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REVISTA-ACIBR-ED-07

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EDIÇÃO 7 · ANO III · MAIO DE 2016

BRUSQUE

MAIS SEGURA

ACIBr reivindica Escola de Soldados e mais

efetivo policial para a cidade. Pág. 22, 23 e 24

Brusque terá 1º Festival

Gastronômico no mês

de julho

Pág. 13

ACIBr faz reivindicações

a prefeito em reunião

de diretoria

Pág. 30 e 31

Duplicação da SC-486

será acompanhada pela

ACIBr, CDL e CEAB

Pág. 32


NÚCLEOS E NOVOS ASSOCIADOS

Novos Associados

• Apoio Lógico Soluções

• Baseline Consultoria e Treinamento

• Bruscon Administradora Condomínios

• Casarão Garibaldi

• CHF Imóveis

• Colibri Gráfica Digital

• Condomínio Edifício Residencial Janaína

• Construmaq

• Davi Farma – Azambuja

• Drogaria e Farmácia Tomas Coelho

• Farmagnus

• Fios Bem Brasil

• Flay Limpezas

• Fort Atacadista

• Infocenter Computadores

• Instituto de Moda Europeu

• Maria Pimenta Cursos e Eventos

• Mercado Fuckner

• Mercado Malko

• Nobre Treinamentos

• Restaurante do Nido

• RR4 Seguros

• Tabatex Com e Repres. Texteis

• Temprano Restaurante

• Use Clube

• Webtouch Desenvolvimento Software

Coordenadores de

Núcleos Setoriais

ACADEMIAS DE BRUSQUE

JOÃO HEITOR DEBRASSI BENVENUTI

Extremme Academia

COMÉRCIO EXTERIOR

LUCIANE KORMANN

Remy Automotive Brasil

CONSTRUTORAS

VALTER ORLANDI

KRCON Empreendimentos

CORRETORES E IMOBILIÁRIAS DE BRUSQUE

EDILSON NASCIMENTO

M7 Negócios Imobiliários

EMPRESAS CONTÁBEIS DE BRUSQUE E REGIÃO

ANDRÉ RAMOS KLABUNDE

Supervisão Serviços Contábeis

GASTRONOMIA

JONATHAN ANTONY CASAGRANDE

Casa Grill Restaurante

FARMÁCIAS E DROGARIAS

CLAUDETE WILLRICH SANI

Farmácia Lindóia

ESCOLAS DE IDIOMAS

KARINA RISTOW KOHLER

Link Language School

MULHERES EMPRESÁRIAS

ROSANGELA ANDRADE

Andrade Eventos e Consultoria

PANIFICADORAS E CONFEITARIAS

FERNANDO ZEN

Panificadora Zen

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

LUCIANO QUINTINO

Univer Soluções

MOVELEIROS

DANIEL DOS SANTOS

Kaza Móveis

METALMECÂNICA

ADALBERTO SPECK DIAS

Perfil Máquinas e Equipamentos

JOVENS EMPREENDEDORES – ACIBr JOVEM

EDUARDO JONAS IMHOF

Eduardo Imhof Corretor de Imóveis

INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DE BRUSQUE

MAICON RODRIGO MORESCO

Colégio Energia

LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS

WERNER GUSTAVO VIEIRA WILLRICH

Laboratório TWA – Verner Willrich

GESTÃO AMBIENTAL

CLEITON GRESPKY

H Zen Automação Industrial

FABRICANTES DE TOALHAS

ARTUR EDUARDO MARCHI

Lufamar Tecidos

CORRETORES DE SEGUROS

GLODOALDO PINHEIRO

Erpa Seguros

EMPRESARIAL DE GUABIRUBA

LUANA SCHUMACHER VAZ

Guabifios Produtos Texteis

EMPRESÁRIOS DE BOTUVERÁ

EDUARDO BARNI

Mineração Rio do Ouro

2 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


EDITORIAL

HALISSON HABITZREUTER

Presidente

Começamos 2016 cheios de expectativa,

sobretudo pela crise política e seu reflexo

financeiro em todo o país. É preciso manter o

otimismo, especialmente porque a nossa região

é empreendedora e vai buscar caminhos para

superar os desafios e crescer. É a oportunidade de mostrar

nosso potencial enquanto gestores, na conquista por novos

mercados e na inovação dos produtos e serviços.

Para nós, a função maior da ACIBr, perante às

autoridades e à comunidade, é agir como facilitadora,

buscando aglutinar pessoas, grupos e poderes na conquista

dos objetivos maiores da cidade e região. De forma direta,

trabalhamos para fortalecer as empresas associadas. De

forma simplista, essa é nossa missão. Nascemos para

representar a classe empresarial e viemos fazendo isso há 82

anos, certamente com mais conquistas do que insucessos.

Entendemos que nossa missão só se cumpre com uma

sociedade fortalecida e com cidadãos que tenham suas

necessidades mais básicas perfeitamente supridas. Por

isso, constantemente estamos envolvidos em quase todos

os assuntos que dizem respeito à cidade e região onde

nossa entidade está inserida. Segurança, infraestrutura,

fornecimento de energia elétrica e abastecimento de água,

telefonia/internet, mobilidade, saúde, educação, entre tantos

outros temas são reivindicados constantemente pela direção

da ACIBr.

Neste ano vamos prosseguir com o tradicional calendário

de eventos, realizando palestras e cursos direcionados aos

empresários e seus colaboradores, os Almoços de Ideias e as

reuniões itinerantes de diretoria em Botuverá e Guabiruba.

Também serão incentivadas as missões e feiras nacionais

e internacionais, com assessoria do Núcleo de Turismo e

a parceria com a Fundação Empreender, que mantém um

calendário de viagens empresariais para todos os setores

econômicos, com destino no Brasil e no mundo.

Um dos principais desafios de 2016 para a ACIBr é a

ampliação da área de abrangência da entidade, com o objetivo

de reunir também a classe empresarial do município de Nova

Trento. Com a formação dos núcleos de Turismo, Gastronomia

e Cervejaria Artesanal e com o apoio do Brusque Convention

& Visitors Bureau e das Secretarias Municipais de Turismo, a

intenção é fomentar o setor de turismo como uma importante

vertente econômica para Brusque, Guabiruba, Botuverá e

Nova Trento.

Para obter resultados aos nossos pleitos, precisamos

obviamente caminhar juntos com o poder público, com as

autoridades constituídas, nossos representantes em todas as

esferas de poder. Prezamos por essas relações e as fortalecemos

sempre que possível, com uma postura clara de independência

(mas com cooperação) e como entidade apartidária, mas com

atuação política, o que é inerente aos homens e às organizações.

É com os poderes que lutamos para construir um ambiente de

negócios melhor. É com os poderes que trabalhamos para uma

sociedade melhor e mais justa.

Neste ano teremos Eleições Municipais. Pretendemos

promover a realização de um debate entre os candidatos à

prefeitura de Brusque. Este é um evento tradicional da ACIBr

e nós queremos ouvir cada proposta. Também queremos ouvir

compromissos para o desenvolvimento da cidade, independente

de partido ou de pessoa que esteja lá. A situação política se

reflete diretamente na economia da cidade e isso nos interessa.

Vamos prosseguir lutando pelos interesses da classe

empresarial e da comunidade como um todo. Vamos

continuar escrevendo uma história de futuro para nossa

entidade. Esperamos contar com apoio de nossos associados

e parceiros.

EXPEDIENTE

REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE

Textos e fotos: Ideia Comunicação Corporativa - Jornalistas

Responsáveis: Carina Machado, Guédria B. Motta, e Taiana Eberle

Planejamento Gráfico e diagramação: Diego Bernardi

Veiculação Trimestral: 1.200 Exemplares

Impressão: Gráfica Mercúrio

A ACIBr utiliza material reciclado em sua embalagem de jornal

Conselho Editorial: Valzete Walendowsky, Janice Kunitz,

Cândido Horácio Godoy e Aliomar Luciano dos Santos.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

3


ÍNDICE

Presidente da ACIBr fala sobre os primeiros projetos da entidade para 2016

ACIBr, Unimed e CDL criam núcleo dos ODS em Brusque

Projeto "Eu ajudo na lata" faz a entrega de mais duas cadeiras de rodas adaptadas

Programa Brasileiro de OEA é tema de palestra do Núcleo de Comércio Exterior

Empresa Destaque: Fios que teceram história

Brusque terá 1º Festival Gastronômico no mês de julho

Núcleo Jovem da ACIBr visita sede da Epagri em Itajaí

ACIBr se reúne com diretoria do Santuário da Santa Paulina

Núcleo de Farmácias da ACIBr discute estratégias e ações

Empresa Destaque: Gráfica Mercúrio: 50 anos sob o comando da família Santos

Palestra sobre Inovação Tecnológica reúne empresários e estudantes

Melhorias na Segurança Pública mais próximas de serem realizadas

Núcleo de Panificadoras e Secretaria de Turismo preparam 3º Festival Nacional da Cuca

ACIBr se reúne com representantes de empresas alemãs

ACIBr forma Núcleo de Turismo

Empresa Destaque: Odonto Sharing

Diretoria da ACIBr recebe prefeito e faz reivindicações

ACIBr, CDL e CEAB querem acompanhar obras da Rodovia Antônio Heil

Empresa Destaque: New Line Tur, a Transchick

Planejar para crescer

Núcleo Jovem da ACIBr visita a Tractebel Energia

Empresa Destaque: Biliton comemora 25 anos de fundação

ACIBr realiza reunião itinerante em Botuverá

Integrantes da ACIBr recebem homenagem do Clube Soroptimista

5

6 e 7

8 e 9

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20 e 21

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40 e 41

Estatuto da Pessoa com Deficiência é tema de palestra do Núcleo das Instituições Educacionais da ACIBr

Rede de Vantagens e os benefícios em ser associado

Núcleo de Panificadoras faz visita técnica à Sassipan

Os documentos de Patentes como Vantagem Competitiva e Estratégica para as Empresas

Núcleo de Empresas Contábeis de Brusque e Região

Calendário ACIBr 2016: Missões e Eventos

42 e 43

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48

4 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


PLANEJAMENTO

Presidente da ACIBr fala sobre os

primeiros projetos da entidade

para 2016

Halisson Habitzreuter ressalta que é

importante manter o otimismo e buscar

novos caminhos

Na tarde do dia 1º de fevereiro, foi realizada a primeira

reunião oficial da nova diretoria da Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr), embora a entidade

já trabalhe internamente desde o início de janeiro. O

reencontro dos empresários foi marcado pelo otimismo,

diante de um ano que promete ser desafiador para todos os setores.

“Começamos 2016 cheios de expectativa, sobretudo pela crise

política e seu reflexo financeiro em todo o país. É preciso manter o

otimismo, especialmente porque a nossa região é empreendedora e vai

buscar caminhos para superar os desafios e crescer. É a oportunidade

de mostrar nosso potencial enquanto gestores, na conquista por novos

mercados e na inovação dos produtos e serviços”, explica o presidente

da ACIBr, Halisson Habitzreuter.

Já está definido que, em 2016, a entidade vai manter seu tradicional

calendário de eventos, com palestras, edições do Almoço de Ideias

e as reuniões itinerantes de diretoria. Também serão incentivadas as

missões e feiras nacionais e internacionais, com assessoria de um dos

novos Núcleos setoriais da entidade, que é o de Turismo. Da mesma

forma, existe a parceria com a Fundação Empreender, que mantém um

calendário de viagens empresariais para todos os setores econômicos,

com destino no Brasil e no mundo.

“Um dos assuntos discutidos nesta primeira reunião de diretoria

foi o fortalecimento do vínculo entre as empresas de Brusque e a

região de Baden, na Alemanha. Recebemos a visita destes gestores

em 2015 e queremos avançar nas tratativas para firmar parcerias, com

ênfase na área têxtil, a qual eles demonstram bastante interesse. Talvez

a criação de uma marca ou de um selo que remeta aos imigrantes

daquela região. Entendemos que para trabalhar nesse segmento as

empresas precisam estar bastante desenvolvidas, porque o mercado

europeu é muito exigente. Mas, felizmente, nós já temos este padrão e

vamos incentivar o trabalho”, salienta o presidente da ACIBr.

Novidades

Um dos principais desafios de 2016 para a ACIBr é a ampliação

da área de abrangência da entidade, com o objetivo de reunir também

a classe empresarial do município de Nova Trento. Com a formação

dos Núcleos de Turismo, Gastronomia e Cervejaria Artesanal e com

o apoio do Brusque Convention & Visitors Bureau, a intenção é

fomentar o Turismo como uma importante vertente econômica para

Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento.

“Queremos criar a Câmara de Turismo, que funcionaria na

ACIBr, com a participação destes Núcleos Setoriais, do Convention

Bureau e das Secretarias de Turismo das quatro cidades. Em Nova

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, fala sobre

os primeiros trabalhos da entidade em 2016

Trento há o turismo religioso. Em Botuverá, as cavernas. Em

Guabiruba, pensamos em desenvolver a rota das cervejas artesanais.

E, em Brusque, existem as festas típicas, o Parque das Esculturas,

Zoobotânico, o Museu Arquidiocesano, que é o mais completo do sul

do Brasil. Quando somados todos estes atrativos, apresentamos uma

região importante para o Turismo e que, certamente, vai injetar novos

recursos na economia de cada uma destas cidades. Esta é uma das

bandeiras que a ACIBr levanta neste início de ano e que esperamos

transformar em realidade ao longo de 2016”, observa Habitzreuter.

Outra novidade foi uma reunião realizada entre a entidade e

os gestores do Printe/Cerumar, que resultou em uma palestra sobre

Inovação Tecnológica. O objetivo foi apresentar uma ferramenta de

pesquisa que faz um mapeamento mundial de patentes em todas as

áreas econômicas. Hoje, em Brusque, a Unifebe já é parceira deste

projeto.

“Ainda no primeiro semestre queremos dar continuidade às

comitivas empresariais, com reivindicações que melhoram a qualidade

de vida nos nossos municípios. Entre as bandeiras defendidas está a

Segurança Pública e o fornecimento de energia elétrica. Guabiruba,

por exemplo, ficou sem este serviço em diversas localidades entre as

festas de Natal e Ano Novo. Pretendemos ir até Florianópolis e cobrar

uma solução”, garante o presidente da ACIBr.

Por fim, Halisson destaca a realização de um debate entre os

candidatos à prefeitura de Brusque. “Já é um evento tradicional da

ACIBr e nós queremos ouvir cada proposta. Também queremos ouvir

compromissos para o desenvolvimento da cidade, independente

de partido ou de pessoa que esteja lá. A situação política se reflete

diretamente na economia da cidade e isso nos interessa”, enfatiza.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

5


DESENVOLVIMENTO

ACIBr, Unimed e CDL criam

núcleo dos ODS em Brusque

Objetivos de

Desenvolvimento

Sustentável foram

apresentados

em encontro

que reuniu

representantes

de empresas e

instituições do

município

O objetivo do encontro, foi de convidar empresas e entidades governamentais

e não governamentais a participarem do núcleo local do ODS

Anoite de 14 de abril foi de conhecer a nova proposta que a

Organização das Nações Unidas propôs a 193 países no final de

2015, quando estabeleceu os 17 Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável (ODS). Juntos, eles reúnem 169 metas e mais de

200 indicadores que passam a ser trabalhados a partir deste ano

nos países parceiros, até o ano de 2030, com o grande objetivo de tornar o

planeta melhor para os nossos filhos, netos, e toda humanidade.

Com o objetivo de apresentar os ODS e criar um núcleo local para

coordenar os trabalhos no município, a Associação Empresarial de Brusque,

a Unimed Brusque e a Câmara de Dirigentes Lojistas reuniram participantes

e não participantes do Selo Social, no Teatro do Centro Empresarial.

Representantes de empresas e entidades não-governamentais participaram

do encontro, que contou com a palestra do ex-coordenador e atual voluntário

do Movimento Nacional ODS Nós Podemos Santa Catarina, João Batista

Fiorini Tomé.

Ele apresentou as metas alcançadas por Brusque através dos projetos

dentro dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), e explicou

os 17 ODS. “Na verdade essa nova plataforma, essa nova agenda que a ONU

está propondo aos países, que se chama Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável, acaba por incorporar também os Oito Objetivos do Milênio

que existiam antes. De toda sorte continuaremos tendo trabalhos na área de

educação, de saúde, do empoderamento da mulher, meio ambiente e outras

questões que eram tratadas. Ocorre que essa nova plataforma funcionará a

partir do ano de 2016 até 2030. Ou seja, nesse espaço de 15 anos nós temos

que atingir diversas metas dentro desses 17 ODS. Incorpora-se os oito ODM

e acrescenta-se mais nove objetivos, em tese, dentro dessa plataforma, que

trabalha muito mais dentro da perspectiva do desenvolvimento sustentável.

Então ela vai interferir, por exemplo, em outras questões, e não apenas na

área social, como o consumo consciente, produção eficiente, trabalho digno,

justiça para todos, mobilidade urbana e uma série de fatores que interferem

também na vida das pessoas e inclusive as possibilitam de ter uma qualidade

de vida, mas que necessariamente não estão ligadas a alguns aspectos que

antes eram trabalhados nos ODMs, como a fome e a miséria, que ainda

permanecem, mas são ampliados com outras questões”, ressaltou.

Na avaliação de Fiorini, Brusque apresenta uma situação bastante

peculiar, através do grande trabalho feito com o Selo Social. Ele destaca que

a certificação era importante para valorizar e recompensar os trabalhos feitos.

Contudo, a ideia de se ter um comitê local, amplia esse trabalho. “Não só

continua existindo a ideia de se premiar, se certificar, como agora a questão

de ter um núcleo local na cidade, formado pela iniciativa privada, poder

público e sociedade civil, através das organizações não-governamentais,

permite que se tenha uma preocupação de se perseguir esses objetivos. E

essa preocupação passa a não ser apenas do poder público, mas de toda a

sociedade. Na verdade esse é o grande objetivo de todo o Movimento

Nacional ODS, é o empoderamento da sociedade, ou seja, ela sendo

exatamente a protagonista da própria melhoria da sua qualidade de vida. E

isso é bem próprio dos cidadãos brusquenses, e tenho certeza que isso vai ser

sucesso aqui”, projetou.

Adesão ao Movimento

Segundo a secretária de mobilização adjunta do Movimento, Camile

Rebeca Bruns, e assistente social da Unimed Brusque, o objetivo de criar

um núcleo local do Movimento Nós Podemos Santa Catarina em Brusque é

justamente construir o melhor modelo de trabalho de forma conjunta. E essa

6 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


DESENVOLVIMENTO

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os

lugares

2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e

melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável

3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para

todos, em todas as idades

4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade,

e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida

para todos

A Associação Empresarial de Brusque, através de seu diretor

de Assuntos da Indústria Nelson Zen Filho, fez a assinatura do

termo de adesão ao Movimento Nacional ODS Nós Podemos

Santa Catarina, durante o encontro

foi a proposta apresentada na noite de quinta-feira. “Tínhamos aqui, até o ano

passado, a proposta do Selo Social, mas não temos perspectiva de ter o Selo

este ano. Para não deixar morrer essa chama das organizações trabalhando

em prol dos Oito Jeitos de Mudar o Mundo, e agora com a perspectiva da

sustentabilidade, das questões social, ambiental e financeira, vamos convidálos

a juntos entendermos os ODS, de que maneira trabalharmos dentro das

nossas organizações e quem sabe, se observarmos que a melhor forma é

manter o Selo Social, pensarmos juntos uma proposta para isso em 2017.

Por isso o convite para que vocês participem conosco desse núcleo. ACIBr,

CDL e Unimed já estão no núcleo e gostaríamos muito de poder contar com

a esfera pública e não-governamental também”, propôs.

Para fazer parte do núcleo, é necessário que a empresa, instituição ou

organização assine o termo de adesão ao Movimento Nacional ODS Nós

Podemos Santa Catarina, como ocorreu na noite de ontem, com a adesão

por parte da ACIBr e CDL. A Unimed Brusque já aderiu ao programa há

sete anos. A proposta do termo de adesão e as explicações foram entregues a

cada participante, para que analisem junto às suas empresas e pensem sobre

o assunto.

A ideia é promover um próximo encontro no início do mês de maio

com os interessados, para definir uma agenda e uma dinâmica de como vai

funcionar o movimento no município.

O diretor de Assuntos da Indústria da Associação Empresarial de

Brusque, Nelson Zen Filho, enalteceu a importância das empresas se

engajarem na nova proposta dos ODS. “Uma palavra aos empresários:

independente de serem pequenos ou grandes, sabemos que o mercado está

difícil, estamos em crise, mas fica aqui o convite, o desafio, o apelo que

estamos fazendo é justamente de rever aquilo que cada empresa faz e com

certeza faz muito bem feito, talvez é só anotar, colocar em forma de projeto.

É importante que cada um se engaje. É importante que os seus colaboradores

sintam que a empresa tem alguma preocupação nesse sentido e com certeza

eles vão se engajar também, vendo que com isso a cidade cresce. Na parte

de produção, energias renováveis, que têm tudo a ver com os 17 ODS, as

empresas podem se engajar, buscar informações, orientar o seu pessoal,

conhecer o programa, com certeza poderemos ter, daqui 15 anos, resultados

melhores do que aqueles que alcançamos nos últimos 15 anos. Que a gente

comece realmente a abrir as nossas mentes, porque pequenas empresas,

grandes empresas, entidades, pessoas de boa vontade, juntos, unidos ao poder

público, podemos realmente fazer a diferença”.

O gerente de Marketing e Mercado da Unimed Brusque, Alexandre

Fagundes da Silva, destacou a união de forças em prol dos ODS e,

consequentemente, de um mundo melhor e sustentável. “Temos

5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as

mulheres e meninas

6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e

saneamento para todos

7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço

acessível à energia para todos

8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo

e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente

para todos

9. Construir infraestruturas resilientes, promover a

industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação

10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles

11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos,

seguros, resilientes e sustentáveis

12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do

clima e seus impactos (*)

14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e

dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável

15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos

ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas,

combater a desertificação, deter e reverter a degradação da

terra e deter a perda de biodiversidade

16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o

desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça

para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e

inclusivas em todos os níveis

17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a

parceria global para o desenvolvimento sustentável

*Fonte: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/

praticamente 15 anos para trabalhar fortemente neste sentido e, dentre os 17

objetivos, destaco exatamente o décimo sétimo: fortalecer os mecanismos

de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento

sustentável”, frisou, reforçando as palavras de Fiorini em sua palestra, quando

abordou que os projetos podem ser trabalhados de forma conjunta entre as

empresas, para atender um maior número de pessoas.

O diretor da CDL, Antônio Roberto Pacheco Francisco reiterou o

apoio da entidade ao Movimento Nacional ODS. “Estamos engajados

nesse movimento e vamos incentivar a sociedade para que faça a sua parte

também”, complementou.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

7


SOCIAL

Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, portadora de paralisia cerebral foi a contemplada com a terceira cadeira de rodas do projeto ‘Eu Ajudo na Lata’

Projeto "Eu ajudo na lata"

faz a entrega de mais duas

cadeiras de rodas adaptadas

Ação da Unimed que, desde 2014, conta com a parceria

da ACIBr contemplou mais duas famílias com o projeto

Na tarde do dia 15 de fevereiro, na sede da Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr) foi doada a terceira

cadeira de rodas adaptada do projeto ‘Eu Ajudo na Lata’,

beneficiando Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, portadora

de paralisia cerebral.

O ‘Eu Ajudo na Lata’ é uma ação da Unimed que, desde 2014,

conta com a parceria da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr).

O objetivo é incentivar a doação de lacres de latas de alumínio, com

vendas revertidas para a compra de cadeiras de rodas adaptadas. No

ano passado, o projeto ganhou novos apoiadores e agora também

fazem parte da iniciativa a Apae de Brusque e de Guabiruba,

Escola Charlote, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Câmara

de Dirigentes Lojistas, Rotary, Lions Berço da Fiação de Brusque

e Unifebe. Escolas da rede pública e privada de ensino também

passaram a inserir como tarefa de suas gincanas a arrecadação de

lacres de latinhas de alumínio, o que aumentou consideravelmente o

volume do material.

“O sentimento é de satisfação, de felicidade e de dever cumprido.

A gente vê o trabalho de um ano inteiro concretizado com a doação de

uma cadeira de rodas e isso é muito gratificante. Estar aqui presente,

ver nos olhos da beneficiada a alegria de receber a cadeira, é ter a

certeza de que todo esforço valeu à pena. Ações deste tipo parecem

pequenas, mas com todas as parcerias e as ações na escola, elas

acabam se tornando grandes. Então resta o agradecimento a todos que

contribuíram na realização do projeto que continua em 2016”, avalia

8 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


SOCIAL

o gerente de marketing da Unimed Brusque, Alexandre Fagundes.

Para o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, a entrega

da terceira cadeira de rodas adaptada é importante pela diferença

que o benefício vai proporcionar na vida de Daiane. “O fator mais

relevante é a capacidade e o poder de conscientização de todos,

diante da viabilidade de ajudar quem precisa. A ACIBr, agindo assim,

está dando exemplo e incentivando que outras empresas e entidades

desenvolvam ações semelhantes em prol de quem precisa. O projeto

“Eu ajudo na lata” continua e já pedimos a permanente doação

dos lacres de refrigerante para a compra de mais cadeiras de rodas

adaptadas”, salienta.

Daiane

É sobre uma cadeira branca e de plástico, forrada com um

cobertor cor-de-rosa, que Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, passa

a maior parte dos seus dias. Com paralisia cerebral, ela também

se reveza entre a cama e sofá da sala, já que a família, residente há

um ano do bairro Águas Claras, não tem cadeira de roda simples e,

tampouco, uma adaptada às suas necessidades especiais.

Daiane é a primeira filha de Rosangela Cardoso, 32 anos.

Nasceu no município de Cantagalo, no Paraná. A gestação da

menina, segundo a mãe, foi bastante tranquila, com a realização

de exames necessários e resultados normais. “Mas ela passou

da hora de nascer, engoliu água do parto e eu só fui descobrir

isso seis meses depois. No hospital, ninguém me falou nada.

Tinha apenas 14 anos, não sabia como um bebê se comportava.

Minha mãe foi quem começou a desconfiar de algum problema no

desenvolvimento e procuramos ajuda. O médico então confirmou a

paralisia cerebral”, conta a mãe. Rosangela na época encaminhou a

filha para sessões de fisioterapia e Daiane também passou a receber

os cuidados na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

(Apae) daquela região.

Em busca de melhores condições de vida, Rosangela e seus

quatro filhos se mudaram para Santa Catarina. “Hoje, a nossa renda

se restringe ao salário do meu marido e à aposentadoria de Daiane.

Até tentei trabalhar, mas permaneci apenas 15 dias no emprego. Não

tem como deixá-la”, explica Rosangela.Neste momento, a situação

financeira da família é bastante complicada, devido ao financiamento

habitacional e outras dívidas que fizeram para viabilizar a compra da

casa própria. A família aproveita os parques da cidade para o lazer e

sem cadeira de rodas, até agora Daiane ficava com a mãe dentro do

carro, enquanto os três irmãos mais novos se divertem entre balanços,

gangorras e escorregas. Esta história se ilumina com o sorriso de

Daiane, que fala com dificuldade, mas entende tudo o que acontece a

sua volta, e conta com o amor que Denilson, Danilson e Dgenile têm

pela irmã especial.

Quarta cadeira adaptada

também é entregue

Já no dia 14 de abril, no hall do Centro Empresarial, Social e

Cultural de Brusque (CESCB) a contemplada com a quarta

cadeira de rodas adaptada foi a pequena Nayane Monteiro

dos Santos, de 4 anos, que tem Síndrome de Rett, doença

que causa prejuízos no desenvolvimento neurológico.

A entrega contou com a presença da mãe de Nayane, Emilene

Cristina Monteiro, e também com duas das irmãs da menina.

Representantes das entidades que apóiam o projeto ‘Eu

Ajudo na Lata’ estiveram no evento, que contou ainda com a

presença de professores da Escola Charlote, e de dois colegas

de Nayane, que frequentam a entidade assim como ela.

Ao todo, já foram arrecadadas mais de 2 toneladas de lacres,

que são vendidos para uma empresa de sucata e o valor é

revertido para a aquisição das cadeiras de rodas adaptadas.

A cadeira de Nayane teve o valor de R$ 1.990,00.

Nayane

Moradora do bairro Primeiro de Maio, Nayane vive com a mãe e suas

outras três irmãs. A mãe, Emilene, conta que a menina nasceu normal

e que foi a demora na fala que fez com que ela procurasse um médico.

Inicialmente, Nayane foi diagnosticada com autismo, entretanto com

o passar do tempo algumas características da outra Síndrome de Rett

ficaram mais evidentes. Há dois anos a menina passou a ter atendimento

na Escola Charlote, onde passa suas manhãs. No resto do dia, Nayane

fica em casa e depende dos cuidados da família, seja para se deslocar de

um local ao outro, na alimentação, ou na troca de fraldas. “Não teríamos

condições de comprar uma cadeira como essa, que vai nos ajudar muito,

já que ela não cabe mais no carrinho de bebê. Por ela ser um pouco

pesada, também não consigo levá-la só no colo e dependendo do local

que vou não posso tê-la comigo. Com certeza essa cadeira vai melhorar

muita coisa pra gente, já que será as pernas delas”, comenta a mãe. Hoje

a menina passa boa parte do tempo que está em casa sentada no sofá ou

em um edredom na sala, para não correr o risco de cair e se machucar, o

que irá mudar com a chegada da cadeira ao lar.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

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INTERNACIONAL

Em torno de 15 representantes de empresas de Brusque e região, que trabalham com Comércio Exterior

participaram do evento, tanto integrantes do Núcleo da ACIBr como demais convidados

Programa Brasileiro de OEA

é tema de palestra do

Núcleo de Comércio Exterior

Evento teve como objetivo esclarecer e orientar as empresas integrantes

do Núcleo sobre o funcionamento da certificação no país

Para garantir ainda mais a segurança e transparência durante o

processo que leva o seu produto para outro país, bem como

no recebimento de mercadorias internacionais que chegam

até a sua empresa, desde 2014 o Brasil implantou mais um

importante padrão internacional de certificação: o Programa

de Operador Econômico Autorizado (OEA).

O OEA consiste na certificação dos intervenientes da cadeia

logística que representam baixo grau de risco em suas operações, tanto

em termos de segurança física da carga quanto ao cumprimento de

suas obrigações aduaneiras e tributárias. Idealizado pela Organização

Mundial das Aduanas, atualmente há 77 países operando por meio

de Programas de OEA, incluindo o Brasil, e outros 34 países com

programas em desenvolvimento. Todos eles pretendem autenticar a

cadeia logística do comércio exterior de ponta a ponta, e garantir a

conformidade dos seus procedimentos.

Assim, para tratar sobre os principais conceitos do programa, a

evolução do mesmo no país, bem como esclarecer dúvidas sobre o

assunto, no dia 19 de abril o Núcleo do Comércio Exterior da Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr), realizou uma palestra com a advogada

e especialista em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário, Carmem

Silva. Cerca de 15 representantes de empresas de Brusque e região,

que trabalham com Comércio Exterior participaram do evento, tanto

integrantes do Núcleo da ACIBr como demais convidados.

Garantia de qualidade

Ao longo da palestra, a especialista reforçou a importância do

OEA, que mesmo recente no Brasil já conta com a participação de

cerca de 70 empresas nacionais, sendo a Receita Federal o órgão

responsável por analisar os pedidos das empresas certificadas. “O

programa privilegia as empresas que têm a preocupação de garantir

segurança nas cargas e assim exercem um papel importante no que

se refere à confiança e transparência desses procedimentos e às

políticas internas que elas desenvolvem. Além disso, ele não traz

apenas reduções de custo ou benefícios para quem participa, mas

sim a segurança dos próprios países que investem nele”, completou

a advogada.

As perspectivas do OEA no Brasil são de que até 2019 possa

se atingir a meta de ter 50% das declarações de importação e

exportação. Com isso, as expectativa são de que cada vez mais

as empresas possam aderir a OEA, não apenas para receber os

benefícios oferecidos pelo programa, mas também firmar ainda mais

a confiança e parceria entre Receita Federal e iniciativa privada.

“Acima de tudo as empresas certificadas devem devolver para a

sociedade o seu interesse em fazer seu papel social, na garantia de

que o que entra no país e o que ela disponibiliza a seus clientes está

assegurado”, acrescenta Carmem.

Atualmente, das 70 empresas que já estão participando do

10 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


INTERNACIONAL

Saiba mais

O que são os Operadores Econômicos Autorizados (OEA)?

São operadores do comércio exterior certificados pelas Aduanas

por apresentarem baixo risco nas operações que realizam

em termos de segurança física da carga e cumprimento das

obrigações fiscais e aduaneiras. Os padrões de segurança física

da carga são recomendados pela Organização Mundial das

Aduanas (OMA) ou estabelecidos por entidades internacionais

que tratam de segurança da cadeia da logística.

Portanto, o Operador Econômico Autorizado é um parceiro

das Aduanas, que depois da validação do cumprimento de

requisitos e critérios estabelecidos, foi qualificado como um

operador confiável tanto por adotar procedimentos que

garantam a segurança física das suas cargas quanto pelo seu

cumprimento das normas e obrigações fiscais e aduaneiras.

Quem Pode se Certificar?

-Importador e Exportador brasileiros;

-Depositário de Mercadoria sob Controle Aduaneiro;

-Operador Portuário e Aeroportuário;

-Transportador;

-Despachante Aduaneiro;

-Agente de Carga.

Benefícios aos Operadores Econômicos

-Usufruir das vantagens e dos benefícios de futuros Acordos de

Reconhecimento Mútuo (ARM);

-Utilizar de canal direto de comunicação entre o operador

certificado OEA e a Receita Federal para esclarecimento de

dúvidas relacionadas ao Programa;

-Usufruir de reduzido percentual de cargas selecionadas para

canais de conferência na exportação e, quando selecionado, ter

processamento prioritário;

-Possuir prioridade para certificação na fase 2 do Programa

Brasileiro de OEA;

-Utilizar a logomarca do Programa e ter sua participação

divulgada no sitio da Receita Federal;

-Ser dispensado de exigências na habilitação ou aplicação de

regimes aduaneiros especiais, que já tenham sido cumpridas no

procedimento de certificação do OEA;

-Participar na formulação de alteração de legislação e

procedimentos aduaneiros para o aperfeiçoamento do

Programa.

Fique atento!

(Informações: Receita Federal)

Para participar, as empresas que tenham interesse em conhecer

o programa e a certificação podem acessar o site da Receita

Federal: http://idg.receita.fazenda.gov.br .

A advogada e especialista em Direito Aduaneiro, Marítimo

e Portuário, Carmem Silva, falou sobre a importância do

programa para os países e as empresas, apresentou um

panorama histórico sobre o OEA, cada fase do mesmo, e as

perspectivas até 2019, cuja meta é atingir 50% das declarações

de importação e exportação

programa no país algumas já estavam habilitadas no programa ‘Linha

Azul’ e começaram a migrar, a partir de 1º de março, para o OEA.

Entre elas, há empresas de Santa Catarina, incluindo um operador

portuário de Itajaí. Com a palestra, o esclarecimento de dúvidas

e as orientações, as expectativas são de que empresas de Brusque,

que trabalham com importação e exportação, também possam se

enquadrar nas exigências e ser certificadas pelo programa. “Brusque

se destaca pelos segmentos que ela comporta, pela força de suas

indústrias e tem uma participação efetiva no PIB catarinense e

nacional. Temos empresas idôneas aqui, que fazem um papel muito

sério no cenário nacional e internacional, com um histórico muito

positivo em importação e exportação, e esperamos, sem dúvida, que

elas possam ser certificadas”, completou a advogada.

Na avaliação da vice-coordenadora do Núcleo de Comércio

Exterior da ACIBr, Caroline Werner, a palestra foi de suma

importância para o grupo, por ser um assunto ainda recente

no país. “Acreditamos que o OEA vem para profissionalizar o

Comércio Exterior, ou seja, para criar uma qualidade a mais

para as empresas, para os prestadores de serviço. Brusque é uma

cidade que tem muitas empresas que trabalham com exportação

e importação, por isso é algo que temos que ficar atentos, para

darmos os primeiros passos. E assuntos como esse além de trazer

informações ao Núcleo nos orientam da melhor forma. Somente

através dessa parceria entre as empresas do segmento e da troca de

conhecimento é que podemos crescer”, comentou.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

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EMPRESA DESTAQUE

Fios que teceram história

NB Têxtil, de Botuverá, celebra uma década de existência no mercado

e destaca a importância da ACIBr na evolução dos negócios

No mês fevereiro deste ano, os 53 colaboradores da empresa

NB Têxtil, que tem sede em Botuverá, puderam conferir

em três outdoors instalados na cidade a imagem de todos

eles, que unidos formam um grande rolo de fio de algodão.

A ilustração foi adotada para a celebração dos dez anos

da empresa e feita para homenagear a força dos trabalhadores que

diariamente contribuem para o desenvolvimento da NB.

Tendo como principal área de atuação a fabricação de fios de

algodão,voltados para malharia e tecelagem, a empresa cresceu ao

longo da última década, conquistou novos clientes e hoje atende

grandes pólos têxteis do país.

O diretor e administrador da empresa, Nilo Barni Júnior, conta que

a NB Têxtil surgiu a partir da iniciativa do pai, Nilo Barni, que já era

sócio de uma mineradora no município e queria ter uma empresa para

a família. “Na época a estrutura desta empresa aqui estava à venda. Ela

foi adquirida e iniciamos a atuação na área têxtil, onde até então não

tínhamos experiência. Com o tempo aprendemos sobre o segmento,

toda a técnica de fiação, conhecemos a necessidade dos clientes e

adaptamos a nossa produção a isso. Foram muitas capacitações, para

todos os colaboradores da empresa, visando sempre a melhoria e a

qualidade”, comenta Júnior, que além do pai tem os irmãos Eduardo

Barni e Daniela Barni Walendowsky como sócios do negócio.

Crescimento com qualidade

Segundo o administrador, em 2006, quando a empresa foi adquirida

pela família havia 1.250 m² de área e a produção era de 45 toneladas

ao mês. Hoje a empresa ampliou suas instalações para 6.750m² e a

produção em cerca de 530 toneladas mensais. Além disso, ao longo dos

anos, o parque fabril da NB Têxtil foi renovado, novos equipamentos

foram adquiridos e foram feitos investimos na área de modernização,

para que a empresa conseguisse dar suporte e atender a sua demanda.

Atualmente, toda a matéria prima da NB vem de Mato Grosso e é

adquirida diretamente com o produtor, onde também são feitas visitas

semestrais para o acompanhamento do produto. Além da transformação

do algodão em fio, a NB também realiza a própria distribuição de suas

mercadorias. Já em relação à produção, 85% é voltada para clientes

da região de Brusque, Guabiruba e Gaspar, e 15% atende a região de

Americana (SP), considerado outro grande polo têxtil. “Devido à

necessidade de aumentar a demanda para o nosso produto, buscamos

novos mercados. Além disso, outro diferencial é que atendemos o cliente

em todas as suas necessidades, ou seja, não vendemos só o fio, mas

Para celebrar os dez anos da NB, foram feitos outdoors para

homenagear a empresa e os colaboradores que contribuíram para a

trajetória do negócio

O diretor e administrador da empresa, Nilo Barni Júnior,

destaca as melhorias e conquistas da empresa nos últimos

anos, bem como o apoio da ACIBr para o fortalecimento dos

empresários da cidade

também damos toda a assistência que ele precisa”, acrescenta o diretor.

A empresa é uma das 18 que fazem parte do Núcleo de Empresários

de Botuverá da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), desde

o seu início em 2009. Através do Núcleo, a NB percebeu que os

empresários da localidade evoluiram, já que de concorrentes passaram a

lutar pelos mesmos objetivos. “O Núcleo desenvolveu muitas ações que

beneficiaram todos os envolvidos, e a união de grupo com certeza faz a

diferença na execução dos projetos, tanto para a área empresarial como

também para a sociedade e para a região como um todo. E queremos

cada vez mais manter e fortalecer esse associativismo, que através de

capacitações, visitas técnicas e da própria troca de experiências entre

os empresários contribuiu para o crescimento dos profissionais e das

empresas”, considera Júnior.

Celebração

Sobre as comemorações dos dez anos da empresa, o administrador

ressalta ainda a importância do trabalho de todos os colaboradores,

que auxiliaram a NB a crescer, a conquistar o mercado e ampliar sua

produção. “É muito gratificante sabermos que tudo o que conquistamos

ao longo dos anos não dependeu apenas de nós, mas a todos que atuam

e atuaram aqui. Por isso cada meta que conseguimos ultrapassar sempre

compartilhamos e comemoramos com eles e isso sempre nos deu

resultados muito bons, pois é uma forma de valorizar o trabalhador e

manter a mão de obra qualificada”, comenta.

Para os próximos anos da empresa, as expectativas são de que a

NB Têxtil consiga manter sua produção e qualidade, e possa ampliar

suas instalações. “O setor têxtil tem altos e baixos. O cenário está mais

favorável para nós este ano, mesmo com a crise, e esperamos manter

esse patamar. Temos metas para ampliarmos a empresa, mas antes

disso queremos manter a qualidade dos nossos serviços”, acrescenta

o administrador.

12 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


GASTRONOMIA

O objetivo do 1º Festival Gastronômico de Brusque é divulgar a gastronomia da região

Brusque terá 1º Festival

Gastronômico no mês de julho

Núcleo de Gastronomia da ACIBr organiza o evento que já tem a confirmação de 15 restaurantes

ONúcleo de Gastronomia da Associação Empresarial de

Brusque tem dedicado sua atenção, nesses primeiros

meses de 2016, para o 1º Festival Gastronômico, que será

realizado no mês de julho, no município.

O grande objetivo do evento é divulgar a gastronomia

da região, através de uma combinação de pratos de diversos

restaurantes participantes, com um valor fixo, incentivando o público

a conhecer os estabelecimentos locais.

“A ideia é justamente divulgar a gastronomia da região, uma

rota gastronômica, para que as pessoas conheçam mais. Estamos

fazendo com restaurantes que acreditamos que tenham um padrão

muito bom, alguns que inclusive estiveram nos treinamentos que

fizemos de Alimentos Seguros pelo Senac e Sebrae, treinamentos

de vendas, tudo para melhor atender os clientes. É um projeto que

pensávamos já há algum tempo e agora colocaremos em prática”,

explica a integrante do Núcleo e da Comissão do Festival

Gastronômico, Sara Caetano Sassi.

O Festival será realizado de 5 de julho a 31 de julho. Serão 27 dias em

que os restaurantes participantes servirão pratos exclusivos para o Festival.

“É uma época de férias de colégio e faculdade, que recebemos também um

público de compras na cidade. Por isso a escolha dessa data”, revela.

Guia do Festival

Segundo Sara, serão impressos e distribuídos nas cidades de

Brusque, Botuverá e Guabiruba, cinco mil Guias de bolso do Festival

Gastronômico, com as informações dos restaurantes participantes

e dos pratos que cada um servirá. Além disso, o guia terá uma

aba destinada aos patrocinadores do evento, entre eles a ACIBr.

Já estão confirmados 15 restaurantes, todos da cidade de Brusque.

Há restaurantes que farão pratos exclusivos para o Festival, outros

servirão pratos já conhecidos, com uma releitura.

“Teremos também um incentivo, que será o Cartão do Cliente,

parecido com um cartão fidelidade: a pessoa que for em seis

restaurantes, ganhará um presente do Festival”, comenta Sara.

A expectativa do Núcleo é grande para a realização e sucesso do

evento. “Criamos o Núcleo com essa ideia de fomentarmos o festival.

No ano passado não foi possível, pois o Núcleo era recém-formado.

Amadurecemos o projeto do festival e este ano analisamos todas as

variáveis e estamos com tudo pronto para fazermos um evento muito

interessante para todos”, complementa Sara.

O Núcleo de

Gastronomia formou

uma Comissão

que se reúne

constantemente para

discutir os assuntos

pertinentes ao Festival

Gastronômico, que

será realizado de 5 a

31 de julho

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

13


VISITA TÉCNICA

A primeira visita técnica de 2016 do ACIBr Jovem foi realizada nas dependência da Epagri Itajaí, localizada às margens da rodovia Antônio Heil

Núcleo Jovem da ACIBr visita

sede da Epagri em Itajaí

Grupo conheceu as instalações da entidade e os trabalhos

de pesquisas e tecnologias desenvolvidos pela unidade

Todos os dias centenas de moradores de Brusque,

Guabiruba, Botuverá e da região consomem diversos

tipos de alimentos como grãos, hortaliças e frutas.

Mas, o que muita gente não sabe é que muitas sementes

desses alimentos, como o de alguns tipos de arroz, por

exemplo, são resultado de pesquisas desenvolvidas na Estação

Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão

Rural de Santa Catarina (Epagri), em Itajaí. E foi pela busca de

conhecimento nesta área que o Núcleo de Jovens Empreendedores

da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr Jovem) promoveu

na tarde do dia 25 de fevereiro a primeira visita técnica do ano,

realizada nas dependência da Epagri, localizada às margens da

rodovia Antônio Heil.

Na oportunidade o grupo foi recebido pelo técnico em

agropecuária, Pedro Fantini, e pelo gerente da Estação Experimental,

José Alberto Noldin, que apresentaram aos visitantes os principais

projetos de pesquisas, trabalhos de extensão rural e assistência

técnica que são desenvolvidos pela entidade, que é uma das 14

unidades da Epagri em Santa Catarina, veiculada a Secretaria de

Agricultura e Pesca do Governo do Estado. O principal objetivo do

centro é a busca de alternativas e de tecnologia para as culturas

agrícolas de maior expressão econômica na região. “No Estado

temos ao todo 13 unidades de pesquisa e a sede de Itajaí é a maior

delas. Temos 40 anos de existência e somos responsáveis por 25%

de toda a pesquisa desenvolvida pela Epagri em Santa Catarina. Ou

seja: mais de um terço de todo o resultado de pesquisa e tecnologia

desenvolvida no Estado é feita aqui. Por exemplo, de tudo o que é

plantado em termos de arroz no Estado, 98% das sementes foram

desenvolvidas na Epagri de Itajaí. Desenvolvemos produtos e

tecnologias que atendem tanto ao produtor rural como também ao

consumidor final, com produtos de qualidade. É fundamental que a

comunidade conheça o nosso trabalho e, para nós, é um privilégio

podermos receber lideranças empresariais como a de vocês”,

ressaltou na oportunidade Noldin.

14 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


VISITA TÉCNICA

Ao longo da visita, o grupo conheceu a estrutura da unidade,

como os laboratórios de Análise de Água, de Fitopatologias,

de Análise de Insetos e Pragas, e de Biologia Molecular, além

dos principais projetos de pesquisas e trabalhos de extensão

rural desenvolvidos pela entidade

Os visitantes realizaram um passeio guiado ao longo dos

120 hectares de área da Epagri, onde conheceram os mais

variados tipos de plantações, estufas, abrigos, bem como a

Estação Meteorológica do local, responsável pelo estudo e

monitoramento do clima da região

Programas de pesquisas

Atualmente, na estação de Itajaí são desenvolvidos quatro

principais programas: Arroz Irrigado, Flora Catarinense, Fruticultura

Tropical, e Hortaliças, que buscam produzir novas sementes, criar

novas plantas, desenvolver culturas e criações mais produtivas e

resistentes.

Entre eles, os especialistas da Epagri esclareceram que no caso

do Arroz Irrigado, por exemplo, Santa Catarina ocupa o segundo

lugar no ranking nacional de produção do grão, e que um dos

trabalhos de destaque, feitos pela Epagri, é o melhoramento genético

das sementes. “Já foram lançados mais de 17 novas cultivares de arroz

irrigado no mercado, mais produtivas, tolerantes às pragas e doenças e

que geraram produtos com mais qualidade e com menos quantidades

de agrotóxicos para o consumo. E um dos nossos objetivos é que

todo o conhecimento gerado na Epagri, como esse das pesquisas

de arroz, seja compartilhado com os agricultores através de cursos,

capacitações, reuniões e das próprias visitas que recebemos aqui”,

frisou Fantini.

Ao longo da visita, o grupo da ACIBr conheceu a estrutura da

unidade, como os laboratórios de Análise de Água, de Fitopatologias,

de Análise de Insetos e Pragas, e de Biologia Molecular. Além disso,

para conferir de perto o resultado das pesquisas desenvolvidas nos

laboratórios, os visitantes realizaram um passeio guiado ao longo dos

120 hectares de área da Epagri, onde conheceram os mais variados tipos

de plantações, estufas, abrigos, bem como a Estação Meteorológica

do local, que é responsável pelo estudo e monitoramento do clima

da região e cede informações para a Epagri/Ciram do Estado, que

divulga as previsões do tempo.

Para o coordenador do Núcleo da ACIBr Jovem, Eduardo

Jonas Imhof, a visita técnica foi extremamente positiva, já que

proporcionou aos participantes o conhecimento em outra área de

atuação, que é a agricultura. “Por sermos um Núcleo Multisetorial,

a ideia é justamente apresentar novas ideias, trazer tudo o que está

em evidência no mercado, para que possamos ficar atentos ao que

está ocorrendo não só no segmento em que atuamos, mas também

no mundo. E foi muito gratificante vermos as pesquisas que são

realizadas ali, bem como a dimensão e a importância do trabalho

realizado pela Epagri. Vimos bastante pesquisas, desenvolvimento

e profissionais capacitados em busca de soluções e alternativas

para o segmento, e isso foi extremamente válido”, completa o

coordenador. Para os próximos meses, o Núcleo deverá realizar

cursos de capacitações entre seus associados, e também mais

visitas técnicas semelhantes à realizada na Epagri.

A Epagri de Itajaí é uma das 14 unidades em Santa Catarina,

veiculada a Secretaria de Agricultura e Pesca do Governo do

Estado. Em 40 anos de existência o local é responsável por

mais de um terço de todo o resultado de pesquisa e tecnologia

desenvolvida no Estado. Além disso, de tudo o que é plantado

em termos de arroz em Santa Catarina, 98% das sementes

foram desenvolvidas na Epagri de Itajaí

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

15


REGIONAL

ACIBr se reúne com diretoria do

Santuário da Santa Paulina

Encontro inicial entre as entidades discutiu o fortalecimento do Turismo

na região e a criação do Núcleo de empresários no município

Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter falou do trabalho desenvolvidos ao longo dos 82 anos

da entidade e reforçou projetos e bandeiras defendidas pela associação, na busca de ações não apenas para a classe

empresarial, mas em prol de toda a população da região

AAssociação Empresarial de Brusque (ACIBr) esteve reunida,

na tarde do dia 22 de fevereiro, com integrantes da diretoria

do Santuário da Santa Paulina, em Nova Trento. O objetivo

do encontro foi solicitar inicialmente o apoio da entidade

religiosa tanto para a criação do Núcleo de Empresários

de Nova Trento, bem como em parcerias para o fortalecimento do setor

turístico da região.

Assim como já ocorreu nas cidades de Guabiruba e Botuverá, com a

criação dos Núcleos Multisetorias, o objetivo da associação é ampliar a sua

área de abrangência, reunir a classe empresarial de Nova Trento e realizar

parcerias com outras entidades do município.

Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter

falou do trabalho desenvolvido ao longo dos 82 anos da entidade e

reforçou projetos e bandeiras defendidas pela associação, na busca

de ações não apenas da classe empresarial, mas de toda a população.

“Queremos ser facilitadores desse processo e juntos trabalhar e

fortalecer o setor empresarial, bem como o desenvolvimento da

atividade econômica. Além disso, a ideia é consolidar o turismo da

nossa região. Temos mais de 4 milhões de turistas que visitam o

nosso litoral no verão e por que não aproveitar esses visitantes para

que conheçam Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento? Se

queremos atraí-los, não é possível fazer isso de forma individual”,

frisou Habitzreuter.

União de forças

Da mesma forma, as representantes da diretoria do Santuário falaram

sobre projetos já desenvolvidos e de algumas necessidades da entidade,

em especial do setor turístico, como a profissionalização do segmento

e a própria integração entre o município e o Santuário. Para a diretora

do templo, irmã Anna Tomelin, com a ideia de criação do Núcleo no

município, será mais fácil a comunidade como um todo conseguir fomentar

esses processos.

“A reunião foi muito positiva, foi um passo a mais que podemos dar no

desenvolvimento e na qualificação da região de Nova Trento, do Santuário

e de outras instituições também. O objetivo da associação é agregar e nosso

interesse também é, como Santuário e como residentes do município,

fazermos um trabalho integrado, de ajuda, de apoio, trabalhar em prol do

bem comum. E essa é uma inspiração de Santa Paulina, que colaborou

16 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


REGIONAL

Saiba mais

A diretoria do Santuário avaliou o encontro de forma positiva para o

desenvolvimento e qualificação do setor turístico da região de Nova

Trento, do Santuário, e de outras entidades também

O Santuário faz parte do complexo de Santa

Paulina, e completou dez anos de existência

em janeiro deste ano. Entretanto o trabalho

realizado em Nova Trento ocorre desde 12

de julho de 1890, há 125 anos, desde que

Amábile Lúcia Visintainer (Santa Paulina), que

migrou do norte da Itália para o Brasil, iniciou

sua jornada de dedicação à comunidade e

fundou a Congregação das Irmãzinhas da

Imaculada Conceição (CIIC).

Além do Santuário, o complexo conta

com os Bondinhos Aéreos Parque Colina,

capelas, parque ecológico, restaurante,

hotel, museu, recantos, e demais espaços.

O local recebe milhares de fiéis e turistas

ao longo do ano, de todo o Brasil e também

de outros países.

no tempo em que estava viva e nós temos essa missão, de levar adiante

este empenho, para que as famílias, o município cresça nas mais variadas

dimensões”, concluiu a irmã.

Após o encontro com os representantes do Santuário, a ACIBr pretende

se reunir com os empresários neotrentinos para falar sobre a ideia de

criação do Núcleo Multisetorial e do fortalecimento do setor. Empresários

dos Núcleos de Guabiruba e Botuverá também deverão participar do

encontro, para a troca de experiências com os líderes empresariais de Nova

Trento. “As expectativas são as melhores e esperamos que esse Núcleo

traga muitos benefícios para a cidade e região”, acrescentou o presidente

da ACIBr.

Participaram do encontro em Nova Trento, o diretor da ACIBr para

Assuntos do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque, Aliomar

Luciano dos Santos; o diretor para Assuntos de Prestação de Serviços da

ACIBr e da Faculdade São Luiz, padre Claudio Piontkewicz; o diretor

Executivo da ACIBr, Cândido Godoy; o presidente do Brusque Conventions

& Visitors Bureau, Ademir José Pereira; o gestor do Convention, Jorge

Ramos; e demais integrantes da diretoria do Santuário.

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PALESTRA

Farmácia em 360°

Núcleo de

Farmácias da

ACIBr discute

estratégias

e ações em

palestra com

Fábio Centeno

Stelmaszczyk

Centeno fez várias perguntas e provocações aos participantes durante a

palestra, fazendo-os pensar diferente sobre o seu negócio

Afarmácia deixou de ser, há muito tempo, um lugar que trata

apenas a doença, para se tornar a promotora de saúde e bemestar

das pessoas. Tanto que 80% da área de venda da maioria

das farmácias, é voltada aos produtos de beleza e perfumaria.

Com o objetivo de falar sobre este panorama do canal farma,

e de estratégias para driblar a crise diante de um cenário econômico

nacional turbulento, o Núcleo de Farmácias, Drogarias e Manipulação

da Associação Empresarial de Brusque recebeu na noite de 6 de abril, o

consultor Fábio Centeno Stelmaszczyk, para palestra ‘Farmácia na Era do

Nexo – sua farmácia em 360°’. A palestra recebeu o patrocínio da Rede

MasterFarma e foi realizada no Centro Empresarial de Brusque.

Na oportunidade, a coordenadora do Núcleo, Claudete Willrich

Sani, ressaltou a importância do evento e de todas as atividades

que o grupo planeja para este ano de 2016. “Procuro sempre estar

me atualizando, participo de congressos, convenções e vejo como

isso traz benefícios, como traz coisas novas. Falei isso ao grupo e

é um objetivo trazer algo diferente, realizar mais ações para que o

Núcleo seja mais ativo e atuante, com novidades a cada mês. Agora

em abril temos esta palestra com o patrocínio da Rede MasterFarma,

no próximo mês já temos a ideia de fazermos uma visita técnica a

uma distribuidora e assim montamos um calendário de atividades até

o final deste ano. Queremos participar de um congresso no mês de

agosto, enfim, este é o objetivo, trazer mais informações para que o

empresário cresça e todos possamos crescer juntos”, comentou.

Para Centeno, a ideia do Núcleo em buscar palestras e

capacitações é fantástica. “Os núcleos fortalecem as empresas. Cada

hora investida em treinamento tem um grande retorno em resultados.

Há diversos estudos que comprovam isso”, justificou ele, que fez

diversas dinâmicas com o grupo ao longo da noite.

Pensar fora da ‘caixa’

Centeno fez várias perguntas aos participantes sobre o seu

negócio, seu público, sobre o pensar diferente. Questionamentos

que geraram reflexão, o famoso ‘pensar fora da caixa’, como o

palestrante definiu, e que podem melhorar o dia a dia do negócio. “Se

pegarmos os principais jornais do país, em suas páginas de economia

vamos perceber que o canal farma está na contramão da crise. Nós

crescemos 12.6% no ano passado e este ano estamos crescendo a

média de 8% acima da inflação. Só perdemos em crescimento para

o setor de tecnologia. Santa Catarina está na contramão da crise

em relação à nação e o canal farma é um dos setores. Enquanto a

indústria automobilística cai 26%, nós crescemos. Farmácia é um

segmento que, depois do supermercado e padaria, o consumidor

mais entra durante o mês, seja para comprar um sabonete, um creme

dental, ou um medicamento. Agora mesmo, com essa onda de gripe,

com a entrada do inverno em breve, isso se intensifica. E todo esse

crescimento que a farmácia teve no setor de 2015, por exemplo, foi

impulsionado pelos não-medicamentos, que são todos aqueles 80%

da área de venda da farmácia, voltados ao bem-estar”, enfatizou.

O palestrante comentou ainda sobre a revolução do bem-estar,

que está ancorada no segmento da farmácia. Às vezes o tratamento

começa com o medicamento, mas continua com a perfumaria, com a

estética. A farmácia é o único segmento que acompanha o ser humano

mesmo antes dele nascer e ao longo de toda sua vida.

Segundo Centeno, a farmácia é a “bola da vez”, não para vender

medicamento, não para seguir o conceito antigo de que trata doença.

“Ela promove saúde e bem-estar, essa é a grande sacada. Faz as

pessoas se sentirem melhor, mais energizadas. Por isso é importante

os empreendedores apostarem nisso”, garantiu.

18 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


EMPRESA DESTAQUE

Gráfica Mercúrio: 50 anos sob

o comando da família Santos

Aliomar Luciano dos Santos, diretor administrativo da Gráfica Mercúrio,

ao lado do genro Heriberto Wandrey Jr. diretor de produção da empresa

Ahistória da Gráfica Mercúrio vai muito além dos 50 anos que

ela comemora neste ano de 2016. Tanto que o próprio slogan

da empresa já demonstra a seriedade e comprometimento

daqueles que a administram sem esquecer que antes deles,

uma história já havia sido iniciada: ‘Uma empresa centenária,

há 50 anos sob a nossa administração’. Porém, o objetivo da família

Santos se mantém o mesmo de quando assumiram o empreendimento:

que a Gráfica Mercúrio seja uma empresa promissora e sempre atenta a

novas tecnologias para bem atender o mercado.

Muito antes da máquina elétrica surgir, e quando nem se

imaginava colorido em algo impresso, a Gráfica Mercúrio iniciou sua

história em Brusque. Fundada no início do século XX pela família

Straetz, o principal objetivo da empresa era a impressão de jornais e

revistas, complementando sua produção com a impressão de alguns

tipos de embalagem e documentos. Em 1926 a empresa adquiriu

sua primeira máquina elétrica para impressão, equipamento que

possui até hoje em seu acervo. Quarenta anos depois, o controle da

empresa foi vendido ao jornalista Wilson Santos e ao bancário Sergio

Lunardelli. Aliomar Luciano dos Santos, filho de Wilson, entrou na

sociedade sete anos depois, e assumiu o destino da Gráfica Mercúrio,

onde permanece, como diretor administrativo, até hoje.

Nesses 50 anos sob a administração da família Santos, a empresa

passou por diversas fases e apostou em um processo de modernização,

estabelecendo como prioridade o desenvolvimento tecnológico e a

consequente produtividade.

A administração da empresa é estritamente familiar, tendo em

sua estrutura o seu proprietário Aliomar Luciano dos Santos, na

direção de produção seu genro Heriberto Wandrey Jr., na diretoria

comercial sua filha Roberta, no faturamento e cobrança sua filha

Renata e no departamento financeiro sua esposa Lucia.

Investimentos e planejamento

Em termos de investimento, a Gráfica Mercúrio apostou em

tecnologia de ponta, com a aquisição da impressora alemã Heidelberg

Speedmaster e uma impressora de prova de cor digital com calibragem,

para dar fidelidade nas tonalidades de cores exigidas pelos clientes.

Além disso, investiu em máquinas de acabamento, aumentando sua

produtividade e reduzindo custos.

Em junho de 2014 uma nova conquista: a mudança para um novo

parque industrial, mais amplo e mais moderno, com área coberta de

1.800 metros quadrados, localizado no bairro Rio Branco.

“O planejamento daqui por diante, uma vez que nossa atual sede

foi construída já esperando a tecnologia moderna, tudo conforme

já discrimina os processos de engenharia, é adquirir tecnologia de

ponta, entrando na era digital e acabamentos. São investimentos

significativos e que, em função dos problemas políticos e econômicos

que estamos passando, inclusive até em função de taxas de juros

não muito favoráveis no momento, esperamos apenas que a situação

se estabilize para nós reativarmos e continuarmos esse processo

de ampliação da empresa. Pretendemos continuar no mercado

diversificado do setor gráfico, que inclui catálogos, revistas, sacolas

de papel, tags para confecção, e material publicitário em geral”,

ressalta Santos.

A participação há cerca de 40 anos do seu diretor administrativo

nas entidades de classe, como a ACIBr, tendo inclusive presidido a

associação, oportunizou uma grande rede de contatos, que trouxe

muitos subsídios para enxergar melhor o mercado e os caminhos que

o mesmo foi tomando ao longo dos anos. Hoje a Gráfica Mercúrio é

uma das empresas genuinamente brusquenses que se mantém firme

no mercado e aberta às tecnologias do futuro.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

19


INOVAÇÃO

Em busca de conhecimento e de troca de ideias para inovar e desenvolver da melhor forma seus negócios, empresários e estudantes

marcaram presença na palestra ‘Inovação Tecnológica - a Propriedade Intelectual no Processo de Inovação de uma Empresa’, promovida

pela ACIBr em parceria com a Cerumar Propriedade Intelectual, operadora do Programa de Proteção Intelectual da FACISC – PRINTE

Palestra sobre Inovação Tecnológica

reúne empresários e estudantes

Evento foi promovido pela ACIBr em parceria com a Cerumar/Printe

Cerca de 130 empresários, empreendedores e estudantes

de diversos cursos de ensino superior da região estiveram

reunidos na noite de 22 de março, no Teatro do Centro

Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB)

em busca de conhecimento e de troca de ideias para

inovar e desenvolver da melhor forma seus negócios. O encontro

foi o resultado da palestra ‘Inovação Tecnológica - a Propriedade

Intelectual no Processo de Inovação de uma Empresa’, promovida

pela Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) em parceria com a

Cerumar Propriedade Intelectual, operadora do Programa de Proteção

Intelectual da FACISC – PRINTE.

Ministrada pelo engenheiro e especialista em propriedade

intelectual e inovação, Samuel C. Simões, o público pode entender

melhor a importância do processo de inovação dentro das empresas,

as necessidades de mudanças, em especial na cultura dos negócios,

a ampliação da visão do empreendedor, e principalmente sobre as

exigências do mercado competitivo na área da tecnologia. “Quanto

mais cedo esses processos ocorrerem, melhor será. Por isso ter os

estudantes neste evento é excelente, pois faz com que eles comecem a

pensar em inovação já no início de suas carreiras. Da mesma forma,

é essencial que os nossos empresários possam estar atentos a essas

questões, a terem um olhar para a inovação e, caso já existam esses

mecanismos inovadores, é necessário atualizá-los de forma constante,

pois tudo isso fará com que eles saiam na frente no mercado”,

comentou Simões.

Outra dica importante do especialista foi referente ao incentivo de

novas ideias, que muitas vezes são deixadas de lado pelos empresários.

De acordo com ele, é através das tentativas constantes em investir em

novos projetos que as oportunidades podem surgir. “Só acertamos, se

tentarmos, se criamos possibilidades. Há uma margem de erro, mas

precisamos administrar isso. E quanto mais informações e orientações

Ministrada pelo

engenheiro e especialista

em propriedade

intelectual e inovação,

Samuel C. Simões, o

público pode entender

melhor a importância do

processo de inovação

dentro das empresas,

as necessidades

de mudanças, e a

ampliação da visão do

empreendedor sobre as

exigências do mercado

competitivo na área da

tecnologia

20 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


INOVAÇÃO

Para o diretor de

Relações Empresariais

da ACIBr, o empresário

Marlon Sávio Sassi, o

evento alcançou com

êxito um dos objetivos

da entidade, que é trazer

para o meio empresarial

o conhecimento, para a

construção de ambientes

de desenvolvimento para

as empresas

tivermos sobre o que existe no mercado, o que está sendo feito neste

momento, ou o que ainda não foi feito, maiores são nossas chances de

acerto”, completou.

Possibilidades

No segundo momento da palestra, o especialista reforçou a

importância da proteção das inovações, já que muitas empresas

desenvolvem algo diferente para o mercado e para seus consumidores,

entretanto acabam perdendo o processo para a concorrência. “Existem

alguns dispositivos jurídicos que possibilitam as pessoas se protegerem

contra isso, que é a propriedade intelectual, propriamente dita. Por

isso é fundamental discutirmos esse assunto, para que os empresários

saibam como se preparar para investir em inovações tecnológicas

assertivas e que sejam autenticadas como suas”, comentou.

Outro aspecto abordado por Simões na palestra foi sobre os

mecanismos de pesquisas, de como os empresários precisam verificar

a situação do mercado e suas possibilidades, antes de iniciar o

investimento em um negócio ou em uma inovação. Segundo ele, a

inovação às vezes é algo que já está pronto, que já está disponível, e

nesse caso o empresário ou empreendedor precisa analisar as outras

formas que podem gerar a mudança e a transformação.

Um das questões abordadas na oportunidade também foi

referente às formas de driblar a retração de mercado através da cultura

da inovação, que de acordo com o especialista seria a única forma

de as empresas se manterem para o futuro. “Peter Drucker, que foi

um dos grandes nomes da administração moderna, há 30 anos dizia

que a única forma de as empresas serem sustentáveis seria por meio

de processos de inovação. Ou seja, você precisa inovar de forma

constante, para no mínimo acompanhar as tendências, ou mudálas.

Quando pensamos em inovação, pensamos em possibilidades, e

dentro da inovação cada um vai seguir o seu caminho, sempre com

esse olhar diferenciado”, completou.

Da mesma forma, o advogado, especialista em direito da

Propriedade Intelectual, e sócio administrador da Cerumar, Fernando

Müller, também presente no evento, reforçou a importância do tema

apresentado para o desenvolvimento dos negócios, já que o momento

atual exige que o empresário faça cada vez mais com menos, em um

mercado altamente competitivo. “Os números de 2015 revelaram

uma diminuição superior a 8% da movimentação industrial no país.

Ou seja, a produção, a geração de emprego e renda, estão cada vez

menores. Com isso, os empresários não podem mais perder tempo

lançando produtos, por exemplo, sem que ele tenha a segurança

jurídica para que possa ser comercializado, como também não podem

mais perder tempo desenvolvendo produtos que já existem, devendo

utilizarem-se das bases tecnológicas disponíveis para inovar de

onde os outros pararam. E a parceria com a ACIBr nesse evento foi

fundamental, já que a entidade representa os empresários de Brusque

e região”, ressalta.

Parcerias para crescer

Para o empresário Marlon Sávio Sassi, também diretor de Relações

Empresariais da ACIBr, um dos objetivos da entidade é trazer para o

meio empresarial o conhecimento, para a construção de ambientes de

desenvolvimento para as empresas e, neste sentido a palestra alcançou

o êxito. Além disso, o diretor da entidade ressaltou a parceria da

ACIBr com os meios acadêmicos, que fortalecem ainda mais a força

dos negócios. “Há tempo a ACIBr tem parceria com universidades e

escolas, para que o empresariado se aproxime dos estudantes e que

eles identifiquem as necessidades das empresas. Quando fazemos

parcerias assim desenvolvemos o clima de conhecimento na região, e

com isso trazemos para cá a força empreendedora. Ou seja, buscamos

o fortalecimento das empresas, de empregos, a geração de valores

para os nossos produtos e o desenvolvimento de toda a sociedade na

região”, declarou.

Assim como o diretor da ACIBr, Simões avaliou como

extremamente positiva a iniciativa da entidade em promover temas

tão essenciais para os empresários e que poderão contribuir de forma

significativa para a evolução de seus negócios. “É impossível falarmos

de inovação sem falarmos de empreendedorismo. Essa parceria é

muito interessante, pois é algo que não se aprende na escola, e a única

forma hoje que temos de disseminar esse conhecimento é através de

eventos como esse, tanto para os empresários como para os alunos”,

acrescentou Simões.

Participaram da palestra as turmas de alunos dos cursos de

Administração da Faculdade São Luiz, e de Engenharia de Produção,

Engenharia Mecânica e Direito, do Centro Universitário de Brusque

(Unifebe). Além de Sassi, o diretor Executivo da ACIBr, Cândido

Godoy, também esteve presente no evento representando a entidade.

Doações

Para participar do evento,

os empresários e estudantes

doaram um quilo de alimento

não perecível. Ao todo, foram

arrecadados 83,5 kg, doados

pela ACIBr ao Lar Menino

Deus, em Brusque.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

21


SEGURANÇA PÚBLICA

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, e o presidente da CDL Brusque, Michel Belli, no dia 9 de março entregaram

um ofício com reivindicações para a região ao secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Grubba durante a

solenidade de inauguração da Central de Monitoramento do projeto Bem-Te-Vi, na cidade de Guabiruba

Melhorias na Segurança Pública

mais próximas de serem realizadas

Após três audiências com autoridades

estaduais e regionais, reivindicações da ACIBr

para Escola de Formação de Soldados em

Brusque e pedidos de mais efetivo policial

para a região podem ser atendidos

Uma das bandeiras defendidas pela Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr) para este ano é a melhoria na área da

Segurança Pública de Brusque, Guabiruba e Botuverá. E foi

pela busca das principais necessidades da região que já nos

primeiros meses de 2016 a entidade participou de importantes audiências

para defender duas reivindicações para a área: a implantação da Escola de

Formação de Soldados em Brusque, bem como mais efetivo policial para

as cidades que são atendidas pelo 18º Batalhão de Polícia Militar.

A primeira audiência ocorreu no dia 9 de março, durante a solenidade

de inauguração da Central de Monitoramento do projeto Bem-Te-Vi, na

cidade de Guabiruba. Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson

Habitzreuter, realizou a entrega de um ofício para o secretário de Estado de

Segurança Pública, César Augusto Grubba, em nome de diversas entidades

públicas, empresariais, comerciais, educacionais e de sindicatos de toda a

região, que apoiam ambas as solicitações. O documento apresentou dados

referentes ao efetivo da região, o número de policiais militares que foram

transferidos, o aumento da população e o crescente número de ocorrências

registradas. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de

Brusque, Michel Belli, o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy, e

o comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Paulo Henrique

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22 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


SEGURANÇA PÚBLICA

As reivindicações para

realizar em Brusque

a Escola de Formação

de Soldados da Polícia

Militar e contar com mais

efetivo para as cidades

atendidas pelo 18º

Batalhão da PM também

foram apresentadas ao

comandante geral da PM

de Santa Catarina, coronel

Paulo Henrique Hemm,

no dia 30 de março, em

Florianópolis

Vimos que a formação de novos PMs,

que inicia em junho, é algo esperado

por muitos municípios e para Brusque

não é diferente, por isso vamos

continuar nessa busca.

Halisson Habitzreuter, presidente ACIBr

Hemm, também participaram do ato.

Sobre as solicitações, o secretário de Estado de Segurança Pública

esclareceu ao longo do encontro que está prevista a inauguração do

Centro de Ensino da Polícia Militar que irá formar todos os soldados do

Estado. Com isso, inicialmente a Escola de Formação não seria possível

de ser realizada em Brusque, já que nenhuma formação de praça estaria

prevista para ser feita fora do Centro de Ensino na capital. Já em relação

ao aumento do efetivo para a regional de Brusque, Grubba declarou que a

partir do mês de junho serão formados novos soldados no Estado e que a

região de Brusque deverá ser contemplada com novos policiais. “Fizemos

um pedido embasado em números e esperamos que isso seja atendido,

que soldados sejam enviados para a nossa região. Essa reivindicação não

é só da ACIBr, mas de várias entidades e não vamos parar de fazer esse

pedido tão necessário para a nossa comunidade. Vamos levá-la aos nossos

deputados e secretários, e para quem for necessário, para termos ainda mais

apoio e alcançarmos sucesso nessa empreitada”, afirmou o presidente da

ACIBr, na ocasião.

Visita ao Comando Geral

Na continuidade da busca pela realização da Escola em Brusque e

do aumento do número de policiais para a região, foi realizado um novo

encontro, que mais uma vez cobrou soluções para as necessidades da

Segurança Pública na região. Desta vez, o presidente da ACIBr, Halisson

Habitzreuter, o representante da CDL, Antonio Roberto Pacheco Francisco,

e o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy, reuniram-se em audiência

em Florianópolis, no dia 30 de março, com o comandante geral da PM

de Santa Catarina, coronel Paulo Henrique Hemm. O encontro contou

com a presença do deputado federal César Souza, que desde outubro de

2015 havia assumido a Secretaria Executiva de Assuntos Estratégicos do

Governo do Estado.

O mesmo ofício, em nome de diversas entidades da região e entregue

ao secretário Grubba anteriormente, foi apresentado ao comandante geral

da PM, bem como foi reforçada a estrutura que a cidade e o 18º Batalhão

possuem para sediar a formação de novos policiais.

Desta vez, o coronel Hemm informou que haveria a possibilidade

de que a formação dos soldados pudesse ser feita em Brusque, com a

regionalização das capacitações. “Teremos em formação 658 policiais

militares, acrescido de outros cursos, que resultarão em torno de mil

policiais em formação no mesmo período. Temos um espaço físico

adequado no nosso Centro, na capital do Estado, mas no momento não

sabemos se será possível aportarmos todo esse efetivo. Diante disso,

devemos regionalizar essa formação e Brusque, dentro desse processo,

será analisada pelo corpo técnico da Polícia Militar do Estado, havendo a

possibilidade de o curso de novos soldados ser feito na cidade ou próximo

a ela”, declarou o comandante geral da PM.

Da mesma forma, quanto à solicitação de mais efetivo para as cidades

que compõem o 18ª Batalhão, o coronel Hemm afirmou que deverão ser

encaminhados novos policiais, entretanto o número ainda não pode ser

informado antes do final da formação dos mesmos, que inicia a partir do

mês de junho, com duração de oito meses.

O secretário César Souza avaliou o encontro em Florianópolis

como muito positivo e demonstrou da mesma forma apoio à população

de Brusque em seus pleitos. “Saio com boas impressões dessa reunião

e vamos continuar, junto com as entidades de Brusque, a reivindicar as

necessidades do município, ainda mais na área de Segurança Pública que é

fundamental, pois é uma preocupação diária dos moradores e empresários

da cidade”, pontuou.

Durante o encontro, tanto o secretário de Estado como o comandante

da PM também elogiaram a união de tantas entidades do município e da

região em busca por soluções comuns, algo que não ocorre com frequência

em outras regiões de Santa Catarina, segundo as autoridades. “Não nos

conformamos com a decisão de que a Escola seria apenas realizada na

capital do Estado e a nossa intenção era reverter esse quadro. Colocamos

CONTINUA

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

23


SEGURANÇA PÚBLICA

Para reforçar os pedidos

para a regional de

Brusque, foi realizada

ainda uma audiência

com a comandante da

7ª Regional da Polícia

Militar, a coronel Claudete

Lehmkuhl. A reunião

ocorreu no dia 27 de abril

em Blumenau, e mais uma

vez contou com a presença

do presidente da ACIBr,

Halisson Habitzreuter,

e do presidente CDL de

Brusque, Michel Gartner

Belli

Brusque e as entidades empresariais à disposição e vamos continuar lutando

para que isso aconteça, para que essa oportunidade não seja perdida, até

que se torne realidade. Não viemos pedir por pedir. Viemos com dados

estatísticos e vamos aguardar para sabermos quantos novos policiais

deveremos receber, com a esperança de que seja um número significativo”,

destacou Habitzreuter ao final do encontro.

Reforço ao Comando Regional

Para reforçar os pedidos para a regional de Brusque, também foi

realizada uma audiência com a comandante da 7ª Regional da Polícia

Militar, a coronel Claudete Lehmkuhl. A reunião ocorreu no dia 27 de abril

em Blumenau, e mais uma vez contou com a presença do presidente da

ACIBr, Halisson Habitzreuter, e do presidente CDL de Brusque, Michel

Gartner Belli.

Sobre o assunto, a coronel Lehmkuhl declarou o seu apoio ao pleito

e se colocou à disposição das entidades, da mesma forma que explicou

a situação atual do efetivo em todo o Estado. “A oportunidade de formar

uma Escola em Brusque seria excelente para o município, entretanto é

algo que depende do Comando Geral. Vou levar esse assunto novamente

ao comando e reforçar o pedido. Porém, mesmo se essa formação não

for em Brusque, independente do local que ela ocorra, ao término será

disponibilizado efetivo para todos os batalhões do Estado e o 18º será

contemplado também”, reforçou.

Assim como as demais autoridades, durante o encontro a coronel

também elogiou a importância da parceria da comunidade e da classe

empresarial de Brusque em apoio à Polícia Militar, e destacou este como

um exemplo para ser seguido no Estado. “De todos os 44 municípios

da 7ª Região, Brusque tem a maior integração da Polícia Militar com

os empresários e a comunidade, inclusive até mesmo na compra de

equipamentos e outras ações. Agradecemos muito por isso e com

certeza essa parceria já é uma boa conquista na busca de soluções para a

criminalidade”, complementou Lehmkuhl.

Retorno positivo

Sobre o assunto, o presidente da ACIBr acredita que se eventualmente

a cidade de Blumenau receber alguma Escola de Formação, Brusque

também deverá ser contemplada. “Saímos desse encontro com uma boa

perspectiva e vamos aguardar os resultados dos nossos pleitos. Vimos que

a formação de novos PMs, que inicia em junho, é algo esperado por muitos

municípios e para Brusque não é diferente, por isso vamos continuar nessa

busca. É importante frisarmos que, com a Escola ocorrendo em Brusque

esses soldados já poderão atuar em nossa cidade, criar vínculos e nela

permanecer por mais tempo”, pontuou.

Do mesmo modo, o presidente da CDL Brusque acredita que será

possível para a cidade receber a Escola de Formação, entretanto ressalta

que as entidades não irão desistir se os pleitos não forem atendidos. “Diante

de tanta solicitação e tantos ofícios que já foram feitos e encaminhados,

fomos sempre bem recebidos e mostramos a nossa preocupação com as

nossas reivindicações. Saímos daqui felizes, não só pelo sinal positivo

quanto ao pedido da Escola, mas pelo apoio da comandante em realizála

em Brusque. E mais do que antes, agora esperamos obter êxito”,

complementou Belli.

Benefícios pela permanência

Outra possibilidade apresentada pelas entidades empresariais durante

a reunião com a comandante foi quanto à criação de um projeto de incentivo

aos novos policiais, para que eles possam permanecer atuando em Brusque.

“Este é um próximo passo, que a ACIBr, CDL e demais entidades irão

trabalhar. Sabemos que poucos soldados que atuam hoje em Brusque são

da cidade e é natural que ao decorrer do tempo, quando há oportunidade

eles retornam para seus locais de origem. Vamos atuar de forma conjunta,

oferecendo benefícios, para que eles tenham interesse em permanecer na

região e atuar por aqui por mais tempo”, ressaltou o presidente da ACIBr.

Participaram do encontro em Blumenau o diretor Executivo da ACIBr,

Cândido Godoy; o secretário administrativo da 7ª Regional da PM, tenente

coronel Orlando Tavarez Miguel; e o secretário operacional da entidade,

tenente coronel Edmilson Sagaz.

24 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


EVENTO

Núcleo de Panificadoras e

Secretaria de Turismo preparam

3º Festival Nacional da Cuca

Evento promoverá o concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil”

Dias 9 e 10 de julho Brusque sedia o 3º Festival Nacional da

Cuca. O evento, que acontecerá no Pavilhão Maria Celina

Vidotto Imhof, já conquistou espaço garantido no calendário

do município e é realizado pelo Núcleo de Panificadoras

e Confeitarias da Associação Empresarial de Brusque em

parceria com a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Turismo.

“A prefeitura desde o primeiro evento sempre nos apoiou e apostou

na ideia. E nós agradecemos todo empenho do secretário de Turismo, os

próprios colaboradores da prefeitura. Hoje temos certeza que o Festival

Nacional da Cuca já está no calendário oficial de Brusque. Pode vir outro

prefeito, outro secretário, mas se depender de nós e da prefeitura, o Festival

sempre vai acontecer”, acredita o coordenador do Núcleo, Fernando Zen.

A expectativa para esta terceira edição é bastante positiva, e os

organizadores promovem reuniões constantes para afinar os últimos

preparativos para o evento. Uma das novidades desta edição é a parceria

com o Serviço Social do Comércio (Sesc), que fará a parte de recreação

com as crianças. “Queremos que as famílias permaneçam no pavilhão,

já que ali teremos o café colonial, o café com cuca, a venda de cucas, de

artesanato, o andamento do concurso, enfim, e o Sesc vem nos ajudar nesse

sentido, ao entreter as crianças com brincadeiras e jogos. Um atrativo a

mais para as famílias que participam do Festival”, explica Zen.

O concurso

As inscrições para o concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil” iniciaram

no dia 20 de abril e seguem até 30 de junho ou até atingirem as 40 vagas

disponíveis. Segundo o coordenador do Núcleo, para este ano, houve algumas

modificações no regulamento do concurso, tudo para garantir ainda mais

segurança na disputa entre os participantes. “Nesta edição a cuca será analisada

desde a massa, o recheio, a produtividade, ou seja, a questão financeira, entre

outros fatores. Vamos querer que seja uma cuca mesmo, e não uma torta como

ocorreu em outras edições. Ela vai ter que ser uma cuca alemã. E a receita terá

que ser divulgada com antecedência para os jurados julgarem. Cada participante

poderá inscrever duas receitas. Se o número de participantes chegar a 40 ele terá

que escolher apenas uma para disputar. Se nós não chegarmos a 40 inscrições,

ele poderá participar com as duas receitas”, comenta Zen.

Parceria Anjos do Peito

Durante o concurso, os participantes produzem duas cucas:

uma para degustação dos jurados e uma para exposição. A exemplo

O Festival Nacional da Cuca acontece nos dias 9 e 10 de julho

no Pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof

do ano passado, também neste ano a cuca da exposição será vendida

pela entidade Anjos do Peito, a fim de que adquiram recursos para

manutenção de seus trabalhos e projetos. “Porém, neste ano, vamos

auxiliá-los para que a venda aconteça de forma mais organizada. Para

nós essa parceria com o Anjos do Peito é muito saudável e gratificante.

Sabemos do trabalho que eles fazem e a dificuldade que têm em

vender as cucas. Vamos convidar animadores para fazer uma dinâmica

interessante e que a entidade consiga arrecadar o maior recurso

possível”, adianta o coordenador do Núcleo.

Estrutura

O evento mais uma vez acontecerá no piso térreo do Pavilhão Maria

Celina Vidotto Imhof. Parte da estrutura será destinada às bancadas para o

concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil’. Outra área para o Café Colonial e o

Café com Cuca.

A novidade desta edição será um espaço maior para a comercialização

das cucas por parte das panificadoras participantes do Núcleo. Além

disso, haverá um espaço reservado para a comercialização de artesanato

local. “Também teremos algumas cucas gourmet, que serão vendidas por

algumas panificadoras, um pedido de algumas pessoas que participaram

das outras edições do evento. A cada ano tentamos agregar novidades e

fazer um evento ainda melhor. Com certeza o Festival Nacional das Cucas

é uma festa de Brusque e esperamos que mais uma vez o público da cidade

e região prestigie”, reforça Zen.

Os organizadores

do evento

realizam reuniões

constantes para

discutir os últimos

detalhes do Festival

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

25


INTERNACIONAL

Representantes das empresas alemãs Drees & Sommer e MRG Projetos Estruturais foram recebidos pelo prefeito do município,

Matias Kohler, pelo presidente da ACIC, Valdir Riffel, e pelo presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter. O diretor Executivo

da ACIBr, Cândido Godoy e o gerente regional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de Blumenau, Wagner

Chugaste Júnior também participaram do encontro

ACIBr se reúne com

representantes de empresas alemãs

Encontro ocorreu na Prefeitura de Guabiruba e contou com a presença da ACIC

Com objetivo de apresentar propostas estratégicas para a gestão

e desenvolvimento de projetos na área da construção civil, bem

como para fortalecer os laços entre a localidade de Baden-

Württemberg e a região de Brusque, no dia 15 de março,

representantes das empresas alemãs Drees & Sommer e MRG

Projetos Estruturais estiveram na cidade de Guabiruba. Na

oportunidade, os visitantes foram recebidos pelo prefeito do município,

Matias Kohler, pelo presidente da Associação Catarinense de Intercâmbio e

Cultura (ACIC), Valdir Riffel, e pelo presidente da Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr), Halisson Habitzreuter.

O encontro foi um dos resultados da vinda de uma comitiva alemã

de Karlsruhe, que esteve em Brusque e Guabiruba no final do mês de

outubro, com o objetivo de viabilizar contatos e discutir a possibilidade

de negociações entre empresas de ambas as regiões, inicialmente do setor

têxtil, e que agora se expandiu para demais segmentos.

Ampliação de mercado

Durante a reunião, o engenheiro e consultor sênior da MRG,

Michel Reck, e a arquiteta, especialista em Administração de Empresas

e diretora da Drees & Sommer, Miriam Haag falaram sobre os trabalhos

desenvolvidos pelas empresas alemãs, que têm filial em São Paulo e atuam

em parceria no desenvolvimento de projetos na área da construção civil:

a Drees & Sommer no gerenciamento e gestão desses projetos, e a MRG

na área técnica e estrutural dos projetos de engenharia. “Esta é a nossa

segunda visita a Santa Catarina e esta região em especial é muito bem vista

pela Alemanha, pelas tradições, hospitalidade e até a presença da língua

alemã que encontramos aqui. Com certeza isso é uma vantagem no Brasil,

por isso resolvermos conhecer a localidade e tentar estabelecer futuros

negócios”, esclareceu Miriam.

Da mesma forma, os representantes das entidades catarinenses

ressaltaram as vantagens de investimentos de empresas alemãs na região

de Brusque e Guabiruba, tanto pela proximidade entre as culturas como

pelas características do mercado de construção civil. “Nosso país vive

muitas dificuldades atualmente e nós convivemos com esses problemas.

Certamente a busca de novos conceitos na área da construção civil,

por exemplo, pode nos trazer novos elementos de economia e de maior

confiabilidade nesses projetos. Além disso, as parcerias com as cidades

co-irmãs de Guabiruba e Brusque buscam sempre novas oportunidades

no mercado econômico e com certeza esta também terá continuidade”,

comentou na ocasião o prefeito de Guabiruba, Matias Kohler.

Continuidade

Com o encontro, foi agendada uma próxima reunião entre os

representantes das empresas alemãs e o Núcleo de Construtoras da

ACIBr, para aproximações mais específicas entre os profissionais do

segmento. “Temos que continuar nesse caminho e firmar parcerias nesse

e em outros setores, para conseguirmos uma proximidade cada vez maior

com a Alemanha e termos um avanço bom na área de negócios”, frisou o

presidente da ACIC, Valdir Riffel.

Para o presidente da ACIBr, o encontro marcou mais um importante

26 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


INTERNACIONAL/ ENCONTRO

Sobre as empresas

O encontro marcou mais um importante passo na parceria

entre a ACIBr e a Alemanha, agora para a área de projetos

para a construção civil, que poderá oferecer serviços

diferenciados aos empresários associados à entidade

passo na parceria entre a entidade e Alemanha, agora para a área de

projetos para a construção civil, que poderá oferecer serviços diferenciados

aos empresários associados à entidade. “Com esses projetos, as nossas

empresas poderão construir galpões, realizar reformas em seu parque

industrial, ou modernizar suas estruturas. Além disso, tanto a MRG como

a Drees & Sommer atuam na área de projetos e a mão de obra que os

desenvolvem é sempre local, ou seja, com esse processo ocorre também

a transferência de tecnologia e conhecimento alemão para as empresas

locais, o que é algo extremamente importante e que a ACIBr também visa:

Atuando no mercado há mais de 45 anos, a Drees & Sommer

presta assessoria a construtoras de obras públicas e

particulares e a investidores em todas as questões relacionadas

a imóveis.

Realiza serviços de consultoria de desenvolvimento,

gerenciamento de projetos, engenharia, consultoria imobiliária,

consultoria em infraestrutura e consultoria estratégica, com o

objetivo de garantir economia, funcionalidade e qualidade dos

processos. A Drees & Sommer atua no Brasil desde 2005 com

especialistas da Alemanha, e desde 2013 com colaboradores

brasileiros próprios que atuam nos projetos.

Já a MRG Projetos Estruturais e Engenharia de Projetos é

uma empresa especializada em engenharia de estruturas

e planejamento estrutural. A empresa desenvolve projetos

estruturais, consultoria em estruturas, controle de qualidade de

projetos de estruturas (CQP), avaliação de danos em estruturas

e avaliação de construções tombadas (patrimônio histórico e

cultural). Está presente desde prédios comerciais e residenciais

até edifícios hospitalares. A MRG também tem filial em São

Paulo e há oito anos atua no Brasil.

o desenvolvimento do setor. As negociações com a Alemanha sempre nos

trouxeram bons frutos e pretendemos manter essa linha de atuação, já que

isso beneficia a entidade, as empresas que a integram e a sociedade como

um todo”, declarou Halisson.

Participaram do encontro também o diretor Executivo da ACIBr,

Cândido Godoy e o gerente regional da Câmara de Comércio e Indústria

Brasil-Alemanha de Blumenau, Wagner Chugaste Júnior.

Presidente da ACIBr se reúne

com presidente da ACII

Encontro fortaleceu os laços entre as entidades das cidades vizinhas

Opresidente da Associação Empresarial de Brusque

(ACIBr), Halisson Habitzreuter esteve reunido no dia 21

de março, com o presidente da Associação Empresarial

de Itajaí (ACII), Eclésio da Silva. O objetivo do encontro

foi consolidar parcerias na busca de soluções de pleitos

comuns para ambas entidades.

Na oportunidade foram discutidas as necessidades que as cidades

de Brusque e Itajaí têm, sendo as principais delas a duplicação da

rodovia Antônio Heil e a viabilização da construção da Barragem de

Botuverá.“Esses são dois pleitos unânimes de ambas as entidades e vamos

unir esforços para fazer com que eles ocorram. Os benefícios para a classe

empresarial desses projetos são enormes e isso reflete na sociedade como

um todo, todos têm a ganhar. São duas bandeiras que as entidades têm em

comum e que vamos lutar em conjunto”, comentou Habitzreuter.

Além disso, os presidentes das entidades também conversaram

sobre situações semelhantes que as associações têm, dentro de sua

organização, bem como a importância da troca de experiências e do

estreitamento das relações. “Ficamos felizes em saber que a mesma

parceria que a ACIBr possui com a CDL Brusque a ACIC também

O objetivo do

encontro entre

os presidentes da

ACIBr, Halisson

Habitzreuter, e

da ACII, Eclésio da

Silva, foi consolidar

parcerias na busca

de soluções de

pleitos comuns para

ambas entidades

tem com a CDL de Itajaí. Vimos questões similares tanto nos serviços

como dentro da própria entidade e acredito que este foi o início de um

novo relacionamento entre as entidades e devemos fazer novos pleitos

e solicitações em conjunto”, completou o presidente da ACIBr.

A reunião ocorreu na empresa Multilog, em Itajaí, onde o

presidente da ACII atua como diretor de relações institucionais.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

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VISITA

Núcleo de Panificadoras faz

visita técnica à Sassipan

Integrantes conheceram toda estrutura

da panificadora e confeitaria que

completa 30 anos de história em 2016

V

isitas técnicas em empresas fornecedoras, em

panificadoras e confeitarias conceito, participação em

eventos importantes do setor e reuniões para troca de

informações, experiências e busca de soluções para

resolução de problemas em comum. Esses são alguns dos

objetivos do Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da Associação

Empresarial de Brusque para este ano de 2016, além de visitas

técnicas às empresas que integram o próprio núcleo.

Na noite do dia 15 de março foi a vez da Panificadora e Confeitaria

Sassipan receber alguns participantes do Núcleo para falar sobre o

seu negócio. O grupo foi recebido pelo patriarca do empreendimento,

Quido Sassi e seu filho Marlon, gestor do negócio, que mostrou toda

a estrutura e equipamentos aos visitantes, explicando em detalhes o

funcionamento dos setores e máquinas.

Durante a visita, diversas dúvidas surgiram e foram explicadas

tanto por Marlon, quanto por seu Quido, que acompanhou atentamente

a visita. Além disso, Marlon Sassi destacou algumas experiências

da empresa na aquisição e instalação de equipamentos, como a

recomendação de outros que foram significativos para um melhor

rendimento e produtividade.

Para o coordenador do Núcleo, Fernando Zen, a visita foi

extremamente produtiva e importante pela troca de experiências entre

os integrantes do Núcleo. “Vejo que com isso nosso Núcleo cada

vez mais se fortalece. Por isso que quanto mais empresas no Núcleo,

melhor para todos, pois a troca será cada vez maior”, avalia.

Experiência e ousadia

A Sassipan foi fundada em 1986, assim que seu Quido Sassi

encerrou sua história de trabalho no grupo Archer, com sua

aposentadoria após 33 anos de trabalho. Aos 82 anos, seu Quido

acompanha todos os processos dentro da empresa. Ele é o responsável

pelo recebimento de todos os materiais e cadastramento no sistema,

totalmente informatizado. “Meu pai começou a trabalhar no Archer

no tempo que não tinha caneta, eram as canetas tinteiro. Assim

ele começou a fazer os livros do Archer. Olha a evolução! Ele é a

nossa força de sempre querer que tudo dê certo, que tudo seja feito

corretamente, que seja feito com amor. Ele e minha mãe sempre nos

ensinaram muito”, comenta Marlon.

A visita de parte dos integrantes do Núcleo de Panificadoras da

ACIBr foi uma satisfação tanto para Marlon quanto para seu Quido. O

pai presidiu o Núcleo em uma oportunidade, e o filho foi coordenador

em outro momento. “Acho que juntos somos mais fortes. Temos

coisas em comum que precisamos lutar, as questões de informalidade,

as questões de voltarem os impostos para nossa cidade e nossas

empresas. O que a gente busca é um grupo que entregue um produto

com uma qualidade e uma confiança muito grande para o cliente.

Nós somos diferentes nisso. Estamos na Associação Empresarial

porque queremos ser diferentes. Isso vai fazer com que consigamos

O grupo conheceu toda estrutura e equipamentos

utilizados na área de produção da Sassipan

Quido e Marlon Sassi acompanharam os integrantes

do Núcleo na visita técnica

um mercado para todo mundo. Tem espaço para todas as padarias do

Núcleo se o respeito entre cada uma existir, é muito mais fácil nós

estarmos juntas e nos respeitarmos. Assim vamos conseguir sempre

satisfazer as necessidades dos clientes”, enfatiza Marlon.

“Concorrência não existe. Existe uma amizade que temos que ter

sempre um com o outro”, complementa seu Quido.

28 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


EMPRESA DESTAQUE

Odonto Sharing

Há 20 anos cuidando da saúde

bucal em Brusque e região

No dia 8 de maio de 2016, a Odonto Sharing comemora

20 anos de fundação, com mais de cem dentistas

credenciados e seis mil planos odontológicos ativos, em

Brusque e na região. O negócio, que inicialmente era uma

unidade franqueada em Blumenau, foi adquirido pelo

dentista Willian Cesar Caldas Lopes que, no ano seguinte, mudou-se

para Brusque e assumiu a empresa de planos odontológicos, também

regulamentada pela Agência Nacional de Saúde (ANS).

Dentista por formação, Willian nunca deixou de atender em

consultório. Mas, como a maioria dos profissionais, não vivenciou

sólida formação acadêmica na universidade, em disciplinas

importantes como administração de empresas, indispensável para

quem busca gerir o próprio consultório. Por essa razão, optou

inicialmente pelo modelo de franquia, sem esperar que em pouco

tempo, todo o modelo de negócio seria seu.

“Enxerguei o potencial de uma empresa de convênios odontológicos.

Como dentista, sentia angústia ao ver que a população tinha um acesso

restrito ao serviço odontológico e eu também não conseguia atender todo

mundo. O convênio é um caminho lógico, um investimento pequeno e

mensal que se faz em saúde bucal e que evita despesas para as quais as

famílias nunca estão preparadas”, lembra dr. Willian.

Foi inspirado nesta inquietude pessoal e no valor da ideia

inovadora, que o dentista decidiu empreender. Hoje, a rede funciona 24

horas por dia. Os clientes podem escolher com qual dentista desejam

agendar consulta e são reembolsados caso sofram alguma intercorrência

odontológica em viagens. Com investimentos abaixo de R$ 30 por

mês é possível se submeter a tratamentos emergenciais que, às vezes,

custam até R$ 4 mil. “O convênio evita estas surpresas. Não é possível

postergar a dor de dente. Mas outros tratamentos odontológicos, pela

falta de dinheiro, acabam sendo deixados de lado e comprometem a

saúde e a qualidade de vida das pessoas”, lembra o dentista.

Os desafios

Vender planos odontológicos parece um mercado desafiador

ainda nos dias de hoje. Então, imagine o cenário há 20 anos. Para

dr. Willian, a região do Médio Vale do Itajaí tem uma característica

própria: planos físicos e jurídicos nem sempre são fáceis de vender,

pelo receio das pessoas na prestação de serviço. Mas, uma vez

integrada aos planos, dificilmente acontece a rescisão de contrato.

Mesmo quando algum trabalhador deixa a empresa na qual recebia o

benefício, ele busca alternativas para continuar conveniado. “Por isso

o nosso trabalho é tão gratificante. O cliente percebe as vantagens de

manter o convênio e, naturalmente, acontece a fidelização. As pessoas

entendem perfeitamente que o investimento é pequeno em relação ao

benefício oferecido”, enfatiza o diretor da empresa.

A parceria com a ACIBr

Há muitos anos a Odonto Sharing mantém convênio com a

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr). Através da parceria, as

empresas associadas à entidade contam com um valor ainda menor de

investimento aos planos, oferecidos como benefício aos trabalhadores.

Outra vantagem é direcionada às micro e pequenas empresas

que, neste caso, não dependem de um número mínimo de vidas para

ter acesso ao convênio.

“Nem sempre as empresas percebem a importância de manter um

plano odontológico como benefício aos colaboradores. É uma despesa

O dentista Willian Cesar Caldas Lopes, diretor da Odonto Sharing

pequena, que não entra em folha de pagamento. Muitas vezes, sentadas

na cadeira do dentista, as pessoas nem acreditam que, determinado

tratamento, iria custar cerca de R$ 1 mil. Mas esse reconhecimento

existe, acontece e nos deixa satisfeitos”, salienta dr. Willian.

Todo o histórico do paciente também é registrado em sistema.

Assim, ainda que mude de dentista, é possível conhecer todos os

procedimentos que a pessoa já foi submetida. E, caso aconteça a

mudança para uma cidade não amparada pela Odonto Sharing, o

paciente pode imprimir seu histórico e apresentar ao novo dentista.

As transformações odontológicas

Há 20 anos, a condição bucal da população economicamente

ativa era diferente da realidade que existe hoje. Havia mais problemas

com cáries e menos intervenções do siso, decorrente da perda

prematura dos dentes.

Com o investimento em saúde pública e campanhas permanentes

de escovação e uso do flúor, a saúde bucal melhorou, menos dentes

foram perdidos ao longo da vida e a extração do siso se tornou

mais comum, pela ausência de espaço na boca. Também aumentou

a procura por aparelhos ortodônticos e processos de clareamento.

Agora, mais do que relacionada com a saúde, a condição dentária é

uma questão de estética.

Ainda assim, sobra movimento nos consultórios, especialmente

em casos de fratura. Há, ainda, os pequenos descuidos que se

transformam em tratamento de canal e as doenças de gengiva.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

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VISITA

O objetivo do convite realizado ao prefeito foi de solicitar a ele, esclarecimentos sobre o andamento de obras,

situação econômica da prefeitura e reivindicar soluções para problemas enfrentados pela classe empresarial

Diretoria da ACIBr recebe prefeito

e faz reivindicações

Roberto Prudêncio participou da reunião da diretoria da entidade e falou sobre as metas para 2016

AAssociação Empresarial de Brusque (ACIBr) recebeu em

sua reunião de diretoria do dia 21 de março, a presença

do prefeito de Brusque, Roberto Pedro Prudêncio Neto. O

convite ao prefeito foi realizado em meados de fevereiro,

quando a entidade manifestou preocupação com o

desenvolvimento do município.

O objetivo do convite realizado ao prefeito foi de solicitar a

ele, esclarecimentos sobre o andamento das obras que estão sendo

realizadas na cidade, a situação econômica da prefeitura e reivindicar

soluções para problemas enfrentados pela classe empresarial.

Acompanhado pelos secretários de governo Leônidas Pereira e

Fabian Lemos, Prudêncio apresentou os trabalhos realizados em 2015

em cada secretaria, desde que assumiu a gestão do município, em 31

de março. Em seguida, falou das metas para 2016 dentro de cada área.

Prolongamento Beira Rio e obras do PAC

Durante a reunião, o prefeito explanou acerca do prolongamento da

avenida Beira Rio como uma das maiores metas para 2016. “Foi apresentado

projeto ao Badesc, de 1,4 quilômetro, com recursos de R$ 8 milhões.

Solicitamos o recurso mais rápido, e estamos aguardando a liberação, que

o governador prometeu para final de abril. Com isso acreditamos que em

maio ou junho consigamos lançar a licitação”, comentou.

O presidente da Acibr, Halisson Habitzreuter, pediu celeridade nos

trâmites dessa obra. “A Beira Rio hoje é uma importante via de trânsito para

o nosso município, além da grande função em caso de cheias. Precisamos

que esta obra de prolongamento inicie este ano ainda”, reforçou.

Os diretores também cobraram do prefeito a situação das obras

do PAC na cidade. Prudêncio falou do andamento dos trabalhos

e projetos dos PACs da Rua Nova Trento, Bacia São Leopoldo e

Centro. Este último ele ressaltou que está em reunião com a Câmara

de Dirigentes Lojistas, pois afetará diretamente o comércio durante as

obras, já que partirá da Ponte Irineu Bornhausen até a Choperia Platz

e em seguida à antiga agência dos Correios. “Será feita uma operação

em conjunto: Samae, Obras, CDL, para resolver o problema. São

galerias que passarão por um trajeto de pouco mais de 500 metros. A

CDL dando o ok, iniciamos esta obra”, ressaltou.

Na ocasião, o prefeito foi questionado sobre o PAC Nova Brasília,

um dos primeiros a ser iniciado e ainda não concluído. Prudêncio disse

que foi o PAC que mais apresentou problemas, e que agora está com

a quarta empresa atuando. “Foi uma obra que travou na execução dos

túneis, um de 40 e um de 60 metros. A empresa executora não consegue

obter o aval do Ministério das Cidades para prosseguir com a obra.

Há R$ 1 milhão de recurso na conta da Caixa para esta bacia, mas é

uma obra travada. É uma questão que estou acompanhando e vou me

empenhar para essa situação prosseguir, mas não depende da prefeitura,

e sim do Governo Federal que não libera o recurso”, explicou.

30 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


VISITA

Reforma Administrativa

Um dos pontos abordados pela Associação Empresarial,

foram as medidas tomadas com relação à economia do governo e a

reforma administrativa. Prudêncio explicou que a estratégia dentro

da Secretaria de Orçamento e Gestão foi focada na economia dos

cofres públicos. “Passamos um ano de crise em 2015. Assumi a

Prefeitura de Brusque no dia 31 de março com menos R$ 9 milhões

e conseguimos chegar dia 31 de dezembro com ela zerada. Essa

era a nossa maior meta. Fizemos um contingenciamento de gastos

de R$ 7 milhões. No mês de setembro diminuímos a carga horária,

cortamos todas as gratificações, licenças-prêmio, diminuímos os

salários dos comissionados e com isso economizamos. Já em 2016

exoneramos 240 cargos comissionados, economizando R$ 2 milhões.

Distribuímos esse dinheiro nas três principais áreas: na saúde foram

comprados remédios para todas as unidades no mês de janeiro;

conseguimos reformar e ampliar salas na área de educação, onde

temos uma demanda muito grande de vagas em creches; na área de

obras acrescentamos 140 agentes, que já estão nas ruas trabalhando na

limpeza, conserto do asfalto, pintura, entre outras frentes”, ressaltou.

Segundo Prudêncio, todas estas ações iniciadas já em 2015,

estão dentro da reforma administrativa, que será finalizada esta

semana pela Procuradoria do Município, e encaminhada à Câmara

A Beira Rio hoje é uma importante

via de trânsito para o nosso município,

além da grande função em caso de

cheias. Precisamos que esta obra de

prolongamento inicie este ano ainda.

Halisson Habitzreuter, presidente ACIBr

de Vereadores para análise e votação. “Vamos extinguir 10% dos

cargos comissionados, bem como quatro secretarias, que faremos

uma junção com outras pastas”, revelou.

Além disso, segundo Prudêncio, o Orçamento Municipal foi

elaborado dentro da realidade de arrecadação para 2016. “Acreditamos

que com a reforma administrativa aprovada na Câmara, conseguiremos

chegar ao final do ano com o equilíbrio”, frisou o prefeito.

Na oportunidade, o vice-coordenador do Núcleo de Gestão

Ambiental da ACIBr, Valter Floriani, questionou o prefeito quanto

à Fundema, e os recursos da fundação, além do fato do órgão estar

instalado em um imóvel alugado. Prudêncio adiantou que a reforma

administrativa prevê a junção da Fundema com a Fundação do Parque

Zoobotânico, e, consequentemente a saída do órgão do imóvel alugado

para dentro do próprio parque. “Com os recursos que a Fundema

possui o objetivo é revitalizar todo Zoobotânico e iniciarmos os

projetos com as escolas”, adiantou.

Segurança Pública

Os diretores também abordaram com o prefeito a questão da

segurança pública na cidade e a atual situação da Guarda Municipal.

Prudêncio esclareceu que toda parte de acidentes de trânsito sem

lesões corporais já é atendida pela Guarda, que também iniciou o

trabalho de rondas em alguns pontos da cidade, como a avenida Beira

Rio. Outra medida feita pela prefeitura, foi a assinatura de uma ordem

de serviço para compra de 20 novas câmeras de monitoramento.

Porém, o prefeito ressaltou a importância do aumento de efetivo

policial na cidade, um pleito antigo da Associação Empresarial.

“Infelizmente vimos que a violência tem aumentado no nosso

município. Assinei com vocês um pedido para que a Escola de

Formação de Policiais volte para Brusque. Queremos a cidade bem

cuidada e segura e me comprometo com vocês a levar esse pleito ao

governador Raimundo Colombo”, concluiu.

Reivindicações

Dentro da área de Desenvolvimento Econômico o prefeito

comentou que a maior meta para 2016 é a instalação da Praça do

Empreendedor, e solicitou o apoio da ACIBr.

Na oportunidade, o presidente Halisson Habitzreuter apresentou

reivindicação junto ao prefeito para que a ACIBr coordene todos os

trabalhos da Praça do Empreendedor, inclusive levando funcionários

próprios, sem onerar o governo municipal. “Essa parceria não é

exclusiva da ACIBr, a CDL também participaria conosco desta

empreitada de coordenar esta praça. Entendemos que já atuamos há

alguns anos com os serviços, temos a expertise, e acreditamos que

não deveríamos desperdiçar isso”, salientou.

Prudêncio adiantou que a Praça é um conjunto de esforços e

parceria entre vários órgãos e entidades. “Queremos desburocratizar

e essa ajuda da ACIBr e CDL é muito bem-vinda. Isso tudo ainda será

montado pelo Governo do Estado. É um projeto que está dando certo

em Blumenau e aqui em Brusque precisamos da ACIBr, CDL, enfim

diversos órgãos e entidades para dar certo também”, frisou.

Outro ponto questionado pelo presidente foi com relação aos terrenos

que seriam adquiridos pelo Samae, qual a real necessidade e como está o

projeto junto à Câmara. Prudêncio respondeu que é meta do Samae investir

na produção de água. E que para a construção de um novo reservatório,

uma nova Estação de Tratamento de Água, e um almoxarifado, é necessário

que os terrenos sejam do Samae e não da prefeitura. O prefeito defendeu a

necessidade de tais obras, justificando que Brusque passou sete anos sem

produzir água de novas fontes, o que prejudica o abastecimento em diversas

partes da cidade. Sobre a situação dos projetos, Prudêncio comentou que

foram mantidos os dois terrenos, para construção do reservatório em uma

área do Parque Leopoldo Moritz e para construção de uma nova ETA no

terreno da antiga Cachoeira do Merico.

A diretoria também cobrou do prefeito medidas para solução dos

problemas gerados pelo aumento do número de mendigos na cidade. O

diretor Marlon Sassi ressaltou que a situação tem piorado a cada semana.

“O senhor tomou a atitude de fechar a Casa de Passagem. Sabemos que

muitas pastorais e entidades fazem um trabalho com essas pessoas e

poderiam ajudar. Sem esse custo tão alto que a Casa de Passagem gerava,

é possível fazer parcerias com essas pastorais”, questionou.

O prefeito reconheceu que a situação tem se agravado. Disse que

através da Secretaria de Assistência Social a prefeitura pode chegar até um

determinado limite, e que mantém parcerias e convênios com clínicas e casas

para dar atendimento às pessoas que querem sair das ruas e largar vícios.

Por fim, o presidente da ACIBr cobrou do prefeito uma resposta quanto

a implantação do Centro de Inovação Tecnológica em Brusque, defendendo

o posicionamento de que o mesmo deveria ser construído junto à Unifebe.

Prudêncio comentou que a Prefeitura de Brusque não tem qualquer poder de

decisão quanto ao local em que será construído o Centro, que a prerrogativa é

apenas do Governo do Estado. Disse ainda que a prefeitura é apenas uma das

13 entidades que fará a administração do Centro assim que concluído, e que

todas as reuniões sobre o assunto serão marcadas pela Secretaria de Estado

de Desenvolvimento Econômico Sustentável.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

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DUPLICAÇÃO SC-486

ACIBr, CDL e CEAB querem acompanhar

obras da Rodovia Antônio Heil

Assunto foi

discutido

durante

reunião da

diretoria da

ACIBr no mês

de fevereiro

O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, ladeado pelo vice-presidente da entidade, Edemar

Fischer e o presidente do CEAB, Ackson Siqueira: reunião discutiu a criação de uma comissão de

acompanhamento das obras na Rodovia Antônio Heil

Formar uma comissão de acompanhamento das obras na

Rodovia Antônio Heil (SC-486). Este foi o principal

assunto discutido na reunião de diretoria da Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr), na noite do dia 22 de

fevereiro. O encontro reuniu também o presidente da Câmara

de Dirigentes Lojistas (CDL), Michel Belli e o presidente do Clube

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Brusque (CEAB), o

engenheiro Ackson Siqueira.

“Podemos afirmar o excelente serviço que a empresa Irmãos

Fischer está fazendo no trecho que é de sua responsabilidade. Contudo,

infelizmente, o Estado de Santa Catarina não vem cumprindo com a

sua parte no restante da obra. A nossa preocupação é que o projeto

pare sem ser finalizado e se transforme em um caso semelhante à

duplicação da BR-470”, destacou o presidente da ACIBr, Halisson

Habitzreuter.

Segundo ele, devem compor a comissão o Observatório Social

de Brusque, que já tem experiência em fiscalização de obras, o

CEAB pelo entendimento das questões técnicas ligadas à engenharia,

e a ACIBr, além de representantes do poder público de Brusque e

Itajaí, bem como as associações empresariais e CDLs destes dois

municípios.

“Todos acompanharam na imprensa, logo que se iniciou a obra,

um movimento que questionava o projeto da duplicação da Rodovia

Antônio Heil. Nós, enquanto entidade, nos manifestamos contra estes

questionamentos porque pensamos na obra já licitada, licenciada e

em andamento. Parar naquele momento, refazer o projeto e elaborar

nova licitação representaria um atraso gigantesco. Hoje, a nossa

preocupação está relacionada com a continuidade. Ainda não houve a

desmobilização do canteiro de obras e o nosso receio é que, com essa

paralisação se prolongando, a empresa se retire do canteiro e reincida

os aluguéis de terreno e de maquinário pesado. E, daí, para trazer

esta empresa de novo, estamos falando de um tempo muito longo

para a importância que a rodovia tem e que, neste momento, está em

precária condição de tráfego”, pontuou na oportunidade o presidente

do CEAB, Ackson Siqueira.

Atraso nas obras

O empresário Ingo Fischer afirmou que o trecho de responsabilidade

da empresa Irmãos Fischer passou certo tempo em atraso devido às

chuvas que atingiram Brusque e região nos últimos meses. Mas, neste

momento, a obra já caminha para a finalização. Ele informou também

que os serviços nos demais trechos foram suspensos por conta de

um suposto aditivo de R$ 40 milhões que a empresa licitada solicita

ao Governo de Santa Catarina para a continuidade da obra. “Estive

nesta manhã em Florianópolis e fui informado que o Governo não

abre mão, até porque não tem esse dinheiro e a empresa licitada não

aceita continuar sem o recebimento do aditivo. Então eu acredito

que é necessário formar uma comissão e ficar em cima para que seja

finalizada a obra na parte que cabe ao Estado”, ressaltou o empresário.

O presidente do CEAB recebeu com estranheza a informação

do aditivo de R$ 40 milhões, até porque acredita que o projeto foi

bem elaborado, de acordo com a solicitação do Governo do Estado.

Como o valor já estava garantido, o andamento da obra dependeria

apenas da questão climática e das contrapartidas em indenizações.

“Este projeto, a princípio, não apresenta nenhum problema crônico

que justifique um aditivo de tal montante, ainda mais no início da

obra, quando foram feitas apenas algumas escavações, três ou quatro

estaqueamentos e algumas vigas”, esclareceu Siqueira.

No final do encontro ficou definido o envio de um ofício às

demais entidades empresariais e poder público de Brusque e Itajaí

para o agendamento de uma nova reunião que formalize a criação

desta comissão de acompanhamento das obras na Rodovia Antônio

Heil. A expectativa também é formar uma comitiva que reivindique a

continuidade do projeto junto ao Governo de Santa Catarina.

32 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


EMPRESA DESTAQUE

New Line Tur, a Transchick

Há mais de 20 anos no mercado,

empresa oferece transporte escolar

e corporativo, além de excursões

Por acaso e por necessidade. Desta forma foi fundada a

empresa New Line Tur – Transchick, em 1995, na cidade

de Guabiruba. Valmor Oliota, diretor da empresa, na época

trabalhava com facção de malha e tinha um desafio pela

frente: encontrar transporte para o deslocamento de seu filho

da casa até a escola em Brusque, e vice-versa. Além dele, mais oito

famílias procuravam a mesma prestação de serviço.

“Até conseguimos uma empresa disposta a fazer o percurso, mas

o valor ficou caro. Como eu já tinha a minha empresa de facção e certo

tempo disponível, conversei com os outros pais e decidi comprar uma

Kombi. Assim, passei a ser responsável pelo transporte do meu filho e

de outras crianças até seus colégios. Primeiro fazia a linha apenas da

manhã. Depois, comecei a atender também de tarde”, lembra Valmor.

Aos poucos, foram surgindo novos convites para viagens rápidas,

até Itajaí e Blumenau. O empresário apostou no novo caminho e

comprou sua primeira Topic, que até hoje permanece na frota. Os

trabalhos na facção, no entanto, por dez anos continuaram de forma

simultânea, mas a crise no setor desmotivou Valmor, que decidiu focar

sua energia e investimento apenas na empresa de transporte a partir dali.

“A Transchick sempre funcionava na garagem de casa. Primeiro,

no Aymoré. Depois, por alguns anos em Brusque, até construirmos

novamente em Guabiruba. No começo, apenas a família trabalhava.

Era eu quem tirava as notas, fazia a parte comercial. Hoje, a equipe é

formada por cerca de dez pessoas, entre elas o meu filho Leonardo,

gerente comercial”, detalha.

A empresa

Hoje, a Transchick tem uma frota de 11 veículos, entre vans,

ônibus e microônibus. Oferece serviço de transporte escolar,

transporte corporativo e excursões. Recentemente também adquiriu

um carro específico para deslocamentos até os aeroportos.

Na linha de transporte escolar, limita o atendimento em

Guabiruba e nos bairros São Pedro, Guarani, Rio Branco e Centro,

em Brusque. Já o departamento de transporte corporativo se estende

até municípios como Ilhota e, de acordo com a necessidade de cada

cliente. Quanto às excursões, a Transchick atende apenas grupos de

turismo, ou seja, não oferece pacotes de viagens. Desta forma, por

muitas vezes já esteve em diferentes Estados brasileiros. Entre os

destinos mais requisitados estão cidades como Gramado, Curitiba,

Foz do Iguaçu, Nossa Senhora Aparecida, entre outras.

“Quando olho para trás vejo quantas dificuldades foram

superadas. Não esperava chegar a este ponto na área do transporte. O

que eu vejo, de forma geral, é que quando o trabalho é feito de forma

correta e idônea, quando a gente só promete aquilo que consegue

cumprir, o crescimento, naturalmente, acontece. O que tenho hoje é

resultado de um trabalho de muitos anos”, salienta Valmor.

O empresário lembra que, certa vez, uma escola conhecida

contratou o serviço de transporte de uma empresa concorrente, que

acabou falhando no serviço. Assim, em cima da hora, a Transchick

foi contatada e Valmor fez questão de deslocar toda a frota que havia

disponível para atender o chamado. De longe, ele viu seus veículos se

O empresário e diretor da empresa, Valmor Oliota, e o filho

Leonardo Oliota: o negócio da família iniciou como uma

necessidade e hoje atende diversas pessoas e empresas de

Brusque, Guabiruba e demais municípios

deslocarem rumo ao destino e, pela primeira vez, sentiu a dimensão

do negócio que construiu. “Foi quando ‘caiu a ficha’. Trabalhei tanto

nessa minha vida, que nunca me dei conta do quanto cresci. Todos

aqueles anos se passaram e eu não parei para ver onde estava”, revela.

O filho Leonardo trabalha na empresa e é o braço direito

do pai nas questões administrativas. É ele quem reflete sobre o

futuro da Transchick e sobre os investimentos que se deve, ou não,

fazer. “Queremos melhorar sempre, na questão dos veículos e dos

atendimentos. Não adianta aumentar a frota e se esquecer da qualidade

do serviço prestado. Para este ano, a nossa meta é a redução de custos

e a manutenção do que se tem”, observa o jovem.

“Todo associativismo é bom”

É desta forma que pai e filho avaliam o serviço prestado pela

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), entidade que são associados

há cerca de quatro anos. Eles também integram o Núcleo de Empresários

de Guabiruba e o Núcleo de Turismo, este último recém-formado.

“Gostamos de ficar por dentro das notícias. Muitas vezes fomos

alertados sobre golpes que, dias depois, apareceram aqui na empresa. Outra

vantagem são as parcerias, as visitas técnicas e as informações recebidas. É

gratificante ir às reuniões, porque aprendemos com os outros empresários.

Ali se colhe muita coisa boa e a gente cresce com isso”, pontua Valmor.

Atualmente a Transchick possui uma frota de 11 veículos,

entre vans, ônibus e microônibus, com serviço de transporte

escolar, transporte corporativo e excursões. Recentemente

a empresa também adquiriu um carro específico para

deslocamentos até os aeroportos

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

33


NÚCLEOS

A diretora de Núcleos e/ou Câmaras, Suzymeri Ogliari e a consultora e coordenadora administrativa da ACIBr, Bernadete Loos Moritz

destacam a importância da organização e do planejamento estratégico dos Núcleos, que serão um diferencial para o ano de 2016

Planejar para crescer

ACIBr fortalece apoio aos Núcleos setoriais em seus Planejamentos Estratégicos de 2016

Com o mercado mais competitivo e com alguns entraves

registrados na economia do país nos últimos tempos,

cada vez mais é necessário que as empresas e os

empresários se organizem para a busca de soluções

criativas e renovação para os seus negócios, que

proporcionem resultados positivos e desenvolvimento. Para isso,

ter metas traçadas, objetivos a serem alcançados e o engajamento

de cada um que atua no segmento é primordial. E foi pensando

nessas questões e em algumas necessidades que a Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr) desde 2015 tem realizado ações

em prol de seus associados e principalmente dos Núcleos Setoriais

que a integram, para que as empresas e os grupos possam ter bom

resultados ao longo deste ano. Uma delas é o Planejamento dos

Núcleos para 2016.

Ferramentas facilitadoras

Atualmente, todos os 21 Núcleos Setoriais da ACIBr possuem

planejamentos estratégicos para este ano, que foram traçados de

modo específico, e que, conforme a necessidade de cada setor

estão sendo adaptados para melhorias contínuas. Alguns desses

planejamentos foram realizados após uma consultoria promovida

pela entidade no final de 2015, em parceria com o Instituto ModHU.

“O intuito desse trabalho foi conectar as pessoas aos objetivos e

interesses comuns de cada Núcleo, com a elaboração e execução de

ações coletivas de modo a convergir para os resultados desejados

pelo grupo”, esclarece a consultora em Gestão Organizacional e

Desenvolvimento de Pessoas do Instituto ModHU, Shirlei Rescarolli.

Assim, através de uma metodologia de investigação apreciativa

foram realizados os diagnósticos dos Núcleos, identificadas as

necessidades de cada segmento e a partir disso, traçados os objetivos

e metas para a composição dos planejamentos.

A diretora de Núcleos e/ou Câmaras, Suzymeri Ogliari

explica que a partir do momento que os Núcleos passam a ter suas

metas traçadas, o alcance dos objetivos se torna mais fácil. “Nós,

enquanto entidade esperamos que as empresas possam prosperar

e terem resultados cada vez melhores. A ACIBr é um facilitador

disso, pois a entidade proporciona a esses empresários ferramentas

e orientações para que se gere resultados e desenvolvimento tanto

para os Núcleos como para as própria empresas. E o planejamento

dos grupos é uma dessas ferramentas”, comenta.

Além da consultoria realizada em 2015, a ACIBr através

de suas consultoras, bem como a diretora de Núcleos, realiza o

acompanhamento mensal das reuniões dos Núcleos, bem como

O intuito desse trabalho foi

conectar as pessoas aos objetivos e

interesses comuns de cada Núcleo.

Shirlei Rescarolli

34 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


NÚCLEOS

Nós, enquanto entidade esperamos que

as empresas possam prosperar e terem

resultados cada vez melhores.

Suzymeri Ogliari

está promovendo demais ações, como o desenvolvimento das

consultoras, para que elas possam melhorar as suas ações frente

a esses planejamentos, e capacitações para os coordenadores dos

Núcleos.

Crescimento em conjunto

Outro aspecto destacado pela diretora de Núcleos e/ou Câmaras

é que a ACIBr está cada vez mais analisando as necessidades de

Brusque e região, para assim defender suas bandeiras. Um dos

exemplos é o Núcleo de Turismo, que foi criado este ano para

auxiliar o desenvolvimento das empresas do setor e suprir as

necessidades da região. “Através dele e dos demais Núcleos da

ACIBr, como de Gastronomia, de Panificadores, esperamos que se

gere uma grande força para o setor, e resulte no desenvolvimento

e na melhoria econômica de outros segmentos, através de ações

em comum. Ou seja, por meio das necessidades e do próprio

planejamento dos Núcleos é possível melhorarmos vários setores e

as demandas da localidade”, pontua Susymeri.

Da mesma forma a consultora e coordenadora administrativa da

ACIBr, Bernadete Loos Moritz, ressalta que mais do que o crescimento

do próprio grupo, os planejamentos buscam atingir outras metas.

“Buscamos promover pessoas, desenvolver potencial, entregar valor

para conquistar resultados sustentáveis através de aprendizagem,

promover inovação e organização, buscar melhores práticas, renovar

nosso compromisso e valorizar o que já existe, o que trará ainda mais

resultados positivos as empresas e os grupos”, acrescenta.

Já em relação à previsão de novos Núcleos, para esse ano, além

do Núcleo de Turismo, outro grupo que deve surgir será o Núcleo

dos Cervejeiros e o Núcleo Empresarial de Nova Trento, onde as

empresas do município serão convidadas a participar. Entretanto a

criação dos mesmos não irá desviar o foco da entidade para este

ano: em melhorar o que já existe, o que já está sendo desenvolvido

pela ACIBr, para busca de soluções, de fortalecer os setores bem

como as empresas.

Prospecção

Outro aspecto importante que a entidade também apóia

e incentiva é que em seus planejamentos os Núcleos incluam

a participação em feiras e missões, tanto nacionais como

internacionais. “Acreditamos que quando o Núcleo está unido

e tem os seus objetivos muito claros eles buscam o exemplo de

cidades que já passaram por esse processo, em ter uma experiência

que consequentemente irá trazer resultados para os seus negócios.

E temos visto que setores que fazem isso se fortalecem, que

empresas menores se tornaram fortes e os empresários têm seus

negócios ampliados”, destaca a diretora de Núcleos.

De acordo com ela, é possível através de projetos e

planejamentos bem estruturados ter o auxílio de programas,

como os oferecidos pela FACISC, para a ida a feiras ou missões,

para fomentar negócios. “É isto que a ACIBr está incentivando,

que se busque apoio e incentivo para essas viagens, nacionais

e internacionais, com o objetivo de gerar desenvolvimento

profissional, para que cada empresário tenha o seu negócio

prosperando”, completa.

Atualmente, dos 700 associados da entidade, 378 deles

participam efetivamente dos Núcleos, e a ACIBr pretende em 2016

fazer com que todos os outros 322 integrantes da entidade possam

participar efetivamente de algum Núcleo Setorial. “Queremos que

os empresários se sintam mais fortes e mais engajados, para juntos,

através dos Núcleos e do associativismo possam buscar soluções e

resultados”, acrescenta Suzymeri.

Confira quais são os Núcleos da ACIBr

-Academias de Brusque

-Comércio Exterior

-Construtoras

-Corretores de Seguros

-Corretores e Imobiliárias de Brusque

-Empresarial de Guabiruba

-Empresários de Botuverá

-Empresas Contábeis de Brusque

-Escolas de Idiomas

-Fabricantes de Toalhas

-Farmácias e Drogarias

-Gastronomia

-Gestão Ambiental

-Instituições Educacionais de Brusque

-Jovens Empreendedores - ACIBr Jovem

-Laboratórios de Análises Clínicas

-Metalmecânica

-Panificadoras e Confeitarias

-Moveleiros

-Mulheres Empresárias

- Turismo

Quer participar de algum Núcleo?

Então entre em contato conosco: (47) 3351-1588.

47 3354-0371

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

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ENERGIA

Núcleo Jovem da ACIBr

visita a Tractebel Energia

Grupo visitou o Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda

e conheceu a produção de energia no local

Além de integrantes do Núcleo Jovem da ACIBr, a visita técnica à Tractebel Energia, no Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda, contou com a

participação de membros do Núcleo de Gestão Ambiental e de Empresários de Botuverá, estudantes e demais empresários de outros segmentos

O

simples apertar de um botão ou o conectar em uma tomada

todos os dias nos proporciona ter acesso a inúmeros aparelhos,

máquinas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que nos

auxiliam a realizar nossas tarefas rotineiras, sejam elas em casa

ou no local onde trabalhamos. Mas, você já se perguntou como

essa energia elétrica que nos dá acesso a tantos utensílios é produzida? Foi

com esse objetivo, que no dia 8 de abril o Núcleo de Jovens Empreendedores

da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr Jovem) promoveu uma

visita técnica à Tractebel Energia, no Complexo Termoelétrico Jorge

Lacerda, localizado na cidade de Capivari de Baixo (SC). Na oportunidade,

os visitantes puderam conhecer o funcionamento das usinas e produção de

energia no local, que é considerado maior conjunto de usinas termelétricas

a carvão da América Latina. O completo é composto por cinco usinas, entre

elas três termoelétricas, uma eólica e uma solar, com capacidade instalada

total de 857 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 4 milhões de

habitantes.

Além de integrantes do Núcleo Jovem, participaram ainda membros

do Núcleo de Gestão Ambiental da ACIBr, estudantes e demais empresários

de outros segmentos.

O processo de geração de energia

A visita foi acompanhada pelo instrutor responsável do local,

Cláudio Silveira, colaborador aposentado e que por 25 anos atuou

no setor de instrumentação e controle do Complexo. Inicialmente os

participantes conheceram pouco da trajetória da empresa, sua estrutura,

os projetos sócio-ambientais desenvolvidos e como ocorre o processo

de produção de energia dentro de uma usina termoelétrica – desde a

queima do carvão mineral até a transformação da energia química,

térmica e sinética em elétrica.

Em seguida, o grupo esteve na Usina Solar Cidade Azul, que conta

com a geração de energia eólica – composta por uma usina de 120 metros

de altura e três hélices de 53m cada -, e a solar, com placas específicas para

a captação de energia, e que também fazem parte do Complexo.

A terceira parte da visita técnica contou com a ida até as salas de

controle e monitoramento da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda B

(UTL-B), onde os visitantes acompanharam de perto o funcionamento

da mesma, como o sistema que controla a produção de energia, desde a

queima do carvão até os resíduos filtrados pelas chaminés, bem como os

As visitantes também conheceram as salas de controle e

monitoramento da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda B (UTL-B),

onde acompanharam de perto o funcionamento da mesma,

como o sistema que controla a produção de energia, desde a

queima do carvão até os resíduos filtrados pelas chaminés

36 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


ENERGIA

problemas diagnosticados que precisam ser solucionados com rapidez.

A produção de energia no Complexo varia ao longo dos dias, já que ela

é determinada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O órgão

é o responsável pela coordenação e controle das instalações de geração e

transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), que tem

a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“A prioridade de geração de energia no país são as hidroelétricas, por ser uma

geração mais ‘limpa’ e com menos impacto ambiental. Assim, a produção

das termoelétricas varia conforme a necessidade, mas a energia elétrica que

produzimos aqui se torna estratégica, pois ela faz com que o potencial da

energia seja mantido. A Tractebel está cada vez mais partindo para a produção

de energias limpas e renováveis, mas ainda precisamos das termoelétricas,

que são fundamentais, por exemplo, quando ocorrem as crises de geração de

energia nas hidroelétricas”, explicou na oportunidade Silveira.

Ao final da visita, o grupo conheceu as instalações do Parque

Ambiental Tractebel, construído próximo ao Complexo e que conta

com uma área de 35 hectares aberta a comunidade da região, com lago,

ciclovia, concha acústica, pista de corrida, área de reflorestamento e um

anfiteatro, que sedia diversos eventos culturais e de entretenimento. No

local, o grupo da ACIBr também pode conhecer uma grande exposição de

peças e ferramentas antigas das usinas termoelétricas, e ter a noção ainda

maior da complexidade do sistema de produção de energia. “Ficamos

lisonjeados com esta visita, em ver empresários interessados nesse sistema

de produção. É muito satisfatório poder passar o nosso conhecimento para

os outros, ainda mais quando falamos de jovens, que muitas vezes não

sabem de onde vem a energia elétrica, que é fundamental na nossa vida.

E a partir do momento que eles conhecem há mais conscientização em

economizá-la, e em cuidar do meio ambiente como um todo”, comentou

Silveira ao final da visita.

Conhecimento compartilhado

O coordenador do Núcleo, Eduardo Imhof avaliou a visita de forma

muito positiva, que acompanhou tanto a produção da energia elétrica como

também os projetos desenvolvidos pela empresa e que se tornam inspiradores.

“Diante da visita de hoje com certeza engrandecemos o conhecimento de

todos os nucleados e de todos que participaram. Não tínhamos noção do

processo de produção da energia e de como ela chega aos nossos lares, e

poder acompanhar de perto isso foi enriquecedor”, ressaltou.

Da mesma forma o vice-coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental,

Valter Floriani, acredita que esta poderá ser a primeira visita de muitas que a

ACIBr poderá promover à Tractebel, em especial no que diz respeito ao seu

segmento. “Não imaginava que tínhamos em Santa Catarina uma empresa

assim complexa, tão preocupada com o meio ambiente, com a sociedade

como um todo. Foi uma visita que valeu muito a pena e para o segundo

semestre vamos incentivar mais uma comitiva, na área de gerenciamento

de resíduos, em especial, para que mais pessoas possam se inspirar em

aprendizados e iniciativas desenvolvidas aqui”, completou.

Como foi para você ter participado

da visita técnica a Tratebel?

Essas visitas são de extrema

importância, pois nos proporcionam

tanto o network como também ideias

novas para os nossos negócios. Conhecer

o processo de produção, tudo o que é

feito aqui e que chega até a nossa casa é

fundamental para nos conscientizarmos

e valorizarmos ainda mais o meio

ambiente e a importância dessa energia.

Vanderlei Oliota, empresário da Vtek Assistência Técnica e integrante

do Núcleo Jovem da ACIBr

Nunca tinha conhecido nada

parecido em termos de produção de

energia. Fiquei impressionada com a

grandiosidade de todo o sistema do

Complexo e os cuidados que a empresa

tem com as questões ambientais. E isso

é inspirador em especial na área da

engenharia, para que possamos cada vez

mais unir a natureza com tudo o que

podemos criar e transformar. Foi uma

experiência muito rica, muito além do que se tem em sala de aula.

Elisabete Larissa Debatin, estudante de Engenharia Civil da Unifebe

Quer participar do

Núcleo Jovem da ACIBr?

Achei muito interessante a oportunidade

de visitarmos outra empresa, para

conhecermos projetos e iniciativas que se

tornaram um sucesso. Como engenheiro

químico, foi muito interessante poder

conhecer todo o processo de perto, na

prática.

Renato José Dalcegio, gerente de compras

da Fiação Águas Negras, integrante do

Núcleo de Empresários de Botuverá

Então entre em contato conosco! Mais informações: (47) 3351-1588.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

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EMPRESA DESTAQUE

Biliton comemora

25 anos de fundação

Criada por Aldo e Ivete de Azevedo, empresa

se renova no empreendedorismo dos filhos,

Everton e Eliton

Era final da década de 1980 quando Ivete Maria de Azevedo

trabalhava com vendas de roupa de cama, mesa e banho, às

margens da rodovia Antônio Heil. Carismática e espirituosa,

ela não se intimidava em conversar com os guias e sacoleiras

que, todos os dias, chegavam a Brusque através de excursão,

e passavam pelo local no auge do comércio de pronta-entrega da

Rua Azambuja. Depois de vender seus lençóis, cobertores e toalhas,

era quase inevitável ouvir a mesma pergunta: os clientes queriam

indicações sobre onde poderiam comprar jeans infantil. A verdade é

que este segmento era pouco explorado na época e quase não havia

opções na cidade.

Por essa razão, certa noite, Ivete conversou com o marido, Aldo

de Azevedo. Ele trabalhava na mesma empresa, no departamento de

compras e, por isso, tinha uma visão mais empreendedora. Juntos,

o casal chegou à conclusão de que aquele poderia ser um nicho de

mercado a ser explorado.

“Minha mãe montou uma loja com uma sócia, junto à casa da

minha avó, também na rodovia Antônio Heil. A ideia é que nem

ela e nem meu pai precisassem inicialmente deixar seus empregos

para administrar esse negócio. Passaram, então, a comprar peças de

jeans infantil para revender e as coisas foram dando certo. Depois,

fabricar o produto parecia mais viável e eles começaram a comprar

um, dois rolos de tecido plano. Trabalhavam o dia todo na indústria

e continuavam os afazeres em casa. Eu, que era pequeno, chegava da

escola e também precisava ajudar. Trabalhávamos até de madrugada

para abastecer a loja e vender”, explica o filho mais velho do casal,

Everton de Azevedo.

Segundo ele, a partir do momento em que não era mais possível

conciliar as duas carreiras, sua mãe foi a primeira a abdicar da carteira

assinada e apostar no sonho do negócio próprio. O movimento na loja

era tão intenso que, quase sempre, os produtos se esgotavam antes

mesmo do meio-dia. Enquanto Ivete vendia, Everton era responsável

pela emissão de nota fiscal.

Mas, com a diminuição dos ônibus de excursão e o

enfraquecimento da Rua Azambuja, o movimento na loja da família

também ficou comprometido. Aldo, no entanto, teve uma nova

ideia. Criou uma tabela de preços e passou a trabalhar apenas com

representação.

“Muitas lojas fecharam na época porque acabaram se

descapitalizando e resistiram apenas os shoppings da rodovia. A

estratégia do meu pai foi ir na contramão deste mercado e não

trabalhar mais com a pronta-entrega. Ele passou a investir na venda

através de representantes para o mercado de Santa Catarina e, logo

depois, do Rio Grande do Sul. O volume de vendas aumentou e o

quadro de representantes também”, recorda Everton.

Foi desta maneira que, há 25 anos, foi fundada a indústria Biliton,

no bairro Limoeiro, entre os municípios de Brusque e Itajaí.

O início

Localizada no bairro Limoeiro, entre os municípios de Brusque

e Itajaí, atualmente a empresa conta com 65 colaboradores

diretos e mais de 200 indiretos

Quando a demanda de trabalho cresceu, foi a vez de Aldo deixar

a carteira assinada para se dedicar à própria empresa. Lá, além dele,

da esposa e do filho, trabalhavam mais dois irmãos. A estrutura era

enxuta, mas foi crescendo gradativamente.

A Biliton iniciou 2016 com 65 colaboradores diretos e mais

de 200 indiretos. Além disso, há 50 representantes espalhados pelo

Brasil, onde só não são abrangidos apenas os estados de Tocantins e

Roraima.

Os processos também evoluíram e se automatizaram, através

de máquinas modernas para corte, plotter, costura, entre outros.

Os gestores da empresa participam de forma constante de feiras

nacionais, sempre em busca de novidades para se manter competitivos

no mercado.

Hoje, a Biliton produz em torno de 600 mil peças por ano.

A empresa também investe no design e criação. Por isso, todos os

anos, suas estilistas, acompanhadas pela matriarca Ivete, viajam para

os Estados Unidos ou Europa em busca de inspiração.

Transformação

Atenta ao próprio mercado, há mais de sete anos a Biliton lançou

sua segunda marca, a Bakulelê, que representa a primeira infância,

do baby até oito anos. Já as numerações compreendidas entre os

tamanhos 10 e 18 são, essencialmente, a marca Biliton.

“A decisão foi inspirada no comportamento juvenil, que não

gostava de ver a criança e o bebê com a mesma marca. O bebê é

tratado de uma maneira, o infantil até oito anos de outra e o juvenil

tem essa nova pegada. Tudo com estampas e modelagens diferentes”,

garante Everton.

Segundo ele, para o próximo triênio, a expectativa é lançar

uma terceira marca, para surpreender ainda mais esses pequenos – e

exigentes – consumidores.

38 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


REUNIÃO

ACIBr realiza reunião itinerante

em Botuverá

Principais assuntos discutidos foram melhorias na

rodovia SC-486 e rede de internet no município

Entre os assuntos,

os empresários

discutiram as

melhorias na

rodovia SC-486,

pleitos que já

foram feitos ao

secretário da ADR

Brusque em 2015.

A reunião itinerante

foi realizada no

Restaurante da

Passarela

AAssociação Empresarial de Brusque realizou na noite de 28

de março, reunião itinerante de sua diretoria no município

de Botuverá. O encontro contou com a presença de diversos

empresários daquele município, bem como do coordenador

do Núcleo, Eduardo Barni. Também convidados a participar

da reunião, estiveram presentes o prefeito de Botuverá, José Luiz Colombi

(Neni), o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de

Brusque, Ewaldo Ristow Filho, e o representante comercial da empresa de

internet e telefonia Unifique, Cláudio Cantú.

Na abertura dos trabalhos, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter

ressaltou a importância dos assuntos a serem discutidos na reunião: melhorias

e manutenção das rodovias e da rede de internet e comunicação, que estão

diretamente ligados à classe empresarial e ao setor produtivo.

O primeiro a fazer uso da palavra foi Cláudio Cantú, que fez uma

apresentação da empresa, reconheceu o grande problema que Botuverá

enfrenta com relação à conexão com a internet e fez uma proposta aos

empresários de trazer o cabeamento à cidade através de fibra óptica. Ele

apresentou os custos da operação e os empresários puderam esclarecer

dúvidas com relação ao assunto.

Na oportunidade o presidente da ACIBr nomeou o coordenador do Núcleo

de Empresários de Botuverá para intermediar a comunicação entre a empresa

Unifique, os empresários, e a prefeitura, para que esta conversação avance e a

instalação da internet via fibra óptica aconteça para Botuverá e região.

Reivindicações rodovia

O segundo momento da reunião foi marcado por reivindicações

de melhorias junto à ADR Brusque. Em setembro de 2015, a diretoria

da ACIBr entregou um documento ao secretário Ewaldo Ristow Filho

solicitando as melhorias. Na noite desta segunda-feira, o objetivo foi obter

uma resposta para tais pleitos.

O documento abordava, especificamente, a manutenção da rodovia

SC-486, no trecho de ligação entre Brusque e Botuverá, uma via pública

de competência do Estado e de grande importância para a economia do

município. Hoje, a SC-486 é responsável pelo escoamento de toda a

produção de calcário que é utilizado na agricultura de Santa Catarina e

parte do Rio Grande do Sul. Também passa pela rodovia toda a produção

da indústria têxtil, responsável por grande parte do movimento econômico

da cidade, além dos demais setores produtivos que dependem deste acesso.

Segundo o secretário, são de responsabilidade da ADR, 409

quilômetros de rodovias pavimentadas e não pavimentadas, sendo que no

final do mês de fevereiro a Agência recebeu um recurso de R$ 561 mil

para manutenção dessas rodovias. “Assinamos hoje o contrato com a

empresa vencedora da licitação para operação tapa buracos e vamos iniciar

este trabalho de manutenção. Estamos lançando edital para contratação de

empresa para roçar, limpar canaletas, para serviço de retirada de barreiras

das rodovias”, comentou, sinalizando que a SC-486, trecho de Botuverá,

será contemplado com as melhorias.

Outro assunto trazido pelo secretário executivo foi sobre a implantação

de um trevo alemão no acesso ao bairro Águas Negras. Ele mostrou o

projeto aos empresários e afirmou que o edital de licitação seria lançado

no mês de abril. “É uma obra importante e que trará mais segurança à

população”, ressaltou Ristow.

O prefeito Neni Colombi pediu celeridade na implantação do trevo, que

é um pedido antigo da cidade, e que sempre esbarra na burocracia dos órgãos.

Ristow também foi questionado pelos empresários sobre a lombada

física, instalada em frente à empresa Bateria Erbs. Uma das reinvindicações

no documento apresentado no ano passado, era para que a lombada fosse

reinstalada em outro local. Ristow frisou que já enviou ofício ao Deinfra

sobre o assunto, mas não obteve resposta. O coordenador do Núcleo de

Botuverá solicitou ao secretário que acompanhe os empresários em uma

audiência junto ao Deinfra, para tratarem pessoalmente do assunto.

Barragem de Botuverá

Ainda durante a reunião, o prefeito Neni Colombi falou sobre

os trâmites do projeto da Barragem de Botuverá. “Estive em Brasília

recentemente e por causa de dois hectares que a barragem, quando estiver

cheia, alcançar, veio a determinação de que a obra não pode ser licenciada

por causa do Parque Nacional da Serra do Itajaí. Por conta disso, terá que

ser feita uma Medida Provisória, assinada pela Presidente da República,

mudando os limites do parque, para a licença sair”, comentou, lamentando

a burocracia, que emperra várias obras e ações de serem realizadas com a

velocidade e necessidade que a população precisa.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

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HOMENAGEM

Integrantes da ACIBr recebem

homenagem do Clube Soroptimista

Aempresária Susana Bastiani, integrante do

Núcleo das Mulheres Empresárias da Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr), e o diretor da

Faculdade e Colégio São Luiz, também diretor para

Assuntos de Prestação de Serviços da ACIBr, Pe.

Claudio Márcio Piontkewicz, foram homenageados na noite de

9 de março, como Destaques de 2015, pelo Clube Soroptimista

Internacional de Brusque.

O evento, realizado na Sociedade Esportiva Bandeirante, foi

alusivo ao Dia Internacional da Mulher, e homenageou diversas

lideranças de Brusque e região, que atuam na área educacional,

empresarial, da saúde, cultura, de voluntariado, entre outros.

Susana foi homenageada como Destaque Empresarial

de 2015, e o Pe. Claudio na área da Educação. A Associação

Empresarial de Brusque parabeniza ambos pelo trabalho

desenvolvido em suas áreas ao longo dos anos e pela conquista

desse grande reconhecimento!

A empresária

Susana Bastiani

e o diretor

da Faculdade

e Colégio

São Luiz, Pe.

Claudio Márcio

Piontkewicz,

receberam a

homenagem

como Destaques

de 2015 em

suas áreas

Entrevista Susana Bastiani

Susana Bastiani

ladeada pelas

integrantes

do Núcleo

de Mulheres

Empresárias da

ACIBr

Revista ACIBr: Qual a importância, para você, das mulheres

conquistarem, cada vez mais, seu espaço à frente de empresas e

organizações?

Susana - A importância é o equilíbrio, a sensibilidade do

homem e da mulher são diferentes e a unidade gera crescimento.

As duas forças são necessárias. A partir do momento em que a

mulher descobriu que, com o trabalho ela seria livre, através de sua

independência financeira, ela correu atrás e foi conquistando cada vez

mais o seu espaço. Acreditou no seu potencial, buscou conhecimento

e enriqueceu cada vez mais todas as instituições. Todos ganham.

RA: Como foi pra você receber o reconhecimento do Clube

Soroptimista como Destaque 2015 Mulher Empresária?

Susana - Primeiramente recebi com surpresa... depois fiquei

analisando o porquê e fiquei feliz, pois percebi que mesmo ficando

quietinha, quando se faz um trabalho bem feito, quando, por sua

postura perante a vida você é percebida e valorizada, acaba se

fortalecendo e se sentindo feliz por ter o reconhecimento de sua luta

e de seus princípios.

RA: Quais os principais desafios que as mulheres

empreendedoras enfrentam atualmente em sua avaliação?

Susana - Um dos principais, sem dúvida, é a dupla jornada.

Cuidar de uma empresa é uma árdua responsabilidade. Você tem em

suas mãos pessoas que alimentam sua família através de seu salário,

você tem um mercado cada vez mais competitivo, uma instabilidade

política e inversão de valores muito grande. E você tem a sua família.

Tem a educação de seus filhos, a responsabilidade de dar para o

mundo pessoas íntegras, o que considero um dos grandes desafios

atualmente. Através de meus netos, vejo a preocupação de meus filhos

40 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


HOMENAGEM

em acertar e protegê-los de todas as armadilhas que os dias de hoje

colocam a nossa frente. O que mais queremos é a felicidade deles

e uma empresa é uma grande concorrente de nossa atenção, mas é

possível conciliar.

RA:- Como integrante do Núcleo de Mulheres Empresárias

da ACIBr você acredita que a troca de experiências é uma

ferramenta que fortalece o crescimento e as boas práticas dentro

das organizações?

Susana - Sem dúvida. Muitas vezes nos sentimos sozinhas,

com dúvidas imensas... Participar de um grupo, onde pessoas com

experiência em várias áreas profissionais, mas com os mesmos

dilemas é muito gratificante. A troca nos ajuda no dia a dia e

percebemos que não estamos sós, que, como se diz popularmente,

os problemas são os mesmos, só mudam de endereço. Nosso slogan

é: ‘Trocando experiências, adquirindo conhecimentos!’ Com a nossa

união, temos a oportunidade de conhecer grandes empresas, que

nos servem de exemplo, que abrem caminhos, pois compartilham

seu crescimento querendo que outros também cresçam. A amizade

sincera que fortalecemos dentro de nossas reuniões, onde podemos

também desabafar, rir e compartilhar nossa vida.

RA: Qual a mensagem de incentivo às mulheres que estão

iniciando o seu empreendimento agora?

Susana - Quero dizer que devemos ter certeza do que queremos,

pois o caminho é longo e cheio de desafios. Não pensar somente no

lado financeiro, pois nada se sustenta se não houver amor pelo que

se faz. O dinheiro é necessário, mas não é tudo na vida. Construir

algo sólido requer conhecimento, dedicação, noites sem dormir,

responsabilidades sociais, mas se você ama o que faz, a segunda-feira

é sempre bem-vinda. E ter objetivos, saber o que você quer pra sua

vida. Alimentar seus sonhos e a cada conquista, listar outro, porque

temos que ter metas traçadas, desejos a serem alcançados e vida para

compartilhar.

A Inclusão nas Escolas:

Pensar na Prática!

LOUISE D. CAETANO

Supervisora de Educação

– SESI/SC Brusque

A grandiosidade do tema é complexa. É complexa, pois se

entende que inclusão já precede de uma exclusão, devemos também

levar em consideração aspectos histórico-culturais intrínsecos a

construção da sociedade.

Esta sociedade que criou rotinas, valores, concepções, leis. Leis

estas que norteiam a condução da sociedade para uma vida social,

educacional, cultural e civil.

É perceptível, a partir do momento em que iniciamos o

aprofundamento do conhecimento sobre o tema Inclusão, o quanto

ainda precisamos amadurecer e refletir sobre o que é possível e o

que não é, diante da disparidade entre as leis que nos regem. Sim,

devemos estar pautados nas leis enquanto instituições de ensino, a

fim de promover a escolarização, que é de nossa responsabilidade, e

enquanto sociedade, para agir com sabedoria e assertividade pensando

na formação de indivíduos que agirão nesse meio.

Mais importante do que incluir é respeitar. Respeitar que cada

indivíduo traz consigo características próprias: potencialidades,

habilidades e limitações. Isso é visto diariamente em casa, com os

amigos, no trabalho, na escola.

A ideia de uma sociedade inclusiva não pode estar pautada

exclusivamente em fazer leis que submetam o sistema de ensino –

que não foi ponderado para tal ação – a inserir em suas atividades

pedagógicas ações que não coincidem com o que está previsto no plano

curricular, que as escolas precisam cumprir, e os alunos dominar.

Todas as pessoas têm o direito de fazer parte da sociedade como

um todo, não apenas da escola.

A acessibilidade e os meios que garantam comunicação devem

estar presentes nas ruas, no transporte público, nos locais públicos e

comuns. E será que a sociedade está preparada pra isso?

A legislação não garantirá o respeito ao próximo. Isso pode ser um

primeiro passo para que a sociedade repense suas concepções, mas demanda

de modificações profundas do sistema de ensino e avaliação em nosso país.

Ou seja, a lei pode ser feita para que todos tenham acesso à

sala de aula, porém, a formação dos professores e o sistema de

ensino continuam os mesmos. Inclusão escolar vai muito além de

“estar junto”, de conviver uns com os outros. Requer preparação,

planejamento, tempo, e principalmente: mudança de valores da

sociedade, e também de vivenciar novos paradigmas, onde apenas

leis não dão conta, mas sendo fundamental a reflexão de todos os

envolvidos: escola, família e sociedade.

A inclusão escolar não deve servir para “igualar” as pessoas, mas

sim para oportunizar a escolarização de alunos com deficiência capazes

de assimilar o conteúdo curricular, para além de mera socialização.

Enquanto o currículo escolar, processos seletivos de grandes

instituições públicas e privadas são pautados por avaliações

quantitativas, tampouco a escola de Ensino Básico dará conta.

Portanto devemos construir um ambiente onde a escola como

parte integradora da sociedade, dê a sua contribuição de forma

significativa, com o entendimento de que esta tem como função

essencial, promover a escolarização e não a simples socialização.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

41


INCLUSÃO

Estatuto da Pessoa com Deficiência

é tema de palestra do Núcleo das

Instituições Educacionais da ACIBr

Evento contou com a presença de representantes de escolas da rede particular, municipal e estadual de ensino

O assessor jurídico do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe), Oridio Mendes Júnior esclareceu as principais

dúvidas das entidades sobre o Estatuto da Pessoa com Deficiência e deu orientações sobre o que cada uma delas precisa fazer para

receber alunos especiais, tanto em termos de estrutura como em prestação de serviços

Em janeiro deste ano entrou em vigor no Brasil a Lei nº 13.146, que

institui a ‘Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência’,

o chamado Estatuto da Pessoa com Deficiência. A legislação traz

regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades

dos deficientes com o objetivo de garantir a essas pessoas

inclusão social e cidadania, bem como condições de acesso a

educação, saúde e estabelecer punições para atitudes discriminatórias

contra essa parcela da população.

Para tratar sobre o tema, esclarecer dúvidas quanto o novo Estatuto

e também sobre o que prevê a Lei nº 7.853, a chamada Lei da Inclusão -

em vigor no país desde 1989, o Núcleo das Instituições Educacionais da

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) promoveu na tarde do dia

7 de abril uma palestra com o assessor jurídico do Sindicato das Escolas

Particulares de Santa Catarina (Sinepe), Oridio Mendes Júnior.

O evento contou com a presença de diversos representantes das

escolas que participam do Núcleo da ACIBr, bem como de representantes

da rede pública de ensino, tanto municipal como estadual. Na oportunidade

foram abordados os principais tópicos do que se trata o Estatuto, bem como

repassadas orientações aos representantes das instituições de ensino sobre

o que cada uma delas precisa fazer para receber alunos especiais, tanto em

termos de estrutura como em prestação de serviços.

De acordo com o assessor jurídico do Sinepe, a obrigação da prestação

de serviço das escolas particulares para as pessoas com deficiência

existe e as instituições não podem se eximir da mesma. Entretanto, esta

prestação deverá ser feita a partir de um laudo, realizado por uma equipe

multidisciplinar, para avaliar se a criança com deficiência tem capacidade de

aproveitamento do currículo básico. “Ou seja, não significa que as escolas

devem prestar esses serviços aos deficientes em qualquer grau. A própria

Lei de 1989 define que as pessoas com deficiência que não têm capacidade

de integração, de aproveitamento, não têm razão para receberem da escola

de classe comum esses serviços”, esclareceu.

Valores diferenciados

Outro aspecto abordado ao longo do encontro, e muito discutido

nos últimos meses, foi sobre a cobrança ou não da prestação de

serviços que as escolas particulares oferecem às pessoas com

deficiência. Segundo o assessor jurídico o serviço que é prestado ao

aluno com deficiência nas escolas, desde que seja exclusivo, deve

ser cobrado exclusivamente desse alunos e não socializado com os

demais. “O que o Sinepe entende é que um serviço prestado a um

determinado consumidor, seja ele deficiente ou não, desde que seja

um serviço exclusivo e direto, não pode ter esse custo repassado para

outro consumidor que não desfrute dele. Então, a diferença de preço

entre a pessoa que apresenta uma deficiência e uma que não apresenta

é em razão do serviço de educação prestado pela escola. Já as despesas

O assessor jurídico do

Sindicato das Escolas

Particulares de Santa

Catarina (Sinepe), Oridio

Mendes Júnior esclareceu

as principais dúvidas das

entidades sobre o Estatuto

da Pessoa com Deficiência

e deu orientações sobre o

que cada uma delas precisa

fazer para receber alunos

especiais, tanto em termos

de estrutura como em

prestação de serviços

42 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


INCLUSÃO/ARTIGO

com elevador, rampas de acesso, compra de equipamentos de apoio,

entre outros, são investimentos que a própria escola precisa fazer, sem

repasse para a pessoa com deficiência, nem a quem não tem”, pontuou.

Como exemplo de serviço de educação prestado, Mendes Júnior citou

o ensino de libras ou de braile, prestado a pessoas com deficiência

auditiva e visual, que não poderiam ser cobrados de outros alunos

que não os aproveitam. “A lei não institui a gratuidade do serviço

particular à pessoa com deficiência. Então não podemos falar que uma

empresa particular tenha que prestar serviços gratuitos”, acrescenta.

Ainda sobre o assunto, o consultor jurídico esclareceu ao público a

importância do papel do Estado em situações que exigem o pagamento dos

serviços prestados pelas escolas às pessoas com deficiência. “Se trata de

uma transferência de obrigação do Estado aos consumidores, que precisam

entender que há aí um erro de direcionamento. Não há problema algum

que as pessoas com deficiência integrem a classe comum, mas sim que

o custo seja diferenciado, pois a gama de serviços é outra, e os outros

consumidores não podem ser obrigados a arcar com mais esses custos. Essa

responsabilidade é do Estado. As pessoas deveriam cobrar essa diferença

do Estado, e não permitirem que esse custo integre a despesas das famílias

que já se esforçam para pagar a educação privada”, ressaltou.

Para o advogado, discutir a legislação vigente sobre um tema tão

relevante e que faz parte do dia a dia das instituições educacionais e da

sociedade como um todo, foi de grande importância. “A pessoa com

deficiência precisa ter o respeito de todos e discutir o direto dela, a

integração dela na classe comum, em escolas públicas ou particulares, é

essencial. Parabéns ao Núcleo e a ACIBr por proporcionarem a discussão

desse tema que é de grande relevância para todo cidadão”, completou.

Ampliar o conhecimento

Na avaliação do coordenador do Núcleo das Instituições de Ensino

da ACIBr, Maicon Rodrigo Moresco, poder proporcionaro conhecimento

das leis, não só para quem atua na educação, mas também para a

sociedade como um todo é um dos importantes papéis feitos pela entidade

e pelo grupo. “Foi uma explicação prática, didática, onde podemos ter

uma visão um pouco mais fácil sobre as obrigações das instituições

educacionais na prestação desse serviço. Acredito que esse entendimento

também seja dos vários setores da sociedade, para que todos possamos

participar dessa importante discussão”, acrescentou.

Outro evento que deverá ser promovido pelo Núcleo também

será sobre a Lei nº 13.185, a chamada ‘Lei do Bullying’, recentemente

sancionada, e que deverá ser esclarecida para as instituições bem como para

os alunos, pais e responsáveis.

Criatividade= inovação + marketing

e comunicação + vendas

Bárbara S. Sabino

SABINO COMUNICAÇÃO

Consultora Empresarial

IFSC - Gaspar

Profa. M. Sc. – CRA 23.960

A criatividade foi, por muito tempo, empregada apenas no

processo criativo da melhoria de produtos já existentes. Caso típico

da IBM nos anos 70, que foi surpreendida por três garotos em uma

garagem que lançaram o tímido Computador Pessoal (PC), o mouse

e tantas outras tecnologias ignoradas pelas grandes. Neste caso e não

único da IBM, é visível a criatividade direcionada apenas como uma

ferramenta para melhorar produtos já existentes e no máximo, como

benefício promocional (promoção, propaganda).

Entretanto, este cenário se modificou e impulsionado pelo advento

do empreendedorismo jovem e da inovação, o meio empresarial passou

a reconhecer a importância de a criatividade estar presente em todos os

departamentos, envolvida na geração não apenas de melhorias, mas de

novos processos, produtos similares ou até mesmo substitutos. Ou seja, é

preciso se desapegar dos produtos atuais e buscar as reais necessidades dos

clientes, para então, satisfazê-las, e se preciso for, com outros produtos.

No início do século passado, Henry Ford acreditava que seus

clientes pediriam cavalos mais rápidos e não carros populares, por

ser algo inimaginável na época. Mas devido aos baixos custos de

produção (em série), ele surpreendeu a todos oferecendo ao mercado

automóveis a preços acessíveis. Já Steve Jobs tinha consciência que

para tornar realidade seu sonho de todos (no mundo inteiro) terem,

pelo menos, um de seus equipamentos, tinha o desafio de tornar sua

empresa uma grande empresa de marketing.

Hoje, um exemplo pertinente são os pisos cerâmicos que no modo

como os concebemos, talvez, já estejam com os seus dias contados.

Pois outros produtos estão surgindo, como placas de laminados e

sistemas líquidos que depois de aplicados se transformam em pisos de

porcelanato contínuos, sem emendas ou fugas, por exemplo.

Entretanto, é preciso reconhecer que a criatividade voltada apenas

à geração de ideias de novos produtos ou serviços não garante o destaque

de uma empresa no mercado, pois há também, a necessidade de contar

aos clientes (função da propaganda). Uma vez que, os resultados

financeiros apenas alcançam os objetivos empresariais quando a

criatividade gera a perfeita e duradoura ligação da ideia (inovação) ao

mercado consumidor (marketing / comunicação / vendas).

E se a criatividade é tão importante desde a geração de ideias

(inovação) até a ligação ao mercado consumidor (marketing e

comunicação / vendas) como sua empresa tem estimulado a geração

de criatividade entre os funcionários de todos os departamentos?

Como sua empresa tem acompanhado a evolução das necessidades,

anseios e desejos do mercado consumidor? E como sua empresa

tem se comunicado com o mercado em prol de um relacionamento

duradouro para gerar vendas constantes? Como dica, fica a indicação

da leitura dos livros: ‘A cabeça de Steve Jobs’ (Leander Kahney) e

‘Você pode mais - 99,99% não é 100%’ (Marcos Scaldelai).

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

43


SERVIÇO

Rede de Vantagens e os

benefícios em ser associado

Conheça mais um importante serviço

disponibilizado pela ACIBr que auxilia no

desenvolvimento e divulgação dos negócios

C

omo forma de promover e fomentar negócios e oferecer

benefícios às empresas associadas e seus colaboradores, a

Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) disponibiliza

em seu site um importante serviço: a Rede de Vantagens.

Simples de usar e de fácil acesso, a ferramenta

permite que os associados anunciem seus produtos e/ou serviços

com descontos para as demais empresas associadas. São inúmeras

vantagens de cursos, capacitações, serviços, atendimentos, e

produtos de empresas e marcas, além de descontos e promoções,

disponíveis aos quase 700 associados da entidade. Assim,

a Rede de Vantagens facilita e colabora de forma

significativa para o desenvolvimento das empresas,

muitas vezes cobrindo suas necessidades.

Além do benefício oferecido aos demais

associados, utilizando a Rede de Vantagens,

o anunciante também garante mais uma forma

de visibilidade para sua empresa e faz com

que outras pessoas conheçam seus serviços

e produtos, bem como sua área de atuação no

mercado.

Fortalecimento do associativismo

A responsável pelo setor de Marketing da ACIBr,

Valeska Rescaroli, explica que para anunciar na

Rede de Vantagens da ACIBr, é necessário ser

associado da entidade a mais de um mês e estar

com as mensalidades em dia. Além disso, as

ofertas precisam oferecer benefícios aos demais

associados. “Assim há empresa anunciante

escolhe a data máxima para a promoção e a

quantidade de desconto que será oferecido no

produto ou serviço e grava a alteração. Após

o cadastro da promoção, ela encaminhada para

análise. Em seguida os anúncios ficam disponíveis

Faça parte

da Rede

Para incluir sua empresa na

Rede de Vantagens ou ver os

benefícios que ela oferece acesse

o site da ACIBr e veja

os benefícios oferecidos:

www.acibr.org.br

Não fique

de fora

Se você ainda não é associado não

perca tempo, faça parte da ACIBr

e comece já a desfrutar destas

vantagens! Mais informações:

(47) 3351-1588.

no site da ACIBr para impressão dos cupons”,

orienta Valeska.

A empresária e consultora de viagens

Roselaine Erthal, da empresa Rose Cia de

Viagens, é uma das associadas da ACIBr que

passou a utilizar a Rede de Vantagens para divulgar

seus serviços. Para ela, a ferramenta é grandiosa, tanto

para quem oferece como para quem é beneficiado. “Essa

é uma das maiores provas de que o associativismo dá

certo. E é extremamente positivo fazer parte de uma

entidade como a ACIBr, que oferece uma gama

de vantagens para quem participa dela. Com a

Rede, todos ganham: as empresas associadas,

que podem aproveitar esse benefício, e as

que os oferecem, pois essa é uma das formas

dos empresários se unirem e andarem juntos.

Acredito que é muito importante valorizarmos

aquilo que está perto de nós, e nesse caso, aquilo

que a ACIBr nos oferece”, avalia.

44 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


NOVO NÚCLEO

A diretora de Núcleos e/ou Câmaras da ACIBr, Suzymeri Ogliari, que coordenou a reunião, esclarece que a

ideia do grupo é buscar todas as entidades que já desenvolvem algo relacionado ao Turismo para parcerias,

já que a ACIBr não quer fazer um trabalho separado, mas sim unir forças e gerar desenvolvimento

ACIBr forma Núcleo de Turismo

Grupo de empresários esteve reunido em encontro de prospecção no mês de fevereiro

AAssociação Empresarial de Brusque (ACIBr) a partir

de agora passa a ter mais um novo Núcleo que integra a

entidade: o de Turismo de Brusque e Região. Na tarde do

dia 11 de fevereiro foi realizada a segunda reunião com um

grupo de cerca de 15 empresários do ramo, que através do

associativismo a partir de agora irão se unir em prol do desenvolvimento

e fortalecimento do setor e da região.

No mês de dezembro já havia sido realizado um primeiro encontro entre

os empresários para a formação do grupo, e ao longo desta segunda reunião de

prospecção foram realizadas importantes discussões sobre as necessidades do

setor. “Há uma demanda de Turismo hoje no município e sabemos também do

potencial que Brusque e a região têm para receber os turistas. E esse Núcleo

surge para que os empresários do ramo possam prosperar com a veia do

Turismo e que possamos desenvolver vários outros setores em conjunto. Para o

futuro, acreditamos que este Núcleo junto ao dos Cervejeiros, das Panificadoras,

da Gastronomia da ACIBr, com o apoio do Convention Bureau e de outras

entidades, possam formar a Câmara de Turismo de Brusque e região, para

sermos destaque na rota catarinense de Turismo”, declara a diretora de Núcleos

e/ou Câmaras da ACIBr, Suzymeri Ogliari, que coordenou a reunião.

Parcerias

Ao longo do encontro, foram discutidas necessidades atuais do

município e da região, sugestões do que precisa ser mudado e melhorado,

bem como os maiores desafios do segmento e o que os empresários

esperam buscar juntos, como nucleados. Também foi falada da parceria

com órgãos públicos e outras entidades, como as secretarias de Turismo

dos municípios de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento, bem

como com o curso de Administração do Centro Universitário de Brusque

- Unifebe, que já desenvolve um trabalho de pesquisa de Turismo com

os alunos. “A ideia é buscar todas as pessoas importantes da área e as

entidades que já desenvolvem algo relacionado ao Turismo, já que a ACIBr

não quer fazer um trabalho separado, muito pelo contrário, queremos unir

os esforços, gerar desenvolvimento, fomentar o Turismo religioso, natural

e germânico, e resgatar as nossas origens também, com o objetivo de trazer

receita para a região”, frisou Susymeri.

A reunião contou ainda com a presença do presidente do Convention

e Visitors Bureau de Brusque, Ademir José Pereira, que falou sobre o

trabalho do órgão e sobre o planejamento do mesmo para este ano, com

a nova gestão. Segundo Pereira, o objetivo será pensar em boas estratégias

para atrair da melhor forma o turista para cidade e região. “Queremos fazer

um trabalho planejado para 2016 e contamos com vocês. A ideia é trazer

o turista para Brusque, promover eventos e com a ajuda deste Núcleo,

fazermos com que o Turismo funcione, para mostrarmos tudo de bom que

a nossa região têm”, destacou Pereira, que também é secretário de Turismo

do município e se colocou à disposição do grupo para parcerias.

Expectativas

Para a consultora de viagens Roselaine Erthal, da Rose Cia de Viagens,

de Guabiruba, o fomento e a profissionalização dos setores que envolvem

o Turismo, as parcerias com outras entidades e órgãos, bem como um

planejamento dos principais pontos turísticos da região é essencial para o

fortalecimento do setor. “Tem muito trabalho a ser feito e a expectativa é

que dê certo e que possamos ajudar a região a progredir, cada vez mais. Se

andarmos juntos, vamos longe”, comenta.

Da mesma forma, Herbet Pastor, da Fly Carpet Turismo acredita que a

partir da união e do envolvimento de quem atua no ramo, as possibilidades

de fortalecer o setor serão maiores. “Já avaliamos um leque de vários

problemas e isso foi um ponto muito positivo, pois já diagnosticamos o que

precisa ser feito. Se conseguiu reunir nesse Núcleo pessoas representativas

da área, que abertamente deram suas opiniões e visões do assunto. Assim,

vamos conseguir trazer mais turistas para cá e movimentarmos a economia

com o que a nossa região tem de melhor para oferecer”, completou.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

45


ARTIGO

Os documentos de Patentes

como Vantagem Competitiva e

Estratégica para as Empresas

Muitas empresas interpretam um documento de patente como sendo uma forma de proteger a sua invenção contra

fabricação ou uso por terceiros. E realmente é. Todavia, um documento de patente agrega inúmeras outras vantagens

competitivas e estratégicas para o seu proprietário ou titular, que muitas vezes não tomamos conhecimento

Samuel Simões

É engenheiro, agente da

propriedade industrial,

e sócio da empresa

Cerumar Propriedade

Intelectual

As patentes são investimentos de grande valia para as empresas

com visão inovadora e que buscam constantemente a sua

diferenciação no mercado; e possuem um papel significativo

no ativo societário da empresa.

Uma patente, na sua formulação clássica, é uma

concessão pública, conferida pelo Estado, que garante ao seu titular a

exclusividade ao explorar comercialmente o objeto patenteado. Em

contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o conhecimento

dos pontos essenciais e as reivindicações que caracterizam a novidade

deste objeto. Os direitos exclusivos garantidos pela patente referem-se

ao direito de prevenção de outros de fabricarem, usarem, venderem,

oferecerem vender ou importar a dita invenção.

A empresa que deposita um pedido de patente para um novo

produto, equipamento ou processo, antes do seu lançamento no mercado,

pode fazer o uso deste documento de inúmeras formas, tais como a

detenção ou comercialização da tecnologia desenvolvida para o produto,

a agregação de maior valor ao seu produto, benefícios no marketing da

empresa, diferencial competitivo em relação à concorrência, controle

e influência no setor ou segmento de atuação, usos defensivos contra

terceiros, análise das citações de outras patentes contidas do documento,

dentre inúmeras outras estratégias.

Como estratégia de detenção de tecnologia, um produto patenteado

permite ao seu proprietário o direito exclusivo de impedir ou exercer o

controle de quem fabrica, usa, vende, oferece para venda e/ou importa

qualquer tecnologia protegida pelas reivindicações da sua patente,

através de licenças de suas tecnologias, aumentando os lucros da

empresa e exercendo certo controle do mercado. Desta forma o

proprietário da patente terá a vantagem de ser o pioneiro no mercado

a fazer o uso e a comercialização da tecnologia desenvolvida, conhecer

melhor a concorrência, bem como lucrar com elas. De certa forma,

um concorrente, conhecendo sua tecnologia, poderá despender grande

soma de dinheiro para desenvolver um produto ou tecnologia diferente,

mais barata ou mais eficiente do que o já lançado no mercado, todavia a

empresa proprietária do produto pioneiro pode fazer uso de sua vantagem

financeira obtida pelos lucros da comercialização de sua invenção,

fortalecer sua área de P&D e disponibilizar maior parcela de seus lucros

para o desenvolvimento de novas tecnologias e assim se manter sempre à

frente no mercado cada vez mais competitivo.

Outra estratégia de grande importância neste contexto consiste no

aumento do valor agregado de um produto patenteado, uma vez que a

patente pode ser um dos fatores de maior relevância do produto e que irá

permitir a sua diferenciação aos seus concorrentes. A maioria das vezes a

grande inovação de um produto consiste na sua forma construtiva que lhe

garante melhor usabilidade, ou na disposição de seus componentes que

lhe permite melhor eficiência, ou no seu processo produtivo que permite a

economia de material, menores tempos de produção, reduzindo custos de

fabricação, etc. Estas características podem ser o diferencial do produto

no momento da sua comercialização, podendo ser fator preponderante

para aumento da margem de lucro da empresa, tanto do ponto de vista

da redução dos custos de produção, bem como pode ser o diferencial que

o cliente procura e está disposto a pagar mais por ele. Desta forma, se

estas inovações técnicas estiverem devidamente protegidas por patentes,

ou por outra forma de propriedade industrial, é concedida à empresa

o direito de exclusividade na utilização destas inovações, criando uma

reserva de mercado, garantindo aumento de seus lucros, gerando maiores

receitas, além de permitir ao proprietário da patente a geração de maiores

lucros na venda e licenciamento da tecnologia, no controle do mercado

em que atua, etc..

Muitas empresas fazem o uso do pedido de patente como

estratégia de marketing, divulgando por meios de propaganda

frases do tipo: “Produto inovador”, ou “tecnologia patenteada”, ou

ainda “produto exclusivo no mercado”, etc. Este tipo de abordagem

pode ser um benefício na associação do produto com a sua marca e

empresa proprietária da patente, além de poder se tornar um produto

de referência no mercado.

Outras estratégias utilizadas por empresas, em sua maioria

as de grandes portes ou aquelas que trabalham diretamente com

desenvolvimento de tecnologia, é o que chamamos de portfólio de

patentes, que consiste na utilização de sua grande quantidade de patentes

para negociar com outras grandes empresas a utilização ou não de suas

tecnologias, fazendo cruzamento de portfólios, criando parcerias e

dominando determinado segmento do mercado.

Algumas empresas detêm patentes de produtos ou tecnologias e a

utilizam como escudos com relação a concorrentes detentores de patentes

de produtos ou tecnologias similares, que não processarão a empresa por

violação de patente pelo fato de terem receio de também receber de volta

algum processo de violação de alguma patente que eles também podem

estar produzindo desconhecidamente.

Esta abordagem mostra que um documento de patente além

de proteger a propriedade intelectual da empresa, pode ser um fator

estratégico de extrema importância para a consolidação e até mesmo a

sobrevivência da empresa em seu ramo de atuação.

46 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016


NOTAS

Núcleo de Empresas Contábeis de Brusque e região

“Legislação vigente em 04/04/2016”

Esocial para empresas não sai em 2016

A nova etapa do eSocial, com o ingresso das grandes pessoas

jurídicas (com faturamento superior a R$ 78 milhões em 2014) será

novamente adiada. Ainda há dificuldades na conclusão do programa,

especialmente na definição de quais serão as informações coletadas –

e que, por isso, terão seus respectivos campos no layout do sistema. O

prazo será empurrado para 2017.

A implantação do novo sistema – e a interação entre governo

e empresas para seu funcionamento – foi um dos destaques de um

Mais tempo para adequar a NF-E

Foi prorrogado para o dia 1º de outubro o prazo para que as empresas

adaptem seus programas geradores de documentos fiscais ao Código

Especificador da Substituição Tributária (Cest). A exigência passaria a

valer em 1º de abril, mas o Diário Oficial da União de 28/03, trouxe a

publicação do Convênio ICMS 16/2016, do Confaz, adiando o início da

vigência dessa nova obrigação. Todos aqueles que emitem Nota Fiscal

eletrônica (NF-e) ou Nota Fiscal ao Consumidor eletrônica (NFC-e)

terão de criar campos em seus programas para receber o novo código.

seminário sobre Políticas Públicas e Negócios, realizado pela Brasscom,

em Brasília. As empresas de tecnologia da informação pressionam

especialmente pela definição efetiva das informações necessárias.

Como admitem governo e empresas, os tropeços até aqui do

eSocial estão diretamente relacionados a uma mudança no calendário

original. Em princípio, o módulo para pessoas jurídicas seria o

primeiro lançado, mas o plano foi atropelado pela Lei que criou o

Simples Doméstico e fixou prazo para o fim de 2015.

A exigência é trazida pelo Convênio ICMS 146/2015 do Confaz,

que busca uniformizar a identificação das mercadorias sujeitas

à sistemática da substituição tributária. Quem não se adequar ao

convênio até a data corre o risco de ser impedido de emitir as notas

fiscais para o fisco. Pelo texto, algumas mercadorias, mesmo que não

estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, também terão de

ser identificadas na NF-e e NFC-e por meio do Cest. Estes produtos

estão listados do anexo 2 ao 29 do convênio.

É possível pagar dívida tributária federal com imóvel

A dação é uma espécie de pagamento prevista no Código Civil

no artigo 356 que dispõe: o credor pode consentir em receber como

prestação diversa da que é devida. O objetivo do instituto é a extinção

de uma dívida. Pela dação o pagamento se perfaz por meio de uma

substituição, por exemplo, em vez de pagar com dinheiro, o devedor

entrega um imóvel para pagar seu débito.

No campo tributário, o art. 156, XI do CTN, incluído desde

2001, prevê que extinguem o crédito tributário a dação em pagamento

em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

Contudo, somente agora, 15 anos depois, para atender interesse da

Fazenda Pública, de receber os seus créditos tributários e o interesse

do contribuinte, de cumprir a sua obrigação, a Lei 13.259/2016

regulamentou a dação em pagamento.

Essa norma beneficiará principalmente aqueles contribuintes que

têm execução fiscal contra si com penhora de imóvel. Normalmente o

imóvel acaba sendo arrematado em leilão por valor muito abaixo do

real. Agora será possível garantir uma alienação mais equilibrada e

justa pela entrega do bem ao fisco pelo valor real do imóvel.

SEF/SC e RFB Sincronizam malhas do Simples Nacional

Em Santa Catarina, malha da Fazenda será mantida. Objetivo é evitar divergências

nas informações entre SEF/SC e RFB. A Fazenda de Santa Catarina e a Receita Federal

definiram a sincronização das malhas fiscais dos contribuintes enquadrados no regime do

Simples Nacional, que serão lançadas em 2016.

Como o fisco catarinense tem uma malha já estabelecida e mais abrangente que a malha

nacional, ficou definido que a Operação Concorrência Leal (da SEF/SC) será mantida no

modelo atual. A malha nacional, denominada Alerta, quando se tratar da mesma fonte de

informação, apresentará valores iguais.

A malha nacional será formada com base em dados de documentos fiscais eletrônicos

de saídas e cartão de crédito e débito, enquanto a Operação Concorrência Leal continuará

utilizando todas as fontes existentes no banco de dados da SEF/SC.

A Fazenda continuará a apresentar detalhadamente os dados por meio do Sistema de

Administração Tributária (SAT). No Portal do Simples Nacional constarão apenas valores

declarados e valores apurados.

REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016

47


CALENDÁRIO ACIBr 2016

Missões e Eventos

MAIO

11 a 13/05 Segmento // Literatura

FEIRA

FEIRA

BookExpo America

Feira Internacional

do Livro

Mecânica

Feira Internacional

de Mecânica

Parque de Exposições

Jacob K. Javitz

Chicago // Estados Unidos

Anhembi

São Paulo // Brasil

www.bookexpoamerica.com

17 a 21/05 Segmento // Mecânica

www.mecanica.com.br

31/05 a 10/06 Segmento // Mercado Gráfico

A ACIBr oferece

mais um benefício

aos seus associados.

O Calendário de Feiras e Missões

mantém você informado sobre os principais

eventos dos diferentes setores de atividade.

São muitas vantagens para

o empresário que deseja participar

de eventos nacionais e internacionais.

Entre em contato conosco e saiba mais.

FEIRA

Drupa

Feira Internacional

da Mídia e Indústria Gráfica

Düsseldorf

Exhibition Centre

Düsseldorf // Alemanha

www.drupa.com

A programação é atualizada

constantemente. Fique de

olho em nosso site.

JUNHO

14 a 17/06 Segmento // Alimentos e Bebidas

FEIRA

Fispal

Tecnologia

Anhembi

São Paulo // Brasil

www.fispaltecnologia.com.br

26 a 29/06 Segmento // Calçados e Acessórios

FEIRA

Francal

Feira Internacional

da Moda em Calçados

e Acessórios

Anhembi

São Paulo // Brasil

www.feirafrancal.com.br

26 a 29/06 Segmento // Análises Clínicas

FEIRA

CBAC

Congresso Brasileiro

de Análises Clínicas

Anhembi

São Paulo // Brasil

www.sbac.org.br/cbac

JULHO

12 a 14/07 Segmento // Tecnologia

FEIRA

ExpoPredialTec

Feira de Tecnologias

para Sistemas Prediais

Anhembi

São Paulo // Brasil

www.predialtec.com

marketing@acibr.org.br www.acibr.org.br (47) 3351.1588

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