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30ª Edição_Revista ATRAÇÃO

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Professor

Gonçalo

Ferreira Melo

O desencarne do Professor Gonçalo Ferreira

Melo, mexeu com nosso emocional. O exemplo

de seareiro seguiu para a pátria espiritual no dia

25 de junho de 2020. Para nós espíritas, poderíamos

afirmar que se trata de uma perda imensurável,

por estarmos supostamente nesse momento,

“longe” de sua grandiosa atuação no

Movimento Espírita Sergipano. Mas também,

podemos e devemos agradecer ao confrade

Gonçalo por tudo que ele nos proporcionou e

irá proporcionar com seus exemplos de equilíbrio

e sensatez.

Estamos em estado de alegria, por saber que

ele retornou vitorioso. Isso é inegável, é fato.

Cabe a cada um dos que aqui permance, tentar

seguir os passos de quem soube valorizar e

semear a Doutrina de Amor, Paz e Caridade – a

Doutrina Espírita.

Cada um dos encarnados tem uma missão.

Uns podem afirmar que são poucos os

missionários, e que a maioria está inserida

na condição de provas, expiações e resgates.

Todavia, se pararmos para analisar, tudo é

missão dentro de um grau de profundidade

e tamanho. Isto é, será, de acordo com as possibilidades

inerentes ao reencarnante. Já tivemos

inúmeros exemplos nesse sentido.

Somos sabedores que Chico Xavier, Irmã

Dulce, Madre Tereza, Ghandi e tantos outros

foram verdadeiramente missionários e exemplos

através da conduta, através da semente

plantada em cada espaço onde estiveram envolvidos.

Eles viabilizaram elementos fomentadores

do progresso humano. Foram verdadeiros

condutores das palavras do Cristo.

Também temos outros missionários que de

fato, tiveram ou têm missões em suas comunidades,

núcleos de trabalho e na família. Atuam

como agregadores e pontos de equilíbrio,

visando ao crescimento de todos que fazem

parte desses núcleos.

O professor Gonçalo Melo também foi um

missionário, um benfeitor, que no momento

exato teve o despertar, o chamado do Cristo.

E a convocação foi decisiva, erguendo-o da

cadeira na qual se encontrava, para agir em

favor de muitas crianças necessitadas de suas

mãos amigas. Quem nunca recebeu o “chamado”

em determinado momento existencial?

Há aqueles que o recebem, mas preferem viver

na ociosidade, utilizando-se das benesses da

vida. Outros têm medo de enfrentar as vicissitudes

da vida. Uma frase nos remete a essa reflexão:

“Muitos os chamados, poucos os escolhidos”.

Eu diria: Muitos os chamados, e poucos os

que se dispõem a atender esse chamado. O professor

Gonçalo atendeu ao chamado e levou

uma vida produtiva, desde a sua preparação.

Começou na vida militar, aprendendo regras e

fortalecendo seu espírito para os embates da

vida. Em seguida, teve nova fase de conhecimento,

aprendendo a administrar e organizar

projetos. Contudo foi na Doutrina Espírita que

ele obteve um potencial e determinante apoio.

A doutrina chegou como um sol a iluminar a

sua caminhada e, para tal propósito, Deus

colocou, no seu caminho, as presenças de

almas impulsionadoras, que foram dona Carmen

Novais e o senhor Mário Policiano.

E não parou por aí. Como gestor dinâmico

e com o seu perfil nato de educador, estimulou

as artes através da dramaturgia e dos estudos,

incentivando e consolidando o ESDE – Estudo

Sistematizado da Doutrina Espírita, no nosso

estado de Sergipe.

Ele era, foi e continuará sendo um grande

trabalhador na Seara do Cristo. O trabalho

esteve e continuará presente na sua essência,

no seu perfil, na sua maneira de ser. Somos

sabedores, que mesmo desencarnados, continuamos

a trabalhar.

12 Atração_junho de 2020

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