Revista Santíssima Virgem Edição - Ano 4 - Edição 31
Revista Santíssima Virgem Edição - Ano 4 - Edição 31 - Uma publicação Igreja Santíssima Virgem de São Bernardo do Campo - Diocese de Santo André - SP
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TOTUS TUUS MARIE
QUARTO E ÚLTIMO DOGMA: A
ASSUNÇÃO DE MARIA
“Nossa Senhora não morreu, voltou para casa”
Por Tom Lima - Cristão leigo
C
omo estamos vendo desde abril, a Igreja proclamou
quatro dogmas marianos. Aos tempos antigos
pertencem os dogmas da Maternidade Divina
(Mãe de Deus) e da Virgindade Perpétua. Estes
dois dogmas, estreitamente ligados entre si, estão inseparavelmente
unidos à fé em Cristo. Nos tempos recentes,
foram definidos os dogmas da Imaculada Conceição e da
Assunção. Hoje abordaremos o último dogma: A Assunção
de Nossa Senhora ao Céu.
Esta crença é uma das mais antigas na Igreja. Há mais
de 1500 anos, os fiéis festejavam este privilégio concedido
à Santíssima Virgem, de ter sido elevada ao céu em corpo e
alma, logo depois da morte. Finalmente, em 01/11/1950, o
papa Pio XII na Bula “Munificentissimus Deus”, declara
a Assunção Corporal de Maria que, terminado o curso de
sua vida, é elevada, em corpo e alma, à glória celestial,
porque, por privilégio singular, venceu o pecado com a sua
cooperação imaculada e não estava sujeita à lei de deterioração
do sepulcro, nem precisava esperar a redenção do
seu corpo até o fim dos tempos. Maria não é Deus, então,
diferente de Jesus que ascendeu ao céu por suas próprias
forças - chamamos Ascenção, Maria foi elevada ao céu - o
que chamamos Assunção.
Frei Sebastião Benito Quaglio costumava dizer que
“Nossa Senhora não morreu, voltou para casa”. Deus
enviou seu Filho e o quis nascido de mulher. Maria foi esta
mulher escolhida antes da fundação do mundo para isto,
por isso não morreu, foi levada de volta de onde havia sido
tirada: o seio de Deus. Maria foi assunta ao céu. No coração
de Maria, Deus misturou-se conosco, dando-nos uma
natureza divina, tornando-nos filhos em Nossa Senhora, ao
mesmo tempo em que Ela se tornava Mãe de Deus. Maria
não é um acessório da fé cristã, é corredentora da salvação.
Jesus ressuscitado era o mesmo Jesus pregado na cruz,
viveu com os discípulos mais 40 dias, falou com eles, comeu
com eles. Seu corpo ressuscitado foi transformado,
não estava mais preso ao tempo, à matéria e ao espaço.
Este mistério também é reservado para cada um de nós.
Este dogma quer nos mostrar que a morte não prevalece
sobre a vida, pois Maria, plenamente humana, venceu a
morte e, portanto, abriu a porta dos céus para nós. Maria
tornou-se um modelo de caminho a seguir: dizer sim
a Deus, acolher Jesus, segui-lo como discípulo e proclamar
a sua Palavra. Assunta ao céu, Maria experimentou,
em plenitude, a comunhão vivida na Terra com Deus na
pessoa do seu filho Jesus. Os dogmas de fé da Igreja são
categóricos, ou seja, a Igreja afirma terminantemente este
fato e, portanto, não deve haver dúvidas sobre isto para os
católicos.
Fonte: Homilias dos padres na Paróquia Santíssima Virgem
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Paróquia Nossa Senhora de Fátima