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INFORMATIVO
Ano 2 - Edição 7 - Outubro/ Novembro - 2011
Presidente da ACIBr, Edemar Fischer
ao lado do presidente em exercício da
Fascisc Ernesto José Rech
Coordenadores dos
Núcleo do Biênio 2011/2013
Nelson Zen Filho e Edemar Fischer
Membros da Nova Diretoria Biênio 2011/2013
Conselheiros Triênio 2011/2014
ACIBr comemora 77 anos
com posse da nova diretoria
Página 2
editorial
O ano de 2011 iniciou com boas expectativas
e continua para vários setores. Entretanto,
a entrada no Brasil de produtos
importados se intensificaram, dificultando
o mercado têxtil e de confecções, principalmente.
Aliado a isto, estamos sentindo
as dificuldades que enfrentam os Estados
Unidos, bem como os países europeus, cujo
impacto se reflete na economia mundial
como um todo.
Podemos dizer que cada ano é diferente
e temos sempre novos desafios a enfrentar.
Exemplo disso é o pleno emprego com falta
de mão-de-obra qualificada e a ascensão
social das classes mais baixas, criando uma
nova classe média.
O mundo continua girando, as empresas
e pessoas continuam vendendo e comprando
produtos, sendo sempre mais exigentes
de forma geral. Contudo, devemos ter em
mente que temos que estar atentos a tantas
e tão rápidas mudanças. Sendo assim,
a inovação constante virou sinônimo de
obrigação para quem quer se manter vivo
nesta batalha de titãs.
O Brasil precisa urgentemente investir
forte na educação e infraestrutura. As Reformas
Tributárias e Trabalhistas são essenciais,
bem como precisamos reduzir
o Custo Brasil para voltarmos a ser competitivos.
Dentro deste cenário complexo
é importante estarmos juntos, associados,
buscando novas alternativas e continuar
com os lobby’s políticos, tarefa que a ACIBr
tem atuado insistentemente.
Caros associados e comunidades de
Brusque e Região, muitas conquistas estamos
colhendo e muitas outras estamos
plantando dentro desta visão de
prosseguirmos incansáveis na busca pelo
bem comum.
Agradecemos uma vez mais pelo apoio e
confiança em nossos trabalhos, que devem
refletir de fato, em melhores condições de
vida para todos nós.
NELSON ZEN FILHO
Ex-Presidente ACIBr
Ágil Contabilidade
Auto Posto Ipê
Cantina Sewald
Centro Formação Condutores Fischer
Cine Visiona Mídia Digital
Coop. Produção Metalúrgica de Brusque
D’doors Propaganda
Editora Tribuna Regional
ERJ Consultoria Empresarial
Farmácia e Drogaria Aguas Claras
Ind. Com. Confec. Santa Rosa
Presidente: Edemar Fischer
Vice-Presidente: Halisson
Habitzreuter
Diretor Financeiro: José Carlos Loos
Diretor de Projetos Especiais e Infraestrutura:
Ivan Luiz Tridapalli
Diretor de Assuntos Tecnológicos:
Alexandre Zen
Diretor de Relações Institucionais
e da Câmara de Dirigentes Lojistas:
Aliomar Lucianos dos Santos
Diretora de Núcleos e/ou Câmaras:
Rita Cassia Conti
Diretor de Assuntos da Indústria:
Nelson Zen Filho
Diretor para Assuntos de Comércio e
Turismo: Valter Stoltenberg
Diretor para Assuntos de Prestação de
Serviços: Vanderlei Rogério de Limas
Diretor para Assuntos de Pequenas
Academias de Brusque - Assistentes Sociais
- Comércio Exterior - Corretores e
Imobiliárias - Empresas Contábeis - Empresários
de Botuverá - Empresários de
Guabiruba - Escolas de Idiomas - Fabricantes
de Toalhas - Gestão Ambiental
novos associados
diretoria
NÚCLEOS
expediente
Informativo da Associação Empresarial de Brusque
Planejamento Gráfico: Ideia Comunicação Corporativa
Jornalistas Responsáveis: Guédria B. Motta e Priscila Viamonte
Veiculação Bimestral
1200 Exemplares
Impressão: Gráfica Brusquense
Contatos: guedria@ideiacc.com.br ou priscila@ideiacc.com.br
Telefone: (47) 9611-3380 / (47) 9965-4010
Malhas Krauller
Mamia de Mulher
Master Farma São Luiz
Mercado Linhares
MHC Qualidade em Bordados
Multimoney Corretora de Câmbio
Pilatex Ind. e Com.
Retzen Projetos de Investimentos
Riantex Ind Com malhas
SS Farma - Farmais
Stacheski Purificadores de Água
e Micro Empresas: Günther Lother
Pertschy
Diretora para Assuntos Comunitários:
Maria Valzete Ludvig Walendowsky
Diretor para Assuntos Legais e Governamentais:
Dino José Dalcegio
Diretor para Assuntos de Comércio
Exterior: Ademar Sapelli
Diretor para Assuntos Ambientais:
Ozinil Martins de Souza
Diretor para Assuntos do Cesbr:
Ingo Fischer
Diretor de Patrimônio: Gilmar Cesar
Appel
Diretor Relações Empresariais:
Marlon Sávio Sassi
Diretor Executivo: Cândido
Horácio Godoy
Assessor Jurídico: Dr. Osmar
Peron Junior
- Instituições Educacionais de Brusque
e Região - Jovens Empreendedores -
Laboratórios de Análises Clínicas - Materiais
de Construção - Metalmecânica
- Moveleiros - Mulheres Empresáriais -
Panificadoras e Confeitarias
Conselho Editorial:
Valzete Walendowsky
Rita Cassia Conti
Aliomar Luciano dos Santos
Janice Kunitz
Cândido Horácio Godoy
Cinara Fernandes
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Mais de 150 pessoas, entre empresários
e lideranças políticas,
acompanharam o Almoço de Ideias,
promovido pela ACIBr, no dia 29 de
agosto, na Sociedade Esportiva Bandeirante.
O palestrante convidado
foi o presidente da Federação das Indústrias
do Estado de Santa Catarina
(Fiesc), Glauco José Côrte, que manifestou
o apoio da entidade aos investimentos
na infraestrutura da Rodovia
Antônio Heil, obra reivindicada pelos
empresários de Brusque e região. “Não
é possível que o governo não se sensibilize
com isso. Vamos também exigir
investimentos nessa importante rodovia”,
afirmou.
Em sua explanação, Côrte falou sobre
a crise internacional, que obrigou os
Estados Unidos a diminuir drasticamente
sua taxa de juros. Enquanto isso,
no Brasil, ainda que de maneira tímida,
a indústria de transformação continua
gerando empregos e não iniciou nenhum
processo de demissão em massa.
“Certamente o crescimento é inferior
ao de 2010, mas mostra que o setor ainda
vive um certo aquecimento. No entanto,
a crise não é passageira, porque
quando a economia cresce menos, a
concorrência é maior. Assim, o Brasil
não precisa apenas disputar o mercado
externo, como também defender seu
Fiesc apóia investimentos na Antônio Heil
O Presidente da Fiesc Glauco Côrte ao lado do ex-presidente ACIBr Tato Zen
FAIRTEC – Inscrições Abertas
mercado interno, já que outros países
também querem essa fatia”, analisou.
O presidente da Fiesc apresentou dados
de um estudo comparativo elaborado
pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI), que contrasta o Brasil
com mais 13 países de características
sócio-econômicas e posicionamento
internacional semelhantes. O resultado
foi o seguinte: o Brasil ocupa a 14ª
colocação em disponibilidade e custo
do capital, a 12ª em infraestrutura e
logística, 13ª no peso dos tributos, a
14ª no ambiente macroeconômico, 9º
lugar na educação e 8º em tecnologia
e inovação. O Brasil também possui as
taxas de juros reais mais altas do mundo.
Inovação e novas tecnologias para
a construção civil, móveis, decoração
e Salão do Imóvel, poderão ser
encontrados na FAIRTEC 2011 – Feira
Tecnológica da Construção Civil, que
acontece de 08 a 13 de novembro
em Brusque. Além de muitas outras
novidades, a feira contará ainda com
pa-lestras, cursos e workshops com
nomes renomados no setor. A entrada
é gratuita, mas é
preciso fazer as
inscrições com
antecedência, pois
para algumas das
atividades as vagas
são limitadas. Mais
informações no
site: www.fairtec.
com.br
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Núcleo de Comércio Exterior está sempre atento às mudanças
Para importação ou exportação, empresas se reúnem com o intuito de solucionar problemas comuns
Formado há quatro anos, o Núcleo
de Comércio Exterior da Associação
Empresarial de Brusque (ACIBr) congrega,
atualmente, cerca de 13 participantes.
Seu principal
objetivo é possibilitar
a troca de
experiências e informações
sobre
o setor, que vive
em processo de
mudança.
“Nosso encontro
é mensal e
acontece toda segunda
terça-feira
do mês, às 8h, na
sede da ACIBr e,
qualquer profissional
ou empresa que tenha interesse
em participar do Núcleo pode acompanhar
a reunião, que é aberta. Geralmente
discutimos mudanças que afetam as importações
e exportações, baseados nos
últimos acontecimentos do mês”, explica
o coordenador do Núcleo de Comércio
Exterior, Denis Carminatti.
Segundo ele, palestrantes experientes
também são convidados para alguns encontros,
nos quais apresentam temas específicos
e relevantes para o setor, como
mudanças na legislação e as regras para
importar e exportar no Brasil. “No geral,
estabelecemos uma espécie de fórum, no
qual há troca de informações relevantes.
Quem está com alguma dificuldade apresenta
o problema e recebe soluções de
profissionais que já passaram por essa
mesma fase”, completa Carminatti.
De acordo com o coordenador do Núcleo
de Comércio Exterior, a maior parte
das mudanças
interferem em
todos os tipos
de importação
e exportação,
indiferente do
produto que a
empresa desenvolva,
salvo, é
claro, algumas
exceções. Ainda
assim, integrar
o Núcleo pode
trazer ao profissional
uma série
de vantagens.
“Por isso eu convido as empresas que
nunca participaram das reuniões do Núcleo
para nos fazer uma visita. Quanto
mais profissionais participarem, mais
ricos e produtivos serão nossos encontros”,
completa.
Empresários se reúnem com diretor técnico da Celesc
No dia 8 de agosto, foi realizado na
sede da ACIBr, um encontro com
o diretor técnico da Celesc, Cleverson
Siewert. O evento reuniu empresários e
lideranças políticas de Brusque, Guabiruba
e Botuverá. Entre as principais reivindicações
foram elencados serviços que se
adequem às necessidades da região, além
do aumento de frota e da equipe técnica,
ampliação e melhoria dos alimentadores,
da rede de distribuição e das substações.
“Nós temos 16 agências em funcionamento
no Estado, quase o dobro do que é
exigido pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). Então, abrir uma nova
agência em Brusque está fora de cogitação.
O que precisamos fazer é prestar o
serviço de forma adequada. Hoje, atendemos
Brusque em 178 minutos, 4% abaixo
da média estipulada.
Ainda assim, entendemos
que é possível
melhorar”, afirmou
o diretor da Celesc.
O presidente da
Associação Empresarial
de Brusque,
Nelson Zen Filho,
avaliou positivamente
o encontro,
com a intenção de avançar em melhorias
através do diálogo. “Eu acredito
que, de um modo geral, recebemos respostas
favoráveis. Algumas coisas levam
mais tempo. Evidentemente, esperávamos
mais, embora o próprio diretor
tenha colocado que, na parte técnica,
os serviços estão dentro dos padrões
esperados. Mas, o que a gente quer é
que esses serviços sejam melhores, que
o atendimento seja o mais rápido possível,
levando em consideração que quatro
horas sem energia elétrica gera um
custo muito alto para uma empresa e
que precisa ser absorvido”, ponderou, o
presidente da ACIBr.
Página 5
José Augusto Werner mantém seu empreendimento
em Ribeirão do Ouro
(Botuverá) e administra um império. São
cerca de um milhão de m2 em jazidas, com
matéria-prima suficiente para
o trabalho pelos próximos 200
anos. A empresa produz 35 mil
toneladas por mês de minério,
sendo 30% calcário, 30% produtos
especiais e 40% de agregados
para a construção civil. Já próximo
de onde funciona a administração
da Calwer, foi erguido seu
sistema operacional, que recebe a
matéria-prima, divide conforme
a necessidade e fabrica o produto.
Um vai-e-vem de pedras que impressiona!
“A empresa foi comprada por
meus avôs na década de 70 e fazia
apenas cal. Mas, em 1983,
devido às enchentes e às novas
exigências ambientais, veio a crise. Todas
as fábricas de calcário em Botuverá quebraram
e a nossa foi a última a paralisar as
atividades”, lembra José Augusto.
Jovem, ele decidiu comprar um caminhão
e trabalhar como motorista. Durante
cinco anos viveu na estrada e garante: essa
experiência foi sua melhor faculdade. Em
Calwer Mineração e sua preciosa história
Em Ribeirão do Ouro (Botuverá), a empresa ensina que novos desafios podem ser grandes oportunidades
1985 novamente voltou à atenção para
Botuverá e reergueu a empresa que, a
partir dali, trabalharia na área de calcário.
A operacionalização iniciou em junho
de 1987, através do calcário agrícola,
que neutraliza o alumínio da terra. Depois,
a Calwer passou a fornecer fonolito
para a Cerâmica Porto Belo e, graças a
demanda, uma extensão da empresa foi
construída em Lages, atendendo a necessidade
do cliente.
“Veio então a brita para a construção
civil, bem na época da duplicação da BR-
101 e a empresa cresceu com isso. Em 2005
passamos a produzir dolomitas refinadas
e, dois anos depois, compramos
a máquina VSI, que deixa a brita
mais arredondada e apara suas
partículas, representando para
a indústria um ganho de 30% no
uso do cimento”, explica José
Augusto.
As pesquisas na empresa não
param, a expectativa é que muito
em breve a Calwer possa oferecer
argila para o mercado de cerâmica.
Aliás, a argila foi um componente
que sempre existiu na movimentação
da empresa, mas era
descartada para aterro. Agora,
devido às pesquisas minerais, foi
constatado que 40% da matériaprima
podem ser aproveitadas
para a cerâmica.
“Fomos nos adaptando às exigências do
mercado e isso nos fez crescer. Trabalhamos
com honestidade e muita persistência,
acreditando naquilo que se faz. Quando
portas eram fechadas, nós procuramos as
janelas e, por isso, continuamos em atividade
até hoje”, observa o empreendedor.
Mais uma vez exercendo sua função
de lobby político e cobrando de
autoridades melhorias que beneficiem os
empresários de Brusque e região, a ACIBr
organizou uma reunião com os deputados
estaduais Ciro Marcial Roza e Serafim Venzon,
no ato representando pelo diretor da
secretaria do Estado de Assistência Social
e Habitação, José Mauro Junghlaus. O deputado
estadual Dado Cherem também foi
convidado, mas justificou a ausência devido
a compromissos marcados anteriormente.
“O que vale, afinal, é essa aproximação,
a conversa. Recebemos a informação
que o projeto de duplicação da Ro-
Deputados participam de reunião na ACIBr
dovia SC-486 existe, está finalizado e
deve começar a execução em 2012, desde
o trevo de acesso à Itajaí até o Porto
Seco (Itaipava), em uma média de cinco
quilômetros. Os empresários também
cobraram um novo acesso entre Brusque
e Guabiruba, um anel viário em Gaspar,
a conclusão do asfaltamento em Dom
Joaquim e a elevação da comarca de
Brusque à Entrância Especial”, destacou
o presidente da ACIBr, Nelson Zen Filho.
Já o deputado estadual Ciro Roza, disse estar
sempre atento às necessidades do município
e, através do diálogo, garantiu levar
todas as reivindicações ao conhecimento
do Governador Raimundo Colombo. “A
minha parte é estar junto da comunidade,
levando as reivindicações, aprimorando
e sugerindo novos projetos, que trazem
benefícios para Santa Catarina”, afirmou.
- Abertura de Empresas
- Escrituração fiscal e contábil
- Folha de Pagamento
- Declaração de Imposto de Renda
www.hhccontabilidade.com
Rua João Bauer, 233 - Sl. 01
FONE: (47) 3044-2255
Página 6
Página 7
Em outubro, a nova diretoria da Associação
Empresarial de Brusque
(ACIBr) foi empossada. Na presidência,
deixou o cargo o empresário
Nelson Zen
Filho e quem assumiu
foi o até então vicepresidente
da entidade,
o empresário Edemar
Fischer. Apesar da mudança,
os passos da ACI-
Br devem permanecer
na mesma direção, já
que Zen e Fischer partilham
da mesma certeza:
Ninguém faz nada sozinho.
E talvez seja esse
pensamento a principal
característica do associativismo.
Foram empossados
também os membros dos
Conselhos Deliberativo e
Fiscal triênio 2011/2014
e os Coordenadores dos Núcleos biênio
2011/2013.
“Foi um aprendizado muito grande.
Dois anos é um período curto, mas suficiente
pela intensidade, dedicação e
trabalho. Quero agradecer a parceria da
direção da entidade e dos seus colaboradores
e destacar que a renovação é
importante. Também agradeço e reconheço
o trabalho das gestões anterio-
ACIBr tem nova diretoria para biênio 2011/2013
Ex e novo presidente da entidade, Nelson Zen Filho e Edemar Fischer, partilham do mesmo
pensamento: Ninguém faz nada sozinho.
Há mais de 12 anos o empresário Edemar
Fischer integra a Associação Empresarial
de Brusque e, pela primeira vez,
é o presidente da entidade. Sobre os
ombros desse empreendedor com mais
de 45 anos de experiência nas áreas financeira,
comercial e administrativa,
agora pesa a responsabilidade de conduzir
a ACIBr e manter a credibilidade
já conquistada por seus antecessores.
“A credibilidade é tudo que se pode
ter na vida pessoal e profissional. A
presidência da ACIBr é uma responsabilidade
muito grande que me foi confiada
e desejo retribuir com trabalho, cooperação
e ajuda mútua, em prol do empresariado,
bem como de toda a comunidade
de Brusque e região”, analisa Fischer.
De acordo com o empresário, o objetivo
NOVA GESTÃO
res, pois, se a ACIBr completa 77 anos,
é em função do empenho de muitos
empresários”, afirma Nelson Zen Filho.
Em sua gestão, Zen priorizou o
planejamento, desde a diretoria, passando
pelos colaboradores, até os
Núcleos Setoriais. Também se dedicou
ao lobby político, intensificando
o diálogo com a Prefeitura, Câmara
de Vereadores, Assembleia Legislativa,
Polícias Militar e Civil, Corpo
de Bombeiros, Facisc, Celesc, entre
inicial de sua gestão é dar continuidade
aos trabalhos que já vêm sendo desenvolvidos
pela ACIBr e fomentar ainda mais
as parcerias com diferentes entidades. Ele
também planeja que, durante as reuniões
de diretoria, cada membro possa apresentar
sua pasta e colaborar para que todos
desenvolvam uma visão holística da
Associação Empresarial que representam.
“É um cargo importante e não farei
nada sozinho. Ao contrário, quero
envolver os diretores em todas as decisões.
Hoje, gerencio uma grande
empresa, mas isso não me impede de
aprender coisas novas todos os dias. E
na Associação Empresarial não é diferente.
Aqui, um grupo de empresários
está reunido e também trabalha para
que boas coisas aconteçam”, completa.
outros. “Diria que uma entidade como a
nossa dedica 65% de seu tempo ao lobby
político. É, certamente, o mais difícil e
o mais demorado. E uma empresa,
sozinha, não conseguiria fazer
tamanha pressão”, observa o
empresário.
Segundo Zen, entre as principais
conquistas de sua gestão,
está o apoio à criação do Observatório
Social de Brusque, que
fiscaliza processos licitatórios
desenvolvidos pelo poder público.
Além disso, uma pesquisa
elaborada pela ACIBr apontou
carência nas áreas de qualificação
profissional e acesso à captação
de recursos com taxas mais
adequadas. Por isso, a entidade
investiu em palestras, capacitações
e treinamentos e, ainda
deve inaugurar sua cooperativa
de crédito, em parceria com o
Centro Empresarial, Social e Cultural
de Brusque.
Autoridades prestigiam posse
A noite do dia 10 de outubro foi especial.
Brindar o associativismo e o voluntariado
em prol do fortalecimento da
economia do município e da manutenção
dos empregos de seus moradores,
torna os membros da Associação Empresarial
de Brusque muito mais do que
empreendedores. Eles são abnegados,
que encontram no meio de sua agenda
atribulada um tempo para refletir
questões que envolvam o desenvolvimento
da cidade na qual estão inseridos.
“A ACIBr tem uma história de credibilidade
em Brusque, conquistada pela força
de seu trabalho e pelo poder de sua atuação.
Ela sempre lutou e continua lutando
por causas importantes, que favoreçam
a comunidade”, destacou o presidente
em exercício, Ernesto José Rech.
O presidente da Fiesc, Glauco Corte,
também estava presente e parabenizou
o ex-presidente da entidade, Nelson Zen
Filho, pela excelente gestão do último
biênio e desejou saúde e sabedoria para
o novo presidente da ACIBr, Edemar Fischer.
“Coloco nossa entidade à disposição
para o que for necessário. Desejamos
que Brusque cresça e se consolide ainda
mais como uma grande cidade para nosso
Estado e para nosso País”, ressaltou.
Página 8
Câmara aprova aumento do
número de vereadores
No dia 3 de outubro, a Associação Empresarial
de Brusque entregou à Câmara
Municipal, um abaixo-assinado que
reuniu 7.481 assinaturas contrárias ao aumento
do número de vereadores no município.
O objetivo era sensibilizar os edis
para a manutenção das 10 cadeiras que
compõe o Legislativo para a eleição de 2013.
No entanto, apesar de todas essas manifestações
contrárias ao aumento, o projeto
de lei foi aprovado no dia seguinte,
sob vaias de quem acompanhava a sessão.
Foram favoráveis os vereadores Ademilsom
Gamba (PDT), Eduardo Hoffmann
(PDT), Vilmar Bunn (PDT), Dejair Machado
(DEM), Jonas Paegle (DEM), Celso Emydio
da Dilva (DEM) e Ademir Braz de Sousa
(PMDB). Os votos contrários ficaram apenas
com Valmir Ludvig (PT), Edson Rubem
Muller (PP) e Alessandro Simas (PR).
Para o até então presidente da ACIBr,
Nelson Zen Filho, que endossou o movimento
“10 tá bom”, o sentimento após a
aprovação era de frustração. “Não tem
como não se sentir frustrado. O manifesto
era bem representativo e refletia
o pensamento da população. Tínhamos,
além de diversas classes representadas,
o apoio da União Brusquense de
Associação de Moradores (Ubam). Se
isso não refletia o desejo da população,
o que reflete?”, questionou Zen.
Feirão do Imposto é realizado na praça
imposto está embutido em tudo
O que se compra e, apesar dessa
consciência, são poucas as pessoas que
tem a noção exata de quanto ele representa
no valor real de cada produto.
Para propor essa reflexão, o Núcleo
de Jovens Empreendedores da
ACIBr promoveu, no dia 8 de outubro,
na Praça Barão de Schnée-
burg, o “Feirão do Imposto”.
No local estavam expostos itens ligados
à alimentação, produtos de higiene
e limpeza e até carros com duas placas
de preço: com e sem impostos.
As diferenças mais significativas
chegavam a 32% no açúcar
e 37% no sabonete, 39% no telefone
celular e 36% no automóvel.
Prefeito participa de reunião na ACIBr
prefeito de Brusque, Paulo Roberto
Eccel, acompanhado pelo vice,
O
Evandro de Farias, participou da reunião
da diretoria da ACIBr no dia 26 de setembro.
Na oportunidade, ele falou sobre o
trabalho de recuperação da cidade e sobre
o repasse de recursos à Defesa Civil,
levando em consideração a enchente
que atingiu Brusque no início de setembro.
Nesse sentido, uma das sugestões
dos empresários foi a construção de
uma barragem, seguida pela construção
de uma hidroelétrica, entre os mu-
nicípios de Vidal Ramos e Botuverá.
Eccel avaliou como positiva a ideia e explicou
que nas próximas semanas, estava
agendada uma reunião com prefeitos de
cidades vizinhas justamente para analisar
essa questão e outras que previnam tanta
destruição em decorrência das chuvas. Ele
também fez questão de ressaltar algumas
obras públicas em execução na cidade,
como a macrodrenagem no bairro Limeira
e a instalação de mais sete bacias de contenção,
o que deve prevenir enchentes
naquela região pelos próximos 100 anos.
Rodapé BRDE
Página 9
Vestibular UFSC agora em Brusque
Os estudantes que pretendem prestar
o próximo vestibular para
Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC) não vão precisar mais se deslocar
até Florianópolis. O processo seletivo
deste ano, previsto para acontecer
no período de 10 a 12 de dezembro de
2011, será realizado em Brusque. Esta
é mais uma importante conquista do
Núcleo das Instituições Educacionais
de Brusque e Região, da ACIBr, que
no mês de abril encaminhou ofício
à Reitoria da UFSC reivindicando tal
medida. Agora, o Colégio Cônsul Carlos
Renaux está habilitado como local
para aplicação das provas na cidade.
Fernando Zen deixa presidência da
Câmara de Panificação da Fiesc
Depois de três anos de grande
a-tuação na presidência da Câmara
de Desenvolvimento da Panificação
e Confeitaria da Federação das Indústrias
do Estado de Santa Catarina
(Fiesc), o empresário brusquense, Fernando
Zen, deixa o cargo, mas permanece
na diretoria. Assumiu como presidente,
Nestor Silvio Winzewski, de Blumenau.
A Câmara da Panificação congrega os
Sindicatos do setor no Estado. Na sua
gestão, Fernando Zen estreitou laços
de amizade e cooperação entre os empresários
catarinenses, promovendo
inovações como realização de
cursos de qualificação, visitas às
escolas, feiras e fornecedores do
Mercosul, evitando, com isso, a
necessidade de viajar até a Europa
para conhecer as novidades
em panificação, confeitaria,
maquinário e tecnologia. Outra
grande conquista foi a contratação
de um técnico para atender
as empresas de Santa Catarina,
o que tem proporcionado novos
conhecimentos e bons negócios
para todos os envolvidos.
Benefícios na área da saúde aos associados
ACIBr mantém convênios médicos
A e odontológicos com vantagens exclusivas
para as empresas associadas. Na
área da saúde é firmado convênio com
a Unimed, que há anos atende clientes
em Brusque e na região. A novidade
agora é mais uma opção de operadora:
a Bradesco Saúde, também com atendimento
diferenciado, custos reduzidos
e consultoria na escolha dos Planos.
As duas opções existentes vêm de
encontro ao que se propõem as entidades
de Brusque e Região: oferecer aos
usuários diferentes opções de convênios
médicos, deixando que ele mesmo decida
qual plano melhor se adequa às suas
necessidades. Vale ressaltar que ambos
tem suas particularidades e são regulamentados
pela Agência Nacional de
Saúde (ANS), que acompanha, normatiza
e fiscaliza Planos de Saúde no Brasil.
Já na área odontológica, três convênios
são oferecidos: Bradesco Saúde, Odonto
Sharing e Uniodonto. As três operadoras
oferecem rede própria, custos reduzidos
para associados e produtos diferenciados.
Para saber mais sobre os convênios de
saúde que a ACIBr mantém, basta entrar
em contato com a área comercial da
entidade, pelo telefone ( 47) 3351-1339.
Página 10
O Brasil e a crise internacional
O economista Wagner Dantas faz uma análise da crise americana com o Brasil, país emergente
que caminha para a 5ª economia mundial
Jornal ACIBr: Quando começou a crise
financeira internacional?
Wagner Dantas: A crise começou em
2008, no setor privado dos Estados Unidos,
e o mercado financeiro passou a chamála
de Crise de Hipoteca. Não havia muitos
critérios para o financiamento habitacional,
ou seja, se concedia crédito para pessoas
altamente endividadas e com a possibilidade
de utilizar o saldo de valorização
do imóvel para novos empréstimos.
Isso tudo era sustentado por uma alta
dos imóveis americanos, que vinha
crescendo há mais de 10 anos. Mas,
em 2007, os preços começaram a cair
e aconteceu o descasamento entre a
oferta e a procura de imóveis. E com
o preço dos imóveis em queda, as garantias
dos bancos se tornaram extremamente
fracas e alguns quebraram,
seguidos por grandes empresas.
Jornal ACIBr: De que forma a crise
internacional afeta o Brasil?
Wagner Dantas: Tem o canal de
transmissão de crise, que é puramente
comercial. Os indicadores econômicos
do Brasil são fortes e, nesse momento,
somos berço do capital estrangeiro.
Nunca vimos tantos países instalarem
suas empresas aqui. Mas, os Estados Unidos
é um de nossos grandes parceiros comerciais.
O que a gente pode começar a
sentir daqui pra frente é uma dificuldade
de vender para eles, já que a capacidade
de compra do americano pode ser afetada,
embora o governo Obama tenha trabalhado
para que isso não aconteça.
Jornal ACIBr: E como a baixa do dólar influencia
esse contexto?
Wagner Dantas: A desvalorização do
dólar no mercado mundial é em função da
fraqueza dos EUA. Para o Brasil, essa desvalorização
aumenta a facilidade de importação
e isso é um problema que precisa
ser administrado. Já a entrada de dólar dificulta
nossa exportação, ainda mais se levar
em conta que os americanos estão fracos
no quesito de compra. Outra triangulação
que queria fazer é uma relação entre a
China, os EUA e Brasil, nossos dois grandes
parceiros comerciais. A China e os EUA têm
uma simbiose interessante. A China vende
seus produtos para EUA que, por sua vez,
paga em dólar para a China. E a China é a
grande financiadora da dívida americana.
Eu acho que esse ciclo não pode quebrar e
o Brasil precisa continuar vendendo bem
para a China e, também, para os EUA. E,
aliado a tudo isso, para a Europa.
Jornal ACIBr: O ano de 2010 trouxe um
crescimento superior a 7% para o Brasil,
o que não vai se repetir em 2011. A crise
internacional pode deter o crescimento
econômico do Brasil?
Wagner Dantas: Temos um regime
chamado Metas de Inflação, até devido ao
nosso histórico de hiper inflação na década
de 80. O Banco Central tem uma regra
clara: toda vez que a inflação sai da meta,
aumenta a taxa de juros. Hoje, temos a
menor taxa de desemprego das últimas décadas
e o aumento da renda do brasileiro.
E a nossa taxa de juros é de 12,5%, a mais
cara do mundo. Então, por que lá atrás
crescemos 7% e, em 2011, não passaremos
dos 4%? Porque existe o aumento da
taxa de juros, devido à inflação, desde o
final de 2010. O aumento da taxa de juros
tem dois efeitos: as prestações ficam
mais caras e o empresariado não se sente
incentivado para investir. Ou seja, para
você decidir investir em qualquer atividade
empresarial no Brasil, ela teria que
dar um retorno acima de 12,5%. Se não,
seria mais fácil deixar o dinheiro no
banco. O empresário no Brasil é afetado
por dois pontos importantíssimos
que a gente deveria consertar
em médio prazo: a taxa de câmbio,
extremamente valorizada, e as nossas
taxas de juros internas, que o
Banco Central e o governo deveriam
criar alguma política para reduzir.
Jornal ACIBr: O que se observa
em alguns empresários é a falta
de confiança nos negócios, devido
à crise internacional. Há, mesmo,
justificativa para tanta apreensão?
Wagner Dantas: A Fiesc tem
uma ferramenta de analise que é o
índice de confiança do empresário
industrial e seus pontos vão de 0 a
100. Em outubro de 2010, quando o governo
incentivou o consumo, através
da redução de IPI, o índice de confiança
do empresário era de 60. Hoje, está em
52,9. Isso porque confiança é medida em
curto prazo. Mas não vejo porque o empresário
não deva acreditar no Brasil no
longo prazo. Olhando para os números
macroeconômicos do país, percebemos
que existem todas as condições para o
Brasil crescer, independente da crise
internacional. Ela afeta nossas exportações,
mas ainda temos um mercado interno
com aumento de renda, que nunca
teve uma taxa de desemprego tão baixa.
O empresário tem que acreditar nesse
contexto e se preparar, pois as estatísticas
mostram que, até 2015, seremos a 5ª
economia mundial.
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OBS: As empresas destaque nesta editoria, obedecem o critério da data de fundação mais antiga dos meses acima.