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29ª Edição_Revista ATRAÇÃO

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NOVA FASE, NOVAS PERSPECTIVAS DE ESTUDO

-

Codificação Espírita:

Caminho longo

a percorrer, mas

indispensável

Por Merhy Seba

Ribeirão Preto- SÃO PAULO - BRASIL

Professor de Marketing e Propaganda e Publicitário – Vice-Presidente do Centro Espírita Meimei,

Editor do jornal Roteiro Espírita - Ribeirão Preto-SP

Atualmente, o cenário é altamente favorável à popularização

das ideias espíritas. Vivemos a era das comunicações

globais, que se caracteriza por três diferenciais significantes:

abrangência, instantaneidade e interatividade propiciados pela

Internet e seus desdobramentos de canais virtuais. Essa escalada

tende a crescer, tanto pelos avanços da tecnologia da

informação, ao disponibilizar novas ferramentas, quanto pela

facilidade de acesso do meio espírita à mídia on-line, por dois

motivos fundamentais: o Espiritismo tem um conteúdo rico

para divulgar e o custo é relativamente baixo – o que não acontecia,

quando no passado, os meios off-line apresentavam custos

fora do alcance das instituições. Em consequência desses

avanços, os centros espíritas, a cada dia que passa, recebem a

presença de maior número de pessoas, em busca de esclarecimento,

consolo e orientações.

É oportuno destacar as fases desse processo de comunicação

no acolhimento ao público na casa espírita – o quê irá

ocorrer em várias entrevistas, dependendo do grau de assimilação

das pessoas. Vejamos essas fases, em uma rápida explanação.

São elas: Desconhecimento, conhecimento, compreensão,

convicção e ação.

Em linhas gerais, a informação chega pelo canal de comunicação,

desperta o interesse e a pessoa vai ao centro espírita;

agora, cabe ao centro acolhê-la e dar as noções sobre

os princípios e conceitos doutrinários; em seguida, proporcionar-lhe

que ela tenha a compreensão dos conteúdos espíritas;

para que chegue à convicção, ao reconhecer a legitimidade dos

conceitos e à ação, que é, por seu livre arbítrio abraçar ou não

a doutrina.

Por coerência, sugerimos a leitura das obras básicas.

Quando indicamos O Livro dos Espíritos, como leitura inicial, é

recomendável também dizer que, depois de lido, deve ser relido

e estudado.

Para o escritor espírita Prof. José Herculano Pires, O Livro

dos Espíritos é o código de uma nova fase da evolução humana.

E é essa a posição na história do pensamento. Então, não é

um livro comum, que se pode ler de um dia para outro e depois

esquecer num canto da estante. Nosso dever é estudá-lo e meditá-lo,

lendo-o e relendo-o constantemente. 1 A partir de seu

lançamento, em 1857, surgiram na sequência, O Livro dos médiuns

em 1861, O Evangelho Segundo o Espiritismo em 1864,

O Céu e o Inferno em 1865 e A Gênese, em 1868, perfazendo,

assim o denominado Pentateuco Kardequiano ou obras básicas

do Espiritismo.

Ao examiná-lo, mais detalhadamente, veremos que O

Livro dos Espíritos proporcionou um delineamento às demais

obras da Codificação, de tal modo que, partindo de única fonte,

obteve-se uma unidade doutrinária coerente e harmônica.

Assim, por partes podemos detalhar:

O Livro dos Médiuns: Corresponde ao Livro II – Mundo

Espírita ou dos Espíritos, a partir do capítulo 6º, até o final.

O Evangelho Segundo o Espiritismo tem conexão com o

Livro III – As Leis Morais, do capítulo I ao capítulo XII.

14 Atração_maio de 2020

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