim crescer e expandir os negócios mesmo em um período de
retração de mercado
Conheça mais sobre a Celesc
A Celesc é considerada a maior empresa pública do Estado
e atua desde 1955 nas áreas de geração, transmissão e
distribuição de energia. Durante esse período, consolidou-se
como uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro,
com reconhecimento nacional e internacional. Atualmente a
empresa leva desenvolvimento para 6 milhões de catarinenses.
Já a Nord Eletric S.A iniciou sua atuação em 1992, com sede em
Chapecó, e desenvolve soluções na área de energia elétrica,
como consultorias e gerenciamento energético, sistemas de
energias renováveis, inspeção termográfica, projetos técnicos e
serviços em engenharia elétrica, entre outros. É vencedora de
diversas premiações de projetos sociais, de sustentabilidade e
educação. Atende clientes em todo o país e no exterior.
e demais convidados, bem como para motivar com que as empresas
cada vez mais possam investir em tecnologias, pesquisas e inovações
na região de Brusque. “Ambos os palestrantes deixaram muito claro
que em épocas de crise a inovação e a tecnologia precisam caminhar
juntas, que é necessário ter boas ideias, criatividade para sair da zona
de conforto e encontrar oportunidades para esse momento tão delicado.
Acredito que as empresas têm que ter esse olhar para o futuro, aliado
à sustentabilidade, para cada vez mais garantir o desenvolvimento dos
negócios. Brusque ainda não é uma cidade que desenvolve muito a
área de inovação e tecnologia no dia a dia, apesar de termos empresas
já com muito potencial para isso. E essa é a marca do Núcleo Jovem,
é o que queremos trazer para a cidade”, acrescentou.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
11
ENTREVISTA
“Temos um futuro e um
Brasil inteiro pela frente
para transformar”
Luciano Hang comemora os 30 anos de
história da Havan e projeta com sua equipe
os próximos objetivos da rede de lojas
Abrusquense Havan completou no mês de junho seus
30 anos de história. Uma trajetória marcada pelo
empreendedorismo e ousadia do empresário Luciano
Hang. Nesta entrevista ele conta sobre os planos da
empresa e os anseios de ver o Brasil novamente na rota
do crescimento.
A Havan chega aos seus 30 anos com lojas em 14 estados
brasileiros. Quais os planos da empresa?
Luciano Hang: Sempre digo para a nossa equipe que não há
limites para os nossos sonhos e que precisamos sonhar grande,
pois quanto maiores os nossos objetivos, maior será o esforço
para alcançá-los, e isso nos desafiará a melhorarmos como
pessoas e como profissionais, a nos desenvolvermos, acreditando
e explorando o máximo de nosso potencial. Então, nosso atual
desafio é alcançarmos a centésima loja, o que deverá ocorrer em
2017, para então, nos lançarmos a um novo objetivo, que será
chegar a 200 lojas nos próximos anos. Sempre com lojas grandes,
bonitas, diferenciadas, que sejam motivo de orgulho, não só para
nós, da empresa, mas também para as cidades que as recebem e
para toda a comunidade.
Se avaliarmos estes 30 anos, fizemos muitas coisas, tivemos
uma evolução que talvez não sonhávamos quando começamos
essa história, em 1986. Afinal, construímos mais de um milhão
de metros quadrados e geramos 10 mil empregos. Mas temos
muito mais a fazer ainda. Acho que, se conseguimos realizar tanto
saindo do zero, nestes primeiros 30 anos, agora que temos uma
empresa estruturada e organizada, com uma equipe formada, com
processos definidos e muito mais recursos operacionais, podemos
ir muito além. Temos um futuro e um Brasil inteiro pela frente para
transformar.
O Brasil é um país continental, com potencial
extraordinário para o crescimento da Havan,
por isso, assim que tivermos um cenário de
recuperação na economia, retomaremos nosso
plano de expansão
Foto André Gomes
Há intenção de expandir a rede para outros estados
brasileiros?
Hang: Nos últimos anos tivemos que realinhar os nossos
planos para nos adequarmos à situação do mercado. Cumprimos
em 2012 o plano de chegarmos a 50 lojas e aí definimos um
novo objetivo, de 100 lojas em 2015. Avançamos nesse sentido,
especialmente em 2014, quando abrimos 24 lojas no ano, ou seja,
inauguramos praticamente uma loja a cada duas semanas, em
várias regiões do Brasil. Em 2015 tínhamos projetado mais 20
lojas, mas fizemos sete. Paramos, porque tivemos que dar atenção
ao cenário econômico e focar na melhor maneira de passar essa
crise. Para este ano temos previsão de inaugurarmos duas lojas,
que já estão em construção no interior de São Paulo (Praia Grande
e Jundiaí).
Neste percurso de expansão, alcançamos 14 estados
brasileiros e tivemos uma excelente receptividade em todos eles.
O Brasil é um país continental, com potencial extraordinário para
o crescimento da Havan, por isso, assim que tivermos um cenário
de recuperação na economia, com mais certeza para a iniciativa
privada e o consumidor, retomaremos nosso plano de expansão,
olhando para todos os estados, tanto fortalecendo a presença
naqueles em que já atuamos como desbravando novos espaços nos
que ainda não entramos.
Hoje a Havan conta com quantos colaboradores diretos e
indiretos? Quantas famílias brasileiras dependem deste grande
empreendimento que iniciou sua história em Brusque?
Hang: A Havan é uma empresa que gosta de empreender,
12 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
Eu acredito que o associativismo é o caminho para o fortalecimento que
precisamos na iniciativa privada, para garantir o respeito e a relevância que
as empresas merecem ter na economia do País
ENTREVISTA
Foto Loja Havan
A rede de lojas Havan emprega hoje mais de 10 mil colaboradores e está presente em 14 estados brasileiros
de gerar empregos, de acreditar nas pessoas, em desenvolvêlas,
de motivá-las a reconhecerem seu potencial empreendedor.
Atualmente nosso quadro é de mais de 10 mil colaboradores
diretos, mas temos milhares e milhares de pessoas que
indiretamente se beneficiam do nosso sucesso. Um bom exemplo
é a importância dos fabricantes de confecção e de cama, mesa
e banho da região, pois hoje tudo de que precisamos vem de
fornecedores daqui: Brusque, Guabiruba, Botuverá, Blumenau,
Indaial, Gaspar, Ilhota... Compramos na região, todos os produtos
têxteis que colocamos em nossas lojas pelo Brasil inteiro. Então,
há muitas empresas catarinenses trabalhando praticamente com
80%, 90%, 100% de sua capacidade para atender a Havan,
gerando elas também mais empregos e oportunidades para
milhares de pessoas.
A Havan agregou, há poucos anos, algumas parcerias,
fortalecendo suas praças de alimentação com grandes redes
como McDonald’s, Subway, Madero, além da parceria com a
empresa de entretenimento brusquense Cine Gracher. Tanto
que em muitas cidades a Havan se tornou o principal ponto
de encontro, shopping e referência da região. Como o senhor
avalia o resultado dessas parcerias e investimento?
Hang: Temos como doutrina na Havan, que todos os dias,
todos os nossos esforços devem ser no sentido de melhorar, de
inovar. Acreditar que podemos fazer diferente, nos superarmos e
nos destacarmos. Temos lojas enormes, bonitas, aconchegantes,
com estacionamento amplo e gratuito, variedade de produtos,
condições de pagamento, preço e bom atendimento. Então as
nossas lojas precisam abraçar o cliente e realizar seus sonhos.
Desta forma, trouxemos para as nossas lojas algumas marcas de
sucesso, como o restaurante Madero, o McDonald´s, o Subway,
entre outras, e também o Cine Gracher, com salas amplas,
confortáveis e super modernas. Com isso, nós nos diferenciamos,
tornamos a Havan o shopping center da cidade, com um modelo de
loja incomparável, que faz sucesso, pois oferece ao cliente muito
mais do que um espaço de compra, oferece uma experiência de
vida. O resultado tem sido fantástico, todos os nossos parceiros
estão muito satisfeitos e manifestam interesse em nos acompanhar
em projetos futuros. Assim como estes, pretendemos ampliar as
parcerias, pois tudo que vier a somar para tornar a Havan uma loja
desejada, será bem-vindo.
O Brasil passa pela maior crise de sua história. Já em
2015, em suas entrevistas, o senhor alertou sobre isso. Qual
CONTINUA
Precisamos urgentemente acabar com a crise
política, para termos uma perspectiva de
crescimento econômico e assim voltarmos a
investir, gerar empregos, abrir novas lojas, com a
segurança de que teremos dias melhores
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
13
ENTREVISTA
sua análise sobre este momento que o país enfrenta?
Hang: Temos acompanhado as previsões e as análises quanto
à economia e ao PIB, que dão conta de que a crise atual já supera
em gravidade a crise de 1929/1930. Eu, como empresário de 30
anos, já vi e vivi várias crises, como na época da inflação, dos
planos econômicos. Mas igual a esta crise, não vi nada igual, pois
a economia se contraiu e este cenário de incerteza se arrasta por
muitos meses, fazendo com que as pessoas não vejam um horizonte.
O empresário, bem como consumidor, para gastar e investir, precisa
ter uma certeza sobre o futuro. Precisamos urgentemente acabar
com a crise política, para termos uma perspectiva de crescimento
econômico e assim voltarmos a investir, gerar empregos, no nosso
caso, abrir novas lojas, com a segurança de que teremos dias
melhores.
No início deste ano, a Havan colocou faixas de tecido
verde e amarelo em colunas na fachada de suas lojas em apoio
ao país, que clama por mais justiça e menos corrupção. O
senhor acredita que a crise possa acabar e o Brasil voltar a ter
perspectiva de crescimento a curto prazo?
Hang: Espero que acabe o mais rápido possível. As empresas
não aguentam mais essa crise. Vemos diariamente empresas
fechando as portas, empregos sumindo, a iniciativa privada com
medo de investir, a economia definhando e o próprio poder público
se exaurindo, sem fôlego nem ao menos para seus compromissos,
quanto mais para novos investimentos. Todos nós, empresários,
tínhamos uma previsão de investimentos e um planejamento
baseado em crescimento que não se concretizou. Tudo está parado,
esperando para ver como as coisas irão evoluir, mas acho que logo
haverá uma retomada. Se não piorar já melhora muito. Então, se
tivermos uma visão de que vai melhorar, os investimentos voltarão
a acontecer. O que falta ao mercado é previsibilidade e confiança.
O empresário precisa confiar que é seguro investir, o consumidor
precisa comprar sabendo que terá emprego e salário para consumir,
e assim voltamos a girar a economia e a viver uma nova onda de
otimismo.
A união das classes e a representação das
entidades é importante para que as empresas
sejam ouvidas e respeitadas
Há muitas empresas catarinenses trabalhando
praticamente com 80%, 90%, 100% de sua
capacidade para atender a Havan, gerando elas
também mais empregos e oportunidades para
milhares de pessoas
Um país se faz através de ideias empreendedoras e de grandes
empreendedores. O senhor acredita que o associativismo pode
auxiliar os empreendedores a se fortalecerem neste momento
de crise?
Hang: A Havan gosta de empreender, de gerar empregos.
Nós acreditamos na iniciativa privada, acreditamos nas pessoas.
Sabemos que o país só vai melhorar quando a iniciativa privada
se sentir segura de voltar a investir e gerar empregos. Eu acredito
que o associativismo é o caminho para o fortalecimento que
precisamos na iniciativa privada, para garantir o respeito e a
relevância que as empresas merecem ter na economia do País.
Porque afinal, são as empresas através dos investimentos e os
cidadãos por meio do seu trabalho, que geram as riquezas e
impulsionam o desenvolvimento do Brasil. Não tem outro jeito de
girar essa engrenagem que não seja por meio do fortalecimento
da iniciativa privada. E ser empresário nesse país hoje é um
grande desafio, seja no comércio, na indústria ou no serviço, seja
pequeno, médio ou grande, porque você precisa fazer o melhor
no seu negócio, motivar sua equipe, fazer investimentos, encantar
o seu cliente e ainda enfrentar uma burocracia que emperra e
atrasa os seus planos e se preocupar com a falta de infraestrutura
que dificulta o seu negócio. Então, a união das classes e a
representação das entidades é importante para que as empresas
sejam ouvidas e respeitadas.
Inclusive estamos em contato com entidades patronais do
nosso Estado, no sentido de promover uma grande mobilização
em defesa do não aumento de impostos e da privatização das
estatais, a fim de evitar onerar ainda mais o setor produtivo e o
bolso do contribuinte e de brecar o eixo da corrupção nesse País.
Defendemos estas medidas junto às associações empresariais,
às entidades de classe do comércio e de toda a sociedade, por
entendermos que a população não pode pagar mais uma vez a
conta pela incapacidade do governo de administrar os recursos e
suas próprias contas.
14 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
ASSUNTO
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
15
EMPRESA DESTAQUE
O Jubileu de Prata da
Dokassa Distribuidora
LUCAS DOGNINI
Há 25 anos
atuando na região,
distribuidora
comemora sucesso
no atendimento
aos clientes e o
empreendedorismo
da família
Dona Arlete (centro) ao lado dos filhos Juarez, Mari Suzana e Julio: o sonho dela e do marido, seu Lino
Cassaniga (in memorium) se tornou realidade e hoje todos os filhos do casal atuam no negócio da família
A
busca de proporcionar aos filhos melhores condições de vida,
e em especial de estudos, motivou o saudoso empresário Lino
Cassaniga e a esposa, Arlete Mendonça Cassaniga, a deixarem
a vida na cidade de Canelinha e se instalarem em Brusque.
A experiência na empresa de tapetes dele e os trabalhos
na confecção dela ficaram para trás quando o filho mais velho, Juarez,
completou 15 anos. Já instalados em Brusque, como os irmãos de dona
Arlete já atuavam na área de embalagens em outras cidades do Estado, a
família decidiu também investir no ramo, e assim, em 31 de agosto de 1991,
nasceu a Comércio de Embalagens Dokassa Ltda., considerada a primeira
empresa de atacado de embalagens do Sul do Brasil a oferecer produtos
que levassem marcas próprias, como sacolas, guardanapos e papel toalha.
Crescimento
Sempre funcionando na avenida Primeiro de Maio, desde a sua
fundação a empresa manteve a gestão familiar como característica marcante
para seu crescimento, aliada a qualidade nos produtos e atendimento. Ao
longo desses 25 anos, foram muitas as conquistas e inovações da empresa,
entre elas a reformulação estrutural em 2001, que ampliou a sede em mais de
1600 metros quadrados. Na mesma época, a Dokassa teve a implementação
de novos produtos, o que a fez mudar sua logomarca e seu nome fantasia
para Dokassa Distribuidora, e disponibilizar para seus clientes uma linha
de mais de 10 mil produtos entre suprimentos de informática, material para
escritório, produtos de limpeza (com alguns itens de fabricação própria),
material escolar, itens de decoração e descartáveis para festas e eventos.
E as ampliações não pararam por aí: em 2004 surgiu a filial da empresa em
Indaial, e em 2006 foi a vez de Timbó. E em 2009 Indaial novamente recebeu
mais um estabelecimento, quando o grupo Dokassa passou a contar com a loja
Escriba e tornou-se cada vez mais competitivo e especializado. “Atendemos
Brusque e região e, além das lojas físicas, temos diversos canais de vendas como:
televendas e vendedores externos. Sempre buscamos acompanhar o mercado e
em 2015 lançamos a nossa loja virtual, possibilitando ao cliente mais um meio de
adquirir nossos produtos, só que pela internet, ampliando também a nossa gama
de atendimento para todo o país”, comenta uma das filhas de seu Lino e de dona
Arlete, a administradora da empresa, Mari Suzana Cassaniga.
Jubileu de Prata
Atualmente, na sede em Brusque, a empresa conta com o trabalho
de 35 colaboradores diretos e mesmo com a perda do patriarca da família,
em setembro de 2015, continua com suas atividades, honrando o grande
sonho de seu Lino. “Celebrar 25 anos é uma data especial, pois são
poucas empresas que se mantém no mercado e que chegam a essa idade,
ainda mais na situação atual do país. É um sonho dos meus pais que se
tornou realidade e que está perdurando, e cabe a nós, os três filhos, dar
continuidade ao sonho deles”, declara a administradora.
Para os próximos anos, as expectativas da empresa são continuar no
mercado, acompanhar as tendências e buscar cada vez mais alternativas
de crescimento. “Queremos nos manter no mercado com a segurança que
sempre tivemos, ao fazer investimentos ou mudanças. Sempre avançamos
dentro das nossas possibilidades e acredito que esse também seja um
diferencial da nossa empresa, além de prezar pelo bom atendimento e a
qualidade de nossos produtos”, completa Mari.
AGÊNCIA +Q MARKETING
Ao longo de seus 25 anos, a Dokassa cresceu e ampliou seu
mercado: hoje conta com três lojas, sendo a sede Brusque,
uma em Timbó e uma em Indaial
16 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
NETWORK
ACIBr e Sebrae realizam
Sessão de Negócios em Brusque
49 empresas de
diversos setores
participaram
do evento
promovido no
mês de junho
Esta foi a segunda Sessão de Negócios realizada em Brusque pelo Sebrae e ACIBr,
a primeira edição do evento aconteceu em junho de 2015
O
portunizar aos participantes a possibilidade de apresentar
o seu empreendimento de forma totalmente dinâmica
e otimizada. Este foi o objetivo da Sessão de Negócios
realizada na noite de 13 de junho, na Associação Atlética
Banco do Brasil. O evento foi promovido pelo segundo
ano através de uma parceria entre o Sebrae/SC e a Associação
Empresarial de Brusque.
Nesta edição, 49 empresas de diversos segmentos participaram
da Sessão de Negócios, e puderam apresentar seus empreendimentos
e ao mesmo tempo conhecer o trabalho desenvolvido pelos demais
participantes. “Em 2015 eu participei da Sessão de Negócios e foi
muito interessante. Acredito que são duas vertentes: conhecer outras
empresas, prestadores de serviços, fornecedores que podem auxiliar; e
poder divulgar o seu produto para outras empresas, por isso o evento é tão
válido. Valeu muito a pena e estou voltando na edição deste ano”, revela
Thiago Casagrande, da empresa Casagrande Consultores. A primeira
Sessão de Negócios em Brusque foi realizada no dia 1º de junho de 2015.
De acordo com o coordenador regional do Sebrae da Foz do
Itajaí, Alcides Sgrott Filho, a importância do evento é significativa, já
que reúne em um mesmo espaço, empresas de diversos setores, que
acabam conhecendo seu negócio e produtos em um curto espaço de
tempo. “Muitas vezes até mesmo entre amigos, entre núcleos setoriais,
um não conhece o produto do outro, então é um meio deles fazerem
uma apresentação, num espaço de tempo de duas horas, podendo
aí conhecer 49 empresários e seus produtos. E essa parceria com a
ACIBr é de extrema importância porque através das entidades é que
a gente chega nos nossos clientes, que são os empresários”, ressalta.
Tempo otimizado
Luciano Quintino, engenheiro de Projetos Infra-Redes da Univer
Soluções Tecnológicas também participou desta edição da Sessão
de Negócios e avaliou o evento de forma muito positiva. “Foi muito
bom participar enquanto empresa, e pude perceber isso dos demais
Esse estilo de evento vai ao encontro das
necessidades dos profissionais que, atualmente,
trabalham sempre no limite do seu tempo
participantes também”, avalia.
A mesma opinião é compartilhada pelo sócio-proprietário da
Griô Filmes, Alessandro Vieira. “A Sessão de Negócios foi satisfatória
principalmente no sentido de conhecer outras empresas da cidade. Foi
uma oportunidade para que, em um curto espaço de tempo, também
pudéssemos apresentar a Griô Filmes para quase cinquenta empresas
de diferentes segmentos. Esse estilo de evento vai ao encontro das
necessidades dos profissionais que, atualmente, trabalham sempre
no limite do seu tempo. Apenas pelo fato de podermos dialogar com
tantas outras empresas em um curto espaço de tempo, a participação
no evento já superou as nossas expectativas. Acho importante ressaltar
que muitas empresas foram para o evento com a consciência de, além
de apresentar e oferecer os seus serviços, ouvir as outras empresas
presentes. Foi a primeira vez que participamos, mas pretendemos
participar de outras edições”, analisa.
Saiba Mais
Alessandro Vieira
A Sessão de Negócios é uma metodologia implantada pelo
Sebrae/SC há seis anos. Ela foi concebida como instrumento de
estímulo e fomentação de negócios com o intuito de atender a
uma necessidade de integração empresarial entre os segmentos
da indústria, comércio e serviços de uma mesma região.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
17
SEGURANÇA
O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter recebeu da coronel Claudete Lehmkuhl, comandante da 7ª Região de Polícia Militar,
a homenagem à ACIBr como entidade Amiga do Batalhão, por conceder recursos à PM da região através do Fumpom
Presidente da ACIBr participa
de inauguração de nova
estrutura do Copom da Polícia Militar
Entidade foi homenageada com o título de Amiga do Batalhão durante a solenidade
No dia 30 de junho, o 18º Batalhão de Polícia Militar, com
sede em Brusque, realizou a solenidade de inauguração
do prédio do comando e do Centro de Operações da
PM (Copom). O evento, contou com a participação
do presidente da Associação Empresarial de Brusque
(ACIBr), Halisson Habitzreuter, que na oportunidade recebeu da
coronel Claudete Lehmkuhl, comandante da 7ª Região de Polícia
Militar, a homenagem à ACIBr como entidade Amiga do Batalhão,
por conceder recursos à PM da região.
A nova ala da PM foi ampliada, reformada e revitalizada
com recursos do Fundo Municipal de Melhoria da Polícia Militar
(Fumpom), com um investimento de aproximadamente de R$ 500 mil.
O novo prédio também abriga a sala de videomonitoramento da PM,
com as dez câmeras do projeto Bem-Te-Vi. “O resultado foi melhor
do que imaginávamos. Temos um prédio de primeira qualidade, com
tecnologia que passa a ser usada em favor da Polícia Militar e da
comunidade brusquense. E foi somente através da parceria da PM com
a ACIBr, CDL e Prefeitura que foi possível concretizar esse sonho,
fazer com que o policial militar tenha um ambiente de qualidade, que
proporcione tanto atender bem a comunidade nas ruas como recebê-la
bem em nossa sede”, destacou na oportunidade o comandante do 18º
Batalhão de Brusque, o tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro.
Reconhecimento
Ao longo da solenidade, a ACIBr foi homenageada como entidade
Amiga do Batalhão, por conceder recursos à Polícia Militar e auxiliar,
através do Fumpom os investimentos e melhorias para o 18º Batalhão.
Representando a entidade, o presidente Halisson Habitzreuter também
reforçou a importância da parceria do poder público e da iniciativa
privada, que quando realizadas da forma correta, dão bons resultados,
como o prédio inaugurado. “Nós e a classe empresarial como um todo
nos orgulhamos de participar da modernização da Segurança Pública
18 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
SEGURANÇA
O prédio do
comando e
do Centro de
Operações da
PM (Copom)
foi ampliado,
reformado e
revitalizado
com recursos
Fumpom, com um
investimento de
aproximadamente
de R$ 500 mil
da nossa cidade e espero que Brusque possa colher bons frutos como
a diminuição considerável de várias ocorrências, principalmente nos
locais monitorados”, comentou .
Além disso, o presidente da ACIBr reforçou uma das bandeiras
da associação e o papel da entidade na busca de mais efetivo para a
cidade e região, uma grande preocupação da classe empresarial e da
comunidade como um todo, já que sem Segurança Pública não há
desenvolvimento econômico.
Por fim, Habitzreuter falou sobre outra importante questão
relacionada à Segurança Pública e que a ACIBr também está buscando,
já que a entidade recentemente elaborou ofícios em busca de soluções
e providências, nas leis federais, para a soltura de bandidos após
serem presos, o chamado ‘prende e solta’. “Entregamos ofícios às
nossas representações estaduais e federais, solicitando que deputados
e políticos atuem para mudanças significativas nesse quadro. Ou seja,
que quando a pessoa que comete um crime for presa, que ela fique
presa, porque só dessa maneira vamos conseguir diminuir os gargalos
da Segurança Pública”, acrescentou.
Iniciativa elogiada
Para a coronel Claudete, a inauguração do novo prédio do 18º
Batalhão é um belo exemplo de participação comunitária que deve
ser levado para outras regiões, pois somente com a parceria com
os empresários locais e a Prefeitura foi possível conquistar mais
um grande passo para o desenvolvimento da segurança na cidade.
“No atual cenário político e econômico que estamos vivendo, a
participação comunitária e a união com as demais instituições, é de
fundamental importância. É o que nos permite continuarmos firmes
no propósito maior de bem proteger o cidadão”, pontuou.
Além disso, em seu discurso, a coronel também elogiou a
iniciativa da ACIBr, em busca de soluções para o chamado ‘prende
e solta’. “Saio deste evento, pela primeira vez emocionada, porque
esse é um dos maiores problemas da nossa Segurança Pública, já que
prendemos e no outro dia o bandido está solto, assaltando. E esse
‘prende e solta’ não prejudica só o trabalho da corporação, mas sim da
sociedade que é a maior afetada. Espero que isso dê certo e agradeço
à ACIBr pela iniciativa”, acrescentou Claudete.
Outras ações
O evento, contou também com a entrega de certificados a
policiais militares que tiveram destaque em operações; entrega de
diplomas aos policiais que foram para reserva remunerada; entrega
de medalhas aos participantes da 2ª Corrida Rústica, promovida pela
PM; e homenagens aos apoiadores e patrocinadores das ações da PM.
Assim como a ACIBr, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Brusque
(CDL) também foi homenageada na oportunidade, representada pelo
presidente Michel Belli. A diretora para Assuntos Comunitários da
ACIBr, Maria Valzete Ludvig Walendowsky também esteve presente
no evento.
A diretora para Assuntos Comunitários da ACIBr, Maria
Valzete Ludvig Walendowsky (esquerda) e o presidente da
ACIBr, Halisson Habitzreuter (direita), com o comandante
do 18º Batalhão de Brusque, o tenente-coronel Moacir
Gomes Ribeiro (centro)
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
19
ENERGIA
ACIBr e Celesc discutem
implantação da terceira
subestação em Brusque
Associação cobrou
o andamento do
processo referente
à aquisição do
terreno para
implantação da
subestação
Na manhã de 19 de maio, o presidente da Associação Empresarial
de Brusque (ACIBr), Halisson Habitzreuter esteve reunido com
o diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina
(Celesc), Cleverson Siewert, para falar sobre a aquisição do
terreno e o processo de implantação da terceira subestação da
Celesc em Brusque. O encontro ocorreu após a participação de Siewert como
palestrante, durante o evento promovido pelo Núcleo Jovem da ACIBr.
O pleito, muito solicitado pela entidade e por diversas outras
instituições, bem como pelas Prefeituras e Câmaras de Vereadores de
Brusque, Guabiruba e Botuverá, é aguardado pela população e pelo
setor empresarial da região há algum tempo, e deverá suprir as atuais
necessidades de energia geradas pelo crescimento populacional e pelo
desenvolvimento das empresas instaladas na região.
Durante o encontro, o presidente da Celesc esclareceu que embora
a empresa tenha feito investimentos robustos no município, nos últimos
quatro anos, e que os níveis de qualidade do serviço estejam alinhados com
a média do Estado, são necessários investimentos constantes, inclusive
para uma nova lógica de crescimento que o país deverá enfrentar.
Além disso, Siewert reforçou que há cerca de dois anos a
Celesc negocia e analisa terrenos no município e após vários locais
analisados pela área técnica da empresa há uma única opção, que foi
passada para a área de Gestão Patrimonial da Central, responsável
pela negociação. “A perspectiva da Celesc é que a negociação possa
ser fechada para o início dos trâmites burocráticos e vamos torcer para
que tudo ocorra da melhor forma”, declarou o presidente da Celesc.
Previsão
De acordo com Siewert ainda, após a negociação e aquisição do
terreno, a previsão é que seja feito o projeto da subestação para ser
lançado o edital para o início da obra. “A perspectiva é termos uma
obra iniciada ainda neste segundo semestre e finalizada até o primeiro
semestre de 2017, que com certeza será um grande e importante
empreendimento para a cidade de Brusque”, pontuou.
Em relação ao terreno, em que está sendo avaliado e negociado
para a implantação, a Celesc preferiu não divulgar o local, para que
não haja comprometimento. “Com certeza será em um espaço que
compreende a melhor carga sistêmica para a empresa e irá suprir
as necessidades que o município e a região têm”, reforçou Siewert.
“Nosso objetivo é sempre melhorar o desempenho da Celesc, que é
feito através de investimentos e de manutenção em redes”, acrescentou.
Sobre o assunto, o presidente da ACIBr falou sobre a importância da
subestação e reforçou as expectativas da entidade e da população que em
breve esperam contar com a definição do local e início das obras. “Novamente
cobramos da Celesc este que é pleito antigo e esperamos que agora esse projeto
saia da especulação e seja resolvido. Acredito que ele seja resolvido em um
curto prazo, já que as tratativas estão em nível adiantado perante ao fechamento
da negociação. Como entidade, nosso objetivo é que essa subestação saia, por
isso colocamos a ACIBr à disposição e esperamos que isso possa efetivamente
ser resolvido o quanto antes”, comentou o presidente da ACIBr.
Participaram do encontro ainda o então secretário Adjunto da
Casa Civil, Ari Vechi; o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy;
o Gerente de Administração, Finanças, Contabilidade, Planejamento
e Avaliação da ADR Brusque, Paulo Roberto Mellão Filho.
Investimentos
Segundo o presidente da Celesc, de 2011 a 2015, foram
investidos na Agência Regional da Celesc em Blumenau cerca de
R$ 85 milhões, e só em Brusque foram aproximadamente R$ 15
milhões em obras de alta-tensão, troca de transformadores das
duas subestações existentes, obras em média e baixa tensão,
entre outras. Até 2018 a Celesc estima que cerca de R$ 10
milhões sejam investidos nos quais Brusque será contemplada.
“E não é por conta do momento político e econômico do país
que vamos deixar de investir, queremos estar preparados para
buscar melhorias e para a retomada da economia”, completou.
20 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
CURSO
Núcleo dos Moveleiros
promove Curso de Gestão
Capacitação contou com participantes
de empresas de Brusque, Guabiruba,
Botuverá e Porto Belo
O
Núcleo dos Moveleiros da Associação Empresarial de
Brusque deu início no mês de junho ao Curso Gestão
de Móveis Sob Medida. A capacitação, específica às
empresas do setor, foi uma necessidade amplamente
debatida nas reuniões do núcleo, segundo o coordenador
Daniel dos Santos. “Sempre tivemos cursos promovidos
por outras entidades, porém nada específico ao nosso ramo, o que era
um complicador. Por isso o Núcleo foi buscar essa capacitação junto
ao consultor Antônio Claudio Gonçalves e com este curso poderemos
ter um controle real do que fabricamos, que são móveis sob medida,
desde a parte de gestão, chão de fábrica, controle financeiro total,
montagens externas, enfim, todas as etapas importantes do negócio”,
ressalta.
O curso conta com 17 participantes, tanto de empresas que
integram o Núcleo, quanto de não integrantes das cidades de Brusque,
Guabiruba, Botuverá e Porto Belo. “Abrimos o curso para todas as
empresas como forma também de demonstrarmos o trabalho do
Núcleo e despertar com isso o interesse de que outros empreendedores
passem a ser nucleados, pois juntos conseguimos melhorias para
todos, e este curso é prova disso”, avalia Santos.
O curso que teve início no mês de junho se encerra no dia 31 de
agosto. A reportagem da Revista ACIBr conversou com o professor
Antônio Claudio Gonçalves sobre o andamento da capacitação. Confira:
Qual a carga horária do curso e seu principal objetivo?
Antônio Claudio Gonçalves: O curso tem uma carga horária
de 40 horas sendo 32 horas em ambiente de sala de aula e mais 8
horas complementares, onde vamos até a empresa do participante,
e juntamente com ele fazemos um olhar de fora para dentro da
empresa, objetivando visualizar alguma oportunidade, seja através
dos conteúdos trabalhados ou em outras áreas.
O principal objetivo do curso é proporcionar a este participante
a oportunidade de repensar as práticas de gestão financeira do
seu negócio. Sabemos que por diversas razões muitas vezes este
empreendedor não teve acesso a uma universidade, ou a qualquer tipo
de formação sobre gestão. É muito comum a dedicação maior aos
setores produtivos, comerciais, e não de igual forma ao financeiro, por
outro lado temos a certeza, de que qualquer empreendimento deve ter
uma atenção especial no cuidado com seu patrimônio, principalmente
com os recursos financeiros, planejamento, organização, conhecimento
e controle são as bases desta gestão saudável das empresas.
O curso teve início no dia 22 de junho e seu encerramento
acontece no dia 31 de agosto. No decorrer deste período quais
foram as maiores dificuldades do grupo?
Gonçalves: Existe uma série de dificuldades, principalmente
no que diz respeito aos aspectos comerciais de preços e custos, até
O curso reuniu 17 participantes de empresas do
ramo moveleiro de quatro municípios
A capacitação na área de gestão financeira foi
focada especificamente para o setor moveleiro, uma
necessidade levantada pelo Núcleo
pelo momento econômico no qual estamos passando. As dificuldades
maiores residem nos aspectos de conhecimento e gestão financeira,
a falta de práticas básicas e fundamentais, como conhecer realmente
seus números financeiros, a falta de um planejamento de fluxo de
caixa, interpretações de relatórios financeiros, identificação correta
dos custos, aplicação correta dos recursos financeiros, enfim estas e
outras dificuldades são percebidas, mas é com muita satisfação que
percebemos também a pro-atividade de todos e o empenho para
mudar este cenário.
Quais os principais desafios para os participantes a partir de
agora, como o senhor analisa a evolução da turma?
Gonçalves: A evolução da turma é extraordinária. O maior
desafio será realmente eles colocarem em prática tudo o que
abordamos, implantarem ou adaptarem suas rotinas com foco também
no financeiro.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
21
CAPACITAÇÃO
Temas de interesses em comum, com especialistas renomados, foram apresentados ao longo do
1º Ciclo de Palestras do Núcleo Metalmecânico da ACIBr
Núcleo de Metalmecânica
realiza 1º Ciclo de Palestras
Tecnologia, Tendências de Mercado, Marketing e Gestão de Pessoas
foram os principais temas abordados ao longo do encontro
Com o objetivo de unir ainda mais o setor metalmecânico
de Brusque e região e capacitar os profissionais que
atuam nos mais variados segmentos do setor, o Núcleo
de Metalmecânica da Associação Empresarial de Brusque
(ACIBr) promoveu entre os dias 15 e 16 de junho a
primeira edição do seu Ciclo de Palestras. Com temas atuais e
profissionais renomados, o evento ocorreu nas dependências do
Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) e contou
com a participação de cerca de 50 pessoas, de aproximadamente
30 empresas de Brusque, Guabiruba e Botuverá. “O Núcleo tem
promovido ações de interesses em comum e a nossa intenção foi
trazer temas associados à tecnologia, as tendências de mercado, e um
pouco da parte intelectual da empresa, em como melhorar a gestão
dos colaboradores e trabalhar da melhor forma com o marketing.
Com certeza todas elas foram palestras muito produtivas e trouxeram
benefícios para as nossas empresas”, comentou o coordenador do
Núcleo de Metalmecânica da ACIBr, Adalberto Speck Dias.
Atualização
No primeiro módulo do Ciclo, o público pode conferir as
palestras sobre ‘Tendências de Mercado’ e ‘Inovação Tecnológica
do setor’, que foram abordadas pelos especialistas Sidnei Manoel
Rodrigues e André Marcon Zanatta, do Senai.
Já em seu segundo dia, o evento teve como primeira temática
‘Marketing: Desafios e Oportunidades’, ministrada pelo professor
e Doutor do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Raul
22 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
CAPACITAÇÃO
Na programação, o público conferiu as palestras dos
professores da Unifebe, Raul Otto Laux e João Batista Adami,
que falaram sobre ‘Marketing: Desafios e Oportunidades’ e
‘RH: Desenvolvimento profissional com foco no negócio da
empresa’
Otto Laux. Segundo o especialista, o marketing é uma ferramenta
que está presente na vida de todas as pessoas, e com a palestra
foi possível evidenciar essas características e aprofundar alguns
conceitos sobre o tema, além de mostrar ao público em que o
marketing pode contribuir para a vida das pessoas, das empresas
e organizações. “Costumo dizer que o marketing é o ‘rei da
relação’ da estrutura de uma empresa, já que ele é o grande
responsável em aproximar tudo o que se produz do mercado.
Então, podemos ter uma excelente produção, entretanto se não
tivermos uma conexão com o mercado perde-se o faturamento
da empresa e o vínculo de tudo o que se produz, e, portanto,
perdemos nossos negócios”, comentou na oportunidade. De
forma dinâmica e interativa, Laux deu dicas de pequenas ações
que podem contribuir para a melhoria da empresa através do
marketing, como trocar o tipo de embalagem de um produto,
mudar as cores de alguns equipamentos, ou até mesmo mudar a
forma como o atendente se apresenta para o cliente.
Crescer
A segunda parte da noite contou com a palestra do também
professor e Mestre da Unifebe, João Batista Adami, que falou
sobre ‘RH: Desenvolvimento profissional com foco no negócio da
empresa’. Na oportunidade, foram esclarecidos os conceitos e as
diferenças do marketing, que é voltado ao público externo, e do
endomarketing, desenvolvido para o público interno, através da
gestão de pessoas. “As pessoas hoje são o grande diferencial das
empresas e temos que conquistar o público interno primeiro, para
depois podermos conquistar os nossos clientes. Estamos com um
mercado com uma economia retraída, mas na crise é preciso tirar
a letra ‘S’ e transformá-la em ‘crie’. Temos que criar, desenvolver,
motivar, ter foco no negócio, saber o que precisamos e onde queremos
chegar, para justamente envolvermos as pessoas das empresas e
sermos um diferencial no mercado competitivo”, orientou. Além
disso, o professor também elogiou a iniciativa do grupo e acredita
que eventos semelhantes são um incentivo para o fortalecimento
do setor. “Temos que buscar a melhoria contínua, dentro das
nossas organizações, pois aí é que está a verdadeira mudança. Se
a crise é inevitável, temos que aproveitar esse momento para uma
reflexão, para criar novos paradigmas e utilizar tudo o que nos está
disponível”, completou.
O gerente da Esquadrias de Alumínio Brusque, Laércio Pavesi
foi um dos profissionais do setor que participou do Ciclo, em
ambos os dias de palestras. Em sua avaliação este foi o primeiro
encontro de muitos que o Núcleo deve realizar, para promover
tanto a integração do grupo como também atualizar e capacitar os
profissionais e garantir melhorias de desenvolvimento nos negócios.
“Santa Catarina ainda tem um baixo índice de desemprego, e
é um diferencial hoje no país graças ao empreendedorismo,
a seriedade, e o apoio de entidades como a Fiesc e a ACIBr,
que procuram incentivar o associativismo, proporcionando
capacitações, novidades, e tecnologias. Acredito que a tendência
é sempre melhorarmos e cada vez mais buscarmos informações
para a empresa e os nossos funcionários, o que só contribui para
alimentar o nosso conhecimento e para o desenvolvimento do
setor”, concluiu.
Cerca de 50 pessoas participaram do evento, nos dois
dias em que foram realizadas as palestras
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
23
GASTRONOMIA
Brusque tem o seu
1º Festival de Gastronomia
Iniciativa do Núcleo de Gastronomia da
entidade, Temperô foi realizado em 11
restaurantes da cidade e mostrou a força da
culinária brusquense
Com o objetivo de divulgar a gastronomia da região, valorizar
os estabelecimentos gastronômicos de Brusque e fazer com
que o público da cidade e os turistas conheçam a qualidade
dos restaurantes locais, o Núcleo de Gastronomia da
Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) realizou do
dia 6 de julho até 15 de agosto o ‘Temperô – 1º Festival Gastronômico
de Brusque’. O evento teve a participação de 11 restaurantes que
integram o Núcleo, onde o público poder conferir pratos exclusivos
para o Festival, ou já conhecidos, mas com uma releitura, desde
gastronomia típica até pratos mais elaborados, como a gastronomia
molecular. As opções do Festival foram apresentadas com um valor
fixo, o que incentivou os apreciadores da boa comida a conhecer
os estabelecimentos locais, que também passaram por capacitações
para garantir ainda mais a qualidade dos pratos e do atendimento aos
clientes.
Além das delícias gastronômicas apresentadas ao longo dos 40
dias, o Festival também ofereceu ao público cinco workshops e uma
visita técnica, desde alimentação saudável até degustação de cervejas.
Um dos grandes momentos do Temperô foi a abertura do Festival,
que ocorreu no dia 6 de julho, na Associação Atlética Banco do
Brasil (AABB), e contou com uma aula-show de Paula Labaki, Chef
Consultora no Masterchef Brasil , reconhecida internacionalmente, e
considerada uma das mais renomadas chefs do país.
Cozinhar como arte
Em sua aula-show, Paula falou de suas experiências na área
gastronômica, que segundo ela vêm desde suas origens, da fazenda no
interior de São Paulo onde cresceu, até o seu próprio catering, o ‘Lena
Labaki’, que funciona em São Paulo. Ao longo da aula, a renomada
chef também falou sobre a forma como costuma valorizar o sabor
de cada ingrediente, utilizá-los de forma fresca e preparar comidas
Ao longo de 40 dias, 11 restaurantes de Brusque, integrantes
do Núcleo de Gastronomia da ACIBr, participaram do Temperô
e ofereceram pratos diferenciados ao público, com um valor
fixo, alguns deles com entrada, prato principal e sobremesa
O turismo hoje é a maior
indústria do mundo e,
como nos grandes destinos
turísticos mundiais a
gastronomia está dando
certo, também queremos
que isso funcione por aqui
Valdir Walendwsky,
presidente da Santur
Este Festival é só uma das
ações do Núcleo, que é jovem,
mas tem muito potencial e
interesse no desenvolvimento
desse ramo da economia, já
que o mercado exige isso, com
a crescente necessidade da
população. Parabéns a todos
pelo belo trabalho
Halisson Habitzreuter,
presidente da ACIBr
24 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
GASTRONOMIA
Paula Labaki, Chef Consultora no Masterchef Brasil ,
reconhecida internacionalmente, e considerada uma das
mais renomadas chefs do país esteve na abertura do
Temperô, no dia 6 de julho, onde realizou uma aula-show
com três pratos especiais
diferenciadas, transformando pratos comuns em alta gastronomia.
Na oportunidade, foram preparados três pratos: uma entrada
de vieiras; um prato principal com robalo, acompanhado de ervas e
legumes frescos; e de sobremesa uma farofa de chocolate combinada
com quinoa crocante, doce de leite, e morangos infusionados com
vodka. “Quis trazer um pouco do que eu sou, da minha essência,
de como gosto de mostrar a minha comida. Acredito que um bom
cozinheiro sempre traz sua raiz para o seu prato. Se fugir disso, ele
está se traindo e o sabor não ficará legal. Então a minha dica é: traga
a sua raiz, seja o que você é no seu prato. Ele é a sua cultura, a sua
expressão artística”, comentou.
Durante o preparo dos pratos, Paula deu dicas e orientações aos
participantes do evento, que em forma de sorteio puderam degustar as
criações da chef. Além disso, Paula falou sobre a sua experiência no
programa Masterchef Brasil, veiculado pela TV Bandeirantes, onde
ela atua como consultora. “Acredito que o programa é um pontapé
inicial para os amadores que querem ser cozinheiros, mas que terão
que traçar um longo caminho. O que é mais bacana é que esses
programas de gastronomia fazem com que as pessoas tenham mais
acesso a um mercado que está aí e é gigante, já que gastronomia não
é só ser chef de cozinha”, comentou.
“Gastronomia não é glamour:
somos todos cozinheiros”
Em relação ao mercado da gastronomia no Brasil, a chef avalia
o cenário como enriquecedor, e acredita que o país precisa valorizar
cada vez mais seus profissionais, bem como a riqueza da variedade e da
qualidade dos produtos encontrados aqui. “Somos muito bem recebidos
lá fora e a nossa cozinha é muito querida pelos estrangeiros. Nós é que
precisamos nos valorizar, trabalhar com as técnicas aprendidas lá fora,
mas com os nossos ingredientes. É importante também que os novos
estudantes de área saibam que gastronomia não é glamour: somos todos
cozinheiros e temos que trabalhar arduamente, além de sempre nos
atualizar e reciclar de forma constante, já que todos os dias aparecem
coisas novas, desde técnicas até ingredientes”, pontuou.
Por fim, Paula Labaki elogiou a iniciativa do Núcleo da ACIBr,
que é promissora, e nos próximos anos deverá cada vez mais fomentar
o segmento na cidade. “Festivais são importantíssimos, tanto para
nós chefs, que saímos daqui carregados de conhecimento, como
para quem participa e assimila um pouco do que a gente traz. É uma
troca de informações, de conhecimentos e é isso que movimenta o
nosso mercado, sem contar na divulgação dos estabelecimentos, que
oferecem a comida a preço acessível. Tenho certeza que ano que vem
o Temperô vai ser ainda maior, e quero estar aqui de novo”, ressaltou.
Objetivos alcançados
O Temperô foi uma iniciativa dos integrantes do Núcleo de
Gastronomia da ACIBr, que surgiu após a criação do grupo, em
Oficinas de Gastronomia
CONTINUA
Com o objetivo de oferecer capacitação aos estabelecimentos
integrantes do Núcleo de Gastronomia, em especial os
participantes do Temperô, a ACIBr em parceria com o Sebrae/
SC, através do programa SebraeTec, realizou importantes
oficinas no mês de junho. Na oportunidade foram abordados
temas como Boas Práticas de Fabricação, Manipulação de
Alimentos e Segurança Alimentar, Design de Cardápios e
Atendimento ao Cliente. Os cursos foram realizados na sede do
Sebrae de Brusque e além de fomentar entre os restaurantes
o conhecimento, também permitiram a melhoria na qualidade
tanto do atendimento como dos produtos oferecidos pelos
estabelecimentos.
Que já em 2017 possamos
ter mais estabelecimentos
envolvidos no Festival, que
movimenta o nosso setor
tanto na área gastronômica
como turística
Jonathan Casagrande, coordenador do
Núcleo de Gastronomia da ACIBr
Festivais são
importantíssimos, tanto para
nós chefs, como para quem
participa.Tenho certeza que
ano que vem o Temperô vai
ser ainda maior, e quero
estar aqui de novo
Paula Labaki, Chef Consultora
no Masterchef Brasil
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
25
GASTRONOMIA
Integrantes do Núcleo de Gastronomia da ACIBr, com a renomada chef Paula Labaki, durante a abertura do Temperô
2015, e conseguiu ser consolidado este ano. Para o coordenador
do Núcleo, Jonathan Casagrande, a cidade de Brusque tem um
potencial enorme para atender todos os que procuram novas
experiências gastronômicas tanto da região como do Estado e,
com o sucesso do Festival, as expectativas são de que as próximas
edições possam agregar ainda mais restaurantes. “Brusque tem
cerca de 800 estabelecimentos gastronômicos e em nossa primeira
edição, apenas 11 participaram. Que já em 2017 possamos ter
mais estabelecimentos envolvidos no Festival, que movimenta o
nosso setor tanto na área gastronômica como turística”, comentou
o coordenador.
Além do Temperô, outras ações também estão sendo preparadas
pelo Núcleo para este ano, como o ‘Projeto Verão’, em parceria com
o Centro Universitário de Brusque (Unifebe) que irá atender tanto os
turistas que visitam a cidade no final do ano, como o público que
fica no município no período, com o atendimento de rodízio de
restaurantes, por exemplo, e demais setores.
O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter elogiou a iniciativa,
bem como garantiu que esta será a primeira edição de muitas. “Estamos
muito felizes em ver esse evento nascer e que foi um grande sucesso.
Este Festival é só uma das ações do Núcleo, que é jovem, mas tem muito
potencial e interesse no desenvolvimento desse ramo da economia, já
que o mercado exige isso, com a crescente necessidade da população.
Parabéns a todos pelo belo trabalho”, declarou.
Sobre o assunto, o presidente da Santur, Valdir Walendowsky,
destacou a importância da gastronomia para o turismo e falou da
importância do segmento para o Estado. Segundo ele, a economia
do turismo em Santa Catarina é representativa: chega a 12% do
PIB estadual e gera aproximadamente 600 mil postos de trabalho.
“O turismo hoje é a maior indústria do mundo e nós trabalhamos
visando à economia e o lado social, de geração de emprego e
renda. Por isso esse primeiro Festival gastronômico de Brusque é
importante porque o nosso Estado tem uma tradição muito grande
na gastronomia, em função das nossas etnias colonizadoras. Brusque
já tem essa tradição das origens alemãs, como a própria Fenarreco –
Festa Nacional do Marreco, mas com o mercado exigente, precisamos
ampliar. Sabemos que este trabalho não para por aqui, que serão feitas
muitas capacitações e ações ainda que com certeza vão melhorar o
conceito da cidade, já que nos grandes destinos turísticos do mundo a
gastronomia está dando certo e também queremos que isso funcione
por aqui”, frisou.
Perfil
Além das delícias gastronômicas apresentadas ao longo
dos 40 dias, o Festival também ofereceu ao público cinco
workshops e uma visita técnica, desde alimentação saudável
até degustação de cervejas
Paula Labaki é uma das mais conceituadas chefs de cozinha do
Brasil. Ao longo de sua carreira, atuou em diversos restaurantes,
alguns deles em parceria com a mãe, Lena Labaki, também
cozinheira e consultora de gastronomia, com quem aprendeu
a arte da culinária. Com o tempo, seus pratos elaborados
conquistaram o paladar de clientes de todo o Brasil e do mundo,
entre eles a companhia aérea TAM, onde prestou serviços de
fornecimento de refeições coletivas (o chamado catering).
Desde a criação de seu próprio catering, em São Paulo, que leva
o nome de sua mãe, ela passou a criar pratos e receitas próprias,
aliadas a técnicas inovadoras. O local hoje é uma referência e
um dos mais conceituados restaurantes no concorrido mercado
paulistano. Com o sucesso das receitas, Paula também criou sua
própria linha de produtos, além de participar de diversos eventos
e festivais de gastronomia pelo país. Em 2011 e 2013, ela foi uma
das indicadas ao Prêmio Banqueteiro do Ano da revista Prazeres
da Mesa, e é a única profissional brasileira entre chefs de grupos
internacionais de estudos gastronômicos na América Latina,
entre eles o grupo Chefs de Sud America. Foi a chef também
escolhida para dar toda a Consultoria Gastronômica do Reality
MasterChef Brasil, onde cuida de toda a logística, casting dos
candidatos, e elaboração das provas.
26 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
ASSUNTO
Reserve esta data
10/10/2016
Sociedade Santos Dumont
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
27
CONSELHO DE NÚCLEOS
O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter e a diretora de Núcleos, Suzymeri Ogliari,
enalteceram os trabalhos desenvolvidos pelos Núcleos no primeiro semestre de 2016
O associativismo que transforma
Conselho de Núcleos Setoriais reúne coordenadores e vice-coordenadores
para troca de informações e apresentação de cases
Compartilhamento de experiências, exposição de objetivos
e integração entre os participantes foi a proposta do
Encontro de Núcleos Setoriais da Associação Empresarial
de Brusque, realizado na noite do dia 21 de junho, no
Casarão Garibaldi. O encontro reuniu os coordenadores
e vice-coordenadores dos 22 Núcleos da associação, que tiveram a
oportunidade de apresentar os trabalhos realizados por seus grupos,
como também seus planos futuros.
O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, fez a abertura
dos trabalhos, enaltecendo a satisfação de toda diretoria da entidade,
diante das ações que vêm sendo desenvolvidas através dos Núcleos
Setoriais. “Quando a gente faz um trabalho para a entidade, para o
núcleo, é uma via de mão dupla. A nossa união com ideias arrojadas,
pode transformar nossa entidade, nosso município. Nos deixa muito
felizes poder conhecer todos os cases de sucesso dos nossos Núcleos,
ver o quanto de trabalho que foi desenvolvido neste primeiro semestre,
e todo empenho dos nossos coordenadores, vice-coordenadores e
nucleados”, salientou.
Na oportunidade, todos os eventos programados pelos Núcleos
para o segundo semestre foram apresentados. Os coordenadores
também puderam falar sobre as atividades desenvolvidas em seus
grupos, e expor suas dificuldades para obter com o grande grupo
sugestões de melhorias.
De acordo com a diretora de Núcleos da ACIBr, Suzymeri
Ogliari, o Encontro de Núcleos é realizado duas vezes por ano, com o
grande objetivo de compartilhar informações. “Estamos vivendo um
ano de desafios. Tenho muito orgulho da equipe que temos de Núcleos
e de consultoras da ACIBr, que estão aproveitando este ano de desafios
e encontrando oportunidades em tudo, reinventando. O trabalho
está sendo muito árduo, mas com muitos frutos positivos. Estamos
optando por fortalecer nossos coordenadores e vice-coordenadores,
e nós também enquanto diretoria e consultoras estamos analisando
quais são as demandas e desafios que temos para o segundo semestre.
Como fazer com que essa troca de ideias, possam ser transformadas
em oportunidades para os Núcleos que estejam com dificuldades.
Queremos enriquecer os Núcleos da ACIBr. ‘A união de pensamentos
Tenho muito orgulho da equipe que temos de
Núcleos e de consultoras da ACIBr, que estão
aproveitando este ano de desafios e encontrando
oportunidades em tudo
Suzymeri Ogliari, diretora de Núcleos
28 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
CONSELHO DE NÚCLEOS
semelhantes se transforma em associativismo e realiza os propósitos
mais arrojados’, é com esta frase que iniciamos a noite de hoje, porque
acreditamos que com ideias arrojadas, mas que todos acreditam no
que estamos fazendo, vamos ter resultados”, enfatizou.
Novo Núcleo
Durante o encontro, foi oficializada a criação do Núcleo de
Turismo da ACIBr, que tem como coordenadora a empresária
Roselaine Erthal e vice-coordenador Luiz Felipe Zen Cherem. “Era
para ser um Núcleo primeiramente de agências de viagens e hotelaria,
mas no decorrer das reuniões e troca de objetivos, entendeu-se que
não seria suficiente, porque há muito o que fazer. Precisamos de
um grupo forte, que tenha vontade de trabalhar de forma voluntária,
de transformar nossa cidade em algo mais forte para que aí sim as
agências de viagens e hotéis possam ter um trabalho melhor para
desempenhar. É mais um Núcleo da ACIBr que trará muita riqueza,
muita união, muita força para diretoria e para própria entidade”,
enfatizou Suzy.
O encontro reuniu os coordenadores e vice-coordenadores
dos 22 Núcleos Setoriais da ACIBr para troca de informações
Nosso objetivo
é fomentar o
turismo local, fazer
planejamentos
conjuntos, para
sermos mais
prósperos e mais
profissionais,
trazendo mais
clientes para região
Roselaine Erthal, coordenadora Núcleo de Turismo
História dos Núcleos Setoriais
A Associação Empresarial de Brusque iniciou em 1991 o
convênio de cooperação técnica com a Câmara de Artes e
Ofícios de Munique e Alta Baviera - HWK - Alemanha, sendo a
pioneira em Santa Catarina, no desenvolvimento Organizacional
da Entidade. Com a implantação dos Núcleos Setoriais, iniciouse
assim, uma nova Metodologia de Trabalho para as Micro e
Pequenas Empresas. O projeto foi encerrado em 2001 e a partir
daí os trabalhos com os Núcleos Setoriais foram coordenados
pela Fundação Empreender (Parceria FACISC e SEBRAE).
A ACIBr conta hoje com 22 Núcleos Setoriais, de diversos
setores do município: Academias de Brusque, Comércio
Exterior, Construtoras, Corretores e Imobiliárias, Corretores
de Seguros, Tecnologia da Informação, Empresas Contábeis
de Brusque e Região, Empresários de Botuverá, Empresarial
de Guabiruba, Escolas de Idiomas, Fabricantes de Toalhas,
Farmácias e Drogarias, Gastronomia, Gestão Ambiental,
Instituições Educacionais, Jovens Empreendedores, Laboratório
de Análises Clínicas, Metalmecânica, Moveleiros, Mulheres
Empresárias, Panificadoras/Confeitarias e Turismo.
O presidente da ACIBr deu as boas-vindas aos integrantes do
novo Núcleo e reforçou o importante trabalho que têm pela frente.
“Temos a grata felicidade de oficializar a criação de mais um
Núcleo, para desenvolver mais esse setor na nossa economia, para
apoiarmos o desenvolvimento do turismo receptivo não só como
Brusque, mas como região. É importante agirmos como uma força
só, não pensarmos apenas em nossa cidade, mas em um turismo
regionalizado. E esta ideia está sendo plantada através do Núcleo, que
está sendo congregador das prefeituras, das secretarias de turismo,
das empresas do setor”, afirmou.
Para a coordenadora do novo Núcleo, foi uma grande satisfação
reunir o grupo em busca de um mesmo propósito: fazer com que
o município e região seja mais organizado, mais próspero e mais
profissional no setor. O Núcleo de Turismo envolve quatro municípios:
Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento. “Nosso objetivo
é fomentar o turismo local, fazer planejamentos conjuntos, para
sermos mais prósperos e mais profissionais, trazendo mais clientes
para região. E que também com os nossos projetos consigamos fazer
um resgate histórico e cultural dos nossos costumes. Hoje temos no
Núcleo empresas do ramo receptivo, agências emissivas, hoteleiros,
restaurantes e a partir de agora buscaremos mais participantes. Quanto
mais empresários estiverem nucleados, mais forte ficará o Núcleo”,
comentou Rose.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
29
FINANCIAMENTO
Estudantes e empresários
prestigiam palestra do BNDES
Evento
promovido pela
ACIBr reuniu mais
de 130 pessoas
no Teatro do
CESCB
A palestra teve como objetivo fazer com que empresários de Brusque e região conhecessem mais
informações sobre as vantagens das linhas de financiamento oferecidas pelo BNDES, bem como
esclarecer dúvidas sobre as melhores formas de garantir investimentos para as suas empresas
Com o mercado cada vez mais competitivo e as constantes
necessidades de atualização, investimentos em
inovação, tecnologia, produtos, serviços e estruturas,
as empresas cada vez mais têm a necessidade de
buscar apoio financeiro para melhorar seus negócios.
Entretanto, muitas vezes as ofertas de créditos disponíveis nem
sempre se enquadram nas necessidades dessas empresas, ou
disponibilizam taxas, juros e formas de pagamentos inviáveis,
em especial aos pequenos negócios.
Assim, para que os empresários de Brusque e região
conhecessem mais informações sobre as vantagens das
linhas de financiamento oferecidas pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como
esclarecer dúvidas sobre as melhores formas de garantir
investimentos para as suas empresas, a Associação Empresarial
de Brusque (ACIBr) promoveu uma palestra sobre o tema na
noite do dia 23 de junho. O evento, realizado no Teatro do Centro
Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) reuniu mais
de 120 pessoas, entre estudantes e empresários, de pequenas,
médias e grandes empresas.
Opções às pequenas empresas
A palestra contou com a presença da gerente de
Departamento da Regional Sul do BNDES, Ana Paula Bernardino
Paschoini, e da economista do Departamento da Regional
Sul do BNDES, Silvia Maria Guidolin, que falaram sobre os
principais programas, produtos e serviços disponibilizados pelo
Banco. Foram apresentadas orientações de como solicitar um
financiamento, quais as empresas que podem participar, bem
como os projetos de apoio e financiamento voltados às micro,
pequenas e médias empresas, como o BNDES Automático, para
projetos de investimentos; o BNDES Finame, voltado à aquisição
A palestra contou com a presença da gerente de
Departamento da Regional Sul do BNDES, Ana Paula
Bernardino Paschoini, e da economista do Departamento
da Regional Sul do BNDES, Silvia Maria Guidolin, que
falaram sobre os principais programas, produtos e serviços
disponibilizados pelo BNDES
30 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
FINANCIAMENTO
isolada de máquinas e equipamentos credenciados; o BNDES
Progeren, programa de acesso ao capital de giro isolado; e o
Cartão BNDES.
“Os empresários precisam ter planejamento e estratégia para
conhecer bem os seus negócios e solicitar junto às instituições
financeiras credenciadas as linhas mais adequadas ao seu
financiamento. O BNDES oferece vários programas e produtos
e sempre há uma condição mais conveniente, um prazo mais
adequado, ou uma taxa de juro melhor, que vai se adaptar à
realidade do empresário”, comentou na oportunidade Ana Paula,
que também destacou alguns diferenciais oferecidos pelo Banco,
como as taxas de juros. “Elas vão variar de 1% a 1,5%, em média,
ao ano, o que são condições muito boas, se comparadas às taxas
do nosso país. Além dos prazos e carências compatíveis com os
projetos que o BNDES procura oferecer”, completou.
Exportação e desenvolvimento local
O segundo momento da palestra ficou por conta da
economista do Departamento da Regional Sul do BNDES, que
teve como foco os produtos e serviços oferecidos pelo Banco
para o fomento das exportações das micro, pequenas e médias
empresas, como o BNDES Exim, voltado ao setor de exportação,
que é feito através do financiamento da produção brasileira de
bens e serviços destinados à exportação, ou da comercialização
no exterior de bens e serviços exportados do Brasil. “Estamos
em outro cenário econômico e surgem novas oportunidades
para as empresas retomarem ou ampliarem as suas exportações.
E o BNDES realiza várias parcerias para auxiliar nas ações de
fomento das empresas, tanto nas linhas de pré-embarque, pósembarque,
como também o próprio cartão do BNDES, para que
as empresas se qualifiquem, exportem e atendem seus mercados
consumidores”, destacou Silvia.
Em relação ao Cartão BNDES, voltado em especial às
micro, pequenas e médias empresas, também foram apresentadas
estatísticas referentes à Brusque. Segundo a economista, nos
últimos 12 meses, já foram emitidos 1.112 cartões, realizadas
1.297 transações, com 205 fornecedores credenciados.
“Entendemos que quanto mais fornecedores e mais cartões
emitidos tivermos aqui, mais conseguimos fomentar a economia
local e mais os clientes conseguem comprar com seus fornecedores
locais, o que movimenta a dinâmica da região. Então, esperamos
que esses números da região cresçam cada vez mais e que isso
seja um círculo positivo para a cidade e região”, complementou
a palestrante.
Entre os que participaram da palestra e já utilizaram as linhas
de créditos , bem como o cartão do BNDES, estava o empresário
do setor têxtil, Rodrigo Lorenz Freitas. Para ele, o evento foi
enriquecedor, já que pode proporcionar o esclarecimento de
dúvidas quanto às opções oferecidas pelo Banco, bem como
conhecer novas possibilidades de acesso ao crédito. “Ao conhecer,
você vê que há linhas, taxas e prazos muito bons, e que não é
necessário tirar o seu capital de giro para fazer investimentos.
Além do que a oferta de financiamento é muito ampla e, para
quem quer investir é o caminho. Foi uma palestra muito válida
e acredito que sempre devem ter eventos assim, que contribuam
para o nosso acesso ao desenvolvimento”, declarou.
Oportunidades
Para a diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia Conti, que
realizou a abertura da palestra e representou a entidade, o evento
abriu novas possibilidades aos empresários, em especial aos
A diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia Conti
realizou a abertura da palestra e representou a
entidade na oportunidade
das micro, pequenas e médias empresas, que de perto puderam
conferir as ofertas de financiamento e suas condições, oferecidas
para os mais variados segmentos. “Em um período como o atual,
onde os investimentos estão retraídos, é importante darmos aos
empresários o acesso ao conhecimento, vermos quais os recursos
que o Governo Federal têm disponíveis e que podem gerar um
pouco mais de produção e um conforto maior no capital de giro
das empresas. Foi um encontro muito oportuno e importante,
que mais uma vez firmou o papel da ACIBr, que está sempre
construindo uma história de futuro”, pontuou.
Da mesma forma, as palestrantes também avaliaram a palestra
como uma excelente oportunidade de conhecimento, troca de
informações e esclarecimento de dúvidas, que podem contribuir
cada vez mais para o fomento dos negócios. “A informação é uma
ferramenta que sempre tem que estar à mão do empresário, por
isso a importância de fazer eventos assim, já que o empresário
que está bem preparado, que antevê as situações e sabe acessar as
linhas mais adequadas é o que irá vencer melhor as adversidades.
Parabéns à ACIBr pela iniciativa”, acrescentou Ana Paula.
Doações
Para participar do evento, era necessária a doação de um
quilo de alimento não perecível. Ao total, foram arrecadados 50
kg, que foram doados pela ACIBr para a Casa de Assistência ao
Idoso Cagerê.
Saiba mais
O BNDES é uma empresa pública federal que tem como objetivo
promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da
economia brasileira, através da geração de empregos e da
redução das desigualdades sociais e regionais. Incentivar a
inovação, o desenvolvimento regional e o desenvolvimento
socioambiental são prioridades para a instituição.
Entre elas, também está o apoio às micro, pequenas e
médias empresas (MPME), pelo importante papel que as
mesmas possuem na geração de emprego e renda no país.
Desta forma, o Banco atua de forma direta na concessão de
financiamentos para as empresas, ou de forma indireta, através
de dezenas de instituições financeiras credenciadas, como
bancos e cooperativas de crédito. Para mais informações ou
esclarecimentos do BNDES, interessados podem entrar em
contato através do: (11) 3512-5100 ou gp-desul@bndes.gov.br.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
31
EMPRESA DESTAQUE
Toalhas Groh: 20 anos de
dedicação e carinho em cada peça
Ahistória da Toalhas Groh começou em 1996, quando Vilimar
Groh e o amigo Argemiro Simas saíram de seus empregos
em uma das grandes têxteis de Brusque, para apostarem
no negócio próprio. No início a empresa fazia serviços de
tecelagem de felpudos para outras empresas. Nove anos
depois os amigos resolveram dividir as máquinas e o estoque
que tinham, e cada um seguiu seu próprio caminho. Era o ano de 2005,
momento em que a Toalhas Groh passou a ter mais autonomia para
fortalecer sua marca própria e a conquistar clientes em todo Brasil.
“Através de representantes começamos a comercializar a
nossa marca. A Groh sempre optou por fazer felpudos populares,
toalhas fabricadas com bastante qualidade e carinho, porém linhas
econômicas para diversas classes. Fabricamos desde toalhas de
banho, rosto, lavabo, panos de copa, social, personalizados e private
label”, comenta o diretor da empresa, Jonas Groh.
A empresa possui hoje 50 colaboradores diretos e gera cerca
de 150 empregos indiretos. A administração é familiar, Vilimar atua
como presidente, mas vem se afastando das atividades gradativamente,
deixando os filhos assumirem este papel: Jonas, aos 30 anos, coordena
toda administração, e Odair ocupa a gerência comercial.
Mais tecnologia e maior qualidade
Uma das apostas da empresa nos últimos anos foi a aquisição
de novos teares. Os estudos para viabilizar a troca foram realizados
em 2011, e muitas reuniões com fabricantes e visitas em fábricas na
Europa foram necessárias até a escolha. Ao final, a empresa optou por
um fabricante belga e adquiriu seis novas máquinas. Isso aumentou
a produção e a qualidade dos produtos, o que fez com que a Groh
ganhasse ainda mais mercado. “Essa troca de máquinas fez com que
a própria administração da empresa evoluísse, tendo como verdade
que o sucesso e a perpetuação da Groh está muito ligada ao nível de
tecnologia e investimento que ela faz. Hoje temos como missão buscar
o que há de mais moderno em tecnologia de tecelagem e confecção
para ter qualidade, quantidade e custo, a fim de melhor atender nossos
clientes”, explica Jonas.
Atualmente a empresa produz 50 toneladas por mês, que geram
cerca de 450 mil peças confeccionadas. A Groh possui representantes
em todo Brasil, inclusive no Mercosul, fazendo as primeiras
exportações em 2014.
Seus principais clientes estão concentrados nas regiões Nordeste,
Centro-Oeste e Sudeste do país.
Planos futuros
Um dos planos futuros da empresa é substituir uma linha de
teares mais antiga que ainda possui. “O objetivo é optar pelo mesmo
fabricante, pois tivemos um excelente resultado com os teares
adquiridos”, comenta Jonas.
Localizada no bairro Rio Branco, atualmente a empresa passa
por ampliação em sua estrutura física: estão sendo construídos mais
1.110 metros quadrados, que devem ficar prontos até o final deste ano,
totalizando três mil metros quadrados de área construída.
Na parte comercial a ideia é ampliar a base de clientes, para uma
maior cobertura em todo País. Além disso, a empresa está sempre
Vilimar Groh é o idealizador da Toalhas Groh e demonstra aos
filhos, que hoje já assumiram o comando da empresa ao seu
lado, a importância de gerir o negócio aliando tecnologia e um
ambiente de trabalho saudável a todos
atenta às novas tecnologias digitais, mídias sociais, publicidade, loja
virtual, informatização de processos produtivos e de vendas, para
manter-se na vanguarda tecnológica.
“Aos 68 anos nosso pai é muito interessado, ávido por novas
tecnologias, pelo conhecimento. Ele sempre passou para nós que o
mais importante é ser uma boa pessoa. Ele trabalhou quase 30 anos
de funcionário antes de ter seu negócio próprio, e quando virou dono
de empresa, apesar da fábrica ter suas regras, ele sempre pregou que
tinha que ser um ambiente bom para se trabalhar, tanto para os nossos
colaboradores, quanto para os nossos fornecedores e para todos com
quem a Groh se relaciona. Ele acredita que um ambiente divertido
gera bem-estar e, consequentemente, produtividade. Tanto é que
nosso turn-over (rotatividade de pessoal) é baixíssimo e somos muito
gratos à nossa equipe, que é excelente”, complementa Jonas.
A Toalhas Groh aposta em tecnologia para aumento da
produtividade e qualidade de seus produtos, que hoje estão
em diversas partes do Brasil e países do Mercosul
32 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
NEGÓCIOS
1º Feirão de Imóveis gera
R$ 3 milhões em negócios
Evento foi
promovido
pelo
Núcleo de
Construtoras
da ACIBr
O 1º Feirão de Imóveis contou com a participação de sete construtoras e incorporadoras
ONúcleo de Construtoras da Associação Empresarial de
Brusque promoveu nos dias 24, 25 e 26 de junho o 1º
Feirão de Imóveis. O evento contou com a participação de
sete construtoras e incorporadoras que integram o Núcleo,
e que tiveram a oportunidade de mostrar e negociar com o
público que visitou o Feirão, os diversos empreendimentos que estão
sendo construídos na cidade.
“É fundamental esse evento para Brusque porque são mais
oportunidades de negócios para os nossos clientes. Nesses três dias
de evento as construtoras participantes prepararam ofertas, condições
especiais e até brindes para quem fechasse negócio. Enfim, foi um
evento importante para a cidade e é meta do Núcleo realizar este
Feirão pelo menos uma vez por ano”, explica o coordenador do
Núcleo de Construtoras, Valter Orlandi.
Os três dias de evento geraram R$ 3 milhões em negócios. O
corretor de Imóveis Felipe Gamba foi um dos participantes do evento.
Para ele, o Feirão foi uma importante iniciativa do Núcleo para gerar
negócios às empresas participantes e àqueles que querem investir em
um imóvel próprio.
O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, prestigiou o
primeiro dia do Feirão de Imóveis, e ficou muito satisfeito com toda
estrutura montada na sede da antiga concessionária Honda Takai para
o evento, bem como nos imóveis apresentados pelas construtoras. “É
uma oportunidade boa para Brusque e região, para adquirir um bom
imóvel de empresas consolidadas, para investimento ou moradia. É
um evento que acreditamos que criará corpo dentro da ACIBr e do
Núcleo e esperamos que se repita no decorrer dos anos. Brusque é
uma cidade muito dinâmica, muito empresarial, temos uma realidade
diferente do resto do país. Claro que estamos sentindo a crise, mas
não com tanta força, e a prova disso é a capacidade dos nossos
munícipes de continuar a adquirir produtos no mercado, inclusive
novos apartamentos, novas casas, novos imóveis. Esta é uma prova
que o setor tem espaço e continua firme”, ressalta.
Fortalecimento do Núcleo
O Núcleo de Construtoras da ACIBr foi fundado em 2013 com o
objetivo de fortalecer as empresas nucleadas. “Acreditamos muito no
associativismo e queremos trazer mais empresas ao Núcleo. A união
faz com que consigamos realizar eventos como este Feirão e outras
ações, como compras coletivas e redução de custos, ao negociarmos
direto com os fornecedores. Então a empresa associada tem a vantagem
dos dois lados: eventos como este que aumentam seu faturamento, e
também a união para melhorar o preço de compra”, destaca Orlandi.
O coordenador do Núcleo de Construtoras, Valter Orlandi,
com o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
33
EVENTO
Concurso Cuca Nota 10 do Brasil foi conquistado pela brusquense Jandira Aparecida Abreu, com a ‘Cuca Venera’.
O segundo lugar ficou com o joinvilense Darlin Maik Carbonera, com a receita ‘Amor de Mãe’, e o terceiro com a
brusquense Juliana da Silva, que apresentou uma cuca de pasta de amendoim com bacon caramelizado
3º Festival Nacional da Cuca
encerra com sucesso de público
Evento promovido pelo Núcleo de Panificadoras da ACIBr em parceria com a Prefeitura de
Brusque movimentou o Pavilhão da Fenarreco no final de semana. Concurso Cuca Nota 10 do
Brasil foi conquistado pela brusquense Jandira Aparecida Abreu
As tradicionais receitas herdadas da cultura alemã, de massa
adocicada, com os mais variados recheios e coberturas,
finalizadas com farofa crocante ou nata, foram a principal
atração da cidade de Brusque nos dias 9 e 10 de julho. Isso
porque o município sediou pelo terceiro ano consecutivo o
‘Festival Nacional da Cuca – O doce sabor da tradição alemã’. O evento,
que é promovido pelo Núcleo de Panificadoras da Associação Empresarial
de Brusque (ACIBr), em parceria com a Prefeitura de Brusque, aconteceu
no Pavilhão da Fenarreco e reuniu um grande número de pessoas em seus
dois dias de evento: todos amantes e apreciadores de cuca, da região de
Brusque e diversas partes do país.
“Tivemos vários fatores que contribuíram para o sucesso do evento,
desde o clima agradável, até as novidades na estrutura e nas atrações deste
ano. Pensamos em como poderíamos evoluir e melhorar da última edição
para cá e desenvolvemos um trabalho em conjunto com a Prefeitura e
outras entidades e empresas que nos ajudaram a ter esses bons resultados.
Vimos que Brusque já aceitou esta festa, que está consolidada e faz parte
do calendário da cidade. Recebemos muitos elogios e agora já iniciamos o
planejamento da 4ª edição, no próximo ano”, comentou o coordenador do
Núcleo da ACIBr, Fernando Zen.
Além disso, para Zen, o Festival a cada ano fortalece mais as
panificadoras que integram o Núcleo, já que o evento além de integrar o
grupo também divulga as delícias produzidas na região. “Por exemplo,
tivemos duas panificadoras de Guabiruba que participaram esse ano, então
essa é uma oportunidade para o público conhecer os produtos delas e
quando for à cidade, parar nesses estabelecimentos e levar para casa o que é
feito por elas. A cada ano estamos inovando e às vezes temos sabores novos
de cucas lançados no Festival e que em seguida caem no gosto do público
e se consolidam no mercado”, completou.
Atrações
O Festival teve a programação semelhante à segunda edição, e o público
pode degustar um delicioso café colonial, a opção de combo (cuca+café)
e a venda de cucas tradicionais e gourmets através das dez panificadoras
integrantes do Núcleo, no Mercado da Cuca. O evento contou ainda
com música ao vivo com Giana Cervi, Bia Barros e Mimi Reis, Calinho
Luminoso e Batuques e Acordes, além de Feira de Artesanato e feira de
equipamentos e produtos para os interessados no segmento gastronômico.
Entre as novidades desta edição estava a Oficina da Cuca para as
crianças, para meninos e meninas de 4 a 10 anos, que tiveram o privilégio
de aprender a cozinhar delícias em uma cozinha totalmente adaptada, com
orientação de monitores e nutricionista, e que instigou nas crianças o gosto
pela culinária desde cedo.
Outro momento importante do Festival foi o leilão das cucas, onde
os valores arrecadados com os lances foram doados à instituição Anjos do
Peito.
34 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
EVENTO
Concurso
Um dos pontos altos do evento ocorreu no domingo, 10, com o
resultado do concurso a Cuca Nota 10 do Brasil. Ao todo, foram 49
receitas inscritas, e 37 participantes que por meio de quatro etapas
eliminatórias chegaram à final.
Ao longo de todo o Festival, os competidores prepararam as
receitas ao vivo, em uma cozinha adaptada, onde o público também
pode conferir o passo a passo de cada prato. As receitas foram avaliadas
por um júri, que julgaram critérios como aparência, sabor, criatividade,
viabilidade comercial e riqueza dos produtos. “A criatividade dos
cuqueiros foi muito grande, com diversas inovações e revoluções que
existem no mercado. Cada um demonstrou aquilo que se propôs a
fazer, e parabenizamos o Núcleo da ACIBr, a Prefeitura e todos que
contribuíram para esse grande evento”, avaliou um dos jurados, o vicepresidente
da ACIBr, Edemar Fischer.
Assim como ele, a diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia
Conti também foi uma das juradas, e além de destacar as inovações
do Concurso, ressaltou a importância do evento para o segmento
panificador da região. “O mais importante é a força do associativismo
e o case de sucesso na cidade. Com certeza este é um evento que vai
ficar para o calendário Brusque, já que é para todos, e onde se vê
empresários do mesmo ramo trabalhando conjuntamente e crescendo
com inovações”, completou.
O auxiliar de cozinha e confeiteiro Vicent Ponick, de Joinville,
participou pela primeira vez do Concurso de Brusque e elogiou a
estrutura e organização do evento, bem como o grande diferencial que
o Festival teve em relação a outros do Estado. “O povo de Brusque é
muito acolhedor, e me senti abraçado aqui. Ano que vem com certeza
estarei participando novamente. O concurso foi muito bem organizado e
independente de quem vencer somos todos ganhadores, principalmente
pelas amizades que fizemos em dois dias de Festival”, comentou.
Cuca Nota 10 é de Brusque
Entre os vencedores, o terceiro lugar do concurso foi para a
brusquense Juliana da Silva, que apresentou uma cuca de pasta de
amendoim com bacon caramelizado, e levou para casa o prêmio de
R$ 1.000. A segunda colocação ficou para o joinvilense Darlin Maik
Carbonera, com a receita ‘Amor de Mãe’. Ele, já havia participado do
concurso em 2015 e também conquistou o segundo lugar na edição
anterior, levando desta vez o prêmio de R$ 1.500.
Já a grande vencedora do Concurso de 2016 foi Jandira Aparecida
Abreu, de Brusque, que apresentou a ‘Cuca Verena’, uma receita com
maçã, banana, ganache e creme de manteiga. Moradora da Travessa Dom
Joaquim, esta foi a primeira participação de Jandira no Festival, que
faturou o prêmio de R$ 2 mil, troféu de campeã, e um forno lastro no valor
de aproximadamente R$ 1.800. “Estou muito feliz. Eu acreditei muito
que poderia ganhar, estava confiante e sonhei em conquistar esse prêmio.
Agradeço em especial à minha amiga, Adalita Batisti que me incentivou
demais a estar aqui. Esta era uma receita que eu já fazia a tempo, que
todos gostavam e com certeza o ingrediente principal foi o amor”,
declarou Jandira, que vê o prêmio como uma excelente oportunidade.
Para o secretário de Turismo e vice-prefeito de Brusque, Rolf
Kaestner, o Festival da Cuca, assim como o Concurso, foram ‘nota
dez’. “O evento merece ter cada vez mais uma atenção maior do poder
público, da ACIBr e das panificadoras, porque à exemplo da Fenarreco,
esse festival é nacional. E, uma vez que a nossa cidade passa a ser
conhecida como produtora de cuca, doces e bolos, começa a despertar
a atenção de outras pessoas e movimentar a economia da nossa cidade,
não apenas no setor gastronômico, mas de modo geral”, completa
Kaestner.
O 3º Festival da Cuca reuniu centenas de apreciadores
das delícias, e comprovou que o evento já faz parte do
calendário da cidade
O público pode degustar um delicioso café colonial, a opção de
combo (cuca+café) e a venda de cucas tradicionais e gourmets
no Mercado da Cuca
Entre as novidades desta edição estava a Oficina da Cuca
para as crianças, para meninos e meninas de 4 a 10 anos, que
tiveram o privilégio de aprender a cozinhar delícias em uma
cozinha totalmente adaptada
Conheça as panificadoras Integrantes do
Núcleo da ACIBr e que participaram do
3º Festival Nacional da Cuca:
-Ristow
-Sassipan
-Zen
-Carolina Josefina
-Limoeiro
-Panissa
-Sodepan
-Danine
-Moriá
- Guabiruba
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
35
PALESTRA
GISELLE SAUER
“Ter filhos é
ter fé em um
futuro melhor”
Marcos Piangers conta como surgiu a ideia do
livro ‘O Papai é Pop’. Autor estará em Brusque
para palestras em setembro
Cada pai é um colecionador de histórias. O dia a dia da
paternidade, apesar de muitas vezes cansativo, é uma
sucessão de surpresas, poucas delas registráveis. Cada
primeiro sorriso, cada primeiro passo, cada primeira frase
completa. Cada momento é desesperadamente registrado
com uma câmera tremida, uma fotografia em baixa resolução que
nenhum amigo vai achar grande coisa. Mas ser pai é tentar registrar
tudo isso. Porque pais sabem que as crianças crescem e que esses
momentos preciosos são únicos”. O trecho que inicia essa matéria faz
parte do livro ‘O Papai é Pop 1’, fenômeno de vendas em todo Brasil
desde o seu lançamento, em agosto de 2015.
De lá para cá, a vida do catarinense, que mora em Porto Alegre
há 10 anos, da sua esposa Ana Emília Cardoso e das suas filhas Anita
e Aurora, mudou. Piangers passou a ser lido pelo Brasil afora. Muitas
pessoas, pais e mães, se identificaram com os textos trazidos em
seu livro. Nesta entrevista ele conta como surgiu a ideia do livro, a
repercussão que teve, e os projetos que surgiram.
Palestra em Brusque
No dia 1º de setembro Marcos Piangers estará em Brusque para
palestra promovida pelo Núcleo de Instituições Educacionais da
Associação Empresarial. A palestra ‘O Papai é Pop’ será realizada
na Igreja do Calvário, a partir das 19h30 e os ingressos estão
à venda na sede da ACIBr e nas escolas que fazem parte do
Núcleo.
Desde 2001 trabalhando com comunicação jovem e plataformas
digitais no segundo maior grupo de mídia do Brasil, Marcos
Piangers é formado na Digital Master Class da Hyper Island em
Londres. Neste ano, Piangers que é head digital da Atlântida,
a maior rede de rádios do sul do Brasil, e também um dos
integrantes do Programa Pretinho Básico, passou a fazer parte
do quadro de repórteres do programa Encontro com Fátima
Bernardes, da Rede Globo.
Como surgiu a ideia do Papai é Pop e como você recebeu essa
repercussão incrível, que tomou o país?
Marcos Piangers: A ideia surgiu depois que comecei a anotar as
histórias das minhas filhas. Desde que elas nasceram eu passei a fazer
pequenas anotações em papéis, no meu celular, das coisas engraçadas
que elas me diziam. Em 2013 comecei a escrever as histórias da
Marcos Piangers com as filhas Aurora e Anita: as duas grandes
inspirações de ‘O Papai é Pop’
Anita no Jornal Zero Hora, no caderno chamado Pais e Filhos, que
depois virou Caderno Vida. Era um ambiente muito controlado,
muito amistoso, a audiência do caderno era muito querida, na maioria
mulheres, pais, familiares. Ou seja, se identificavam com o texto por
causa disso.
Então fiquei sempre muito seguro com relação à publicação das
histórias ali no jornal, mas tinha a insegurança de colocar todas essas
histórias em um livro, porque eu não sei quem vai ler as histórias
da nossa família, as histórias no Facebook. Então me preocupava um
pouco essa super exposição.
Em 2014 me ligou uma editora pequena de Caxias, com sete
funcionários, me perguntando o que eu achava de publicar essas
histórias em um livro. E eu resolvi publicar como uma espécie
de fotografia daquele momento que a gente estava vivendo, uma
fotografia daqueles textos, da repercussão legal que estava tendo no
jornal’. E aconteceu que o livro que eu achava que ia vender só 30
cópias, para a minha mãe e minha família, acabou vendendo 75 mil
cópias, chegando às primeiras posições dos rankings de todo o Brasil.
Depois que o livro começou a fazer sucesso eu acabei assumindo
que tenho uma missão. Se tantas pessoas estão me dando voz eu
preciso me posicionar como um representante dessa tendência que
eu percebo que é um novo pai, um pai mais participativo, mais
presente, que valoriza a presença dos filhos, um pai que entende que
trabalho e dinheiro não são tudo, de que dividir as tarefas em casa é
importante e que tem uma coisa que não se consegue manter e que
passa muito rápido, que é a infância dos filhos. É muito importante a
gente participar disso.
Então eu recebi a repercussão de forma surpreendente e depois
36 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
PALESTRA
que ela aconteceu eu fiquei focado em ser um bom representante para
esse pessoal que gostou do livro, esses pais e mães que se identificam
com o livro.
O Papai é Pop 1 é um ‘abrir os olhos’ para coisas do seu
cotidiano, do cotidiano de muita gente. Não é um livro de
autoajuda, longe disso, mas conforme você mesmo relata nas
mídias sociais, há muita troca com os seus leitores, de experiências
que eles viveram e de como passaram a enxergar as coisas de um
modo diferente depois de lerem o livro. Qual é o seu sentimento
em relação a isso?
Piangers: Primeiro sentimento é de surpresa, eu não esperava
nada disso. É de carinho mesmo, porque é um carinho gigantesco
que venho recebendo. Também é um sentimento de responsabilidade.
De tentar responder cada um desses e-mails com atenção, com
resposta pessoal. Já foram mais de cinco mil e-mails que respondi,
tem pessoas do Brasil inteiro que me escrevem. Alguns dizem que não
têm dinheiro para comprar o livro e eu envio para a pessoa de graça,
do meu bolso. Porque o mais importante é justamente a mensagem
que o livro desperta nas pessoas. Pais se tornam mais presentes, pais
que tinham abandonado seus filhos têm se aproximado novamente,
mães grávidas abandonadas têm se sentido consoladas com a história
da minha mãe que também me criou sozinha.
Então o livro desperta nas pessoas os sentimentos mais variados,
todos eles positivos. Eu me sinto super responsável em responder
todos os emails, todas as pessoas com o maior carinho possível. Por
isso que eu tiro foto e autografo até o último livro em todas as sessões
de autógrafos e em todas as palestras.
No mês de julho foi lançado o Papai é Pop 2, uma boa notícia
para todos que curtiram seu primeiro livro. E também foi o mês
de lançamento do Mamãe é Rock. Conta um pouquinho sobre
esses dois projetos, seu e de sua esposa e grande parceira, Ana
Emília Cardoso.
Piangers: Eu dei a ideia para a Ana escrever a versão dela dos
fatos. Acho muito legal aquela história de que todo grande homem
tem por trás de si uma grande mulher. Mas acho que é mais legal
ainda quando essa grande mulher se destaca, aparece, dá entrevista, dá
o ponto de vista dela das coisas. Acho super justo que a Ana escreva
também as suas histórias, a sua forma de ver o mundo.
Ela me influenciou muito na questão de ser um pai melhor,
um homem que se preocupa mais com igualdade de gênero, com
a valorização da mulher. Especialmente por ter duas filhas eu me
preocupo muito com o futuro delas, em ter uma sociedade mais justa,
igualitária e respeitosa com as mulheres.
Então “A mamãe é Rock” vem trazer esse lado feminino que eu
não diria que é nem importante, mas fundamental. E o “Papai é Pop
2” acaba sendo uma continuidade do 1. O último texto do “Papai é
Depois que o livro
começou a fazer
sucesso eu acabei
assumindo que
tenho uma missão
CLÁUDIO FONSECA
GISELLE SAUER
Pop” é ‘Que nunca acabe’, porque eu já tinha essa vontade realmente
que o mundo paralisasse e as minhas filhas tivessem a mesma idade
para sempre, um anseio que a própria Anita me falou. Aquela vontade
que a gente tem de ver os filhos paralisados para ficar curtindo eles
para o resto da vida, com essa idadezinha.
E o “Papai é Pop 2” é essa continuação, essa tentativa de manter
as coisas nesse ambiente de respeito mútuo, amor, harmonia e carinho
da audiência e da gente da nossa família.
Em setembro você vem a Brusque pela primeira vez para
duas palestras: ‘Papai é Pop’, direcionada aos pais e uma segunda
palestra sobre Criatividade e Inovação, voltada para estudantes
das escolas integrantes do Núcleo da ACIBr. Adianta pra gente
um pouco dos temas que serão abordados?
Piangers: A palestra conta a história desde a minha mãe, que me
criou sozinha, até eu descobrindo a paternidade. Como os homens
lidam com isso e como podemos melhorar enquanto sociedade para
deixar um mundo melhor para os nossos filhos. Eu conto todas as
histórias que chegaram até mim, de vários pais, e de todas as histórias
engraçadas que a gente ouve nestas viagens por todo o Brasil falando
do livro.
A palestra de criatividade trata da necessidade que a gente tem
de ser mais criativo, de ser mais humano, em um ambiente em que os
robôs, os algoritmos e as máquinas tomam conta dos nossos empregos.
Teremos que ter algum tipo de criatividade, de subjetividade para
pensar num futuro mais legal. E aí claro que tem também a influência
das minhas filhas, desse olhar mais infantil, mais lúdico, porque todos
os dias eu aprendo com as pequenas. Tudo que elas me dizem eu
tento prestar atenção e aprender, porque têm coisas interessantes ali,
vindo de pessoas que não têm aquela formatação que os adultos têm,
aquele monte de “nãos” que a gente escutou na vida, aquele monte de
regras que tentamos obedecer. As crianças não têm nada disso, elas
têm o pensamento livre, mais criativo, mais lúdico e a palestra trata
justamente destes gatilhos criativos, de como colocar a criatividade
em prática e de como prototipar ideias para que elas não fiquem só
no papel.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
37
INTERNACIONALIZAÇÃO
O workshop teve como objetivo divulgar as oportunidades de negócios no Paraguai, país tão desconhecido
por empresários locais, e apresentá-lo como uma alternativa de investimentos
Núcleo Comércio Exterior
promove palestra sobre o Paraguai
Workshop apresentou as características do país nas áreas econômicas, sociais e tributárias, e as
possibilidades de internacionalização das empresas de Brusque e região no país vizinho
Quando alguém lhe pergunta se você conhece o Paraguai,
do que você lembra? Muitos brasileiros associam a
imagem do país vizinho apenas ao setor comercial e as
oportunidades de compras próximas à fronteira, entre as
cidades de Foz do Iguaçu e a Ciudad del Este, ligadas
pela Ponte da Amizade. Entretanto esta não é a única
característica do país.
Assim, com o objetivo de desmistificar a imagem associada ao
Paraguai e divulgar as oportunidades de negócios no país vizinho,
tão desconhecido por empresários locais, e apresentá-lo como uma
alternativa de investimentos, o Núcleo de Comércio Exterior da
Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) realizou no dia 19 de
julho, o workshop ‘Paraguay, o país das oportunidades’. Ministrado
pelo presidente da Braspar/Braspartner, Wagner Enis Weber, e pela
advogada da Fischer Advocacia, Maysa Fischer, o evento ocorreu
nas dependências da ACIBr e contou com a presença de cerca de 20
pessoas, integrantes do Núcleo e empresários em geral.
Necessidade de conhecimento
A primeira parte da palestra contou com a participação do
presidente da Braspar/Braspartner, instituição que tem como
objetivo integrar as economias paraguaia e brasileira, promovendo o
desenvolvimento harmônico de duas nações irmãs. Na oportunidade
Wagner Enis Weber apresentou as principais características do país
vizinho, nas áreas econômicas, sociais, políticas, educacionais, de
infraestrutura e de tributação, e destacou dois principais aspectos:
o potencial de produção do Paraguai e a perda de oportunidades
que as empresas brasileiras têm em não vender no país vizinho. “O
Paraguai é hoje o país que tem maior potencial manufatureiro da
América do Sul, redução de custo, mão de obra, energia elétrica,
enfim, há um clima no país que foi preparado para se tornar um
grande polo manufatureiro no continente. Além disso, o país é o
quinto maior importador de manufaturas do Brasil no mundo e as
empresas brasileiras não vendem seus produtos lá, e temos uma
estimativa de que as empresas brasileiras perdem cerca de 3 bilhões
de dólares por ano em vendas por não estarem no país vizinho”,
ressaltou Weber.
Segundo ele, um dos grandes motivos pelos quais os brasileiros
perdem grandes oportunidades de investimentos no Paraguai está
ligado ao preconceito e a falta de conhecimento das características
do país. “O que fazemos, há alguns anos, é com que os brasileiros
enxerguem esse país mais do que alguns metros da Ponte da
38 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
INTERNACIONALIZAÇÃO
De acordo com os
especialistas, algumas
empresas de Santa
Catarina e do Vale
do Itajaí possuem
parques industriais no
Paraguai, e ainda há
outros setores, como o
têxtil, o de plástico, e o
metalmecânico, que têm
potencial para receber
investimentos no país
vizinho
Amizade. Para isso realizamos missões internacionais, rodadas de
negócios dos segmentos e levamos empresas daqui para conhecer
cases de sucesso de negócios brasileiros que estão lá. Junto com o
Peru, o país é o que tem maior rentabilidade das Américas, quase o
triplo da do Brasil. Ou seja, a empresa brasileira que busca investir
lá, além da redução de custos, também tem um grande ganho de
lucratividade”, completou.
Entre as curiosidades sobre o país apresentadas ao público
também está a questão cultural, como a língua alemã, já que o
Paraguai possui cerca de 80 mil alemães e quase cem mil pessoas
falam o idioma como sua primeira língua em casa. “Há uma grande
comunidade germânica lá e muitas empresas daqui da região poderão
se sentir em casa, ou seja, a identificação cultural é um dos aspectos
que também pode contribuir para essa aproximação”, destacou o
presidente da Braspar, que também elogiou a iniciativa do Núcleo e
acredita que futuras parcerias possam acontecer. “Parabéns a ACIBr
pela louvável abordagem do tema, já que a cidade e a região é uma
das mais empreendedoras do Estado e têm grande oportunidade de
investir e crescer no Paraguai”, complementou.
Investir para crescer
A segunda parte do encontro foi ministrada pela advogada
Maysa Fischer, que atua há mais de 30 anos na gestão jurídica e
estratégica de negócios nacionais e internacionais. Ao longo do
encontro, a advogada ressaltou o potencial industrial e grandiosidade
do mercado de Brusque, e que o Paraguai é um cenário aberto para
todos os segmentos da região, bem como possui maior estabilidade
econômica para receber investimentos. “O nosso objetivo é expandir.
Não queremos desindustrializar as empresas daqui. Queremos que
as indústrias tenham mais um momento, em outro país, já que hoje
algumas delas não conseguem fazer pólos exportadores no Brasil em
virtude da situação econômica e tributária que vivemos”, pontuou.
Atualmente, algumas empresas de Santa Catarina e do Vale do
Itajaí possuem parques industriais no Paraguai, mas de acordo com
os especialistas ainda há outros setores, como o têxtil, o de plástico, e
o metalmecânico, que têm potencial para receber investimentos e até
servir como alternativa para a atual retração do mercado brasileiro.
Outro ponto destacado por Maysa foi quanto à burocracia, que
costuma ser um grande entrave nas negociações internacionais.
Segundo ela, entretanto, o sistema brasileiro é muito mais burocrático
do que o paraguaio, em especial quando as empresas daqui fabricam
produtos no país vizinho, que posteriormente serão comercializados
no Brasil. “O Paraguai hoje tem um cenário econômico e tributário
menos grave do que o brasileiro. Portanto não é a burocracia que
impede as empresas de se internacionalizarem através do Paraguai,
mas é algo que deve ser preparado. O empresário precisa entender
que existem trâmites nesse outro país, não tão demorados como os
nossos, já que o regime de Maquila é altamente incentivado e o
Governo faz o possível para reduzir o tempo de todas as autorizações
e licenças que são necessárias. Que cada vez mais os empresários
possam conhecer o Paraguai e quem sabe encontrar alternativas
para seus negócios, em especial no momento em que o país vive”,
acrescentou a palestrante.
Para a coordenadora do Núcleo de Comércio Exterior da
ACIBr, Luciane Kormann, a palestra foi enriquecedora, em especial
por conta do atual cenário econômico do Brasil e da necessidade dos
empresários brasileiros em se reinventar. “O Paraguai surge como
uma alternativa para empresas brasileiras, as quais estão cruzando
a fronteira na busca de redução dos impostos e sendo surpreendidas
com a qualidade dos produtos e menores custos. Não se trata de
fechar as empresas aqui, e sim, torná-las mais fortes, terceirizando
parte da sua produção e como consequência deixando-as mais
competitivas”, opinou.
Você sabia?
*As operações de produção compartilhada de bens pela
sub-contratação internacional de serviços, são conhecidas
como “regime de Maquila”. Tratam-se de investimentos diretos
estrangeiros em território paraguaio onde bens e serviços
devem ser produzidos para fins de exportação, com benefícios
fiscais tanto para os investidores nacionais e estrangeiros.
*Inspirada no modelo espanhol, a Maquila surgiu há mais de
15 anos, através de uma lei de incentivo, que prevê isenção de
impostos para empresas estrangeiras para importar matériaprima
e maquinários (como uma operação de drawback),
onde será aplicado um tributo único de 1% sobre a fatura de
exportação quando a mercadoria deixar o Paraguai. Todavia fazse
necessário a exportação do montante de 90% da produção.
*Além disso, qualquer pessoa, física ou jurídica, paraguaia
ou não, com domicilio no país e que se encontre habilitada
para realizar atos de comércio pode requerer a aprovação
de um programa de maquila para exportação, com operação
em qualquer parte do território do Paraguai. A empresa
maquiladora poderá ser constituída por qualquer tipo
societário, como por exemplo: sociedade anônima ou sociedade
empresária limitada ou como EIRELI - empresa individual de
responsabilidade limitada, cujo capital social pode ser 100%
(cem por cento) estrangeiro, paraguaio, ou compartilhado como
empreendimento conjunto entre os sócios ou acionistas, por
formação de joint venture.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
39
VISITA
Bruno Breithaupt falou sobre os projetos da Fecomércio para Brusque, como investimentos futuros
em uma reforma na unidade do Sesc, e a instalação de uma escola modelo no ano que vem
ACIBr recebe visita de
presidente da Fecomércio
Bruno Breithaupt participou de reunião da diretoria e falou
dos trabalhos desenvolvidos pela Federação, Sesc e Senac
AAssociação Empresarial de Brusque recebeu em sua
reunião de diretoria do dia 4 de julho, a visita do
presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços
e Turismo (Fecomércio) de Santa Catarina, Bruno
Breithaupt. O objetivo da visita foi estreitar laços com a
ACIBr e colocar aquilo que a Federação, o Sesc e o Senac
de Santa Catarina têm feito em todo Estado.
O encontro foi articulado pelo presidente do Sindilojas, Marcelo
Gevaerd, que acompanhou Breithaupt. Também participaram da
reunião o diretor executivo e o conselheiro da Fecomércio, José Agenor
de Aragão Júnior e Vanderlei Rogério de Limas, respectivamente; o
vice-presidente do Sindilojas, Júlio Schumacher; o diretor regional
do Sesc-SC, Roberto Anastácio Martins; o gerente do Sesc Brusque,
Edemar Luiz Aléssio; o diretor regional do Senac-SC, Rudnei
Raulino; e a diretora do Senac Brusque, Ana Cristina Heil Belli; além
de diretores da ACIBr e do presidente do Centro Empresarial, Ingo
Fischer.
Em Brusque, a Fecomércio mantém hoje duas unidades, que
são o Sesc e o Senac, este último recebeu sede nova, sendo uma das
mais modernas do Estado. Os investimentos agora estão voltados à
unidade do Sesc, que será reformada com recursos na ordem de R$
5 milhões. “No ano que vem queremos fazer um projeto para instalar
aqui uma escola modelo, que abrigará uma creche, educação infantil
e ensino fundamental. É um projeto que carece aqui em Brusque,
melhorar as instalações físicas para que futuramente os comerciários
A ACIBr tem vários pleitos dos seus associados
que convergem com os interesses da
Fecomércio. Acredito que é o início de uma
parceria, bem duradoura
Halisson Habitzreuter, presidente ACIBr
40 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
VISITA
Vice-presidente ACIBr Edemar Fischer, diretor ACIBr Aliomar Luciano dos Santos, diretor regional do Sesc Roberto Anastácio
Martins, presidente do CESCBr Ingo Fischer, presidente Fecomércio Bruno Breithaupt, presidente ACIBr Halisson Habitzreuter,
diretor regional do Senac Rudnei Raulino, e o diretor executivo da Fecomércio José Agenor de Aragão Júnior
e seus dependentes tenham melhor condição de ensino para os seus
familiares”, destacou Breithaupt.
O presidente da Fecomércio comentou sobre o projeto piloto que
será desenvolvido em Palhoça, que é a instalação de uma creche. A
proposta é criar know-how para em seguida implantar creches nas
demais unidades do Estado.
Agenda em Brasília
Na oportunidade, Breithaupt comentou sobre sua viagem
à Brasília, naquela mesma semana, em reunião com a Bancada
Catarinense. O objetivo é apresentar os pleitos da Federação. “O
que vamos mais enfatizar é a reforma política, entendemos que ela
é primordial para que o Brasil volte a crescer. Nosso país hoje tem
30 partidos, é muito difícil você conviver com essa situação. Além
da reforma política entendemos que tem que haver uma reforma
previdenciária urgente, isso tem que ser discutido com a sociedade,
não adianta colocar goela abaixo, isso não existe. Vivemos em um
país democrático. E também temos a reforma trabalhista, então em
termos gerais é isso que discutiremos”, comentou.
O presidente da ACIBr solicitou à Breithaupt apoio com relação
à Barragem de Botuverá, que hoje encontra-se com o projeto travado
por conta de licenças ambientais. “Temos aspectos pontuais com
relação à infraestrutura e agora a questão da Barragem de Botuverá,
que colocaremos na pauta. São assuntos que discutiremos com a
Bancada Catarinense para que efetivamente alguma coisa aconteça”,
complementou o presidente da Fecomércio.
Para Habitzreuter a visita de Breithaupt à ACIBr marca o início
de uma parceria entre as entidades. “A ACIBr tem vários pleitos dos
seus associados que convergem com os interesses da Fecomércio e
foi isso que conversamos. Acredito que é o início de uma parceria,
bem duradoura, assim espero. Fiz um pleito, solicitando o apoio
da Fecomércio com relação à Barragem de Botuverá, aproveitando
a viagem do seu Bruno à Brasília, que estará junto à Bancada
Catarinense, já ciente do assunto, para destravar essa questão
burocrática das licenças para a construção da barragem. A gente
espera que com mais essa pressão nossa classe política se sensibilize
e faça acontecer. Esta obra é muito importante para Brusque e toda
região. Saímos daqui hoje com a parceria selada e vamos agora
trabalhar”, avaliou.
O presidente do Sindilojas, Marcelo Gevaerd, agradeceu a vinda
de Breithaupt, que prontamente atendeu ao convite das entidades, e
também a receptividade da ACIBr. Enalteceu os trabalhos do Sesc
e Senac em Brusque, dos projetos para Guabiruba e também das
atividades do sindicato, que completa 50 anos em janeiro.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
41
FÓRUM
‘A vida é além da caixa’
IV Fórum de RH
promovido pela
ACIBr, Unimed
Brusque, Instituto
Modhu e ABRH SC
reúne profissionais
de diversas
empresas de
Brusque e região
O Fórum reuniu 80 profissionais de diversas empresas de Brusque e região para troca de
experiências e reflexão sobre o tema proposto
Afrase que dá título a esta matéria foi repetida e refletida
em diversos momentos da tarde do dia 19 de julho,
durante o IV Fórum de RH, promovido pela Associação
Empresarial de Brusque. O evento, que teve como tema
‘RH como protagonista de mudanças’, contou com
a parceria da Unimed Brusque, do Instituto Modhu e da ABRH-
SC e foi ministrado pela consultora máster em Desenvolvimento
Organizacional, Susan Alberttoni.
O presidente da Unimed Brusque, Dr. Carlos Germano Ristow
abriu o encontro, agradecendo a presença de 80 profissionais de RH
de empresas de Brusque e região, que atenderam o convite para troca
de ideias e experiências.
A diretora de Núcleos da ACIBr, Suzymeri Ogliari, deu as boasvindas
aos participantes em nome do presidente da entidade, Halisson
Habitzreuter, e destacou a necessidade das empresas se movimentarem
para um novo modelo de RH.
Shirlei Rescarolli, do Instituto Modhu, relembrou os temas já
trabalhados nas edições anteriores do Fórum, como recrutamento e
seleção, retenção de talentos e competências do RH no século XXI.
“Estamos em uma crescente a cada ano, porque contamos com a
contribuição de todos vocês. Obrigada por participarem conosco em
mais uma edição”, ressaltou.
RH Protagonista
Segundo Susan Alberttoni, a ideia do fórum foi refletir com os
profissionais de RH a complexidade do momento organizacional e
a importância do papel do RH como protagonista de mudança, de
estar à frente da demanda, se reinventar para atender os novos perfis
de trabalhadores que surgem a cada dia. “O que buscávamos nesse
fórum era provocar uma reflexão e eu saio muito satisfeita não só pelo
número de pessoas que a ACIBr foi capaz de reunir nesse evento, mas
pela qualidade da participação. Tivemos um fórum de protagonistas
conversando sobre protagonismo. O nível da participação, do
interesse, do compartilhamento que aconteceu aqui foi de uma
qualidade que não temos encontrado em outros fóruns que temos
feito. Saio surpresa e muito feliz de ter em Brusque, através da ACIBr,
um espaço para que as pessoas possam conversar, compartilhar e criar
sistemas protagonistas para organização”, enfatizou.
A consultora ressaltou durante todo fórum que a ferramenta mais
poderosa do RH é o diálogo, e promoveu algumas dinâmicas com os
participantes, que puderam colocar no papel e expor em seguida para
todo o grupo suas ideias. “São muitas as barreiras que o RH enfrenta
dentro das organizações. Barreiras de hierarquia, de modelo mental,
de cultura, de limites, financeiras, mas quando o RH se coloca como
protagonista, ele transforma todas essas barreiras em plataformas de
voo, eu acredito nisso”, destacou.
Saio surpresa e
muito feliz de ter em
Brusque, através da
ACIBr, um espaço
para que as pessoas
possam conversar,
compartilhar e
criar sistemas
protagonistas para
organização
Susan Alberttoni, consultora
42 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
CONFRATERNIZAÇÃO
Integrantes do Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da ACIBr durante a 18ª edição do Jantar do Dia do Panificador
Panificadores brindam sua data
Núcleo de Panificadoras e Confeitarias
da ACIBr promoveu 18ª edição do Jantar
do Dia do Panificador
A
noite do dia 23 de julho foi de festa para os panificadores de
Brusque que prestigiaram o Jantar do Dia do Panificador.
O evento, que chega à sua 18ª edição neste ano, foi
promovido pelo Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da
ACIBr em homenagem ao Dia do Panificador, celebrado
no dia 8 de julho. Integrantes do núcleo e diversas panificadoras da
cidade foram convidadas para a confraternização, bem como empresas
fornecedoras, que patrocinaram o evento. “Nossa festa acontece há
18 anos e tentamos trazer os panificadores nucleados e os demais
panificadores da cidade. É um momento de confraternização, de festa
em família”, comenta o coordenador do Núcleo, Fernando Zen.
Durante o evento foram enaltecidas as ações realizadas pelo
Núcleo este ano, como o Festival Nacional da Cuca, as visitas técnicas
e demais atividades.
Homenagem
Um dos momentos marcantes do Jantar do Dia do Panificador foi
a homenagem à Renate Wegner Tromm, da Panificadora e Confeitaria
Wegner, que encerrou suas atividades neste ano, após uma trajetória
de mais de 70 anos no comércio da cidade.
“A dona Renate foi uma das fundadoras do Núcleo e não poderíamos
deixar passar em branco essa oportunidade de homenageá-la. É uma pessoa
muito querida, íntegra, aprendemos muito com ela, com a sua sinceridade,
humildade, e é muito gratificante tê-la em nosso meio”, ressaltou Zen.
Bastante emocionada, dona Renate agradeceu a homenagem feita
pelo Núcleo e pela ACIBr. “Para mim foi maravilhoso e gratificante
receber esta homenagem. O que me ajudou a crescer foi a associação,
o Núcleo, nossas reuniões, a chegada do pessoal da Alemanha,
Dona Renate Wegner Tromm recebeu uma homenagem
do Núcleo, através do coordenador Fernando Zen, por sua
importante contribuição ao longo dos anos
que mostrou o que a gente poderia fazer. Sempre acreditei no
associativismo porque cada reunião que se fazia, as ideias saíam. Eu
sempre dizia às pessoas que nunca acompanhavam, que lá não éramos
competidores, adversários, nós éramos parceiros. Eu acho que este
Núcleo está com uma raiz tão grande, que vai continuar. É um Núcleo
muito unido, sempre tive orgulho de dizer isso e espero que essa união
continue com muitas conquistas para todos”, complementou.
Sempre acreditei no associativismo porque cada
reunião que se fazia, as ideias saíam
Renate Wegner Tromm
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
43
ESTADUAL
O encontro, que reuniu diretores da ACIBr e representantes de entidades de classe e de sindicatos
patronais, fez parte da primeira edição do Dia de Ação de Governo do Estado, com o objetivo de aproximar
o governo central às demais regiões de Santa Catarina, e conhecer as necessidades de cada localidade
ACIBr apresenta reivindicações
da região ao secretário de
Estado de Assuntos Estratégicos
César Souza esteve reunido com diretores da associação e demais
representantes de entidades de Brusque, Guabiruba e Botuverá
Na manhã do dia 20 de julho, diretores da Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr), bem como
representantes de entidades de classe e de sindicatos
patronais estiveram reunidos com o secretário
executivo de Assuntos Estratégicos do Governo do
Estado, César Souza. O encontro, realizado na sede da ACIBr, fez
parte da primeira edição do Dia de Ação de Governo do Estado,
com o objetivo de aproximar o governo central às demais regiões
de Santa Catarina, e conhecer as necessidades de cada localidade.
Ao longo do encontro, diversas reivindicações foram feitas
ao secretário, algumas delas que são pleitos antigos da região,
bem como bandeiras que a ACIBr tem defendido nos últimos
anos. Entre os temas, foi solicitado ao secretário de Estado a
continuação das obras na SC-486, a Rodovia Antônio Heil, entre
Brusque e Itajaí, que é fundamental não apenas para o acesso,
mas também para o desenvolvimento da região e o escoamento
dos produtos das empresas locais. Além da continuidade da obra,
a entidade também se posicionou contra a possível implantação
de cobrança de pedágio na via, o que segundo o secretário de
Estado ainda não foi oficialmente tratado e formalizado pelo
Governo.
Outro tema discutido ao longo da reunião foi sobre a
importância da Barragem de Botuverá que irá beneficiar as
cidades de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Itajaí, na contenção
das cheias que atingem a região e causam tantos transtornos para
as empresas e para a população de forma geral. “A liberação da
licença ambiental está sendo barrada e depende de uma medida
provisória do Governo Federal, que precisa ser autorizada pelo
44 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
ESTADUAL
presidente Michel Temer. Vamos levar essa solicitação para o
Fórum Parlamentar Catarinense em Brasília, na busca da solução
desse entrave, que está impedindo uma obra tão necessária para a
região”, comentou Souza.
Efetivo e mudanças nas leis
A Segurança Pública também esteve na pauta de
reivindicações dos empresários no encontro, tanto para a
solicitação de mais efetivo policial para a região, como também
a busca de mudanças na legislação penal, em especial referente
ao chamado ‘prende e solta’. “Precisamos que as Leis Federais
sejam alteradas, para que quando um infrator seja preso, ele
permaneça preso e não seja solto em seguida. Com as alterações,
queremos que o Estado tenha mais autonomia para tratar dessa
questão, além de investimentos em mais presídios. Enquanto
isso não ocorrer, haverá cada vez mais insegurança e sabemos
que quando isso ocorre, não há desenvolvimento”, ressaltou
o presidente da ACIBr. Em relação ao assunto, César Souza
também se comprometeu a agendar uma nova audiência com o
Comando Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, assim como
ocorreu em março deste ano, quando o secretário acompanhou
a reunião entre a ACIBr e CDL com o coronel Paulo Henrique
Diversas reivindicações foram feitas ao secretário César
Souza, algumas que são pleitos antigos da região, bem como
bandeiras que a ACIBr tem defendido nos últimos anos, como
a continuação das obras na SC-486, a construção da Barragem
de Botuverá, a Segurança Pública, entre outros
A liberação da licença ambiental está sendo
barrada e depende de uma medida provisória
do Governo Federal, que precisa ser autorizada
pelo presidente Michel Temer. Vamos levar
essa solicitação para o Fórum Parlamentar
Catarinense em Brasília, na busca da solução
desse entrave, que está impedindo uma obra
tão necessária para a região
César Souza
Hemm.”Vamos novamente solicitar mais efetivo para a região, já
que teremos em breve a formação de cerca de 700 novos soldados
no Estado. Além disso, temos que buscar as mudanças na
legislação federal, e fazer um pacote de alterações nas leis, para
garantir o direito da segurança a nossa população”, completou
Souza.
Temas como a urgência da reforma na EEB João Boos,
em Guabiruba, o projeto do Centro de Inovação Tecnológica
de Brusque e a implantação da 3ª Subestação da Celesc no
município, também foram abordados na oportunidade, assim
como a continuidade das obras que estão sendo feitas no
município com recursos do Governo do Estado, como a Ponte do
Rio Branco e da pavimentação da Rua Nova Trento.
Expectativas de resolução
Para o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter a reunião
demonstrou o interesse Governo do Estado pelo papel e pela
opinião da classe empresarial como um todo. “Esperamos que o
secretário leve os pedidos adiante e que eles tornem-se realidade,
já que as nossas reivindicações refletem as necessidades da
sociedade como um todo, não apenas da classe. Que esses
pleitos sejam discutidos no Governo do Estado e que pequenos
entraves, que muitas vezes barram os projetos, as liberações
e as obras, possam ser resolvidos. Vivemos em um dos países
mais burocráticos do mundo e cada vez mais a população espera
que a classe política ouça as necessidades da sociedade e faça
mudanças para que o país volte a se desenvolver”, considerou
Habitzreuter.
Da mesma forma, o secretário executivo de Assuntos
Estratégicos do Governo do Estado avaliou o encontro de
forma produtiva e positiva, e irá fazer um relatório sobre as
reivindicações que será apresentado ao governador do Estado,
Raimundo Colombo, bem como enviado aos secretários das
pastas e órgãos do Governo responsáveis pelos pleitos. “No
próximo mês, um dos nossos secretários, de alguma das áreas que
foram discutidas aqui hoje, deverá vir para cá para tratar do tema
da melhor forma. Queremos aproximar o governo da população,
conhecer melhor as necessidades e auxiliar na resolução de
problemas e atendimentos nas regiões do Estado”, considerou.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
45
CULTURA
As comemorações dos dez anos da Escola de Música do CESCB realizaram homenagens aos idealizadores da iniciativa, os empresários
Aliomar Luciano dos Santos e Ingo Fischer, bem como as demais entidades e empresas que apoiaram o projeto, entre elas, a ACIBr
ACIBr é homenageada pela
Escola de Música do CESCB
Associação recebeu Prêmio de Mérito Cultural e título de Amiga da Escola de Música do
CESCB durante evento de comemoração de dez anos da iniciativa cultural
Com o objetivo de celebrar os dez anos de atividades
da Escola de Música do Centro Empresarial, Social
e Cultural de Brusque (CESCB) e homenagear as
entidades que apoiaram e incentivaram os trabalhos da
Escola nos últimos anos, na noite do dia 26 de junho
foi realizado no Teatro do CESCB, o ‘Concerto de Gala’. Na
oportunidade, a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) foi
uma das entidades homenageadas com o título de Amiga da Escola
de Música do CESCB e com o Prêmio de Mérito Cultural, pelo
apoio da instituição dado à Escola de Música.
Além das homenagens, o público conferiu a bela e emocionante
apresentação da Orquestra de Câmara do CESCB, formada por 60
integrantes, que apresentou um repertório de 11 músicas, com
regência e direção musical do coordenador executivo e pedagógico da
escola, Sérgio Luiz Westrupp.
História e reconhecimento
Iniciada em 2006, após seis meses de idealização, a Escola
começou suas atividades em 3 de fevereiro de 2007 com a
organização executiva e pedagógica, compra dos primeiros
instrumentos e seleção dos professores do quadro docente.
Ao longo de uma década de atividades, a Escola de Música do
CESCB recebeu mais de mil alunos, que desenvolveram processos
de aprendizagem musical, através da formação instrumental e da
prática orquestral, o que permitiu também a formação da primeira
orquestra de Brusque, a ‘Orquestra de Câmara do CESCB’, que ao
46 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
CULTURA
longo dos anos participou e promoveu inúmeros eventos locais,
regionais e estaduais.
Durante a solenidade de entrega dos prêmios e títulos, o atual
diretor para assuntos do CESCB da ACIBr, Aliomar Luciano Dos
Santos, idealizador da Escola de Música do CESCB, presidente da
Associação Empresarial em 2006 e integrante da diretoria da Câmara
de Dirigentes Lojistas no mesmo período, relembrou um pouco da
história da iniciativa cultural, que teve a contribuição das entidades
envolvidas, tanto em termos de estrutura física como repasses
financeiros para o início do projeto. “Na época, inclusive conseguimos
os instrumentos necessários para os alunos que não tinham condições
financeiras de comprar seus próprios instrumentos, mas que com
o tempo, os adquiriram. A ideia era fazermos uma Orquestra de
Câmara, e o nosso sonho agora é uma Orquestra Filarmônica.
Sabemos que Brusque tem diversos e importantes nomes na música
clássica, como o maestro Edino Krieger, conhecido mundialmente,
por isso, esperamos conseguir cada vez mais empresas e entidades
que possam ajudar no crescimento desse patrimônio cultural e social,
que realmente é feito para a cidade de Brusque e que pode descobrir
novos talentos musicais”, declarou.
A ACIBr foi uma das entidades homenageadas com o título
de Amiga da Escola de Música do CESCB e com o Prêmio de
Mérito Cultural, recebidos pelo empresário e diretor da ACIBr,
Amilton Luiz Cardoso, que representou a entidade no ato
Quero agradecer o apoio e dedicação de todos
os que de sua maneira colaboraram, direta
ou indiretamente, ao longo desses dez anos,
para que a nossa Escola de Música fosse
frutífera. E quando eu digo ‘nossa escola’,
quero expressar que ela é um instrumento
cultural disponível e acessível para atender a
comunidade em sua forma mais ampla
Ingo Fischer
Da mesma forma, o ex-presidente e conselheiro da ACIBr,
Ingo Fischer, também idealizador da Escola de Música do CESCB,
defendeu a importância da Escola de Música para a cidade, em
especial para o fortalecimento e o fomento da cultural, não só de
Brusque. “Quero agradecer o apoio e dedicação de todos os que de sua
maneira colaboraram, direta ou indiretamente, ao longo desses dez
anos, para que a nossa Escola de Música fosse frutífera. E quando eu
digo ‘nossa escola’, quero expressar que ela é um instrumento cultural
disponível e acessível para atender a comunidade em sua forma mais
ampla. Destaco ainda a importância da continuidade de apoio a este
projeto que tanto tem acrescentado culturalmente à nossa cidade e
região”, ressaltou Fischer, que também é vice-presdente Regional da
Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
O empresário e diretor da ACIBr, Amilton Luiz Cardoso, que
representou a entidade no ato, também declarou a sua satisfação
em poder receber as homenagens, em especial por ter familiares
envolvidos com a música. “Música é cultura, e traz inúmeros
benefícios para o ser humano. Deixo o meu muito obrigado e o
parabéns para a ACIBr e demais entidades envolvidas, já que se não
houvesse o associativismo e incentivo das empresas, bem como a
persistência de pessoas dedicadas ao longo dessa caminhada, essa
Escola não estaria encantando o público. Parabéns por esse grande
trabalho”, complementou.
Futuro
O diretor musical e coordenador executivo e pedagógico da
escola, Sérgio Luiz Westrupp, também teve o trabalho desenvolvido
nos últimos anos reconhecido e foi homenageado na oportunidade.
Para ele, que também rege a orquestra, muito mais do que lembrar
as conquistas da última década é necessário olhar para o futuro.
“Completar dez anos é pensar no quanto a cidade de Brusque foi
transformada a partir dessas pequenas práticas de ensinar musica, já
que temos aqui filhos e amigos de pessoas que trabalham na indústria,
no comércio. É uma retribuição extremamente generosa e construtiva
para a transformação da sociedade. Com a Escola consolidada,
Brusque merece uma Orquestra realmente digna de reconhecimento
estadual. Então, o próximo passo é levarmos esse trabalho para outros
lugares do Estado e trocar experiências. Mostrar que é possível fazer
um projeto como esse, e que esse equilíbrio entre bens materiais
e bens culturais promovem uma transformação muito grande na
sociedade”, reforçou.
Homenageados
Além da ACIBr, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de
Brusque, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas
e do Material Elétrico de Brusque (SIMMEBr), e o Sindicato do
Comércio Varejista de Brusque (Sindilojas) receberam o título de
entidades Amigas da Escola de Música do CESCB e o Prêmio de
Mérito Cultural.
Já o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Brusque
(Sifitec), o Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário
de Brusque (Sinduscon), o Serviço Social da Indústria (SESI),
a Associação Brusquense de Medicina (ABM) e as empresas
Aradefe Malhas, Gráfica Mercúrio e PrismaCultural foram
reconhecidas com o título de Amigas da Escola de Música do
CESCB.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
47
EVENTO
O advogado Gustavo Gesser falou sobre os ‘Aspectos destacados do novo Código de Processo Civil na avaliação dos Corretores de Imóveis
Direito Imobiliário em Foco
reúne grande público em Brusque
Evento foi realizado pelo Núcleo dos Corretores e Imobiliárias da ACIBr e pelo CRECI-SC
Na noite de 22 de julho, o Núcleo dos Corretores e
Imobiliárias da Associação Empresarial de Brusque e o
Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa
Catarina promoveram o Direito Imobiliário em Foco. O
evento foi realizado no Innovare Executive Hotel e contou
com a presença de 120 corretores de imóveis de Brusque e região.
Duas palestras fizeram parte da programação. O advogado
Gustavo Gesser falou sobre os ‘Aspectos destacados do novo Código de
Processo Civil na avaliação dos Corretores de Imóveis. Na oportunidade
ele destacou sete questões principais, entre elas a relevância da ata
notarial; o usucapião extrajudicial; a taxa de condomínio que agora
tem a natureza de títulos executivo extrajudicial e repercute na própria
análise dos negócios imobiliários que são realizados; e a questão da
impenhorabilidade do custo de obra quando a incorporadora adere
ao patrimônio de afetação. “Acredito que a partir do momento que o
núcleo, a associação em parceria com o CRECI procuram propiciar aos
seus associados, aos seus corretores e imobiliárias esse tipo de evento,
isso contribui para que possamos ter um mercado imobiliário com mais
credibilidade e fortalecido”, enfatizou Gesser.
A segunda palestra teve como tema ‘Negociações inteligentes,
corretores de sucesso: aspectos jurídicos desde o primeiro contato com o
cliente’ e foi ministrada pelo também advogado Lucas Almeida Beiersdorf.
“O evento foi um sucesso total com o intuito de sempre trazer
conhecimento aos corretores para que eles possam fazer negociações
Hoje a capacitação e a preparação do corretor
para o mercado imobiliário exigente e
globalizado faz com que o profissional que não
se capacitar, fique fadado ao insucesso
Carlos Josué Beims, presidente do CRECI
mais seguras. O objetivo dessa noite foi relembrar aos corretores um
pouquinho dos sonhos que eles têm e como eles são importantes para
a sociedade, quais são os propósitos da profissão, como eles podem
se aperfeiçoar para trazer uma segurança jurídica tanto para si quanto
para o comprador”, destacou Beiersdorf.
Primeira vez em Brusque
O Direito Imobiliário em Foco fez parte de uma programação de
eventos do CRECI em Brusque durante todo o dia. Já pela manhã o
Conselho Regional de Corretores realizou sua reunião de diretoria no
município. No período da tarde foi a vez de reunir-se com todos os
delegados do CRECI da região e à noite a programação foi concluída
com as duas palestras.
48 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
EVENTO / COLUNA
Vejo que o corretor de Brusque está
buscando conhecimento, como proceder,
como fazer negócios e como realizar os
sonhos dos seus clientes
Edilson Nascimento, coordenador Núcleo ACIBr
Foi a primeira vez que o Conselho Regional de Corretores
realizou um evento de grande porte em Brusque. “Me sinto contente
e realizado que conjuntamente com o Núcleo de Corretores e
Imobiliárias da ACIBr conseguimos trazer para Brusque este evento de
grande sucesso. Hoje a capacitação e a preparação do corretor para o
mercado imobiliário exigente e globalizado faz com que o profissional
que não se capacitar, fique fadado ao insucesso. A função do CRECI
é credenciar e fiscalizar, mas nós primamos pela qualificação e
capacitação. Essa deve ser sempre a grande preocupação do corretor”,
ressaltou o presidente do CRECI, Carlos Josué Beims.
Para o delegado do CRECI e vice-coordenador do Núcleo,
Horst Heinig, a realização do evento no município foi de extrema
importância para a classe. “Nós temos hoje em Brusque 360 corretores
de imóveis cadastrados, já tivemos mais, porém, infelizmente há
muitos cancelando seu registro. Tivemos a oportunidade de sediar
reuniões importantes do CRECI hoje, e finalizar este dia com as
palestras que estão ocorrendo dentro do Direito Imobiliário em Foco
com um grande público. É um orgulho para o nosso núcleo em ver que
A segunda palestra teve como tema ‘Negociações inteligentes,
corretores de sucesso e foi ministrada pelo também advogado
Lucas Almeida Beiersdorf
esses corretores de imóveis estão buscando conhecimento”, enfatizou.
O coordenador do Núcleo de Corretores e Imobiliárias, Edilson
Nascimento, destacou que o evento foi uma excelente oportunidade
para os corretores aperfeiçoarem seus conhecimentos e tirarem
dúvidas com os profissionais. “Vejo que o corretor de Brusque está
buscando conhecimento, como proceder, como fazer negócios e
como realizar os sonhos dos seus clientes. Fizemos uma divulgação
em toda região do evento e tivemos um grande público que atendeu
o convite. É um objetivo constante do núcleo a capacitação dos
corretores e a busca por informações, pois isso gera mais segurança
e consequentemente, mais negócios”, complementou.
ESPAÇO CONTÁBIL
Coluna do Núcleo de Empresas Contábeis
Atestado Funcionamento Bombeiros
A Lei 16.157/2013 dispõe sobre normas e requisitos para a
prevenção e segurança contra incêndio e pânico. Estabelece a
obrigatoriedade de todo estabelecimento possuir o ATESTADO
DE FUNCIONAMENTO, bem como as penalidades (MULTAS) em
caso de descumprimento.
Indicação do CEST inicia a partir de
01/10/2016
Vem aí a exigência do CEST, que promete uniformizar as
operações com mercadorias sujeitas ao regime de Substituição
Tributária do ICMS, mas exigir de todos os contribuintes a partir
de 1º de outubro pode gerar confusão.
De acordo com o § 1º da cláusula terceira do Convênio ICMS-
92/2015, nas operações com mercadorias ou bens listados
nos Anexos II a XXIX do referido Convênio, o contribuinte
deverá mencionar o respectivo CEST no documento fiscal que
acobertar a operação, ainda que a operação, mercadoria ou
bem não estejam sujeitos aos regimes de substituição tributária
ou de antecipação do recolhimento do imposto, sendo que
tal exigência deverá ser observada a partir de 01/10/2016,
por força do Convênio ICMS-16/2016. Para evitar erros na
emissão do documento eletrônico é necessário correr contra o
tempo para alterar o cadastro de produtos e incluir o CEST nos
parâmetros das operações fiscais até 30 de setembro de 2016.
Emissor NF-e gratuito até 31/12/2016
Quem ainda não tem emissor próprio de nota fiscal eletrônica
(NF-e), deve começar a se mexer desde já. A partir de janeiro de
2017, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)
desativará os aplicativos gratuitos para emissão. Com isso, todos
os contribuintes do ICMS só poderão emitir documentos fiscais se
tiverem um software próprio criado por uma desenvolvedora. Isso
inclui os que atuam sob o regime do Simples Nacional - ou seja, os
micro e pequenos negócios.
Fonte: Diário do Comércio/SP.
Reforma do PIS/COFINS
A proposta de unificação do PIS e da Cofins vem sendo discutida
desde o primeiro mandato do governo Dilma Rousseff, mas ainda
não foi enviada ao Congresso Nacional. A estimativa de entidades
empresariais é que, se implementada, gere um aumento na carga
tributária, principalmente no setor de serviços, segmento que
representa quase 70% da economia brasileira.
Hoje as empresas pagam alíquotas diferentes, que vão de 3,65%
a 9,25%, de acordo com o tamanho da empresa e o tipo de
contabilidade. A proposta em discussão no governo é unificar
os impostos com uma alíquota única de 9,25%. A alta seria
compensada pelo desconto do imposto já pago pelos fornecedores.
A reclamação é que as empresas que trabalham com muita mão de
obra e poucos fornecedores de matéria-prima seriam prejudicadas.
Desde 2013 o projeto vem sendo trabalhado pelo Governo
Federal, segundo Gilberto Amaral. No entanto, de acordo com ele,
“justamente pela mobilização da sociedade, principalmente pelo
setor de serviços, foi seguro”.
Fonte: G1
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
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ARTIGO
Semana Lixo Zero:
o desafio está lançado
Rodrigo Sabatini falou sobre a sociedade do consumo e do descarte e as graves consequências disso para o planeta
O Palestrante
Rodrigo Sabatini
é engenheiro civil
com especialização
em engenharia de
produção, presidente
do Instituto Lixo
Zero Brasil, diretor
da ZWIA Zero
Waste International
Alliance (Aliança
Internacional para o
Lixo Zero) movimento
internacional de
organizações que
disseminam o conceito
e princípios Lixo
Zero no mundo, e
mentor e fundador do
Movimento Juventude
Lixo Zero no Mundo,
que está em mais de 10
países.
E
“
sse dia pode ser um dia histórico, porque a gente pode
revolucionar a sociedade através da escola. A sociedade
está conectada à escola através dos alunos, professores,
funcionários e toda rede que a instituição acaba formando”.
Foi assim que o idealizador do Instituto Lixo Zero Brasil,
Rodrigo Sabatini, iniciou o Café de Ideias do Núcleo de Instituições
Educacionais da Associação Empresarial de Brusque, na tarde do dia
16 de junho.
A proposta foi falar sobre Ética e Consumo e para isso, Sabatini
tocou em um tema bastante relevante: o lixo. Produzimos diariamente,
em nossa cidade, toneladas de lixo, que deixam de ser um problema
para nós, quando são recolhidas de nossas casas e prédios, e levadas
ao aterro sanitário. O problema sai de nossas casas, porém, continua
sendo nosso, já que temos um único planeta, onde toneladas e
mais toneladas de lixo são descartadas mundo afora diariamente,
sem qualquer reflexão, ou consciência de consumo. Lixo não tem
fronteiras, é um problema mundial.
“Temos que baixar o nosso consumo para sermos renováveis.
Vivemos na sociedade do consumo, na sociedade do descarte e isso
está afetando a nós não só em relação aos produtos, mas em todos
os nossos relacionamentos. Cada decisão de compra que tomamos,
temos que saber quais serão as consequências”, frisou Sabatini.
São nas pequenas atitudes que nascem os agentes de mudança, na
avaliação do presidente do Instituto Lixo Zero. Se somos organizados
em tudo o que fazemos, e em todos os ambientes em que estamos,
na casa, escritório, academia, podemos ser organizados também em
nossas ações e cuidados com o lixo, com aquilo que descartamos.
“Afinal, cuidar do planeta é cuidar de você”, disse Sabatini.
“Me perguntaram se o mais correto então era separar o lixo antes
de descartar. O caminho não é esse: o mais correto é nunca misturar o
lixo. Uma garrafa de água vazia é só uma garrafa se estiver sozinha e
limpa. Vira lixo quando misturada com outros materiais. Vamos criar
a consciência lixo zero. E por que não criar a Semana Lixo Zero? O
fato de vocês dizerem ‘não teremos mais lixeira’, abre um caminho
enorme para pensar em solução com seus alunos. Provoquem seus
alunos, busquem soluções, sejam positivos. Espero que vocês
sejam os promotores dessa mudança na sociedade, porque é muito
recompensador”, frisou.
A Semana Lixo Zero já virou realidade em diversas cidades
brasileiras, como Curitiba, Porto Alegre, Joinville. A proposta lançada
por Sabatini é que este movimento comece a reverberar também em
Brusque. O desafio está lançado.
Para Sabatini, as escolas podem ser as grandes
incentivadoras na reflexão por uma sociedade
menos consumista e mais consciente
50 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
ARTIGO / NOTA
Bárbara S. Sabino
SABINO COMUNICAÇÃO
Consultora Empresarial
IFSC - Gaspar
Profa. M. Sc. – CRA 23.960
Francisco J. Sabino
SABINO COMUNICAÇÃO
Consultor de Marketing
Publicitário
Marketing de relacionamento
para um consumidor cada vez
mais informado e seletivo
O avanço tecnológico constante contribui para o fato de os
consumidores estarem cada vez mais informados e consequentemente,
exigentes. Assim, à medida que o consumidor se tornava mais seletivo
está,ao mesmo tempo, mais disposto a discutir o nível de qualidade
desejados nos produtos e serviços, bem como, benefícios, políticas de
preços e prazos de pagamento e de entrega, por exemplo.
Eo aumento dos produtos substitutos ou similares contribui
ainda mais, para a infidelidade dos consumidores em relação aos
produtos e às marcas. Em suma, a fase de incremento da incerteza nas
organizações tem origem na modificação dos hábitos do consumidor
que precisam ser acompanhados.
Isso exige revisões frequentes das práticas de marketing e um constante
trabalho criativo para atender ao mercado, com a criação de estratégias em
busca de diferenciais competitivos para se obter sucesso e lucratividade.
Entre estes diferenciais está a aplicação de estratégias de marketing voltadas
a um relacionamento duradouro, fazendo as empresas se valerem por suas
competências, por suas tecnologias e pela capacidade dos seus recursos
humanos para estarem mais próximo do cliente que a concorrência.
A gestão de relacionamento com o público-alvo é o processo
de planejar, construir e manter relacionamentos entregando valor
superior ao cliente, surpreendendo-o e gerando assim, níveis
superiores de satisfação para permanecer não somente na sua mente,
mas no seu coração. Ou seja, é um processo muito mais emocional, que
racional, já que preço é o que o cliente paga e valor é o que a empresa
agrega ao produto. Hoje, este processo conta com as ferramentas
da comunicação integrada de marketing, para estar constantemente
presente interagindo com clientes por meio das ferramentas de: (1)
propaganda; (2) publicidade e relações públicas; (3) marketing direto;
(4) venda pessoal; (5) marketing digital e (6) promoção de vendas.
Entretanto, cabe reconhecer a necessidade de pesquisas de marketing
para embasar a tomada de decisão das estratégias adequadas, pois
marketing de relacionamento é a intenção de perceber e atender ao
mercado, gerando valor para a empresa, a marca ou produto. Ou seja,
atingir ao mesmo tempo, o que o consumidor deseja e o objetivo
estratégico que a empresa almeja.
No entanto, é preciso reconhecer a necessidade de apoio
profissional para a realização eficaz dessa tarefa. Pois, cada ferramenta
de comunicação integrada de marketing tem sua finalidade. E também,
apresenta um amplo leque de possibilidades, as quais precisam ser
escolhidas conforme o público-alvo de cada estratégia.
Posicionamento ACIBr sobre eventual cobrança
de pedágio da Rodovia Antônio Heil
Conforme notícia que tem circulado nos meios de comunicação
do nosso Estado, há indícios que o Governo de Santa Catarina estuda
promover a concessão de rodovias estaduais, com a escolha de um
modelo de implantação de pedágio deve ser iniciado em vias que ligam e
cortam cidades de todas as regiões a partir do segundo semestre de 2016.
As discussões na cidade em torno da possibilidade de ser
implantada a cobrança de pedágio também na SC-486 (Rodovia
Antônio Heil), após a conclusão das obras de duplicação, preocupa a
direção da Associação Empresarial de Brusque - ACIBr.
Considerando um atual panorama de elevados impostos e
suficientes a manutenção das malha viária nacional, bem como,
considerando ainda se tratar esta rodovia da principal rota de
ligação de nossa cidade ao litoral catarinense, nossa entidade, vem
externar posicionamento preliminar contrário a referida cobrança de
pedágio, até que chegue ao nosso conhecimento a veracidade destas
informações, bem como, em caso positivo, do teor do processo de
concessão e suas contrapartidas.
Por fim, chama atenção acerca do impacto da cobrança de mais
tributos dos cidadãos brusquenses e de nossa região, entendendo que
tal medida, se concretizada, onerará o bolso de todos os usuários da
rodovia, impactando negativamente no comércio, turismo e educação
e em todos os setores da economia geral de nossa região.
REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016
51
ASSUNTO
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