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REVISTA

EDIÇÃO 8 · ANO III · AGOSTO DE 2016

TEMPEROS

E SABORES

DE BRUSQUE

1º Festival de Gastronomia movimenta a

cidade nos meses de julho e agosto. P. 24, 25 e 26

RONALDO RIBEIRO


NÚCLEOS E NOVOS ASSOCIADOS

Novos Associados

• AC Consulting

• Ademilar Consórcio Investimentos Imobiliários

• Bemark Agência de Publicidade

• Comercial Valter Stratz

• Condomínio Residencial Dona Ilca

• Condomínio Residencial Villa Di Lucca

• Contabilidade Martinenghi

• Deltacem Consultoria Empresarial

• DF Engenharia Ambiental

• Doces May Cafeteria e Ateliê de Bolos

• Gamar Administradora Bens

• Grão Produções e Eventos

• Greice Campos Moresco Mafra

• Hotel Eudóxio

• MK Piscinas, Móveis e Acessórios

• MZ Contabilidade e Condomínios

• Restaurante Sottile Cozinha Internacional

• Rosin Empreendimentos

• Santa Rosa Malhas

• S/A Contabilidade

• Sierratur Viagens e Turismo

• Straetz Móveis

• Tortelles Buffet e Eventos

• Twist Tur Viagens

• Use Clube Serviços

• Versatti Móveis e Decorações

• Academia do Triunfo

• Cristiano Hingst Corretor de imóveis

Coordenadores de

Núcleos Setoriais

ACADEMIAS DE BRUSQUE

JOÃO HEITOR DEBRASSI BENVENUTI

Extremme Academia

COMÉRCIO EXTERIOR

LUCIANE KORMANN

Remy Automotive Brasil

CONSTRUTORAS

VALTER ORLANDI

KRCON Empreendimentos

CORRETORES E IMOBILIÁRIAS DE BRUSQUE

EDILSON NASCIMENTO

M7 Negócios Imobiliários

EMPRESAS CONTÁBEIS DE BRUSQUE E REGIÃO

ANDRÉ RAMOS KLABUNDE

Supervisão Serviços Contábeis

GASTRONOMIA

JONATHAN ANTONY CASAGRANDE

Casa Grill Restaurante

TURISMO

ROSELAINE ERTHAL

Rose Cia de Viagens

FARMÁCIAS E DROGARIAS

CLAUDETE WILLRICH SANI

Farmácia Lindóia

ESCOLAS DE IDIOMAS

KARINA RISTOW KOHLER

Link Language School

MULHERES EMPRESÁRIAS

ROSANGELA ANDRADE

Andrade Eventos e Consultoria

PANIFICADORAS E CONFEITARIAS

FERNANDO ZEN

Panificadora Zen

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

LUCIANO QUINTINO

Univer Soluções

MOVELEIROS

DANIEL DOS SANTOS

Kaza Móveis

METALMECÂNICA

ADALBERTO SPECK DIAS

Perfil Máquinas e Equipamentos

JOVENS EMPREENDEDORES – ACIBr JOVEM

EDUARDO JONAS IMHOF

Eduardo Imhof Corretor de Imóveis

INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DE BRUSQUE

MAICON RODRIGO MORESCO

Colégio Energia

LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS

WERNER GUSTAVO VIEIRA WILLRICH

Laboratório TWA – Verner Willrich

GESTÃO AMBIENTAL

CLEITON GRESPKY

H Zen Automação Industrial

FABRICANTES DE TOALHAS

ARTUR EDUARDO MARCHI

Lufamar Tecidos

CORRETORES DE SEGUROS

GLODOALDO PINHEIRO

Erpa Seguros

EMPRESARIAL DE GUABIRUBA

LUANA SCHUMACHER VAZ

Guabifios Produtos Texteis

EMPRESÁRIOS DE BOTUVERÁ

EDUARDO BARNI

Mineração Rio do Ouro

2 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


EDITORIAL

HALISSON HABITZREUTER

Presidente

Desde a sua fundação a Associação Empresarial de Brusque

vem firmando-se como uma das entidades de classe mais

importantes do Estado, trabalhando voluntariamente

pelo fortalecimento e expansão da classe empresarial e

do associativismo, além de estar comprometida com os

projetos ligados ao desenvolvimento de Brusque e região.

As prioridades e demandas mais urgentes dos municípios de Brusque,

Guabiruba e Botuverá nas áreas da saúde, educação, infraestrutura,

segurança pública, energia elétrica, entre outras, são reivindicadas e

insistentemente cobradas pela diretoria da ACIBr.

A questão da Saúde em Brusque é constantemente debatida na

Associação, que sempre cobra melhorias neste sistema de atendimento.

Quando falamos em atendimento médico, operações e internação, Brusque

tem muita deficiência se comparada às cidades vizinhas como Blumenau

e Itajaí. E a ACIBr sempre procura apoiar o Hospital Azambuja, que é o

de maior demanda em Brusque e inclusive atende pelo SUS, bem como

os Hospitais Dom Joaquim e Evangélico, que tem igual importância para

nossa região em termos de atendimento e serviços prestados.

A Educação como um todo também é discutida na ACIBr, em especial

em relação à produtividade dos colaboradores das nossas empresas. Temos

pesquisas que demonstram que em comparação a produtividade dos

colaboradores da Europa e dos Estados Unidos, a nossa ainda está muito

abaixo da média. E isso se deve, em grande parte, pela Educação básica dos

nossos funcionários, que é menos desenvolvida que em outros países, então

precisamos que essa área tenha uma grande melhoria. Mas, precisamos

também que esses investimentos sejam feitos até o ensino técnico, que é

pouco abordado no ensino médio e muitas vezes fundamental. Somente

com importantes investimentos em Educação vamos conseguir formar

profissionais qualificados e garantir o desenvolvimento da nossa região.

No que diz respeito a projetos de infraestrutura e mobilidade, cruciais

para o desenvolvimento e evolução dos municípios, existem algumas bandeiras

que a ACIBr defende, entre elas a Barragem de Botuverá e a Duplicação

da Antônio Heil (SC-486). A Barragem é uma obra regional, que além de

abranger o município de Brusque, também beneficiará Itajaí, além de Botuverá

e Guabiruba. Toda a nossa região do Vale será beneficiada por essa obra, que é

de extrema importância para todas essas cidades, para toda a classe empresarial

e para toda a população. A nossa entidade busca pressionar os poderes para que

essa Barragem se concretize, já que temos o entrave entre os órgãos estadual e

federal para a liberação do licenciamento ambiental e início das obras.

Outra questão é a Antônio Heil, a duplicação da nossa via de acesso a

BR-101, que liga Brusque e Itajaí. É uma das rodovias mais movimentadas

de todo o Estado, tanto de automóveis quanto de caminhões que escoam a

nossa produção da região. Esperamos que ela não pare, por isso a entidade

está cobrando essa duplicação. Recentemente, a ACIBr esteve reunida com

a Associação Empresarial de Itajaí, e cogitamos a criação de uma comissão

para a fiscalização das obras da Antônio Heil, para acompanhar e verificar,

com um grupo técnico, que seria formado por integrantes do Clube de

Engenharia e Arquitetura de Brusque, o andamento da duplicação e o que

pode ser melhorado nela.

Na área de infraestrutura também é importante citarmos a Celesc,

na implantação da nossa terceira subestação em Brusque, que esperamos

que aconteça ainda este ano. A classe empresarial é quem mais sente essa

deficiência na rede energética, e com a nova subestação toda a população

de Brusque, Guabiruba e Botuverá será beneficiada.

Além disso, outra bandeira defendida pela entidade é a Segurança

Pública. A ACIBr há tempo defende essa bandeira, pois entendemos que

um espaço sem Segurança Pública não há desenvolvimento econômico e

a sociedade perde como um todo. Então atuamos pressionando o Governo,

exigindo esse pleito. Precisamos de mais efetivo policial para a nossa cidade e

região, já que o 18º Batalhão engloba Brusque, Guabiruba, Botuverá, Gaspar

e Ilhota. Precisamos de um maior efetivo e também estamos atuando em

nível Estadual e Federal, porque entendemos que o sistema penal que reprime

o crime não está mais atendendo as necessidades da sociedade.

Ou seja, precisamos que ocorram alterações, tanto na lei penal,

como na lei de execução penal e também na criação de mais presídios,

pois entendemos que os infratores precisam ser presos e não sejam soltos

facilmente, para evitar a reincidência dos crimes, pois cada vez mais vimos

que as reincidências são de crimes grandes. Por isso a classe empresarial e a

sociedade como um todo clamam por segurança e precisamos que os nossos

representantes dêem um respaldo, que façam as alterações necessárias para

manter esses indivíduos afastados da sociedade. A criminalidade só está

aumentando e para isso precisamos de lideranças municipais que também

cobrem e lutem por isso.

Por fim, destacamos que como já é tradição, sempre que há eleições

municipais, a entidade irá promover o debate com os candidatos a prefeito,

com as chapas majoritárias, pois queremos ouvir as propostas dos

candidatos e proporcionar esse momento não só para a classe empresarial,

mas para toda a sociedade.

Vamos continuar defendendo os interesses da classe empresarial

e das comunidades onde nossa entidade está inserida. Vamos prosseguir

construindo uma história de futuro e contamos com o essencial e

imprescindível apoio de nossos associados e parceiros.

EXPEDIENTE

REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE

Textos e fotos: Ideia Comunicação Corporativa - Jornalistas

Responsáveis: Carina Machado, Guédria B. Motta, e Taiana Eberle

Planejamento Gráfico e diagramação: Diego Bernardi

Veiculação Trimestral: 1.200 Exemplares

Impressão: Gráfica Mercúrio

A ACIBr utiliza material reciclado em sua embalagem de jornal

Conselho Editorial: Valzete Walendowsky, Janice Kunitz,

Cândido Horácio Godoy e Aliomar Luciano dos Santos.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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ÍNDICE

Muito mais segurança no ambiente de trabalho

Metalúrgica Coelho: 45 anos garantindo a qualidade e segurança de seus produtos

Diretoria da Escola João Boos pede apoio da ACIBr para melhorias na instituição de ensino

Portal da Cidade Brusque: um ano de sucesso

Núcleo Jovem da ACIBr realiza palestras sobre inovação e empreendedorismo

Entrevista Luciano Hang

O Jubileu de Prata da Dokassa Distribuidora

ACIBr e Sebrae realizam Sessão de Negócios em Brusque

Presidente da ACIBr participa de inauguração de nova estrutura do Copom

ACIBr e Celesc discutem implantação da terceira subestação em Brusque

Núcleo dos Moveleiros promove Curso de Gestão

Núcleo de Metalmecânica realiza 1º Ciclo de Palestras

Brusque tem seu 1º Festival de Gastronomia

O associativismo que transforma

Estudantes e empresários prestigiam palestra do BNDES

Toalhas Groh: 20 anos de dedicação e carinho em cada peça

1º Feirão de Imóveis gera R$ 3 milhões em negócios

3º Festival Nacional da Cuca encerra com sucesso de público

“Ter filhos é ter fé em um futuro melhor” - Entrevista Marcos Piangers

Núcleo Comércio Exterior promove palestra sobre o Paraguai

ACIBr recebe visita de presidente da Fecomércio

‘A vida é além da caixa’ - IV Fórum de RH

Panificadores brindam sua data

ACIBr apresenta reivindicações da região ao secretário de Estado de Assuntos Estratégicos

ACIBr é homenageada pela Escola de Música do CESCB

Direito Imobiliário em Foco reúne grande público em Brusque

Coluna Núcleo Empresas Contábeis

Semana Lixo Zero: o desafio está lançado

Posicionamento ACIBr sobre eventual cobrança de pedágio da Rodovia Antônio Heil

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4 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


ASSUNTO

de sucesso

A LOJA DE DEPARTAMENTOS

MAIS COMPLETA DO BRAISL

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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CAPACITAÇÃO

Ministrada pelo engenheiro de Segurança do Trabalho Edenilson Dirschnabel, o evento teve como objetivo orientar os

profissionais sobre as especificidades da NR 12, e capacitá-los para que posteriormente possam transmitir os aprendizados

aos operadores de máquinas nas empresas em que atuam

Muito mais segurança

no ambiente de trabalho

ACIBr promove capacitação sobre a NR 12 para orientar profissionais

sobre a importância dos cuidados no manuseio de equipamentos

Desde 1977 está em vigor no Brasil a Norma

Regulamentadora nº 12. Conhecida como NR 12, ela

define referências técnicas, princípios fundamentais e

medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade

física dos trabalhadores, bem como estabelece requisitos

mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas

fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, dos mais

variados setores. Por ter passado por algumas alterações nos últimos

anos em suas exigências, a Associação Empresarial de Brusque

(ACIBr) promoveu nos dias 14 e 21 de maio o curso de Instrutor

e Multiplicador da NR12, voltado para coordenadores, gerentes,

técnicos em segurança do trabalho e demais profissionais envolvidos,

direta ou indiretamente, com a segurança nas empresas.

Ministrada pelo engenheiro de Segurança do Trabalho Edenilson

Dirschnabel, o evento teve como objetivo orientar os profissionais

sobre as especificidades da Norma, em especial sobre a Portaria

nº 857/2015, voltada às micro e pequenas empresas, bem como

capacitá-los para que posteriormente os conhecimentos possam ser

transmitidos aos operadores de máquinas nas empresas.

Conhecimento compartilhado

O curso ocorreu nas dependências do Centro Universitário

de Brusque (Unifebe) e os participantes receberam informações e

orientações teóricas e também práticas, entre elas, a demonstração de

dispositivos de equipamentos de segurança, tanto hidráulicos como

eletrônicos e optoeletrônicos, e seus componentes de segurança.

Além disso, os participantes ainda realizaram uma análise das

máquinas em seu ambiente de trabalho, e identificaram quais os riscos

eram oferecidos em seu dia a dia. “Debatemos com eles o risco, a

categoria do risco conforme a NR 12, e se eles estavam fazendo a

metodologia certa ou errada, já que é sempre necessário fazer uma

análise do perigo de cada equipamento, antes que uma pessoa venha a

se machucar. Com certeza foi uma ótima troca de experiência prática,

de ideias e conhecimentos”, pontuou o palestrante.

De acordo com o especialista, as empresas que não obedecem

a Norma, além de expor os trabalhadores aos riscos de acidentes de

trabalho, e perderem a credibilidade no mercado por ter sua imagem

associada à falta de cuidados com os colaboradores, também podem

ser autuadas por uma auditoria do Ministério do Trabalho e Emprego,

podendo ter até a máquina embargada, se o risco for grave e iminente,

e a sua produção interrompida.

Para o especialista, a iniciativa da ACIBr foi um grande passo,

em especial para as micro e pequenas empresas que às vezes não

possuem corpo técnico formado e nem conhecimento da Norma.

6 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


CAPACITAÇÃO

“Com esse tipo de treinamento e com essas parcerias, entre ACIBr

e Unifebe é possível fazer com que as empresas estejam adequadas.

E de maneira simples, porque, quanto menor a empresa, mais fácil

de adequar. Além do que, essa rede de relacionamento e de trabalho

em equipe são o que engrandecem a segurança e todos conseguem

caminhar melhor”, opinou. “Que com o curso, esse conhecimento

seja multiplicado, que os trabalhadores façam com que seus outros

colegas pensem mais antes de tomar alguma atitude, já que o acidente

não ocorre em um ambiente normal, em uma atividade normal, e sim

no deslize, na falta de atenção, que às vezes, pode causar um grave

acidente ou até interromper uma vida. Que haja essa sensibilização e

que cada vez mais seja feito o uso de proteção de equipamentos para

eliminarmos os riscos”, acrescentou Dirschnabel.

Experiência válida

Ao todo, participaram 25 profissionais, dos mais variados

segmentos, como têxtil, de calçados, empresas autônomas, de

engenharia de segurança, engenheiros de segurança, do setor metal

mecânico, e de extração mineral. Entre eles, estava o técnico em

segurança do Trabalho da Cidmed, Felipe Coelho, que a partir de

agora irá levar os conhecimentos para a sua empresa, bem como para

as outras em que presta consultoria. “Com o curso, passamos a ter

um conhecimento maior em relação ao nosso sistema de avaliação

de segurança, além do que conseguimos visualizar algumas questões

do dia a dia que até então não eram evidentes. Pela norma ser muito

complexa acredito que é possível ampliar ainda mais o curso em

outras oportunidades”, avaliou.

Assim como ele, o colaborador da Mineradora Rio do

Ao todo, participaram 25 profissionais, dos mais variados

segmentos, que passaram por uma avaliação ao final do curso

e receberam um certificado de conhecimento prático da NR 12

Ouro, Márcio José Bambinete, também considerou a capacitação

enriquecedora, tanto para ele como para os colegas da empresa, que

irão receber as instruções aprendidas na capacitação. “O objetivo

foi aprender e com certeza com essa capacitação vai ser muito mais

fácil passarmos as orientações e melhorar ainda mais o trabalho na

empresa, porque o nosso objetivo é a segurança do funcionário”,

comentou.

Ao final do curso, os participantes também receberam um

certificado de conhecimento prático da NR 12.

EMPRESA DESTAQUE

Metalúrgica Coelho: 45 anos garantindo a

qualidade e segurança de seus produtos

A Metalúrgica Coelho comemora neste ano de 2016, seus 45 anos

de história. O negócio que começou na família há 45 anos, com Maurino

José Coelho, fabricava inicialmente cadeiras para barbearias. Com o passar

dos anos, novos produtos entraram na linha de fabricação, como box de

banheiro, até chegar às esquadrias de alumínio e todo mix de produtos que

possui atualmente, incluindo a pele de vidro, que hoje faz parte da fachada

de muitos edifícios em Brusque e demais cidades da região e litoral de

Santa Catarina.

Especializada na fabricação de esquadrias de alumínio, como janelas,

portas, portões, divisão de ambientes e gradil para sacadas, a empresa conta

hoje com um quadro de colaboradores, e muitos parceiros importantes, para

garantir a qualidade e segurança excepcional de seus produtos. O carro-chefe

da empresa é a pele de vidro, presente na fachada de prédios residenciais e

comerciais. Seus principais clientes são as construtoras da região e litoral,

embora a Metalúrgica Coelho também faça o atendimento a pessoas físicas.

A empresa é administrada por Luiz Antônio Coelho e seus

filhos, Rodrigo e Thiago Coelho, netos de Maurino. “Nossos planos

são de continuarmos crescendo no mercado, realizar parcerias sólidas

e trabalhar com a mesma seriedade que tivemos nesses 45 anos de

história. Agradecemos todos os nossos fornecedores, clientes, parceiros

e colaboradores que estiveram conosco nesta trajetória de sucesso”

complementa Rodrigo.

O Residencial

Portofino, em

Brusque, com

fachada em pele

de vidro, foi um

dos trabalhos

realizados pela

Metalúrgica

Coelho

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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REUNIÃO

Diretoria da Escola João Boos

pede apoio da ACIBr para

melhorias na instituição de ensino

O assunto foi

discutido durante

reunião itinerante

da entidade no

município de

Guabiruba

A diretora da escola entregou um material aos diretores da ACIBr sobre os trabalhos

realizados na instituição desde janeiro deste ano, e das principais necessidades, como a

reforma do telhado e substituição de toda fiação

A

Associação Empresarial de Brusque realizou reunião itinerante de

sua diretoria no município de Guabiruba na noite do dia 30 de

maio. O encontro contou com a presença do prefeito e vice-prefeito

do município, Matias Kohler e Valmir Zirke, respectivamente, do

presidente da Câmara de Vereadores de Guabiruba, Felipe Eilert

dos Santos, da coordenadora do Núcleo Empresarial de Guabiruba, Luana

Schumacher Vaz, diretores da ACIBr e membros do núcleo.

O principal assunto da reunião girou em torno da Escola de Educação

Básica Professor João Boos. Na oportunidade, o grupo recebeu a diretora

da escola, Rosenei Ana dos Reis, que falou dos trabalhos realizados na

instituição desde que a nova gestão assumiu, em janeiro deste ano, após ser

eleita para um mandato de quatro anos.

“Nesse prazo curto, de janeiro até agora, conseguimos consertar

algumas coisas para oferecer aos alunos um espaço salutar. Qualidade de

educação eles têm, precisavam de um espaço de ensino adequado e seguro,

e conseguimos com a ajuda da comunidade, e também da Prefeitura de

Guabiruba. Estamos esperando a tão sonhada reforma há 10 anos do

Governo do Estado, mas até agora não conseguimos. Hoje nosso maior

problema é a parte de telhado e fiação, que datam de 1954. Precisamos

substituir essa fiação e pedimos a ajuda de vocês”, solicitou a diretora.

De acordo com estudos e orçamentos feitos pela direção para troca de

toda fiação da escola e aquisição de um transformador, toda mão de obra e

materiais necessários girariam em torno de R$ 30 mil, sem a substituição

do telhado, apenas em algumas áreas de maior necessidade.

“É a única escola da cidade que oferece ensino médio. Ela é uma

escola estadual, mas é nossa, não é do governador. Se não fizermos nada

por ela, ela vai se acabar”, ressaltou a diretora, que entregou um material

ao presidente da ACIBr e coordenadora do Núcleo de Guabiruba dos

trabalhos já realizados na João Boos este ano.

Conforme a direção da escola, parte do telhado que seria substituída

na obra, sanaria o problema de duas salas, que hoje estão impossibilitadas

de receberem alunos por conta de infiltrações e goteiras. “Nosso objetivo

é pedir o apoio de vocês. Toda ajuda é bem-vinda”, completou a diretora.

Ela mencionou ainda que esteve, no final do mês de abril reunida com o

secretário de Estado de Educação, Eduardo Deschamps, em Florianópolis,

conversando sobre os problemas da escola, mas não conseguiu nada de

concreto para este ano de 2016.

Esforço conjunto

Os diretores da ACIBr discutiram amplamente o assunto e parabenizaram

a diretora da escola pelos trabalhos realizados. Ivan Luiz Tridapalli sugeriu

que se forme uma comitiva para ir a Florianópolis conversar diretamente com

o governador Raimundo Colombo ou com o secretário Deschamps sobre

a reforma da escola. “Não entendo como tem um Governo do Estado que

permite deixar uma escola chegar nessa situação. Além do aporte financeiro

que cada um poderá ajudar da forma como achar melhor, acho que a maior

ajuda que poderíamos dar como empresários e munícipes seria fazer uma

comitiva e cobrar isso em Florianópolis”, declarou.

O presidente da Câmara, Felipe Eilert também parabenizou a direção

da escola e disse que houve um choque de gestão na instituição quando

a nova gestão assumiu os trabalhos. Também enalteceu que a reforma da

escola já foi aprovada na Lei Orçamentária do Estado, quando houve a

audiência pública do orçamento regionalizado.

O presidente da ACIBr deixou o Núcleo de Construtoras à disposição da

escola para conversas e orientações. Além disso, a coordenadora do Núcleo

Empresarial de Guabiruba se comprometeu a conversar com empresários

para juntos, em um esforço, buscarem a substituição da fiação da escola.

“Essa causa de vocês é nobre e daremos o nosso apoio. Faremos

um ofício da ACIBr e do Núcleo de Guabiruba solicitando uma visita do

secretário da Educação em nossa região para analisar a situação da escola.

E quando a direção da escola for visitar as empresas, o apoio do Núcleo é

fundamental e será dado”, reiterou o presidente da ACIBr.

8 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


EMPRESA DESTAQUE

Portal da Cidade Brusque:

um ano de sucesso

Empresárias paranaenses escolheram Brusque

para empreender e já contam com fortes

parcerias e trabalho consolidado

Há quem diga que empreender é para os corajosos.

Imagine então abrir um negócio em uma cidade até

então desconhecida. Foi exatamente isso que as jovens

empresárias Ana Massambani e Daiane Rossano fizeram

há um ano. A jornalista e a publicitária paranaenses

decidiram abrir um portal de notícias e informações

gerais. Apostaram certo, uma vez que o ambiente virtual se destaca

cada vez mais, principalmente no consumo de notícias e informações.

Após muita pesquisa e estudos sobre as melhores cidades para alocar

um novo negócio, as empresárias perceberam que Brusque seria

a melhor opção. No dia 1 de agosto de 2016 o Portal da Cidade

Brusque completou seu primeiro ano com números surpreendentes e

expressivos de acessos, parceiros e clientes.

Embora “corajosas” seja a palavra que as jovens empreendedoras

mais ouviram quando resolveram abrir o Portal, elas sabem que

muito mais esteve envolvido na decisão. “Nós já trabalhávamos com

comunicação e tínhamos muita vontade de empreender. Quando

decidimos abrir o Portal fizemos uma ampla pesquisa sobre cidades

que poderiam receber bem um novo negócio. Consideramos o

potencial econômico, qualidade de vida, concorrência e diversos

outros fatores que influenciariam diretamente no sucesso ou fracasso

de um novo negócio”, conta Ana Massambani.

Brusque se encaixou perfeitamente em todos os quesitos que as

empreendedoras procuravam. Quando vieram visitar a cidade, já com a

intenção de instalarem, as empresárias trataram logo de visitar a Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr). “Queríamos o máximo de informações

possíveis sobre a cidade e sobre a economia local, e sabíamos que iríamos

encontrá-las na ACIBr. Fomos muito bem recebidas e apresentadas para

vários integrantes da equipe, que se colocaram à disposição para nos

ajudar no que fosse necessário. Nos sentimos em casa e, sem dúvidas,

essa receptividade foi muito importante para nos ajudar a decidir a bater o

martelo e trazer o nosso negócio para cá”, diz Daiane Rossano.

Em junho de 2015, Ana e Daiane já iniciaram os trabalhos

para a implantação do Portal da Cidade, incluindo a formação de

parcerias e até mesmo os primeiros clientes que acreditavam no

potencial do novo negócio. Mas foi no dia primeiro de agosto de

2015, na semana dos festejos do aniversário da cidade, que o Portal

da Cidade Brusque entrou no ar, se configurando como o portal mais

completo de conteúdo da região. Chegava a Brusque um site que

reúne notícias atualizadas, coberturas fotográficas de eventos, agenda

de cinema, agenda cultural, agenda de cursos, classificados grátis,

ensaios fotográficos, guia comercial e muito mais. O site teve um

número expressivo de acessos já na sua primeira semana. O desfile

de aniversário de Brusque, no dia 4 de agosto, já foi um marco para

o Portal, que foi o veículo que realizou a cobertura fotográfica mais

completa do evento.

Desde então, o Portal da Cidade Brusque se configura pelo

A jornalista e a publicitária paranaenses, Ana Massambani e

Daiane Rossano escolheram Brusque para empreender. Em

um ano de atuação, o Portal da Cidade conta com números

expressivos de acessos, parcerias e trabalho consolidado

trabalho sério e competente, com a publicação intensa de notícias bem

apuradas e com o compromisso com a verdade, cobertura massiva

dos eventos sociais da cidade e de tudo o que acontece por aqui. O

reconhecimento não demorou a chegar e os parceiros logo apareceram.

O Portal da Cidade Brusque conta hoje com cerca de 73 mil acessos/

mês. Na página do Facebook são quase 15 mil fãs que acompanham

diariamente a publicação de notícias e informações sobre a cidade.

O Portal da Cidade é uma franquia com 17 unidades em diversas

regiões do país. A unidade de Brusque é considerada um case de

sucesso já que, com um ano de atuação, conta com números expressivos

de acessos e parcerias, além de ações que deram resultados bastante

positivos para os clientes. “Nós trabalhamos com a notícia e com a

divulgação de empresas e quando nos propusemos a fazê-lo, exigimos

o máximo de nós, para que o leitor tenha o máximo de informações

possíveis para estar sempre atualizado acerca dos acontecimentos da

cidade e para que nossos clientes tenham resultados em cada ação ou

anúncio divulgado”, explana Ana Massambani.

Para Daiane Rossano o sucesso que veio tão cedo é resultado apenas

do trabalho e esforço. “Sabemos que podemos fazer muito mais e o que

nos motiva é buscar novos desafios. É uma grande satisfação quando

acompanhamos os resultados colhidos por nossos clientes. E é para isso

que trabalhamos. Agradecemos toda a receptividade que Brusque teve

conosco e aos que acreditaram no nosso trabalho. Que nesse próximo ano

possamos colher ainda mais frutos e vencer novos desafios”.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

9


EMPREENDEDORISMO

Promovido pelo Núcleo Jovem da ACIBr, o evento teve como objetivo fortalecer o empreendedorismo dos jovens empresários

da região, com dois renomados profissionais: Nelson Eiji Akimoto, engenheiro eletricista, diretor presidente da Nord Eletric S.A e

diretor da ACI Chapecó; e Cleverson Siewert, engenheiro civil e diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc)

Núcleo Jovem da ACIBr realiza

palestras sobre inovação e

empreendedorismo

Coffee & Business reuniu cerca de 35 pessoas,

entre integrantes do Núcleo e convidados

Você sabe o que é Surpreendedorismo? E qual é a sua marca?

Que ‘marca’ você quer deixar para a sua comunidade

e para a sua história? Essas e outras questões relativas

ao empreendedorismo, a importância da inovação, do

conhecimento, e da busca por soluções tecnológicas e

criativas, marcaram a manhã do dia 19 de maio, durante o Coffee &

Business. Promovido pelo Núcleo Jovem da Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr), o evento ocorreu no Hotel Monthez e teve como

objetivo fortalecer o empreendedorismo dos jovens empresários da

região, com dois renomados profissionais: Nelson Eiji Akimoto,

engenheiro eletricista, diretor presidente da Nord Eletric S.A e diretor

da ACI Chapecó; e Cleverson Siewert, engenheiro civil e diretor

presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).

Inovar para crescer

Pela segunda vez em Brusque, palestrando para a classe

empresarial, Nelson Eiji Akimoto apresentou o conceito de

‘Surpreendedorismo’, considerado por ele como uma forma

Mais de 35 participaram do evento, que abordou questões

relativas ao empreendedorismo, a importância da inovação, do

conhecimento e da busca por soluções tecnológicas e criativas

diferente de empreender, através da inovação. Ao longo de sua

palestra, o empresário também falou de sua trajetória de vida e do

desenvolvimento de sua empresa que hoje presta serviços para

diversos clientes do país e do exterior. Além disso, o objetivo principal

10 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


EMPREENDEDORISMO

de sua apresentação foi inspirar os jovens participantes do evento e

despertar o potencial que cada um possui. "O empreendedor sempre

está em estado de crise e de agitação, pra poder crescer. Quando ele se

acomoda, ele não empreende. E a inovação vem com esse processo,

pois ela ajuda o empresário a crescer e é o diferencial que vai fazer

ele se destacar, em especial neste momento que o país vive. Para isso

é preciso que os empresários, em especial os jovens, busquem novas

experiências e usem a sinergia, a multiplicação de seus negócios, sem

nunca deixar de lado a ética e a transparência, mesmo se a empresa

seja pequena", comentou.

Durante sua participação, Akimoto também falou sobre a importância

da superação das dificuldades e trouxe o exemplo de sua própria família

que veio de Tóquio para o Brasil. “Para empreender, precisamos de

coragem, assim como os nossos antepassados e imigrantes tiveram, tanto

os japoneses como os italianos, poloneses e alemães. Por isso é preciso

ampliar nosso conhecimento, investir em ideias e implementá-las, para

termos bons resultados e inovarmos cada vez mais”, acrescentou.

Força do associativismo

A segunda parte do evento contou com a participação do presidente

da Celesc, Cleverson Siewert, que já foi o mais jovem secretário da

Fazenda do Estado, em 2010. Sobre sua trajetória e experiência de vida,

o engenheiro ressaltou a importância do movimento associativista, que

em sua visão é benéfico tanto para as pessoas que participam do mesmo

assim como para a comunidade que recebe benefícios dessa lógica. “Eu

fiz parte do movimento associativista em Joinville e sempre que posso

participo e contribuo um pouco da minha experiência, para passar para

esses jovens empreendedores algumas ideias e sugestões para que eles

possam melhorar o seu dia a dia”, comentou.

Entre os temas abordados em sua apresentação, Siewert também

falou sobre a atual situação econômica e política que o país vive, e

afirmou que é possível sim crescer e expandir os negócios mesmo em

um período de retração de mercado. “A crise pode ser interpretada

de vários ângulos e é um grande potencial de novas oportunidades.

E quando temos a oportunidade dessa troca de informações, de

conhecimento, ampliamos ainda mais as possibilidades. É preciso

organizar e planejar as empresas de forma estratégica, e principalmente

ter garra, determinação e conhecimento, investir em tecnologia, em

inovação e pensar na marca em que cada empresário quer deixar para

a sua história para fazer a diferença, e crescer”, ressaltou.

Em relação à crise, ainda, o presidente da Celesc comentou sobre

os impactos da mesma na empresa, que mesmo com os desafios,

como as mudanças regulatórias, crises de falta de chuva, e a exigência

da população por energia cada vez melhor e com menos custo, foi

possível se remodelar e fazer investimentos significativos em todo

o Estado. Em 2015 a empresa investiu quase R$ 500 milhões e no

primeiro trimestre deste ano mais R$ 100 milhões. “Esse processo

está sendo feito de forma gradual, desde 2011. A empresa hoje

é sólida, conseguiu renovar a sua concessão e tem bons índices

financeiros e técnicos. Naturalmente que esse momento em que o

país vive afetou qualquer negócio e o nosso não foi diferente, em

especial em relação ao consumo, já que há 15 anos o consumo no

Estado crescia de 3% a 4% ao ano. Em 2015 ele caiu 2% e no primeiro

trimestre desse ano ele caiu 5%. Então isso mostra que precisamos

ser mais cuidadosos, administrar as contas de forma mais adequada.

Apesar disso, acreditamos que este seja um bom ano. Temos certeza

que vamos vencer esse aspecto”, pontuou.

Potencial a ser desenvolvido

Na avaliação do coordenador do Núcleo Jovem da ACIBr,

Eduardo Imhof, a palestra serviu para inspirar os integrantes do grupo

Entre os temas abordados em sua apresentação, o diretor

presidente da Celesc também falou sobre a atual situação

econômica e política que o país vive, e afirmou que é possível

sim crescer e expandir os negócios mesmo em um período de

retração de mercado

Conheça mais sobre a Celesc

A Celesc é considerada a maior empresa pública do Estado

e atua desde 1955 nas áreas de geração, transmissão e

distribuição de energia. Durante esse período, consolidou-se

como uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro,

com reconhecimento nacional e internacional. Atualmente a

empresa leva desenvolvimento para 6 milhões de catarinenses.

Já a Nord Eletric S.A iniciou sua atuação em 1992, com sede em

Chapecó, e desenvolve soluções na área de energia elétrica,

como consultorias e gerenciamento energético, sistemas de

energias renováveis, inspeção termográfica, projetos técnicos e

serviços em engenharia elétrica, entre outros. É vencedora de

diversas premiações de projetos sociais, de sustentabilidade e

educação. Atende clientes em todo o país e no exterior.

e demais convidados, bem como para motivar com que as empresas

cada vez mais possam investir em tecnologias, pesquisas e inovações

na região de Brusque. “Ambos os palestrantes deixaram muito claro

que em épocas de crise a inovação e a tecnologia precisam caminhar

juntas, que é necessário ter boas ideias, criatividade para sair da zona

de conforto e encontrar oportunidades para esse momento tão delicado.

Acredito que as empresas têm que ter esse olhar para o futuro, aliado

à sustentabilidade, para cada vez mais garantir o desenvolvimento dos

negócios. Brusque ainda não é uma cidade que desenvolve muito a

área de inovação e tecnologia no dia a dia, apesar de termos empresas

já com muito potencial para isso. E essa é a marca do Núcleo Jovem,

é o que queremos trazer para a cidade”, acrescentou.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

11


ENTREVISTA

“Temos um futuro e um

Brasil inteiro pela frente

para transformar”

Luciano Hang comemora os 30 anos de

história da Havan e projeta com sua equipe

os próximos objetivos da rede de lojas

Abrusquense Havan completou no mês de junho seus

30 anos de história. Uma trajetória marcada pelo

empreendedorismo e ousadia do empresário Luciano

Hang. Nesta entrevista ele conta sobre os planos da

empresa e os anseios de ver o Brasil novamente na rota

do crescimento.

A Havan chega aos seus 30 anos com lojas em 14 estados

brasileiros. Quais os planos da empresa?

Luciano Hang: Sempre digo para a nossa equipe que não há

limites para os nossos sonhos e que precisamos sonhar grande,

pois quanto maiores os nossos objetivos, maior será o esforço

para alcançá-los, e isso nos desafiará a melhorarmos como

pessoas e como profissionais, a nos desenvolvermos, acreditando

e explorando o máximo de nosso potencial. Então, nosso atual

desafio é alcançarmos a centésima loja, o que deverá ocorrer em

2017, para então, nos lançarmos a um novo objetivo, que será

chegar a 200 lojas nos próximos anos. Sempre com lojas grandes,

bonitas, diferenciadas, que sejam motivo de orgulho, não só para

nós, da empresa, mas também para as cidades que as recebem e

para toda a comunidade.

Se avaliarmos estes 30 anos, fizemos muitas coisas, tivemos

uma evolução que talvez não sonhávamos quando começamos

essa história, em 1986. Afinal, construímos mais de um milhão

de metros quadrados e geramos 10 mil empregos. Mas temos

muito mais a fazer ainda. Acho que, se conseguimos realizar tanto

saindo do zero, nestes primeiros 30 anos, agora que temos uma

empresa estruturada e organizada, com uma equipe formada, com

processos definidos e muito mais recursos operacionais, podemos

ir muito além. Temos um futuro e um Brasil inteiro pela frente para

transformar.

O Brasil é um país continental, com potencial

extraordinário para o crescimento da Havan,

por isso, assim que tivermos um cenário de

recuperação na economia, retomaremos nosso

plano de expansão

Foto André Gomes

Há intenção de expandir a rede para outros estados

brasileiros?

Hang: Nos últimos anos tivemos que realinhar os nossos

planos para nos adequarmos à situação do mercado. Cumprimos

em 2012 o plano de chegarmos a 50 lojas e aí definimos um

novo objetivo, de 100 lojas em 2015. Avançamos nesse sentido,

especialmente em 2014, quando abrimos 24 lojas no ano, ou seja,

inauguramos praticamente uma loja a cada duas semanas, em

várias regiões do Brasil. Em 2015 tínhamos projetado mais 20

lojas, mas fizemos sete. Paramos, porque tivemos que dar atenção

ao cenário econômico e focar na melhor maneira de passar essa

crise. Para este ano temos previsão de inaugurarmos duas lojas,

que já estão em construção no interior de São Paulo (Praia Grande

e Jundiaí).

Neste percurso de expansão, alcançamos 14 estados

brasileiros e tivemos uma excelente receptividade em todos eles.

O Brasil é um país continental, com potencial extraordinário para

o crescimento da Havan, por isso, assim que tivermos um cenário

de recuperação na economia, com mais certeza para a iniciativa

privada e o consumidor, retomaremos nosso plano de expansão,

olhando para todos os estados, tanto fortalecendo a presença

naqueles em que já atuamos como desbravando novos espaços nos

que ainda não entramos.

Hoje a Havan conta com quantos colaboradores diretos e

indiretos? Quantas famílias brasileiras dependem deste grande

empreendimento que iniciou sua história em Brusque?

Hang: A Havan é uma empresa que gosta de empreender,

12 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


Eu acredito que o associativismo é o caminho para o fortalecimento que

precisamos na iniciativa privada, para garantir o respeito e a relevância que

as empresas merecem ter na economia do País

ENTREVISTA

Foto Loja Havan

A rede de lojas Havan emprega hoje mais de 10 mil colaboradores e está presente em 14 estados brasileiros

de gerar empregos, de acreditar nas pessoas, em desenvolvêlas,

de motivá-las a reconhecerem seu potencial empreendedor.

Atualmente nosso quadro é de mais de 10 mil colaboradores

diretos, mas temos milhares e milhares de pessoas que

indiretamente se beneficiam do nosso sucesso. Um bom exemplo

é a importância dos fabricantes de confecção e de cama, mesa

e banho da região, pois hoje tudo de que precisamos vem de

fornecedores daqui: Brusque, Guabiruba, Botuverá, Blumenau,

Indaial, Gaspar, Ilhota... Compramos na região, todos os produtos

têxteis que colocamos em nossas lojas pelo Brasil inteiro. Então,

há muitas empresas catarinenses trabalhando praticamente com

80%, 90%, 100% de sua capacidade para atender a Havan,

gerando elas também mais empregos e oportunidades para

milhares de pessoas.

A Havan agregou, há poucos anos, algumas parcerias,

fortalecendo suas praças de alimentação com grandes redes

como McDonald’s, Subway, Madero, além da parceria com a

empresa de entretenimento brusquense Cine Gracher. Tanto

que em muitas cidades a Havan se tornou o principal ponto

de encontro, shopping e referência da região. Como o senhor

avalia o resultado dessas parcerias e investimento?

Hang: Temos como doutrina na Havan, que todos os dias,

todos os nossos esforços devem ser no sentido de melhorar, de

inovar. Acreditar que podemos fazer diferente, nos superarmos e

nos destacarmos. Temos lojas enormes, bonitas, aconchegantes,

com estacionamento amplo e gratuito, variedade de produtos,

condições de pagamento, preço e bom atendimento. Então as

nossas lojas precisam abraçar o cliente e realizar seus sonhos.

Desta forma, trouxemos para as nossas lojas algumas marcas de

sucesso, como o restaurante Madero, o McDonald´s, o Subway,

entre outras, e também o Cine Gracher, com salas amplas,

confortáveis e super modernas. Com isso, nós nos diferenciamos,

tornamos a Havan o shopping center da cidade, com um modelo de

loja incomparável, que faz sucesso, pois oferece ao cliente muito

mais do que um espaço de compra, oferece uma experiência de

vida. O resultado tem sido fantástico, todos os nossos parceiros

estão muito satisfeitos e manifestam interesse em nos acompanhar

em projetos futuros. Assim como estes, pretendemos ampliar as

parcerias, pois tudo que vier a somar para tornar a Havan uma loja

desejada, será bem-vindo.

O Brasil passa pela maior crise de sua história. Já em

2015, em suas entrevistas, o senhor alertou sobre isso. Qual

CONTINUA

Precisamos urgentemente acabar com a crise

política, para termos uma perspectiva de

crescimento econômico e assim voltarmos a

investir, gerar empregos, abrir novas lojas, com a

segurança de que teremos dias melhores

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

13


ENTREVISTA

sua análise sobre este momento que o país enfrenta?

Hang: Temos acompanhado as previsões e as análises quanto

à economia e ao PIB, que dão conta de que a crise atual já supera

em gravidade a crise de 1929/1930. Eu, como empresário de 30

anos, já vi e vivi várias crises, como na época da inflação, dos

planos econômicos. Mas igual a esta crise, não vi nada igual, pois

a economia se contraiu e este cenário de incerteza se arrasta por

muitos meses, fazendo com que as pessoas não vejam um horizonte.

O empresário, bem como consumidor, para gastar e investir, precisa

ter uma certeza sobre o futuro. Precisamos urgentemente acabar

com a crise política, para termos uma perspectiva de crescimento

econômico e assim voltarmos a investir, gerar empregos, no nosso

caso, abrir novas lojas, com a segurança de que teremos dias

melhores.

No início deste ano, a Havan colocou faixas de tecido

verde e amarelo em colunas na fachada de suas lojas em apoio

ao país, que clama por mais justiça e menos corrupção. O

senhor acredita que a crise possa acabar e o Brasil voltar a ter

perspectiva de crescimento a curto prazo?

Hang: Espero que acabe o mais rápido possível. As empresas

não aguentam mais essa crise. Vemos diariamente empresas

fechando as portas, empregos sumindo, a iniciativa privada com

medo de investir, a economia definhando e o próprio poder público

se exaurindo, sem fôlego nem ao menos para seus compromissos,

quanto mais para novos investimentos. Todos nós, empresários,

tínhamos uma previsão de investimentos e um planejamento

baseado em crescimento que não se concretizou. Tudo está parado,

esperando para ver como as coisas irão evoluir, mas acho que logo

haverá uma retomada. Se não piorar já melhora muito. Então, se

tivermos uma visão de que vai melhorar, os investimentos voltarão

a acontecer. O que falta ao mercado é previsibilidade e confiança.

O empresário precisa confiar que é seguro investir, o consumidor

precisa comprar sabendo que terá emprego e salário para consumir,

e assim voltamos a girar a economia e a viver uma nova onda de

otimismo.

A união das classes e a representação das

entidades é importante para que as empresas

sejam ouvidas e respeitadas

Há muitas empresas catarinenses trabalhando

praticamente com 80%, 90%, 100% de sua

capacidade para atender a Havan, gerando elas

também mais empregos e oportunidades para

milhares de pessoas

Um país se faz através de ideias empreendedoras e de grandes

empreendedores. O senhor acredita que o associativismo pode

auxiliar os empreendedores a se fortalecerem neste momento

de crise?

Hang: A Havan gosta de empreender, de gerar empregos.

Nós acreditamos na iniciativa privada, acreditamos nas pessoas.

Sabemos que o país só vai melhorar quando a iniciativa privada

se sentir segura de voltar a investir e gerar empregos. Eu acredito

que o associativismo é o caminho para o fortalecimento que

precisamos na iniciativa privada, para garantir o respeito e a

relevância que as empresas merecem ter na economia do País.

Porque afinal, são as empresas através dos investimentos e os

cidadãos por meio do seu trabalho, que geram as riquezas e

impulsionam o desenvolvimento do Brasil. Não tem outro jeito de

girar essa engrenagem que não seja por meio do fortalecimento

da iniciativa privada. E ser empresário nesse país hoje é um

grande desafio, seja no comércio, na indústria ou no serviço, seja

pequeno, médio ou grande, porque você precisa fazer o melhor

no seu negócio, motivar sua equipe, fazer investimentos, encantar

o seu cliente e ainda enfrentar uma burocracia que emperra e

atrasa os seus planos e se preocupar com a falta de infraestrutura

que dificulta o seu negócio. Então, a união das classes e a

representação das entidades é importante para que as empresas

sejam ouvidas e respeitadas.

Inclusive estamos em contato com entidades patronais do

nosso Estado, no sentido de promover uma grande mobilização

em defesa do não aumento de impostos e da privatização das

estatais, a fim de evitar onerar ainda mais o setor produtivo e o

bolso do contribuinte e de brecar o eixo da corrupção nesse País.

Defendemos estas medidas junto às associações empresariais,

às entidades de classe do comércio e de toda a sociedade, por

entendermos que a população não pode pagar mais uma vez a

conta pela incapacidade do governo de administrar os recursos e

suas próprias contas.

14 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


ASSUNTO

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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EMPRESA DESTAQUE

O Jubileu de Prata da

Dokassa Distribuidora

LUCAS DOGNINI

Há 25 anos

atuando na região,

distribuidora

comemora sucesso

no atendimento

aos clientes e o

empreendedorismo

da família

Dona Arlete (centro) ao lado dos filhos Juarez, Mari Suzana e Julio: o sonho dela e do marido, seu Lino

Cassaniga (in memorium) se tornou realidade e hoje todos os filhos do casal atuam no negócio da família

A

busca de proporcionar aos filhos melhores condições de vida,

e em especial de estudos, motivou o saudoso empresário Lino

Cassaniga e a esposa, Arlete Mendonça Cassaniga, a deixarem

a vida na cidade de Canelinha e se instalarem em Brusque.

A experiência na empresa de tapetes dele e os trabalhos

na confecção dela ficaram para trás quando o filho mais velho, Juarez,

completou 15 anos. Já instalados em Brusque, como os irmãos de dona

Arlete já atuavam na área de embalagens em outras cidades do Estado, a

família decidiu também investir no ramo, e assim, em 31 de agosto de 1991,

nasceu a Comércio de Embalagens Dokassa Ltda., considerada a primeira

empresa de atacado de embalagens do Sul do Brasil a oferecer produtos

que levassem marcas próprias, como sacolas, guardanapos e papel toalha.

Crescimento

Sempre funcionando na avenida Primeiro de Maio, desde a sua

fundação a empresa manteve a gestão familiar como característica marcante

para seu crescimento, aliada a qualidade nos produtos e atendimento. Ao

longo desses 25 anos, foram muitas as conquistas e inovações da empresa,

entre elas a reformulação estrutural em 2001, que ampliou a sede em mais de

1600 metros quadrados. Na mesma época, a Dokassa teve a implementação

de novos produtos, o que a fez mudar sua logomarca e seu nome fantasia

para Dokassa Distribuidora, e disponibilizar para seus clientes uma linha

de mais de 10 mil produtos entre suprimentos de informática, material para

escritório, produtos de limpeza (com alguns itens de fabricação própria),

material escolar, itens de decoração e descartáveis para festas e eventos.

E as ampliações não pararam por aí: em 2004 surgiu a filial da empresa em

Indaial, e em 2006 foi a vez de Timbó. E em 2009 Indaial novamente recebeu

mais um estabelecimento, quando o grupo Dokassa passou a contar com a loja

Escriba e tornou-se cada vez mais competitivo e especializado. “Atendemos

Brusque e região e, além das lojas físicas, temos diversos canais de vendas como:

televendas e vendedores externos. Sempre buscamos acompanhar o mercado e

em 2015 lançamos a nossa loja virtual, possibilitando ao cliente mais um meio de

adquirir nossos produtos, só que pela internet, ampliando também a nossa gama

de atendimento para todo o país”, comenta uma das filhas de seu Lino e de dona

Arlete, a administradora da empresa, Mari Suzana Cassaniga.

Jubileu de Prata

Atualmente, na sede em Brusque, a empresa conta com o trabalho

de 35 colaboradores diretos e mesmo com a perda do patriarca da família,

em setembro de 2015, continua com suas atividades, honrando o grande

sonho de seu Lino. “Celebrar 25 anos é uma data especial, pois são

poucas empresas que se mantém no mercado e que chegam a essa idade,

ainda mais na situação atual do país. É um sonho dos meus pais que se

tornou realidade e que está perdurando, e cabe a nós, os três filhos, dar

continuidade ao sonho deles”, declara a administradora.

Para os próximos anos, as expectativas da empresa são continuar no

mercado, acompanhar as tendências e buscar cada vez mais alternativas

de crescimento. “Queremos nos manter no mercado com a segurança que

sempre tivemos, ao fazer investimentos ou mudanças. Sempre avançamos

dentro das nossas possibilidades e acredito que esse também seja um

diferencial da nossa empresa, além de prezar pelo bom atendimento e a

qualidade de nossos produtos”, completa Mari.

AGÊNCIA +Q MARKETING

Ao longo de seus 25 anos, a Dokassa cresceu e ampliou seu

mercado: hoje conta com três lojas, sendo a sede Brusque,

uma em Timbó e uma em Indaial

16 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


NETWORK

ACIBr e Sebrae realizam

Sessão de Negócios em Brusque

49 empresas de

diversos setores

participaram

do evento

promovido no

mês de junho

Esta foi a segunda Sessão de Negócios realizada em Brusque pelo Sebrae e ACIBr,

a primeira edição do evento aconteceu em junho de 2015

O

portunizar aos participantes a possibilidade de apresentar

o seu empreendimento de forma totalmente dinâmica

e otimizada. Este foi o objetivo da Sessão de Negócios

realizada na noite de 13 de junho, na Associação Atlética

Banco do Brasil. O evento foi promovido pelo segundo

ano através de uma parceria entre o Sebrae/SC e a Associação

Empresarial de Brusque.

Nesta edição, 49 empresas de diversos segmentos participaram

da Sessão de Negócios, e puderam apresentar seus empreendimentos

e ao mesmo tempo conhecer o trabalho desenvolvido pelos demais

participantes. “Em 2015 eu participei da Sessão de Negócios e foi

muito interessante. Acredito que são duas vertentes: conhecer outras

empresas, prestadores de serviços, fornecedores que podem auxiliar; e

poder divulgar o seu produto para outras empresas, por isso o evento é tão

válido. Valeu muito a pena e estou voltando na edição deste ano”, revela

Thiago Casagrande, da empresa Casagrande Consultores. A primeira

Sessão de Negócios em Brusque foi realizada no dia 1º de junho de 2015.

De acordo com o coordenador regional do Sebrae da Foz do

Itajaí, Alcides Sgrott Filho, a importância do evento é significativa, já

que reúne em um mesmo espaço, empresas de diversos setores, que

acabam conhecendo seu negócio e produtos em um curto espaço de

tempo. “Muitas vezes até mesmo entre amigos, entre núcleos setoriais,

um não conhece o produto do outro, então é um meio deles fazerem

uma apresentação, num espaço de tempo de duas horas, podendo

aí conhecer 49 empresários e seus produtos. E essa parceria com a

ACIBr é de extrema importância porque através das entidades é que

a gente chega nos nossos clientes, que são os empresários”, ressalta.

Tempo otimizado

Luciano Quintino, engenheiro de Projetos Infra-Redes da Univer

Soluções Tecnológicas também participou desta edição da Sessão

de Negócios e avaliou o evento de forma muito positiva. “Foi muito

bom participar enquanto empresa, e pude perceber isso dos demais

Esse estilo de evento vai ao encontro das

necessidades dos profissionais que, atualmente,

trabalham sempre no limite do seu tempo

participantes também”, avalia.

A mesma opinião é compartilhada pelo sócio-proprietário da

Griô Filmes, Alessandro Vieira. “A Sessão de Negócios foi satisfatória

principalmente no sentido de conhecer outras empresas da cidade. Foi

uma oportunidade para que, em um curto espaço de tempo, também

pudéssemos apresentar a Griô Filmes para quase cinquenta empresas

de diferentes segmentos. Esse estilo de evento vai ao encontro das

necessidades dos profissionais que, atualmente, trabalham sempre

no limite do seu tempo. Apenas pelo fato de podermos dialogar com

tantas outras empresas em um curto espaço de tempo, a participação

no evento já superou as nossas expectativas. Acho importante ressaltar

que muitas empresas foram para o evento com a consciência de, além

de apresentar e oferecer os seus serviços, ouvir as outras empresas

presentes. Foi a primeira vez que participamos, mas pretendemos

participar de outras edições”, analisa.

Saiba Mais

Alessandro Vieira

A Sessão de Negócios é uma metodologia implantada pelo

Sebrae/SC há seis anos. Ela foi concebida como instrumento de

estímulo e fomentação de negócios com o intuito de atender a

uma necessidade de integração empresarial entre os segmentos

da indústria, comércio e serviços de uma mesma região.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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SEGURANÇA

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter recebeu da coronel Claudete Lehmkuhl, comandante da 7ª Região de Polícia Militar,

a homenagem à ACIBr como entidade Amiga do Batalhão, por conceder recursos à PM da região através do Fumpom

Presidente da ACIBr participa

de inauguração de nova

estrutura do Copom da Polícia Militar

Entidade foi homenageada com o título de Amiga do Batalhão durante a solenidade

No dia 30 de junho, o 18º Batalhão de Polícia Militar, com

sede em Brusque, realizou a solenidade de inauguração

do prédio do comando e do Centro de Operações da

PM (Copom). O evento, contou com a participação

do presidente da Associação Empresarial de Brusque

(ACIBr), Halisson Habitzreuter, que na oportunidade recebeu da

coronel Claudete Lehmkuhl, comandante da 7ª Região de Polícia

Militar, a homenagem à ACIBr como entidade Amiga do Batalhão,

por conceder recursos à PM da região.

A nova ala da PM foi ampliada, reformada e revitalizada

com recursos do Fundo Municipal de Melhoria da Polícia Militar

(Fumpom), com um investimento de aproximadamente de R$ 500 mil.

O novo prédio também abriga a sala de videomonitoramento da PM,

com as dez câmeras do projeto Bem-Te-Vi. “O resultado foi melhor

do que imaginávamos. Temos um prédio de primeira qualidade, com

tecnologia que passa a ser usada em favor da Polícia Militar e da

comunidade brusquense. E foi somente através da parceria da PM com

a ACIBr, CDL e Prefeitura que foi possível concretizar esse sonho,

fazer com que o policial militar tenha um ambiente de qualidade, que

proporcione tanto atender bem a comunidade nas ruas como recebê-la

bem em nossa sede”, destacou na oportunidade o comandante do 18º

Batalhão de Brusque, o tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro.

Reconhecimento

Ao longo da solenidade, a ACIBr foi homenageada como entidade

Amiga do Batalhão, por conceder recursos à Polícia Militar e auxiliar,

através do Fumpom os investimentos e melhorias para o 18º Batalhão.

Representando a entidade, o presidente Halisson Habitzreuter também

reforçou a importância da parceria do poder público e da iniciativa

privada, que quando realizadas da forma correta, dão bons resultados,

como o prédio inaugurado. “Nós e a classe empresarial como um todo

nos orgulhamos de participar da modernização da Segurança Pública

18 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


SEGURANÇA

O prédio do

comando e

do Centro de

Operações da

PM (Copom)

foi ampliado,

reformado e

revitalizado

com recursos

Fumpom, com um

investimento de

aproximadamente

de R$ 500 mil

da nossa cidade e espero que Brusque possa colher bons frutos como

a diminuição considerável de várias ocorrências, principalmente nos

locais monitorados”, comentou .

Além disso, o presidente da ACIBr reforçou uma das bandeiras

da associação e o papel da entidade na busca de mais efetivo para a

cidade e região, uma grande preocupação da classe empresarial e da

comunidade como um todo, já que sem Segurança Pública não há

desenvolvimento econômico.

Por fim, Habitzreuter falou sobre outra importante questão

relacionada à Segurança Pública e que a ACIBr também está buscando,

já que a entidade recentemente elaborou ofícios em busca de soluções

e providências, nas leis federais, para a soltura de bandidos após

serem presos, o chamado ‘prende e solta’. “Entregamos ofícios às

nossas representações estaduais e federais, solicitando que deputados

e políticos atuem para mudanças significativas nesse quadro. Ou seja,

que quando a pessoa que comete um crime for presa, que ela fique

presa, porque só dessa maneira vamos conseguir diminuir os gargalos

da Segurança Pública”, acrescentou.

Iniciativa elogiada

Para a coronel Claudete, a inauguração do novo prédio do 18º

Batalhão é um belo exemplo de participação comunitária que deve

ser levado para outras regiões, pois somente com a parceria com

os empresários locais e a Prefeitura foi possível conquistar mais

um grande passo para o desenvolvimento da segurança na cidade.

“No atual cenário político e econômico que estamos vivendo, a

participação comunitária e a união com as demais instituições, é de

fundamental importância. É o que nos permite continuarmos firmes

no propósito maior de bem proteger o cidadão”, pontuou.

Além disso, em seu discurso, a coronel também elogiou a

iniciativa da ACIBr, em busca de soluções para o chamado ‘prende

e solta’. “Saio deste evento, pela primeira vez emocionada, porque

esse é um dos maiores problemas da nossa Segurança Pública, já que

prendemos e no outro dia o bandido está solto, assaltando. E esse

‘prende e solta’ não prejudica só o trabalho da corporação, mas sim da

sociedade que é a maior afetada. Espero que isso dê certo e agradeço

à ACIBr pela iniciativa”, acrescentou Claudete.

Outras ações

O evento, contou também com a entrega de certificados a

policiais militares que tiveram destaque em operações; entrega de

diplomas aos policiais que foram para reserva remunerada; entrega

de medalhas aos participantes da 2ª Corrida Rústica, promovida pela

PM; e homenagens aos apoiadores e patrocinadores das ações da PM.

Assim como a ACIBr, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Brusque

(CDL) também foi homenageada na oportunidade, representada pelo

presidente Michel Belli. A diretora para Assuntos Comunitários da

ACIBr, Maria Valzete Ludvig Walendowsky também esteve presente

no evento.

A diretora para Assuntos Comunitários da ACIBr, Maria

Valzete Ludvig Walendowsky (esquerda) e o presidente da

ACIBr, Halisson Habitzreuter (direita), com o comandante

do 18º Batalhão de Brusque, o tenente-coronel Moacir

Gomes Ribeiro (centro)

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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ENERGIA

ACIBr e Celesc discutem

implantação da terceira

subestação em Brusque

Associação cobrou

o andamento do

processo referente

à aquisição do

terreno para

implantação da

subestação

Na manhã de 19 de maio, o presidente da Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr), Halisson Habitzreuter esteve reunido com

o diretor presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina

(Celesc), Cleverson Siewert, para falar sobre a aquisição do

terreno e o processo de implantação da terceira subestação da

Celesc em Brusque. O encontro ocorreu após a participação de Siewert como

palestrante, durante o evento promovido pelo Núcleo Jovem da ACIBr.

O pleito, muito solicitado pela entidade e por diversas outras

instituições, bem como pelas Prefeituras e Câmaras de Vereadores de

Brusque, Guabiruba e Botuverá, é aguardado pela população e pelo

setor empresarial da região há algum tempo, e deverá suprir as atuais

necessidades de energia geradas pelo crescimento populacional e pelo

desenvolvimento das empresas instaladas na região.

Durante o encontro, o presidente da Celesc esclareceu que embora

a empresa tenha feito investimentos robustos no município, nos últimos

quatro anos, e que os níveis de qualidade do serviço estejam alinhados com

a média do Estado, são necessários investimentos constantes, inclusive

para uma nova lógica de crescimento que o país deverá enfrentar.

Além disso, Siewert reforçou que há cerca de dois anos a

Celesc negocia e analisa terrenos no município e após vários locais

analisados pela área técnica da empresa há uma única opção, que foi

passada para a área de Gestão Patrimonial da Central, responsável

pela negociação. “A perspectiva da Celesc é que a negociação possa

ser fechada para o início dos trâmites burocráticos e vamos torcer para

que tudo ocorra da melhor forma”, declarou o presidente da Celesc.

Previsão

De acordo com Siewert ainda, após a negociação e aquisição do

terreno, a previsão é que seja feito o projeto da subestação para ser

lançado o edital para o início da obra. “A perspectiva é termos uma

obra iniciada ainda neste segundo semestre e finalizada até o primeiro

semestre de 2017, que com certeza será um grande e importante

empreendimento para a cidade de Brusque”, pontuou.

Em relação ao terreno, em que está sendo avaliado e negociado

para a implantação, a Celesc preferiu não divulgar o local, para que

não haja comprometimento. “Com certeza será em um espaço que

compreende a melhor carga sistêmica para a empresa e irá suprir

as necessidades que o município e a região têm”, reforçou Siewert.

“Nosso objetivo é sempre melhorar o desempenho da Celesc, que é

feito através de investimentos e de manutenção em redes”, acrescentou.

Sobre o assunto, o presidente da ACIBr falou sobre a importância da

subestação e reforçou as expectativas da entidade e da população que em

breve esperam contar com a definição do local e início das obras. “Novamente

cobramos da Celesc este que é pleito antigo e esperamos que agora esse projeto

saia da especulação e seja resolvido. Acredito que ele seja resolvido em um

curto prazo, já que as tratativas estão em nível adiantado perante ao fechamento

da negociação. Como entidade, nosso objetivo é que essa subestação saia, por

isso colocamos a ACIBr à disposição e esperamos que isso possa efetivamente

ser resolvido o quanto antes”, comentou o presidente da ACIBr.

Participaram do encontro ainda o então secretário Adjunto da

Casa Civil, Ari Vechi; o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy;

o Gerente de Administração, Finanças, Contabilidade, Planejamento

e Avaliação da ADR Brusque, Paulo Roberto Mellão Filho.

Investimentos

Segundo o presidente da Celesc, de 2011 a 2015, foram

investidos na Agência Regional da Celesc em Blumenau cerca de

R$ 85 milhões, e só em Brusque foram aproximadamente R$ 15

milhões em obras de alta-tensão, troca de transformadores das

duas subestações existentes, obras em média e baixa tensão,

entre outras. Até 2018 a Celesc estima que cerca de R$ 10

milhões sejam investidos nos quais Brusque será contemplada.

“E não é por conta do momento político e econômico do país

que vamos deixar de investir, queremos estar preparados para

buscar melhorias e para a retomada da economia”, completou.

20 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


CURSO

Núcleo dos Moveleiros

promove Curso de Gestão

Capacitação contou com participantes

de empresas de Brusque, Guabiruba,

Botuverá e Porto Belo

O

Núcleo dos Moveleiros da Associação Empresarial de

Brusque deu início no mês de junho ao Curso Gestão

de Móveis Sob Medida. A capacitação, específica às

empresas do setor, foi uma necessidade amplamente

debatida nas reuniões do núcleo, segundo o coordenador

Daniel dos Santos. “Sempre tivemos cursos promovidos

por outras entidades, porém nada específico ao nosso ramo, o que era

um complicador. Por isso o Núcleo foi buscar essa capacitação junto

ao consultor Antônio Claudio Gonçalves e com este curso poderemos

ter um controle real do que fabricamos, que são móveis sob medida,

desde a parte de gestão, chão de fábrica, controle financeiro total,

montagens externas, enfim, todas as etapas importantes do negócio”,

ressalta.

O curso conta com 17 participantes, tanto de empresas que

integram o Núcleo, quanto de não integrantes das cidades de Brusque,

Guabiruba, Botuverá e Porto Belo. “Abrimos o curso para todas as

empresas como forma também de demonstrarmos o trabalho do

Núcleo e despertar com isso o interesse de que outros empreendedores

passem a ser nucleados, pois juntos conseguimos melhorias para

todos, e este curso é prova disso”, avalia Santos.

O curso que teve início no mês de junho se encerra no dia 31 de

agosto. A reportagem da Revista ACIBr conversou com o professor

Antônio Claudio Gonçalves sobre o andamento da capacitação. Confira:

Qual a carga horária do curso e seu principal objetivo?

Antônio Claudio Gonçalves: O curso tem uma carga horária

de 40 horas sendo 32 horas em ambiente de sala de aula e mais 8

horas complementares, onde vamos até a empresa do participante,

e juntamente com ele fazemos um olhar de fora para dentro da

empresa, objetivando visualizar alguma oportunidade, seja através

dos conteúdos trabalhados ou em outras áreas.

O principal objetivo do curso é proporcionar a este participante

a oportunidade de repensar as práticas de gestão financeira do

seu negócio. Sabemos que por diversas razões muitas vezes este

empreendedor não teve acesso a uma universidade, ou a qualquer tipo

de formação sobre gestão. É muito comum a dedicação maior aos

setores produtivos, comerciais, e não de igual forma ao financeiro, por

outro lado temos a certeza, de que qualquer empreendimento deve ter

uma atenção especial no cuidado com seu patrimônio, principalmente

com os recursos financeiros, planejamento, organização, conhecimento

e controle são as bases desta gestão saudável das empresas.

O curso teve início no dia 22 de junho e seu encerramento

acontece no dia 31 de agosto. No decorrer deste período quais

foram as maiores dificuldades do grupo?

Gonçalves: Existe uma série de dificuldades, principalmente

no que diz respeito aos aspectos comerciais de preços e custos, até

O curso reuniu 17 participantes de empresas do

ramo moveleiro de quatro municípios

A capacitação na área de gestão financeira foi

focada especificamente para o setor moveleiro, uma

necessidade levantada pelo Núcleo

pelo momento econômico no qual estamos passando. As dificuldades

maiores residem nos aspectos de conhecimento e gestão financeira,

a falta de práticas básicas e fundamentais, como conhecer realmente

seus números financeiros, a falta de um planejamento de fluxo de

caixa, interpretações de relatórios financeiros, identificação correta

dos custos, aplicação correta dos recursos financeiros, enfim estas e

outras dificuldades são percebidas, mas é com muita satisfação que

percebemos também a pro-atividade de todos e o empenho para

mudar este cenário.

Quais os principais desafios para os participantes a partir de

agora, como o senhor analisa a evolução da turma?

Gonçalves: A evolução da turma é extraordinária. O maior

desafio será realmente eles colocarem em prática tudo o que

abordamos, implantarem ou adaptarem suas rotinas com foco também

no financeiro.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

21


CAPACITAÇÃO

Temas de interesses em comum, com especialistas renomados, foram apresentados ao longo do

1º Ciclo de Palestras do Núcleo Metalmecânico da ACIBr

Núcleo de Metalmecânica

realiza 1º Ciclo de Palestras

Tecnologia, Tendências de Mercado, Marketing e Gestão de Pessoas

foram os principais temas abordados ao longo do encontro

Com o objetivo de unir ainda mais o setor metalmecânico

de Brusque e região e capacitar os profissionais que

atuam nos mais variados segmentos do setor, o Núcleo

de Metalmecânica da Associação Empresarial de Brusque

(ACIBr) promoveu entre os dias 15 e 16 de junho a

primeira edição do seu Ciclo de Palestras. Com temas atuais e

profissionais renomados, o evento ocorreu nas dependências do

Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) e contou

com a participação de cerca de 50 pessoas, de aproximadamente

30 empresas de Brusque, Guabiruba e Botuverá. “O Núcleo tem

promovido ações de interesses em comum e a nossa intenção foi

trazer temas associados à tecnologia, as tendências de mercado, e um

pouco da parte intelectual da empresa, em como melhorar a gestão

dos colaboradores e trabalhar da melhor forma com o marketing.

Com certeza todas elas foram palestras muito produtivas e trouxeram

benefícios para as nossas empresas”, comentou o coordenador do

Núcleo de Metalmecânica da ACIBr, Adalberto Speck Dias.

Atualização

No primeiro módulo do Ciclo, o público pode conferir as

palestras sobre ‘Tendências de Mercado’ e ‘Inovação Tecnológica

do setor’, que foram abordadas pelos especialistas Sidnei Manoel

Rodrigues e André Marcon Zanatta, do Senai.

Já em seu segundo dia, o evento teve como primeira temática

‘Marketing: Desafios e Oportunidades’, ministrada pelo professor

e Doutor do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Raul

22 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


CAPACITAÇÃO

Na programação, o público conferiu as palestras dos

professores da Unifebe, Raul Otto Laux e João Batista Adami,

que falaram sobre ‘Marketing: Desafios e Oportunidades’ e

‘RH: Desenvolvimento profissional com foco no negócio da

empresa’

Otto Laux. Segundo o especialista, o marketing é uma ferramenta

que está presente na vida de todas as pessoas, e com a palestra

foi possível evidenciar essas características e aprofundar alguns

conceitos sobre o tema, além de mostrar ao público em que o

marketing pode contribuir para a vida das pessoas, das empresas

e organizações. “Costumo dizer que o marketing é o ‘rei da

relação’ da estrutura de uma empresa, já que ele é o grande

responsável em aproximar tudo o que se produz do mercado.

Então, podemos ter uma excelente produção, entretanto se não

tivermos uma conexão com o mercado perde-se o faturamento

da empresa e o vínculo de tudo o que se produz, e, portanto,

perdemos nossos negócios”, comentou na oportunidade. De

forma dinâmica e interativa, Laux deu dicas de pequenas ações

que podem contribuir para a melhoria da empresa através do

marketing, como trocar o tipo de embalagem de um produto,

mudar as cores de alguns equipamentos, ou até mesmo mudar a

forma como o atendente se apresenta para o cliente.

Crescer

A segunda parte da noite contou com a palestra do também

professor e Mestre da Unifebe, João Batista Adami, que falou

sobre ‘RH: Desenvolvimento profissional com foco no negócio da

empresa’. Na oportunidade, foram esclarecidos os conceitos e as

diferenças do marketing, que é voltado ao público externo, e do

endomarketing, desenvolvido para o público interno, através da

gestão de pessoas. “As pessoas hoje são o grande diferencial das

empresas e temos que conquistar o público interno primeiro, para

depois podermos conquistar os nossos clientes. Estamos com um

mercado com uma economia retraída, mas na crise é preciso tirar

a letra ‘S’ e transformá-la em ‘crie’. Temos que criar, desenvolver,

motivar, ter foco no negócio, saber o que precisamos e onde queremos

chegar, para justamente envolvermos as pessoas das empresas e

sermos um diferencial no mercado competitivo”, orientou. Além

disso, o professor também elogiou a iniciativa do grupo e acredita

que eventos semelhantes são um incentivo para o fortalecimento

do setor. “Temos que buscar a melhoria contínua, dentro das

nossas organizações, pois aí é que está a verdadeira mudança. Se

a crise é inevitável, temos que aproveitar esse momento para uma

reflexão, para criar novos paradigmas e utilizar tudo o que nos está

disponível”, completou.

O gerente da Esquadrias de Alumínio Brusque, Laércio Pavesi

foi um dos profissionais do setor que participou do Ciclo, em

ambos os dias de palestras. Em sua avaliação este foi o primeiro

encontro de muitos que o Núcleo deve realizar, para promover

tanto a integração do grupo como também atualizar e capacitar os

profissionais e garantir melhorias de desenvolvimento nos negócios.

“Santa Catarina ainda tem um baixo índice de desemprego, e

é um diferencial hoje no país graças ao empreendedorismo,

a seriedade, e o apoio de entidades como a Fiesc e a ACIBr,

que procuram incentivar o associativismo, proporcionando

capacitações, novidades, e tecnologias. Acredito que a tendência

é sempre melhorarmos e cada vez mais buscarmos informações

para a empresa e os nossos funcionários, o que só contribui para

alimentar o nosso conhecimento e para o desenvolvimento do

setor”, concluiu.

Cerca de 50 pessoas participaram do evento, nos dois

dias em que foram realizadas as palestras

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

23


GASTRONOMIA

Brusque tem o seu

1º Festival de Gastronomia

Iniciativa do Núcleo de Gastronomia da

entidade, Temperô foi realizado em 11

restaurantes da cidade e mostrou a força da

culinária brusquense

Com o objetivo de divulgar a gastronomia da região, valorizar

os estabelecimentos gastronômicos de Brusque e fazer com

que o público da cidade e os turistas conheçam a qualidade

dos restaurantes locais, o Núcleo de Gastronomia da

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) realizou do

dia 6 de julho até 15 de agosto o ‘Temperô – 1º Festival Gastronômico

de Brusque’. O evento teve a participação de 11 restaurantes que

integram o Núcleo, onde o público poder conferir pratos exclusivos

para o Festival, ou já conhecidos, mas com uma releitura, desde

gastronomia típica até pratos mais elaborados, como a gastronomia

molecular. As opções do Festival foram apresentadas com um valor

fixo, o que incentivou os apreciadores da boa comida a conhecer

os estabelecimentos locais, que também passaram por capacitações

para garantir ainda mais a qualidade dos pratos e do atendimento aos

clientes.

Além das delícias gastronômicas apresentadas ao longo dos 40

dias, o Festival também ofereceu ao público cinco workshops e uma

visita técnica, desde alimentação saudável até degustação de cervejas.

Um dos grandes momentos do Temperô foi a abertura do Festival,

que ocorreu no dia 6 de julho, na Associação Atlética Banco do

Brasil (AABB), e contou com uma aula-show de Paula Labaki, Chef

Consultora no Masterchef Brasil , reconhecida internacionalmente, e

considerada uma das mais renomadas chefs do país.

Cozinhar como arte

Em sua aula-show, Paula falou de suas experiências na área

gastronômica, que segundo ela vêm desde suas origens, da fazenda no

interior de São Paulo onde cresceu, até o seu próprio catering, o ‘Lena

Labaki’, que funciona em São Paulo. Ao longo da aula, a renomada

chef também falou sobre a forma como costuma valorizar o sabor

de cada ingrediente, utilizá-los de forma fresca e preparar comidas

Ao longo de 40 dias, 11 restaurantes de Brusque, integrantes

do Núcleo de Gastronomia da ACIBr, participaram do Temperô

e ofereceram pratos diferenciados ao público, com um valor

fixo, alguns deles com entrada, prato principal e sobremesa

O turismo hoje é a maior

indústria do mundo e,

como nos grandes destinos

turísticos mundiais a

gastronomia está dando

certo, também queremos

que isso funcione por aqui

Valdir Walendwsky,

presidente da Santur

Este Festival é só uma das

ações do Núcleo, que é jovem,

mas tem muito potencial e

interesse no desenvolvimento

desse ramo da economia, já

que o mercado exige isso, com

a crescente necessidade da

população. Parabéns a todos

pelo belo trabalho

Halisson Habitzreuter,

presidente da ACIBr

24 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


GASTRONOMIA

Paula Labaki, Chef Consultora no Masterchef Brasil ,

reconhecida internacionalmente, e considerada uma das

mais renomadas chefs do país esteve na abertura do

Temperô, no dia 6 de julho, onde realizou uma aula-show

com três pratos especiais

diferenciadas, transformando pratos comuns em alta gastronomia.

Na oportunidade, foram preparados três pratos: uma entrada

de vieiras; um prato principal com robalo, acompanhado de ervas e

legumes frescos; e de sobremesa uma farofa de chocolate combinada

com quinoa crocante, doce de leite, e morangos infusionados com

vodka. “Quis trazer um pouco do que eu sou, da minha essência,

de como gosto de mostrar a minha comida. Acredito que um bom

cozinheiro sempre traz sua raiz para o seu prato. Se fugir disso, ele

está se traindo e o sabor não ficará legal. Então a minha dica é: traga

a sua raiz, seja o que você é no seu prato. Ele é a sua cultura, a sua

expressão artística”, comentou.

Durante o preparo dos pratos, Paula deu dicas e orientações aos

participantes do evento, que em forma de sorteio puderam degustar as

criações da chef. Além disso, Paula falou sobre a sua experiência no

programa Masterchef Brasil, veiculado pela TV Bandeirantes, onde

ela atua como consultora. “Acredito que o programa é um pontapé

inicial para os amadores que querem ser cozinheiros, mas que terão

que traçar um longo caminho. O que é mais bacana é que esses

programas de gastronomia fazem com que as pessoas tenham mais

acesso a um mercado que está aí e é gigante, já que gastronomia não

é só ser chef de cozinha”, comentou.

“Gastronomia não é glamour:

somos todos cozinheiros”

Em relação ao mercado da gastronomia no Brasil, a chef avalia

o cenário como enriquecedor, e acredita que o país precisa valorizar

cada vez mais seus profissionais, bem como a riqueza da variedade e da

qualidade dos produtos encontrados aqui. “Somos muito bem recebidos

lá fora e a nossa cozinha é muito querida pelos estrangeiros. Nós é que

precisamos nos valorizar, trabalhar com as técnicas aprendidas lá fora,

mas com os nossos ingredientes. É importante também que os novos

estudantes de área saibam que gastronomia não é glamour: somos todos

cozinheiros e temos que trabalhar arduamente, além de sempre nos

atualizar e reciclar de forma constante, já que todos os dias aparecem

coisas novas, desde técnicas até ingredientes”, pontuou.

Por fim, Paula Labaki elogiou a iniciativa do Núcleo da ACIBr,

que é promissora, e nos próximos anos deverá cada vez mais fomentar

o segmento na cidade. “Festivais são importantíssimos, tanto para

nós chefs, que saímos daqui carregados de conhecimento, como

para quem participa e assimila um pouco do que a gente traz. É uma

troca de informações, de conhecimentos e é isso que movimenta o

nosso mercado, sem contar na divulgação dos estabelecimentos, que

oferecem a comida a preço acessível. Tenho certeza que ano que vem

o Temperô vai ser ainda maior, e quero estar aqui de novo”, ressaltou.

Objetivos alcançados

O Temperô foi uma iniciativa dos integrantes do Núcleo de

Gastronomia da ACIBr, que surgiu após a criação do grupo, em

Oficinas de Gastronomia

CONTINUA

Com o objetivo de oferecer capacitação aos estabelecimentos

integrantes do Núcleo de Gastronomia, em especial os

participantes do Temperô, a ACIBr em parceria com o Sebrae/

SC, através do programa SebraeTec, realizou importantes

oficinas no mês de junho. Na oportunidade foram abordados

temas como Boas Práticas de Fabricação, Manipulação de

Alimentos e Segurança Alimentar, Design de Cardápios e

Atendimento ao Cliente. Os cursos foram realizados na sede do

Sebrae de Brusque e além de fomentar entre os restaurantes

o conhecimento, também permitiram a melhoria na qualidade

tanto do atendimento como dos produtos oferecidos pelos

estabelecimentos.

Que já em 2017 possamos

ter mais estabelecimentos

envolvidos no Festival, que

movimenta o nosso setor

tanto na área gastronômica

como turística

Jonathan Casagrande, coordenador do

Núcleo de Gastronomia da ACIBr

Festivais são

importantíssimos, tanto para

nós chefs, como para quem

participa.Tenho certeza que

ano que vem o Temperô vai

ser ainda maior, e quero

estar aqui de novo

Paula Labaki, Chef Consultora

no Masterchef Brasil

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

25


GASTRONOMIA

Integrantes do Núcleo de Gastronomia da ACIBr, com a renomada chef Paula Labaki, durante a abertura do Temperô

2015, e conseguiu ser consolidado este ano. Para o coordenador

do Núcleo, Jonathan Casagrande, a cidade de Brusque tem um

potencial enorme para atender todos os que procuram novas

experiências gastronômicas tanto da região como do Estado e,

com o sucesso do Festival, as expectativas são de que as próximas

edições possam agregar ainda mais restaurantes. “Brusque tem

cerca de 800 estabelecimentos gastronômicos e em nossa primeira

edição, apenas 11 participaram. Que já em 2017 possamos ter

mais estabelecimentos envolvidos no Festival, que movimenta o

nosso setor tanto na área gastronômica como turística”, comentou

o coordenador.

Além do Temperô, outras ações também estão sendo preparadas

pelo Núcleo para este ano, como o ‘Projeto Verão’, em parceria com

o Centro Universitário de Brusque (Unifebe) que irá atender tanto os

turistas que visitam a cidade no final do ano, como o público que

fica no município no período, com o atendimento de rodízio de

restaurantes, por exemplo, e demais setores.

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter elogiou a iniciativa,

bem como garantiu que esta será a primeira edição de muitas. “Estamos

muito felizes em ver esse evento nascer e que foi um grande sucesso.

Este Festival é só uma das ações do Núcleo, que é jovem, mas tem muito

potencial e interesse no desenvolvimento desse ramo da economia, já

que o mercado exige isso, com a crescente necessidade da população.

Parabéns a todos pelo belo trabalho”, declarou.

Sobre o assunto, o presidente da Santur, Valdir Walendowsky,

destacou a importância da gastronomia para o turismo e falou da

importância do segmento para o Estado. Segundo ele, a economia

do turismo em Santa Catarina é representativa: chega a 12% do

PIB estadual e gera aproximadamente 600 mil postos de trabalho.

“O turismo hoje é a maior indústria do mundo e nós trabalhamos

visando à economia e o lado social, de geração de emprego e

renda. Por isso esse primeiro Festival gastronômico de Brusque é

importante porque o nosso Estado tem uma tradição muito grande

na gastronomia, em função das nossas etnias colonizadoras. Brusque

já tem essa tradição das origens alemãs, como a própria Fenarreco –

Festa Nacional do Marreco, mas com o mercado exigente, precisamos

ampliar. Sabemos que este trabalho não para por aqui, que serão feitas

muitas capacitações e ações ainda que com certeza vão melhorar o

conceito da cidade, já que nos grandes destinos turísticos do mundo a

gastronomia está dando certo e também queremos que isso funcione

por aqui”, frisou.

Perfil

Além das delícias gastronômicas apresentadas ao longo

dos 40 dias, o Festival também ofereceu ao público cinco

workshops e uma visita técnica, desde alimentação saudável

até degustação de cervejas

Paula Labaki é uma das mais conceituadas chefs de cozinha do

Brasil. Ao longo de sua carreira, atuou em diversos restaurantes,

alguns deles em parceria com a mãe, Lena Labaki, também

cozinheira e consultora de gastronomia, com quem aprendeu

a arte da culinária. Com o tempo, seus pratos elaborados

conquistaram o paladar de clientes de todo o Brasil e do mundo,

entre eles a companhia aérea TAM, onde prestou serviços de

fornecimento de refeições coletivas (o chamado catering).

Desde a criação de seu próprio catering, em São Paulo, que leva

o nome de sua mãe, ela passou a criar pratos e receitas próprias,

aliadas a técnicas inovadoras. O local hoje é uma referência e

um dos mais conceituados restaurantes no concorrido mercado

paulistano. Com o sucesso das receitas, Paula também criou sua

própria linha de produtos, além de participar de diversos eventos

e festivais de gastronomia pelo país. Em 2011 e 2013, ela foi uma

das indicadas ao Prêmio Banqueteiro do Ano da revista Prazeres

da Mesa, e é a única profissional brasileira entre chefs de grupos

internacionais de estudos gastronômicos na América Latina,

entre eles o grupo Chefs de Sud America. Foi a chef também

escolhida para dar toda a Consultoria Gastronômica do Reality

MasterChef Brasil, onde cuida de toda a logística, casting dos

candidatos, e elaboração das provas.

26 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


ASSUNTO

Reserve esta data

10/10/2016

Sociedade Santos Dumont

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

27


CONSELHO DE NÚCLEOS

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter e a diretora de Núcleos, Suzymeri Ogliari,

enalteceram os trabalhos desenvolvidos pelos Núcleos no primeiro semestre de 2016

O associativismo que transforma

Conselho de Núcleos Setoriais reúne coordenadores e vice-coordenadores

para troca de informações e apresentação de cases

Compartilhamento de experiências, exposição de objetivos

e integração entre os participantes foi a proposta do

Encontro de Núcleos Setoriais da Associação Empresarial

de Brusque, realizado na noite do dia 21 de junho, no

Casarão Garibaldi. O encontro reuniu os coordenadores

e vice-coordenadores dos 22 Núcleos da associação, que tiveram a

oportunidade de apresentar os trabalhos realizados por seus grupos,

como também seus planos futuros.

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, fez a abertura

dos trabalhos, enaltecendo a satisfação de toda diretoria da entidade,

diante das ações que vêm sendo desenvolvidas através dos Núcleos

Setoriais. “Quando a gente faz um trabalho para a entidade, para o

núcleo, é uma via de mão dupla. A nossa união com ideias arrojadas,

pode transformar nossa entidade, nosso município. Nos deixa muito

felizes poder conhecer todos os cases de sucesso dos nossos Núcleos,

ver o quanto de trabalho que foi desenvolvido neste primeiro semestre,

e todo empenho dos nossos coordenadores, vice-coordenadores e

nucleados”, salientou.

Na oportunidade, todos os eventos programados pelos Núcleos

para o segundo semestre foram apresentados. Os coordenadores

também puderam falar sobre as atividades desenvolvidas em seus

grupos, e expor suas dificuldades para obter com o grande grupo

sugestões de melhorias.

De acordo com a diretora de Núcleos da ACIBr, Suzymeri

Ogliari, o Encontro de Núcleos é realizado duas vezes por ano, com o

grande objetivo de compartilhar informações. “Estamos vivendo um

ano de desafios. Tenho muito orgulho da equipe que temos de Núcleos

e de consultoras da ACIBr, que estão aproveitando este ano de desafios

e encontrando oportunidades em tudo, reinventando. O trabalho

está sendo muito árduo, mas com muitos frutos positivos. Estamos

optando por fortalecer nossos coordenadores e vice-coordenadores,

e nós também enquanto diretoria e consultoras estamos analisando

quais são as demandas e desafios que temos para o segundo semestre.

Como fazer com que essa troca de ideias, possam ser transformadas

em oportunidades para os Núcleos que estejam com dificuldades.

Queremos enriquecer os Núcleos da ACIBr. ‘A união de pensamentos

Tenho muito orgulho da equipe que temos de

Núcleos e de consultoras da ACIBr, que estão

aproveitando este ano de desafios e encontrando

oportunidades em tudo

Suzymeri Ogliari, diretora de Núcleos

28 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


CONSELHO DE NÚCLEOS

semelhantes se transforma em associativismo e realiza os propósitos

mais arrojados’, é com esta frase que iniciamos a noite de hoje, porque

acreditamos que com ideias arrojadas, mas que todos acreditam no

que estamos fazendo, vamos ter resultados”, enfatizou.

Novo Núcleo

Durante o encontro, foi oficializada a criação do Núcleo de

Turismo da ACIBr, que tem como coordenadora a empresária

Roselaine Erthal e vice-coordenador Luiz Felipe Zen Cherem. “Era

para ser um Núcleo primeiramente de agências de viagens e hotelaria,

mas no decorrer das reuniões e troca de objetivos, entendeu-se que

não seria suficiente, porque há muito o que fazer. Precisamos de

um grupo forte, que tenha vontade de trabalhar de forma voluntária,

de transformar nossa cidade em algo mais forte para que aí sim as

agências de viagens e hotéis possam ter um trabalho melhor para

desempenhar. É mais um Núcleo da ACIBr que trará muita riqueza,

muita união, muita força para diretoria e para própria entidade”,

enfatizou Suzy.

O encontro reuniu os coordenadores e vice-coordenadores

dos 22 Núcleos Setoriais da ACIBr para troca de informações

Nosso objetivo

é fomentar o

turismo local, fazer

planejamentos

conjuntos, para

sermos mais

prósperos e mais

profissionais,

trazendo mais

clientes para região

Roselaine Erthal, coordenadora Núcleo de Turismo

História dos Núcleos Setoriais

A Associação Empresarial de Brusque iniciou em 1991 o

convênio de cooperação técnica com a Câmara de Artes e

Ofícios de Munique e Alta Baviera - HWK - Alemanha, sendo a

pioneira em Santa Catarina, no desenvolvimento Organizacional

da Entidade. Com a implantação dos Núcleos Setoriais, iniciouse

assim, uma nova Metodologia de Trabalho para as Micro e

Pequenas Empresas. O projeto foi encerrado em 2001 e a partir

daí os trabalhos com os Núcleos Setoriais foram coordenados

pela Fundação Empreender (Parceria FACISC e SEBRAE).

A ACIBr conta hoje com 22 Núcleos Setoriais, de diversos

setores do município: Academias de Brusque, Comércio

Exterior, Construtoras, Corretores e Imobiliárias, Corretores

de Seguros, Tecnologia da Informação, Empresas Contábeis

de Brusque e Região, Empresários de Botuverá, Empresarial

de Guabiruba, Escolas de Idiomas, Fabricantes de Toalhas,

Farmácias e Drogarias, Gastronomia, Gestão Ambiental,

Instituições Educacionais, Jovens Empreendedores, Laboratório

de Análises Clínicas, Metalmecânica, Moveleiros, Mulheres

Empresárias, Panificadoras/Confeitarias e Turismo.

O presidente da ACIBr deu as boas-vindas aos integrantes do

novo Núcleo e reforçou o importante trabalho que têm pela frente.

“Temos a grata felicidade de oficializar a criação de mais um

Núcleo, para desenvolver mais esse setor na nossa economia, para

apoiarmos o desenvolvimento do turismo receptivo não só como

Brusque, mas como região. É importante agirmos como uma força

só, não pensarmos apenas em nossa cidade, mas em um turismo

regionalizado. E esta ideia está sendo plantada através do Núcleo, que

está sendo congregador das prefeituras, das secretarias de turismo,

das empresas do setor”, afirmou.

Para a coordenadora do novo Núcleo, foi uma grande satisfação

reunir o grupo em busca de um mesmo propósito: fazer com que

o município e região seja mais organizado, mais próspero e mais

profissional no setor. O Núcleo de Turismo envolve quatro municípios:

Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento. “Nosso objetivo

é fomentar o turismo local, fazer planejamentos conjuntos, para

sermos mais prósperos e mais profissionais, trazendo mais clientes

para região. E que também com os nossos projetos consigamos fazer

um resgate histórico e cultural dos nossos costumes. Hoje temos no

Núcleo empresas do ramo receptivo, agências emissivas, hoteleiros,

restaurantes e a partir de agora buscaremos mais participantes. Quanto

mais empresários estiverem nucleados, mais forte ficará o Núcleo”,

comentou Rose.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

29


FINANCIAMENTO

Estudantes e empresários

prestigiam palestra do BNDES

Evento

promovido pela

ACIBr reuniu mais

de 130 pessoas

no Teatro do

CESCB

A palestra teve como objetivo fazer com que empresários de Brusque e região conhecessem mais

informações sobre as vantagens das linhas de financiamento oferecidas pelo BNDES, bem como

esclarecer dúvidas sobre as melhores formas de garantir investimentos para as suas empresas

Com o mercado cada vez mais competitivo e as constantes

necessidades de atualização, investimentos em

inovação, tecnologia, produtos, serviços e estruturas,

as empresas cada vez mais têm a necessidade de

buscar apoio financeiro para melhorar seus negócios.

Entretanto, muitas vezes as ofertas de créditos disponíveis nem

sempre se enquadram nas necessidades dessas empresas, ou

disponibilizam taxas, juros e formas de pagamentos inviáveis,

em especial aos pequenos negócios.

Assim, para que os empresários de Brusque e região

conhecessem mais informações sobre as vantagens das

linhas de financiamento oferecidas pelo Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como

esclarecer dúvidas sobre as melhores formas de garantir

investimentos para as suas empresas, a Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr) promoveu uma palestra sobre o tema na

noite do dia 23 de junho. O evento, realizado no Teatro do Centro

Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB) reuniu mais

de 120 pessoas, entre estudantes e empresários, de pequenas,

médias e grandes empresas.

Opções às pequenas empresas

A palestra contou com a presença da gerente de

Departamento da Regional Sul do BNDES, Ana Paula Bernardino

Paschoini, e da economista do Departamento da Regional

Sul do BNDES, Silvia Maria Guidolin, que falaram sobre os

principais programas, produtos e serviços disponibilizados pelo

Banco. Foram apresentadas orientações de como solicitar um

financiamento, quais as empresas que podem participar, bem

como os projetos de apoio e financiamento voltados às micro,

pequenas e médias empresas, como o BNDES Automático, para

projetos de investimentos; o BNDES Finame, voltado à aquisição

A palestra contou com a presença da gerente de

Departamento da Regional Sul do BNDES, Ana Paula

Bernardino Paschoini, e da economista do Departamento

da Regional Sul do BNDES, Silvia Maria Guidolin, que

falaram sobre os principais programas, produtos e serviços

disponibilizados pelo BNDES

30 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


FINANCIAMENTO

isolada de máquinas e equipamentos credenciados; o BNDES

Progeren, programa de acesso ao capital de giro isolado; e o

Cartão BNDES.

“Os empresários precisam ter planejamento e estratégia para

conhecer bem os seus negócios e solicitar junto às instituições

financeiras credenciadas as linhas mais adequadas ao seu

financiamento. O BNDES oferece vários programas e produtos

e sempre há uma condição mais conveniente, um prazo mais

adequado, ou uma taxa de juro melhor, que vai se adaptar à

realidade do empresário”, comentou na oportunidade Ana Paula,

que também destacou alguns diferenciais oferecidos pelo Banco,

como as taxas de juros. “Elas vão variar de 1% a 1,5%, em média,

ao ano, o que são condições muito boas, se comparadas às taxas

do nosso país. Além dos prazos e carências compatíveis com os

projetos que o BNDES procura oferecer”, completou.

Exportação e desenvolvimento local

O segundo momento da palestra ficou por conta da

economista do Departamento da Regional Sul do BNDES, que

teve como foco os produtos e serviços oferecidos pelo Banco

para o fomento das exportações das micro, pequenas e médias

empresas, como o BNDES Exim, voltado ao setor de exportação,

que é feito através do financiamento da produção brasileira de

bens e serviços destinados à exportação, ou da comercialização

no exterior de bens e serviços exportados do Brasil. “Estamos

em outro cenário econômico e surgem novas oportunidades

para as empresas retomarem ou ampliarem as suas exportações.

E o BNDES realiza várias parcerias para auxiliar nas ações de

fomento das empresas, tanto nas linhas de pré-embarque, pósembarque,

como também o próprio cartão do BNDES, para que

as empresas se qualifiquem, exportem e atendem seus mercados

consumidores”, destacou Silvia.

Em relação ao Cartão BNDES, voltado em especial às

micro, pequenas e médias empresas, também foram apresentadas

estatísticas referentes à Brusque. Segundo a economista, nos

últimos 12 meses, já foram emitidos 1.112 cartões, realizadas

1.297 transações, com 205 fornecedores credenciados.

“Entendemos que quanto mais fornecedores e mais cartões

emitidos tivermos aqui, mais conseguimos fomentar a economia

local e mais os clientes conseguem comprar com seus fornecedores

locais, o que movimenta a dinâmica da região. Então, esperamos

que esses números da região cresçam cada vez mais e que isso

seja um círculo positivo para a cidade e região”, complementou

a palestrante.

Entre os que participaram da palestra e já utilizaram as linhas

de créditos , bem como o cartão do BNDES, estava o empresário

do setor têxtil, Rodrigo Lorenz Freitas. Para ele, o evento foi

enriquecedor, já que pode proporcionar o esclarecimento de

dúvidas quanto às opções oferecidas pelo Banco, bem como

conhecer novas possibilidades de acesso ao crédito. “Ao conhecer,

você vê que há linhas, taxas e prazos muito bons, e que não é

necessário tirar o seu capital de giro para fazer investimentos.

Além do que a oferta de financiamento é muito ampla e, para

quem quer investir é o caminho. Foi uma palestra muito válida

e acredito que sempre devem ter eventos assim, que contribuam

para o nosso acesso ao desenvolvimento”, declarou.

Oportunidades

Para a diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia Conti, que

realizou a abertura da palestra e representou a entidade, o evento

abriu novas possibilidades aos empresários, em especial aos

A diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia Conti

realizou a abertura da palestra e representou a

entidade na oportunidade

das micro, pequenas e médias empresas, que de perto puderam

conferir as ofertas de financiamento e suas condições, oferecidas

para os mais variados segmentos. “Em um período como o atual,

onde os investimentos estão retraídos, é importante darmos aos

empresários o acesso ao conhecimento, vermos quais os recursos

que o Governo Federal têm disponíveis e que podem gerar um

pouco mais de produção e um conforto maior no capital de giro

das empresas. Foi um encontro muito oportuno e importante,

que mais uma vez firmou o papel da ACIBr, que está sempre

construindo uma história de futuro”, pontuou.

Da mesma forma, as palestrantes também avaliaram a palestra

como uma excelente oportunidade de conhecimento, troca de

informações e esclarecimento de dúvidas, que podem contribuir

cada vez mais para o fomento dos negócios. “A informação é uma

ferramenta que sempre tem que estar à mão do empresário, por

isso a importância de fazer eventos assim, já que o empresário

que está bem preparado, que antevê as situações e sabe acessar as

linhas mais adequadas é o que irá vencer melhor as adversidades.

Parabéns à ACIBr pela iniciativa”, acrescentou Ana Paula.

Doações

Para participar do evento, era necessária a doação de um

quilo de alimento não perecível. Ao total, foram arrecadados 50

kg, que foram doados pela ACIBr para a Casa de Assistência ao

Idoso Cagerê.

Saiba mais

O BNDES é uma empresa pública federal que tem como objetivo

promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da

economia brasileira, através da geração de empregos e da

redução das desigualdades sociais e regionais. Incentivar a

inovação, o desenvolvimento regional e o desenvolvimento

socioambiental são prioridades para a instituição.

Entre elas, também está o apoio às micro, pequenas e

médias empresas (MPME), pelo importante papel que as

mesmas possuem na geração de emprego e renda no país.

Desta forma, o Banco atua de forma direta na concessão de

financiamentos para as empresas, ou de forma indireta, através

de dezenas de instituições financeiras credenciadas, como

bancos e cooperativas de crédito. Para mais informações ou

esclarecimentos do BNDES, interessados podem entrar em

contato através do: (11) 3512-5100 ou gp-desul@bndes.gov.br.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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EMPRESA DESTAQUE

Toalhas Groh: 20 anos de

dedicação e carinho em cada peça

Ahistória da Toalhas Groh começou em 1996, quando Vilimar

Groh e o amigo Argemiro Simas saíram de seus empregos

em uma das grandes têxteis de Brusque, para apostarem

no negócio próprio. No início a empresa fazia serviços de

tecelagem de felpudos para outras empresas. Nove anos

depois os amigos resolveram dividir as máquinas e o estoque

que tinham, e cada um seguiu seu próprio caminho. Era o ano de 2005,

momento em que a Toalhas Groh passou a ter mais autonomia para

fortalecer sua marca própria e a conquistar clientes em todo Brasil.

“Através de representantes começamos a comercializar a

nossa marca. A Groh sempre optou por fazer felpudos populares,

toalhas fabricadas com bastante qualidade e carinho, porém linhas

econômicas para diversas classes. Fabricamos desde toalhas de

banho, rosto, lavabo, panos de copa, social, personalizados e private

label”, comenta o diretor da empresa, Jonas Groh.

A empresa possui hoje 50 colaboradores diretos e gera cerca

de 150 empregos indiretos. A administração é familiar, Vilimar atua

como presidente, mas vem se afastando das atividades gradativamente,

deixando os filhos assumirem este papel: Jonas, aos 30 anos, coordena

toda administração, e Odair ocupa a gerência comercial.

Mais tecnologia e maior qualidade

Uma das apostas da empresa nos últimos anos foi a aquisição

de novos teares. Os estudos para viabilizar a troca foram realizados

em 2011, e muitas reuniões com fabricantes e visitas em fábricas na

Europa foram necessárias até a escolha. Ao final, a empresa optou por

um fabricante belga e adquiriu seis novas máquinas. Isso aumentou

a produção e a qualidade dos produtos, o que fez com que a Groh

ganhasse ainda mais mercado. “Essa troca de máquinas fez com que

a própria administração da empresa evoluísse, tendo como verdade

que o sucesso e a perpetuação da Groh está muito ligada ao nível de

tecnologia e investimento que ela faz. Hoje temos como missão buscar

o que há de mais moderno em tecnologia de tecelagem e confecção

para ter qualidade, quantidade e custo, a fim de melhor atender nossos

clientes”, explica Jonas.

Atualmente a empresa produz 50 toneladas por mês, que geram

cerca de 450 mil peças confeccionadas. A Groh possui representantes

em todo Brasil, inclusive no Mercosul, fazendo as primeiras

exportações em 2014.

Seus principais clientes estão concentrados nas regiões Nordeste,

Centro-Oeste e Sudeste do país.

Planos futuros

Um dos planos futuros da empresa é substituir uma linha de

teares mais antiga que ainda possui. “O objetivo é optar pelo mesmo

fabricante, pois tivemos um excelente resultado com os teares

adquiridos”, comenta Jonas.

Localizada no bairro Rio Branco, atualmente a empresa passa

por ampliação em sua estrutura física: estão sendo construídos mais

1.110 metros quadrados, que devem ficar prontos até o final deste ano,

totalizando três mil metros quadrados de área construída.

Na parte comercial a ideia é ampliar a base de clientes, para uma

maior cobertura em todo País. Além disso, a empresa está sempre

Vilimar Groh é o idealizador da Toalhas Groh e demonstra aos

filhos, que hoje já assumiram o comando da empresa ao seu

lado, a importância de gerir o negócio aliando tecnologia e um

ambiente de trabalho saudável a todos

atenta às novas tecnologias digitais, mídias sociais, publicidade, loja

virtual, informatização de processos produtivos e de vendas, para

manter-se na vanguarda tecnológica.

“Aos 68 anos nosso pai é muito interessado, ávido por novas

tecnologias, pelo conhecimento. Ele sempre passou para nós que o

mais importante é ser uma boa pessoa. Ele trabalhou quase 30 anos

de funcionário antes de ter seu negócio próprio, e quando virou dono

de empresa, apesar da fábrica ter suas regras, ele sempre pregou que

tinha que ser um ambiente bom para se trabalhar, tanto para os nossos

colaboradores, quanto para os nossos fornecedores e para todos com

quem a Groh se relaciona. Ele acredita que um ambiente divertido

gera bem-estar e, consequentemente, produtividade. Tanto é que

nosso turn-over (rotatividade de pessoal) é baixíssimo e somos muito

gratos à nossa equipe, que é excelente”, complementa Jonas.

A Toalhas Groh aposta em tecnologia para aumento da

produtividade e qualidade de seus produtos, que hoje estão

em diversas partes do Brasil e países do Mercosul

32 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


NEGÓCIOS

1º Feirão de Imóveis gera

R$ 3 milhões em negócios

Evento foi

promovido

pelo

Núcleo de

Construtoras

da ACIBr

O 1º Feirão de Imóveis contou com a participação de sete construtoras e incorporadoras

ONúcleo de Construtoras da Associação Empresarial de

Brusque promoveu nos dias 24, 25 e 26 de junho o 1º

Feirão de Imóveis. O evento contou com a participação de

sete construtoras e incorporadoras que integram o Núcleo,

e que tiveram a oportunidade de mostrar e negociar com o

público que visitou o Feirão, os diversos empreendimentos que estão

sendo construídos na cidade.

“É fundamental esse evento para Brusque porque são mais

oportunidades de negócios para os nossos clientes. Nesses três dias

de evento as construtoras participantes prepararam ofertas, condições

especiais e até brindes para quem fechasse negócio. Enfim, foi um

evento importante para a cidade e é meta do Núcleo realizar este

Feirão pelo menos uma vez por ano”, explica o coordenador do

Núcleo de Construtoras, Valter Orlandi.

Os três dias de evento geraram R$ 3 milhões em negócios. O

corretor de Imóveis Felipe Gamba foi um dos participantes do evento.

Para ele, o Feirão foi uma importante iniciativa do Núcleo para gerar

negócios às empresas participantes e àqueles que querem investir em

um imóvel próprio.

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, prestigiou o

primeiro dia do Feirão de Imóveis, e ficou muito satisfeito com toda

estrutura montada na sede da antiga concessionária Honda Takai para

o evento, bem como nos imóveis apresentados pelas construtoras. “É

uma oportunidade boa para Brusque e região, para adquirir um bom

imóvel de empresas consolidadas, para investimento ou moradia. É

um evento que acreditamos que criará corpo dentro da ACIBr e do

Núcleo e esperamos que se repita no decorrer dos anos. Brusque é

uma cidade muito dinâmica, muito empresarial, temos uma realidade

diferente do resto do país. Claro que estamos sentindo a crise, mas

não com tanta força, e a prova disso é a capacidade dos nossos

munícipes de continuar a adquirir produtos no mercado, inclusive

novos apartamentos, novas casas, novos imóveis. Esta é uma prova

que o setor tem espaço e continua firme”, ressalta.

Fortalecimento do Núcleo

O Núcleo de Construtoras da ACIBr foi fundado em 2013 com o

objetivo de fortalecer as empresas nucleadas. “Acreditamos muito no

associativismo e queremos trazer mais empresas ao Núcleo. A união

faz com que consigamos realizar eventos como este Feirão e outras

ações, como compras coletivas e redução de custos, ao negociarmos

direto com os fornecedores. Então a empresa associada tem a vantagem

dos dois lados: eventos como este que aumentam seu faturamento, e

também a união para melhorar o preço de compra”, destaca Orlandi.

O coordenador do Núcleo de Construtoras, Valter Orlandi,

com o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

33


EVENTO

Concurso Cuca Nota 10 do Brasil foi conquistado pela brusquense Jandira Aparecida Abreu, com a ‘Cuca Venera’.

O segundo lugar ficou com o joinvilense Darlin Maik Carbonera, com a receita ‘Amor de Mãe’, e o terceiro com a

brusquense Juliana da Silva, que apresentou uma cuca de pasta de amendoim com bacon caramelizado

3º Festival Nacional da Cuca

encerra com sucesso de público

Evento promovido pelo Núcleo de Panificadoras da ACIBr em parceria com a Prefeitura de

Brusque movimentou o Pavilhão da Fenarreco no final de semana. Concurso Cuca Nota 10 do

Brasil foi conquistado pela brusquense Jandira Aparecida Abreu

As tradicionais receitas herdadas da cultura alemã, de massa

adocicada, com os mais variados recheios e coberturas,

finalizadas com farofa crocante ou nata, foram a principal

atração da cidade de Brusque nos dias 9 e 10 de julho. Isso

porque o município sediou pelo terceiro ano consecutivo o

‘Festival Nacional da Cuca – O doce sabor da tradição alemã’. O evento,

que é promovido pelo Núcleo de Panificadoras da Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr), em parceria com a Prefeitura de Brusque, aconteceu

no Pavilhão da Fenarreco e reuniu um grande número de pessoas em seus

dois dias de evento: todos amantes e apreciadores de cuca, da região de

Brusque e diversas partes do país.

“Tivemos vários fatores que contribuíram para o sucesso do evento,

desde o clima agradável, até as novidades na estrutura e nas atrações deste

ano. Pensamos em como poderíamos evoluir e melhorar da última edição

para cá e desenvolvemos um trabalho em conjunto com a Prefeitura e

outras entidades e empresas que nos ajudaram a ter esses bons resultados.

Vimos que Brusque já aceitou esta festa, que está consolidada e faz parte

do calendário da cidade. Recebemos muitos elogios e agora já iniciamos o

planejamento da 4ª edição, no próximo ano”, comentou o coordenador do

Núcleo da ACIBr, Fernando Zen.

Além disso, para Zen, o Festival a cada ano fortalece mais as

panificadoras que integram o Núcleo, já que o evento além de integrar o

grupo também divulga as delícias produzidas na região. “Por exemplo,

tivemos duas panificadoras de Guabiruba que participaram esse ano, então

essa é uma oportunidade para o público conhecer os produtos delas e

quando for à cidade, parar nesses estabelecimentos e levar para casa o que é

feito por elas. A cada ano estamos inovando e às vezes temos sabores novos

de cucas lançados no Festival e que em seguida caem no gosto do público

e se consolidam no mercado”, completou.

Atrações

O Festival teve a programação semelhante à segunda edição, e o público

pode degustar um delicioso café colonial, a opção de combo (cuca+café)

e a venda de cucas tradicionais e gourmets através das dez panificadoras

integrantes do Núcleo, no Mercado da Cuca. O evento contou ainda

com música ao vivo com Giana Cervi, Bia Barros e Mimi Reis, Calinho

Luminoso e Batuques e Acordes, além de Feira de Artesanato e feira de

equipamentos e produtos para os interessados no segmento gastronômico.

Entre as novidades desta edição estava a Oficina da Cuca para as

crianças, para meninos e meninas de 4 a 10 anos, que tiveram o privilégio

de aprender a cozinhar delícias em uma cozinha totalmente adaptada, com

orientação de monitores e nutricionista, e que instigou nas crianças o gosto

pela culinária desde cedo.

Outro momento importante do Festival foi o leilão das cucas, onde

os valores arrecadados com os lances foram doados à instituição Anjos do

Peito.

34 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


EVENTO

Concurso

Um dos pontos altos do evento ocorreu no domingo, 10, com o

resultado do concurso a Cuca Nota 10 do Brasil. Ao todo, foram 49

receitas inscritas, e 37 participantes que por meio de quatro etapas

eliminatórias chegaram à final.

Ao longo de todo o Festival, os competidores prepararam as

receitas ao vivo, em uma cozinha adaptada, onde o público também

pode conferir o passo a passo de cada prato. As receitas foram avaliadas

por um júri, que julgaram critérios como aparência, sabor, criatividade,

viabilidade comercial e riqueza dos produtos. “A criatividade dos

cuqueiros foi muito grande, com diversas inovações e revoluções que

existem no mercado. Cada um demonstrou aquilo que se propôs a

fazer, e parabenizamos o Núcleo da ACIBr, a Prefeitura e todos que

contribuíram para esse grande evento”, avaliou um dos jurados, o vicepresidente

da ACIBr, Edemar Fischer.

Assim como ele, a diretora financeira da ACIBr, Rita Cassia

Conti também foi uma das juradas, e além de destacar as inovações

do Concurso, ressaltou a importância do evento para o segmento

panificador da região. “O mais importante é a força do associativismo

e o case de sucesso na cidade. Com certeza este é um evento que vai

ficar para o calendário Brusque, já que é para todos, e onde se vê

empresários do mesmo ramo trabalhando conjuntamente e crescendo

com inovações”, completou.

O auxiliar de cozinha e confeiteiro Vicent Ponick, de Joinville,

participou pela primeira vez do Concurso de Brusque e elogiou a

estrutura e organização do evento, bem como o grande diferencial que

o Festival teve em relação a outros do Estado. “O povo de Brusque é

muito acolhedor, e me senti abraçado aqui. Ano que vem com certeza

estarei participando novamente. O concurso foi muito bem organizado e

independente de quem vencer somos todos ganhadores, principalmente

pelas amizades que fizemos em dois dias de Festival”, comentou.

Cuca Nota 10 é de Brusque

Entre os vencedores, o terceiro lugar do concurso foi para a

brusquense Juliana da Silva, que apresentou uma cuca de pasta de

amendoim com bacon caramelizado, e levou para casa o prêmio de

R$ 1.000. A segunda colocação ficou para o joinvilense Darlin Maik

Carbonera, com a receita ‘Amor de Mãe’. Ele, já havia participado do

concurso em 2015 e também conquistou o segundo lugar na edição

anterior, levando desta vez o prêmio de R$ 1.500.

Já a grande vencedora do Concurso de 2016 foi Jandira Aparecida

Abreu, de Brusque, que apresentou a ‘Cuca Verena’, uma receita com

maçã, banana, ganache e creme de manteiga. Moradora da Travessa Dom

Joaquim, esta foi a primeira participação de Jandira no Festival, que

faturou o prêmio de R$ 2 mil, troféu de campeã, e um forno lastro no valor

de aproximadamente R$ 1.800. “Estou muito feliz. Eu acreditei muito

que poderia ganhar, estava confiante e sonhei em conquistar esse prêmio.

Agradeço em especial à minha amiga, Adalita Batisti que me incentivou

demais a estar aqui. Esta era uma receita que eu já fazia a tempo, que

todos gostavam e com certeza o ingrediente principal foi o amor”,

declarou Jandira, que vê o prêmio como uma excelente oportunidade.

Para o secretário de Turismo e vice-prefeito de Brusque, Rolf

Kaestner, o Festival da Cuca, assim como o Concurso, foram ‘nota

dez’. “O evento merece ter cada vez mais uma atenção maior do poder

público, da ACIBr e das panificadoras, porque à exemplo da Fenarreco,

esse festival é nacional. E, uma vez que a nossa cidade passa a ser

conhecida como produtora de cuca, doces e bolos, começa a despertar

a atenção de outras pessoas e movimentar a economia da nossa cidade,

não apenas no setor gastronômico, mas de modo geral”, completa

Kaestner.

O 3º Festival da Cuca reuniu centenas de apreciadores

das delícias, e comprovou que o evento já faz parte do

calendário da cidade

O público pode degustar um delicioso café colonial, a opção de

combo (cuca+café) e a venda de cucas tradicionais e gourmets

no Mercado da Cuca

Entre as novidades desta edição estava a Oficina da Cuca

para as crianças, para meninos e meninas de 4 a 10 anos, que

tiveram o privilégio de aprender a cozinhar delícias em uma

cozinha totalmente adaptada

Conheça as panificadoras Integrantes do

Núcleo da ACIBr e que participaram do

3º Festival Nacional da Cuca:

-Ristow

-Sassipan

-Zen

-Carolina Josefina

-Limoeiro

-Panissa

-Sodepan

-Danine

-Moriá

- Guabiruba

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

35


PALESTRA

GISELLE SAUER

“Ter filhos é

ter fé em um

futuro melhor”

Marcos Piangers conta como surgiu a ideia do

livro ‘O Papai é Pop’. Autor estará em Brusque

para palestras em setembro

Cada pai é um colecionador de histórias. O dia a dia da

paternidade, apesar de muitas vezes cansativo, é uma

sucessão de surpresas, poucas delas registráveis. Cada

primeiro sorriso, cada primeiro passo, cada primeira frase

completa. Cada momento é desesperadamente registrado

com uma câmera tremida, uma fotografia em baixa resolução que

nenhum amigo vai achar grande coisa. Mas ser pai é tentar registrar

tudo isso. Porque pais sabem que as crianças crescem e que esses

momentos preciosos são únicos”. O trecho que inicia essa matéria faz

parte do livro ‘O Papai é Pop 1’, fenômeno de vendas em todo Brasil

desde o seu lançamento, em agosto de 2015.

De lá para cá, a vida do catarinense, que mora em Porto Alegre

há 10 anos, da sua esposa Ana Emília Cardoso e das suas filhas Anita

e Aurora, mudou. Piangers passou a ser lido pelo Brasil afora. Muitas

pessoas, pais e mães, se identificaram com os textos trazidos em

seu livro. Nesta entrevista ele conta como surgiu a ideia do livro, a

repercussão que teve, e os projetos que surgiram.

Palestra em Brusque

No dia 1º de setembro Marcos Piangers estará em Brusque para

palestra promovida pelo Núcleo de Instituições Educacionais da

Associação Empresarial. A palestra ‘O Papai é Pop’ será realizada

na Igreja do Calvário, a partir das 19h30 e os ingressos estão

à venda na sede da ACIBr e nas escolas que fazem parte do

Núcleo.

Desde 2001 trabalhando com comunicação jovem e plataformas

digitais no segundo maior grupo de mídia do Brasil, Marcos

Piangers é formado na Digital Master Class da Hyper Island em

Londres. Neste ano, Piangers que é head digital da Atlântida,

a maior rede de rádios do sul do Brasil, e também um dos

integrantes do Programa Pretinho Básico, passou a fazer parte

do quadro de repórteres do programa Encontro com Fátima

Bernardes, da Rede Globo.

Como surgiu a ideia do Papai é Pop e como você recebeu essa

repercussão incrível, que tomou o país?

Marcos Piangers: A ideia surgiu depois que comecei a anotar as

histórias das minhas filhas. Desde que elas nasceram eu passei a fazer

pequenas anotações em papéis, no meu celular, das coisas engraçadas

que elas me diziam. Em 2013 comecei a escrever as histórias da

Marcos Piangers com as filhas Aurora e Anita: as duas grandes

inspirações de ‘O Papai é Pop’

Anita no Jornal Zero Hora, no caderno chamado Pais e Filhos, que

depois virou Caderno Vida. Era um ambiente muito controlado,

muito amistoso, a audiência do caderno era muito querida, na maioria

mulheres, pais, familiares. Ou seja, se identificavam com o texto por

causa disso.

Então fiquei sempre muito seguro com relação à publicação das

histórias ali no jornal, mas tinha a insegurança de colocar todas essas

histórias em um livro, porque eu não sei quem vai ler as histórias

da nossa família, as histórias no Facebook. Então me preocupava um

pouco essa super exposição.

Em 2014 me ligou uma editora pequena de Caxias, com sete

funcionários, me perguntando o que eu achava de publicar essas

histórias em um livro. E eu resolvi publicar como uma espécie

de fotografia daquele momento que a gente estava vivendo, uma

fotografia daqueles textos, da repercussão legal que estava tendo no

jornal’. E aconteceu que o livro que eu achava que ia vender só 30

cópias, para a minha mãe e minha família, acabou vendendo 75 mil

cópias, chegando às primeiras posições dos rankings de todo o Brasil.

Depois que o livro começou a fazer sucesso eu acabei assumindo

que tenho uma missão. Se tantas pessoas estão me dando voz eu

preciso me posicionar como um representante dessa tendência que

eu percebo que é um novo pai, um pai mais participativo, mais

presente, que valoriza a presença dos filhos, um pai que entende que

trabalho e dinheiro não são tudo, de que dividir as tarefas em casa é

importante e que tem uma coisa que não se consegue manter e que

passa muito rápido, que é a infância dos filhos. É muito importante a

gente participar disso.

Então eu recebi a repercussão de forma surpreendente e depois

36 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


PALESTRA

que ela aconteceu eu fiquei focado em ser um bom representante para

esse pessoal que gostou do livro, esses pais e mães que se identificam

com o livro.

O Papai é Pop 1 é um ‘abrir os olhos’ para coisas do seu

cotidiano, do cotidiano de muita gente. Não é um livro de

autoajuda, longe disso, mas conforme você mesmo relata nas

mídias sociais, há muita troca com os seus leitores, de experiências

que eles viveram e de como passaram a enxergar as coisas de um

modo diferente depois de lerem o livro. Qual é o seu sentimento

em relação a isso?

Piangers: Primeiro sentimento é de surpresa, eu não esperava

nada disso. É de carinho mesmo, porque é um carinho gigantesco

que venho recebendo. Também é um sentimento de responsabilidade.

De tentar responder cada um desses e-mails com atenção, com

resposta pessoal. Já foram mais de cinco mil e-mails que respondi,

tem pessoas do Brasil inteiro que me escrevem. Alguns dizem que não

têm dinheiro para comprar o livro e eu envio para a pessoa de graça,

do meu bolso. Porque o mais importante é justamente a mensagem

que o livro desperta nas pessoas. Pais se tornam mais presentes, pais

que tinham abandonado seus filhos têm se aproximado novamente,

mães grávidas abandonadas têm se sentido consoladas com a história

da minha mãe que também me criou sozinha.

Então o livro desperta nas pessoas os sentimentos mais variados,

todos eles positivos. Eu me sinto super responsável em responder

todos os emails, todas as pessoas com o maior carinho possível. Por

isso que eu tiro foto e autografo até o último livro em todas as sessões

de autógrafos e em todas as palestras.

No mês de julho foi lançado o Papai é Pop 2, uma boa notícia

para todos que curtiram seu primeiro livro. E também foi o mês

de lançamento do Mamãe é Rock. Conta um pouquinho sobre

esses dois projetos, seu e de sua esposa e grande parceira, Ana

Emília Cardoso.

Piangers: Eu dei a ideia para a Ana escrever a versão dela dos

fatos. Acho muito legal aquela história de que todo grande homem

tem por trás de si uma grande mulher. Mas acho que é mais legal

ainda quando essa grande mulher se destaca, aparece, dá entrevista, dá

o ponto de vista dela das coisas. Acho super justo que a Ana escreva

também as suas histórias, a sua forma de ver o mundo.

Ela me influenciou muito na questão de ser um pai melhor,

um homem que se preocupa mais com igualdade de gênero, com

a valorização da mulher. Especialmente por ter duas filhas eu me

preocupo muito com o futuro delas, em ter uma sociedade mais justa,

igualitária e respeitosa com as mulheres.

Então “A mamãe é Rock” vem trazer esse lado feminino que eu

não diria que é nem importante, mas fundamental. E o “Papai é Pop

2” acaba sendo uma continuidade do 1. O último texto do “Papai é

Depois que o livro

começou a fazer

sucesso eu acabei

assumindo que

tenho uma missão

CLÁUDIO FONSECA

GISELLE SAUER

Pop” é ‘Que nunca acabe’, porque eu já tinha essa vontade realmente

que o mundo paralisasse e as minhas filhas tivessem a mesma idade

para sempre, um anseio que a própria Anita me falou. Aquela vontade

que a gente tem de ver os filhos paralisados para ficar curtindo eles

para o resto da vida, com essa idadezinha.

E o “Papai é Pop 2” é essa continuação, essa tentativa de manter

as coisas nesse ambiente de respeito mútuo, amor, harmonia e carinho

da audiência e da gente da nossa família.

Em setembro você vem a Brusque pela primeira vez para

duas palestras: ‘Papai é Pop’, direcionada aos pais e uma segunda

palestra sobre Criatividade e Inovação, voltada para estudantes

das escolas integrantes do Núcleo da ACIBr. Adianta pra gente

um pouco dos temas que serão abordados?

Piangers: A palestra conta a história desde a minha mãe, que me

criou sozinha, até eu descobrindo a paternidade. Como os homens

lidam com isso e como podemos melhorar enquanto sociedade para

deixar um mundo melhor para os nossos filhos. Eu conto todas as

histórias que chegaram até mim, de vários pais, e de todas as histórias

engraçadas que a gente ouve nestas viagens por todo o Brasil falando

do livro.

A palestra de criatividade trata da necessidade que a gente tem

de ser mais criativo, de ser mais humano, em um ambiente em que os

robôs, os algoritmos e as máquinas tomam conta dos nossos empregos.

Teremos que ter algum tipo de criatividade, de subjetividade para

pensar num futuro mais legal. E aí claro que tem também a influência

das minhas filhas, desse olhar mais infantil, mais lúdico, porque todos

os dias eu aprendo com as pequenas. Tudo que elas me dizem eu

tento prestar atenção e aprender, porque têm coisas interessantes ali,

vindo de pessoas que não têm aquela formatação que os adultos têm,

aquele monte de “nãos” que a gente escutou na vida, aquele monte de

regras que tentamos obedecer. As crianças não têm nada disso, elas

têm o pensamento livre, mais criativo, mais lúdico e a palestra trata

justamente destes gatilhos criativos, de como colocar a criatividade

em prática e de como prototipar ideias para que elas não fiquem só

no papel.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

37


INTERNACIONALIZAÇÃO

O workshop teve como objetivo divulgar as oportunidades de negócios no Paraguai, país tão desconhecido

por empresários locais, e apresentá-lo como uma alternativa de investimentos

Núcleo Comércio Exterior

promove palestra sobre o Paraguai

Workshop apresentou as características do país nas áreas econômicas, sociais e tributárias, e as

possibilidades de internacionalização das empresas de Brusque e região no país vizinho

Quando alguém lhe pergunta se você conhece o Paraguai,

do que você lembra? Muitos brasileiros associam a

imagem do país vizinho apenas ao setor comercial e as

oportunidades de compras próximas à fronteira, entre as

cidades de Foz do Iguaçu e a Ciudad del Este, ligadas

pela Ponte da Amizade. Entretanto esta não é a única

característica do país.

Assim, com o objetivo de desmistificar a imagem associada ao

Paraguai e divulgar as oportunidades de negócios no país vizinho,

tão desconhecido por empresários locais, e apresentá-lo como uma

alternativa de investimentos, o Núcleo de Comércio Exterior da

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) realizou no dia 19 de

julho, o workshop ‘Paraguay, o país das oportunidades’. Ministrado

pelo presidente da Braspar/Braspartner, Wagner Enis Weber, e pela

advogada da Fischer Advocacia, Maysa Fischer, o evento ocorreu

nas dependências da ACIBr e contou com a presença de cerca de 20

pessoas, integrantes do Núcleo e empresários em geral.

Necessidade de conhecimento

A primeira parte da palestra contou com a participação do

presidente da Braspar/Braspartner, instituição que tem como

objetivo integrar as economias paraguaia e brasileira, promovendo o

desenvolvimento harmônico de duas nações irmãs. Na oportunidade

Wagner Enis Weber apresentou as principais características do país

vizinho, nas áreas econômicas, sociais, políticas, educacionais, de

infraestrutura e de tributação, e destacou dois principais aspectos:

o potencial de produção do Paraguai e a perda de oportunidades

que as empresas brasileiras têm em não vender no país vizinho. “O

Paraguai é hoje o país que tem maior potencial manufatureiro da

América do Sul, redução de custo, mão de obra, energia elétrica,

enfim, há um clima no país que foi preparado para se tornar um

grande polo manufatureiro no continente. Além disso, o país é o

quinto maior importador de manufaturas do Brasil no mundo e as

empresas brasileiras não vendem seus produtos lá, e temos uma

estimativa de que as empresas brasileiras perdem cerca de 3 bilhões

de dólares por ano em vendas por não estarem no país vizinho”,

ressaltou Weber.

Segundo ele, um dos grandes motivos pelos quais os brasileiros

perdem grandes oportunidades de investimentos no Paraguai está

ligado ao preconceito e a falta de conhecimento das características

do país. “O que fazemos, há alguns anos, é com que os brasileiros

enxerguem esse país mais do que alguns metros da Ponte da

38 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


INTERNACIONALIZAÇÃO

De acordo com os

especialistas, algumas

empresas de Santa

Catarina e do Vale

do Itajaí possuem

parques industriais no

Paraguai, e ainda há

outros setores, como o

têxtil, o de plástico, e o

metalmecânico, que têm

potencial para receber

investimentos no país

vizinho

Amizade. Para isso realizamos missões internacionais, rodadas de

negócios dos segmentos e levamos empresas daqui para conhecer

cases de sucesso de negócios brasileiros que estão lá. Junto com o

Peru, o país é o que tem maior rentabilidade das Américas, quase o

triplo da do Brasil. Ou seja, a empresa brasileira que busca investir

lá, além da redução de custos, também tem um grande ganho de

lucratividade”, completou.

Entre as curiosidades sobre o país apresentadas ao público

também está a questão cultural, como a língua alemã, já que o

Paraguai possui cerca de 80 mil alemães e quase cem mil pessoas

falam o idioma como sua primeira língua em casa. “Há uma grande

comunidade germânica lá e muitas empresas daqui da região poderão

se sentir em casa, ou seja, a identificação cultural é um dos aspectos

que também pode contribuir para essa aproximação”, destacou o

presidente da Braspar, que também elogiou a iniciativa do Núcleo e

acredita que futuras parcerias possam acontecer. “Parabéns a ACIBr

pela louvável abordagem do tema, já que a cidade e a região é uma

das mais empreendedoras do Estado e têm grande oportunidade de

investir e crescer no Paraguai”, complementou.

Investir para crescer

A segunda parte do encontro foi ministrada pela advogada

Maysa Fischer, que atua há mais de 30 anos na gestão jurídica e

estratégica de negócios nacionais e internacionais. Ao longo do

encontro, a advogada ressaltou o potencial industrial e grandiosidade

do mercado de Brusque, e que o Paraguai é um cenário aberto para

todos os segmentos da região, bem como possui maior estabilidade

econômica para receber investimentos. “O nosso objetivo é expandir.

Não queremos desindustrializar as empresas daqui. Queremos que

as indústrias tenham mais um momento, em outro país, já que hoje

algumas delas não conseguem fazer pólos exportadores no Brasil em

virtude da situação econômica e tributária que vivemos”, pontuou.

Atualmente, algumas empresas de Santa Catarina e do Vale do

Itajaí possuem parques industriais no Paraguai, mas de acordo com

os especialistas ainda há outros setores, como o têxtil, o de plástico, e

o metalmecânico, que têm potencial para receber investimentos e até

servir como alternativa para a atual retração do mercado brasileiro.

Outro ponto destacado por Maysa foi quanto à burocracia, que

costuma ser um grande entrave nas negociações internacionais.

Segundo ela, entretanto, o sistema brasileiro é muito mais burocrático

do que o paraguaio, em especial quando as empresas daqui fabricam

produtos no país vizinho, que posteriormente serão comercializados

no Brasil. “O Paraguai hoje tem um cenário econômico e tributário

menos grave do que o brasileiro. Portanto não é a burocracia que

impede as empresas de se internacionalizarem através do Paraguai,

mas é algo que deve ser preparado. O empresário precisa entender

que existem trâmites nesse outro país, não tão demorados como os

nossos, já que o regime de Maquila é altamente incentivado e o

Governo faz o possível para reduzir o tempo de todas as autorizações

e licenças que são necessárias. Que cada vez mais os empresários

possam conhecer o Paraguai e quem sabe encontrar alternativas

para seus negócios, em especial no momento em que o país vive”,

acrescentou a palestrante.

Para a coordenadora do Núcleo de Comércio Exterior da

ACIBr, Luciane Kormann, a palestra foi enriquecedora, em especial

por conta do atual cenário econômico do Brasil e da necessidade dos

empresários brasileiros em se reinventar. “O Paraguai surge como

uma alternativa para empresas brasileiras, as quais estão cruzando

a fronteira na busca de redução dos impostos e sendo surpreendidas

com a qualidade dos produtos e menores custos. Não se trata de

fechar as empresas aqui, e sim, torná-las mais fortes, terceirizando

parte da sua produção e como consequência deixando-as mais

competitivas”, opinou.

Você sabia?

*As operações de produção compartilhada de bens pela

sub-contratação internacional de serviços, são conhecidas

como “regime de Maquila”. Tratam-se de investimentos diretos

estrangeiros em território paraguaio onde bens e serviços

devem ser produzidos para fins de exportação, com benefícios

fiscais tanto para os investidores nacionais e estrangeiros.

*Inspirada no modelo espanhol, a Maquila surgiu há mais de

15 anos, através de uma lei de incentivo, que prevê isenção de

impostos para empresas estrangeiras para importar matériaprima

e maquinários (como uma operação de drawback),

onde será aplicado um tributo único de 1% sobre a fatura de

exportação quando a mercadoria deixar o Paraguai. Todavia fazse

necessário a exportação do montante de 90% da produção.

*Além disso, qualquer pessoa, física ou jurídica, paraguaia

ou não, com domicilio no país e que se encontre habilitada

para realizar atos de comércio pode requerer a aprovação

de um programa de maquila para exportação, com operação

em qualquer parte do território do Paraguai. A empresa

maquiladora poderá ser constituída por qualquer tipo

societário, como por exemplo: sociedade anônima ou sociedade

empresária limitada ou como EIRELI - empresa individual de

responsabilidade limitada, cujo capital social pode ser 100%

(cem por cento) estrangeiro, paraguaio, ou compartilhado como

empreendimento conjunto entre os sócios ou acionistas, por

formação de joint venture.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

39


VISITA

Bruno Breithaupt falou sobre os projetos da Fecomércio para Brusque, como investimentos futuros

em uma reforma na unidade do Sesc, e a instalação de uma escola modelo no ano que vem

ACIBr recebe visita de

presidente da Fecomércio

Bruno Breithaupt participou de reunião da diretoria e falou

dos trabalhos desenvolvidos pela Federação, Sesc e Senac

AAssociação Empresarial de Brusque recebeu em sua

reunião de diretoria do dia 4 de julho, a visita do

presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços

e Turismo (Fecomércio) de Santa Catarina, Bruno

Breithaupt. O objetivo da visita foi estreitar laços com a

ACIBr e colocar aquilo que a Federação, o Sesc e o Senac

de Santa Catarina têm feito em todo Estado.

O encontro foi articulado pelo presidente do Sindilojas, Marcelo

Gevaerd, que acompanhou Breithaupt. Também participaram da

reunião o diretor executivo e o conselheiro da Fecomércio, José Agenor

de Aragão Júnior e Vanderlei Rogério de Limas, respectivamente; o

vice-presidente do Sindilojas, Júlio Schumacher; o diretor regional

do Sesc-SC, Roberto Anastácio Martins; o gerente do Sesc Brusque,

Edemar Luiz Aléssio; o diretor regional do Senac-SC, Rudnei

Raulino; e a diretora do Senac Brusque, Ana Cristina Heil Belli; além

de diretores da ACIBr e do presidente do Centro Empresarial, Ingo

Fischer.

Em Brusque, a Fecomércio mantém hoje duas unidades, que

são o Sesc e o Senac, este último recebeu sede nova, sendo uma das

mais modernas do Estado. Os investimentos agora estão voltados à

unidade do Sesc, que será reformada com recursos na ordem de R$

5 milhões. “No ano que vem queremos fazer um projeto para instalar

aqui uma escola modelo, que abrigará uma creche, educação infantil

e ensino fundamental. É um projeto que carece aqui em Brusque,

melhorar as instalações físicas para que futuramente os comerciários

A ACIBr tem vários pleitos dos seus associados

que convergem com os interesses da

Fecomércio. Acredito que é o início de uma

parceria, bem duradoura

Halisson Habitzreuter, presidente ACIBr

40 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


VISITA

Vice-presidente ACIBr Edemar Fischer, diretor ACIBr Aliomar Luciano dos Santos, diretor regional do Sesc Roberto Anastácio

Martins, presidente do CESCBr Ingo Fischer, presidente Fecomércio Bruno Breithaupt, presidente ACIBr Halisson Habitzreuter,

diretor regional do Senac Rudnei Raulino, e o diretor executivo da Fecomércio José Agenor de Aragão Júnior

e seus dependentes tenham melhor condição de ensino para os seus

familiares”, destacou Breithaupt.

O presidente da Fecomércio comentou sobre o projeto piloto que

será desenvolvido em Palhoça, que é a instalação de uma creche. A

proposta é criar know-how para em seguida implantar creches nas

demais unidades do Estado.

Agenda em Brasília

Na oportunidade, Breithaupt comentou sobre sua viagem

à Brasília, naquela mesma semana, em reunião com a Bancada

Catarinense. O objetivo é apresentar os pleitos da Federação. “O

que vamos mais enfatizar é a reforma política, entendemos que ela

é primordial para que o Brasil volte a crescer. Nosso país hoje tem

30 partidos, é muito difícil você conviver com essa situação. Além

da reforma política entendemos que tem que haver uma reforma

previdenciária urgente, isso tem que ser discutido com a sociedade,

não adianta colocar goela abaixo, isso não existe. Vivemos em um

país democrático. E também temos a reforma trabalhista, então em

termos gerais é isso que discutiremos”, comentou.

O presidente da ACIBr solicitou à Breithaupt apoio com relação

à Barragem de Botuverá, que hoje encontra-se com o projeto travado

por conta de licenças ambientais. “Temos aspectos pontuais com

relação à infraestrutura e agora a questão da Barragem de Botuverá,

que colocaremos na pauta. São assuntos que discutiremos com a

Bancada Catarinense para que efetivamente alguma coisa aconteça”,

complementou o presidente da Fecomércio.

Para Habitzreuter a visita de Breithaupt à ACIBr marca o início

de uma parceria entre as entidades. “A ACIBr tem vários pleitos dos

seus associados que convergem com os interesses da Fecomércio e

foi isso que conversamos. Acredito que é o início de uma parceria,

bem duradoura, assim espero. Fiz um pleito, solicitando o apoio

da Fecomércio com relação à Barragem de Botuverá, aproveitando

a viagem do seu Bruno à Brasília, que estará junto à Bancada

Catarinense, já ciente do assunto, para destravar essa questão

burocrática das licenças para a construção da barragem. A gente

espera que com mais essa pressão nossa classe política se sensibilize

e faça acontecer. Esta obra é muito importante para Brusque e toda

região. Saímos daqui hoje com a parceria selada e vamos agora

trabalhar”, avaliou.

O presidente do Sindilojas, Marcelo Gevaerd, agradeceu a vinda

de Breithaupt, que prontamente atendeu ao convite das entidades, e

também a receptividade da ACIBr. Enalteceu os trabalhos do Sesc

e Senac em Brusque, dos projetos para Guabiruba e também das

atividades do sindicato, que completa 50 anos em janeiro.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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FÓRUM

‘A vida é além da caixa’

IV Fórum de RH

promovido pela

ACIBr, Unimed

Brusque, Instituto

Modhu e ABRH SC

reúne profissionais

de diversas

empresas de

Brusque e região

O Fórum reuniu 80 profissionais de diversas empresas de Brusque e região para troca de

experiências e reflexão sobre o tema proposto

Afrase que dá título a esta matéria foi repetida e refletida

em diversos momentos da tarde do dia 19 de julho,

durante o IV Fórum de RH, promovido pela Associação

Empresarial de Brusque. O evento, que teve como tema

‘RH como protagonista de mudanças’, contou com

a parceria da Unimed Brusque, do Instituto Modhu e da ABRH-

SC e foi ministrado pela consultora máster em Desenvolvimento

Organizacional, Susan Alberttoni.

O presidente da Unimed Brusque, Dr. Carlos Germano Ristow

abriu o encontro, agradecendo a presença de 80 profissionais de RH

de empresas de Brusque e região, que atenderam o convite para troca

de ideias e experiências.

A diretora de Núcleos da ACIBr, Suzymeri Ogliari, deu as boasvindas

aos participantes em nome do presidente da entidade, Halisson

Habitzreuter, e destacou a necessidade das empresas se movimentarem

para um novo modelo de RH.

Shirlei Rescarolli, do Instituto Modhu, relembrou os temas já

trabalhados nas edições anteriores do Fórum, como recrutamento e

seleção, retenção de talentos e competências do RH no século XXI.

“Estamos em uma crescente a cada ano, porque contamos com a

contribuição de todos vocês. Obrigada por participarem conosco em

mais uma edição”, ressaltou.

RH Protagonista

Segundo Susan Alberttoni, a ideia do fórum foi refletir com os

profissionais de RH a complexidade do momento organizacional e

a importância do papel do RH como protagonista de mudança, de

estar à frente da demanda, se reinventar para atender os novos perfis

de trabalhadores que surgem a cada dia. “O que buscávamos nesse

fórum era provocar uma reflexão e eu saio muito satisfeita não só pelo

número de pessoas que a ACIBr foi capaz de reunir nesse evento, mas

pela qualidade da participação. Tivemos um fórum de protagonistas

conversando sobre protagonismo. O nível da participação, do

interesse, do compartilhamento que aconteceu aqui foi de uma

qualidade que não temos encontrado em outros fóruns que temos

feito. Saio surpresa e muito feliz de ter em Brusque, através da ACIBr,

um espaço para que as pessoas possam conversar, compartilhar e criar

sistemas protagonistas para organização”, enfatizou.

A consultora ressaltou durante todo fórum que a ferramenta mais

poderosa do RH é o diálogo, e promoveu algumas dinâmicas com os

participantes, que puderam colocar no papel e expor em seguida para

todo o grupo suas ideias. “São muitas as barreiras que o RH enfrenta

dentro das organizações. Barreiras de hierarquia, de modelo mental,

de cultura, de limites, financeiras, mas quando o RH se coloca como

protagonista, ele transforma todas essas barreiras em plataformas de

voo, eu acredito nisso”, destacou.

Saio surpresa e

muito feliz de ter em

Brusque, através da

ACIBr, um espaço

para que as pessoas

possam conversar,

compartilhar e

criar sistemas

protagonistas para

organização

Susan Alberttoni, consultora

42 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


CONFRATERNIZAÇÃO

Integrantes do Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da ACIBr durante a 18ª edição do Jantar do Dia do Panificador

Panificadores brindam sua data

Núcleo de Panificadoras e Confeitarias

da ACIBr promoveu 18ª edição do Jantar

do Dia do Panificador

A

noite do dia 23 de julho foi de festa para os panificadores de

Brusque que prestigiaram o Jantar do Dia do Panificador.

O evento, que chega à sua 18ª edição neste ano, foi

promovido pelo Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da

ACIBr em homenagem ao Dia do Panificador, celebrado

no dia 8 de julho. Integrantes do núcleo e diversas panificadoras da

cidade foram convidadas para a confraternização, bem como empresas

fornecedoras, que patrocinaram o evento. “Nossa festa acontece há

18 anos e tentamos trazer os panificadores nucleados e os demais

panificadores da cidade. É um momento de confraternização, de festa

em família”, comenta o coordenador do Núcleo, Fernando Zen.

Durante o evento foram enaltecidas as ações realizadas pelo

Núcleo este ano, como o Festival Nacional da Cuca, as visitas técnicas

e demais atividades.

Homenagem

Um dos momentos marcantes do Jantar do Dia do Panificador foi

a homenagem à Renate Wegner Tromm, da Panificadora e Confeitaria

Wegner, que encerrou suas atividades neste ano, após uma trajetória

de mais de 70 anos no comércio da cidade.

“A dona Renate foi uma das fundadoras do Núcleo e não poderíamos

deixar passar em branco essa oportunidade de homenageá-la. É uma pessoa

muito querida, íntegra, aprendemos muito com ela, com a sua sinceridade,

humildade, e é muito gratificante tê-la em nosso meio”, ressaltou Zen.

Bastante emocionada, dona Renate agradeceu a homenagem feita

pelo Núcleo e pela ACIBr. “Para mim foi maravilhoso e gratificante

receber esta homenagem. O que me ajudou a crescer foi a associação,

o Núcleo, nossas reuniões, a chegada do pessoal da Alemanha,

Dona Renate Wegner Tromm recebeu uma homenagem

do Núcleo, através do coordenador Fernando Zen, por sua

importante contribuição ao longo dos anos

que mostrou o que a gente poderia fazer. Sempre acreditei no

associativismo porque cada reunião que se fazia, as ideias saíam. Eu

sempre dizia às pessoas que nunca acompanhavam, que lá não éramos

competidores, adversários, nós éramos parceiros. Eu acho que este

Núcleo está com uma raiz tão grande, que vai continuar. É um Núcleo

muito unido, sempre tive orgulho de dizer isso e espero que essa união

continue com muitas conquistas para todos”, complementou.

Sempre acreditei no associativismo porque cada

reunião que se fazia, as ideias saíam

Renate Wegner Tromm

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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ESTADUAL

O encontro, que reuniu diretores da ACIBr e representantes de entidades de classe e de sindicatos

patronais, fez parte da primeira edição do Dia de Ação de Governo do Estado, com o objetivo de aproximar

o governo central às demais regiões de Santa Catarina, e conhecer as necessidades de cada localidade

ACIBr apresenta reivindicações

da região ao secretário de

Estado de Assuntos Estratégicos

César Souza esteve reunido com diretores da associação e demais

representantes de entidades de Brusque, Guabiruba e Botuverá

Na manhã do dia 20 de julho, diretores da Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr), bem como

representantes de entidades de classe e de sindicatos

patronais estiveram reunidos com o secretário

executivo de Assuntos Estratégicos do Governo do

Estado, César Souza. O encontro, realizado na sede da ACIBr, fez

parte da primeira edição do Dia de Ação de Governo do Estado,

com o objetivo de aproximar o governo central às demais regiões

de Santa Catarina, e conhecer as necessidades de cada localidade.

Ao longo do encontro, diversas reivindicações foram feitas

ao secretário, algumas delas que são pleitos antigos da região,

bem como bandeiras que a ACIBr tem defendido nos últimos

anos. Entre os temas, foi solicitado ao secretário de Estado a

continuação das obras na SC-486, a Rodovia Antônio Heil, entre

Brusque e Itajaí, que é fundamental não apenas para o acesso,

mas também para o desenvolvimento da região e o escoamento

dos produtos das empresas locais. Além da continuidade da obra,

a entidade também se posicionou contra a possível implantação

de cobrança de pedágio na via, o que segundo o secretário de

Estado ainda não foi oficialmente tratado e formalizado pelo

Governo.

Outro tema discutido ao longo da reunião foi sobre a

importância da Barragem de Botuverá que irá beneficiar as

cidades de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Itajaí, na contenção

das cheias que atingem a região e causam tantos transtornos para

as empresas e para a população de forma geral. “A liberação da

licença ambiental está sendo barrada e depende de uma medida

provisória do Governo Federal, que precisa ser autorizada pelo

44 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


ESTADUAL

presidente Michel Temer. Vamos levar essa solicitação para o

Fórum Parlamentar Catarinense em Brasília, na busca da solução

desse entrave, que está impedindo uma obra tão necessária para a

região”, comentou Souza.

Efetivo e mudanças nas leis

A Segurança Pública também esteve na pauta de

reivindicações dos empresários no encontro, tanto para a

solicitação de mais efetivo policial para a região, como também

a busca de mudanças na legislação penal, em especial referente

ao chamado ‘prende e solta’. “Precisamos que as Leis Federais

sejam alteradas, para que quando um infrator seja preso, ele

permaneça preso e não seja solto em seguida. Com as alterações,

queremos que o Estado tenha mais autonomia para tratar dessa

questão, além de investimentos em mais presídios. Enquanto

isso não ocorrer, haverá cada vez mais insegurança e sabemos

que quando isso ocorre, não há desenvolvimento”, ressaltou

o presidente da ACIBr. Em relação ao assunto, César Souza

também se comprometeu a agendar uma nova audiência com o

Comando Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, assim como

ocorreu em março deste ano, quando o secretário acompanhou

a reunião entre a ACIBr e CDL com o coronel Paulo Henrique

Diversas reivindicações foram feitas ao secretário César

Souza, algumas que são pleitos antigos da região, bem como

bandeiras que a ACIBr tem defendido nos últimos anos, como

a continuação das obras na SC-486, a construção da Barragem

de Botuverá, a Segurança Pública, entre outros

A liberação da licença ambiental está sendo

barrada e depende de uma medida provisória

do Governo Federal, que precisa ser autorizada

pelo presidente Michel Temer. Vamos levar

essa solicitação para o Fórum Parlamentar

Catarinense em Brasília, na busca da solução

desse entrave, que está impedindo uma obra

tão necessária para a região

César Souza

Hemm.”Vamos novamente solicitar mais efetivo para a região, já

que teremos em breve a formação de cerca de 700 novos soldados

no Estado. Além disso, temos que buscar as mudanças na

legislação federal, e fazer um pacote de alterações nas leis, para

garantir o direito da segurança a nossa população”, completou

Souza.

Temas como a urgência da reforma na EEB João Boos,

em Guabiruba, o projeto do Centro de Inovação Tecnológica

de Brusque e a implantação da 3ª Subestação da Celesc no

município, também foram abordados na oportunidade, assim

como a continuidade das obras que estão sendo feitas no

município com recursos do Governo do Estado, como a Ponte do

Rio Branco e da pavimentação da Rua Nova Trento.

Expectativas de resolução

Para o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter a reunião

demonstrou o interesse Governo do Estado pelo papel e pela

opinião da classe empresarial como um todo. “Esperamos que o

secretário leve os pedidos adiante e que eles tornem-se realidade,

já que as nossas reivindicações refletem as necessidades da

sociedade como um todo, não apenas da classe. Que esses

pleitos sejam discutidos no Governo do Estado e que pequenos

entraves, que muitas vezes barram os projetos, as liberações

e as obras, possam ser resolvidos. Vivemos em um dos países

mais burocráticos do mundo e cada vez mais a população espera

que a classe política ouça as necessidades da sociedade e faça

mudanças para que o país volte a se desenvolver”, considerou

Habitzreuter.

Da mesma forma, o secretário executivo de Assuntos

Estratégicos do Governo do Estado avaliou o encontro de

forma produtiva e positiva, e irá fazer um relatório sobre as

reivindicações que será apresentado ao governador do Estado,

Raimundo Colombo, bem como enviado aos secretários das

pastas e órgãos do Governo responsáveis pelos pleitos. “No

próximo mês, um dos nossos secretários, de alguma das áreas que

foram discutidas aqui hoje, deverá vir para cá para tratar do tema

da melhor forma. Queremos aproximar o governo da população,

conhecer melhor as necessidades e auxiliar na resolução de

problemas e atendimentos nas regiões do Estado”, considerou.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

45


CULTURA

As comemorações dos dez anos da Escola de Música do CESCB realizaram homenagens aos idealizadores da iniciativa, os empresários

Aliomar Luciano dos Santos e Ingo Fischer, bem como as demais entidades e empresas que apoiaram o projeto, entre elas, a ACIBr

ACIBr é homenageada pela

Escola de Música do CESCB

Associação recebeu Prêmio de Mérito Cultural e título de Amiga da Escola de Música do

CESCB durante evento de comemoração de dez anos da iniciativa cultural

Com o objetivo de celebrar os dez anos de atividades

da Escola de Música do Centro Empresarial, Social

e Cultural de Brusque (CESCB) e homenagear as

entidades que apoiaram e incentivaram os trabalhos da

Escola nos últimos anos, na noite do dia 26 de junho

foi realizado no Teatro do CESCB, o ‘Concerto de Gala’. Na

oportunidade, a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) foi

uma das entidades homenageadas com o título de Amiga da Escola

de Música do CESCB e com o Prêmio de Mérito Cultural, pelo

apoio da instituição dado à Escola de Música.

Além das homenagens, o público conferiu a bela e emocionante

apresentação da Orquestra de Câmara do CESCB, formada por 60

integrantes, que apresentou um repertório de 11 músicas, com

regência e direção musical do coordenador executivo e pedagógico da

escola, Sérgio Luiz Westrupp.

História e reconhecimento

Iniciada em 2006, após seis meses de idealização, a Escola

começou suas atividades em 3 de fevereiro de 2007 com a

organização executiva e pedagógica, compra dos primeiros

instrumentos e seleção dos professores do quadro docente.

Ao longo de uma década de atividades, a Escola de Música do

CESCB recebeu mais de mil alunos, que desenvolveram processos

de aprendizagem musical, através da formação instrumental e da

prática orquestral, o que permitiu também a formação da primeira

orquestra de Brusque, a ‘Orquestra de Câmara do CESCB’, que ao

46 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


CULTURA

longo dos anos participou e promoveu inúmeros eventos locais,

regionais e estaduais.

Durante a solenidade de entrega dos prêmios e títulos, o atual

diretor para assuntos do CESCB da ACIBr, Aliomar Luciano Dos

Santos, idealizador da Escola de Música do CESCB, presidente da

Associação Empresarial em 2006 e integrante da diretoria da Câmara

de Dirigentes Lojistas no mesmo período, relembrou um pouco da

história da iniciativa cultural, que teve a contribuição das entidades

envolvidas, tanto em termos de estrutura física como repasses

financeiros para o início do projeto. “Na época, inclusive conseguimos

os instrumentos necessários para os alunos que não tinham condições

financeiras de comprar seus próprios instrumentos, mas que com

o tempo, os adquiriram. A ideia era fazermos uma Orquestra de

Câmara, e o nosso sonho agora é uma Orquestra Filarmônica.

Sabemos que Brusque tem diversos e importantes nomes na música

clássica, como o maestro Edino Krieger, conhecido mundialmente,

por isso, esperamos conseguir cada vez mais empresas e entidades

que possam ajudar no crescimento desse patrimônio cultural e social,

que realmente é feito para a cidade de Brusque e que pode descobrir

novos talentos musicais”, declarou.

A ACIBr foi uma das entidades homenageadas com o título

de Amiga da Escola de Música do CESCB e com o Prêmio de

Mérito Cultural, recebidos pelo empresário e diretor da ACIBr,

Amilton Luiz Cardoso, que representou a entidade no ato

Quero agradecer o apoio e dedicação de todos

os que de sua maneira colaboraram, direta

ou indiretamente, ao longo desses dez anos,

para que a nossa Escola de Música fosse

frutífera. E quando eu digo ‘nossa escola’,

quero expressar que ela é um instrumento

cultural disponível e acessível para atender a

comunidade em sua forma mais ampla

Ingo Fischer

Da mesma forma, o ex-presidente e conselheiro da ACIBr,

Ingo Fischer, também idealizador da Escola de Música do CESCB,

defendeu a importância da Escola de Música para a cidade, em

especial para o fortalecimento e o fomento da cultural, não só de

Brusque. “Quero agradecer o apoio e dedicação de todos os que de sua

maneira colaboraram, direta ou indiretamente, ao longo desses dez

anos, para que a nossa Escola de Música fosse frutífera. E quando eu

digo ‘nossa escola’, quero expressar que ela é um instrumento cultural

disponível e acessível para atender a comunidade em sua forma mais

ampla. Destaco ainda a importância da continuidade de apoio a este

projeto que tanto tem acrescentado culturalmente à nossa cidade e

região”, ressaltou Fischer, que também é vice-presdente Regional da

Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

O empresário e diretor da ACIBr, Amilton Luiz Cardoso, que

representou a entidade no ato, também declarou a sua satisfação

em poder receber as homenagens, em especial por ter familiares

envolvidos com a música. “Música é cultura, e traz inúmeros

benefícios para o ser humano. Deixo o meu muito obrigado e o

parabéns para a ACIBr e demais entidades envolvidas, já que se não

houvesse o associativismo e incentivo das empresas, bem como a

persistência de pessoas dedicadas ao longo dessa caminhada, essa

Escola não estaria encantando o público. Parabéns por esse grande

trabalho”, complementou.

Futuro

O diretor musical e coordenador executivo e pedagógico da

escola, Sérgio Luiz Westrupp, também teve o trabalho desenvolvido

nos últimos anos reconhecido e foi homenageado na oportunidade.

Para ele, que também rege a orquestra, muito mais do que lembrar

as conquistas da última década é necessário olhar para o futuro.

“Completar dez anos é pensar no quanto a cidade de Brusque foi

transformada a partir dessas pequenas práticas de ensinar musica, já

que temos aqui filhos e amigos de pessoas que trabalham na indústria,

no comércio. É uma retribuição extremamente generosa e construtiva

para a transformação da sociedade. Com a Escola consolidada,

Brusque merece uma Orquestra realmente digna de reconhecimento

estadual. Então, o próximo passo é levarmos esse trabalho para outros

lugares do Estado e trocar experiências. Mostrar que é possível fazer

um projeto como esse, e que esse equilíbrio entre bens materiais

e bens culturais promovem uma transformação muito grande na

sociedade”, reforçou.

Homenageados

Além da ACIBr, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de

Brusque, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas

e do Material Elétrico de Brusque (SIMMEBr), e o Sindicato do

Comércio Varejista de Brusque (Sindilojas) receberam o título de

entidades Amigas da Escola de Música do CESCB e o Prêmio de

Mérito Cultural.

Já o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Brusque

(Sifitec), o Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário

de Brusque (Sinduscon), o Serviço Social da Indústria (SESI),

a Associação Brusquense de Medicina (ABM) e as empresas

Aradefe Malhas, Gráfica Mercúrio e PrismaCultural foram

reconhecidas com o título de Amigas da Escola de Música do

CESCB.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

47


EVENTO

O advogado Gustavo Gesser falou sobre os ‘Aspectos destacados do novo Código de Processo Civil na avaliação dos Corretores de Imóveis

Direito Imobiliário em Foco

reúne grande público em Brusque

Evento foi realizado pelo Núcleo dos Corretores e Imobiliárias da ACIBr e pelo CRECI-SC

Na noite de 22 de julho, o Núcleo dos Corretores e

Imobiliárias da Associação Empresarial de Brusque e o

Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa

Catarina promoveram o Direito Imobiliário em Foco. O

evento foi realizado no Innovare Executive Hotel e contou

com a presença de 120 corretores de imóveis de Brusque e região.

Duas palestras fizeram parte da programação. O advogado

Gustavo Gesser falou sobre os ‘Aspectos destacados do novo Código de

Processo Civil na avaliação dos Corretores de Imóveis. Na oportunidade

ele destacou sete questões principais, entre elas a relevância da ata

notarial; o usucapião extrajudicial; a taxa de condomínio que agora

tem a natureza de títulos executivo extrajudicial e repercute na própria

análise dos negócios imobiliários que são realizados; e a questão da

impenhorabilidade do custo de obra quando a incorporadora adere

ao patrimônio de afetação. “Acredito que a partir do momento que o

núcleo, a associação em parceria com o CRECI procuram propiciar aos

seus associados, aos seus corretores e imobiliárias esse tipo de evento,

isso contribui para que possamos ter um mercado imobiliário com mais

credibilidade e fortalecido”, enfatizou Gesser.

A segunda palestra teve como tema ‘Negociações inteligentes,

corretores de sucesso: aspectos jurídicos desde o primeiro contato com o

cliente’ e foi ministrada pelo também advogado Lucas Almeida Beiersdorf.

“O evento foi um sucesso total com o intuito de sempre trazer

conhecimento aos corretores para que eles possam fazer negociações

Hoje a capacitação e a preparação do corretor

para o mercado imobiliário exigente e

globalizado faz com que o profissional que não

se capacitar, fique fadado ao insucesso

Carlos Josué Beims, presidente do CRECI

mais seguras. O objetivo dessa noite foi relembrar aos corretores um

pouquinho dos sonhos que eles têm e como eles são importantes para

a sociedade, quais são os propósitos da profissão, como eles podem

se aperfeiçoar para trazer uma segurança jurídica tanto para si quanto

para o comprador”, destacou Beiersdorf.

Primeira vez em Brusque

O Direito Imobiliário em Foco fez parte de uma programação de

eventos do CRECI em Brusque durante todo o dia. Já pela manhã o

Conselho Regional de Corretores realizou sua reunião de diretoria no

município. No período da tarde foi a vez de reunir-se com todos os

delegados do CRECI da região e à noite a programação foi concluída

com as duas palestras.

48 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


EVENTO / COLUNA

Vejo que o corretor de Brusque está

buscando conhecimento, como proceder,

como fazer negócios e como realizar os

sonhos dos seus clientes

Edilson Nascimento, coordenador Núcleo ACIBr

Foi a primeira vez que o Conselho Regional de Corretores

realizou um evento de grande porte em Brusque. “Me sinto contente

e realizado que conjuntamente com o Núcleo de Corretores e

Imobiliárias da ACIBr conseguimos trazer para Brusque este evento de

grande sucesso. Hoje a capacitação e a preparação do corretor para o

mercado imobiliário exigente e globalizado faz com que o profissional

que não se capacitar, fique fadado ao insucesso. A função do CRECI

é credenciar e fiscalizar, mas nós primamos pela qualificação e

capacitação. Essa deve ser sempre a grande preocupação do corretor”,

ressaltou o presidente do CRECI, Carlos Josué Beims.

Para o delegado do CRECI e vice-coordenador do Núcleo,

Horst Heinig, a realização do evento no município foi de extrema

importância para a classe. “Nós temos hoje em Brusque 360 corretores

de imóveis cadastrados, já tivemos mais, porém, infelizmente há

muitos cancelando seu registro. Tivemos a oportunidade de sediar

reuniões importantes do CRECI hoje, e finalizar este dia com as

palestras que estão ocorrendo dentro do Direito Imobiliário em Foco

com um grande público. É um orgulho para o nosso núcleo em ver que

A segunda palestra teve como tema ‘Negociações inteligentes,

corretores de sucesso e foi ministrada pelo também advogado

Lucas Almeida Beiersdorf

esses corretores de imóveis estão buscando conhecimento”, enfatizou.

O coordenador do Núcleo de Corretores e Imobiliárias, Edilson

Nascimento, destacou que o evento foi uma excelente oportunidade

para os corretores aperfeiçoarem seus conhecimentos e tirarem

dúvidas com os profissionais. “Vejo que o corretor de Brusque está

buscando conhecimento, como proceder, como fazer negócios e

como realizar os sonhos dos seus clientes. Fizemos uma divulgação

em toda região do evento e tivemos um grande público que atendeu

o convite. É um objetivo constante do núcleo a capacitação dos

corretores e a busca por informações, pois isso gera mais segurança

e consequentemente, mais negócios”, complementou.

ESPAÇO CONTÁBIL

Coluna do Núcleo de Empresas Contábeis

Atestado Funcionamento Bombeiros

A Lei 16.157/2013 dispõe sobre normas e requisitos para a

prevenção e segurança contra incêndio e pânico. Estabelece a

obrigatoriedade de todo estabelecimento possuir o ATESTADO

DE FUNCIONAMENTO, bem como as penalidades (MULTAS) em

caso de descumprimento.

Indicação do CEST inicia a partir de

01/10/2016

Vem aí a exigência do CEST, que promete uniformizar as

operações com mercadorias sujeitas ao regime de Substituição

Tributária do ICMS, mas exigir de todos os contribuintes a partir

de 1º de outubro pode gerar confusão.

De acordo com o § 1º da cláusula terceira do Convênio ICMS-

92/2015, nas operações com mercadorias ou bens listados

nos Anexos II a XXIX do referido Convênio, o contribuinte

deverá mencionar o respectivo CEST no documento fiscal que

acobertar a operação, ainda que a operação, mercadoria ou

bem não estejam sujeitos aos regimes de substituição tributária

ou de antecipação do recolhimento do imposto, sendo que

tal exigência deverá ser observada a partir de 01/10/2016,

por força do Convênio ICMS-16/2016. Para evitar erros na

emissão do documento eletrônico é necessário correr contra o

tempo para alterar o cadastro de produtos e incluir o CEST nos

parâmetros das operações fiscais até 30 de setembro de 2016.

Emissor NF-e gratuito até 31/12/2016

Quem ainda não tem emissor próprio de nota fiscal eletrônica

(NF-e), deve começar a se mexer desde já. A partir de janeiro de

2017, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)

desativará os aplicativos gratuitos para emissão. Com isso, todos

os contribuintes do ICMS só poderão emitir documentos fiscais se

tiverem um software próprio criado por uma desenvolvedora. Isso

inclui os que atuam sob o regime do Simples Nacional - ou seja, os

micro e pequenos negócios.

Fonte: Diário do Comércio/SP.

Reforma do PIS/COFINS

A proposta de unificação do PIS e da Cofins vem sendo discutida

desde o primeiro mandato do governo Dilma Rousseff, mas ainda

não foi enviada ao Congresso Nacional. A estimativa de entidades

empresariais é que, se implementada, gere um aumento na carga

tributária, principalmente no setor de serviços, segmento que

representa quase 70% da economia brasileira.

Hoje as empresas pagam alíquotas diferentes, que vão de 3,65%

a 9,25%, de acordo com o tamanho da empresa e o tipo de

contabilidade. A proposta em discussão no governo é unificar

os impostos com uma alíquota única de 9,25%. A alta seria

compensada pelo desconto do imposto já pago pelos fornecedores.

A reclamação é que as empresas que trabalham com muita mão de

obra e poucos fornecedores de matéria-prima seriam prejudicadas.

Desde 2013 o projeto vem sendo trabalhado pelo Governo

Federal, segundo Gilberto Amaral. No entanto, de acordo com ele,

“justamente pela mobilização da sociedade, principalmente pelo

setor de serviços, foi seguro”.

Fonte: G1

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

49


ARTIGO

Semana Lixo Zero:

o desafio está lançado

Rodrigo Sabatini falou sobre a sociedade do consumo e do descarte e as graves consequências disso para o planeta

O Palestrante

Rodrigo Sabatini

é engenheiro civil

com especialização

em engenharia de

produção, presidente

do Instituto Lixo

Zero Brasil, diretor

da ZWIA Zero

Waste International

Alliance (Aliança

Internacional para o

Lixo Zero) movimento

internacional de

organizações que

disseminam o conceito

e princípios Lixo

Zero no mundo, e

mentor e fundador do

Movimento Juventude

Lixo Zero no Mundo,

que está em mais de 10

países.

E

sse dia pode ser um dia histórico, porque a gente pode

revolucionar a sociedade através da escola. A sociedade

está conectada à escola através dos alunos, professores,

funcionários e toda rede que a instituição acaba formando”.

Foi assim que o idealizador do Instituto Lixo Zero Brasil,

Rodrigo Sabatini, iniciou o Café de Ideias do Núcleo de Instituições

Educacionais da Associação Empresarial de Brusque, na tarde do dia

16 de junho.

A proposta foi falar sobre Ética e Consumo e para isso, Sabatini

tocou em um tema bastante relevante: o lixo. Produzimos diariamente,

em nossa cidade, toneladas de lixo, que deixam de ser um problema

para nós, quando são recolhidas de nossas casas e prédios, e levadas

ao aterro sanitário. O problema sai de nossas casas, porém, continua

sendo nosso, já que temos um único planeta, onde toneladas e

mais toneladas de lixo são descartadas mundo afora diariamente,

sem qualquer reflexão, ou consciência de consumo. Lixo não tem

fronteiras, é um problema mundial.

“Temos que baixar o nosso consumo para sermos renováveis.

Vivemos na sociedade do consumo, na sociedade do descarte e isso

está afetando a nós não só em relação aos produtos, mas em todos

os nossos relacionamentos. Cada decisão de compra que tomamos,

temos que saber quais serão as consequências”, frisou Sabatini.

São nas pequenas atitudes que nascem os agentes de mudança, na

avaliação do presidente do Instituto Lixo Zero. Se somos organizados

em tudo o que fazemos, e em todos os ambientes em que estamos,

na casa, escritório, academia, podemos ser organizados também em

nossas ações e cuidados com o lixo, com aquilo que descartamos.

“Afinal, cuidar do planeta é cuidar de você”, disse Sabatini.

“Me perguntaram se o mais correto então era separar o lixo antes

de descartar. O caminho não é esse: o mais correto é nunca misturar o

lixo. Uma garrafa de água vazia é só uma garrafa se estiver sozinha e

limpa. Vira lixo quando misturada com outros materiais. Vamos criar

a consciência lixo zero. E por que não criar a Semana Lixo Zero? O

fato de vocês dizerem ‘não teremos mais lixeira’, abre um caminho

enorme para pensar em solução com seus alunos. Provoquem seus

alunos, busquem soluções, sejam positivos. Espero que vocês

sejam os promotores dessa mudança na sociedade, porque é muito

recompensador”, frisou.

A Semana Lixo Zero já virou realidade em diversas cidades

brasileiras, como Curitiba, Porto Alegre, Joinville. A proposta lançada

por Sabatini é que este movimento comece a reverberar também em

Brusque. O desafio está lançado.

Para Sabatini, as escolas podem ser as grandes

incentivadoras na reflexão por uma sociedade

menos consumista e mais consciente

50 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016


ARTIGO / NOTA

Bárbara S. Sabino

SABINO COMUNICAÇÃO

Consultora Empresarial

IFSC - Gaspar

Profa. M. Sc. – CRA 23.960

Francisco J. Sabino

SABINO COMUNICAÇÃO

Consultor de Marketing

Publicitário

Marketing de relacionamento

para um consumidor cada vez

mais informado e seletivo

O avanço tecnológico constante contribui para o fato de os

consumidores estarem cada vez mais informados e consequentemente,

exigentes. Assim, à medida que o consumidor se tornava mais seletivo

está,ao mesmo tempo, mais disposto a discutir o nível de qualidade

desejados nos produtos e serviços, bem como, benefícios, políticas de

preços e prazos de pagamento e de entrega, por exemplo.

Eo aumento dos produtos substitutos ou similares contribui

ainda mais, para a infidelidade dos consumidores em relação aos

produtos e às marcas. Em suma, a fase de incremento da incerteza nas

organizações tem origem na modificação dos hábitos do consumidor

que precisam ser acompanhados.

Isso exige revisões frequentes das práticas de marketing e um constante

trabalho criativo para atender ao mercado, com a criação de estratégias em

busca de diferenciais competitivos para se obter sucesso e lucratividade.

Entre estes diferenciais está a aplicação de estratégias de marketing voltadas

a um relacionamento duradouro, fazendo as empresas se valerem por suas

competências, por suas tecnologias e pela capacidade dos seus recursos

humanos para estarem mais próximo do cliente que a concorrência.

A gestão de relacionamento com o público-alvo é o processo

de planejar, construir e manter relacionamentos entregando valor

superior ao cliente, surpreendendo-o e gerando assim, níveis

superiores de satisfação para permanecer não somente na sua mente,

mas no seu coração. Ou seja, é um processo muito mais emocional, que

racional, já que preço é o que o cliente paga e valor é o que a empresa

agrega ao produto. Hoje, este processo conta com as ferramentas

da comunicação integrada de marketing, para estar constantemente

presente interagindo com clientes por meio das ferramentas de: (1)

propaganda; (2) publicidade e relações públicas; (3) marketing direto;

(4) venda pessoal; (5) marketing digital e (6) promoção de vendas.

Entretanto, cabe reconhecer a necessidade de pesquisas de marketing

para embasar a tomada de decisão das estratégias adequadas, pois

marketing de relacionamento é a intenção de perceber e atender ao

mercado, gerando valor para a empresa, a marca ou produto. Ou seja,

atingir ao mesmo tempo, o que o consumidor deseja e o objetivo

estratégico que a empresa almeja.

No entanto, é preciso reconhecer a necessidade de apoio

profissional para a realização eficaz dessa tarefa. Pois, cada ferramenta

de comunicação integrada de marketing tem sua finalidade. E também,

apresenta um amplo leque de possibilidades, as quais precisam ser

escolhidas conforme o público-alvo de cada estratégia.

Posicionamento ACIBr sobre eventual cobrança

de pedágio da Rodovia Antônio Heil

Conforme notícia que tem circulado nos meios de comunicação

do nosso Estado, há indícios que o Governo de Santa Catarina estuda

promover a concessão de rodovias estaduais, com a escolha de um

modelo de implantação de pedágio deve ser iniciado em vias que ligam e

cortam cidades de todas as regiões a partir do segundo semestre de 2016.

As discussões na cidade em torno da possibilidade de ser

implantada a cobrança de pedágio também na SC-486 (Rodovia

Antônio Heil), após a conclusão das obras de duplicação, preocupa a

direção da Associação Empresarial de Brusque - ACIBr.

Considerando um atual panorama de elevados impostos e

suficientes a manutenção das malha viária nacional, bem como,

considerando ainda se tratar esta rodovia da principal rota de

ligação de nossa cidade ao litoral catarinense, nossa entidade, vem

externar posicionamento preliminar contrário a referida cobrança de

pedágio, até que chegue ao nosso conhecimento a veracidade destas

informações, bem como, em caso positivo, do teor do processo de

concessão e suas contrapartidas.

Por fim, chama atenção acerca do impacto da cobrança de mais

tributos dos cidadãos brusquenses e de nossa região, entendendo que

tal medida, se concretizada, onerará o bolso de todos os usuários da

rodovia, impactando negativamente no comércio, turismo e educação

e em todos os setores da economia geral de nossa região.

REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

51


ASSUNTO

52 REVISTA ACIBr l AGOSTO DE 2016

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