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Os Mortos Nos Falam (Pe. Francois Brune)

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uma outra, ao contrario, proclama: “Aqui, é sempre luz”; ou ainda:

“Um estado de felicidade e de alegria, de dança, de júbilo”. Uma ponta

do véu começa a se levantar!

Às vezes, essas vozes advertem-no sobre pequenos acontecimentos

futuros. Anunciam-lhe, por exemplo, seis dias antes que receberá

uma carta de certa pessoa cujo nome lhe é citado, mas sobre a qual ele

próprio nada sabe. Ele pede-lhes mesmo conselhos para o seu ministério.

Mas não recebe respostas a todas as suas perguntas. Se parece muito

curioso a seus interlocutores, eles respondem: “questão proibida”,

ou simplesmente: “procure sozinho”.

Nos Estados Unidos, George Meek, engenheiro, membro da Academia

de Ciências de Nova Yorque, da Sociedade Americana de Engenheiros

Mecânicos, do Clube dos Engenheiros, e depositário de inúmeras

patentes, aposentou-se aos sessenta anos de idade. A pequena fortuna

ganha com suas invenções permitiu-lhe dedicar-se ao estudo do

homem e de seu destino. Em 1970, ele realizou quatro viagens ao redor

do mundo, dezoito à Europa, África, Austrália, América do Sul, China

e a todas as quinze Repúblicas da URSS. Levava consigo físicos, psiquiatras,

parapsicólogos, à procura de antigas e grandes tradições que

pudessem deter uma parte da verdade que ele buscava.(l)

Em reunião interdisciplinar que havia, organizado na Filadélfia,

um médium declarou ter recebido mensagem de um sábio falecido. Esse

sábio se propunha a ajudar engenheiros ou técnicos que viviam sobre a

terra, a criar uma comunicação entre os dois níveis de existência

através de aparelhos eletromagnéticos. Este era o sonho de Meek: graças

à ajuda de médiuns capazes de compreender explicações científicas,

entrar em contato com sábios desaparecidos e criar, enfim, aparelhos

que lhe permitissem, no futuro, prescindir dos médiuns.

Ele terminou por encontrar o médium que satisfazia suas exigências;

uma personalidade do Far-West, de ascendência índia, generosa,

extravagante, obstinada, desinteressada até as raias do heroísmo: Bill

0’Neil. Bill trabalharia inicialmente com um certo Doc Nick, morto há

5 anos, depois com Georges Müller, físico de grande valor, morto em

1967. Bill, por sua vez clarividente e clariaudiente, podia vê-los e ouvi-los

sem qualquer aparelho. Contudo, somente em 27 de outubro de

1977, ele obteve uma gravação em diálogo direto. A voz do falecido

fazia-se ouvir pelo alto-falante ao mesmo tempo em que era gravada,

(1) Ver: John G. Fuller, The Gost of 29 megacycles. Signet Book, New American

Library, 1986.

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