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Revista Mistérios de Órunmilá - 04

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ALGUMAS MULHERES QUE FIZERAM A DIFERENÇA E

REPERCUTEM ATÉ OS DIAS DE HOJE:

Kathrine Switzer

Annie Lumpkins

Marina Ginestà

Jeanne Manford

Marie Curie

Marta Vieira

A primeira mulher a correr a maratona de

Boston.

Mesmo após tentar ser impedida pelos

organizadores do evento, Kathrine foi

persistente e ecoou seu feito nos jornais de

diversos países.

Ativista feminista que lutou pelo direito

do voto igualitário nos Estados Unidos na

década de 60.

Militante que participou ativamente da

guerra civil espanhola em 1936.

Apoiou o filho homossexual por diversas

passeatas pelos direitos LGBT na década

de 70.

Polonesa, famosa pelas pesquisas

relacionadas a radioatividade, vencedora de

dois prêmios Nobel, que marcou seu nome

através de seus estudos químicos.

A primeira jogadora a ser premiada cinco

vezes consecutivas no futebol.

Margaret Heafield

Rosa Parks

Diretora de engenharia de software da

NASA, corresponsável pelo projeto

Apollo, considerado um dos mais

importantes da agência.

Ativista social que lutou pelos direitos

humanos e igualdade étnica. Rosa

repercutiu seu nome além de lutar contra

a segregação racial, quando se recusou a

dar lugar a um branco no ônibus.

E por falar em Rosa Parks vamos falar das Mulheres Negras!

Na história do Brasil, conta-se muito pouco a respeito das mulheres

negras.

A gente poderia ficar um tempão escrevendo sobre mulheres negras

maravilhosas que são icônicas, inspiradoras e que nos representam. Em

diversos aspectos da sociedade observamos o lugar que ocupa a mulher

negra, um lugar de inferioridade no mundo do trabalho, das maiores

estatísticas no âmbito da violência, e são as que têm menos acesso aos

serviços públicos. Mas o mais importante é termos conhecimento delas,

orgulho de nós mesmos, força e motivação para seguir em busca dos

nossos sonhos nessa sociedade que na maioria das vezes fica invisível

na comemoração de 8 de março visto que quando as mulheres brancas

brigavam para trabalhar e ser reconhecidas como iguais em direitos e

se emancipar as negras lutavam para serem reconhecidas como seres

humanos, por sua liberdade de seus filhos e companheiros...

A mulher negra ao longo de sua história foi a “espinha dorsal” de sua

família, que muitas vezes se constitui dela mesma e dos filhos. Quando

a mulher negra tinha companheiro, especialmente na pós-abolição,

significou alguém a mais para ser sustentado. Em um país onde mais

de 53% da população é negra, a situação desse quadro é absurda.

Dandara, líder quilombola; Zeferina, líder do quilombo de Urubu;

Anastácia, uma escrava que até hoje é cultuada como santa, Maria Felipa,

que foi líder nas batalhas pela independência da Bahia, e Antonieta de

Barros, a primeira deputada negra do Brasil.

MULHER?!

“Sou sim mulher menina e madura;

A minha sabedoria de mulher não é raciocinar, é sentida...

As vezes forte, frágil e insegura; Curvinha; esbelta com com

abundância de encher uma cama;

Sou uma mulher no mundo que luta e grita por meu espaço de direito

Sou o amor que gera vida e que pulsa, pulsa e pulsa ...

Sou feita de pequenas falhas e grandes virtudes...

Sou Preta Lucia a primeira de todas mais também de todas as cores...

Sou Eva ou Liliti tanto faz...

Sou Mulher sendo assim sou a própria história pois nosso planeta...

É “Mãe Terra” senão por causa de mim...

Um afro Abraço, Claudia Vitalino”

Colaboradora: Claudia Vitalino (UNEGRO)

Março 2017 Mistérios de Órunmilá 05

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