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Justiça acata pedido e aulas nas escolas

municipais são suspensas em Avaré

A Juíza da Vara da Infância

e Juventude de Avaré,

Roberta de Oliveira Ferreira

Lima, acabou, na sexta-feira,

dia 12 de março, o pedido

da Prefeitura e deferiu

uma liminar suspendendo

as aulas na rede municipal

de ensino. Na quinta-feira,

dia 11, o governador João

Doria, por meio do Plano

SP, já havia suspendido as

aulas na rede estadual.

As aulas estão suspensas

entre os dias 15 e 28 de março.

“Acolho a manifestação

do Município de Avaré para

acatar a recomendação feita

pelo governo do Estado de

São Paulo e suspender as

aulas presenciais das escolas

municipais, entre 15 e 28

de março de 2021”, destacou

a Juíza em sua sentença.

A magistrada determinou,

ainda, que após esse

período, será designada

uma nova reunião para tratar

sobre a volta ou não das

aulas municipais. A Juíza da

Vara da Infância e Juventude

decidiu permitir que as

escolas da rede particular de

ensino decisão sobre o funcionamento

e a realização

das aulas presenciais.

Sessão da Câmara não é transmitida e vereadores da base

do prefeito rejeitam projeto que beneficiaria os autistas

A Câmara de Avaré realizou,

na sexta-feira, dia

12 de março, uma sessão

extraordinária, onde foram

apreciados 12 projetos.

Porém, a sessão foi realizada

de portas fechadas e

sem transmissão ao vivo

pela internet, não dando

publicidade sobre os atos.

O projeto que criaria a

Política Pública para garantia,

proteção e ampliação

dos direitos das pessoas

com Transtorno do Espectro

Autista (TEA), foi rejeitado

por 7 votos a 6.

Foram contra o projeto

os vereadores: Leo Ripoli,

Jairinho do Paineiras,

Magno Greguer, Roberto

Araújo, Carla Flores, Ana

Paula do Conselho e o presidente,

Flávio Zandoná

que deu o voto de minerva

contrário a propositura.

Votaram favorável o

autor do projeto, Marcelo

Ortega e os vereadores:

Adalgisa Ward, Hidalgo

Freitas, Luiz Cláudio, Tenente

Carlos Wagner e Bel

Dadário. Página 3

Devido ao mato e a sujeira no

bairro, munícipe encontra cobra

no quintal de casa no Camargo

Uma cobra foi encontrada

no quintal de

uma casa, no Bairro do

Camargo, em Avaré.

Segundo o morador Roberval

Maciel, o animal

foi localizado próximos

aos cachorros, o

que deixou ele ainda

mais indignado.

“Isso é um absurdo.

Há semanas já venho cobrando

para que a Prefeitura

limpe o terreno

aqui em frente da minha

casa, mas nada acontece.

E se essa jararaca atacando

meus cachorros e

a minha família? Estamos

abandonados aqui”,

desabafou. Confira mais

detalhes na página 2

Avaré chega a 60 mortes

por coronavírus

O número de óbitos

por coronavírus não para

de aumentar em Avaré.

Nas últimas 24 horas, a

cidade registrou mais 3

O Ambulatório de Síndrome

Respiratória vai

funcionar em novo endereço

a partir de segunda-feira,

15 de março. O órgão

foi criado no ano passado

mortes, sendo dois homens,

de 66 e 68 anos, e

uma idosa de 76 anos. A

informação foi confirmada

pela Secretaria Municipal

de Saúde nesta sexta-feira,

dia 12 de março. Mais detalhes

sobre a atualização

dos dados do Covid-19 em

Avaré na página 3

Ambulatório de síndrome

respiratória vai atender em

novo endereço em Avaré

Professores mais perto,

mesmo à distância.

Esse é um dos novos

mantras do Caminhos

para a Cidadania, programa

coordenado pelo

Instituto CCR, de apoio

pela Secretaria Municipal

da Saúde para atender exclusivamente

pessoas com

sintomas de Covid-19. O

atendimento ao público

agora será na Rua Santos

Dumont, nº 1923, na Brabância.

Com a mudança, o

serviço não vai mais funcionar

no Centro de Saúde

I, conhecido popularmente

como Postão da Rua Acre.

Programa “caminhos para a cidadania”

apoia escolas públicas de Avaré a

potencializar o ensino híbrido

e formação de educadores.

E para auxiliar o

ensino híbrido, nova realidade

das escolas públicas

no pós-pandemia,

o projeto traz soluções

para consolidar o tema.

O Caminhos para a

Cidadania está à disposição

de mais de 87 mil

alunos de escolas públicas

de 71 municípios

do Brasil, concentrados

em grandes regiões dos

estados de São Paulo,

Paraná e Rio de Janeiro.

A iniciativa contempla

a rede de ensino fundamental

I, do primeiro ao

quinto ano, das escolas

municipais de cidades

que recebem trechos das

rodovias administradas

pelo Grupo CCR.


Página 2 A VOZ DO VALE De 7 a 13 de março 2021

Com medidas mais restritivas,

região de Avaré vai para Fase

Emergencial do Plano SP

O governador João

Doria (PSDB) anunciou

na quinta-feira, dia 11 de

março, que adotará novas

medidas restritivas para

conter o avanço do coronavírus

na fase vermelha

do Plano SP. As novas

regras incluem um nível

ainda maior de isolamento

e entram em vigor a

partir de 15 de março. As

mudanças atingem também

a região de Avaré.

De acordo com as novas

normas do Plano SP,

fica determinado o fechamento

de quaisquer atividades

comerciais presenciais,

eventos e encontros

religiosos, além da interrupção

de campeonatos esportivos,

incluindo jogos

de futebol em todos os municípios.

O atendimento

individual de fiéis em igrejas

e templos religiosos, no

entanto, será permitido.

A decisão acontece

após o sistema de saúde

entrar em colapso, por

meio da superlotação das

unidades de tratamento

intensivo (UTIs) e enfermarias

em quase todos os

hospitais do estado.

A situação no estado se

agrava a cada dia. Um levantamento

feito pelo G1

nesta terça aponta que ao

menos 38 pacientes com

Covid-19 morreram na

fila de espera por leitos de

Unidade de Terapia Intensiva

(UTI) no estado de

São Paulo nestes primeiros

nove dias de março.

As mortes de pacientes

que aguardavam liberação

de leitos intensivos ocorreram

em cidades localizadas

na Grande São Paulo e

no interior do estado.

Sistema de saúde de SP

pode colapsar em 25 dias

com ritmo atual de internações

e de criação de novas

UTIs para Covid

ESCOLAS – Na educação,

o governo recomendou

que a prioridade seja para o

ensino remoto, mas permitiu

que a rede particular opere

com 35% da capacidade. Já

na rede pública, as unidades

ficarão abertas apenas para

oferta de merenda.

A educação e as e atividades

religiosas tinham

sido incluídas por meio de

decretos estaduais na lista

de serviços essenciais.

Entretanto, com o avanço

da pandemia no estado e

o risco de colapso do sistema

de saúde, o governo

recuou e vetou a liberação

de funcionamento.

Ao todo, 14 setores econômicos

serão afetados pelo

endurecimento de regras.

Supermercados e farmácias

seguirão abertos, mas

depois das 20h pessoas são

recomendadas a não frequentá-los.

Como serviço

essencial, eles têm horário

liberado na fase vermelha,

a mais restritiva, em vigor

desde o sábado (6).

é uma publicação semanal da Kauan Vieira Aires ME

Inscr. Municipal 29.187 CNPJ: 29.172.463/0001-12

E-mail: avozdovale@avozdovale.com.br

Site: www.avozdovale.com.br

REDAÇÃO: Rua Alagoas, 2001 - CEP 18700-010 - Avaré/SP

DIRETOR RESP.: Kauan Vieira Aires

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus

autores e não expressam necessariamente a nossa opinião

CIRCULAÇÃO: Avaré, Águas de Santa Bárbara, Arandu, Cerqueira

César, Holambra II, Iaras, Itaí, Itatinga e Paranapanema.

Serão excluídas dessas

classificação lojas como as

de material de construção,

que terão de fechar. Cultos

religiosos, que haviam sido

permitidos na última reclassificação

do Plano SP, serão

suspensos —fiéis poderão ir

rezar individualmente.

Jogos de futebol seguirão

o mesmo caminho, à

revelia da federação paulista.

Escritórios e serviço

público não essenciais

terão suas atividades presenciais

vetadas.

Serviços de retirada de

alimentos e produtos nos

estabelecimentos está vetado,

mas o delivery segue

permitido.

Em vídeo gravado e

distribuído em redes sociais,

o governador Doria

afirma que as medidas serão

impopulares.

“Vou honrar o cargo

que ocupo, mesmo que

isso custe minha popularidade.

Vocês me elegeram

para cuidar de vocês, não

para cuidar de mim”, afirmou.

“Nossos hospitais

estão chegando no limite

máximo de ocupação.

Temos de adotar medidas

mais duras de distanciamento

social”, disse.

“É uma decisão dura,

impopular, difícil. Me solidarizo

com todos. O Brasil

está colapsando, e se nós

não frearmos o vírus, não

será diferente em São Pau-

Homem que furtou loja no

terminal rodoviário é preso em Avaré

Um homem de 21 anos

foi preso em flagrante na

terça-feira, dia 9 de março,

por policiais civis, após

furtar um estabelecimento

comercial em Avaré.

No dia anterior, ele havia

deixado a Penitenciária

“Nelson Marcondes do

Amaral”, na Barra Grande,

onde cumpria pena.

Após ganhar a liberdade,

o acusado foi ao Terminal

Rodoviário Municipal,

onde conseguiu destravar

a porta de uma loja que

estava fechada e subtrair

um telefone celular e alguns

gêneros alimentícios.

Logo depois pegou um

ônibus com destino à cidade

de São Manuel.

Segundo o boletim de

ocorrência, policiais da

Delegacia de Investigações

Gerais (DIG) de Avaré

foram acionados após o

furto. Os agentes analisaram

imagens de câmeras

de segurança instaladas no

local e identificaram o suspeito.

Em seguida se dirigiram

até São Manuel, onde

conseguiram encontra-lo e

prendê-lo. O telefone celular

foi recuperado.

Ainda de acordo com a

ocorrência, o preso tinha

a intenção de ir para Bauru.

Toda a despesa com

transporte rodoviário foi

paga pelo Governo do Estado,

mediante requisição

de transporte emitida pela

unidade prisional onde o

mesmo cumpria pena.

O autuado foi transferido

para a Cadeia Pública

de Itatinga, onde permanecerá

à disposição da Justiça.

Caso a privação da

liberdade seja mantida na

audiência de custódia, ele

deverá ser reencaminhado

para uma unidade do sistema

penitenciário.

lo”, disse o governador.

Em entrevista coletiva, se

disse “muito triste de ter de

anunciar” a nova fase.

O que muda:

Atividades religiosas

como missas e cultos não

poderão mais ocorrer presencialmente

Campeonatos esportivos,

como jogos de futebol,

ficam suspensos

Escolas da rede estadual

ficarão abertas apenas para

oferta de merenda. Rede

privada poderá atender alunos

de pais que precisam

trabalhar fora, com limite

de 35% da capacidade

Lojas de material de construção

não poderão abrir

Teletrabalho obrigatório

para atividades administrativas

não essenciais

Estabelecimentos não

poderão operar com serviço

de retirada presencial,

apenas delivery

RECORDES – São Paulo

teve na quarta a maior

média móvel de mortes de

toda a pandemia. O índice

superou o recorde de agosto

de 2020, quando o índice

chegou a 289 mortes diárias,

pelo terceiro dia seguido.

A média móvel, que leva

em consideração os registros

dos últimos sete dias e

minimiza as diferenças das

notificações, foi de 312 óbitos

por dia nesta quarta.

Foi a primeira vez que

o índice supera 300 mortes.

O número representa

um aumento de 34% em

relação ao verificado há

14 dias, o que, segundo

os especialistas, indica

tendência de alta.

O estado registrou também

517 novas mortes por

Covid-19 nas últimas 24h,

além de 16.058 novos casos

confirmados da doença.

A taxa de ocupação de

UTIs do estado de São

Paulo também alcançou

seu maior índice histórico,

com 82% dos leitos ocupados.

Na Grande São Paulo,

a taxa média é de 83,6%.

Com informações do G1


De 7 a 13 de março 2021

A VOZ DO VALE

Página 3

Sessão da Câmara não é transmitida e

vereadores da base do prefeito rejeitam

projeto que beneficiaria os autistas

A Câmara de Avaré realizou,

na tarde de sexta-

-feira, dia 12 de março, uma

sessão extraordinária, onde

foram apreciados 12 projetos.

Porém, a sessão foi realizada

de portas fechadas

e sem transmissão ao vivo

pela internet, não dando publicidade

sobre os atos.

O projeto que criaria a

Política Pública para garantia,

proteção e ampliação

dos direitos das pessoas

com Transtorno do Espectro

Autista (TEA), foi rejeitado

por 7 votos a 6.

Foram contra o projeto

os vereadores: Leo Ripoli,

Jairinho do Paineiras,

Magno Greguer, Roberto

Araújo, Carla Flores, Ana

Paula do Conselho e o presidente,

Flávio Zandoná

que deu o voto de minerva

contrário a propositura.

Votaram favorável o

autor do projeto, Marcelo

Ortega e os vereadores:

Adalgisa Ward, Hidalgo

Freitas, Luiz Cláudio,

Tenente Carlos Wagner e

Bel Dadário.

Antes da votação, o debate

foi acalorado. Para os

vereadores Roberto Araújo

e Carla Flores, membros da

Comissão de Constituição,

Justiça e Redação, o projeto

de Ortega teria vício de

iniciativa e que deveria ser

apresentado somente pelo

prefeito municipal.

Araújo teria afirmado

que o vereador Marcelo

Ortega teria que subir as

escadarias do Paço Municipal

e falar com o prefeito.

Indignado com a situação,

Ortega afirmou que

não necessitaria ir a Prefeitura

para pedir benção

de Jô Silvestre para apresentar

o projeto. Ortega

rebateu a argumentação

que a propositura teria vício

de iniciativa.

Segundo o presidente

da CCJR, vereador Roberto

Araújo, o primeiro

parecer do jurídico falou

que se a comissão acatasse

as emendas sugeridas,

o parecer seria favorável

a tramitação. “A Comissão

de Constituição, Justiça

e Redação acatou as

emendas e iria aprovar o

projeto, porém o autor do

projeto, vereador Marcelo

Ortega compareceu na

reunião da Comissão e

disse que as emendas inviabilizavam

o projeto”.

Araújo esclareceu que

diante disso, a CCJR retirou

as emendas e o Departamento

Jurídico da Câmara

emitiu parecer contrário

ao projeto, inviabilizando,

assim a aprovação da lei

O clima ficou tenso

entre alguns vereadores.

Após várias discussões, o

projeto acabou sendo rejeitado

com o voto de minerva

de Flávio Zandoná.

“Essa propositura é

fruto do compromisso

que assumi com pais de

crianças autistas durante

a campanha eleitoral,

mas, infelizmente, acabou

sendo rejeitado pelo

grupo que apoia o prefeito.

Lamentável o que

ocorreu na sessão”, disse

Ortega ao A Voz do Vale.

Caso aprovado, o PL teria

como diretrizes da Política

Municipal dos Direitos

das Pessoas com Transtorno

do Espectro Autista a

inserção na sociedade, podendo

o município implementar

políticas públicas

para a garantia, proteção

e ampliação de seus direitos;

prestar apoio social,

psicológico e formativo às

famílias de pessoas com

Transtorno do Espectro

Autista; promover, com

regularidade mínima anual,

campanhas de esclarecimento

à população no tocante

às especificidades do

Transtorno do Espectro Autista,

tendo como executora

as secretarias de Educação,

Saúde e a Semads.

O projeto previa ainda a

participação da comunidade

na formulação de políticas

públicas específicas,

voltadas às pessoas com

Transtorno do Espectro

Autista, e o controle social

de sua implantação, acompanhamento

e avaliação; a

atenção integral às necessidades

de saúde, objetivando

o diagnóstico precoce,

o atendimento multiprofissional

e o acesso a medicamentos

e alimentação

adequada; o estímulo à inserção

da pessoa com TEA

no mercado de trabalho;

o incentivo à formação e

à capacitação de profissionais

especializados no

atendimento, bem como a

pais e responsáveis.

OUTRO PROJETO –

A votação do projeto que

criaria o auxilio emergencial

para as famílias carentes

da cidade foi adiada por

14 dias. Os demais projetos

que criam créditos adicionais

foram aprovados.

Informações dão conta

que a sessão poderá ser

anulada, pelo fato da falta

de publicidade, já que a

Câmara não disponibilizou

a transmissão para a internet

e nem mesmo para as

emissoras de rádio.

Matéria atualizada às

16:16h do dia 12/03/2021

Avaré registra mais 3 mortes em 24h

e chega a 60 óbitos por coronavírus

O número de óbitos por

coronavírus não para de

aumentar em Avaré. Nas

últimas 24 horas, a cidade

registrou mais 3 mortes,

sendo dois homens, de 66

e 68 anos, e uma idosa de

76 anos. A informação foi

confirmada pela Secretaria

Devido o mato e a sujeira

no bairro, munícipe encontra

cobra no quintal de casa no

Camargo

Municipal de Saúde nesta

sexta-feira, dia 12 de março.

Ainda segundo a pasta,

Avaré contabiliza 3.766 casos

confirmados, com 3.561

recuperados e 60 mortes.

Hoje são 145 casos ativos,

com 117 pessoas em isolamento

domiciliar e 28 internados,

sendo 27 na Santa

Casa de Misericórdia e 1 no

Hospital 9 de Julho em São

Paulo. Um suspeito também

está internado. Treze pessoas

aguardam resultados

de exames em casa. Outros

13.211 testaram negativo

para o novo coronavírus.

Homem é preso por

suspeita de pedofilia

em Avaré

Uma cobra foi encontrada

no quintal de uma

casa, no Bairro do Camargo,

em Avaré. Segundo

o morador Roberval

Maciel, o animal foi

localizado próximos aos

cachorros, o que deixou

ele ainda mais indignado.

“Isso é um absurdo.

Há semanas já venho cobrando

para que a Prefeitura

limpe o terreno aqui

em frente da minha casa,

mas nada acontece. E se

essa jararaca atacando

meus cachorros e a minha

família? Estamos abandonados

aqui”, desabafou.

De acordo com o relato

do morador, o mato

alto vem gerando o aparecimento

de insetos, baratas

e cobras. “Precisamos

que esse terreno seja limpo

o mais breve possível,

ou vão esperar algo de

pior acontecer”.

Moradores de vários

bairros de Avaré vem reclamando

da falta de manutenção,

principalmente

com relação ao mato alto.

Um homem foi preso

por suspeita de pedofilia

em Avaré na noite de domingo,

dia 7 de março.

Segundo o registro

da Polícia Militar, uma

equipe chegou até o homem

após o pai da vítima,

de 11 anos, descobrir

que a garota trocava

mensagens com ele por

meio de um aplicativo.

Nas conversas, o homem

enviava fotos e

vídeos de teor sexual.

A equipe da Força Tática

da PM foi até a casa

do homem que, ao ser

questionado, confessou

que já havia sido preso

e processado por outros

crimes sexuais. Ainda

de acordo com a PM, ele

foi levado para a delegacia

de Avaré e permanece

à disposição da Justiça. O

celular dele e da vítima

foram apreendidos e encaminhados

para perícia.

Fonte: G1


Página 4 A VOZ DO VALE De 7 a 13 de março 2021

Ortega vai ao MP para

suspender as aulas em Avaré

Diante do pior momento

da pandemia do coronavírus

que o Brasil e a cidade

de Avaré vem enfrentando,

o vereador Marcelo Ortega

(Podemos) protocolou,

na tarde de quinta-feira,

dia 11 de março, um ofício

no Ministério Público

do Estado, onde solicita a

imediata suspensão das aulas

no município, sendo na

rede estadual, municipal e

privada de ensino.

O Governo de São

Paulo anunciou novas

medidas restritivas para

as escolas públicas e privadas,

das redes estadual

e municipal, com o objetivo

de proteger alunos e

suas famílias, professores

e funcionários das escolas.

Porém, em Avaré,

tramita no Juízo da Vara

da Infância e Juventude

um processo onde existe

uma determinação

para o retorno das aulas

presenciais, sob pena

do Chefe do Poder Executivo

responder pela

prática de ato de improbidade

administrativa.

No ofício, o vereador

Marcelo Ortega destaca o

agravamento da pandemia

na cidade, com pacientes

internados no Pronto Socorro

Municipal devido

à falta de vagas na Santa

Casa de Misericórdia.

“… diante do agravamento

da pandemia com

o aumento significativo de

infecções, da fila que já se

forma para um atendimento

no Pronto Socorro municipal

e a ocupação total de

dos leitos de UTIs em Avaré,

a situação requer um

cuidado maior com a saúde

pública e com a vida”.

Ortega alerta ainda

para a situação da saúde

em Avaré, que estaria

a beira do colapso. “A

expectativa e os prognósticos

são alarmantes e

preocupantes e apontam

para uma breve falta de

estrutura para acolher a

demanda. Significa dizer

que pessoas não alcançarão

acesso a um atendimento,

internação e UTIs, e poderão

morrer em filas dramáticas

e cruéis, em Avaré”.

FALTA DE INSU-

MOS – O parlamentar revelou

ter conversado, na

manhã desta quinta-feira

(11), com o provedor da

Santa Casa, Miguel Chibani,

na qual estaria enfrentando

dificuldade de

comprar alguns insumos,

devido a falta no mercado

dos produtos.

“Hoje de manhã conversei

com o provedor da

Santa Casa de Avaré que

me disse estar faltando

insumos e que não tem

disponível no mercado

anestésico para sedação.

É um prenuncio de um

possível colapso no sistema

local de saúde pública,

lamentavelmente”.

Ele destacou também

que já solicitou, por diversas

vezes, a suspensão

das aulas, porém a resposta

que recebeu foi que a

Prefeitura estaria impedida

de promover a suspensão,

justamente devido

a uma determinação da

Vara da Infância e Juventude

de Avaré.

“Nas sessões de Câmara,

por diversas vezes, requeri

ao Chefe do Poder

Executivo que suspendesse

as aulas presenciais até

que seja realizada a imunização

dos professores,

servidores de escolas e

alunos. A resposta que o

Poder Legislativo recebeu

foi a de que há uma determinação

judicial para que

o Município retome as aulas

presenciais, sob pena

de professores e servidores

que não comparecerem

ao trabalho responderem a

processos administrativos

disciplinares”.

Casos de professores,

alunos e funcionários

das escolas que foram

contaminados pelo coronavírus,

também foram

lembrados por Marcelo

Ortega no ofício entregue

ao MP. “Recentes notícias

dos órgãos de imprensa

dão conta de casos

de alunos infectados em

salas de aula e de professores

afastados. Preocupa

os professores o fato de

pais infectados pelo coronavírus

levarem seus filhos

para as escolas. Para

professores e servidores

de escolas, o clima de trabalho

é de medo e tensão,

pois todos tem suas famílias

e o receio de levarem

o vírus para a casa”.

PRERROGATIVA – O

vereador revelou que existe

uma prerrogativa de tutela

coletiva para proteger a

saúde pública. “O Ministério

Público, fiscal da lei,

também tem a prerrogativa

da tutela coletiva se valendo

de instrumentos judiciais

e extrajudiciais para

proteger a saúde pública”.

Diante dos fatos, Marcelo

Ortega solicitou a

intervenção do Ministério

Público para a imediata

suspensão das aulas em

todo o município. “Rogo

aos Digníssimos Promotores

de Justiça do Ministério

Público em Avaré, adoção

de medidas extrajudiciais

e judiciais em função da

suspensão temporária das

aulas presenciais até que

haja segurança para toda a

comunidade escolar”.

O MP deverá se manifestar

nos próximos dias.

Aprovado projeto sobre a disposição

de consulta online de imóveis em Avaré

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Os vereadores da Câmara

de Avaré aprovaram,

durante a sessão

de segunda-feira, dia 8

de março, o projeto que

obriga a Prefeitura Municipal

a criar um canal

de consulta online dos

registros cadastrais de

imóveis, para acesso de

corretores e imobiliárias.

A lei é de autoria do vereador

Tenente Carlos

Wagner (PSD).

No canal online, poderão

ser consultados o valor

venal do imóvel, metragem,

certidões de débitos

e, até mesmo, transações

de compra e venda. O canal

terá um registro da pessoa

que fez o acesso e para

qual fim. Estão vedadas as

consultas de dados pessoais,

tanto pelo CNPJ ou

pelo CPF, salvo em caso

de autorização.

Segundo o vereador, a

lei foi criada com o objetivo

de que os corretores

de imóveis tenham acessibilidade

e celeridade

nas intermediações de

compra e venda de imóveis,

“o que sem sombras

de dúvidas colabora para

o aumento da arrecadação

municipal, uma vez que a

Prefeitura recebe 4% do

valor venal de toda a escritura

lavrada em Cartório,

além dos 3% do ITBI”.

Ainda segundo o parlamentar,

“muitas transações

deixam de ser concretizadas,

pois nem sempre

o proprietário do imóvel

tem disponibilidade para

comparecer ao setor de cadastros

da Prefeitura por

residir fora do município,

horário de trabalho e

também dificulta o acesso

de herdeiros que nem

sempre possuem dados

referentes a imóveis deixados

por ascendentes”.

Homem é preso por suspeita

de pedofilia em Avaré

Um homem foi preso

por suspeita de pedofilia

em Avaré na noite de domingo,

dia 7 de março.

Segundo o registro

da Polícia Militar, uma

equipe chegou até o homem

após o pai da vítima,

de 11 anos, descobrir

que a garota trocava

mensagens com ele por

meio de um aplicativo.

Nas conversas, o homem

enviava fotos e vídeos

de teor sexual. A equipe

da Força Tática da PM

foi até a casa do homem

que, ao ser questionado,

confessou que já havia

sido preso e processado

por outros crimes sexuais.

Ainda de acordo com

a PM, ele foi levado para

a delegacia de Avaré e

permanece à disposição

da Justiça. O celular

dele e da vítima foram

apreendidos e encaminhados

para perícia.

Fonte: G1


De 7 a 13 de março 2021

A VOZ DO VALE

Página 5

Hidalgo convoca presidente do

conselho cultural para esclarecer fatos

sobre a verba da Lei Aldair Blanc

O vereador Hidalgo

Freitas (PSD) apresentou

um requerimento, durante

a sessão da Câmara de

Avaré de quarta-feira, dia

10 de março, convocando

a presidente do Conselho

Municipal de Políticas

Culturais do município,

Poliana Gomes, afim de

esclarecer os fatos em

relação aos valores repassados

por meio da Lei

Aldir Blanc que seriam

utilizados em prol dos artistas

avareenses.

Segundo o parlamentar,

existem controvérsias

em relação as informações

repassadas pela Secretaria

Municipal de Cultura e

pelo Conselho Municipal

de Políticas Culturais de

Avaré. “Até o momento,

todas as informações prestadas,

tanto pela Secretaria

de Cultura, quanto pela

presidência do conselho

são contraditórias”.

O vereador solicitou,

ainda, que sejam apresentadas

pela presidente do

conselho, as reivindicações

dos artistas avareenses,

quem vem enfrentando

diversas dificuldades

devido a pandemia do

novo coronavírus.

A participação de Poliana

Gomes está agendada

para a sessão de segunda-feira,

dia 15 de março,

a partir das 19 horas. A secretária

de Cultura, Isabel

Cardoso, também deverá

participar da sessão.

ENTENDA – Dos R$

631.717,82 recebidos

pela Prefeitura de Avaré

por meio da Lei Federal

“Aldir Blanc”, somente

cerca de R$ 65 mil foram

destinados a artistas avareenses.

Os outros quase

R$ 570 mil poderão ser

devolvidos ao Ministério

do Turismo, depois que

o município não cumpriu

prazos estabelecidos pelo

Governo Federal.

A lei garante o pagamento

de auxílio emergencial

específico para profissionais

da área e financia

ações culturais por meio de

recursos audiovisuais, para

auxiliar artistas que sofreram

devido a pandemia do

novo coronavírus.

O problema surgiu porque,

embora a lei tenha

sido aprovada em maio e

a regulamentação tenha

se concretizado em julho

pelo Congresso Nacional,

os recursos só foram disponibilizados

pelo Ministério

do Turismo aos estados

e municípios no dia 19

de setembro, faltando três

meses para o fim de sua

vigência, sendo que Avaré

não conseguiu seguir os

prazos estabelecidos.

Diante do fato, artistas

da cidade criaram um grupo

de whatsapp para discutir

o problema e cobrar

ações efetivas da Prefeitura

de Avaré, para que a

cidade não perca mais de

meio milhão de reais que

seriam investidos nos artistas

do município.

NOTA OFICIAL – A

Prefeitura soltou uma nota

oficial sobre o caso. Confira

a nota na íntegra:

Em face à possibilidade

de cancelamento do edital

de Seleção de Projetos

01/20, que prevê a contratação

de artistas diversos

com recursos da Lei Aldir

Blanc, vimos por meio desta

esclarecer os motivos

do cancelamento do edital,

conforme abaixo.

Na data de 29 de junho

de 2020 foi editada a

Lei Federal nº 14.017 com

ações emergenciais destinadas

ao setor cultural a

serem adotadas durante o

estado de calamidade pública

reconhecido pelo Decreto

Legislativo nº 6, de

20 de março de 2020.

Em 2 de julho, o então

secretário de Cultura Diego

Beraldo reuniu-se com

membros do Conselho Municipal

de Políticas Culturais

para informar aos conselheiros

que tinha participado de

uma reunião e que para dar

continuidade seria necessário

aguardar a regulamentação

da Lei, conforme previsão legal.

Nessa reunião, o secretário

solicitou ao Conselho que

o processo fosse feito conjuntamente,

certo de que essa

parceria seria tão somente

benéfica para a aplicação dos

recursos na área cultural.

Em 17 de agosto de

2020 a Lei Federal foi regulamentada

através do Decreto

nº 10.464, que consignou

no artigo 10, §2º que os

valores destinados aos municípios

seriam cadastrados

na Plataforma +Brasil.

A Cultura estava em

trânsito uma vez que ocorrera

o falecimento do secretário.

O Conselho Municipal

de Políticas Culturais,

ciente da urgência dos fatos,

iniciou tratativa com a

nova secretária, Thais Francini

Christino, que informou

não ter conhecimento

do processo iniciado pelo

secretário anterior.

Reiniciaram, juntos,

todo o processo para recebimento

dos recursos, sendo

que o acesso na Plataforma

+Brasil já tinha sido

feito pelo secretário Diego,

mas que infelizmente

era o único que possuía a

senha para acesso.

Para o cadastro na Plataforma

+Brasil objetivando

o recebimento do

recurso era preciso, dentre

outros requisitos, traçar

metas do município,

consignar objetivos de

destinação dos recursos e

submeter à análise do Ministério

do Turismo.

O Conselho Municipal

de Políticas Culturais, no

intuito de democratizar o

processo do recebimento

dos recursos, iniciou reuniões

com artistas diversos

e representantes de

espaços culturais para fins

de delinear em conjunto

o plano de ação, que teve

início em 02 de setembro,

numa primeira reunião

com uma servidora do Departamento

de Convênios

e término no dia 02 de outubro,

quando o Ministério

do Turismo aprovou o plano

apresentado pelo município

de Avaré.

Durante todo esse período,

todas as reuniões do

Conselho Municipal de

Políticas Culturais se desenvolveram

para delinear

os editais para utilização

dos recursos, com participação

de diversos artistas e

representantes de espaços

culturais, inclusive com

esclarecimentos que os

conselheiros e a secretaria

de Cultura conseguiram

obter em suas pesquisas

sobre a Lei Aldir Blanc.

A secretária de Cultura

também esteve presente

em algumas reuniões, assim

como uma advogada

do setor de Licitação que

esclarecia os requisitos

técnicos da aplicação da

lei, inclusive levantando

pontos que poderiam trazer

problemas na prestação

de contas do município perante

o Tribunal de Contas.

Em de 19 de outubro o

município de Avaré recebeu

o recurso financeiro da Lei

no valor de R$ 631.717,82.

Junto ao Departamento

de Contabilidade foram

criadas as fichas financeiras

e encaminhadas para

a Câmara de Vereadores

para aprovação em 22 de

outubro, considerando a

necessidade de entrarem

no Orçamento Municipal.

Em 09 de novembro a Câmara

de Vereados aprovou a

aberturas das fichas e inclusão

do orçamento municipal.

Com isso, foram elaborados

os termos referenciais,

buscadas a ficha de

pré-empenho para a reserva

de recursos financeiros e encaminhados

para o Departamento

de Licitações para a

abertura dos procedimentos,

nas respectivas datas.

Em 13 de novembro foi

encaminhado o pedido para

contratação de pareceristas

para a análise dos futuros

projetos a serem selecionados

pelo município. Foi

realizado o Chamamento

Público nº 008/2020, publicado

em 18 de novembro,

com inscrição até 07

de dezembro (prazo de 18

dias), em 11 de dezembro

foi finalizada, divulgados

os selecionados, aberto o

prazo para recursos e o feito

foi suspenso em 17 de

dezembro, face a resposta

de consulta feita junto ao

Ministério do Turismo e

explanada adiante.

Em 17 de novembro foi

encaminhado o pedido de

abertura de procedimento

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licitatório para fins de conceder

subsídio aos espaços

culturais, tendo sido publicado

o Chamamento Público

nº 09/20 em 18 de novembro,

com inscrição até

04 de dezembro, foi aberta

a sessão para análise em 11

de dezembro e concluída

em 17 de dezembro, aberto

o prazo de recurso, houve

a homologação e findado

com o pagamento em 30

dezembro de 2020.

Em 24 de novembro foi

encaminhado o pedido para

abertura de concurso de

projetos para fins de selecionar

os beneficiários dos

recursos e para tanto foi utilizada

a modalidade licitatório

do Concurso, previsto

no artigo 22, inciso IV, §4º

da Lei de Licitações, o qual

determina que o prazo de

inscrição seja de 45 (quarenta

e cinco) dias.

Dito isto foi aberto o Concurso

de Seleção de Projetos

01/20, publicado em 28 de

novembro e com data de encerramento

da inscrição em

11 de janeiro de 2021.

Cumpre esclarecer que

segundo o artigo 10, inciso

I §3º do Decreto Regulamentador

nº 10.464,

consignou-se que: §3º O

prazo para publicação da

programação ou destinação

dos recursos de que trata o

art. 2º será de 60 dias para

os Municípios e de 120 dias

para os Estados e o Distrito

Federal, contado da data de

recebimento dos recursos.

E conforme relatado acima,

o município destinou e publicou

suas ações referentes

aos recursos no prazo de 60

dias a contar do recebimento,

posto que recebeu em 19

de outubro e em 28 de novembro

já havia destinado

o total recebido.

Face a rumores acerca

da necessidade de empenhar

os recursos financeiros

até 31 de dezembro

foi feita consulta junto ao

Ministério do Turismo, o

qual informou que estes

deveriam estar empenhados

até 31 de dezembro.

Para empenhar os recursos,

o município teria

que estar à frente na fase

do edital: somente poderia

ser empenhado se já tivesse

terminado as inscrições,

passado o prazo de recurso,

feita a publicação e

homologação do processo

licitatório, sendo que esse

edital prevê inscrições até

dia 11 de janeiro de 2021.

Diante das dificuldades

encontradas por diversos

municípios, o setor cultural

fez diversas tentativas

de pressionar o Governo

Federal a prorrogar a Lei

Aldir Blanc, mas houve somente

a prorrogação execução

dos projetos, sendo

necessário que o empenho

fosse realizado em 2020.

Em 29 de dezembro

foi encaminhada ao município

o ofício 294/2020

do Ministério do Turismo

informando acerca da necessidade

de empenhar até

31 de dezembro, e possível

prorrogação para liquidação

e execução dos projetos

em 2021.

Houve também a Medida

Provisória de nº 1.019

de 29 de dezembro de

2020, que determinou que

os recursos fossem empenhados,

podendo ser inscritos

nos restos a pagar do

exercício de 2020.

Pelo exposto, apesar de

todo o esforço dos envolvidos,

Conselho Municipal

de Cultura, Secretaria

Municipal da Cultura, Câmara

de Vereadores, Departamento

de Contabilidade,

Convênio, Licitação

e assessoria jurídica, não

foi possível empenhar os

recursos no ano de 2020.

Ademais, a Lei Aldir

Blanc continha omissões

e nestes casos foram aplicadas

as regras da Lei de

Licitações, que estipula

os prazos de cada procedimento

licitatório.

VALORES – Com isso,

dos R$ 631.717,82 recebidos,

foi possível destinar

aos espaços culturais a importância

de R$ 64.216,84

(conforme previsão no artigo

2º, II que previa apoio

a espaços culturais) e R$

567.500,98 (que estavam

previstos para os editais de

concurso de projetos diversos)

poderão ser devolvidos

ao Ministério do Turismo/

Secretaria Especial de Cultura/Secretaria

Nacional da

Economia Criativa e Diversidade

Cultural, conforme

determinação do Comunicado

08/2020, publicado no

Diário Oficial da União em

16 de dezembro de 2020.

Pelo exposto, o município

está aguardando uma

resposta definitiva do Ministério

do Turismo, uma vez

que foi feito o pré-empenho

dos valores, na tentativa de

manter o recurso e a continuidade

dos editais


Página 6 A VOZ DO VALE De 7 a 13 de março 2021

TJ decide que professores e funcionários

não poderão ser convocados para aulas

presenciais no Estado

O Tribunal de Justiça

de São Paulo decidiu nesta

terça-feira, 9, que professores

e funcionários não

poderão ser convocados

para aulas presenciais em

escolas públicas e privadas

em regiões que estejam nas

fases laranja e vermelha,

as mais restritivas, do Plano

São Paulo. Hoje, todas

as regiões do Estado estão

no nível máximo de alerta.

A decisão da Simone

Gomes Rodrigues Casoretti,

da 9ª vara da Fazenda Pública

da capital, considerou

que a realização das atividades

nos colégios é um “atentado

contra a vida e a saúde

de todos” obrigar esses profissionais

a trabalhar nesses

momentos da pandemia.

A ação foi movida por

seis sindicatos: Apeoesp,

CPP, Afuse, Apase, Fepesp

e Udemo (esta dos

diretores de escolas). A

decisão não determina o

fechamento dos colégios,

mas impede os funcionários

filiados a essas entidades

de trabalharem no ensino

presencial. O governo

do Estado de São Paulo

pode entrar com recurso.

A gestão João Doria

(PSDB) permitiu que as

escolas funcionem na fase

vermelha, pela primeira

vez, e priorizem os alunos

que mais precisam,

como aqueles em fase de

alfabetização, com dificuldades

de acesso ao ensino

remoto ou problemas

emocionais graves.

Educadores têm defendido

a priorização das escolas

nas medidas de flexibilização,

diante dos graves

prejuízos de aprendizagem

e socioemocionais causados

pelo longo período de

fechamento dos colégios.

Em países desenvolvidos,

como Reino Unido e França,

a abertura de colégios

foi mantida em fases restritivas

de lockdown.

Por outro lado, parte

dos especialistas em saúde

tem manifestado preocupação

com o recrudescimento

da pandemia nas

últimas, o que fez a média

de mortes pela covid-19 no

Brasil registrar recorde por

dez dias seguidos.

O governo estadual previa

reduzir em 80% a frequência

de alunos em sua

rede. Algumas unidades

particulares da capital, por

exemplo, enviaram comunicado

aos pais pedindo

que só enviem os filhos à

escola em caso de extrema

necessidade nas próximas

duas semanas. Outras,

mantiveram o planejamento

anterior para 35% dos estudantes,

sem priorização.

Na decisão, a magistrada

justificou que “diante

da crise pandêmica sem

precedentes, com a expansão

no número oficial de

pessoas com sintomas do

coronavírus, com mais de

45 mil óbitos confirmados

no Estado de São Paulo e

das novas variantes que

podem ser mais transmissíveis,

o isolamento social

é o único mecanismo eficiente

de combate, como

se verifica nos países que

adotaram a medida, de forma

mais severa.”

Ainda segundo ela, “o

contágio pode ocorrer não

só no âmbito escolar, mas

em toda a área circundante

do prédio escolar, considerando

a necessidade

de transporte público para

alunos e professores, com

grande aglomeração de

pessoas, em precárias condições

de higiene, sem esquecer

que há professores

que, normalmente, acumulam

cargos, trabalham em

mais de uma escola pública,

além das privadas, que

serão alvo constante de

prováveis infecções e eles

próprios poderão ser vetores

importantes de propagação

do vírus.

Simone Casoretti já havia

tentado suspender as

aulas presenciais em 28

de janeiro, com base na

mesma ação civil pública

movida pela Apeoesp, sindicato

dos professores da

rede estadual de ensino, e

pela Federação dos Professores

do Estado (Fepesp).

A justificativa havia sido

semelhante, de que os profissionais

da Educação “não

serão expostos somente em

sala de aula, mas também

nos deslocamentos feitos

em transporte público, espaço

que, notoriamente,

proporciona grande concentração

de pessoas”.

Vereador pede instalação de usina

de oxigênio hospitalar em Avaré

Como medida para prevenir

e enfrentar a Covid-19

em Avaré, o vereador Luiz

Cláudio da Costa (PSD)

apresentou um requerimento,

durante a sessão de segunda-feira,

dia 8 de março,

na Câmara Municipal solicitando

ao prefeito Jô Silvestre

a instalação de uma

usina de oxigênio hospitalar

no município.

O vereador falou da cidade

de Itararé que conta

com uma usina de oxigênio.

“Itararé, uma cidade

de 50 mil habitantes, eles já

contam com uma usina de

oxigênio e seria de grande

valia em nosso município,

pois gera uma economia

muito grande. Lá em Itararé

a usina foi instalada

com o auxílio da Câmara

Municipal, onde o duodécimo

foi repassado para a

Prefeitura que viabilizou a

instalação da usina”.

Ele destacou sobre a dificuldade

que alguns municípios

vem enfrentando

para compra o oxigênio

hospitalar, essencial para

o tratamento da Covid-19.

“Durante audiência

pública da saúde, a enfermeira

Juliana explicou

que temos estoque de

oxigênio para três meses.

Existem notícias de que

Paranapanema e Taquarituba

estão com muita dificuldade

para comprar o

oxigênio, sem contar com

a cidade de Manaus que

virou um caos”.

O vereador se prontificou

a ir até a cidade de

Itararé e conhecer as instalações

da usina. “Convido

aos vereadores para ir até

a cidade de Itararé e conhecer

as instalações desta

usina de oxigênio”.

DIVULGAÇÃO – O

vereador Luiz Cláudio

apresentou um projeto

para a divulgação da lista

de vacinados em Avaré.

“Pelo a divulgação dos

vacinados no Portal da

Transparência. Publicidade

de toda a vacinação

em nosso município,

para evitar fraudes, pois

estamos sendo questionados

diariamente e temos

que dar satisfação.

Prevenir e reprimir a

prática do fura fila”.


De 7 a 13 de março 2021

A VOZ DO VALE

Página 7

Vereadores da situação

tentam intimidar radialista

Com tantos projetos

ou assuntos importantes

como a pandemia, os 7

vereadores da base governista

– Flávio Zandoná

(Cidadania), Roberto

de Araujo (PTB), Carla

Flores (MDB), Ana Paula

Tiburcio (Republicanos),

Magno Greguer (PSB),

Jairinho do Paineiras

(PTB) e Leo Ripoli(PTB)

– aprovaram moção de

repúdio contra o radialista

Marcelo Ribeiro, da emissora

Cidadania FM.

Segundo o documento,

“os microfones da emissora

têm sido sistematicamente

utilizados pelo

citado radialista (…) Fato

é que, utiliza-se o repudiado

de tais canais para criticar

injustamente o Poder

Legislativo em razão de a

maioria de seus membros

não se alinharem com a

forma de pensamento e

os conceitos políticos do

mesmo. Além disso, ferindo

os mais básicos preceitos

jornalísticos, as críticas

são feitas sem as devidas

apurações, somente com

afirmações adjetivadas e

rotuladas, tal como o termo

“esses vereadores não

fazem nada pela cidade”,

“A Câmara agora virou o

Xou da Xuxa” que acaba

por prejudicar a imagem

desta Casa de Leis como

um todo, sem, no entanto,

ouvir previamente todas

as partes envolvidas antes

da divulgação de seus

comentários, desferindo

ofensas aos Edis”.

Na moção eles alegam

que o radialista “expõe de

maneira vexatória, a todo

momento, os parlamentares

desta Casa de Leis”

e que “seus comentários

são eivados de deboches

e chistes com a imagem

e o procedimento dos vereadores

desta Casa, com

comentários ácidos e desrespeitosos,

inculcando

aos mesmos “apelidos”,

de maneira vil, perversa e

sem qualquer resquício de

diplomacia, educação e/ou

postura de um jornalista”.

Em entrevista ao in

Foco, o radialista disse

que isso é uma tentativa de

intimidação por conta das

denúncias que tem feito.

“Não aceito nenhum tipo

de censura e intimidação.

A moção de repúdio não

foi da Câmara, mas sim de

um grupo político ligado

ao prefeito”, frisou.

De fato, esse “modus

operandi” – de tentar intimidar

a imprensa – é comum

a todos do governo

atual e agora, entre alguns

que eram “oposição”.

“Políticos estão expostos

a críticas, reportagens,

notícias, charges e

outras manifestações de

opinião”, ressalta Marcelo,

enfatizando que em

nenhum momento negou

espaço para que os vereadores

se manifestassem

sobre denúncias ou

reportagens. “Não foi um

ataque a mim, mas sim a

imprensa da cidade”.

O in Foco questionou o

presidente da Câmara Flávio

Zandoná se essa moção seria

um ‘cala-boca’, mas até o

momento ele não respondeu.

NOTA DA REDAÇÃO

(In Foco) – Por várias vezes,

o in Foco também foi

vítima de intimidação, inclusive

com vários processos

(todos foram anulados)

e ainda é, tendo em vista a

política de “cancelamento”

por parte do governo,

não prestando as devidas

informações. Repudiamos

veemente a atitude destes

7 edis, numa clara tentativa

de calar a imprensa porque

simplesmente não querem

ser criticados. Se tem algo

a falar, usem seu direito de

resposta (ou de defesa), mas

não vamos admitir nenhuma

ditadura que ofenda nossa liberdade

de expressão.

NOTA DO A VOZ DO

VALE – Nenhuma democracia

pode viver sem uma

imprensa autônoma, livre e

independente. No entanto,

o que temos visto ao redor

do mundo é um açodamento

cada vez maior da prática do

jornalismo profissional.

Não importa a latitude

e nem mesmo a orientação

política, se de direita ou de

esquerda: o que se vê são

políticos, alguns bastante

notórios, procurando intimidar

jornalistas que tão-

-somente procuram fazer

seu trabalho.

E o trabalho de jornalistas

é questionar, sem se ater

a uma pauta pré-combinada.

Como bem diz uma frase

atribuída a George Orwell,

jornalismo é publicar o que

alguém não gostaria que fosse

publicado; e que o resto é

relações públicas.

Ainda que não haja certeza

se essas aspas tenham

sido da lavra do escritor de

“1984” e “Revolução dos

Bichos”, ela captura a essência:

para cumprir sua

função social, profissionais

de imprensa precisam de

absoluta liberdade para fazer

todas as perguntas que

precisam ser feitas, ouvindo

todas as fontes relevantes.

Sim, as fontes têm o direito

de declinar em pedidos

de entrevistas ou de dar

declarações, embora, caiba

lembrar, o direito à informação

seja assegurado na

Constituição e, nessa era de

redes sociais, todas as pessoas

estejam cada vez mais

sujeitas a prestar contas à

sociedade, principalmente

em informações de estrito

interesse público –em especial

as autoridades e os

funcionários públicos que,

de posse de mandato e cargos

públicos, têm o dever

de dar satisfações à população

sobre seus atos.

O que não se tem direito

–sejam anônimos,

sejam personalidades públicas–

é o de acuar a imprensa

ou, pior, agredi-la

verbal ou fisicamente.

Lamentavelmente, não

é de hoje que temos visto

no Brasil uma atitude desrespeitosa

e violenta contra

os jornalistas, inclusive

moções de repúdio para

tentar intimidar o profissional

de imprensa.

Não são casos isolados.

Um ambiente vem

colocando o trabalho da

imprensa como inimiga. E

isso é muito perigoso para

a democracia, que, como

Winston Churchill uma

vez pronunciou na House

of Commons, pode ser a

pior forma de governo, exceto

todas as demais formas

já tentadas.

Sempre cabe recordar

que a democracia está alicerçada

em diversos pilares.

No Brasil, conforme

estabelece a Constituição

Federal, ela está baseada e

instituições consolidadas,

autônomas e independentes,

com pleno equilíbrio

dos poderes Executivo,

Legislativo e Judiciário,

cada um destes cumprindo

seu papel sem atravessar

suas fronteiras, todos importantes

para uma nação.

Tida por muitos como

“Quarto Poder”, a imprensa

tem o papel de ser um canal

da sociedade. E seu trabalho

depende da pluralidade

e liberdade de expressão.

Falar de liberdade de

expressão significa ouvir

as partes, dar espaço a

sociedade se manifestar e

ter dentro dos veículos de

comunicação filtros para

que não incorram em erros,

descriminação, predileção,

pautas pessoais

e desrespeito à cultura,

à história, aos hábitos da

população e, em caráter

específico, ao localismo.

É claro que a imprensa

é formada por gente suscetível

a equívocos e erros de

avaliação, como em todos

os segmentos da economia

e da sociedade livre,

pois até máquinas falham.

Mas é um mau caminho

atravessar as fronteiras do

bom senso e partir para as

hostilidades, atribuindo

aos meios de comunicação

problemas pelos quais ela

não é responsável. Imprensa

não é para só mostrar

“lado bom”. Em sua

busca pela verdade, ela

precisa apontar divergências

e contradições – o

“outro lado”.

Ter opinião e expressar-se

é direito de todos.

Agredir é crime. Devemos

e precisamos sempre combater

a fake news que nos

rouba o direito a verdade

e a violência em todas as

suas expressões.

A legislação é suficiente

para punir quem erra e

sempre é possível pleitear

o direito de resposta.

INACEITÁVEL – O

que não é aceitável é tratar

a imprensa como inimiga,

acuá-la, calá-la –inclusive

a pontapés, como se viu

em Barbacena.

A imprensa independente

e profissional é um

bastião das instituições democráticas.

A sociedade,

pelo bem da preservação

da liberdade, tem o papel

de repudiar estes ataques.

Em uma decisão proferida

pelo desembargador

Waldir Leônico Júnior

(TJ/DF), o magistrado disse

que os políticos estão

expostos a críticas, reportagens,

notícias, charges

e outras manifestações

de opinião. “Tais acontecimentos

são inerentes à

atividade política e à vida

pública e não podem ser

equiparados à exposição da

vida privada dos cidadãos

que não exercem tais atividades”,

afirma Leôncio.

“Se utilizou expressões

fortes, sarcásticas ou humorísticas,

foi logicamente

para captar a atenção

da sociedade, até porque,

em manifestações e movimentos

de cunho político,

é corriqueiro o uso de

expressões com certo grau

de ironia, como forma de

exarar uma crítica velada

sobre os fatos noticiados.

Não significa que tenha

tido a intenção dolosa de

denegrir a honra da autora.

A liberdade de pensamento

não pode ser tolhida

nesse caso, já atende plenamente

ao interesse da

sociedade”, disse o relator.

EXPOSIÇÃO PÚBLI-

CA – Ocupante de cargo

político não deve entender

crítica como ofensa pessoal.

Quem ocupa cargos políticos

está mais sujeito a

críticas e exposto à mídia,

inclusive a redes sociais.

Por isso, o 5º Juizado Especial

Cível de Brasília

extinguiu uma ação por

danos morais ajuizada

pelo presidente da Federação

Nacional dos Policiais

Federais (Fenapef), Luís

Boudens, contra a ativista

Carla Zambelli.

Boudens havia pedido

indenização de R$ 30 mil

a Zambelli por causa de

um vídeo gravado por ela

com críticas a posicionamentos

dele e da Fenapef.

No vídeo, ela critica

a Proposta de Emenda à

Constituição 361, que,

entre outras medidas,

transforma o cargo de delegado

de polícia numa

progressão da carreira.

Hoje, os delegados são escolhidos

por meio de concursos

públicos exclusivos

para bacharéis em Direito.

No vídeo, publicado no

Facebook, Zambelli afirma

que Boudens é “preguiçoso,

que quer vida fácil

e deveria estudar para

ser delegado federal”. Ela

também diz que ele “usa

de seu cargo para fazer política”.

Para Boudens, “o

tom utilizado é carregado

de chacota e desprezo e

traz, de um projeto legislativo

e da opinião explicitada

a respeito do ministro da Justiça,

conclusão desconexa

e afrontosa a sua honra”.

Em sua defesa, feita pelo

advogado Geraldo Luiz dos

Santos Lima Filho, a ativista

disse que não mencionou

o nome de Boudens no

vídeo, apenas fez referência

a ele, e por isso não causou

qualquer dano ao policial.

Segundo ela, Boudens “vestiu

a carapuça”.

Na sentença, a juíza

Rita de Cássia de Cerqueira

Lima Rocha escreveu

que Boudens “não se mostrou

acessível a críticas

contra seu ponto de vista

a respeito de questões de

interesse dos policiais federais”.

“Era de se esperar

que o presidente da Fenapef

não levasse a questão

para o lado pessoal, mas

que tivesse o bom senso de

valer-se da situação e defender

seu ponto de vista

no ambiente democrático

das redes sociais.”

Com informações do Jornal

In Foco e do Poder360

Associação Paulista de Imprensa

repudia ato de intimidação à

radialista pela Câmara de Avaré

A Associação Paulista

de Imprensa (API) da regional

de Avaré se manifestou

sobre a Moção de Repúdio

que foi aprovada, por 7 dos

13 vereadores, na Câmara

Municipal contra o radialista

Marcelo Ribeiro, da Rádio

Cidadania FM.

Na carta aberta, a API

se solidariza com o profissional

de imprensa e afirma

não admitir que, por

não suportarem críticas

comuns a pessoas públicas,

repudiem como forma

de tentar a intimidação.

Confira a nota na íntegra:

Pela presente, nós, integrantes

da API (Associação

Paulista de Imprensa)

da regional de Avaré, nos

solidarizamos ao radialista

Marcelo Ribeiro e a todos

os colegas de imprensa

que sentiram-se intimidados

com uma Moção de

Repúdio, aprovada por

sete vereadores do Legislativo

avareense.

Como profissionais da

imprensa não podemos

admitir que, por não suportarem

críticas comuns

à pessoas públicas, todo

e qualquer agente político

nos “repudie” como

forma de tentar nos intimidar

e colocar em xeque

nosso trabalho, que

é trazer à tona a verdade,

sempre ouvindo todos os

envolvidos (e que eles realmente

se pronunciem,

porque o silêncio só confirma

postura antiética de

homens públicos).

Assim como já nos manifestamos

ano passado,

reforçamos nessa Carta

Aberta à população que

não admitiremos qualquer

ameaça ou interferência

em nossa liberdade de expressão

e convidamos os

vereadores-propulsores

da votação em questão, a

responderem através dos

meios de comunicação da

cidade, as denúncias feitas

ao invés de aprovar ‘moções

de repúdio’.

Nós é que repudiamos

a omissão dos legisladores

e aguardamos uma postura

mais coerente e digna destes

agentes, eleitos pela

população a quem devem

sim, explicações.

Como já dissemos, sem

liberdade não há imprensa

e sem uma imprensa livre,

não há como pensar uma

sociedade mais justa. É

pela liberdade que lutamos

e lutaremos dia a dia,

com ética, dignidade, profissionalismo,

honrando

nossos princípios pois são

eles que norteiam o digno

ofício da Imprensa.

MANIFESTAÇÃO –

O radialista agradeceu o

apoio da API e afirmou que

tomará as medidas judiciais

cabíveis contra o ato

da Mesa Diretora e contra

os 7 vereadores que foram

favoráveis ao ato que, segundo

ele, é um atentado

contra a liberdade de imprensa

e a livre liberdade

de expressão garantidos

pela Constituição Federal.

“Agradeço o posicionamento

da API neste caso

que mancha ainda mais a

imagem desses políticos

que se dizem representantes

do povo. Se fizeram

comigo, poderão fazer

com qualquer membro da

imprensa. Não podemos

admitir, nunca, essa intromissão

sem preceitos na

história de Avaré.

Informo a todos, que

estou tomando as medidas

legais contra a Câmara

Municipal e contra os 7

vereadores e encaminharei

essa moção a todos os

órgãos representativos da

imprensa neste país, para

mostrar como os políticos

agem em nossa cidade,

tentando intimidar, censurar

e impedir a liberdade de

expressão garantida pela

Constituição Federal”.


Página 8 A VOZ DO VALE De 7 a 13 de março 2021

Vereadora pede transparência a Zandoná

sobre revogação de processo seletivo do CIEE

Durante a sessão ordinária

da Câmara de Avaré,

realizada na segunda-

-feira, dia 8 de março, a

vereadora Adalgisa Ward

(PSD) pediu transparência

do presidente da Casa de

Leis, vereador Flávio Zandoná,

sobre a revogação do

processo seletivo realizado

em parceria do CIEE.

A vereadora destacou

que tanto os aprovados

com como suas mães deles,

estariam pedindo explicações

sobre o caso. “Eu tive

alunos que participaram do

processo seletivo do CIEE

e mães vieram me procurar

e os alunos vieram me procurar

e eles querem saber o

que aconteceu”.

Adalgisa pediu transparência.

“Precisamos de

transparência, explicar e

chamar (os aprovados), porque

teve um que fez diversas

modificações na faculdade

para assumir a função

na qual ele passou e, de repente,

ele não foi chamado.

Questiono também o dinheiro

público envolvido”.

Ela pediu que o presidente

da Casa de Leis chame

os aprovados. “Peço

transparência e chame essas

pessoas que passaram

no processo seletivo, porque

fica desagradável para

a gente, que não sabe o que

está acontecendo”.

Os vereadores do PSD:

Adalgisa Ward, Tenente

Carlos Wagner, Luiz

Cláudio e Hidalgo Freitas

assinaram um requerimento

pedindo explicações da

presidência sobre a revogação,

sem justificativas,

do processo seletivo.

O requerimento pedindo

explicações é de autoria do

vereador Hidalgo Freitas,

com subscrição dos demais

vereadores do PSD. O parlamentar

também pediu explicações

da Mesa Diretora,

tanto sobre a revogação

do processo seletivo, bem

como das gratificações pagas

pelo legislativo a servidores

comissionados, o que

não é permitido.

ENTENDA – A revogação

da homologação de

um processo seletivo para a

contratação de estagiários,

praticada pelo presidente

da Câmara de Avaré, vereador

Flávio Zandoná, deverá

parar na Justiça. A seleção

faz parte de um convênio

firmado entre o legislativo

Centro de Integração Empresa-Escola

(CIEE).

Concorrentes que passaram

em primeiro lugar

não foram chamados, sendo

que outros estagiários

que participaram do processo

seletivo e não obtiveram

a classificação, estão

sendo chamados para

iniciar o trabalho na Câmara

Municipal.

O processo seletivo realizado

pelo CIEE foi pago

pela Câmara Municipal.

No dia 12 de fevereiro, o

próprio Zandoná homologou

o Processo de Seleção

Pública de Estagiários nº

01/2020, que tinha como

validade, 12 meses.

Porém, no dia 27, o

presidente da Casa de

Leis acabou revogando

a homologação, sem justificativa.

Apesar de revogar

a homologação, o

presidente da Câmara não

revogou o processo eletivo

que ainda está ativo.

O processo visa a contratação

de estagiários

para as funções de: Tecnologia

da Informação,

Direito, Comunicação

Social, Jornalismo, Publicidade

e Propaganda e,

Ciências Contábeis, Administração

de Empresas,

Administração Pública,

Gestão Pública.

Após a homologação, os

quatro primeiros colocados

estavam prontos para serem

chamados, mas, por determinação

da presidência,

isso acabou não ocorrendo.

Os 4, aliás, estariam procurando

o CIEE e questionando

do porque ainda não

foram chamados. Todos

estariam sendo orientados

a pedir explicações à Câmara

Municipal.

Em contrapartida, Zandoná

teria escolhido outros

nomes. Dois deles prestaram

o processo seletivo,

mas não foram bem, se classificando

abaixo da 15ª colocação,

não estando aptos

a assumirem a função de estagiários

no legislativo. Informações

dão conta ainda

que, como houve um processo

seletivo, o legislativo

não poderia contratar nomes

do cadastro reserva.

Além de não seguir o

processo seletivo e a classificação,

Zandoná teria

gerado prejuízos à Câmara,

já que o processo eletivo

foi pago pelo legislativo, ou

seja, com dinheiro público.

Com a revogação, o

presidente Flávio Zandoná

fica livre para escolher

os estagiários, sem que

um processo seletivo seja

realizado. Para tornar legal

essa seleção “livre”, a

Mesa Diretora do legislativo

apresentou um projeto

que será analisado na sessão

de segunda-feira, dia 8

de março, na qual autoriza

a contratação de 8 estagiários,

sendo que 5 nomes já

teriam sido escolhidos.

Até dezembro de 2020,

o valor pago pelos estagiários

foi de R$ 800,00, mas

no projeto, os vencimentos

passariam a R$1.100,00.

Informações obtidas pelo

A Voz do Vale dão conta

ainda que um dos estagiários

que seria contratado é

parente de uma funcionária,

o que também é ilegal.

Segundo o artigo 2º, da Lei

nº 1.132, de novembro de

2008, “fica proibido a nomeação

de cônjuge, companheiro,

parente em linha

reta, colateral ou por afinidade,

até o terceiro grau.

INDIGNAÇÃO – Um

dos aprovados no processo

seletivo e que não foi chamado

mostrou indignação

com o fato e disse que vai

procurar a Justiça para preservar

seus direitos.

Ele destacou ainda ao

A Voz do Vale que fez a

mudança de horário de seu

curso na faculdade, somente

para assumir a função

de estagiário na Câmara

de Avaré.

“Acho injusto, pois

como foi feito um processo

seletivo os melhores

classificados deveriam ser

chamados. Isso é uma das

corrupções que ocorrem

no país e aqui na cidade.

Conversei com a faculdade

para fazer a mudança

de horário do curso para

conseguir fazer o estágio,

e depois receber a notícia

que foi revogado o processo

seletivo pra chamar

pessoas conhecidas é repugnante”,

desabafou o

candidato que não quis ser

identificado.

O A Voz do Vale encaminhou

questionamentos

para a direção da Câmara

Municipal de Avaré, porém,

o legislativo, até o

momento da publicação,

não havia se manifestado

sobre o caso.

Sua vida vale mais

que uma baladinha.

Mantenha o

distanciamento social.

Se cuide e ajude

a proteger os outros.

TODO CUIDADO SALVA VIDAS.

PRÉ-CADASTRO VACINAÇÃO:

www.vacinaja.sp.gov.br

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