REVISTA-ACIBR-ED-07
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EDIÇÃO 7 · ANO III · MAIO DE 2016
BRUSQUE
MAIS SEGURA
ACIBr reivindica Escola de Soldados e mais
efetivo policial para a cidade. Pág. 22, 23 e 24
Brusque terá 1º Festival
Gastronômico no mês
de julho
Pág. 13
ACIBr faz reivindicações
a prefeito em reunião
de diretoria
Pág. 30 e 31
Duplicação da SC-486
será acompanhada pela
ACIBr, CDL e CEAB
Pág. 32
NÚCLEOS E NOVOS ASSOCIADOS
Novos Associados
• Apoio Lógico Soluções
• Baseline Consultoria e Treinamento
• Bruscon Administradora Condomínios
• Casarão Garibaldi
• CHF Imóveis
• Colibri Gráfica Digital
• Condomínio Edifício Residencial Janaína
• Construmaq
• Davi Farma – Azambuja
• Drogaria e Farmácia Tomas Coelho
• Farmagnus
• Fios Bem Brasil
• Flay Limpezas
• Fort Atacadista
• Infocenter Computadores
• Instituto de Moda Europeu
• Maria Pimenta Cursos e Eventos
• Mercado Fuckner
• Mercado Malko
• Nobre Treinamentos
• Restaurante do Nido
• RR4 Seguros
• Tabatex Com e Repres. Texteis
• Temprano Restaurante
• Use Clube
• Webtouch Desenvolvimento Software
Coordenadores de
Núcleos Setoriais
ACADEMIAS DE BRUSQUE
JOÃO HEITOR DEBRASSI BENVENUTI
Extremme Academia
COMÉRCIO EXTERIOR
LUCIANE KORMANN
Remy Automotive Brasil
CONSTRUTORAS
VALTER ORLANDI
KRCON Empreendimentos
CORRETORES E IMOBILIÁRIAS DE BRUSQUE
EDILSON NASCIMENTO
M7 Negócios Imobiliários
EMPRESAS CONTÁBEIS DE BRUSQUE E REGIÃO
ANDRÉ RAMOS KLABUNDE
Supervisão Serviços Contábeis
GASTRONOMIA
JONATHAN ANTONY CASAGRANDE
Casa Grill Restaurante
FARMÁCIAS E DROGARIAS
CLAUDETE WILLRICH SANI
Farmácia Lindóia
ESCOLAS DE IDIOMAS
KARINA RISTOW KOHLER
Link Language School
MULHERES EMPRESÁRIAS
ROSANGELA ANDRADE
Andrade Eventos e Consultoria
PANIFICADORAS E CONFEITARIAS
FERNANDO ZEN
Panificadora Zen
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
LUCIANO QUINTINO
Univer Soluções
MOVELEIROS
DANIEL DOS SANTOS
Kaza Móveis
METALMECÂNICA
ADALBERTO SPECK DIAS
Perfil Máquinas e Equipamentos
JOVENS EMPREENDEDORES – ACIBr JOVEM
EDUARDO JONAS IMHOF
Eduardo Imhof Corretor de Imóveis
INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS DE BRUSQUE
MAICON RODRIGO MORESCO
Colégio Energia
LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS
WERNER GUSTAVO VIEIRA WILLRICH
Laboratório TWA – Verner Willrich
GESTÃO AMBIENTAL
CLEITON GRESPKY
H Zen Automação Industrial
FABRICANTES DE TOALHAS
ARTUR EDUARDO MARCHI
Lufamar Tecidos
CORRETORES DE SEGUROS
GLODOALDO PINHEIRO
Erpa Seguros
EMPRESARIAL DE GUABIRUBA
LUANA SCHUMACHER VAZ
Guabifios Produtos Texteis
EMPRESÁRIOS DE BOTUVERÁ
EDUARDO BARNI
Mineração Rio do Ouro
2 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
EDITORIAL
HALISSON HABITZREUTER
Presidente
Começamos 2016 cheios de expectativa,
sobretudo pela crise política e seu reflexo
financeiro em todo o país. É preciso manter o
otimismo, especialmente porque a nossa região
é empreendedora e vai buscar caminhos para
superar os desafios e crescer. É a oportunidade de mostrar
nosso potencial enquanto gestores, na conquista por novos
mercados e na inovação dos produtos e serviços.
Para nós, a função maior da ACIBr, perante às
autoridades e à comunidade, é agir como facilitadora,
buscando aglutinar pessoas, grupos e poderes na conquista
dos objetivos maiores da cidade e região. De forma direta,
trabalhamos para fortalecer as empresas associadas. De
forma simplista, essa é nossa missão. Nascemos para
representar a classe empresarial e viemos fazendo isso há 82
anos, certamente com mais conquistas do que insucessos.
Entendemos que nossa missão só se cumpre com uma
sociedade fortalecida e com cidadãos que tenham suas
necessidades mais básicas perfeitamente supridas. Por
isso, constantemente estamos envolvidos em quase todos
os assuntos que dizem respeito à cidade e região onde
nossa entidade está inserida. Segurança, infraestrutura,
fornecimento de energia elétrica e abastecimento de água,
telefonia/internet, mobilidade, saúde, educação, entre tantos
outros temas são reivindicados constantemente pela direção
da ACIBr.
Neste ano vamos prosseguir com o tradicional calendário
de eventos, realizando palestras e cursos direcionados aos
empresários e seus colaboradores, os Almoços de Ideias e as
reuniões itinerantes de diretoria em Botuverá e Guabiruba.
Também serão incentivadas as missões e feiras nacionais
e internacionais, com assessoria do Núcleo de Turismo e
a parceria com a Fundação Empreender, que mantém um
calendário de viagens empresariais para todos os setores
econômicos, com destino no Brasil e no mundo.
Um dos principais desafios de 2016 para a ACIBr é a
ampliação da área de abrangência da entidade, com o objetivo
de reunir também a classe empresarial do município de Nova
Trento. Com a formação dos núcleos de Turismo, Gastronomia
e Cervejaria Artesanal e com o apoio do Brusque Convention
& Visitors Bureau e das Secretarias Municipais de Turismo, a
intenção é fomentar o setor de turismo como uma importante
vertente econômica para Brusque, Guabiruba, Botuverá e
Nova Trento.
Para obter resultados aos nossos pleitos, precisamos
obviamente caminhar juntos com o poder público, com as
autoridades constituídas, nossos representantes em todas as
esferas de poder. Prezamos por essas relações e as fortalecemos
sempre que possível, com uma postura clara de independência
(mas com cooperação) e como entidade apartidária, mas com
atuação política, o que é inerente aos homens e às organizações.
É com os poderes que lutamos para construir um ambiente de
negócios melhor. É com os poderes que trabalhamos para uma
sociedade melhor e mais justa.
Neste ano teremos Eleições Municipais. Pretendemos
promover a realização de um debate entre os candidatos à
prefeitura de Brusque. Este é um evento tradicional da ACIBr
e nós queremos ouvir cada proposta. Também queremos ouvir
compromissos para o desenvolvimento da cidade, independente
de partido ou de pessoa que esteja lá. A situação política se
reflete diretamente na economia da cidade e isso nos interessa.
Vamos prosseguir lutando pelos interesses da classe
empresarial e da comunidade como um todo. Vamos
continuar escrevendo uma história de futuro para nossa
entidade. Esperamos contar com apoio de nossos associados
e parceiros.
EXPEDIENTE
REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE
Textos e fotos: Ideia Comunicação Corporativa - Jornalistas
Responsáveis: Carina Machado, Guédria B. Motta, e Taiana Eberle
Planejamento Gráfico e diagramação: Diego Bernardi
Veiculação Trimestral: 1.200 Exemplares
Impressão: Gráfica Mercúrio
A ACIBr utiliza material reciclado em sua embalagem de jornal
Conselho Editorial: Valzete Walendowsky, Janice Kunitz,
Cândido Horácio Godoy e Aliomar Luciano dos Santos.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
3
ÍNDICE
Presidente da ACIBr fala sobre os primeiros projetos da entidade para 2016
ACIBr, Unimed e CDL criam núcleo dos ODS em Brusque
Projeto "Eu ajudo na lata" faz a entrega de mais duas cadeiras de rodas adaptadas
Programa Brasileiro de OEA é tema de palestra do Núcleo de Comércio Exterior
Empresa Destaque: Fios que teceram história
Brusque terá 1º Festival Gastronômico no mês de julho
Núcleo Jovem da ACIBr visita sede da Epagri em Itajaí
ACIBr se reúne com diretoria do Santuário da Santa Paulina
Núcleo de Farmácias da ACIBr discute estratégias e ações
Empresa Destaque: Gráfica Mercúrio: 50 anos sob o comando da família Santos
Palestra sobre Inovação Tecnológica reúne empresários e estudantes
Melhorias na Segurança Pública mais próximas de serem realizadas
Núcleo de Panificadoras e Secretaria de Turismo preparam 3º Festival Nacional da Cuca
ACIBr se reúne com representantes de empresas alemãs
ACIBr forma Núcleo de Turismo
Empresa Destaque: Odonto Sharing
Diretoria da ACIBr recebe prefeito e faz reivindicações
ACIBr, CDL e CEAB querem acompanhar obras da Rodovia Antônio Heil
Empresa Destaque: New Line Tur, a Transchick
Planejar para crescer
Núcleo Jovem da ACIBr visita a Tractebel Energia
Empresa Destaque: Biliton comemora 25 anos de fundação
ACIBr realiza reunião itinerante em Botuverá
Integrantes da ACIBr recebem homenagem do Clube Soroptimista
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40 e 41
Estatuto da Pessoa com Deficiência é tema de palestra do Núcleo das Instituições Educacionais da ACIBr
Rede de Vantagens e os benefícios em ser associado
Núcleo de Panificadoras faz visita técnica à Sassipan
Os documentos de Patentes como Vantagem Competitiva e Estratégica para as Empresas
Núcleo de Empresas Contábeis de Brusque e Região
Calendário ACIBr 2016: Missões e Eventos
42 e 43
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4 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
PLANEJAMENTO
Presidente da ACIBr fala sobre os
primeiros projetos da entidade
para 2016
Halisson Habitzreuter ressalta que é
importante manter o otimismo e buscar
novos caminhos
Na tarde do dia 1º de fevereiro, foi realizada a primeira
reunião oficial da nova diretoria da Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr), embora a entidade
já trabalhe internamente desde o início de janeiro. O
reencontro dos empresários foi marcado pelo otimismo,
diante de um ano que promete ser desafiador para todos os setores.
“Começamos 2016 cheios de expectativa, sobretudo pela crise
política e seu reflexo financeiro em todo o país. É preciso manter o
otimismo, especialmente porque a nossa região é empreendedora e vai
buscar caminhos para superar os desafios e crescer. É a oportunidade
de mostrar nosso potencial enquanto gestores, na conquista por novos
mercados e na inovação dos produtos e serviços”, explica o presidente
da ACIBr, Halisson Habitzreuter.
Já está definido que, em 2016, a entidade vai manter seu tradicional
calendário de eventos, com palestras, edições do Almoço de Ideias
e as reuniões itinerantes de diretoria. Também serão incentivadas as
missões e feiras nacionais e internacionais, com assessoria de um dos
novos Núcleos setoriais da entidade, que é o de Turismo. Da mesma
forma, existe a parceria com a Fundação Empreender, que mantém um
calendário de viagens empresariais para todos os setores econômicos,
com destino no Brasil e no mundo.
“Um dos assuntos discutidos nesta primeira reunião de diretoria
foi o fortalecimento do vínculo entre as empresas de Brusque e a
região de Baden, na Alemanha. Recebemos a visita destes gestores
em 2015 e queremos avançar nas tratativas para firmar parcerias, com
ênfase na área têxtil, a qual eles demonstram bastante interesse. Talvez
a criação de uma marca ou de um selo que remeta aos imigrantes
daquela região. Entendemos que para trabalhar nesse segmento as
empresas precisam estar bastante desenvolvidas, porque o mercado
europeu é muito exigente. Mas, felizmente, nós já temos este padrão e
vamos incentivar o trabalho”, salienta o presidente da ACIBr.
Novidades
Um dos principais desafios de 2016 para a ACIBr é a ampliação
da área de abrangência da entidade, com o objetivo de reunir também
a classe empresarial do município de Nova Trento. Com a formação
dos Núcleos de Turismo, Gastronomia e Cervejaria Artesanal e com
o apoio do Brusque Convention & Visitors Bureau, a intenção é
fomentar o Turismo como uma importante vertente econômica para
Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento.
“Queremos criar a Câmara de Turismo, que funcionaria na
ACIBr, com a participação destes Núcleos Setoriais, do Convention
Bureau e das Secretarias de Turismo das quatro cidades. Em Nova
O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, fala sobre
os primeiros trabalhos da entidade em 2016
Trento há o turismo religioso. Em Botuverá, as cavernas. Em
Guabiruba, pensamos em desenvolver a rota das cervejas artesanais.
E, em Brusque, existem as festas típicas, o Parque das Esculturas,
Zoobotânico, o Museu Arquidiocesano, que é o mais completo do sul
do Brasil. Quando somados todos estes atrativos, apresentamos uma
região importante para o Turismo e que, certamente, vai injetar novos
recursos na economia de cada uma destas cidades. Esta é uma das
bandeiras que a ACIBr levanta neste início de ano e que esperamos
transformar em realidade ao longo de 2016”, observa Habitzreuter.
Outra novidade foi uma reunião realizada entre a entidade e
os gestores do Printe/Cerumar, que resultou em uma palestra sobre
Inovação Tecnológica. O objetivo foi apresentar uma ferramenta de
pesquisa que faz um mapeamento mundial de patentes em todas as
áreas econômicas. Hoje, em Brusque, a Unifebe já é parceira deste
projeto.
“Ainda no primeiro semestre queremos dar continuidade às
comitivas empresariais, com reivindicações que melhoram a qualidade
de vida nos nossos municípios. Entre as bandeiras defendidas está a
Segurança Pública e o fornecimento de energia elétrica. Guabiruba,
por exemplo, ficou sem este serviço em diversas localidades entre as
festas de Natal e Ano Novo. Pretendemos ir até Florianópolis e cobrar
uma solução”, garante o presidente da ACIBr.
Por fim, Halisson destaca a realização de um debate entre os
candidatos à prefeitura de Brusque. “Já é um evento tradicional da
ACIBr e nós queremos ouvir cada proposta. Também queremos ouvir
compromissos para o desenvolvimento da cidade, independente
de partido ou de pessoa que esteja lá. A situação política se reflete
diretamente na economia da cidade e isso nos interessa”, enfatiza.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
5
DESENVOLVIMENTO
ACIBr, Unimed e CDL criam
núcleo dos ODS em Brusque
Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável foram
apresentados
em encontro
que reuniu
representantes
de empresas e
instituições do
município
O objetivo do encontro, foi de convidar empresas e entidades governamentais
e não governamentais a participarem do núcleo local do ODS
Anoite de 14 de abril foi de conhecer a nova proposta que a
Organização das Nações Unidas propôs a 193 países no final de
2015, quando estabeleceu os 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS). Juntos, eles reúnem 169 metas e mais de
200 indicadores que passam a ser trabalhados a partir deste ano
nos países parceiros, até o ano de 2030, com o grande objetivo de tornar o
planeta melhor para os nossos filhos, netos, e toda humanidade.
Com o objetivo de apresentar os ODS e criar um núcleo local para
coordenar os trabalhos no município, a Associação Empresarial de Brusque,
a Unimed Brusque e a Câmara de Dirigentes Lojistas reuniram participantes
e não participantes do Selo Social, no Teatro do Centro Empresarial.
Representantes de empresas e entidades não-governamentais participaram
do encontro, que contou com a palestra do ex-coordenador e atual voluntário
do Movimento Nacional ODS Nós Podemos Santa Catarina, João Batista
Fiorini Tomé.
Ele apresentou as metas alcançadas por Brusque através dos projetos
dentro dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), e explicou
os 17 ODS. “Na verdade essa nova plataforma, essa nova agenda que a ONU
está propondo aos países, que se chama Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, acaba por incorporar também os Oito Objetivos do Milênio
que existiam antes. De toda sorte continuaremos tendo trabalhos na área de
educação, de saúde, do empoderamento da mulher, meio ambiente e outras
questões que eram tratadas. Ocorre que essa nova plataforma funcionará a
partir do ano de 2016 até 2030. Ou seja, nesse espaço de 15 anos nós temos
que atingir diversas metas dentro desses 17 ODS. Incorpora-se os oito ODM
e acrescenta-se mais nove objetivos, em tese, dentro dessa plataforma, que
trabalha muito mais dentro da perspectiva do desenvolvimento sustentável.
Então ela vai interferir, por exemplo, em outras questões, e não apenas na
área social, como o consumo consciente, produção eficiente, trabalho digno,
justiça para todos, mobilidade urbana e uma série de fatores que interferem
também na vida das pessoas e inclusive as possibilitam de ter uma qualidade
de vida, mas que necessariamente não estão ligadas a alguns aspectos que
antes eram trabalhados nos ODMs, como a fome e a miséria, que ainda
permanecem, mas são ampliados com outras questões”, ressaltou.
Na avaliação de Fiorini, Brusque apresenta uma situação bastante
peculiar, através do grande trabalho feito com o Selo Social. Ele destaca que
a certificação era importante para valorizar e recompensar os trabalhos feitos.
Contudo, a ideia de se ter um comitê local, amplia esse trabalho. “Não só
continua existindo a ideia de se premiar, se certificar, como agora a questão
de ter um núcleo local na cidade, formado pela iniciativa privada, poder
público e sociedade civil, através das organizações não-governamentais,
permite que se tenha uma preocupação de se perseguir esses objetivos. E
essa preocupação passa a não ser apenas do poder público, mas de toda a
sociedade. Na verdade esse é o grande objetivo de todo o Movimento
Nacional ODS, é o empoderamento da sociedade, ou seja, ela sendo
exatamente a protagonista da própria melhoria da sua qualidade de vida. E
isso é bem próprio dos cidadãos brusquenses, e tenho certeza que isso vai ser
sucesso aqui”, projetou.
Adesão ao Movimento
Segundo a secretária de mobilização adjunta do Movimento, Camile
Rebeca Bruns, e assistente social da Unimed Brusque, o objetivo de criar
um núcleo local do Movimento Nós Podemos Santa Catarina em Brusque é
justamente construir o melhor modelo de trabalho de forma conjunta. E essa
6 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
DESENVOLVIMENTO
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os
lugares
2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para
todos, em todas as idades
4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade,
e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida
para todos
A Associação Empresarial de Brusque, através de seu diretor
de Assuntos da Indústria Nelson Zen Filho, fez a assinatura do
termo de adesão ao Movimento Nacional ODS Nós Podemos
Santa Catarina, durante o encontro
foi a proposta apresentada na noite de quinta-feira. “Tínhamos aqui, até o ano
passado, a proposta do Selo Social, mas não temos perspectiva de ter o Selo
este ano. Para não deixar morrer essa chama das organizações trabalhando
em prol dos Oito Jeitos de Mudar o Mundo, e agora com a perspectiva da
sustentabilidade, das questões social, ambiental e financeira, vamos convidálos
a juntos entendermos os ODS, de que maneira trabalharmos dentro das
nossas organizações e quem sabe, se observarmos que a melhor forma é
manter o Selo Social, pensarmos juntos uma proposta para isso em 2017.
Por isso o convite para que vocês participem conosco desse núcleo. ACIBr,
CDL e Unimed já estão no núcleo e gostaríamos muito de poder contar com
a esfera pública e não-governamental também”, propôs.
Para fazer parte do núcleo, é necessário que a empresa, instituição ou
organização assine o termo de adesão ao Movimento Nacional ODS Nós
Podemos Santa Catarina, como ocorreu na noite de ontem, com a adesão
por parte da ACIBr e CDL. A Unimed Brusque já aderiu ao programa há
sete anos. A proposta do termo de adesão e as explicações foram entregues a
cada participante, para que analisem junto às suas empresas e pensem sobre
o assunto.
A ideia é promover um próximo encontro no início do mês de maio
com os interessados, para definir uma agenda e uma dinâmica de como vai
funcionar o movimento no município.
O diretor de Assuntos da Indústria da Associação Empresarial de
Brusque, Nelson Zen Filho, enalteceu a importância das empresas se
engajarem na nova proposta dos ODS. “Uma palavra aos empresários:
independente de serem pequenos ou grandes, sabemos que o mercado está
difícil, estamos em crise, mas fica aqui o convite, o desafio, o apelo que
estamos fazendo é justamente de rever aquilo que cada empresa faz e com
certeza faz muito bem feito, talvez é só anotar, colocar em forma de projeto.
É importante que cada um se engaje. É importante que os seus colaboradores
sintam que a empresa tem alguma preocupação nesse sentido e com certeza
eles vão se engajar também, vendo que com isso a cidade cresce. Na parte
de produção, energias renováveis, que têm tudo a ver com os 17 ODS, as
empresas podem se engajar, buscar informações, orientar o seu pessoal,
conhecer o programa, com certeza poderemos ter, daqui 15 anos, resultados
melhores do que aqueles que alcançamos nos últimos 15 anos. Que a gente
comece realmente a abrir as nossas mentes, porque pequenas empresas,
grandes empresas, entidades, pessoas de boa vontade, juntos, unidos ao poder
público, podemos realmente fazer a diferença”.
O gerente de Marketing e Mercado da Unimed Brusque, Alexandre
Fagundes da Silva, destacou a união de forças em prol dos ODS e,
consequentemente, de um mundo melhor e sustentável. “Temos
5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as
mulheres e meninas
6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e
saneamento para todos
7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço
acessível à energia para todos
8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo
e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente
para todos
9. Construir infraestruturas resilientes, promover a
industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação
10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos,
seguros, resilientes e sustentáveis
12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do
clima e seus impactos (*)
14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e
dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável
15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas,
combater a desertificação, deter e reverter a degradação da
terra e deter a perda de biodiversidade
16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça
para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e
inclusivas em todos os níveis
17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a
parceria global para o desenvolvimento sustentável
*Fonte: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
praticamente 15 anos para trabalhar fortemente neste sentido e, dentre os 17
objetivos, destaco exatamente o décimo sétimo: fortalecer os mecanismos
de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento
sustentável”, frisou, reforçando as palavras de Fiorini em sua palestra, quando
abordou que os projetos podem ser trabalhados de forma conjunta entre as
empresas, para atender um maior número de pessoas.
O diretor da CDL, Antônio Roberto Pacheco Francisco reiterou o
apoio da entidade ao Movimento Nacional ODS. “Estamos engajados
nesse movimento e vamos incentivar a sociedade para que faça a sua parte
também”, complementou.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
7
SOCIAL
Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, portadora de paralisia cerebral foi a contemplada com a terceira cadeira de rodas do projeto ‘Eu Ajudo na Lata’
Projeto "Eu ajudo na lata"
faz a entrega de mais duas
cadeiras de rodas adaptadas
Ação da Unimed que, desde 2014, conta com a parceria
da ACIBr contemplou mais duas famílias com o projeto
Na tarde do dia 15 de fevereiro, na sede da Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr) foi doada a terceira
cadeira de rodas adaptada do projeto ‘Eu Ajudo na Lata’,
beneficiando Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, portadora
de paralisia cerebral.
O ‘Eu Ajudo na Lata’ é uma ação da Unimed que, desde 2014,
conta com a parceria da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr).
O objetivo é incentivar a doação de lacres de latas de alumínio, com
vendas revertidas para a compra de cadeiras de rodas adaptadas. No
ano passado, o projeto ganhou novos apoiadores e agora também
fazem parte da iniciativa a Apae de Brusque e de Guabiruba,
Escola Charlote, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Câmara
de Dirigentes Lojistas, Rotary, Lions Berço da Fiação de Brusque
e Unifebe. Escolas da rede pública e privada de ensino também
passaram a inserir como tarefa de suas gincanas a arrecadação de
lacres de latinhas de alumínio, o que aumentou consideravelmente o
volume do material.
“O sentimento é de satisfação, de felicidade e de dever cumprido.
A gente vê o trabalho de um ano inteiro concretizado com a doação de
uma cadeira de rodas e isso é muito gratificante. Estar aqui presente,
ver nos olhos da beneficiada a alegria de receber a cadeira, é ter a
certeza de que todo esforço valeu à pena. Ações deste tipo parecem
pequenas, mas com todas as parcerias e as ações na escola, elas
acabam se tornando grandes. Então resta o agradecimento a todos que
contribuíram na realização do projeto que continua em 2016”, avalia
8 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
SOCIAL
o gerente de marketing da Unimed Brusque, Alexandre Fagundes.
Para o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, a entrega
da terceira cadeira de rodas adaptada é importante pela diferença
que o benefício vai proporcionar na vida de Daiane. “O fator mais
relevante é a capacidade e o poder de conscientização de todos,
diante da viabilidade de ajudar quem precisa. A ACIBr, agindo assim,
está dando exemplo e incentivando que outras empresas e entidades
desenvolvam ações semelhantes em prol de quem precisa. O projeto
“Eu ajudo na lata” continua e já pedimos a permanente doação
dos lacres de refrigerante para a compra de mais cadeiras de rodas
adaptadas”, salienta.
Daiane
É sobre uma cadeira branca e de plástico, forrada com um
cobertor cor-de-rosa, que Daiane Cardoso Ribeiro, 17 anos, passa
a maior parte dos seus dias. Com paralisia cerebral, ela também
se reveza entre a cama e sofá da sala, já que a família, residente há
um ano do bairro Águas Claras, não tem cadeira de roda simples e,
tampouco, uma adaptada às suas necessidades especiais.
Daiane é a primeira filha de Rosangela Cardoso, 32 anos.
Nasceu no município de Cantagalo, no Paraná. A gestação da
menina, segundo a mãe, foi bastante tranquila, com a realização
de exames necessários e resultados normais. “Mas ela passou
da hora de nascer, engoliu água do parto e eu só fui descobrir
isso seis meses depois. No hospital, ninguém me falou nada.
Tinha apenas 14 anos, não sabia como um bebê se comportava.
Minha mãe foi quem começou a desconfiar de algum problema no
desenvolvimento e procuramos ajuda. O médico então confirmou a
paralisia cerebral”, conta a mãe. Rosangela na época encaminhou a
filha para sessões de fisioterapia e Daiane também passou a receber
os cuidados na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(Apae) daquela região.
Em busca de melhores condições de vida, Rosangela e seus
quatro filhos se mudaram para Santa Catarina. “Hoje, a nossa renda
se restringe ao salário do meu marido e à aposentadoria de Daiane.
Até tentei trabalhar, mas permaneci apenas 15 dias no emprego. Não
tem como deixá-la”, explica Rosangela.Neste momento, a situação
financeira da família é bastante complicada, devido ao financiamento
habitacional e outras dívidas que fizeram para viabilizar a compra da
casa própria. A família aproveita os parques da cidade para o lazer e
sem cadeira de rodas, até agora Daiane ficava com a mãe dentro do
carro, enquanto os três irmãos mais novos se divertem entre balanços,
gangorras e escorregas. Esta história se ilumina com o sorriso de
Daiane, que fala com dificuldade, mas entende tudo o que acontece a
sua volta, e conta com o amor que Denilson, Danilson e Dgenile têm
pela irmã especial.
Quarta cadeira adaptada
também é entregue
Já no dia 14 de abril, no hall do Centro Empresarial, Social e
Cultural de Brusque (CESCB) a contemplada com a quarta
cadeira de rodas adaptada foi a pequena Nayane Monteiro
dos Santos, de 4 anos, que tem Síndrome de Rett, doença
que causa prejuízos no desenvolvimento neurológico.
A entrega contou com a presença da mãe de Nayane, Emilene
Cristina Monteiro, e também com duas das irmãs da menina.
Representantes das entidades que apóiam o projeto ‘Eu
Ajudo na Lata’ estiveram no evento, que contou ainda com a
presença de professores da Escola Charlote, e de dois colegas
de Nayane, que frequentam a entidade assim como ela.
Ao todo, já foram arrecadadas mais de 2 toneladas de lacres,
que são vendidos para uma empresa de sucata e o valor é
revertido para a aquisição das cadeiras de rodas adaptadas.
A cadeira de Nayane teve o valor de R$ 1.990,00.
Nayane
Moradora do bairro Primeiro de Maio, Nayane vive com a mãe e suas
outras três irmãs. A mãe, Emilene, conta que a menina nasceu normal
e que foi a demora na fala que fez com que ela procurasse um médico.
Inicialmente, Nayane foi diagnosticada com autismo, entretanto com
o passar do tempo algumas características da outra Síndrome de Rett
ficaram mais evidentes. Há dois anos a menina passou a ter atendimento
na Escola Charlote, onde passa suas manhãs. No resto do dia, Nayane
fica em casa e depende dos cuidados da família, seja para se deslocar de
um local ao outro, na alimentação, ou na troca de fraldas. “Não teríamos
condições de comprar uma cadeira como essa, que vai nos ajudar muito,
já que ela não cabe mais no carrinho de bebê. Por ela ser um pouco
pesada, também não consigo levá-la só no colo e dependendo do local
que vou não posso tê-la comigo. Com certeza essa cadeira vai melhorar
muita coisa pra gente, já que será as pernas delas”, comenta a mãe. Hoje
a menina passa boa parte do tempo que está em casa sentada no sofá ou
em um edredom na sala, para não correr o risco de cair e se machucar, o
que irá mudar com a chegada da cadeira ao lar.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
9
INTERNACIONAL
Em torno de 15 representantes de empresas de Brusque e região, que trabalham com Comércio Exterior
participaram do evento, tanto integrantes do Núcleo da ACIBr como demais convidados
Programa Brasileiro de OEA
é tema de palestra do
Núcleo de Comércio Exterior
Evento teve como objetivo esclarecer e orientar as empresas integrantes
do Núcleo sobre o funcionamento da certificação no país
Para garantir ainda mais a segurança e transparência durante o
processo que leva o seu produto para outro país, bem como
no recebimento de mercadorias internacionais que chegam
até a sua empresa, desde 2014 o Brasil implantou mais um
importante padrão internacional de certificação: o Programa
de Operador Econômico Autorizado (OEA).
O OEA consiste na certificação dos intervenientes da cadeia
logística que representam baixo grau de risco em suas operações, tanto
em termos de segurança física da carga quanto ao cumprimento de
suas obrigações aduaneiras e tributárias. Idealizado pela Organização
Mundial das Aduanas, atualmente há 77 países operando por meio
de Programas de OEA, incluindo o Brasil, e outros 34 países com
programas em desenvolvimento. Todos eles pretendem autenticar a
cadeia logística do comércio exterior de ponta a ponta, e garantir a
conformidade dos seus procedimentos.
Assim, para tratar sobre os principais conceitos do programa, a
evolução do mesmo no país, bem como esclarecer dúvidas sobre o
assunto, no dia 19 de abril o Núcleo do Comércio Exterior da Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr), realizou uma palestra com a advogada
e especialista em Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário, Carmem
Silva. Cerca de 15 representantes de empresas de Brusque e região,
que trabalham com Comércio Exterior participaram do evento, tanto
integrantes do Núcleo da ACIBr como demais convidados.
Garantia de qualidade
Ao longo da palestra, a especialista reforçou a importância do
OEA, que mesmo recente no Brasil já conta com a participação de
cerca de 70 empresas nacionais, sendo a Receita Federal o órgão
responsável por analisar os pedidos das empresas certificadas. “O
programa privilegia as empresas que têm a preocupação de garantir
segurança nas cargas e assim exercem um papel importante no que
se refere à confiança e transparência desses procedimentos e às
políticas internas que elas desenvolvem. Além disso, ele não traz
apenas reduções de custo ou benefícios para quem participa, mas
sim a segurança dos próprios países que investem nele”, completou
a advogada.
As perspectivas do OEA no Brasil são de que até 2019 possa
se atingir a meta de ter 50% das declarações de importação e
exportação. Com isso, as expectativa são de que cada vez mais
as empresas possam aderir a OEA, não apenas para receber os
benefícios oferecidos pelo programa, mas também firmar ainda mais
a confiança e parceria entre Receita Federal e iniciativa privada.
“Acima de tudo as empresas certificadas devem devolver para a
sociedade o seu interesse em fazer seu papel social, na garantia de
que o que entra no país e o que ela disponibiliza a seus clientes está
assegurado”, acrescenta Carmem.
Atualmente, das 70 empresas que já estão participando do
10 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
INTERNACIONAL
Saiba mais
O que são os Operadores Econômicos Autorizados (OEA)?
São operadores do comércio exterior certificados pelas Aduanas
por apresentarem baixo risco nas operações que realizam
em termos de segurança física da carga e cumprimento das
obrigações fiscais e aduaneiras. Os padrões de segurança física
da carga são recomendados pela Organização Mundial das
Aduanas (OMA) ou estabelecidos por entidades internacionais
que tratam de segurança da cadeia da logística.
Portanto, o Operador Econômico Autorizado é um parceiro
das Aduanas, que depois da validação do cumprimento de
requisitos e critérios estabelecidos, foi qualificado como um
operador confiável tanto por adotar procedimentos que
garantam a segurança física das suas cargas quanto pelo seu
cumprimento das normas e obrigações fiscais e aduaneiras.
Quem Pode se Certificar?
-Importador e Exportador brasileiros;
-Depositário de Mercadoria sob Controle Aduaneiro;
-Operador Portuário e Aeroportuário;
-Transportador;
-Despachante Aduaneiro;
-Agente de Carga.
Benefícios aos Operadores Econômicos
-Usufruir das vantagens e dos benefícios de futuros Acordos de
Reconhecimento Mútuo (ARM);
-Utilizar de canal direto de comunicação entre o operador
certificado OEA e a Receita Federal para esclarecimento de
dúvidas relacionadas ao Programa;
-Usufruir de reduzido percentual de cargas selecionadas para
canais de conferência na exportação e, quando selecionado, ter
processamento prioritário;
-Possuir prioridade para certificação na fase 2 do Programa
Brasileiro de OEA;
-Utilizar a logomarca do Programa e ter sua participação
divulgada no sitio da Receita Federal;
-Ser dispensado de exigências na habilitação ou aplicação de
regimes aduaneiros especiais, que já tenham sido cumpridas no
procedimento de certificação do OEA;
-Participar na formulação de alteração de legislação e
procedimentos aduaneiros para o aperfeiçoamento do
Programa.
Fique atento!
(Informações: Receita Federal)
Para participar, as empresas que tenham interesse em conhecer
o programa e a certificação podem acessar o site da Receita
Federal: http://idg.receita.fazenda.gov.br .
A advogada e especialista em Direito Aduaneiro, Marítimo
e Portuário, Carmem Silva, falou sobre a importância do
programa para os países e as empresas, apresentou um
panorama histórico sobre o OEA, cada fase do mesmo, e as
perspectivas até 2019, cuja meta é atingir 50% das declarações
de importação e exportação
programa no país algumas já estavam habilitadas no programa ‘Linha
Azul’ e começaram a migrar, a partir de 1º de março, para o OEA.
Entre elas, há empresas de Santa Catarina, incluindo um operador
portuário de Itajaí. Com a palestra, o esclarecimento de dúvidas
e as orientações, as expectativas são de que empresas de Brusque,
que trabalham com importação e exportação, também possam se
enquadrar nas exigências e ser certificadas pelo programa. “Brusque
se destaca pelos segmentos que ela comporta, pela força de suas
indústrias e tem uma participação efetiva no PIB catarinense e
nacional. Temos empresas idôneas aqui, que fazem um papel muito
sério no cenário nacional e internacional, com um histórico muito
positivo em importação e exportação, e esperamos, sem dúvida, que
elas possam ser certificadas”, completou a advogada.
Na avaliação da vice-coordenadora do Núcleo de Comércio
Exterior da ACIBr, Caroline Werner, a palestra foi de suma
importância para o grupo, por ser um assunto ainda recente
no país. “Acreditamos que o OEA vem para profissionalizar o
Comércio Exterior, ou seja, para criar uma qualidade a mais
para as empresas, para os prestadores de serviço. Brusque é uma
cidade que tem muitas empresas que trabalham com exportação
e importação, por isso é algo que temos que ficar atentos, para
darmos os primeiros passos. E assuntos como esse além de trazer
informações ao Núcleo nos orientam da melhor forma. Somente
através dessa parceria entre as empresas do segmento e da troca de
conhecimento é que podemos crescer”, comentou.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
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EMPRESA DESTAQUE
Fios que teceram história
NB Têxtil, de Botuverá, celebra uma década de existência no mercado
e destaca a importância da ACIBr na evolução dos negócios
No mês fevereiro deste ano, os 53 colaboradores da empresa
NB Têxtil, que tem sede em Botuverá, puderam conferir
em três outdoors instalados na cidade a imagem de todos
eles, que unidos formam um grande rolo de fio de algodão.
A ilustração foi adotada para a celebração dos dez anos
da empresa e feita para homenagear a força dos trabalhadores que
diariamente contribuem para o desenvolvimento da NB.
Tendo como principal área de atuação a fabricação de fios de
algodão,voltados para malharia e tecelagem, a empresa cresceu ao
longo da última década, conquistou novos clientes e hoje atende
grandes pólos têxteis do país.
O diretor e administrador da empresa, Nilo Barni Júnior, conta que
a NB Têxtil surgiu a partir da iniciativa do pai, Nilo Barni, que já era
sócio de uma mineradora no município e queria ter uma empresa para
a família. “Na época a estrutura desta empresa aqui estava à venda. Ela
foi adquirida e iniciamos a atuação na área têxtil, onde até então não
tínhamos experiência. Com o tempo aprendemos sobre o segmento,
toda a técnica de fiação, conhecemos a necessidade dos clientes e
adaptamos a nossa produção a isso. Foram muitas capacitações, para
todos os colaboradores da empresa, visando sempre a melhoria e a
qualidade”, comenta Júnior, que além do pai tem os irmãos Eduardo
Barni e Daniela Barni Walendowsky como sócios do negócio.
Crescimento com qualidade
Segundo o administrador, em 2006, quando a empresa foi adquirida
pela família havia 1.250 m² de área e a produção era de 45 toneladas
ao mês. Hoje a empresa ampliou suas instalações para 6.750m² e a
produção em cerca de 530 toneladas mensais. Além disso, ao longo dos
anos, o parque fabril da NB Têxtil foi renovado, novos equipamentos
foram adquiridos e foram feitos investimos na área de modernização,
para que a empresa conseguisse dar suporte e atender a sua demanda.
Atualmente, toda a matéria prima da NB vem de Mato Grosso e é
adquirida diretamente com o produtor, onde também são feitas visitas
semestrais para o acompanhamento do produto. Além da transformação
do algodão em fio, a NB também realiza a própria distribuição de suas
mercadorias. Já em relação à produção, 85% é voltada para clientes
da região de Brusque, Guabiruba e Gaspar, e 15% atende a região de
Americana (SP), considerado outro grande polo têxtil. “Devido à
necessidade de aumentar a demanda para o nosso produto, buscamos
novos mercados. Além disso, outro diferencial é que atendemos o cliente
em todas as suas necessidades, ou seja, não vendemos só o fio, mas
Para celebrar os dez anos da NB, foram feitos outdoors para
homenagear a empresa e os colaboradores que contribuíram para a
trajetória do negócio
O diretor e administrador da empresa, Nilo Barni Júnior,
destaca as melhorias e conquistas da empresa nos últimos
anos, bem como o apoio da ACIBr para o fortalecimento dos
empresários da cidade
também damos toda a assistência que ele precisa”, acrescenta o diretor.
A empresa é uma das 18 que fazem parte do Núcleo de Empresários
de Botuverá da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), desde
o seu início em 2009. Através do Núcleo, a NB percebeu que os
empresários da localidade evoluiram, já que de concorrentes passaram a
lutar pelos mesmos objetivos. “O Núcleo desenvolveu muitas ações que
beneficiaram todos os envolvidos, e a união de grupo com certeza faz a
diferença na execução dos projetos, tanto para a área empresarial como
também para a sociedade e para a região como um todo. E queremos
cada vez mais manter e fortalecer esse associativismo, que através de
capacitações, visitas técnicas e da própria troca de experiências entre
os empresários contribuiu para o crescimento dos profissionais e das
empresas”, considera Júnior.
Celebração
Sobre as comemorações dos dez anos da empresa, o administrador
ressalta ainda a importância do trabalho de todos os colaboradores,
que auxiliaram a NB a crescer, a conquistar o mercado e ampliar sua
produção. “É muito gratificante sabermos que tudo o que conquistamos
ao longo dos anos não dependeu apenas de nós, mas a todos que atuam
e atuaram aqui. Por isso cada meta que conseguimos ultrapassar sempre
compartilhamos e comemoramos com eles e isso sempre nos deu
resultados muito bons, pois é uma forma de valorizar o trabalhador e
manter a mão de obra qualificada”, comenta.
Para os próximos anos da empresa, as expectativas são de que a
NB Têxtil consiga manter sua produção e qualidade, e possa ampliar
suas instalações. “O setor têxtil tem altos e baixos. O cenário está mais
favorável para nós este ano, mesmo com a crise, e esperamos manter
esse patamar. Temos metas para ampliarmos a empresa, mas antes
disso queremos manter a qualidade dos nossos serviços”, acrescenta
o administrador.
12 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
GASTRONOMIA
O objetivo do 1º Festival Gastronômico de Brusque é divulgar a gastronomia da região
Brusque terá 1º Festival
Gastronômico no mês de julho
Núcleo de Gastronomia da ACIBr organiza o evento que já tem a confirmação de 15 restaurantes
ONúcleo de Gastronomia da Associação Empresarial de
Brusque tem dedicado sua atenção, nesses primeiros
meses de 2016, para o 1º Festival Gastronômico, que será
realizado no mês de julho, no município.
O grande objetivo do evento é divulgar a gastronomia
da região, através de uma combinação de pratos de diversos
restaurantes participantes, com um valor fixo, incentivando o público
a conhecer os estabelecimentos locais.
“A ideia é justamente divulgar a gastronomia da região, uma
rota gastronômica, para que as pessoas conheçam mais. Estamos
fazendo com restaurantes que acreditamos que tenham um padrão
muito bom, alguns que inclusive estiveram nos treinamentos que
fizemos de Alimentos Seguros pelo Senac e Sebrae, treinamentos
de vendas, tudo para melhor atender os clientes. É um projeto que
pensávamos já há algum tempo e agora colocaremos em prática”,
explica a integrante do Núcleo e da Comissão do Festival
Gastronômico, Sara Caetano Sassi.
O Festival será realizado de 5 de julho a 31 de julho. Serão 27 dias em
que os restaurantes participantes servirão pratos exclusivos para o Festival.
“É uma época de férias de colégio e faculdade, que recebemos também um
público de compras na cidade. Por isso a escolha dessa data”, revela.
Guia do Festival
Segundo Sara, serão impressos e distribuídos nas cidades de
Brusque, Botuverá e Guabiruba, cinco mil Guias de bolso do Festival
Gastronômico, com as informações dos restaurantes participantes
e dos pratos que cada um servirá. Além disso, o guia terá uma
aba destinada aos patrocinadores do evento, entre eles a ACIBr.
Já estão confirmados 15 restaurantes, todos da cidade de Brusque.
Há restaurantes que farão pratos exclusivos para o Festival, outros
servirão pratos já conhecidos, com uma releitura.
“Teremos também um incentivo, que será o Cartão do Cliente,
parecido com um cartão fidelidade: a pessoa que for em seis
restaurantes, ganhará um presente do Festival”, comenta Sara.
A expectativa do Núcleo é grande para a realização e sucesso do
evento. “Criamos o Núcleo com essa ideia de fomentarmos o festival.
No ano passado não foi possível, pois o Núcleo era recém-formado.
Amadurecemos o projeto do festival e este ano analisamos todas as
variáveis e estamos com tudo pronto para fazermos um evento muito
interessante para todos”, complementa Sara.
O Núcleo de
Gastronomia formou
uma Comissão
que se reúne
constantemente para
discutir os assuntos
pertinentes ao Festival
Gastronômico, que
será realizado de 5 a
31 de julho
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
13
VISITA TÉCNICA
A primeira visita técnica de 2016 do ACIBr Jovem foi realizada nas dependência da Epagri Itajaí, localizada às margens da rodovia Antônio Heil
Núcleo Jovem da ACIBr visita
sede da Epagri em Itajaí
Grupo conheceu as instalações da entidade e os trabalhos
de pesquisas e tecnologias desenvolvidos pela unidade
Todos os dias centenas de moradores de Brusque,
Guabiruba, Botuverá e da região consomem diversos
tipos de alimentos como grãos, hortaliças e frutas.
Mas, o que muita gente não sabe é que muitas sementes
desses alimentos, como o de alguns tipos de arroz, por
exemplo, são resultado de pesquisas desenvolvidas na Estação
Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão
Rural de Santa Catarina (Epagri), em Itajaí. E foi pela busca de
conhecimento nesta área que o Núcleo de Jovens Empreendedores
da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr Jovem) promoveu
na tarde do dia 25 de fevereiro a primeira visita técnica do ano,
realizada nas dependência da Epagri, localizada às margens da
rodovia Antônio Heil.
Na oportunidade o grupo foi recebido pelo técnico em
agropecuária, Pedro Fantini, e pelo gerente da Estação Experimental,
José Alberto Noldin, que apresentaram aos visitantes os principais
projetos de pesquisas, trabalhos de extensão rural e assistência
técnica que são desenvolvidos pela entidade, que é uma das 14
unidades da Epagri em Santa Catarina, veiculada a Secretaria de
Agricultura e Pesca do Governo do Estado. O principal objetivo do
centro é a busca de alternativas e de tecnologia para as culturas
agrícolas de maior expressão econômica na região. “No Estado
temos ao todo 13 unidades de pesquisa e a sede de Itajaí é a maior
delas. Temos 40 anos de existência e somos responsáveis por 25%
de toda a pesquisa desenvolvida pela Epagri em Santa Catarina. Ou
seja: mais de um terço de todo o resultado de pesquisa e tecnologia
desenvolvida no Estado é feita aqui. Por exemplo, de tudo o que é
plantado em termos de arroz no Estado, 98% das sementes foram
desenvolvidas na Epagri de Itajaí. Desenvolvemos produtos e
tecnologias que atendem tanto ao produtor rural como também ao
consumidor final, com produtos de qualidade. É fundamental que a
comunidade conheça o nosso trabalho e, para nós, é um privilégio
podermos receber lideranças empresariais como a de vocês”,
ressaltou na oportunidade Noldin.
14 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
VISITA TÉCNICA
Ao longo da visita, o grupo conheceu a estrutura da unidade,
como os laboratórios de Análise de Água, de Fitopatologias,
de Análise de Insetos e Pragas, e de Biologia Molecular, além
dos principais projetos de pesquisas e trabalhos de extensão
rural desenvolvidos pela entidade
Os visitantes realizaram um passeio guiado ao longo dos
120 hectares de área da Epagri, onde conheceram os mais
variados tipos de plantações, estufas, abrigos, bem como a
Estação Meteorológica do local, responsável pelo estudo e
monitoramento do clima da região
Programas de pesquisas
Atualmente, na estação de Itajaí são desenvolvidos quatro
principais programas: Arroz Irrigado, Flora Catarinense, Fruticultura
Tropical, e Hortaliças, que buscam produzir novas sementes, criar
novas plantas, desenvolver culturas e criações mais produtivas e
resistentes.
Entre eles, os especialistas da Epagri esclareceram que no caso
do Arroz Irrigado, por exemplo, Santa Catarina ocupa o segundo
lugar no ranking nacional de produção do grão, e que um dos
trabalhos de destaque, feitos pela Epagri, é o melhoramento genético
das sementes. “Já foram lançados mais de 17 novas cultivares de arroz
irrigado no mercado, mais produtivas, tolerantes às pragas e doenças e
que geraram produtos com mais qualidade e com menos quantidades
de agrotóxicos para o consumo. E um dos nossos objetivos é que
todo o conhecimento gerado na Epagri, como esse das pesquisas
de arroz, seja compartilhado com os agricultores através de cursos,
capacitações, reuniões e das próprias visitas que recebemos aqui”,
frisou Fantini.
Ao longo da visita, o grupo da ACIBr conheceu a estrutura da
unidade, como os laboratórios de Análise de Água, de Fitopatologias,
de Análise de Insetos e Pragas, e de Biologia Molecular. Além disso,
para conferir de perto o resultado das pesquisas desenvolvidas nos
laboratórios, os visitantes realizaram um passeio guiado ao longo dos
120 hectares de área da Epagri, onde conheceram os mais variados tipos
de plantações, estufas, abrigos, bem como a Estação Meteorológica
do local, que é responsável pelo estudo e monitoramento do clima
da região e cede informações para a Epagri/Ciram do Estado, que
divulga as previsões do tempo.
Para o coordenador do Núcleo da ACIBr Jovem, Eduardo
Jonas Imhof, a visita técnica foi extremamente positiva, já que
proporcionou aos participantes o conhecimento em outra área de
atuação, que é a agricultura. “Por sermos um Núcleo Multisetorial,
a ideia é justamente apresentar novas ideias, trazer tudo o que está
em evidência no mercado, para que possamos ficar atentos ao que
está ocorrendo não só no segmento em que atuamos, mas também
no mundo. E foi muito gratificante vermos as pesquisas que são
realizadas ali, bem como a dimensão e a importância do trabalho
realizado pela Epagri. Vimos bastante pesquisas, desenvolvimento
e profissionais capacitados em busca de soluções e alternativas
para o segmento, e isso foi extremamente válido”, completa o
coordenador. Para os próximos meses, o Núcleo deverá realizar
cursos de capacitações entre seus associados, e também mais
visitas técnicas semelhantes à realizada na Epagri.
A Epagri de Itajaí é uma das 14 unidades em Santa Catarina,
veiculada a Secretaria de Agricultura e Pesca do Governo do
Estado. Em 40 anos de existência o local é responsável por
mais de um terço de todo o resultado de pesquisa e tecnologia
desenvolvida no Estado. Além disso, de tudo o que é plantado
em termos de arroz em Santa Catarina, 98% das sementes
foram desenvolvidas na Epagri de Itajaí
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
15
REGIONAL
ACIBr se reúne com diretoria do
Santuário da Santa Paulina
Encontro inicial entre as entidades discutiu o fortalecimento do Turismo
na região e a criação do Núcleo de empresários no município
Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter falou do trabalho desenvolvidos ao longo dos 82 anos
da entidade e reforçou projetos e bandeiras defendidas pela associação, na busca de ações não apenas para a classe
empresarial, mas em prol de toda a população da região
AAssociação Empresarial de Brusque (ACIBr) esteve reunida,
na tarde do dia 22 de fevereiro, com integrantes da diretoria
do Santuário da Santa Paulina, em Nova Trento. O objetivo
do encontro foi solicitar inicialmente o apoio da entidade
religiosa tanto para a criação do Núcleo de Empresários
de Nova Trento, bem como em parcerias para o fortalecimento do setor
turístico da região.
Assim como já ocorreu nas cidades de Guabiruba e Botuverá, com a
criação dos Núcleos Multisetorias, o objetivo da associação é ampliar a sua
área de abrangência, reunir a classe empresarial de Nova Trento e realizar
parcerias com outras entidades do município.
Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter
falou do trabalho desenvolvido ao longo dos 82 anos da entidade e
reforçou projetos e bandeiras defendidas pela associação, na busca
de ações não apenas da classe empresarial, mas de toda a população.
“Queremos ser facilitadores desse processo e juntos trabalhar e
fortalecer o setor empresarial, bem como o desenvolvimento da
atividade econômica. Além disso, a ideia é consolidar o turismo da
nossa região. Temos mais de 4 milhões de turistas que visitam o
nosso litoral no verão e por que não aproveitar esses visitantes para
que conheçam Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento? Se
queremos atraí-los, não é possível fazer isso de forma individual”,
frisou Habitzreuter.
União de forças
Da mesma forma, as representantes da diretoria do Santuário falaram
sobre projetos já desenvolvidos e de algumas necessidades da entidade,
em especial do setor turístico, como a profissionalização do segmento
e a própria integração entre o município e o Santuário. Para a diretora
do templo, irmã Anna Tomelin, com a ideia de criação do Núcleo no
município, será mais fácil a comunidade como um todo conseguir fomentar
esses processos.
“A reunião foi muito positiva, foi um passo a mais que podemos dar no
desenvolvimento e na qualificação da região de Nova Trento, do Santuário
e de outras instituições também. O objetivo da associação é agregar e nosso
interesse também é, como Santuário e como residentes do município,
fazermos um trabalho integrado, de ajuda, de apoio, trabalhar em prol do
bem comum. E essa é uma inspiração de Santa Paulina, que colaborou
16 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
REGIONAL
Saiba mais
A diretoria do Santuário avaliou o encontro de forma positiva para o
desenvolvimento e qualificação do setor turístico da região de Nova
Trento, do Santuário, e de outras entidades também
O Santuário faz parte do complexo de Santa
Paulina, e completou dez anos de existência
em janeiro deste ano. Entretanto o trabalho
realizado em Nova Trento ocorre desde 12
de julho de 1890, há 125 anos, desde que
Amábile Lúcia Visintainer (Santa Paulina), que
migrou do norte da Itália para o Brasil, iniciou
sua jornada de dedicação à comunidade e
fundou a Congregação das Irmãzinhas da
Imaculada Conceição (CIIC).
Além do Santuário, o complexo conta
com os Bondinhos Aéreos Parque Colina,
capelas, parque ecológico, restaurante,
hotel, museu, recantos, e demais espaços.
O local recebe milhares de fiéis e turistas
ao longo do ano, de todo o Brasil e também
de outros países.
no tempo em que estava viva e nós temos essa missão, de levar adiante
este empenho, para que as famílias, o município cresça nas mais variadas
dimensões”, concluiu a irmã.
Após o encontro com os representantes do Santuário, a ACIBr pretende
se reunir com os empresários neotrentinos para falar sobre a ideia de
criação do Núcleo Multisetorial e do fortalecimento do setor. Empresários
dos Núcleos de Guabiruba e Botuverá também deverão participar do
encontro, para a troca de experiências com os líderes empresariais de Nova
Trento. “As expectativas são as melhores e esperamos que esse Núcleo
traga muitos benefícios para a cidade e região”, acrescentou o presidente
da ACIBr.
Participaram do encontro em Nova Trento, o diretor da ACIBr para
Assuntos do Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque, Aliomar
Luciano dos Santos; o diretor para Assuntos de Prestação de Serviços da
ACIBr e da Faculdade São Luiz, padre Claudio Piontkewicz; o diretor
Executivo da ACIBr, Cândido Godoy; o presidente do Brusque Conventions
& Visitors Bureau, Ademir José Pereira; o gestor do Convention, Jorge
Ramos; e demais integrantes da diretoria do Santuário.
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PALESTRA
Farmácia em 360°
Núcleo de
Farmácias da
ACIBr discute
estratégias
e ações em
palestra com
Fábio Centeno
Stelmaszczyk
Centeno fez várias perguntas e provocações aos participantes durante a
palestra, fazendo-os pensar diferente sobre o seu negócio
Afarmácia deixou de ser, há muito tempo, um lugar que trata
apenas a doença, para se tornar a promotora de saúde e bemestar
das pessoas. Tanto que 80% da área de venda da maioria
das farmácias, é voltada aos produtos de beleza e perfumaria.
Com o objetivo de falar sobre este panorama do canal farma,
e de estratégias para driblar a crise diante de um cenário econômico
nacional turbulento, o Núcleo de Farmácias, Drogarias e Manipulação
da Associação Empresarial de Brusque recebeu na noite de 6 de abril, o
consultor Fábio Centeno Stelmaszczyk, para palestra ‘Farmácia na Era do
Nexo – sua farmácia em 360°’. A palestra recebeu o patrocínio da Rede
MasterFarma e foi realizada no Centro Empresarial de Brusque.
Na oportunidade, a coordenadora do Núcleo, Claudete Willrich
Sani, ressaltou a importância do evento e de todas as atividades
que o grupo planeja para este ano de 2016. “Procuro sempre estar
me atualizando, participo de congressos, convenções e vejo como
isso traz benefícios, como traz coisas novas. Falei isso ao grupo e
é um objetivo trazer algo diferente, realizar mais ações para que o
Núcleo seja mais ativo e atuante, com novidades a cada mês. Agora
em abril temos esta palestra com o patrocínio da Rede MasterFarma,
no próximo mês já temos a ideia de fazermos uma visita técnica a
uma distribuidora e assim montamos um calendário de atividades até
o final deste ano. Queremos participar de um congresso no mês de
agosto, enfim, este é o objetivo, trazer mais informações para que o
empresário cresça e todos possamos crescer juntos”, comentou.
Para Centeno, a ideia do Núcleo em buscar palestras e
capacitações é fantástica. “Os núcleos fortalecem as empresas. Cada
hora investida em treinamento tem um grande retorno em resultados.
Há diversos estudos que comprovam isso”, justificou ele, que fez
diversas dinâmicas com o grupo ao longo da noite.
Pensar fora da ‘caixa’
Centeno fez várias perguntas aos participantes sobre o seu
negócio, seu público, sobre o pensar diferente. Questionamentos
que geraram reflexão, o famoso ‘pensar fora da caixa’, como o
palestrante definiu, e que podem melhorar o dia a dia do negócio. “Se
pegarmos os principais jornais do país, em suas páginas de economia
vamos perceber que o canal farma está na contramão da crise. Nós
crescemos 12.6% no ano passado e este ano estamos crescendo a
média de 8% acima da inflação. Só perdemos em crescimento para
o setor de tecnologia. Santa Catarina está na contramão da crise
em relação à nação e o canal farma é um dos setores. Enquanto a
indústria automobilística cai 26%, nós crescemos. Farmácia é um
segmento que, depois do supermercado e padaria, o consumidor
mais entra durante o mês, seja para comprar um sabonete, um creme
dental, ou um medicamento. Agora mesmo, com essa onda de gripe,
com a entrada do inverno em breve, isso se intensifica. E todo esse
crescimento que a farmácia teve no setor de 2015, por exemplo, foi
impulsionado pelos não-medicamentos, que são todos aqueles 80%
da área de venda da farmácia, voltados ao bem-estar”, enfatizou.
O palestrante comentou ainda sobre a revolução do bem-estar,
que está ancorada no segmento da farmácia. Às vezes o tratamento
começa com o medicamento, mas continua com a perfumaria, com a
estética. A farmácia é o único segmento que acompanha o ser humano
mesmo antes dele nascer e ao longo de toda sua vida.
Segundo Centeno, a farmácia é a “bola da vez”, não para vender
medicamento, não para seguir o conceito antigo de que trata doença.
“Ela promove saúde e bem-estar, essa é a grande sacada. Faz as
pessoas se sentirem melhor, mais energizadas. Por isso é importante
os empreendedores apostarem nisso”, garantiu.
18 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
EMPRESA DESTAQUE
Gráfica Mercúrio: 50 anos sob
o comando da família Santos
Aliomar Luciano dos Santos, diretor administrativo da Gráfica Mercúrio,
ao lado do genro Heriberto Wandrey Jr. diretor de produção da empresa
Ahistória da Gráfica Mercúrio vai muito além dos 50 anos que
ela comemora neste ano de 2016. Tanto que o próprio slogan
da empresa já demonstra a seriedade e comprometimento
daqueles que a administram sem esquecer que antes deles,
uma história já havia sido iniciada: ‘Uma empresa centenária,
há 50 anos sob a nossa administração’. Porém, o objetivo da família
Santos se mantém o mesmo de quando assumiram o empreendimento:
que a Gráfica Mercúrio seja uma empresa promissora e sempre atenta a
novas tecnologias para bem atender o mercado.
Muito antes da máquina elétrica surgir, e quando nem se
imaginava colorido em algo impresso, a Gráfica Mercúrio iniciou sua
história em Brusque. Fundada no início do século XX pela família
Straetz, o principal objetivo da empresa era a impressão de jornais e
revistas, complementando sua produção com a impressão de alguns
tipos de embalagem e documentos. Em 1926 a empresa adquiriu
sua primeira máquina elétrica para impressão, equipamento que
possui até hoje em seu acervo. Quarenta anos depois, o controle da
empresa foi vendido ao jornalista Wilson Santos e ao bancário Sergio
Lunardelli. Aliomar Luciano dos Santos, filho de Wilson, entrou na
sociedade sete anos depois, e assumiu o destino da Gráfica Mercúrio,
onde permanece, como diretor administrativo, até hoje.
Nesses 50 anos sob a administração da família Santos, a empresa
passou por diversas fases e apostou em um processo de modernização,
estabelecendo como prioridade o desenvolvimento tecnológico e a
consequente produtividade.
A administração da empresa é estritamente familiar, tendo em
sua estrutura o seu proprietário Aliomar Luciano dos Santos, na
direção de produção seu genro Heriberto Wandrey Jr., na diretoria
comercial sua filha Roberta, no faturamento e cobrança sua filha
Renata e no departamento financeiro sua esposa Lucia.
Investimentos e planejamento
Em termos de investimento, a Gráfica Mercúrio apostou em
tecnologia de ponta, com a aquisição da impressora alemã Heidelberg
Speedmaster e uma impressora de prova de cor digital com calibragem,
para dar fidelidade nas tonalidades de cores exigidas pelos clientes.
Além disso, investiu em máquinas de acabamento, aumentando sua
produtividade e reduzindo custos.
Em junho de 2014 uma nova conquista: a mudança para um novo
parque industrial, mais amplo e mais moderno, com área coberta de
1.800 metros quadrados, localizado no bairro Rio Branco.
“O planejamento daqui por diante, uma vez que nossa atual sede
foi construída já esperando a tecnologia moderna, tudo conforme
já discrimina os processos de engenharia, é adquirir tecnologia de
ponta, entrando na era digital e acabamentos. São investimentos
significativos e que, em função dos problemas políticos e econômicos
que estamos passando, inclusive até em função de taxas de juros
não muito favoráveis no momento, esperamos apenas que a situação
se estabilize para nós reativarmos e continuarmos esse processo
de ampliação da empresa. Pretendemos continuar no mercado
diversificado do setor gráfico, que inclui catálogos, revistas, sacolas
de papel, tags para confecção, e material publicitário em geral”,
ressalta Santos.
A participação há cerca de 40 anos do seu diretor administrativo
nas entidades de classe, como a ACIBr, tendo inclusive presidido a
associação, oportunizou uma grande rede de contatos, que trouxe
muitos subsídios para enxergar melhor o mercado e os caminhos que
o mesmo foi tomando ao longo dos anos. Hoje a Gráfica Mercúrio é
uma das empresas genuinamente brusquenses que se mantém firme
no mercado e aberta às tecnologias do futuro.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
19
INOVAÇÃO
Em busca de conhecimento e de troca de ideias para inovar e desenvolver da melhor forma seus negócios, empresários e estudantes
marcaram presença na palestra ‘Inovação Tecnológica - a Propriedade Intelectual no Processo de Inovação de uma Empresa’, promovida
pela ACIBr em parceria com a Cerumar Propriedade Intelectual, operadora do Programa de Proteção Intelectual da FACISC – PRINTE
Palestra sobre Inovação Tecnológica
reúne empresários e estudantes
Evento foi promovido pela ACIBr em parceria com a Cerumar/Printe
Cerca de 130 empresários, empreendedores e estudantes
de diversos cursos de ensino superior da região estiveram
reunidos na noite de 22 de março, no Teatro do Centro
Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB)
em busca de conhecimento e de troca de ideias para
inovar e desenvolver da melhor forma seus negócios. O encontro
foi o resultado da palestra ‘Inovação Tecnológica - a Propriedade
Intelectual no Processo de Inovação de uma Empresa’, promovida
pela Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) em parceria com a
Cerumar Propriedade Intelectual, operadora do Programa de Proteção
Intelectual da FACISC – PRINTE.
Ministrada pelo engenheiro e especialista em propriedade
intelectual e inovação, Samuel C. Simões, o público pode entender
melhor a importância do processo de inovação dentro das empresas,
as necessidades de mudanças, em especial na cultura dos negócios,
a ampliação da visão do empreendedor, e principalmente sobre as
exigências do mercado competitivo na área da tecnologia. “Quanto
mais cedo esses processos ocorrerem, melhor será. Por isso ter os
estudantes neste evento é excelente, pois faz com que eles comecem a
pensar em inovação já no início de suas carreiras. Da mesma forma,
é essencial que os nossos empresários possam estar atentos a essas
questões, a terem um olhar para a inovação e, caso já existam esses
mecanismos inovadores, é necessário atualizá-los de forma constante,
pois tudo isso fará com que eles saiam na frente no mercado”,
comentou Simões.
Outra dica importante do especialista foi referente ao incentivo de
novas ideias, que muitas vezes são deixadas de lado pelos empresários.
De acordo com ele, é através das tentativas constantes em investir em
novos projetos que as oportunidades podem surgir. “Só acertamos, se
tentarmos, se criamos possibilidades. Há uma margem de erro, mas
precisamos administrar isso. E quanto mais informações e orientações
Ministrada pelo
engenheiro e especialista
em propriedade
intelectual e inovação,
Samuel C. Simões, o
público pode entender
melhor a importância do
processo de inovação
dentro das empresas,
as necessidades
de mudanças, e a
ampliação da visão do
empreendedor sobre as
exigências do mercado
competitivo na área da
tecnologia
20 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
INOVAÇÃO
Para o diretor de
Relações Empresariais
da ACIBr, o empresário
Marlon Sávio Sassi, o
evento alcançou com
êxito um dos objetivos
da entidade, que é trazer
para o meio empresarial
o conhecimento, para a
construção de ambientes
de desenvolvimento para
as empresas
tivermos sobre o que existe no mercado, o que está sendo feito neste
momento, ou o que ainda não foi feito, maiores são nossas chances de
acerto”, completou.
Possibilidades
No segundo momento da palestra, o especialista reforçou a
importância da proteção das inovações, já que muitas empresas
desenvolvem algo diferente para o mercado e para seus consumidores,
entretanto acabam perdendo o processo para a concorrência. “Existem
alguns dispositivos jurídicos que possibilitam as pessoas se protegerem
contra isso, que é a propriedade intelectual, propriamente dita. Por
isso é fundamental discutirmos esse assunto, para que os empresários
saibam como se preparar para investir em inovações tecnológicas
assertivas e que sejam autenticadas como suas”, comentou.
Outro aspecto abordado por Simões na palestra foi sobre os
mecanismos de pesquisas, de como os empresários precisam verificar
a situação do mercado e suas possibilidades, antes de iniciar o
investimento em um negócio ou em uma inovação. Segundo ele, a
inovação às vezes é algo que já está pronto, que já está disponível, e
nesse caso o empresário ou empreendedor precisa analisar as outras
formas que podem gerar a mudança e a transformação.
Um das questões abordadas na oportunidade também foi
referente às formas de driblar a retração de mercado através da cultura
da inovação, que de acordo com o especialista seria a única forma
de as empresas se manterem para o futuro. “Peter Drucker, que foi
um dos grandes nomes da administração moderna, há 30 anos dizia
que a única forma de as empresas serem sustentáveis seria por meio
de processos de inovação. Ou seja, você precisa inovar de forma
constante, para no mínimo acompanhar as tendências, ou mudálas.
Quando pensamos em inovação, pensamos em possibilidades, e
dentro da inovação cada um vai seguir o seu caminho, sempre com
esse olhar diferenciado”, completou.
Da mesma forma, o advogado, especialista em direito da
Propriedade Intelectual, e sócio administrador da Cerumar, Fernando
Müller, também presente no evento, reforçou a importância do tema
apresentado para o desenvolvimento dos negócios, já que o momento
atual exige que o empresário faça cada vez mais com menos, em um
mercado altamente competitivo. “Os números de 2015 revelaram
uma diminuição superior a 8% da movimentação industrial no país.
Ou seja, a produção, a geração de emprego e renda, estão cada vez
menores. Com isso, os empresários não podem mais perder tempo
lançando produtos, por exemplo, sem que ele tenha a segurança
jurídica para que possa ser comercializado, como também não podem
mais perder tempo desenvolvendo produtos que já existem, devendo
utilizarem-se das bases tecnológicas disponíveis para inovar de
onde os outros pararam. E a parceria com a ACIBr nesse evento foi
fundamental, já que a entidade representa os empresários de Brusque
e região”, ressalta.
Parcerias para crescer
Para o empresário Marlon Sávio Sassi, também diretor de Relações
Empresariais da ACIBr, um dos objetivos da entidade é trazer para o
meio empresarial o conhecimento, para a construção de ambientes de
desenvolvimento para as empresas e, neste sentido a palestra alcançou
o êxito. Além disso, o diretor da entidade ressaltou a parceria da
ACIBr com os meios acadêmicos, que fortalecem ainda mais a força
dos negócios. “Há tempo a ACIBr tem parceria com universidades e
escolas, para que o empresariado se aproxime dos estudantes e que
eles identifiquem as necessidades das empresas. Quando fazemos
parcerias assim desenvolvemos o clima de conhecimento na região, e
com isso trazemos para cá a força empreendedora. Ou seja, buscamos
o fortalecimento das empresas, de empregos, a geração de valores
para os nossos produtos e o desenvolvimento de toda a sociedade na
região”, declarou.
Assim como o diretor da ACIBr, Simões avaliou como
extremamente positiva a iniciativa da entidade em promover temas
tão essenciais para os empresários e que poderão contribuir de forma
significativa para a evolução de seus negócios. “É impossível falarmos
de inovação sem falarmos de empreendedorismo. Essa parceria é
muito interessante, pois é algo que não se aprende na escola, e a única
forma hoje que temos de disseminar esse conhecimento é através de
eventos como esse, tanto para os empresários como para os alunos”,
acrescentou Simões.
Participaram da palestra as turmas de alunos dos cursos de
Administração da Faculdade São Luiz, e de Engenharia de Produção,
Engenharia Mecânica e Direito, do Centro Universitário de Brusque
(Unifebe). Além de Sassi, o diretor Executivo da ACIBr, Cândido
Godoy, também esteve presente no evento representando a entidade.
Doações
Para participar do evento,
os empresários e estudantes
doaram um quilo de alimento
não perecível. Ao todo, foram
arrecadados 83,5 kg, doados
pela ACIBr ao Lar Menino
Deus, em Brusque.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
21
SEGURANÇA PÚBLICA
O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, e o presidente da CDL Brusque, Michel Belli, no dia 9 de março entregaram
um ofício com reivindicações para a região ao secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Grubba durante a
solenidade de inauguração da Central de Monitoramento do projeto Bem-Te-Vi, na cidade de Guabiruba
Melhorias na Segurança Pública
mais próximas de serem realizadas
Após três audiências com autoridades
estaduais e regionais, reivindicações da ACIBr
para Escola de Formação de Soldados em
Brusque e pedidos de mais efetivo policial
para a região podem ser atendidos
Uma das bandeiras defendidas pela Associação Empresarial
de Brusque (ACIBr) para este ano é a melhoria na área da
Segurança Pública de Brusque, Guabiruba e Botuverá. E foi
pela busca das principais necessidades da região que já nos
primeiros meses de 2016 a entidade participou de importantes audiências
para defender duas reivindicações para a área: a implantação da Escola de
Formação de Soldados em Brusque, bem como mais efetivo policial para
as cidades que são atendidas pelo 18º Batalhão de Polícia Militar.
A primeira audiência ocorreu no dia 9 de março, durante a solenidade
de inauguração da Central de Monitoramento do projeto Bem-Te-Vi, na
cidade de Guabiruba. Na oportunidade, o presidente da ACIBr, Halisson
Habitzreuter, realizou a entrega de um ofício para o secretário de Estado de
Segurança Pública, César Augusto Grubba, em nome de diversas entidades
públicas, empresariais, comerciais, educacionais e de sindicatos de toda a
região, que apoiam ambas as solicitações. O documento apresentou dados
referentes ao efetivo da região, o número de policiais militares que foram
transferidos, o aumento da população e o crescente número de ocorrências
registradas. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de
Brusque, Michel Belli, o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy, e
o comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Paulo Henrique
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22 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
SEGURANÇA PÚBLICA
As reivindicações para
realizar em Brusque
a Escola de Formação
de Soldados da Polícia
Militar e contar com mais
efetivo para as cidades
atendidas pelo 18º
Batalhão da PM também
foram apresentadas ao
comandante geral da PM
de Santa Catarina, coronel
Paulo Henrique Hemm,
no dia 30 de março, em
Florianópolis
Vimos que a formação de novos PMs,
que inicia em junho, é algo esperado
por muitos municípios e para Brusque
não é diferente, por isso vamos
continuar nessa busca.
Halisson Habitzreuter, presidente ACIBr
Hemm, também participaram do ato.
Sobre as solicitações, o secretário de Estado de Segurança Pública
esclareceu ao longo do encontro que está prevista a inauguração do
Centro de Ensino da Polícia Militar que irá formar todos os soldados do
Estado. Com isso, inicialmente a Escola de Formação não seria possível
de ser realizada em Brusque, já que nenhuma formação de praça estaria
prevista para ser feita fora do Centro de Ensino na capital. Já em relação
ao aumento do efetivo para a regional de Brusque, Grubba declarou que a
partir do mês de junho serão formados novos soldados no Estado e que a
região de Brusque deverá ser contemplada com novos policiais. “Fizemos
um pedido embasado em números e esperamos que isso seja atendido,
que soldados sejam enviados para a nossa região. Essa reivindicação não
é só da ACIBr, mas de várias entidades e não vamos parar de fazer esse
pedido tão necessário para a nossa comunidade. Vamos levá-la aos nossos
deputados e secretários, e para quem for necessário, para termos ainda mais
apoio e alcançarmos sucesso nessa empreitada”, afirmou o presidente da
ACIBr, na ocasião.
Visita ao Comando Geral
Na continuidade da busca pela realização da Escola em Brusque e
do aumento do número de policiais para a região, foi realizado um novo
encontro, que mais uma vez cobrou soluções para as necessidades da
Segurança Pública na região. Desta vez, o presidente da ACIBr, Halisson
Habitzreuter, o representante da CDL, Antonio Roberto Pacheco Francisco,
e o diretor Executivo da ACIBr, Cândido Godoy, reuniram-se em audiência
em Florianópolis, no dia 30 de março, com o comandante geral da PM
de Santa Catarina, coronel Paulo Henrique Hemm. O encontro contou
com a presença do deputado federal César Souza, que desde outubro de
2015 havia assumido a Secretaria Executiva de Assuntos Estratégicos do
Governo do Estado.
O mesmo ofício, em nome de diversas entidades da região e entregue
ao secretário Grubba anteriormente, foi apresentado ao comandante geral
da PM, bem como foi reforçada a estrutura que a cidade e o 18º Batalhão
possuem para sediar a formação de novos policiais.
Desta vez, o coronel Hemm informou que haveria a possibilidade
de que a formação dos soldados pudesse ser feita em Brusque, com a
regionalização das capacitações. “Teremos em formação 658 policiais
militares, acrescido de outros cursos, que resultarão em torno de mil
policiais em formação no mesmo período. Temos um espaço físico
adequado no nosso Centro, na capital do Estado, mas no momento não
sabemos se será possível aportarmos todo esse efetivo. Diante disso,
devemos regionalizar essa formação e Brusque, dentro desse processo,
será analisada pelo corpo técnico da Polícia Militar do Estado, havendo a
possibilidade de o curso de novos soldados ser feito na cidade ou próximo
a ela”, declarou o comandante geral da PM.
Da mesma forma, quanto à solicitação de mais efetivo para as cidades
que compõem o 18ª Batalhão, o coronel Hemm afirmou que deverão ser
encaminhados novos policiais, entretanto o número ainda não pode ser
informado antes do final da formação dos mesmos, que inicia a partir do
mês de junho, com duração de oito meses.
O secretário César Souza avaliou o encontro em Florianópolis
como muito positivo e demonstrou da mesma forma apoio à população
de Brusque em seus pleitos. “Saio com boas impressões dessa reunião
e vamos continuar, junto com as entidades de Brusque, a reivindicar as
necessidades do município, ainda mais na área de Segurança Pública que é
fundamental, pois é uma preocupação diária dos moradores e empresários
da cidade”, pontuou.
Durante o encontro, tanto o secretário de Estado como o comandante
da PM também elogiaram a união de tantas entidades do município e da
região em busca por soluções comuns, algo que não ocorre com frequência
em outras regiões de Santa Catarina, segundo as autoridades. “Não nos
conformamos com a decisão de que a Escola seria apenas realizada na
capital do Estado e a nossa intenção era reverter esse quadro. Colocamos
CONTINUA
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
23
SEGURANÇA PÚBLICA
Para reforçar os pedidos
para a regional de
Brusque, foi realizada
ainda uma audiência
com a comandante da
7ª Regional da Polícia
Militar, a coronel Claudete
Lehmkuhl. A reunião
ocorreu no dia 27 de abril
em Blumenau, e mais uma
vez contou com a presença
do presidente da ACIBr,
Halisson Habitzreuter,
e do presidente CDL de
Brusque, Michel Gartner
Belli
Brusque e as entidades empresariais à disposição e vamos continuar lutando
para que isso aconteça, para que essa oportunidade não seja perdida, até
que se torne realidade. Não viemos pedir por pedir. Viemos com dados
estatísticos e vamos aguardar para sabermos quantos novos policiais
deveremos receber, com a esperança de que seja um número significativo”,
destacou Habitzreuter ao final do encontro.
Reforço ao Comando Regional
Para reforçar os pedidos para a regional de Brusque, também foi
realizada uma audiência com a comandante da 7ª Regional da Polícia
Militar, a coronel Claudete Lehmkuhl. A reunião ocorreu no dia 27 de abril
em Blumenau, e mais uma vez contou com a presença do presidente da
ACIBr, Halisson Habitzreuter, e do presidente CDL de Brusque, Michel
Gartner Belli.
Sobre o assunto, a coronel Lehmkuhl declarou o seu apoio ao pleito
e se colocou à disposição das entidades, da mesma forma que explicou
a situação atual do efetivo em todo o Estado. “A oportunidade de formar
uma Escola em Brusque seria excelente para o município, entretanto é
algo que depende do Comando Geral. Vou levar esse assunto novamente
ao comando e reforçar o pedido. Porém, mesmo se essa formação não
for em Brusque, independente do local que ela ocorra, ao término será
disponibilizado efetivo para todos os batalhões do Estado e o 18º será
contemplado também”, reforçou.
Assim como as demais autoridades, durante o encontro a coronel
também elogiou a importância da parceria da comunidade e da classe
empresarial de Brusque em apoio à Polícia Militar, e destacou este como
um exemplo para ser seguido no Estado. “De todos os 44 municípios
da 7ª Região, Brusque tem a maior integração da Polícia Militar com
os empresários e a comunidade, inclusive até mesmo na compra de
equipamentos e outras ações. Agradecemos muito por isso e com
certeza essa parceria já é uma boa conquista na busca de soluções para a
criminalidade”, complementou Lehmkuhl.
Retorno positivo
Sobre o assunto, o presidente da ACIBr acredita que se eventualmente
a cidade de Blumenau receber alguma Escola de Formação, Brusque
também deverá ser contemplada. “Saímos desse encontro com uma boa
perspectiva e vamos aguardar os resultados dos nossos pleitos. Vimos que
a formação de novos PMs, que inicia em junho, é algo esperado por muitos
municípios e para Brusque não é diferente, por isso vamos continuar nessa
busca. É importante frisarmos que, com a Escola ocorrendo em Brusque
esses soldados já poderão atuar em nossa cidade, criar vínculos e nela
permanecer por mais tempo”, pontuou.
Do mesmo modo, o presidente da CDL Brusque acredita que será
possível para a cidade receber a Escola de Formação, entretanto ressalta
que as entidades não irão desistir se os pleitos não forem atendidos. “Diante
de tanta solicitação e tantos ofícios que já foram feitos e encaminhados,
fomos sempre bem recebidos e mostramos a nossa preocupação com as
nossas reivindicações. Saímos daqui felizes, não só pelo sinal positivo
quanto ao pedido da Escola, mas pelo apoio da comandante em realizála
em Brusque. E mais do que antes, agora esperamos obter êxito”,
complementou Belli.
Benefícios pela permanência
Outra possibilidade apresentada pelas entidades empresariais durante
a reunião com a comandante foi quanto à criação de um projeto de incentivo
aos novos policiais, para que eles possam permanecer atuando em Brusque.
“Este é um próximo passo, que a ACIBr, CDL e demais entidades irão
trabalhar. Sabemos que poucos soldados que atuam hoje em Brusque são
da cidade e é natural que ao decorrer do tempo, quando há oportunidade
eles retornam para seus locais de origem. Vamos atuar de forma conjunta,
oferecendo benefícios, para que eles tenham interesse em permanecer na
região e atuar por aqui por mais tempo”, ressaltou o presidente da ACIBr.
Participaram do encontro em Blumenau o diretor Executivo da ACIBr,
Cândido Godoy; o secretário administrativo da 7ª Regional da PM, tenente
coronel Orlando Tavarez Miguel; e o secretário operacional da entidade,
tenente coronel Edmilson Sagaz.
24 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
EVENTO
Núcleo de Panificadoras e
Secretaria de Turismo preparam
3º Festival Nacional da Cuca
Evento promoverá o concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil”
Dias 9 e 10 de julho Brusque sedia o 3º Festival Nacional da
Cuca. O evento, que acontecerá no Pavilhão Maria Celina
Vidotto Imhof, já conquistou espaço garantido no calendário
do município e é realizado pelo Núcleo de Panificadoras
e Confeitarias da Associação Empresarial de Brusque em
parceria com a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Turismo.
“A prefeitura desde o primeiro evento sempre nos apoiou e apostou
na ideia. E nós agradecemos todo empenho do secretário de Turismo, os
próprios colaboradores da prefeitura. Hoje temos certeza que o Festival
Nacional da Cuca já está no calendário oficial de Brusque. Pode vir outro
prefeito, outro secretário, mas se depender de nós e da prefeitura, o Festival
sempre vai acontecer”, acredita o coordenador do Núcleo, Fernando Zen.
A expectativa para esta terceira edição é bastante positiva, e os
organizadores promovem reuniões constantes para afinar os últimos
preparativos para o evento. Uma das novidades desta edição é a parceria
com o Serviço Social do Comércio (Sesc), que fará a parte de recreação
com as crianças. “Queremos que as famílias permaneçam no pavilhão,
já que ali teremos o café colonial, o café com cuca, a venda de cucas, de
artesanato, o andamento do concurso, enfim, e o Sesc vem nos ajudar nesse
sentido, ao entreter as crianças com brincadeiras e jogos. Um atrativo a
mais para as famílias que participam do Festival”, explica Zen.
O concurso
As inscrições para o concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil” iniciaram
no dia 20 de abril e seguem até 30 de junho ou até atingirem as 40 vagas
disponíveis. Segundo o coordenador do Núcleo, para este ano, houve algumas
modificações no regulamento do concurso, tudo para garantir ainda mais
segurança na disputa entre os participantes. “Nesta edição a cuca será analisada
desde a massa, o recheio, a produtividade, ou seja, a questão financeira, entre
outros fatores. Vamos querer que seja uma cuca mesmo, e não uma torta como
ocorreu em outras edições. Ela vai ter que ser uma cuca alemã. E a receita terá
que ser divulgada com antecedência para os jurados julgarem. Cada participante
poderá inscrever duas receitas. Se o número de participantes chegar a 40 ele terá
que escolher apenas uma para disputar. Se nós não chegarmos a 40 inscrições,
ele poderá participar com as duas receitas”, comenta Zen.
Parceria Anjos do Peito
Durante o concurso, os participantes produzem duas cucas:
uma para degustação dos jurados e uma para exposição. A exemplo
O Festival Nacional da Cuca acontece nos dias 9 e 10 de julho
no Pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof
do ano passado, também neste ano a cuca da exposição será vendida
pela entidade Anjos do Peito, a fim de que adquiram recursos para
manutenção de seus trabalhos e projetos. “Porém, neste ano, vamos
auxiliá-los para que a venda aconteça de forma mais organizada. Para
nós essa parceria com o Anjos do Peito é muito saudável e gratificante.
Sabemos do trabalho que eles fazem e a dificuldade que têm em
vender as cucas. Vamos convidar animadores para fazer uma dinâmica
interessante e que a entidade consiga arrecadar o maior recurso
possível”, adianta o coordenador do Núcleo.
Estrutura
O evento mais uma vez acontecerá no piso térreo do Pavilhão Maria
Celina Vidotto Imhof. Parte da estrutura será destinada às bancadas para o
concurso “A Cuca Nota 10 do Brasil’. Outra área para o Café Colonial e o
Café com Cuca.
A novidade desta edição será um espaço maior para a comercialização
das cucas por parte das panificadoras participantes do Núcleo. Além
disso, haverá um espaço reservado para a comercialização de artesanato
local. “Também teremos algumas cucas gourmet, que serão vendidas por
algumas panificadoras, um pedido de algumas pessoas que participaram
das outras edições do evento. A cada ano tentamos agregar novidades e
fazer um evento ainda melhor. Com certeza o Festival Nacional das Cucas
é uma festa de Brusque e esperamos que mais uma vez o público da cidade
e região prestigie”, reforça Zen.
Os organizadores
do evento
realizam reuniões
constantes para
discutir os últimos
detalhes do Festival
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
25
INTERNACIONAL
Representantes das empresas alemãs Drees & Sommer e MRG Projetos Estruturais foram recebidos pelo prefeito do município,
Matias Kohler, pelo presidente da ACIC, Valdir Riffel, e pelo presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter. O diretor Executivo
da ACIBr, Cândido Godoy e o gerente regional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de Blumenau, Wagner
Chugaste Júnior também participaram do encontro
ACIBr se reúne com
representantes de empresas alemãs
Encontro ocorreu na Prefeitura de Guabiruba e contou com a presença da ACIC
Com objetivo de apresentar propostas estratégicas para a gestão
e desenvolvimento de projetos na área da construção civil, bem
como para fortalecer os laços entre a localidade de Baden-
Württemberg e a região de Brusque, no dia 15 de março,
representantes das empresas alemãs Drees & Sommer e MRG
Projetos Estruturais estiveram na cidade de Guabiruba. Na
oportunidade, os visitantes foram recebidos pelo prefeito do município,
Matias Kohler, pelo presidente da Associação Catarinense de Intercâmbio e
Cultura (ACIC), Valdir Riffel, e pelo presidente da Associação Empresarial
de Brusque (ACIBr), Halisson Habitzreuter.
O encontro foi um dos resultados da vinda de uma comitiva alemã
de Karlsruhe, que esteve em Brusque e Guabiruba no final do mês de
outubro, com o objetivo de viabilizar contatos e discutir a possibilidade
de negociações entre empresas de ambas as regiões, inicialmente do setor
têxtil, e que agora se expandiu para demais segmentos.
Ampliação de mercado
Durante a reunião, o engenheiro e consultor sênior da MRG,
Michel Reck, e a arquiteta, especialista em Administração de Empresas
e diretora da Drees & Sommer, Miriam Haag falaram sobre os trabalhos
desenvolvidos pelas empresas alemãs, que têm filial em São Paulo e atuam
em parceria no desenvolvimento de projetos na área da construção civil:
a Drees & Sommer no gerenciamento e gestão desses projetos, e a MRG
na área técnica e estrutural dos projetos de engenharia. “Esta é a nossa
segunda visita a Santa Catarina e esta região em especial é muito bem vista
pela Alemanha, pelas tradições, hospitalidade e até a presença da língua
alemã que encontramos aqui. Com certeza isso é uma vantagem no Brasil,
por isso resolvermos conhecer a localidade e tentar estabelecer futuros
negócios”, esclareceu Miriam.
Da mesma forma, os representantes das entidades catarinenses
ressaltaram as vantagens de investimentos de empresas alemãs na região
de Brusque e Guabiruba, tanto pela proximidade entre as culturas como
pelas características do mercado de construção civil. “Nosso país vive
muitas dificuldades atualmente e nós convivemos com esses problemas.
Certamente a busca de novos conceitos na área da construção civil,
por exemplo, pode nos trazer novos elementos de economia e de maior
confiabilidade nesses projetos. Além disso, as parcerias com as cidades
co-irmãs de Guabiruba e Brusque buscam sempre novas oportunidades
no mercado econômico e com certeza esta também terá continuidade”,
comentou na ocasião o prefeito de Guabiruba, Matias Kohler.
Continuidade
Com o encontro, foi agendada uma próxima reunião entre os
representantes das empresas alemãs e o Núcleo de Construtoras da
ACIBr, para aproximações mais específicas entre os profissionais do
segmento. “Temos que continuar nesse caminho e firmar parcerias nesse
e em outros setores, para conseguirmos uma proximidade cada vez maior
com a Alemanha e termos um avanço bom na área de negócios”, frisou o
presidente da ACIC, Valdir Riffel.
Para o presidente da ACIBr, o encontro marcou mais um importante
26 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
INTERNACIONAL/ ENCONTRO
Sobre as empresas
O encontro marcou mais um importante passo na parceria
entre a ACIBr e a Alemanha, agora para a área de projetos
para a construção civil, que poderá oferecer serviços
diferenciados aos empresários associados à entidade
passo na parceria entre a entidade e Alemanha, agora para a área de
projetos para a construção civil, que poderá oferecer serviços diferenciados
aos empresários associados à entidade. “Com esses projetos, as nossas
empresas poderão construir galpões, realizar reformas em seu parque
industrial, ou modernizar suas estruturas. Além disso, tanto a MRG como
a Drees & Sommer atuam na área de projetos e a mão de obra que os
desenvolvem é sempre local, ou seja, com esse processo ocorre também
a transferência de tecnologia e conhecimento alemão para as empresas
locais, o que é algo extremamente importante e que a ACIBr também visa:
Atuando no mercado há mais de 45 anos, a Drees & Sommer
presta assessoria a construtoras de obras públicas e
particulares e a investidores em todas as questões relacionadas
a imóveis.
Realiza serviços de consultoria de desenvolvimento,
gerenciamento de projetos, engenharia, consultoria imobiliária,
consultoria em infraestrutura e consultoria estratégica, com o
objetivo de garantir economia, funcionalidade e qualidade dos
processos. A Drees & Sommer atua no Brasil desde 2005 com
especialistas da Alemanha, e desde 2013 com colaboradores
brasileiros próprios que atuam nos projetos.
Já a MRG Projetos Estruturais e Engenharia de Projetos é
uma empresa especializada em engenharia de estruturas
e planejamento estrutural. A empresa desenvolve projetos
estruturais, consultoria em estruturas, controle de qualidade de
projetos de estruturas (CQP), avaliação de danos em estruturas
e avaliação de construções tombadas (patrimônio histórico e
cultural). Está presente desde prédios comerciais e residenciais
até edifícios hospitalares. A MRG também tem filial em São
Paulo e há oito anos atua no Brasil.
o desenvolvimento do setor. As negociações com a Alemanha sempre nos
trouxeram bons frutos e pretendemos manter essa linha de atuação, já que
isso beneficia a entidade, as empresas que a integram e a sociedade como
um todo”, declarou Halisson.
Participaram do encontro também o diretor Executivo da ACIBr,
Cândido Godoy e o gerente regional da Câmara de Comércio e Indústria
Brasil-Alemanha de Blumenau, Wagner Chugaste Júnior.
Presidente da ACIBr se reúne
com presidente da ACII
Encontro fortaleceu os laços entre as entidades das cidades vizinhas
Opresidente da Associação Empresarial de Brusque
(ACIBr), Halisson Habitzreuter esteve reunido no dia 21
de março, com o presidente da Associação Empresarial
de Itajaí (ACII), Eclésio da Silva. O objetivo do encontro
foi consolidar parcerias na busca de soluções de pleitos
comuns para ambas entidades.
Na oportunidade foram discutidas as necessidades que as cidades
de Brusque e Itajaí têm, sendo as principais delas a duplicação da
rodovia Antônio Heil e a viabilização da construção da Barragem de
Botuverá.“Esses são dois pleitos unânimes de ambas as entidades e vamos
unir esforços para fazer com que eles ocorram. Os benefícios para a classe
empresarial desses projetos são enormes e isso reflete na sociedade como
um todo, todos têm a ganhar. São duas bandeiras que as entidades têm em
comum e que vamos lutar em conjunto”, comentou Habitzreuter.
Além disso, os presidentes das entidades também conversaram
sobre situações semelhantes que as associações têm, dentro de sua
organização, bem como a importância da troca de experiências e do
estreitamento das relações. “Ficamos felizes em saber que a mesma
parceria que a ACIBr possui com a CDL Brusque a ACIC também
O objetivo do
encontro entre
os presidentes da
ACIBr, Halisson
Habitzreuter, e
da ACII, Eclésio da
Silva, foi consolidar
parcerias na busca
de soluções de
pleitos comuns para
ambas entidades
tem com a CDL de Itajaí. Vimos questões similares tanto nos serviços
como dentro da própria entidade e acredito que este foi o início de um
novo relacionamento entre as entidades e devemos fazer novos pleitos
e solicitações em conjunto”, completou o presidente da ACIBr.
A reunião ocorreu na empresa Multilog, em Itajaí, onde o
presidente da ACII atua como diretor de relações institucionais.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
27
VISITA
Núcleo de Panificadoras faz
visita técnica à Sassipan
Integrantes conheceram toda estrutura
da panificadora e confeitaria que
completa 30 anos de história em 2016
V
isitas técnicas em empresas fornecedoras, em
panificadoras e confeitarias conceito, participação em
eventos importantes do setor e reuniões para troca de
informações, experiências e busca de soluções para
resolução de problemas em comum. Esses são alguns dos
objetivos do Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da Associação
Empresarial de Brusque para este ano de 2016, além de visitas
técnicas às empresas que integram o próprio núcleo.
Na noite do dia 15 de março foi a vez da Panificadora e Confeitaria
Sassipan receber alguns participantes do Núcleo para falar sobre o
seu negócio. O grupo foi recebido pelo patriarca do empreendimento,
Quido Sassi e seu filho Marlon, gestor do negócio, que mostrou toda
a estrutura e equipamentos aos visitantes, explicando em detalhes o
funcionamento dos setores e máquinas.
Durante a visita, diversas dúvidas surgiram e foram explicadas
tanto por Marlon, quanto por seu Quido, que acompanhou atentamente
a visita. Além disso, Marlon Sassi destacou algumas experiências
da empresa na aquisição e instalação de equipamentos, como a
recomendação de outros que foram significativos para um melhor
rendimento e produtividade.
Para o coordenador do Núcleo, Fernando Zen, a visita foi
extremamente produtiva e importante pela troca de experiências entre
os integrantes do Núcleo. “Vejo que com isso nosso Núcleo cada
vez mais se fortalece. Por isso que quanto mais empresas no Núcleo,
melhor para todos, pois a troca será cada vez maior”, avalia.
Experiência e ousadia
A Sassipan foi fundada em 1986, assim que seu Quido Sassi
encerrou sua história de trabalho no grupo Archer, com sua
aposentadoria após 33 anos de trabalho. Aos 82 anos, seu Quido
acompanha todos os processos dentro da empresa. Ele é o responsável
pelo recebimento de todos os materiais e cadastramento no sistema,
totalmente informatizado. “Meu pai começou a trabalhar no Archer
no tempo que não tinha caneta, eram as canetas tinteiro. Assim
ele começou a fazer os livros do Archer. Olha a evolução! Ele é a
nossa força de sempre querer que tudo dê certo, que tudo seja feito
corretamente, que seja feito com amor. Ele e minha mãe sempre nos
ensinaram muito”, comenta Marlon.
A visita de parte dos integrantes do Núcleo de Panificadoras da
ACIBr foi uma satisfação tanto para Marlon quanto para seu Quido. O
pai presidiu o Núcleo em uma oportunidade, e o filho foi coordenador
em outro momento. “Acho que juntos somos mais fortes. Temos
coisas em comum que precisamos lutar, as questões de informalidade,
as questões de voltarem os impostos para nossa cidade e nossas
empresas. O que a gente busca é um grupo que entregue um produto
com uma qualidade e uma confiança muito grande para o cliente.
Nós somos diferentes nisso. Estamos na Associação Empresarial
porque queremos ser diferentes. Isso vai fazer com que consigamos
O grupo conheceu toda estrutura e equipamentos
utilizados na área de produção da Sassipan
Quido e Marlon Sassi acompanharam os integrantes
do Núcleo na visita técnica
um mercado para todo mundo. Tem espaço para todas as padarias do
Núcleo se o respeito entre cada uma existir, é muito mais fácil nós
estarmos juntas e nos respeitarmos. Assim vamos conseguir sempre
satisfazer as necessidades dos clientes”, enfatiza Marlon.
“Concorrência não existe. Existe uma amizade que temos que ter
sempre um com o outro”, complementa seu Quido.
28 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
EMPRESA DESTAQUE
Odonto Sharing
Há 20 anos cuidando da saúde
bucal em Brusque e região
No dia 8 de maio de 2016, a Odonto Sharing comemora
20 anos de fundação, com mais de cem dentistas
credenciados e seis mil planos odontológicos ativos, em
Brusque e na região. O negócio, que inicialmente era uma
unidade franqueada em Blumenau, foi adquirido pelo
dentista Willian Cesar Caldas Lopes que, no ano seguinte, mudou-se
para Brusque e assumiu a empresa de planos odontológicos, também
regulamentada pela Agência Nacional de Saúde (ANS).
Dentista por formação, Willian nunca deixou de atender em
consultório. Mas, como a maioria dos profissionais, não vivenciou
sólida formação acadêmica na universidade, em disciplinas
importantes como administração de empresas, indispensável para
quem busca gerir o próprio consultório. Por essa razão, optou
inicialmente pelo modelo de franquia, sem esperar que em pouco
tempo, todo o modelo de negócio seria seu.
“Enxerguei o potencial de uma empresa de convênios odontológicos.
Como dentista, sentia angústia ao ver que a população tinha um acesso
restrito ao serviço odontológico e eu também não conseguia atender todo
mundo. O convênio é um caminho lógico, um investimento pequeno e
mensal que se faz em saúde bucal e que evita despesas para as quais as
famílias nunca estão preparadas”, lembra dr. Willian.
Foi inspirado nesta inquietude pessoal e no valor da ideia
inovadora, que o dentista decidiu empreender. Hoje, a rede funciona 24
horas por dia. Os clientes podem escolher com qual dentista desejam
agendar consulta e são reembolsados caso sofram alguma intercorrência
odontológica em viagens. Com investimentos abaixo de R$ 30 por
mês é possível se submeter a tratamentos emergenciais que, às vezes,
custam até R$ 4 mil. “O convênio evita estas surpresas. Não é possível
postergar a dor de dente. Mas outros tratamentos odontológicos, pela
falta de dinheiro, acabam sendo deixados de lado e comprometem a
saúde e a qualidade de vida das pessoas”, lembra o dentista.
Os desafios
Vender planos odontológicos parece um mercado desafiador
ainda nos dias de hoje. Então, imagine o cenário há 20 anos. Para
dr. Willian, a região do Médio Vale do Itajaí tem uma característica
própria: planos físicos e jurídicos nem sempre são fáceis de vender,
pelo receio das pessoas na prestação de serviço. Mas, uma vez
integrada aos planos, dificilmente acontece a rescisão de contrato.
Mesmo quando algum trabalhador deixa a empresa na qual recebia o
benefício, ele busca alternativas para continuar conveniado. “Por isso
o nosso trabalho é tão gratificante. O cliente percebe as vantagens de
manter o convênio e, naturalmente, acontece a fidelização. As pessoas
entendem perfeitamente que o investimento é pequeno em relação ao
benefício oferecido”, enfatiza o diretor da empresa.
A parceria com a ACIBr
Há muitos anos a Odonto Sharing mantém convênio com a
Associação Empresarial de Brusque (ACIBr). Através da parceria, as
empresas associadas à entidade contam com um valor ainda menor de
investimento aos planos, oferecidos como benefício aos trabalhadores.
Outra vantagem é direcionada às micro e pequenas empresas
que, neste caso, não dependem de um número mínimo de vidas para
ter acesso ao convênio.
“Nem sempre as empresas percebem a importância de manter um
plano odontológico como benefício aos colaboradores. É uma despesa
O dentista Willian Cesar Caldas Lopes, diretor da Odonto Sharing
pequena, que não entra em folha de pagamento. Muitas vezes, sentadas
na cadeira do dentista, as pessoas nem acreditam que, determinado
tratamento, iria custar cerca de R$ 1 mil. Mas esse reconhecimento
existe, acontece e nos deixa satisfeitos”, salienta dr. Willian.
Todo o histórico do paciente também é registrado em sistema.
Assim, ainda que mude de dentista, é possível conhecer todos os
procedimentos que a pessoa já foi submetida. E, caso aconteça a
mudança para uma cidade não amparada pela Odonto Sharing, o
paciente pode imprimir seu histórico e apresentar ao novo dentista.
As transformações odontológicas
Há 20 anos, a condição bucal da população economicamente
ativa era diferente da realidade que existe hoje. Havia mais problemas
com cáries e menos intervenções do siso, decorrente da perda
prematura dos dentes.
Com o investimento em saúde pública e campanhas permanentes
de escovação e uso do flúor, a saúde bucal melhorou, menos dentes
foram perdidos ao longo da vida e a extração do siso se tornou
mais comum, pela ausência de espaço na boca. Também aumentou
a procura por aparelhos ortodônticos e processos de clareamento.
Agora, mais do que relacionada com a saúde, a condição dentária é
uma questão de estética.
Ainda assim, sobra movimento nos consultórios, especialmente
em casos de fratura. Há, ainda, os pequenos descuidos que se
transformam em tratamento de canal e as doenças de gengiva.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
29
VISITA
O objetivo do convite realizado ao prefeito foi de solicitar a ele, esclarecimentos sobre o andamento de obras,
situação econômica da prefeitura e reivindicar soluções para problemas enfrentados pela classe empresarial
Diretoria da ACIBr recebe prefeito
e faz reivindicações
Roberto Prudêncio participou da reunião da diretoria da entidade e falou sobre as metas para 2016
AAssociação Empresarial de Brusque (ACIBr) recebeu em
sua reunião de diretoria do dia 21 de março, a presença
do prefeito de Brusque, Roberto Pedro Prudêncio Neto. O
convite ao prefeito foi realizado em meados de fevereiro,
quando a entidade manifestou preocupação com o
desenvolvimento do município.
O objetivo do convite realizado ao prefeito foi de solicitar a
ele, esclarecimentos sobre o andamento das obras que estão sendo
realizadas na cidade, a situação econômica da prefeitura e reivindicar
soluções para problemas enfrentados pela classe empresarial.
Acompanhado pelos secretários de governo Leônidas Pereira e
Fabian Lemos, Prudêncio apresentou os trabalhos realizados em 2015
em cada secretaria, desde que assumiu a gestão do município, em 31
de março. Em seguida, falou das metas para 2016 dentro de cada área.
Prolongamento Beira Rio e obras do PAC
Durante a reunião, o prefeito explanou acerca do prolongamento da
avenida Beira Rio como uma das maiores metas para 2016. “Foi apresentado
projeto ao Badesc, de 1,4 quilômetro, com recursos de R$ 8 milhões.
Solicitamos o recurso mais rápido, e estamos aguardando a liberação, que
o governador prometeu para final de abril. Com isso acreditamos que em
maio ou junho consigamos lançar a licitação”, comentou.
O presidente da Acibr, Halisson Habitzreuter, pediu celeridade nos
trâmites dessa obra. “A Beira Rio hoje é uma importante via de trânsito para
o nosso município, além da grande função em caso de cheias. Precisamos
que esta obra de prolongamento inicie este ano ainda”, reforçou.
Os diretores também cobraram do prefeito a situação das obras
do PAC na cidade. Prudêncio falou do andamento dos trabalhos
e projetos dos PACs da Rua Nova Trento, Bacia São Leopoldo e
Centro. Este último ele ressaltou que está em reunião com a Câmara
de Dirigentes Lojistas, pois afetará diretamente o comércio durante as
obras, já que partirá da Ponte Irineu Bornhausen até a Choperia Platz
e em seguida à antiga agência dos Correios. “Será feita uma operação
em conjunto: Samae, Obras, CDL, para resolver o problema. São
galerias que passarão por um trajeto de pouco mais de 500 metros. A
CDL dando o ok, iniciamos esta obra”, ressaltou.
Na ocasião, o prefeito foi questionado sobre o PAC Nova Brasília,
um dos primeiros a ser iniciado e ainda não concluído. Prudêncio disse
que foi o PAC que mais apresentou problemas, e que agora está com
a quarta empresa atuando. “Foi uma obra que travou na execução dos
túneis, um de 40 e um de 60 metros. A empresa executora não consegue
obter o aval do Ministério das Cidades para prosseguir com a obra.
Há R$ 1 milhão de recurso na conta da Caixa para esta bacia, mas é
uma obra travada. É uma questão que estou acompanhando e vou me
empenhar para essa situação prosseguir, mas não depende da prefeitura,
e sim do Governo Federal que não libera o recurso”, explicou.
30 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
VISITA
Reforma Administrativa
Um dos pontos abordados pela Associação Empresarial,
foram as medidas tomadas com relação à economia do governo e a
reforma administrativa. Prudêncio explicou que a estratégia dentro
da Secretaria de Orçamento e Gestão foi focada na economia dos
cofres públicos. “Passamos um ano de crise em 2015. Assumi a
Prefeitura de Brusque no dia 31 de março com menos R$ 9 milhões
e conseguimos chegar dia 31 de dezembro com ela zerada. Essa
era a nossa maior meta. Fizemos um contingenciamento de gastos
de R$ 7 milhões. No mês de setembro diminuímos a carga horária,
cortamos todas as gratificações, licenças-prêmio, diminuímos os
salários dos comissionados e com isso economizamos. Já em 2016
exoneramos 240 cargos comissionados, economizando R$ 2 milhões.
Distribuímos esse dinheiro nas três principais áreas: na saúde foram
comprados remédios para todas as unidades no mês de janeiro;
conseguimos reformar e ampliar salas na área de educação, onde
temos uma demanda muito grande de vagas em creches; na área de
obras acrescentamos 140 agentes, que já estão nas ruas trabalhando na
limpeza, conserto do asfalto, pintura, entre outras frentes”, ressaltou.
Segundo Prudêncio, todas estas ações iniciadas já em 2015,
estão dentro da reforma administrativa, que será finalizada esta
semana pela Procuradoria do Município, e encaminhada à Câmara
A Beira Rio hoje é uma importante
via de trânsito para o nosso município,
além da grande função em caso de
cheias. Precisamos que esta obra de
prolongamento inicie este ano ainda.
Halisson Habitzreuter, presidente ACIBr
de Vereadores para análise e votação. “Vamos extinguir 10% dos
cargos comissionados, bem como quatro secretarias, que faremos
uma junção com outras pastas”, revelou.
Além disso, segundo Prudêncio, o Orçamento Municipal foi
elaborado dentro da realidade de arrecadação para 2016. “Acreditamos
que com a reforma administrativa aprovada na Câmara, conseguiremos
chegar ao final do ano com o equilíbrio”, frisou o prefeito.
Na oportunidade, o vice-coordenador do Núcleo de Gestão
Ambiental da ACIBr, Valter Floriani, questionou o prefeito quanto
à Fundema, e os recursos da fundação, além do fato do órgão estar
instalado em um imóvel alugado. Prudêncio adiantou que a reforma
administrativa prevê a junção da Fundema com a Fundação do Parque
Zoobotânico, e, consequentemente a saída do órgão do imóvel alugado
para dentro do próprio parque. “Com os recursos que a Fundema
possui o objetivo é revitalizar todo Zoobotânico e iniciarmos os
projetos com as escolas”, adiantou.
Segurança Pública
Os diretores também abordaram com o prefeito a questão da
segurança pública na cidade e a atual situação da Guarda Municipal.
Prudêncio esclareceu que toda parte de acidentes de trânsito sem
lesões corporais já é atendida pela Guarda, que também iniciou o
trabalho de rondas em alguns pontos da cidade, como a avenida Beira
Rio. Outra medida feita pela prefeitura, foi a assinatura de uma ordem
de serviço para compra de 20 novas câmeras de monitoramento.
Porém, o prefeito ressaltou a importância do aumento de efetivo
policial na cidade, um pleito antigo da Associação Empresarial.
“Infelizmente vimos que a violência tem aumentado no nosso
município. Assinei com vocês um pedido para que a Escola de
Formação de Policiais volte para Brusque. Queremos a cidade bem
cuidada e segura e me comprometo com vocês a levar esse pleito ao
governador Raimundo Colombo”, concluiu.
Reivindicações
Dentro da área de Desenvolvimento Econômico o prefeito
comentou que a maior meta para 2016 é a instalação da Praça do
Empreendedor, e solicitou o apoio da ACIBr.
Na oportunidade, o presidente Halisson Habitzreuter apresentou
reivindicação junto ao prefeito para que a ACIBr coordene todos os
trabalhos da Praça do Empreendedor, inclusive levando funcionários
próprios, sem onerar o governo municipal. “Essa parceria não é
exclusiva da ACIBr, a CDL também participaria conosco desta
empreitada de coordenar esta praça. Entendemos que já atuamos há
alguns anos com os serviços, temos a expertise, e acreditamos que
não deveríamos desperdiçar isso”, salientou.
Prudêncio adiantou que a Praça é um conjunto de esforços e
parceria entre vários órgãos e entidades. “Queremos desburocratizar
e essa ajuda da ACIBr e CDL é muito bem-vinda. Isso tudo ainda será
montado pelo Governo do Estado. É um projeto que está dando certo
em Blumenau e aqui em Brusque precisamos da ACIBr, CDL, enfim
diversos órgãos e entidades para dar certo também”, frisou.
Outro ponto questionado pelo presidente foi com relação aos terrenos
que seriam adquiridos pelo Samae, qual a real necessidade e como está o
projeto junto à Câmara. Prudêncio respondeu que é meta do Samae investir
na produção de água. E que para a construção de um novo reservatório,
uma nova Estação de Tratamento de Água, e um almoxarifado, é necessário
que os terrenos sejam do Samae e não da prefeitura. O prefeito defendeu a
necessidade de tais obras, justificando que Brusque passou sete anos sem
produzir água de novas fontes, o que prejudica o abastecimento em diversas
partes da cidade. Sobre a situação dos projetos, Prudêncio comentou que
foram mantidos os dois terrenos, para construção do reservatório em uma
área do Parque Leopoldo Moritz e para construção de uma nova ETA no
terreno da antiga Cachoeira do Merico.
A diretoria também cobrou do prefeito medidas para solução dos
problemas gerados pelo aumento do número de mendigos na cidade. O
diretor Marlon Sassi ressaltou que a situação tem piorado a cada semana.
“O senhor tomou a atitude de fechar a Casa de Passagem. Sabemos que
muitas pastorais e entidades fazem um trabalho com essas pessoas e
poderiam ajudar. Sem esse custo tão alto que a Casa de Passagem gerava,
é possível fazer parcerias com essas pastorais”, questionou.
O prefeito reconheceu que a situação tem se agravado. Disse que
através da Secretaria de Assistência Social a prefeitura pode chegar até um
determinado limite, e que mantém parcerias e convênios com clínicas e casas
para dar atendimento às pessoas que querem sair das ruas e largar vícios.
Por fim, o presidente da ACIBr cobrou do prefeito uma resposta quanto
a implantação do Centro de Inovação Tecnológica em Brusque, defendendo
o posicionamento de que o mesmo deveria ser construído junto à Unifebe.
Prudêncio comentou que a Prefeitura de Brusque não tem qualquer poder de
decisão quanto ao local em que será construído o Centro, que a prerrogativa é
apenas do Governo do Estado. Disse ainda que a prefeitura é apenas uma das
13 entidades que fará a administração do Centro assim que concluído, e que
todas as reuniões sobre o assunto serão marcadas pela Secretaria de Estado
de Desenvolvimento Econômico Sustentável.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
31
DUPLICAÇÃO SC-486
ACIBr, CDL e CEAB querem acompanhar
obras da Rodovia Antônio Heil
Assunto foi
discutido
durante
reunião da
diretoria da
ACIBr no mês
de fevereiro
O presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter, ladeado pelo vice-presidente da entidade, Edemar
Fischer e o presidente do CEAB, Ackson Siqueira: reunião discutiu a criação de uma comissão de
acompanhamento das obras na Rodovia Antônio Heil
Formar uma comissão de acompanhamento das obras na
Rodovia Antônio Heil (SC-486). Este foi o principal
assunto discutido na reunião de diretoria da Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr), na noite do dia 22 de
fevereiro. O encontro reuniu também o presidente da Câmara
de Dirigentes Lojistas (CDL), Michel Belli e o presidente do Clube
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Brusque (CEAB), o
engenheiro Ackson Siqueira.
“Podemos afirmar o excelente serviço que a empresa Irmãos
Fischer está fazendo no trecho que é de sua responsabilidade. Contudo,
infelizmente, o Estado de Santa Catarina não vem cumprindo com a
sua parte no restante da obra. A nossa preocupação é que o projeto
pare sem ser finalizado e se transforme em um caso semelhante à
duplicação da BR-470”, destacou o presidente da ACIBr, Halisson
Habitzreuter.
Segundo ele, devem compor a comissão o Observatório Social
de Brusque, que já tem experiência em fiscalização de obras, o
CEAB pelo entendimento das questões técnicas ligadas à engenharia,
e a ACIBr, além de representantes do poder público de Brusque e
Itajaí, bem como as associações empresariais e CDLs destes dois
municípios.
“Todos acompanharam na imprensa, logo que se iniciou a obra,
um movimento que questionava o projeto da duplicação da Rodovia
Antônio Heil. Nós, enquanto entidade, nos manifestamos contra estes
questionamentos porque pensamos na obra já licitada, licenciada e
em andamento. Parar naquele momento, refazer o projeto e elaborar
nova licitação representaria um atraso gigantesco. Hoje, a nossa
preocupação está relacionada com a continuidade. Ainda não houve a
desmobilização do canteiro de obras e o nosso receio é que, com essa
paralisação se prolongando, a empresa se retire do canteiro e reincida
os aluguéis de terreno e de maquinário pesado. E, daí, para trazer
esta empresa de novo, estamos falando de um tempo muito longo
para a importância que a rodovia tem e que, neste momento, está em
precária condição de tráfego”, pontuou na oportunidade o presidente
do CEAB, Ackson Siqueira.
Atraso nas obras
O empresário Ingo Fischer afirmou que o trecho de responsabilidade
da empresa Irmãos Fischer passou certo tempo em atraso devido às
chuvas que atingiram Brusque e região nos últimos meses. Mas, neste
momento, a obra já caminha para a finalização. Ele informou também
que os serviços nos demais trechos foram suspensos por conta de
um suposto aditivo de R$ 40 milhões que a empresa licitada solicita
ao Governo de Santa Catarina para a continuidade da obra. “Estive
nesta manhã em Florianópolis e fui informado que o Governo não
abre mão, até porque não tem esse dinheiro e a empresa licitada não
aceita continuar sem o recebimento do aditivo. Então eu acredito
que é necessário formar uma comissão e ficar em cima para que seja
finalizada a obra na parte que cabe ao Estado”, ressaltou o empresário.
O presidente do CEAB recebeu com estranheza a informação
do aditivo de R$ 40 milhões, até porque acredita que o projeto foi
bem elaborado, de acordo com a solicitação do Governo do Estado.
Como o valor já estava garantido, o andamento da obra dependeria
apenas da questão climática e das contrapartidas em indenizações.
“Este projeto, a princípio, não apresenta nenhum problema crônico
que justifique um aditivo de tal montante, ainda mais no início da
obra, quando foram feitas apenas algumas escavações, três ou quatro
estaqueamentos e algumas vigas”, esclareceu Siqueira.
No final do encontro ficou definido o envio de um ofício às
demais entidades empresariais e poder público de Brusque e Itajaí
para o agendamento de uma nova reunião que formalize a criação
desta comissão de acompanhamento das obras na Rodovia Antônio
Heil. A expectativa também é formar uma comitiva que reivindique a
continuidade do projeto junto ao Governo de Santa Catarina.
32 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
EMPRESA DESTAQUE
New Line Tur, a Transchick
Há mais de 20 anos no mercado,
empresa oferece transporte escolar
e corporativo, além de excursões
Por acaso e por necessidade. Desta forma foi fundada a
empresa New Line Tur – Transchick, em 1995, na cidade
de Guabiruba. Valmor Oliota, diretor da empresa, na época
trabalhava com facção de malha e tinha um desafio pela
frente: encontrar transporte para o deslocamento de seu filho
da casa até a escola em Brusque, e vice-versa. Além dele, mais oito
famílias procuravam a mesma prestação de serviço.
“Até conseguimos uma empresa disposta a fazer o percurso, mas
o valor ficou caro. Como eu já tinha a minha empresa de facção e certo
tempo disponível, conversei com os outros pais e decidi comprar uma
Kombi. Assim, passei a ser responsável pelo transporte do meu filho e
de outras crianças até seus colégios. Primeiro fazia a linha apenas da
manhã. Depois, comecei a atender também de tarde”, lembra Valmor.
Aos poucos, foram surgindo novos convites para viagens rápidas,
até Itajaí e Blumenau. O empresário apostou no novo caminho e
comprou sua primeira Topic, que até hoje permanece na frota. Os
trabalhos na facção, no entanto, por dez anos continuaram de forma
simultânea, mas a crise no setor desmotivou Valmor, que decidiu focar
sua energia e investimento apenas na empresa de transporte a partir dali.
“A Transchick sempre funcionava na garagem de casa. Primeiro,
no Aymoré. Depois, por alguns anos em Brusque, até construirmos
novamente em Guabiruba. No começo, apenas a família trabalhava.
Era eu quem tirava as notas, fazia a parte comercial. Hoje, a equipe é
formada por cerca de dez pessoas, entre elas o meu filho Leonardo,
gerente comercial”, detalha.
A empresa
Hoje, a Transchick tem uma frota de 11 veículos, entre vans,
ônibus e microônibus. Oferece serviço de transporte escolar,
transporte corporativo e excursões. Recentemente também adquiriu
um carro específico para deslocamentos até os aeroportos.
Na linha de transporte escolar, limita o atendimento em
Guabiruba e nos bairros São Pedro, Guarani, Rio Branco e Centro,
em Brusque. Já o departamento de transporte corporativo se estende
até municípios como Ilhota e, de acordo com a necessidade de cada
cliente. Quanto às excursões, a Transchick atende apenas grupos de
turismo, ou seja, não oferece pacotes de viagens. Desta forma, por
muitas vezes já esteve em diferentes Estados brasileiros. Entre os
destinos mais requisitados estão cidades como Gramado, Curitiba,
Foz do Iguaçu, Nossa Senhora Aparecida, entre outras.
“Quando olho para trás vejo quantas dificuldades foram
superadas. Não esperava chegar a este ponto na área do transporte. O
que eu vejo, de forma geral, é que quando o trabalho é feito de forma
correta e idônea, quando a gente só promete aquilo que consegue
cumprir, o crescimento, naturalmente, acontece. O que tenho hoje é
resultado de um trabalho de muitos anos”, salienta Valmor.
O empresário lembra que, certa vez, uma escola conhecida
contratou o serviço de transporte de uma empresa concorrente, que
acabou falhando no serviço. Assim, em cima da hora, a Transchick
foi contatada e Valmor fez questão de deslocar toda a frota que havia
disponível para atender o chamado. De longe, ele viu seus veículos se
O empresário e diretor da empresa, Valmor Oliota, e o filho
Leonardo Oliota: o negócio da família iniciou como uma
necessidade e hoje atende diversas pessoas e empresas de
Brusque, Guabiruba e demais municípios
deslocarem rumo ao destino e, pela primeira vez, sentiu a dimensão
do negócio que construiu. “Foi quando ‘caiu a ficha’. Trabalhei tanto
nessa minha vida, que nunca me dei conta do quanto cresci. Todos
aqueles anos se passaram e eu não parei para ver onde estava”, revela.
O filho Leonardo trabalha na empresa e é o braço direito
do pai nas questões administrativas. É ele quem reflete sobre o
futuro da Transchick e sobre os investimentos que se deve, ou não,
fazer. “Queremos melhorar sempre, na questão dos veículos e dos
atendimentos. Não adianta aumentar a frota e se esquecer da qualidade
do serviço prestado. Para este ano, a nossa meta é a redução de custos
e a manutenção do que se tem”, observa o jovem.
“Todo associativismo é bom”
É desta forma que pai e filho avaliam o serviço prestado pela
Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), entidade que são associados
há cerca de quatro anos. Eles também integram o Núcleo de Empresários
de Guabiruba e o Núcleo de Turismo, este último recém-formado.
“Gostamos de ficar por dentro das notícias. Muitas vezes fomos
alertados sobre golpes que, dias depois, apareceram aqui na empresa. Outra
vantagem são as parcerias, as visitas técnicas e as informações recebidas. É
gratificante ir às reuniões, porque aprendemos com os outros empresários.
Ali se colhe muita coisa boa e a gente cresce com isso”, pontua Valmor.
Atualmente a Transchick possui uma frota de 11 veículos,
entre vans, ônibus e microônibus, com serviço de transporte
escolar, transporte corporativo e excursões. Recentemente
a empresa também adquiriu um carro específico para
deslocamentos até os aeroportos
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
33
NÚCLEOS
A diretora de Núcleos e/ou Câmaras, Suzymeri Ogliari e a consultora e coordenadora administrativa da ACIBr, Bernadete Loos Moritz
destacam a importância da organização e do planejamento estratégico dos Núcleos, que serão um diferencial para o ano de 2016
Planejar para crescer
ACIBr fortalece apoio aos Núcleos setoriais em seus Planejamentos Estratégicos de 2016
Com o mercado mais competitivo e com alguns entraves
registrados na economia do país nos últimos tempos,
cada vez mais é necessário que as empresas e os
empresários se organizem para a busca de soluções
criativas e renovação para os seus negócios, que
proporcionem resultados positivos e desenvolvimento. Para isso,
ter metas traçadas, objetivos a serem alcançados e o engajamento
de cada um que atua no segmento é primordial. E foi pensando
nessas questões e em algumas necessidades que a Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr) desde 2015 tem realizado ações
em prol de seus associados e principalmente dos Núcleos Setoriais
que a integram, para que as empresas e os grupos possam ter bom
resultados ao longo deste ano. Uma delas é o Planejamento dos
Núcleos para 2016.
Ferramentas facilitadoras
Atualmente, todos os 21 Núcleos Setoriais da ACIBr possuem
planejamentos estratégicos para este ano, que foram traçados de
modo específico, e que, conforme a necessidade de cada setor
estão sendo adaptados para melhorias contínuas. Alguns desses
planejamentos foram realizados após uma consultoria promovida
pela entidade no final de 2015, em parceria com o Instituto ModHU.
“O intuito desse trabalho foi conectar as pessoas aos objetivos e
interesses comuns de cada Núcleo, com a elaboração e execução de
ações coletivas de modo a convergir para os resultados desejados
pelo grupo”, esclarece a consultora em Gestão Organizacional e
Desenvolvimento de Pessoas do Instituto ModHU, Shirlei Rescarolli.
Assim, através de uma metodologia de investigação apreciativa
foram realizados os diagnósticos dos Núcleos, identificadas as
necessidades de cada segmento e a partir disso, traçados os objetivos
e metas para a composição dos planejamentos.
A diretora de Núcleos e/ou Câmaras, Suzymeri Ogliari
explica que a partir do momento que os Núcleos passam a ter suas
metas traçadas, o alcance dos objetivos se torna mais fácil. “Nós,
enquanto entidade esperamos que as empresas possam prosperar
e terem resultados cada vez melhores. A ACIBr é um facilitador
disso, pois a entidade proporciona a esses empresários ferramentas
e orientações para que se gere resultados e desenvolvimento tanto
para os Núcleos como para as própria empresas. E o planejamento
dos grupos é uma dessas ferramentas”, comenta.
Além da consultoria realizada em 2015, a ACIBr através
de suas consultoras, bem como a diretora de Núcleos, realiza o
acompanhamento mensal das reuniões dos Núcleos, bem como
O intuito desse trabalho foi
conectar as pessoas aos objetivos e
interesses comuns de cada Núcleo.
Shirlei Rescarolli
34 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
NÚCLEOS
Nós, enquanto entidade esperamos que
as empresas possam prosperar e terem
resultados cada vez melhores.
Suzymeri Ogliari
está promovendo demais ações, como o desenvolvimento das
consultoras, para que elas possam melhorar as suas ações frente
a esses planejamentos, e capacitações para os coordenadores dos
Núcleos.
Crescimento em conjunto
Outro aspecto destacado pela diretora de Núcleos e/ou Câmaras
é que a ACIBr está cada vez mais analisando as necessidades de
Brusque e região, para assim defender suas bandeiras. Um dos
exemplos é o Núcleo de Turismo, que foi criado este ano para
auxiliar o desenvolvimento das empresas do setor e suprir as
necessidades da região. “Através dele e dos demais Núcleos da
ACIBr, como de Gastronomia, de Panificadores, esperamos que se
gere uma grande força para o setor, e resulte no desenvolvimento
e na melhoria econômica de outros segmentos, através de ações
em comum. Ou seja, por meio das necessidades e do próprio
planejamento dos Núcleos é possível melhorarmos vários setores e
as demandas da localidade”, pontua Susymeri.
Da mesma forma a consultora e coordenadora administrativa da
ACIBr, Bernadete Loos Moritz, ressalta que mais do que o crescimento
do próprio grupo, os planejamentos buscam atingir outras metas.
“Buscamos promover pessoas, desenvolver potencial, entregar valor
para conquistar resultados sustentáveis através de aprendizagem,
promover inovação e organização, buscar melhores práticas, renovar
nosso compromisso e valorizar o que já existe, o que trará ainda mais
resultados positivos as empresas e os grupos”, acrescenta.
Já em relação à previsão de novos Núcleos, para esse ano, além
do Núcleo de Turismo, outro grupo que deve surgir será o Núcleo
dos Cervejeiros e o Núcleo Empresarial de Nova Trento, onde as
empresas do município serão convidadas a participar. Entretanto a
criação dos mesmos não irá desviar o foco da entidade para este
ano: em melhorar o que já existe, o que já está sendo desenvolvido
pela ACIBr, para busca de soluções, de fortalecer os setores bem
como as empresas.
Prospecção
Outro aspecto importante que a entidade também apóia
e incentiva é que em seus planejamentos os Núcleos incluam
a participação em feiras e missões, tanto nacionais como
internacionais. “Acreditamos que quando o Núcleo está unido
e tem os seus objetivos muito claros eles buscam o exemplo de
cidades que já passaram por esse processo, em ter uma experiência
que consequentemente irá trazer resultados para os seus negócios.
E temos visto que setores que fazem isso se fortalecem, que
empresas menores se tornaram fortes e os empresários têm seus
negócios ampliados”, destaca a diretora de Núcleos.
De acordo com ela, é possível através de projetos e
planejamentos bem estruturados ter o auxílio de programas,
como os oferecidos pela FACISC, para a ida a feiras ou missões,
para fomentar negócios. “É isto que a ACIBr está incentivando,
que se busque apoio e incentivo para essas viagens, nacionais
e internacionais, com o objetivo de gerar desenvolvimento
profissional, para que cada empresário tenha o seu negócio
prosperando”, completa.
Atualmente, dos 700 associados da entidade, 378 deles
participam efetivamente dos Núcleos, e a ACIBr pretende em 2016
fazer com que todos os outros 322 integrantes da entidade possam
participar efetivamente de algum Núcleo Setorial. “Queremos que
os empresários se sintam mais fortes e mais engajados, para juntos,
através dos Núcleos e do associativismo possam buscar soluções e
resultados”, acrescenta Suzymeri.
Confira quais são os Núcleos da ACIBr
-Academias de Brusque
-Comércio Exterior
-Construtoras
-Corretores de Seguros
-Corretores e Imobiliárias de Brusque
-Empresarial de Guabiruba
-Empresários de Botuverá
-Empresas Contábeis de Brusque
-Escolas de Idiomas
-Fabricantes de Toalhas
-Farmácias e Drogarias
-Gastronomia
-Gestão Ambiental
-Instituições Educacionais de Brusque
-Jovens Empreendedores - ACIBr Jovem
-Laboratórios de Análises Clínicas
-Metalmecânica
-Panificadoras e Confeitarias
-Moveleiros
-Mulheres Empresárias
- Turismo
Quer participar de algum Núcleo?
Então entre em contato conosco: (47) 3351-1588.
47 3354-0371
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
35
ENERGIA
Núcleo Jovem da ACIBr
visita a Tractebel Energia
Grupo visitou o Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda
e conheceu a produção de energia no local
Além de integrantes do Núcleo Jovem da ACIBr, a visita técnica à Tractebel Energia, no Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda, contou com a
participação de membros do Núcleo de Gestão Ambiental e de Empresários de Botuverá, estudantes e demais empresários de outros segmentos
O
simples apertar de um botão ou o conectar em uma tomada
todos os dias nos proporciona ter acesso a inúmeros aparelhos,
máquinas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que nos
auxiliam a realizar nossas tarefas rotineiras, sejam elas em casa
ou no local onde trabalhamos. Mas, você já se perguntou como
essa energia elétrica que nos dá acesso a tantos utensílios é produzida? Foi
com esse objetivo, que no dia 8 de abril o Núcleo de Jovens Empreendedores
da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr Jovem) promoveu uma
visita técnica à Tractebel Energia, no Complexo Termoelétrico Jorge
Lacerda, localizado na cidade de Capivari de Baixo (SC). Na oportunidade,
os visitantes puderam conhecer o funcionamento das usinas e produção de
energia no local, que é considerado maior conjunto de usinas termelétricas
a carvão da América Latina. O completo é composto por cinco usinas, entre
elas três termoelétricas, uma eólica e uma solar, com capacidade instalada
total de 857 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 4 milhões de
habitantes.
Além de integrantes do Núcleo Jovem, participaram ainda membros
do Núcleo de Gestão Ambiental da ACIBr, estudantes e demais empresários
de outros segmentos.
O processo de geração de energia
A visita foi acompanhada pelo instrutor responsável do local,
Cláudio Silveira, colaborador aposentado e que por 25 anos atuou
no setor de instrumentação e controle do Complexo. Inicialmente os
participantes conheceram pouco da trajetória da empresa, sua estrutura,
os projetos sócio-ambientais desenvolvidos e como ocorre o processo
de produção de energia dentro de uma usina termoelétrica – desde a
queima do carvão mineral até a transformação da energia química,
térmica e sinética em elétrica.
Em seguida, o grupo esteve na Usina Solar Cidade Azul, que conta
com a geração de energia eólica – composta por uma usina de 120 metros
de altura e três hélices de 53m cada -, e a solar, com placas específicas para
a captação de energia, e que também fazem parte do Complexo.
A terceira parte da visita técnica contou com a ida até as salas de
controle e monitoramento da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda B
(UTL-B), onde os visitantes acompanharam de perto o funcionamento
da mesma, como o sistema que controla a produção de energia, desde a
queima do carvão até os resíduos filtrados pelas chaminés, bem como os
As visitantes também conheceram as salas de controle e
monitoramento da Usina Termoelétrica Jorge Lacerda B (UTL-B),
onde acompanharam de perto o funcionamento da mesma,
como o sistema que controla a produção de energia, desde a
queima do carvão até os resíduos filtrados pelas chaminés
36 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
ENERGIA
problemas diagnosticados que precisam ser solucionados com rapidez.
A produção de energia no Complexo varia ao longo dos dias, já que ela
é determinada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O órgão
é o responsável pela coordenação e controle das instalações de geração e
transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), que tem
a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“A prioridade de geração de energia no país são as hidroelétricas, por ser uma
geração mais ‘limpa’ e com menos impacto ambiental. Assim, a produção
das termoelétricas varia conforme a necessidade, mas a energia elétrica que
produzimos aqui se torna estratégica, pois ela faz com que o potencial da
energia seja mantido. A Tractebel está cada vez mais partindo para a produção
de energias limpas e renováveis, mas ainda precisamos das termoelétricas,
que são fundamentais, por exemplo, quando ocorrem as crises de geração de
energia nas hidroelétricas”, explicou na oportunidade Silveira.
Ao final da visita, o grupo conheceu as instalações do Parque
Ambiental Tractebel, construído próximo ao Complexo e que conta
com uma área de 35 hectares aberta a comunidade da região, com lago,
ciclovia, concha acústica, pista de corrida, área de reflorestamento e um
anfiteatro, que sedia diversos eventos culturais e de entretenimento. No
local, o grupo da ACIBr também pode conhecer uma grande exposição de
peças e ferramentas antigas das usinas termoelétricas, e ter a noção ainda
maior da complexidade do sistema de produção de energia. “Ficamos
lisonjeados com esta visita, em ver empresários interessados nesse sistema
de produção. É muito satisfatório poder passar o nosso conhecimento para
os outros, ainda mais quando falamos de jovens, que muitas vezes não
sabem de onde vem a energia elétrica, que é fundamental na nossa vida.
E a partir do momento que eles conhecem há mais conscientização em
economizá-la, e em cuidar do meio ambiente como um todo”, comentou
Silveira ao final da visita.
Conhecimento compartilhado
O coordenador do Núcleo, Eduardo Imhof avaliou a visita de forma
muito positiva, que acompanhou tanto a produção da energia elétrica como
também os projetos desenvolvidos pela empresa e que se tornam inspiradores.
“Diante da visita de hoje com certeza engrandecemos o conhecimento de
todos os nucleados e de todos que participaram. Não tínhamos noção do
processo de produção da energia e de como ela chega aos nossos lares, e
poder acompanhar de perto isso foi enriquecedor”, ressaltou.
Da mesma forma o vice-coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental,
Valter Floriani, acredita que esta poderá ser a primeira visita de muitas que a
ACIBr poderá promover à Tractebel, em especial no que diz respeito ao seu
segmento. “Não imaginava que tínhamos em Santa Catarina uma empresa
assim complexa, tão preocupada com o meio ambiente, com a sociedade
como um todo. Foi uma visita que valeu muito a pena e para o segundo
semestre vamos incentivar mais uma comitiva, na área de gerenciamento
de resíduos, em especial, para que mais pessoas possam se inspirar em
aprendizados e iniciativas desenvolvidas aqui”, completou.
Como foi para você ter participado
da visita técnica a Tratebel?
Essas visitas são de extrema
importância, pois nos proporcionam
tanto o network como também ideias
novas para os nossos negócios. Conhecer
o processo de produção, tudo o que é
feito aqui e que chega até a nossa casa é
fundamental para nos conscientizarmos
e valorizarmos ainda mais o meio
ambiente e a importância dessa energia.
Vanderlei Oliota, empresário da Vtek Assistência Técnica e integrante
do Núcleo Jovem da ACIBr
Nunca tinha conhecido nada
parecido em termos de produção de
energia. Fiquei impressionada com a
grandiosidade de todo o sistema do
Complexo e os cuidados que a empresa
tem com as questões ambientais. E isso
é inspirador em especial na área da
engenharia, para que possamos cada vez
mais unir a natureza com tudo o que
podemos criar e transformar. Foi uma
experiência muito rica, muito além do que se tem em sala de aula.
Elisabete Larissa Debatin, estudante de Engenharia Civil da Unifebe
Quer participar do
Núcleo Jovem da ACIBr?
Achei muito interessante a oportunidade
de visitarmos outra empresa, para
conhecermos projetos e iniciativas que se
tornaram um sucesso. Como engenheiro
químico, foi muito interessante poder
conhecer todo o processo de perto, na
prática.
Renato José Dalcegio, gerente de compras
da Fiação Águas Negras, integrante do
Núcleo de Empresários de Botuverá
Então entre em contato conosco! Mais informações: (47) 3351-1588.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
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EMPRESA DESTAQUE
Biliton comemora
25 anos de fundação
Criada por Aldo e Ivete de Azevedo, empresa
se renova no empreendedorismo dos filhos,
Everton e Eliton
Era final da década de 1980 quando Ivete Maria de Azevedo
trabalhava com vendas de roupa de cama, mesa e banho, às
margens da rodovia Antônio Heil. Carismática e espirituosa,
ela não se intimidava em conversar com os guias e sacoleiras
que, todos os dias, chegavam a Brusque através de excursão,
e passavam pelo local no auge do comércio de pronta-entrega da
Rua Azambuja. Depois de vender seus lençóis, cobertores e toalhas,
era quase inevitável ouvir a mesma pergunta: os clientes queriam
indicações sobre onde poderiam comprar jeans infantil. A verdade é
que este segmento era pouco explorado na época e quase não havia
opções na cidade.
Por essa razão, certa noite, Ivete conversou com o marido, Aldo
de Azevedo. Ele trabalhava na mesma empresa, no departamento de
compras e, por isso, tinha uma visão mais empreendedora. Juntos,
o casal chegou à conclusão de que aquele poderia ser um nicho de
mercado a ser explorado.
“Minha mãe montou uma loja com uma sócia, junto à casa da
minha avó, também na rodovia Antônio Heil. A ideia é que nem
ela e nem meu pai precisassem inicialmente deixar seus empregos
para administrar esse negócio. Passaram, então, a comprar peças de
jeans infantil para revender e as coisas foram dando certo. Depois,
fabricar o produto parecia mais viável e eles começaram a comprar
um, dois rolos de tecido plano. Trabalhavam o dia todo na indústria
e continuavam os afazeres em casa. Eu, que era pequeno, chegava da
escola e também precisava ajudar. Trabalhávamos até de madrugada
para abastecer a loja e vender”, explica o filho mais velho do casal,
Everton de Azevedo.
Segundo ele, a partir do momento em que não era mais possível
conciliar as duas carreiras, sua mãe foi a primeira a abdicar da carteira
assinada e apostar no sonho do negócio próprio. O movimento na loja
era tão intenso que, quase sempre, os produtos se esgotavam antes
mesmo do meio-dia. Enquanto Ivete vendia, Everton era responsável
pela emissão de nota fiscal.
Mas, com a diminuição dos ônibus de excursão e o
enfraquecimento da Rua Azambuja, o movimento na loja da família
também ficou comprometido. Aldo, no entanto, teve uma nova
ideia. Criou uma tabela de preços e passou a trabalhar apenas com
representação.
“Muitas lojas fecharam na época porque acabaram se
descapitalizando e resistiram apenas os shoppings da rodovia. A
estratégia do meu pai foi ir na contramão deste mercado e não
trabalhar mais com a pronta-entrega. Ele passou a investir na venda
através de representantes para o mercado de Santa Catarina e, logo
depois, do Rio Grande do Sul. O volume de vendas aumentou e o
quadro de representantes também”, recorda Everton.
Foi desta maneira que, há 25 anos, foi fundada a indústria Biliton,
no bairro Limoeiro, entre os municípios de Brusque e Itajaí.
O início
Localizada no bairro Limoeiro, entre os municípios de Brusque
e Itajaí, atualmente a empresa conta com 65 colaboradores
diretos e mais de 200 indiretos
Quando a demanda de trabalho cresceu, foi a vez de Aldo deixar
a carteira assinada para se dedicar à própria empresa. Lá, além dele,
da esposa e do filho, trabalhavam mais dois irmãos. A estrutura era
enxuta, mas foi crescendo gradativamente.
A Biliton iniciou 2016 com 65 colaboradores diretos e mais
de 200 indiretos. Além disso, há 50 representantes espalhados pelo
Brasil, onde só não são abrangidos apenas os estados de Tocantins e
Roraima.
Os processos também evoluíram e se automatizaram, através
de máquinas modernas para corte, plotter, costura, entre outros.
Os gestores da empresa participam de forma constante de feiras
nacionais, sempre em busca de novidades para se manter competitivos
no mercado.
Hoje, a Biliton produz em torno de 600 mil peças por ano.
A empresa também investe no design e criação. Por isso, todos os
anos, suas estilistas, acompanhadas pela matriarca Ivete, viajam para
os Estados Unidos ou Europa em busca de inspiração.
Transformação
Atenta ao próprio mercado, há mais de sete anos a Biliton lançou
sua segunda marca, a Bakulelê, que representa a primeira infância,
do baby até oito anos. Já as numerações compreendidas entre os
tamanhos 10 e 18 são, essencialmente, a marca Biliton.
“A decisão foi inspirada no comportamento juvenil, que não
gostava de ver a criança e o bebê com a mesma marca. O bebê é
tratado de uma maneira, o infantil até oito anos de outra e o juvenil
tem essa nova pegada. Tudo com estampas e modelagens diferentes”,
garante Everton.
Segundo ele, para o próximo triênio, a expectativa é lançar
uma terceira marca, para surpreender ainda mais esses pequenos – e
exigentes – consumidores.
38 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
REUNIÃO
ACIBr realiza reunião itinerante
em Botuverá
Principais assuntos discutidos foram melhorias na
rodovia SC-486 e rede de internet no município
Entre os assuntos,
os empresários
discutiram as
melhorias na
rodovia SC-486,
pleitos que já
foram feitos ao
secretário da ADR
Brusque em 2015.
A reunião itinerante
foi realizada no
Restaurante da
Passarela
AAssociação Empresarial de Brusque realizou na noite de 28
de março, reunião itinerante de sua diretoria no município
de Botuverá. O encontro contou com a presença de diversos
empresários daquele município, bem como do coordenador
do Núcleo, Eduardo Barni. Também convidados a participar
da reunião, estiveram presentes o prefeito de Botuverá, José Luiz Colombi
(Neni), o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de
Brusque, Ewaldo Ristow Filho, e o representante comercial da empresa de
internet e telefonia Unifique, Cláudio Cantú.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter
ressaltou a importância dos assuntos a serem discutidos na reunião: melhorias
e manutenção das rodovias e da rede de internet e comunicação, que estão
diretamente ligados à classe empresarial e ao setor produtivo.
O primeiro a fazer uso da palavra foi Cláudio Cantú, que fez uma
apresentação da empresa, reconheceu o grande problema que Botuverá
enfrenta com relação à conexão com a internet e fez uma proposta aos
empresários de trazer o cabeamento à cidade através de fibra óptica. Ele
apresentou os custos da operação e os empresários puderam esclarecer
dúvidas com relação ao assunto.
Na oportunidade o presidente da ACIBr nomeou o coordenador do Núcleo
de Empresários de Botuverá para intermediar a comunicação entre a empresa
Unifique, os empresários, e a prefeitura, para que esta conversação avance e a
instalação da internet via fibra óptica aconteça para Botuverá e região.
Reivindicações rodovia
O segundo momento da reunião foi marcado por reivindicações
de melhorias junto à ADR Brusque. Em setembro de 2015, a diretoria
da ACIBr entregou um documento ao secretário Ewaldo Ristow Filho
solicitando as melhorias. Na noite desta segunda-feira, o objetivo foi obter
uma resposta para tais pleitos.
O documento abordava, especificamente, a manutenção da rodovia
SC-486, no trecho de ligação entre Brusque e Botuverá, uma via pública
de competência do Estado e de grande importância para a economia do
município. Hoje, a SC-486 é responsável pelo escoamento de toda a
produção de calcário que é utilizado na agricultura de Santa Catarina e
parte do Rio Grande do Sul. Também passa pela rodovia toda a produção
da indústria têxtil, responsável por grande parte do movimento econômico
da cidade, além dos demais setores produtivos que dependem deste acesso.
Segundo o secretário, são de responsabilidade da ADR, 409
quilômetros de rodovias pavimentadas e não pavimentadas, sendo que no
final do mês de fevereiro a Agência recebeu um recurso de R$ 561 mil
para manutenção dessas rodovias. “Assinamos hoje o contrato com a
empresa vencedora da licitação para operação tapa buracos e vamos iniciar
este trabalho de manutenção. Estamos lançando edital para contratação de
empresa para roçar, limpar canaletas, para serviço de retirada de barreiras
das rodovias”, comentou, sinalizando que a SC-486, trecho de Botuverá,
será contemplado com as melhorias.
Outro assunto trazido pelo secretário executivo foi sobre a implantação
de um trevo alemão no acesso ao bairro Águas Negras. Ele mostrou o
projeto aos empresários e afirmou que o edital de licitação seria lançado
no mês de abril. “É uma obra importante e que trará mais segurança à
população”, ressaltou Ristow.
O prefeito Neni Colombi pediu celeridade na implantação do trevo, que
é um pedido antigo da cidade, e que sempre esbarra na burocracia dos órgãos.
Ristow também foi questionado pelos empresários sobre a lombada
física, instalada em frente à empresa Bateria Erbs. Uma das reinvindicações
no documento apresentado no ano passado, era para que a lombada fosse
reinstalada em outro local. Ristow frisou que já enviou ofício ao Deinfra
sobre o assunto, mas não obteve resposta. O coordenador do Núcleo de
Botuverá solicitou ao secretário que acompanhe os empresários em uma
audiência junto ao Deinfra, para tratarem pessoalmente do assunto.
Barragem de Botuverá
Ainda durante a reunião, o prefeito Neni Colombi falou sobre
os trâmites do projeto da Barragem de Botuverá. “Estive em Brasília
recentemente e por causa de dois hectares que a barragem, quando estiver
cheia, alcançar, veio a determinação de que a obra não pode ser licenciada
por causa do Parque Nacional da Serra do Itajaí. Por conta disso, terá que
ser feita uma Medida Provisória, assinada pela Presidente da República,
mudando os limites do parque, para a licença sair”, comentou, lamentando
a burocracia, que emperra várias obras e ações de serem realizadas com a
velocidade e necessidade que a população precisa.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
39
HOMENAGEM
Integrantes da ACIBr recebem
homenagem do Clube Soroptimista
Aempresária Susana Bastiani, integrante do
Núcleo das Mulheres Empresárias da Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr), e o diretor da
Faculdade e Colégio São Luiz, também diretor para
Assuntos de Prestação de Serviços da ACIBr, Pe.
Claudio Márcio Piontkewicz, foram homenageados na noite de
9 de março, como Destaques de 2015, pelo Clube Soroptimista
Internacional de Brusque.
O evento, realizado na Sociedade Esportiva Bandeirante, foi
alusivo ao Dia Internacional da Mulher, e homenageou diversas
lideranças de Brusque e região, que atuam na área educacional,
empresarial, da saúde, cultura, de voluntariado, entre outros.
Susana foi homenageada como Destaque Empresarial
de 2015, e o Pe. Claudio na área da Educação. A Associação
Empresarial de Brusque parabeniza ambos pelo trabalho
desenvolvido em suas áreas ao longo dos anos e pela conquista
desse grande reconhecimento!
A empresária
Susana Bastiani
e o diretor
da Faculdade
e Colégio
São Luiz, Pe.
Claudio Márcio
Piontkewicz,
receberam a
homenagem
como Destaques
de 2015 em
suas áreas
Entrevista Susana Bastiani
Susana Bastiani
ladeada pelas
integrantes
do Núcleo
de Mulheres
Empresárias da
ACIBr
Revista ACIBr: Qual a importância, para você, das mulheres
conquistarem, cada vez mais, seu espaço à frente de empresas e
organizações?
Susana - A importância é o equilíbrio, a sensibilidade do
homem e da mulher são diferentes e a unidade gera crescimento.
As duas forças são necessárias. A partir do momento em que a
mulher descobriu que, com o trabalho ela seria livre, através de sua
independência financeira, ela correu atrás e foi conquistando cada vez
mais o seu espaço. Acreditou no seu potencial, buscou conhecimento
e enriqueceu cada vez mais todas as instituições. Todos ganham.
RA: Como foi pra você receber o reconhecimento do Clube
Soroptimista como Destaque 2015 Mulher Empresária?
Susana - Primeiramente recebi com surpresa... depois fiquei
analisando o porquê e fiquei feliz, pois percebi que mesmo ficando
quietinha, quando se faz um trabalho bem feito, quando, por sua
postura perante a vida você é percebida e valorizada, acaba se
fortalecendo e se sentindo feliz por ter o reconhecimento de sua luta
e de seus princípios.
RA: Quais os principais desafios que as mulheres
empreendedoras enfrentam atualmente em sua avaliação?
Susana - Um dos principais, sem dúvida, é a dupla jornada.
Cuidar de uma empresa é uma árdua responsabilidade. Você tem em
suas mãos pessoas que alimentam sua família através de seu salário,
você tem um mercado cada vez mais competitivo, uma instabilidade
política e inversão de valores muito grande. E você tem a sua família.
Tem a educação de seus filhos, a responsabilidade de dar para o
mundo pessoas íntegras, o que considero um dos grandes desafios
atualmente. Através de meus netos, vejo a preocupação de meus filhos
40 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
HOMENAGEM
em acertar e protegê-los de todas as armadilhas que os dias de hoje
colocam a nossa frente. O que mais queremos é a felicidade deles
e uma empresa é uma grande concorrente de nossa atenção, mas é
possível conciliar.
RA:- Como integrante do Núcleo de Mulheres Empresárias
da ACIBr você acredita que a troca de experiências é uma
ferramenta que fortalece o crescimento e as boas práticas dentro
das organizações?
Susana - Sem dúvida. Muitas vezes nos sentimos sozinhas,
com dúvidas imensas... Participar de um grupo, onde pessoas com
experiência em várias áreas profissionais, mas com os mesmos
dilemas é muito gratificante. A troca nos ajuda no dia a dia e
percebemos que não estamos sós, que, como se diz popularmente,
os problemas são os mesmos, só mudam de endereço. Nosso slogan
é: ‘Trocando experiências, adquirindo conhecimentos!’ Com a nossa
união, temos a oportunidade de conhecer grandes empresas, que
nos servem de exemplo, que abrem caminhos, pois compartilham
seu crescimento querendo que outros também cresçam. A amizade
sincera que fortalecemos dentro de nossas reuniões, onde podemos
também desabafar, rir e compartilhar nossa vida.
RA: Qual a mensagem de incentivo às mulheres que estão
iniciando o seu empreendimento agora?
Susana - Quero dizer que devemos ter certeza do que queremos,
pois o caminho é longo e cheio de desafios. Não pensar somente no
lado financeiro, pois nada se sustenta se não houver amor pelo que
se faz. O dinheiro é necessário, mas não é tudo na vida. Construir
algo sólido requer conhecimento, dedicação, noites sem dormir,
responsabilidades sociais, mas se você ama o que faz, a segunda-feira
é sempre bem-vinda. E ter objetivos, saber o que você quer pra sua
vida. Alimentar seus sonhos e a cada conquista, listar outro, porque
temos que ter metas traçadas, desejos a serem alcançados e vida para
compartilhar.
A Inclusão nas Escolas:
Pensar na Prática!
LOUISE D. CAETANO
Supervisora de Educação
– SESI/SC Brusque
A grandiosidade do tema é complexa. É complexa, pois se
entende que inclusão já precede de uma exclusão, devemos também
levar em consideração aspectos histórico-culturais intrínsecos a
construção da sociedade.
Esta sociedade que criou rotinas, valores, concepções, leis. Leis
estas que norteiam a condução da sociedade para uma vida social,
educacional, cultural e civil.
É perceptível, a partir do momento em que iniciamos o
aprofundamento do conhecimento sobre o tema Inclusão, o quanto
ainda precisamos amadurecer e refletir sobre o que é possível e o
que não é, diante da disparidade entre as leis que nos regem. Sim,
devemos estar pautados nas leis enquanto instituições de ensino, a
fim de promover a escolarização, que é de nossa responsabilidade, e
enquanto sociedade, para agir com sabedoria e assertividade pensando
na formação de indivíduos que agirão nesse meio.
Mais importante do que incluir é respeitar. Respeitar que cada
indivíduo traz consigo características próprias: potencialidades,
habilidades e limitações. Isso é visto diariamente em casa, com os
amigos, no trabalho, na escola.
A ideia de uma sociedade inclusiva não pode estar pautada
exclusivamente em fazer leis que submetam o sistema de ensino –
que não foi ponderado para tal ação – a inserir em suas atividades
pedagógicas ações que não coincidem com o que está previsto no plano
curricular, que as escolas precisam cumprir, e os alunos dominar.
Todas as pessoas têm o direito de fazer parte da sociedade como
um todo, não apenas da escola.
A acessibilidade e os meios que garantam comunicação devem
estar presentes nas ruas, no transporte público, nos locais públicos e
comuns. E será que a sociedade está preparada pra isso?
A legislação não garantirá o respeito ao próximo. Isso pode ser um
primeiro passo para que a sociedade repense suas concepções, mas demanda
de modificações profundas do sistema de ensino e avaliação em nosso país.
Ou seja, a lei pode ser feita para que todos tenham acesso à
sala de aula, porém, a formação dos professores e o sistema de
ensino continuam os mesmos. Inclusão escolar vai muito além de
“estar junto”, de conviver uns com os outros. Requer preparação,
planejamento, tempo, e principalmente: mudança de valores da
sociedade, e também de vivenciar novos paradigmas, onde apenas
leis não dão conta, mas sendo fundamental a reflexão de todos os
envolvidos: escola, família e sociedade.
A inclusão escolar não deve servir para “igualar” as pessoas, mas
sim para oportunizar a escolarização de alunos com deficiência capazes
de assimilar o conteúdo curricular, para além de mera socialização.
Enquanto o currículo escolar, processos seletivos de grandes
instituições públicas e privadas são pautados por avaliações
quantitativas, tampouco a escola de Ensino Básico dará conta.
Portanto devemos construir um ambiente onde a escola como
parte integradora da sociedade, dê a sua contribuição de forma
significativa, com o entendimento de que esta tem como função
essencial, promover a escolarização e não a simples socialização.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
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INCLUSÃO
Estatuto da Pessoa com Deficiência
é tema de palestra do Núcleo das
Instituições Educacionais da ACIBr
Evento contou com a presença de representantes de escolas da rede particular, municipal e estadual de ensino
O assessor jurídico do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe), Oridio Mendes Júnior esclareceu as principais
dúvidas das entidades sobre o Estatuto da Pessoa com Deficiência e deu orientações sobre o que cada uma delas precisa fazer para
receber alunos especiais, tanto em termos de estrutura como em prestação de serviços
Em janeiro deste ano entrou em vigor no Brasil a Lei nº 13.146, que
institui a ‘Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência’,
o chamado Estatuto da Pessoa com Deficiência. A legislação traz
regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades
dos deficientes com o objetivo de garantir a essas pessoas
inclusão social e cidadania, bem como condições de acesso a
educação, saúde e estabelecer punições para atitudes discriminatórias
contra essa parcela da população.
Para tratar sobre o tema, esclarecer dúvidas quanto o novo Estatuto
e também sobre o que prevê a Lei nº 7.853, a chamada Lei da Inclusão -
em vigor no país desde 1989, o Núcleo das Instituições Educacionais da
Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) promoveu na tarde do dia
7 de abril uma palestra com o assessor jurídico do Sindicato das Escolas
Particulares de Santa Catarina (Sinepe), Oridio Mendes Júnior.
O evento contou com a presença de diversos representantes das
escolas que participam do Núcleo da ACIBr, bem como de representantes
da rede pública de ensino, tanto municipal como estadual. Na oportunidade
foram abordados os principais tópicos do que se trata o Estatuto, bem como
repassadas orientações aos representantes das instituições de ensino sobre
o que cada uma delas precisa fazer para receber alunos especiais, tanto em
termos de estrutura como em prestação de serviços.
De acordo com o assessor jurídico do Sinepe, a obrigação da prestação
de serviço das escolas particulares para as pessoas com deficiência
existe e as instituições não podem se eximir da mesma. Entretanto, esta
prestação deverá ser feita a partir de um laudo, realizado por uma equipe
multidisciplinar, para avaliar se a criança com deficiência tem capacidade de
aproveitamento do currículo básico. “Ou seja, não significa que as escolas
devem prestar esses serviços aos deficientes em qualquer grau. A própria
Lei de 1989 define que as pessoas com deficiência que não têm capacidade
de integração, de aproveitamento, não têm razão para receberem da escola
de classe comum esses serviços”, esclareceu.
Valores diferenciados
Outro aspecto abordado ao longo do encontro, e muito discutido
nos últimos meses, foi sobre a cobrança ou não da prestação de
serviços que as escolas particulares oferecem às pessoas com
deficiência. Segundo o assessor jurídico o serviço que é prestado ao
aluno com deficiência nas escolas, desde que seja exclusivo, deve
ser cobrado exclusivamente desse alunos e não socializado com os
demais. “O que o Sinepe entende é que um serviço prestado a um
determinado consumidor, seja ele deficiente ou não, desde que seja
um serviço exclusivo e direto, não pode ter esse custo repassado para
outro consumidor que não desfrute dele. Então, a diferença de preço
entre a pessoa que apresenta uma deficiência e uma que não apresenta
é em razão do serviço de educação prestado pela escola. Já as despesas
O assessor jurídico do
Sindicato das Escolas
Particulares de Santa
Catarina (Sinepe), Oridio
Mendes Júnior esclareceu
as principais dúvidas das
entidades sobre o Estatuto
da Pessoa com Deficiência
e deu orientações sobre o
que cada uma delas precisa
fazer para receber alunos
especiais, tanto em termos
de estrutura como em
prestação de serviços
42 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
INCLUSÃO/ARTIGO
com elevador, rampas de acesso, compra de equipamentos de apoio,
entre outros, são investimentos que a própria escola precisa fazer, sem
repasse para a pessoa com deficiência, nem a quem não tem”, pontuou.
Como exemplo de serviço de educação prestado, Mendes Júnior citou
o ensino de libras ou de braile, prestado a pessoas com deficiência
auditiva e visual, que não poderiam ser cobrados de outros alunos
que não os aproveitam. “A lei não institui a gratuidade do serviço
particular à pessoa com deficiência. Então não podemos falar que uma
empresa particular tenha que prestar serviços gratuitos”, acrescenta.
Ainda sobre o assunto, o consultor jurídico esclareceu ao público a
importância do papel do Estado em situações que exigem o pagamento dos
serviços prestados pelas escolas às pessoas com deficiência. “Se trata de
uma transferência de obrigação do Estado aos consumidores, que precisam
entender que há aí um erro de direcionamento. Não há problema algum
que as pessoas com deficiência integrem a classe comum, mas sim que
o custo seja diferenciado, pois a gama de serviços é outra, e os outros
consumidores não podem ser obrigados a arcar com mais esses custos. Essa
responsabilidade é do Estado. As pessoas deveriam cobrar essa diferença
do Estado, e não permitirem que esse custo integre a despesas das famílias
que já se esforçam para pagar a educação privada”, ressaltou.
Para o advogado, discutir a legislação vigente sobre um tema tão
relevante e que faz parte do dia a dia das instituições educacionais e da
sociedade como um todo, foi de grande importância. “A pessoa com
deficiência precisa ter o respeito de todos e discutir o direto dela, a
integração dela na classe comum, em escolas públicas ou particulares, é
essencial. Parabéns ao Núcleo e a ACIBr por proporcionarem a discussão
desse tema que é de grande relevância para todo cidadão”, completou.
Ampliar o conhecimento
Na avaliação do coordenador do Núcleo das Instituições de Ensino
da ACIBr, Maicon Rodrigo Moresco, poder proporcionaro conhecimento
das leis, não só para quem atua na educação, mas também para a
sociedade como um todo é um dos importantes papéis feitos pela entidade
e pelo grupo. “Foi uma explicação prática, didática, onde podemos ter
uma visão um pouco mais fácil sobre as obrigações das instituições
educacionais na prestação desse serviço. Acredito que esse entendimento
também seja dos vários setores da sociedade, para que todos possamos
participar dessa importante discussão”, acrescentou.
Outro evento que deverá ser promovido pelo Núcleo também
será sobre a Lei nº 13.185, a chamada ‘Lei do Bullying’, recentemente
sancionada, e que deverá ser esclarecida para as instituições bem como para
os alunos, pais e responsáveis.
Criatividade= inovação + marketing
e comunicação + vendas
Bárbara S. Sabino
SABINO COMUNICAÇÃO
Consultora Empresarial
IFSC - Gaspar
Profa. M. Sc. – CRA 23.960
A criatividade foi, por muito tempo, empregada apenas no
processo criativo da melhoria de produtos já existentes. Caso típico
da IBM nos anos 70, que foi surpreendida por três garotos em uma
garagem que lançaram o tímido Computador Pessoal (PC), o mouse
e tantas outras tecnologias ignoradas pelas grandes. Neste caso e não
único da IBM, é visível a criatividade direcionada apenas como uma
ferramenta para melhorar produtos já existentes e no máximo, como
benefício promocional (promoção, propaganda).
Entretanto, este cenário se modificou e impulsionado pelo advento
do empreendedorismo jovem e da inovação, o meio empresarial passou
a reconhecer a importância de a criatividade estar presente em todos os
departamentos, envolvida na geração não apenas de melhorias, mas de
novos processos, produtos similares ou até mesmo substitutos. Ou seja, é
preciso se desapegar dos produtos atuais e buscar as reais necessidades dos
clientes, para então, satisfazê-las, e se preciso for, com outros produtos.
No início do século passado, Henry Ford acreditava que seus
clientes pediriam cavalos mais rápidos e não carros populares, por
ser algo inimaginável na época. Mas devido aos baixos custos de
produção (em série), ele surpreendeu a todos oferecendo ao mercado
automóveis a preços acessíveis. Já Steve Jobs tinha consciência que
para tornar realidade seu sonho de todos (no mundo inteiro) terem,
pelo menos, um de seus equipamentos, tinha o desafio de tornar sua
empresa uma grande empresa de marketing.
Hoje, um exemplo pertinente são os pisos cerâmicos que no modo
como os concebemos, talvez, já estejam com os seus dias contados.
Pois outros produtos estão surgindo, como placas de laminados e
sistemas líquidos que depois de aplicados se transformam em pisos de
porcelanato contínuos, sem emendas ou fugas, por exemplo.
Entretanto, é preciso reconhecer que a criatividade voltada apenas
à geração de ideias de novos produtos ou serviços não garante o destaque
de uma empresa no mercado, pois há também, a necessidade de contar
aos clientes (função da propaganda). Uma vez que, os resultados
financeiros apenas alcançam os objetivos empresariais quando a
criatividade gera a perfeita e duradoura ligação da ideia (inovação) ao
mercado consumidor (marketing / comunicação / vendas).
E se a criatividade é tão importante desde a geração de ideias
(inovação) até a ligação ao mercado consumidor (marketing e
comunicação / vendas) como sua empresa tem estimulado a geração
de criatividade entre os funcionários de todos os departamentos?
Como sua empresa tem acompanhado a evolução das necessidades,
anseios e desejos do mercado consumidor? E como sua empresa
tem se comunicado com o mercado em prol de um relacionamento
duradouro para gerar vendas constantes? Como dica, fica a indicação
da leitura dos livros: ‘A cabeça de Steve Jobs’ (Leander Kahney) e
‘Você pode mais - 99,99% não é 100%’ (Marcos Scaldelai).
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
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SERVIÇO
Rede de Vantagens e os
benefícios em ser associado
Conheça mais um importante serviço
disponibilizado pela ACIBr que auxilia no
desenvolvimento e divulgação dos negócios
C
omo forma de promover e fomentar negócios e oferecer
benefícios às empresas associadas e seus colaboradores, a
Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) disponibiliza
em seu site um importante serviço: a Rede de Vantagens.
Simples de usar e de fácil acesso, a ferramenta
permite que os associados anunciem seus produtos e/ou serviços
com descontos para as demais empresas associadas. São inúmeras
vantagens de cursos, capacitações, serviços, atendimentos, e
produtos de empresas e marcas, além de descontos e promoções,
disponíveis aos quase 700 associados da entidade. Assim,
a Rede de Vantagens facilita e colabora de forma
significativa para o desenvolvimento das empresas,
muitas vezes cobrindo suas necessidades.
Além do benefício oferecido aos demais
associados, utilizando a Rede de Vantagens,
o anunciante também garante mais uma forma
de visibilidade para sua empresa e faz com
que outras pessoas conheçam seus serviços
e produtos, bem como sua área de atuação no
mercado.
Fortalecimento do associativismo
A responsável pelo setor de Marketing da ACIBr,
Valeska Rescaroli, explica que para anunciar na
Rede de Vantagens da ACIBr, é necessário ser
associado da entidade a mais de um mês e estar
com as mensalidades em dia. Além disso, as
ofertas precisam oferecer benefícios aos demais
associados. “Assim há empresa anunciante
escolhe a data máxima para a promoção e a
quantidade de desconto que será oferecido no
produto ou serviço e grava a alteração. Após
o cadastro da promoção, ela encaminhada para
análise. Em seguida os anúncios ficam disponíveis
Faça parte
da Rede
Para incluir sua empresa na
Rede de Vantagens ou ver os
benefícios que ela oferece acesse
o site da ACIBr e veja
os benefícios oferecidos:
www.acibr.org.br
Não fique
de fora
Se você ainda não é associado não
perca tempo, faça parte da ACIBr
e comece já a desfrutar destas
vantagens! Mais informações:
(47) 3351-1588.
no site da ACIBr para impressão dos cupons”,
orienta Valeska.
A empresária e consultora de viagens
Roselaine Erthal, da empresa Rose Cia de
Viagens, é uma das associadas da ACIBr que
passou a utilizar a Rede de Vantagens para divulgar
seus serviços. Para ela, a ferramenta é grandiosa, tanto
para quem oferece como para quem é beneficiado. “Essa
é uma das maiores provas de que o associativismo dá
certo. E é extremamente positivo fazer parte de uma
entidade como a ACIBr, que oferece uma gama
de vantagens para quem participa dela. Com a
Rede, todos ganham: as empresas associadas,
que podem aproveitar esse benefício, e as
que os oferecem, pois essa é uma das formas
dos empresários se unirem e andarem juntos.
Acredito que é muito importante valorizarmos
aquilo que está perto de nós, e nesse caso, aquilo
que a ACIBr nos oferece”, avalia.
44 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
NOVO NÚCLEO
A diretora de Núcleos e/ou Câmaras da ACIBr, Suzymeri Ogliari, que coordenou a reunião, esclarece que a
ideia do grupo é buscar todas as entidades que já desenvolvem algo relacionado ao Turismo para parcerias,
já que a ACIBr não quer fazer um trabalho separado, mas sim unir forças e gerar desenvolvimento
ACIBr forma Núcleo de Turismo
Grupo de empresários esteve reunido em encontro de prospecção no mês de fevereiro
AAssociação Empresarial de Brusque (ACIBr) a partir
de agora passa a ter mais um novo Núcleo que integra a
entidade: o de Turismo de Brusque e Região. Na tarde do
dia 11 de fevereiro foi realizada a segunda reunião com um
grupo de cerca de 15 empresários do ramo, que através do
associativismo a partir de agora irão se unir em prol do desenvolvimento
e fortalecimento do setor e da região.
No mês de dezembro já havia sido realizado um primeiro encontro entre
os empresários para a formação do grupo, e ao longo desta segunda reunião de
prospecção foram realizadas importantes discussões sobre as necessidades do
setor. “Há uma demanda de Turismo hoje no município e sabemos também do
potencial que Brusque e a região têm para receber os turistas. E esse Núcleo
surge para que os empresários do ramo possam prosperar com a veia do
Turismo e que possamos desenvolver vários outros setores em conjunto. Para o
futuro, acreditamos que este Núcleo junto ao dos Cervejeiros, das Panificadoras,
da Gastronomia da ACIBr, com o apoio do Convention Bureau e de outras
entidades, possam formar a Câmara de Turismo de Brusque e região, para
sermos destaque na rota catarinense de Turismo”, declara a diretora de Núcleos
e/ou Câmaras da ACIBr, Suzymeri Ogliari, que coordenou a reunião.
Parcerias
Ao longo do encontro, foram discutidas necessidades atuais do
município e da região, sugestões do que precisa ser mudado e melhorado,
bem como os maiores desafios do segmento e o que os empresários
esperam buscar juntos, como nucleados. Também foi falada da parceria
com órgãos públicos e outras entidades, como as secretarias de Turismo
dos municípios de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento, bem
como com o curso de Administração do Centro Universitário de Brusque
- Unifebe, que já desenvolve um trabalho de pesquisa de Turismo com
os alunos. “A ideia é buscar todas as pessoas importantes da área e as
entidades que já desenvolvem algo relacionado ao Turismo, já que a ACIBr
não quer fazer um trabalho separado, muito pelo contrário, queremos unir
os esforços, gerar desenvolvimento, fomentar o Turismo religioso, natural
e germânico, e resgatar as nossas origens também, com o objetivo de trazer
receita para a região”, frisou Susymeri.
A reunião contou ainda com a presença do presidente do Convention
e Visitors Bureau de Brusque, Ademir José Pereira, que falou sobre o
trabalho do órgão e sobre o planejamento do mesmo para este ano, com
a nova gestão. Segundo Pereira, o objetivo será pensar em boas estratégias
para atrair da melhor forma o turista para cidade e região. “Queremos fazer
um trabalho planejado para 2016 e contamos com vocês. A ideia é trazer
o turista para Brusque, promover eventos e com a ajuda deste Núcleo,
fazermos com que o Turismo funcione, para mostrarmos tudo de bom que
a nossa região têm”, destacou Pereira, que também é secretário de Turismo
do município e se colocou à disposição do grupo para parcerias.
Expectativas
Para a consultora de viagens Roselaine Erthal, da Rose Cia de Viagens,
de Guabiruba, o fomento e a profissionalização dos setores que envolvem
o Turismo, as parcerias com outras entidades e órgãos, bem como um
planejamento dos principais pontos turísticos da região é essencial para o
fortalecimento do setor. “Tem muito trabalho a ser feito e a expectativa é
que dê certo e que possamos ajudar a região a progredir, cada vez mais. Se
andarmos juntos, vamos longe”, comenta.
Da mesma forma, Herbet Pastor, da Fly Carpet Turismo acredita que a
partir da união e do envolvimento de quem atua no ramo, as possibilidades
de fortalecer o setor serão maiores. “Já avaliamos um leque de vários
problemas e isso foi um ponto muito positivo, pois já diagnosticamos o que
precisa ser feito. Se conseguiu reunir nesse Núcleo pessoas representativas
da área, que abertamente deram suas opiniões e visões do assunto. Assim,
vamos conseguir trazer mais turistas para cá e movimentarmos a economia
com o que a nossa região tem de melhor para oferecer”, completou.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
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ARTIGO
Os documentos de Patentes
como Vantagem Competitiva e
Estratégica para as Empresas
Muitas empresas interpretam um documento de patente como sendo uma forma de proteger a sua invenção contra
fabricação ou uso por terceiros. E realmente é. Todavia, um documento de patente agrega inúmeras outras vantagens
competitivas e estratégicas para o seu proprietário ou titular, que muitas vezes não tomamos conhecimento
Samuel Simões
É engenheiro, agente da
propriedade industrial,
e sócio da empresa
Cerumar Propriedade
Intelectual
As patentes são investimentos de grande valia para as empresas
com visão inovadora e que buscam constantemente a sua
diferenciação no mercado; e possuem um papel significativo
no ativo societário da empresa.
Uma patente, na sua formulação clássica, é uma
concessão pública, conferida pelo Estado, que garante ao seu titular a
exclusividade ao explorar comercialmente o objeto patenteado. Em
contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o conhecimento
dos pontos essenciais e as reivindicações que caracterizam a novidade
deste objeto. Os direitos exclusivos garantidos pela patente referem-se
ao direito de prevenção de outros de fabricarem, usarem, venderem,
oferecerem vender ou importar a dita invenção.
A empresa que deposita um pedido de patente para um novo
produto, equipamento ou processo, antes do seu lançamento no mercado,
pode fazer o uso deste documento de inúmeras formas, tais como a
detenção ou comercialização da tecnologia desenvolvida para o produto,
a agregação de maior valor ao seu produto, benefícios no marketing da
empresa, diferencial competitivo em relação à concorrência, controle
e influência no setor ou segmento de atuação, usos defensivos contra
terceiros, análise das citações de outras patentes contidas do documento,
dentre inúmeras outras estratégias.
Como estratégia de detenção de tecnologia, um produto patenteado
permite ao seu proprietário o direito exclusivo de impedir ou exercer o
controle de quem fabrica, usa, vende, oferece para venda e/ou importa
qualquer tecnologia protegida pelas reivindicações da sua patente,
através de licenças de suas tecnologias, aumentando os lucros da
empresa e exercendo certo controle do mercado. Desta forma o
proprietário da patente terá a vantagem de ser o pioneiro no mercado
a fazer o uso e a comercialização da tecnologia desenvolvida, conhecer
melhor a concorrência, bem como lucrar com elas. De certa forma,
um concorrente, conhecendo sua tecnologia, poderá despender grande
soma de dinheiro para desenvolver um produto ou tecnologia diferente,
mais barata ou mais eficiente do que o já lançado no mercado, todavia a
empresa proprietária do produto pioneiro pode fazer uso de sua vantagem
financeira obtida pelos lucros da comercialização de sua invenção,
fortalecer sua área de P&D e disponibilizar maior parcela de seus lucros
para o desenvolvimento de novas tecnologias e assim se manter sempre à
frente no mercado cada vez mais competitivo.
Outra estratégia de grande importância neste contexto consiste no
aumento do valor agregado de um produto patenteado, uma vez que a
patente pode ser um dos fatores de maior relevância do produto e que irá
permitir a sua diferenciação aos seus concorrentes. A maioria das vezes a
grande inovação de um produto consiste na sua forma construtiva que lhe
garante melhor usabilidade, ou na disposição de seus componentes que
lhe permite melhor eficiência, ou no seu processo produtivo que permite a
economia de material, menores tempos de produção, reduzindo custos de
fabricação, etc. Estas características podem ser o diferencial do produto
no momento da sua comercialização, podendo ser fator preponderante
para aumento da margem de lucro da empresa, tanto do ponto de vista
da redução dos custos de produção, bem como pode ser o diferencial que
o cliente procura e está disposto a pagar mais por ele. Desta forma, se
estas inovações técnicas estiverem devidamente protegidas por patentes,
ou por outra forma de propriedade industrial, é concedida à empresa
o direito de exclusividade na utilização destas inovações, criando uma
reserva de mercado, garantindo aumento de seus lucros, gerando maiores
receitas, além de permitir ao proprietário da patente a geração de maiores
lucros na venda e licenciamento da tecnologia, no controle do mercado
em que atua, etc..
Muitas empresas fazem o uso do pedido de patente como
estratégia de marketing, divulgando por meios de propaganda
frases do tipo: “Produto inovador”, ou “tecnologia patenteada”, ou
ainda “produto exclusivo no mercado”, etc. Este tipo de abordagem
pode ser um benefício na associação do produto com a sua marca e
empresa proprietária da patente, além de poder se tornar um produto
de referência no mercado.
Outras estratégias utilizadas por empresas, em sua maioria
as de grandes portes ou aquelas que trabalham diretamente com
desenvolvimento de tecnologia, é o que chamamos de portfólio de
patentes, que consiste na utilização de sua grande quantidade de patentes
para negociar com outras grandes empresas a utilização ou não de suas
tecnologias, fazendo cruzamento de portfólios, criando parcerias e
dominando determinado segmento do mercado.
Algumas empresas detêm patentes de produtos ou tecnologias e a
utilizam como escudos com relação a concorrentes detentores de patentes
de produtos ou tecnologias similares, que não processarão a empresa por
violação de patente pelo fato de terem receio de também receber de volta
algum processo de violação de alguma patente que eles também podem
estar produzindo desconhecidamente.
Esta abordagem mostra que um documento de patente além
de proteger a propriedade intelectual da empresa, pode ser um fator
estratégico de extrema importância para a consolidação e até mesmo a
sobrevivência da empresa em seu ramo de atuação.
46 REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
NOTAS
Núcleo de Empresas Contábeis de Brusque e região
“Legislação vigente em 04/04/2016”
Esocial para empresas não sai em 2016
A nova etapa do eSocial, com o ingresso das grandes pessoas
jurídicas (com faturamento superior a R$ 78 milhões em 2014) será
novamente adiada. Ainda há dificuldades na conclusão do programa,
especialmente na definição de quais serão as informações coletadas –
e que, por isso, terão seus respectivos campos no layout do sistema. O
prazo será empurrado para 2017.
A implantação do novo sistema – e a interação entre governo
e empresas para seu funcionamento – foi um dos destaques de um
Mais tempo para adequar a NF-E
Foi prorrogado para o dia 1º de outubro o prazo para que as empresas
adaptem seus programas geradores de documentos fiscais ao Código
Especificador da Substituição Tributária (Cest). A exigência passaria a
valer em 1º de abril, mas o Diário Oficial da União de 28/03, trouxe a
publicação do Convênio ICMS 16/2016, do Confaz, adiando o início da
vigência dessa nova obrigação. Todos aqueles que emitem Nota Fiscal
eletrônica (NF-e) ou Nota Fiscal ao Consumidor eletrônica (NFC-e)
terão de criar campos em seus programas para receber o novo código.
seminário sobre Políticas Públicas e Negócios, realizado pela Brasscom,
em Brasília. As empresas de tecnologia da informação pressionam
especialmente pela definição efetiva das informações necessárias.
Como admitem governo e empresas, os tropeços até aqui do
eSocial estão diretamente relacionados a uma mudança no calendário
original. Em princípio, o módulo para pessoas jurídicas seria o
primeiro lançado, mas o plano foi atropelado pela Lei que criou o
Simples Doméstico e fixou prazo para o fim de 2015.
A exigência é trazida pelo Convênio ICMS 146/2015 do Confaz,
que busca uniformizar a identificação das mercadorias sujeitas
à sistemática da substituição tributária. Quem não se adequar ao
convênio até a data corre o risco de ser impedido de emitir as notas
fiscais para o fisco. Pelo texto, algumas mercadorias, mesmo que não
estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, também terão de
ser identificadas na NF-e e NFC-e por meio do Cest. Estes produtos
estão listados do anexo 2 ao 29 do convênio.
É possível pagar dívida tributária federal com imóvel
A dação é uma espécie de pagamento prevista no Código Civil
no artigo 356 que dispõe: o credor pode consentir em receber como
prestação diversa da que é devida. O objetivo do instituto é a extinção
de uma dívida. Pela dação o pagamento se perfaz por meio de uma
substituição, por exemplo, em vez de pagar com dinheiro, o devedor
entrega um imóvel para pagar seu débito.
No campo tributário, o art. 156, XI do CTN, incluído desde
2001, prevê que extinguem o crédito tributário a dação em pagamento
em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
Contudo, somente agora, 15 anos depois, para atender interesse da
Fazenda Pública, de receber os seus créditos tributários e o interesse
do contribuinte, de cumprir a sua obrigação, a Lei 13.259/2016
regulamentou a dação em pagamento.
Essa norma beneficiará principalmente aqueles contribuintes que
têm execução fiscal contra si com penhora de imóvel. Normalmente o
imóvel acaba sendo arrematado em leilão por valor muito abaixo do
real. Agora será possível garantir uma alienação mais equilibrada e
justa pela entrega do bem ao fisco pelo valor real do imóvel.
SEF/SC e RFB Sincronizam malhas do Simples Nacional
Em Santa Catarina, malha da Fazenda será mantida. Objetivo é evitar divergências
nas informações entre SEF/SC e RFB. A Fazenda de Santa Catarina e a Receita Federal
definiram a sincronização das malhas fiscais dos contribuintes enquadrados no regime do
Simples Nacional, que serão lançadas em 2016.
Como o fisco catarinense tem uma malha já estabelecida e mais abrangente que a malha
nacional, ficou definido que a Operação Concorrência Leal (da SEF/SC) será mantida no
modelo atual. A malha nacional, denominada Alerta, quando se tratar da mesma fonte de
informação, apresentará valores iguais.
A malha nacional será formada com base em dados de documentos fiscais eletrônicos
de saídas e cartão de crédito e débito, enquanto a Operação Concorrência Leal continuará
utilizando todas as fontes existentes no banco de dados da SEF/SC.
A Fazenda continuará a apresentar detalhadamente os dados por meio do Sistema de
Administração Tributária (SAT). No Portal do Simples Nacional constarão apenas valores
declarados e valores apurados.
REVISTA ACIBr l MAIO DE 2016
47
CALENDÁRIO ACIBr 2016
Missões e Eventos
MAIO
11 a 13/05 Segmento // Literatura
FEIRA
FEIRA
BookExpo America
Feira Internacional
do Livro
Mecânica
Feira Internacional
de Mecânica
Parque de Exposições
Jacob K. Javitz
Chicago // Estados Unidos
Anhembi
São Paulo // Brasil
www.bookexpoamerica.com
17 a 21/05 Segmento // Mecânica
www.mecanica.com.br
31/05 a 10/06 Segmento // Mercado Gráfico
A ACIBr oferece
mais um benefício
aos seus associados.
O Calendário de Feiras e Missões
mantém você informado sobre os principais
eventos dos diferentes setores de atividade.
São muitas vantagens para
o empresário que deseja participar
de eventos nacionais e internacionais.
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FEIRA
Drupa
Feira Internacional
da Mídia e Indústria Gráfica
Düsseldorf
Exhibition Centre
Düsseldorf // Alemanha
www.drupa.com
A programação é atualizada
constantemente. Fique de
olho em nosso site.
JUNHO
14 a 17/06 Segmento // Alimentos e Bebidas
FEIRA
Fispal
Tecnologia
Anhembi
São Paulo // Brasil
www.fispaltecnologia.com.br
26 a 29/06 Segmento // Calçados e Acessórios
FEIRA
Francal
Feira Internacional
da Moda em Calçados
e Acessórios
Anhembi
São Paulo // Brasil
www.feirafrancal.com.br
26 a 29/06 Segmento // Análises Clínicas
FEIRA
CBAC
Congresso Brasileiro
de Análises Clínicas
Anhembi
São Paulo // Brasil
www.sbac.org.br/cbac
JULHO
12 a 14/07 Segmento // Tecnologia
FEIRA
ExpoPredialTec
Feira de Tecnologias
para Sistemas Prediais
Anhembi
São Paulo // Brasil
www.predialtec.com
marketing@acibr.org.br www.acibr.org.br (47) 3351.1588