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ANO 18 • Nº 219 • <strong>DEZEMBRO</strong> <strong>2021</strong><br />
PORTO ALEGRE • (51) 9.9996.9478 • WWW. NOSSOBEMESTAR . COM<br />
Distribuição gratuita<br />
MINHAS<br />
FOTOS<br />
Como organizar<br />
para que as imagens<br />
não se percam?<br />
<br />
ESTATUTOS<br />
DO HOMEM<br />
Só uma coisa<br />
fica proibida:<br />
amar sem amor<br />
<br />
Empatia<br />
é um ato<br />
de<br />
AMOR<br />
NATAL<br />
NA SERRA<br />
Opções para<br />
todos os gostos<br />
IMAGENS DE ADOBE STOCK SOBRE FUNDO DE EVENING_TAO/FREEPIK
Editorial<br />
Nosso Bem Estar • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • 2<br />
PORTO ALEGRE<br />
Nosso Bem Estar em movimento<br />
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a nós agora mesmo!<br />
Ddezembro pede balanço,<br />
retrospectiva, avaliação.<br />
O ano foi difícil<br />
para todos, mas<br />
nem por isso deixamos de alicerçar,<br />
de esperançar. E entre projetos<br />
e problemas, entre absurdos<br />
e poemas, realizamos. E realizamos<br />
muito!<br />
Graças a você que nos lê e<br />
acompanha, graças a todos os nossos<br />
anunciantes e apoiadores, circulamos<br />
com edições impressas e<br />
digitais durante <strong>2021</strong> e distribuímos<br />
informações de saúde, ecologia,<br />
cultura e qualidade de vida<br />
também em eventos presenciais e<br />
online, articulando conexões que<br />
ajudam outras pessoas e organizações<br />
a realizarem seus propósitos.<br />
ABRAÇOS<br />
Sensíveis ao momento de tanta<br />
carência de contato humano,<br />
convidamos pessoas para expressarem<br />
a sua forma de abraço e divulgamos<br />
um vídeo no DIA DO<br />
ABRAÇO, 20 de maio, com dezenas<br />
de participações que emocionaram<br />
espectadores de várias<br />
localidades.<br />
VOZES<br />
Repercutimos muitas vozes em<br />
<strong>2021</strong>. Desde ENTREVISTAS<br />
com a astróloga Amanda Costa e<br />
o líder indígena Ailton Krenak, até<br />
LIVES sobre felicidade, com a antropóloga<br />
Susan Andrews, tratamos<br />
ainda sobre ayurveda, exercícios<br />
faciais, relacionamentos, o<br />
Dia Fora do Tempo e propósito<br />
nas organizações. Nas telas, mantivemos<br />
presença com diferentes<br />
mensagens e reflexões, receptivos<br />
também aos comentários e sugestões<br />
do nosso público.<br />
“<strong>DEZEMBRO</strong><br />
Quem me acode<br />
à cabeça e ao coração<br />
neste fim de ano,<br />
entre alegria e dor?<br />
Que sonho,<br />
que mistério,<br />
que oração?<br />
Amor.”<br />
Carlos Drummond de Andrade<br />
Escritor<br />
YOGA<br />
Costumamos dizer que o yoga<br />
está em nosso DNA, pois é uma<br />
ferramenta poderosa para trabalhar<br />
o corpo e a mente no sentido<br />
de promover o bem-estar.<br />
Os primeiros eventos presenciais<br />
que voltamos a realizar, a partir<br />
do abrandamento da pandemia,<br />
foram o YOGA NO PARQUE,<br />
promoção inédita em Porto Alegre,<br />
e o YOGA NA PRAÇA,<br />
que está em sua sexta edição na<br />
região de Caxias do Sul. Centenas<br />
de pessoas foram envolvidas pela<br />
vibração do yoga ao ar livre.<br />
PRIMAVERA<br />
Primavera é renovação da vida.<br />
Trabalhamos para que o florescimento<br />
da natureza acontecesse<br />
também em cada pessoa. A regional<br />
de Hortênsias celebrou com o<br />
FESTIVAL BEM ESTAR DA<br />
PRIMAVERA, em Canela, num<br />
lindo e mágico dia de sol que uniu<br />
participantes de várias cidades.<br />
A regional do Vale do Sinos<br />
promoveu o SÁBADO DO<br />
BEM, possibilitando atendimentos<br />
gratuitos e confraternização.<br />
Ao mesmo tempo, convidamos<br />
os terapeutas a compartilharem<br />
dicas de desintoxicação que<br />
foram divulgadas em nosso canal<br />
do YouTube e nas redes sociais<br />
por meio de pequenos vídeos de<br />
DETOX DE PRIMAVERA.<br />
PROGRAMA<br />
Construímos mais proximidade<br />
a partir do programa ESTA-<br />
ÇÃO BEM ESTAR, exibido ao<br />
vivo nas quartas-feiras à noite. A<br />
primeira temporada contou com<br />
dez programas que foram espaço<br />
de reflexão, vitrine para terapias,<br />
produtos e serviços, palco para<br />
debates e disseminação de boas<br />
notícias e eventos.<br />
BEM-ESTAR<br />
Engajados em campanhas sociais,<br />
solidárias e de saúde, ajudamos<br />
como foi possível as comunidades<br />
em que estamos atuando.<br />
Os registros de todo esse<br />
movimento estão em nosso canal<br />
YouTube/NossoBemEstar, no<br />
portal www.nossobemestar.com<br />
e nas nossas redes sociais.<br />
Pretendemos fazer mais em<br />
2022. Afinal, é para isso que o calendário<br />
recomeça. Muito obrigado,<br />
continue com a gente e vamos<br />
realizar juntos!<br />
OS EDITORES<br />
QUERO ANUNCIAR!<br />
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de divulgar seu serviço/produto<br />
para o seleto público do <strong>NBE</strong>.<br />
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sempre terá acesso ao <strong>NBE</strong>, as<br />
novidades e benefícios do nossos<br />
assinantes. Aproveite, é grátis!<br />
EDIÇÃO DIGITAL<br />
Lucimara Quadros,<br />
Érico Vieira e Max Bof<br />
Editores<br />
Fábio Ferreira<br />
Arte Final<br />
CENTRAL BEM ESTAR<br />
INFORMAÇÕES DE QUALIDADE<br />
Vera Mari Damian - Mtb 5119<br />
Rose Brogliato - Mtb 11004<br />
Editoras<br />
Conselho Editorial - Rose Brogliato, Vera<br />
Mari Damian, Max Bof, Erico Vieira,<br />
Lucimara Quadros, Esther Atz, Carolina<br />
Atz Haas, Raul Bocco, Ângela Schmidt,<br />
Karen Arisi, Lauren Arisi, Adriana<br />
Maristela de Carvalho<br />
e Jardel Caetano Farias.<br />
Débora Chiari, Marlei Ferreira e<br />
Cesar Marcos Casaroto Filho (Ceci)<br />
Colaboração<br />
Ingrid Müller<br />
Diagramação<br />
Tatiana Andrighetti<br />
Atendimento Comercial<br />
Informes publicitários, textos e colunas assinadas<br />
não correspondem necessariamente à opinião do<br />
jornal e são de responsabilidade de seus autores.<br />
Que todos os méritos gerados por<br />
esse trabalho beneficiem e tragam<br />
felicidade para todos os seres.
3 • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • Nosso Bem Estar<br />
Natal com cheiro de abraço<br />
NEM TODOS TÊM ESSA TRADIÇÃO, MAS LÁ EM CASA, SEMPRE TEM ALGO DOCE E GENEROSO<br />
ASSANDO NA PRIMEIRA HORA DA MANHÃ DO DIA 24 DE <strong>DEZEMBRO</strong><br />
Débora Chiari*<br />
Para alguns, o Natal é apenas<br />
mais uma festividade repleta de apelo<br />
comercial, com gastos pesados em<br />
presentes, ceia, enfeites natalinos e<br />
até viagens. Mas para outros - e me<br />
incluo nessa categoria - a data vem<br />
carregada de aconchego, nostalgia e<br />
sabores inesquecíveis.<br />
Lembra colo de vó, pisca-pisca,<br />
pinheirinho espetado na lata de areia,<br />
bolas quebradas no fundo da caixa de<br />
enfeites, velhas trilhas sonoras que<br />
sabemos de cor e aquelas receitas<br />
que atravessam gerações, cristalizando<br />
nos mais jovens estoques de doçura<br />
e saudade.<br />
Faço coro com os que adoram<br />
aquele burburinho de cozinha lotada<br />
- com mães, pais, tios e avós driblando<br />
o entra e sai da gurizada - o ajeita<br />
aqui e ali para acomodar todo mundo<br />
na mesa e é claro, o cheiro inconfundível<br />
de comida boa assando. Bem<br />
devagar.<br />
Mas tem um aroma que invade<br />
muitas casas bem antes do prato principal<br />
ocupar seu lugar no forno - aquele<br />
que acusa a presença da canela e do<br />
cravo, das frutas cristalizadas, da doce<br />
mistura cujo perfume vai se esgueirando<br />
pelos cômodos, um a um, deixando<br />
o lugar com cheiro de abraço.<br />
Nem todos têm essa tradição,<br />
mas lá em casa, sempre tem algo doce<br />
Conheça a receita do<br />
Buccellato e uma sugestão<br />
de recheio no portal<br />
www.nossobemestar.com<br />
e generoso assando na primeira hora<br />
da manhã do dia 24, abrindo passagem<br />
para o protagonista da mesa.<br />
Mas no ano passado, em meio a<br />
uma pesquisa de trabalho sobre pratos<br />
típicos italianos, dei de cara com<br />
uma receita natalina cheia de história<br />
- e promessas. O “Buccellato” entrou<br />
para a lista de preparos do nosso Natal,<br />
e depois de testado e aprovado,<br />
acabou incorporado definitivamente<br />
no cardápio anual da nossa ceia.<br />
Típico da Sicília (e com muitas<br />
versões no resto do país da bota), o<br />
doce em forma de rosca é feito com<br />
uma massa leve e saborosa, que recebe<br />
um recheio estupendo, que pode<br />
ser adaptado conforme os ingredientes<br />
disponíveis. O “Buccellato” costuma<br />
ser coberto com glacê, mel ou simplesmente<br />
com açúcar de confeiteiro.<br />
*Débora Chiari é uma jornalista que adora<br />
escrever sobre comida. E ama cozinhar.<br />
ARQUIVO PESSOAL/<strong>NBE</strong><br />
O NOSSO BEM<br />
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Poesia<br />
Nosso Bem Estar • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • 4<br />
Os Estatutos<br />
do Homem<br />
(Ato Institucional Permanente)<br />
Por Thiago de Mello *<br />
Artigo I<br />
Fica decretado que agora vale a<br />
verdade.<br />
agora vale a vida,<br />
e de mãos dadas,<br />
marcharemos todos pela vida<br />
verdadeira.<br />
Artigo II<br />
Fica decretado que todos os dias da<br />
semana,<br />
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,<br />
têm direito a converter-se em manhãs<br />
de domingo.<br />
Artigo III<br />
Fica decretado que, a partir deste<br />
instante,<br />
haverá girassóis em todas as janelas,<br />
que os girassóis terão direito<br />
a abrir-se dentro da sombra;<br />
e que as janelas devem permanecer, o<br />
dia inteiro,<br />
abertas para o verde onde cresce a<br />
esperança.<br />
Artigo IV<br />
Fica decretado que o homem<br />
não precisará nunca mais<br />
duvidar do homem.<br />
Que o homem confiará no homem<br />
como a palmeira confia no vento,<br />
como o vento confia no ar,<br />
como o ar confia no campo azul do céu.<br />
ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong>
5 • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • Nosso Bem Estar<br />
Poesia<br />
Parágrafo único:<br />
O homem, confiará no homem<br />
como um menino confia em outro<br />
menino.<br />
Artigo V<br />
Fica decretado que os homens<br />
estão livres do jugo da mentira.<br />
Nunca mais será preciso usar<br />
a couraça do silêncio<br />
nem a armadura de palavras.<br />
O homem se sentará à mesa<br />
com seu olhar limpo<br />
porque a verdade passará a ser servida<br />
antes da sobremesa.<br />
Artigo VI<br />
Fica estabelecida, durante dez séculos,<br />
a prática sonhada pelo profeta Isaías,<br />
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos<br />
e a comida de ambos terá o mesmo<br />
gosto de aurora.<br />
Artigo VII<br />
Por decreto irrevogável fica<br />
estabelecido<br />
o reinado permanente da justiça e da<br />
claridade,<br />
e a alegria será uma bandeira generosa<br />
para sempre desfraldada na alma do povo.<br />
Artigo VIII<br />
Fica decretado que a maior dor<br />
sempre foi e será sempre<br />
não poder dar-se amor a quem se ama<br />
e saber que é a água<br />
que dá à planta o milagre da flor.<br />
Artigo IX<br />
Fica permitido que o pão de cada dia<br />
tenha no homem o sinal de seu suor.<br />
Mas que sobretudo tenha<br />
sempre o quente sabor da ternura.<br />
Artigo X<br />
Fica permitido a qualquer pessoa,<br />
qualquer hora da vida,<br />
uso do traje branco.<br />
Artigo XI<br />
Fica decretado, por definição,<br />
que o homem é um animal que ama<br />
e que por isso é belo,<br />
muito mais belo que a estrela da manhã.<br />
Artigo XII<br />
Decreta-se que nada será obrigado<br />
nem proibido,<br />
tudo será permitido,<br />
inclusive brincar com os rinocerontes<br />
e caminhar pelas tardes<br />
com uma imensa begônia na lapela.<br />
Parágrafo único:<br />
Só uma coisa fica proibida:<br />
amar sem amor.<br />
Fica decretado que agora<br />
vale a verdade.<br />
agora vale a vida,<br />
e de mãos dadas,<br />
marcharemos todos pela<br />
vida verdadeira.<br />
Artigo XIII<br />
Fica decretado que o dinheiro<br />
não poderá nunca mais comprar<br />
o sol das manhãs vindouras.<br />
Expulso do grande baú do medo,<br />
o dinheiro se transformará em uma<br />
espada fraternal<br />
para defender o direito de cantar<br />
e a festa do dia que chegou.<br />
Artigo Final.<br />
Fica proibido o uso da palavra liberdade,<br />
a qual será suprimida dos dicionários<br />
e do pântano enganoso das bocas.<br />
A partir deste instante<br />
a liberdade será algo vivo e transparente<br />
como um fogo ou um rio,<br />
e a sua morada será sempre<br />
o coração do homem.<br />
*Thiago de Mello é poeta, tradutor, escritor, jornalista, artista gráfico e roteirista,<br />
nasceu no dia 30 de março de 1926, em Barreirinha, no Amazonas.<br />
ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong><br />
Raquel Schmitt<br />
Coach<br />
Treinamento e Orientação em<br />
Desenvolvimento Pessoal e Profissional<br />
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Fotografia<br />
Nosso Bem Estar • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • 6<br />
Bem guardadas<br />
Como estão seus<br />
arquivos de fotos<br />
nesses tempos digitais?<br />
Conheça as dicas de<br />
uma especialista<br />
para manter seu<br />
acervo seguro.<br />
Álbuns de fotografia são coisas do<br />
passado?<br />
Não necessariamente. Segundo<br />
a organizadora de fotos digitais e impressas,<br />
Cristina Muller, o importante é<br />
manter o acervo de fotos bem organizado,<br />
seguro e acessível.<br />
Formada em Administração, Cristina<br />
sempre teve uma boa relação com<br />
a tecnologia, procurava e utilizava ferramentas<br />
que facilitassem a sua vida. Rapidamente<br />
descobriu nisso um talento<br />
próprio não muito comum na geração<br />
analógica ainda em transição para o<br />
mundo digital.<br />
Na esteira das novas profissões até<br />
pouco tempo inimagináveis, Cristina fez<br />
ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong>
7 • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • Nosso Bem Estar<br />
5 dicas básicas<br />
para organizar<br />
minimamente seus<br />
acervos de imagens<br />
1. Reúna tudo em um só lugar.<br />
2. Exclua fotos repetidas, desfocadas,<br />
prints (capturas de tela) e<br />
outras que não são importantes.<br />
3. Categorize conforme sua necessidade:<br />
crie pastas como aniversários,<br />
viagens, família...<br />
4. Salve em local seguro. De preferência<br />
em mais de um local, nuvem<br />
e HD externo, por exemplo.<br />
Mantenha o backup sempre<br />
atualizado.<br />
5. Repita o processo ao menos<br />
uma vez por mês.<br />
cursos, se formou como photo-organizer<br />
(organizadora de fotos) e passou<br />
a prestar serviços na área. “Percebi o<br />
quanto eu poderia ajudar organizando<br />
todas essas informações e imagens, deixando<br />
à disposição de forma clara e segura<br />
para o acesso fácil quando necessário”,<br />
diz.<br />
O trabalho consiste em reunir todos<br />
os arquivos digitais, sejam eles fo-<br />
Cristina Muller orienta para que algumas fotos sejam impressas,<br />
colocadas em álbuns convencionais, ou transformadas em foto livro.<br />
tos ou documentos, categorizá-los por<br />
temporalidade ou conforme a necessidade<br />
do cliente, identificar arquivos duplicados,<br />
salvar em local seguro e orientar<br />
sobre como manter essa organização.<br />
O atendimento pode ser presencial,<br />
na casa ou escritório, ou mesmo remoto.<br />
Neste caso, o cliente disponibiliza o<br />
acervo em HD externo ou em um endereço<br />
na nuvem. Em ambos os casos ela<br />
mantém consultas ao cliente para alinhamento<br />
durante todas as etapas do processo<br />
de seleção. O orçamento do serviço<br />
é feito com base na quantidade de dados<br />
que o cliente possui.<br />
Nesse contato estreito com as imagens,<br />
a organizadora de fotos vai identificando<br />
a trajetória de uma vida, conhecendo<br />
os filhos desde pequenos, as datas<br />
comemorativas, as viagens... “Chega<br />
uma hora que já me sinto parte da família”,<br />
brinca.<br />
NO CELULAR<br />
A maioria das fotos, hoje, estão em<br />
celular. Muitas pessoas não têm computador<br />
e, se não mantiverem um backup<br />
adequado, correm o risco de perder todos<br />
os registros em caso de roubo ou<br />
avaria do aparelho, por exemplo.<br />
A photo-organizer sugere que, no<br />
caso de as fotos estarem no celular, e-<br />
-mails, redes sociais e locais que podem<br />
ser acessados pelo celular, sejam utilizados<br />
os serviços de armazenamento em<br />
nuvem oferecidos pela própria operadora<br />
de telefonia para que fiquem seguros.<br />
“Pode-se organizar os arquivos lá mesmo.<br />
Dá um pouco mais de trabalho, mas<br />
pode ser feito”, observa.<br />
Ela recomenda sempre fazer uma<br />
seleção prévia e manter no arquivo as<br />
melhores imagens. “Com as facilidades<br />
de celulares com câmeras, uma quantidade<br />
absurda de fotos são tiradas, muitas<br />
repetidas, borradas, sem foco, e vários<br />
prints de telas são guardados. Além<br />
de tomarem um espaço considerável,<br />
criam uma missão impossível na hora<br />
de encontrar uma foto específica ou um<br />
documento importante.”<br />
Cristina Muller também orienta<br />
para que algumas fotos sejam impressas,<br />
colocadas em álbuns convencionais, ou<br />
transformadas em foto livro, quando as<br />
imagens revelarem temas importantes,<br />
como, por exemplo, vida do bebê, vida<br />
do casal ou mesmo viagens específicas,<br />
entre outras preferências.<br />
ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong><br />
Fotografia além do registro<br />
Não lembro exatamente quando<br />
senti que a fotografia era mais que um<br />
hobby, mas sei que toda vez que fotografo<br />
é porque aquele momento me<br />
causou sensibilidade.<br />
Na insegurança de postar as fotos<br />
que me tocavam, mas que eu achava que<br />
não fosse ter o mesmo impacto nas outras<br />
pessoas, criei um Instagram anônimo<br />
que, mais tarde, abri para os mais<br />
próximos até ganhar a segurança de assumir<br />
que ele é meu.<br />
O @euviecliquei nasceu porque os<br />
meus registros transbordavam de forma<br />
tão espontânea de ver, sentir e clicar,<br />
que eu precisei colocar para fora,<br />
precisei postar.<br />
A grande maioria das fotos não são<br />
pensadas, elas simplesmente acontecem<br />
num espaço muito rápido, como<br />
quando sentimos aquele frio na barriga,<br />
sabe?! A gente não tá esperando sentir,<br />
mas acontece mesmo tentando evitar.<br />
Acredito que a fotografia é a minha<br />
identidade, o que faz com que eu vá me<br />
mostrando aos poucos, porque em cada<br />
registro tem muito de mim!<br />
Por amar tanto a fotografia, venho<br />
buscando me especializar através de<br />
cursos, tenho praticado registros espontâneos<br />
- os meus preferidos - com<br />
a minha família e amigos, na expectativa<br />
de um dia pode dizer aquela frase batida,<br />
mas desejada: faça o que você gosta<br />
e não precisará trabalhar um dia<br />
sequer!”<br />
“Luana Funck é fotógrafa por<br />
amor e dom, criou a página @euviecliquei<br />
no Instagram para compartilhar a<br />
sensibilidade do seu olhar, eternizando<br />
as sensações que sentiu ao clicar.<br />
Por trás de cada foto<br />
tem uma lembrança.<br />
Quer eternizar a tua lembrança também?<br />
Vem aqui no @euviecliquei”
Empatia é<br />
Matéria<br />
O banquete da empatia é<br />
servido quando os convivas olharem<br />
para as pessoas com respeito e atenção.<br />
Cesar Marcos Casaroto Filho (Ceci)*<br />
Que é empatia? Para o Dicionário<br />
Houaiss da Língua Portuguesa, é a<br />
“capacidade de se identificar com outra<br />
pessoa, de sentir o que ela sente,<br />
de querer o que ela quer, de apreender<br />
do modo como ela apreende”;<br />
ainda é o processo psicológico<br />
de “identificação em que o indivíduo<br />
se coloca no lugar do<br />
outro e, com base em suas<br />
próprias suposições ou<br />
impressões, tenta compreender<br />
o comportamento<br />
do outro”. Assim,<br />
empatia seria<br />
um processo emocional<br />
e psicológico que nos permitiria<br />
vestir a pele do outro. Difícil? A menos<br />
que nos eduquemos para ela.<br />
A nossa sociedade, fundada<br />
em um comportamento<br />
individualista que nos<br />
cega para a relação com<br />
os outros, dificulta –<br />
e muito – o processo<br />
empático. É a empatia<br />
que nos permite<br />
um movimento estético<br />
que nos coloca<br />
no lugar do outro:<br />
do negro, da mulher, do<br />
LGBTQIA+, do índio, da<br />
criança, do idoso.<br />
Sabemos muito bem que<br />
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de Capa<br />
um ato de AMOR<br />
não temos como “ser”<br />
fisicamente o outro,<br />
de modo a sentirmos<br />
as suas dores<br />
e alegrias<br />
de forma literal.<br />
No entanto,<br />
por meio de<br />
um esforço imaginativo,<br />
temos<br />
como intuir o que<br />
o outro possa estar<br />
sentindo.<br />
Em uma sociedade na<br />
qual as vontades individualistas<br />
falam mais alto,<br />
dificultando – e muito –<br />
a compreensão do que<br />
existe de humano em<br />
nós – que são as nossas<br />
diferenças –, acabamos<br />
nos prendendo às nossas<br />
próprias convicções, não<br />
nos permitindo um contato<br />
real com o outro.<br />
O nosso problema é que, como<br />
bebês velhos, exigimos que o mundo<br />
nos responda como gostaríamos<br />
de ser compreendidos,<br />
sem nos darmos conta dos<br />
milhões de universos pensantes<br />
e sensíveis que são<br />
aqueles que chamamos amigos,<br />
colegas, pais, amores.<br />
Para pensarmos empatia,<br />
precisamos refletir sobre<br />
o que move o processo<br />
empático: o estado amoroso.<br />
Em tudo onde pomos os<br />
olhos, precisamos estar em estado<br />
de amor.<br />
Mesmo com ódio, devemos<br />
amar, assim nos ensinam os poetas. Fazer<br />
poesia é – antes de mais nada – fazer<br />
amor com a vida. Poesia é uma forma<br />
amorosa de ser na vida. É sob o signo<br />
do amor que o poeta caminha sobre<br />
o mundo.<br />
Para Platão, o deus do Amor é<br />
úmido porque, “fosse seco, não poderia<br />
ajustar-se a toda pele, não poderia,<br />
evasivo, insinuar-se em todos os corações<br />
e sumir.”. É pelo amor que podemos<br />
nos amoldar ao diferente; ao que,<br />
apesar de não ser nós, quando olhamos<br />
É preciso entender o outro na<br />
sua diferença. Assim: eu te<br />
entendo à medida que você<br />
não sou eu. A imaginação<br />
empática nos humaniza.<br />
bem para seus olhos, percebemos<br />
que é muito mais semelhante<br />
– pois todos têm rins,<br />
coração e dentes – do que poderíamos<br />
imaginar. Para o filósofo<br />
grego, importa estabelecer um<br />
diálogo amoroso com as coisas.<br />
Treinando a visão para enxergar o<br />
que existe de belo em tudo o que há –<br />
descartando-se as guerras hediondas e<br />
as perversidades da humanidade, pois<br />
elas não têm beleza nenhuma enquanto<br />
forças cujo objetivo é a morte –, sem a<br />
pretensão de querer conhecer literalmente<br />
o outro ou ensinar-lhe a viver,<br />
é preciso contemplar o que há de<br />
a<br />
GPOINTSTUDIO/FREEPIK/<strong>NBE</strong>
Matéria de Capa<br />
diferente – que é tudo o que é externo<br />
a nós, desde as pessoas até as nuvens.<br />
Afinal, só eu vivo o meu mundo particular.<br />
Fora de mim, eu só posso imaginar<br />
o que poderia ser.<br />
É como inventar poesia. A empatia<br />
poética não quer nada com a raiva<br />
e a pressa dos tolos que idealizam um<br />
mundo de fantasia, e sim com o cuidado<br />
empático que respeita o ritmo dos<br />
processos, das chegadas e das partidas...<br />
das diferenças.<br />
Empatia não pode ser confundida<br />
com simpatia. Enquanto simpatia é perceber<br />
que o outro sofre ou se alegra,<br />
O nosso problema é que, como bebês velhos, exigimos<br />
que o mundo nos responda como gostaríamos de ser<br />
compreendidos, sem nos darmos conta dos milhões<br />
de universos pensantes e sensíveis que são aqueles<br />
que chamamos amigos, colegas, pais, amores.<br />
empatia nos permite<br />
imaginarmos<br />
a personalidade do<br />
outro.<br />
Criamos uma personagem<br />
das pessoas para<br />
melhor as compreendermos.<br />
Para sentimos a empatia, devemos<br />
nos aproximar ao máximo da outra<br />
vida sem, no entanto, nos<br />
confundirmos com ela. É<br />
preciso existir um distanciamento<br />
amoroso.<br />
Precisamos<br />
respeitar a distância<br />
saudável. Tomar<br />
a distância<br />
gentil é necessário<br />
para compreendermos<br />
as diferenças.<br />
É preciso<br />
ter sempre o cuidado<br />
de não invadir a<br />
vida alheia.<br />
A empatia é úmida como o amor.<br />
Para se ajudar aos sentimentos dos outros,<br />
é preciso estar aberto para os corações,<br />
mesmo os mais estranhos a<br />
nós. Nosso tempo, marcado pela ansiedade<br />
grosseira e pelo olhar invasivo<br />
das pornografias televisivas, carece da<br />
empatia do ouvido que escuta e dos lábios<br />
que dizem o que importa.<br />
Mikhail Bakhtin, famoso linguista<br />
russo, ao falar sobre<br />
a criação literária<br />
de uma personagem,<br />
elucida sobre os limites<br />
entre o próprio<br />
corpo e o<br />
corpo do outro<br />
para o estabelecimento<br />
da empatia.<br />
Diz-nos o autor<br />
que “Quando<br />
contemplo no todo<br />
um homem situado<br />
fora e diante de mim, nossos<br />
horizontes concretos efetivamente<br />
vivenciáveis não coincidem. Quando<br />
olhamos, dois diferentes mundos se refletem<br />
na pupila dos nossos olhos.”.<br />
É somente por meio de um ato<br />
empático que eu posso me aproximar<br />
do estranho a minha frente.<br />
Para compreendermos o outro,<br />
Bakhtin nos fala que é preciso “vivenciar<br />
empaticamente os seus estados interiores”.<br />
É contemplando que podemos vivenciar<br />
as personagens em nós. A fim<br />
de agirmos empaticamente na vida,<br />
precisamos fazer alianças, e não nos<br />
confundirmos simbioticamente com os<br />
outros.<br />
O filósofo questiona: “Que vantagem<br />
teria eu se o outro se confundisse<br />
comigo? Ele teria e saberia apenas<br />
o que eu vejo e sei, ele somente reproduziria<br />
em si mesmo o impasse de<br />
minha vida; é bom que ele permaneça<br />
fora de mim, porque dessa sua posição<br />
ele pode ver e saber o que eu não sei<br />
a partir da minha posição, e pode enriquecer<br />
substancialmente o acontecimento<br />
da minha vida”.<br />
Desse modo, é preciso haver a<br />
aceitação fatal do fervilhante silêncio<br />
que existe entre um corpo e outro,<br />
essa zona de desconhecimento eterna<br />
do outro que deve estar sempre<br />
ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong>
11 • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • Nosso Bem Estar<br />
Matéria de Capa<br />
presente para que uma pessoa não se<br />
misture com as demais. Assim, estaremos<br />
atentos ao outro na sua diferença.<br />
Pois ele não é e nem deve ser<br />
uma cópia nossa. O outro existe em<br />
sua diferença. E só posso entendê-lo<br />
pela imaginação.<br />
O banquete da empatia é servido<br />
quando os convivas entenderam que<br />
não se trata de exigir dos outros a amizade,<br />
o amor, mas de olhar para as pessoas<br />
com respeito e atenção.<br />
Só se olha verdadeiramente para o<br />
corpo alheio por meio da imaginação<br />
atenta. É a imaginação que nos permite<br />
vestir uma pele diferente da nossa. Só<br />
assim nos distanciamos de nós mesmos<br />
e nos aproximamos do outro.<br />
É pela objetividade do olhar contemplador<br />
– via esforço empático<br />
– que compreendemos<br />
o outro. Objetividade<br />
não é sentir<br />
do mesmo modo<br />
que o outro sentiu,<br />
mas, compreendendo<br />
não ser possível<br />
sentir o que<br />
o outro sentiu, entendendo<br />
as diferenças<br />
físicas entre o corpo<br />
próprio e o do outro.<br />
Objetividade é imaginar o<br />
A empatia poética não quer nada com a raiva e a<br />
pressa dos tolos que idealizam um mundo de<br />
fantasia, e sim com o cuidado empático que<br />
respeita o ritmo dos processos, das chegadas e<br />
das partidas... das diferenças.<br />
que o outro possa ter sentido ou vivenciado.<br />
É preciso entender o outro<br />
na sua diferença. Assim: eu te entendo<br />
à medida que você não sou eu. A imaginação<br />
empática nos humaniza.<br />
É preciso olhar para o outro não<br />
como um igual que tem a obrigação de<br />
nos corresponder tal como previram<br />
as nossas idealizações individualistas.<br />
O caminho para a empatia<br />
é perceber a diferença<br />
da dor e da alegria<br />
alheias. Não devemos<br />
nos misturar<br />
com o sofrimento<br />
externo<br />
como<br />
se fosse nosso.<br />
Caso contrário,<br />
o olhar<br />
não será empata.<br />
Empatia é deixarmos<br />
de exigir<br />
que o outro corres-<br />
ponda às nossas<br />
expectativas.<br />
Olhar empaticamente<br />
exige<br />
um esforço estético<br />
que contempla<br />
a diferença, e não a cópia<br />
de si mesmo.<br />
É fundamental, ainda, pensarmos<br />
na empatia econômica. O ato<br />
empático de perceber o excluído financeiramente<br />
é uma questão de<br />
conhecer, como diz o patrono da<br />
educação nacional Paulo Freire, o<br />
sofrimento humano na sua forma<br />
mais profunda.<br />
Por fim, nos percebermos na<br />
sociedade economicamente injusta<br />
em que vivemos e reconhecermos<br />
o privilégio de não se estar à margem<br />
dela é uma obrigação empática que<br />
deve nos levar a identificarmos as necessidades<br />
reais de um país tão desigual<br />
como o Brasil.<br />
*Cesar Marcos Casaroto Filho (Ceci)<br />
é escritor e professor<br />
ADOBE STOCK<strong>NBE</strong>
Festas<br />
Nosso Bem Estar • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • 12<br />
Novos tempos<br />
de Natal<br />
Quem é fã de carteirinha do Natal na Região das<br />
Hortências vai gostar de saber que as cidades<br />
se programaram para manter os protocolos<br />
sanitários, a fim de oferecer uma experiência<br />
segura, mesmo em tempos de (ainda) pandemia.<br />
34º SONHO DE NATAL DE CANELA<br />
Até 10 de janeiro de 2022, em Canela (RS)<br />
Confira a programação em http://www.sonhodenatal.com.br/<br />
Protocolos de Natal: Serão exigidas medidas como o uso de<br />
máscara, higienização das mãos com álcool em gel, aferimento de<br />
temperatura e distanciamento social. Além de avisos sonoros e<br />
visuais, monitores irão orientar visitantes sobre a necessidade de<br />
manter os cuidados.<br />
Para além do Papai Noel<br />
Localizado em Canela,<br />
o spa de relaxamento Holgar<br />
D’Alma tem um nome sugestivo<br />
que em tradução livre<br />
significa “descanso da alma”.<br />
Criado com a proposta<br />
de promover a harmonia entre<br />
corpo, mente e espirito, o<br />
spa acabou associando diferentes<br />
técnicas e terapias milenares,<br />
que foram sendo incorporadas<br />
e adaptadas em<br />
programas para a redução de<br />
stress.<br />
O Spa Holgar D’Alma<br />
esta situado junto à Pousada<br />
Don Ramon, um verdadeiro<br />
refúgio aconchegante em<br />
meio à natureza, localizado<br />
na estrada que leva à famosa<br />
Cascata do Caracol.<br />
Nos diferentes programas<br />
com experiências de relaxamento<br />
que aliam saúde<br />
e bem-estar constam, por<br />
exemplo, os banhos de Ofurô<br />
, terapias revitalizantes e rejuvenescedoras<br />
feitas com<br />
argilas, ervas do próprio jardim,<br />
uso de óleos vegetais e<br />
cremes de empresas certificadas.<br />
Destaca-se ainda por<br />
ser o primeiro Spa Sustentável<br />
do Brasil com certificação<br />
através das Normas Brasileiras<br />
– NBR 15401.<br />
36º NATAL LUZ DE GRAMADO<br />
Até 30 de janeiro de 2022, em Gramado (RS)<br />
Confira a programação em<br />
http://www.natalluzdegramado.com.br/<br />
Protocolos de Natal: Foram cancelados espetáculos<br />
em arenas de grande público. Será<br />
exigido o comprovante de vacinação para<br />
acesso aos espetáculos e atrações. O uso de<br />
máscara é obrigatório, haverá álcool gel e distanciamento.<br />
IMAGENS DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />
Final do ano: tempo de muitas emoções<br />
Estamos chegando ao final de<br />
mais um ano, período marcado por<br />
muitas emoções que, por vezes, podem<br />
parecer confusas. Pensando nisto,<br />
como você se sente nesta época<br />
do ano? Quais emoções afloram em<br />
você? Como você administra estas<br />
emoções?<br />
Outro ponto são as lembranças<br />
da infância. Por ser esta uma fase<br />
que marca o início da nossa existência,<br />
algumas recordações ficam<br />
registradas em nossa memória por<br />
toda a vida. A forma como vivenciamos<br />
esta fase tem forte influência<br />
em nossa constituição como adultos.<br />
Entre estas lembranças destacamos<br />
as relativas as festas do final<br />
do ano, especialmente sobre aquelas<br />
que deixaram marcas negativas.<br />
Neste período do ano elas podem<br />
vir a tona com muita força, por isso,<br />
tornam-se gatilhos de muitas emoções.<br />
E como é para você lembrar<br />
dos Natais da sua infância? Para alguns<br />
pode ser tranquilo, porém para<br />
outros pode gerar muita ansiedade.<br />
E como você pode lidar com este<br />
momento? Lembramos que falar<br />
sobre seus sentimentos pode ser<br />
uma ótima alternativa. Falar nos ajuda<br />
a compreender, elaborar e ressignificar<br />
as emoções. Evite se iludir! O<br />
silêncio só fortalece as emoções Cuide<br />
e acolha a sua criança interior. Seja<br />
tolerante com você. P e r m i t a - s e<br />
errar e acertar quantas vezes forem<br />
necessárias.<br />
Mas fique atento! Não é apenas o<br />
passado que pode gerar desconforto<br />
emocional, pois o futuro também vem<br />
carregado de incertezas que, por sua<br />
vez, podem desencadear muitos conflitos<br />
emocionais. O ano que inicia nos<br />
coloca frente à frente com o novo. Aí<br />
se instala outro dilema: a incerteza do<br />
futuro. Como vai ser o próximo ano?<br />
Quais surpresas nos reserva? Será que<br />
conseguirei atingir os sonhos desejados?<br />
E se não conseguir, o que vou<br />
fazer? São estes questionamentos<br />
que aumentam a nossa ansiedade,<br />
a nossa insegurança em relação ao<br />
que esta por vir. Mas o que fazer<br />
diante de tantas dúvidas? Podemos<br />
pensar algumas ações que podem<br />
ajudar você a administrá-las melhor:<br />
• Pratique alguma atividade física<br />
que lhe traga prazer e tranquilidade.<br />
Na atividade física seu corpo produz<br />
substâncias que ajudam a relaxar e<br />
se sentir melhor.<br />
• Procure estar com pessoas<br />
com as quais você tenha afinidade.<br />
Conviver eleva a nossa autoestima<br />
além de proporcionar trocas afetivas<br />
importantes para o seu bem estar.<br />
• Se você desejar busque um<br />
atendimento terapêutico. A escuta<br />
qualificada de um profissional da<br />
saúde pode ajudá-lo a compreender<br />
os seus sentimentos, assim como,<br />
aprender a lidar com eles.<br />
• Mantenha uma alimentação<br />
saudável. Sabemos que os alimentos<br />
podem contribuir significativamente<br />
para o nosso bem estar.<br />
Mireila de Souza Menezes - CRP/RS 07354-91<br />
Psicóloga Clínica
13 • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • Nosso Bem Estar<br />
(51) 99996-9478
Turismo<br />
Para visitar<br />
as highlands gaúchas<br />
As terras altas do Rio Grande do Sul são uma opção incrível de passeio<br />
para os que amam ambientes naturais<br />
Nosso Bem Estar • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • 14<br />
A história legal da preservação dos<br />
Aparados da Serra iniciou nos anos 50,<br />
quando o ritmo acelerado de extração<br />
florestal que acontecia na região trouxe<br />
preocupações aos defensores do<br />
meio ambiente, dentre eles o padre jesuíta<br />
Balduíno Rambo. Em 1957, os esforços<br />
de Rambo proporcionaram que<br />
a área do Itaimbezinho viesse a se transformar<br />
em Parque Estadual. Em 1959,<br />
essa Unidade de Conservação foi elevada<br />
à categoria de Parque Nacional. Já<br />
os campos nativos, ao contrário do que<br />
muita gente pensa, não são áreas desmatadas.<br />
São um ecossistema específico e<br />
de extrema importância para a regulação<br />
ambiental de toda a região.<br />
O Parque Nacional de Aparados da<br />
Serra foi criado em 1959 e tem área de<br />
13.141 ha. O Canyon do Itaimbezinho é<br />
a atração principal. Com extensão de<br />
5.800 metros e paredes de 720 metros<br />
Em 1992 era criado o Parque Nacional<br />
da Serra Geral, como estratégia<br />
para aumentar a área protegida por Parques<br />
Nacionais na região. Tem área de<br />
17.301 ha. Abriga os maiores cânions,<br />
como a Fortaleza, com extensão de<br />
7.500 metros e altitude de escarpas que<br />
chega a 1.167 metros.<br />
Mais do que apenas imensos paredões,<br />
os Parques atraem para contemplação<br />
milhares de visitantes todo ano<br />
e são um ambiente único e repleto de<br />
VERA DAMIAN/<strong>NBE</strong><br />
EU APOIO!<br />
Dê preferência<br />
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do NOSSO BEM ESTAR,<br />
são eles que possibilitam<br />
que o jornal seja<br />
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gratuitamente.<br />
Tecendo a Rede do Bem
15 • Nº 219 • Dezembro <strong>2021</strong> • Nosso Bem Estar<br />
Vera Mari Damian*<br />
Cuidando do templo<br />
A primeira vez que ouvi falar dos cânions<br />
gaúchos foi durante uma viagem<br />
pela América Latina no início dos anos<br />
80. Na época, o país estava na boca do<br />
mundo em apenas duas palavras: Pelé e<br />
carnaval.<br />
Para minha surpresa, um casal de<br />
alemães veio me comentar que havia<br />
se encantado com os cânions do Sul do<br />
Brasil. Eu, que morava a pouco mais de<br />
150 quilômetros de distância, ainda não<br />
conhecia.<br />
Conhecer os cânions foi uma das primeiras<br />
providências no retorno daquela<br />
viagem. Foi amor à primeira-profunda-<br />
-intensa-selvagem-revigorante vista.<br />
Na época o casal Marçal e Dona<br />
Maria ainda moravam no interior do já<br />
declarado Parque do Itaimbezinho. Recusavam-se<br />
a sair de lá por amor ao lugar<br />
que habitavam há dezenas de anos e,<br />
mesmo “convidados” a se retirarem do<br />
local, nunca foram devidamente indenizados<br />
pelas terras.<br />
Quem teve a honra de conhecer<br />
esse casal vai lembrar da extrema hospitalidade<br />
com que era recebido, da coleção<br />
de facas do Seu Marçal e das meias,<br />
ponchos, mantas e cobertores confeccionados<br />
por Dona Maria num tear gigantesco<br />
de parede inteira. O fio de lã sendo<br />
tecido na roca manual e as ovelhas pastando<br />
tranquilas ao redor da casa, coniventes<br />
com aquela vida pacata e totalmente<br />
integrada com a natureza.<br />
Seu Marçal e Dona Maria cuidaram<br />
e conservaram o local até os últimos<br />
tempo em que lá viveram, como verdadeiros<br />
ambientalistas atávicos.<br />
Depois do Itaimbezinho, conheci os<br />
cânions da Fortaleza, Malacara, Índios<br />
Coroados, Churriado e Molha-Coco. Vários<br />
deles já não permitem acesso ao público.<br />
Meu coração ambientalista urbano<br />
me fez retornar incontáveis vezes e em<br />
diferentes épocas do ano para receber a<br />
força e o encanto dos aparados da serra.<br />
Um verdadeiro santuário ecológico.<br />
Os cânions agora estão em processo<br />
de privatização. De um lado, vem a<br />
expectativa de melhoras para o povo local<br />
e de que se intensifique a preservação.<br />
De outro, a apreensão de que tentem<br />
transformar os aparados em mercadoria<br />
e que não haja santos para expulsar<br />
os vendilhões do templo.<br />
A esperança que pulsa é a de que,<br />
com todas as informações que já se sabe<br />
sobre os impactos ambientais sobre o<br />
Planeta, com toda a crise climática e com<br />
a crescente extinção das espécies, surja<br />
uma nova consciência coletiva sobre a<br />
forma de ocupação de espaços naturais.<br />
Hora de aprender a lição do poeta<br />
naturalista Henry Thoreau, que ainda<br />
no século XIX ensinou: “é no intacto que<br />
está a preservação do mundo”.<br />
*Vera Mari Damian é jornalista e ambientalista.<br />
oportunidades para quem quer compreender<br />
melhor a natureza planetária e sua<br />
dinâmica.<br />
Essas grandes Unidades de Conservação<br />
retém muitas espécies endêmicas,<br />
raras ou ameaçadas de extinção, uma<br />
bem preservada mata de araucárias, diversos<br />
pontos de observação de aspectos<br />
geológicos e toda uma sala de aula e<br />
um laboratório a céu aberto<br />
Desde os anos 90, inúmeras pousadas,<br />
restaurantes e agências de turismo<br />
abriram suas portas e o crescimento<br />
do número de visitantes tem sido quase<br />
constante, movimentando a economia<br />
local.<br />
A cidade de Cambará também acabou<br />
atraindo moradores de vários locais<br />
do Brasil que ali se aquerenciaram,<br />
como o casal Andria Vanin e Paulo Ferretti<br />
que se empenham no desenvolvimento<br />
turístico sustentável da região.<br />
São eles os responsáveis pelo recém lançado<br />
Guia Cultura e Turismo: 96 Coisas<br />
Que Você Precisa Saber Sobre Cambará<br />
do Sul, cujas informações serviram<br />
de base para a elaboração dessa matéria.<br />
O Guia traz várias dicas de como<br />
respeitar os ambientes naturais e a cultura<br />
local, como essa pérola:<br />
“O ritmo da cidade é tranquilo, interiorano.<br />
A comida já vai sair, a bebida<br />
já vem. Aproveite para apreciar os ambientes,<br />
conversar, ouvir as histórias, conhecer<br />
as pessoas. Cambará do Sul tem<br />
uma 'vibe' slow city, um lugar onde o<br />
tempo passa diferente, mais lentamente.<br />
Isso é parte da atratividade e do charme<br />
do lugar.<br />
Seja cortês e educado. Procure<br />
aprender sobre regras e costumes locais.<br />
Seja curioso sem ser intrometido.<br />
Evite trazer seu mundo para o lugar visitado:<br />
aproveite para vivenciar maneiras,<br />
sabores e características diferentes daquilo<br />
a que se está acostumado. Aí reside<br />
a beleza e o prazer de viajar. Converse<br />
com as pessoas. Aprecie a refeição<br />
sem pressa. Ande pelas ruas calmas<br />
sem se preocupar com violência urbana.<br />
Curta o silêncio. Afaste-se um pouco<br />
das luzes da cidade, olhe para o céu,<br />
deixe-se vagar em meio a estrelas infinitas.<br />
Admire o pôr-do-sol. A natureza<br />
aqui se mostra poderosa, rica, impressionante,<br />
delicada, belíssima.”<br />
VERA DAMIAN/<strong>NBE</strong>
Agenda do Bem<br />
Cursos, Eventos, Dicas De Cultura, Lazer E Boas Ações<br />
CURSOS<br />
FORMAÇÃO EM ACUPUNTURA<br />
Início: 29 e 30 de Janeiro 2022<br />
Inscrições: (51) 99432.661<br />
(51) 99231.1270<br />
www.abacocba.com.br<br />
TÉCNICAS DE ACUPUNTURA<br />
Data: 11 e 12 dezembro 9h às 17h<br />
Professor: Luis Gracia<br />
Inscrições: (51) 99231.1270<br />
Local: Av Nilo Peçanha,730 loja 01<br />
FLP Coworking<br />
CURSO DE NATUROPATIA<br />
Presencial e on line<br />
Inscrições abertas -início imediato<br />
Informações: (51) 99231.1270<br />
Local: Av Nilo Peçanha,730 loja 01<br />
FLP Coworking<br />
WORKSHOP CONSTELAÇÃO<br />
FAMILIAR<br />
Todas as Quintas-feiras 19h30<br />
Com: Cristiane Gonçalves<br />
Contato: (51) 99550.4288/99672-6170<br />
Local: Av. Nilo Peçanha,730 Porto<br />
Alegre<br />
FLP Coworking<br />
EVENTOS<br />
FEIRA AGROECOLÓGICA<br />
NOTURNA<br />
Quando: todas as quartas<br />
Local: Cais Embarcadero<br />
Horário: 15h30 às 20h30<br />
HOLOS YOGA<br />
Segundas e Quartas -18:30 On line<br />
Terças e Quintas - 10h e 18:30 Presencial<br />
Sábados: 10h On line<br />
Professora Simone Rocha<br />
Contato: (51) 98110.2397<br />
HATHA YOGA ON LINE<br />
Segundas e quartas - 7h<br />
Terças e Quintas 20:30<br />
Aulas presenciais com agendamento<br />
Professora: Sonya Fhernandes<br />
Contato: (51) 99813.5480<br />
NATAL DOS ENCANTOS<br />
DE 04 A 23 DE <strong>DEZEMBRO</strong><br />
04 de Dezembro - Sábado – Orla 1<br />
18 h – Início das atividades no palco<br />
junto a Usina do Gasômetro com DJ’s.<br />
19 h – Apresentações culturais de<br />
Organizações Sociais<br />
20h – Espetáculo “Um Encanto de Natal,<br />
a chegada do Papai Noel”– com Cia<br />
Sorriso com Arte.<br />
5 DE <strong>DEZEMBRO</strong> – DOMINGO<br />
14 h - Inauguração da decoração<br />
natalina e abertura da Vila de Natal<br />
com artesanatos produzidos pelas<br />
comunidades de Porto Alegre -– Praça<br />
Montevideo – Paço Municipal<br />
15 h– Abertura da Casa do Papai Noel –<br />
Museu do Trabalho<br />
16 h Abertura do Presépio na Igreja das Dores<br />
18 h – Início das atividades no palco junto<br />
a Usina do Gasômetro com DJ’s. – Orla 1<br />
19 h – Apresentações culturais20 h –<br />
Show Gaudérios com Grupo de Artes<br />
Nativas<br />
20h40 min – Espetáculo “Um Encanto de<br />
Natal”– com Cia Sorriso com Arte.<br />
6 A 10 <strong>DEZEMBRO</strong><br />
14 – 20 horas - Horário de<br />
funcionamento da Vila de Natal na Praça<br />
Montevideo em Frente ao Paço Municipal<br />
15 – 20 horas – Horário de<br />
funcionamento da Casa do Papai Noel<br />
no Museu do Trabalho.<br />
11 DE <strong>DEZEMBRO</strong> – SÁBADO<br />
18 h – Início das atividades no palco<br />
junto a Usina do Gasômetro com DJ’s. –<br />
Usina do Gasômetro<br />
19 h – Apresentações culturais<br />
20 h – Show Musical Jonny Gace Especial<br />
de Natal<br />
21 h- Espetáculo de Projeção mapeada<br />
12 DE <strong>DEZEMBRO</strong> – DOMINGO<br />
18 h – Início das atividades no palco<br />
junto a Usina do Gasômetro com DJ’s.<br />
19 h - Show Musical Farina Brother<br />
Especial de Natal<br />
20 h – Musical Natalino com o Coral dos<br />
Canarinhos<br />
21 h – Espetáculo de Projeção Mapeada<br />
17 DE <strong>DEZEMBRO</strong> – SEXTA-FEIRA<br />
19 h – Início das atividades no palco<br />
junto a Usina do Gasômetro com DJ’s.<br />
20 h – Show Tradicionalista com o Grupo<br />
Rastros do Tempo<br />
20h40 min – Espetáculo “ Um Encantos<br />
de Natal” com Cia. Sorriso com Arte<br />
18 DE <strong>DEZEMBRO</strong> – SÁBADO<br />
14 – 20 h - Horário de funcionamento da<br />
Vila de Natal na Praça Montevideo em<br />
Frente ao Paço Municipal<br />
15 – 21 h – Horário de funcionamento<br />
da Casa do Papai Noel no Museu do<br />
Trabalho. Papai Noel presente das 16<br />
às 19 horas no local.<br />
18 h – Início das atividades no palco<br />
junto a Usina do Gasômetro com DJ’s.<br />
19 h – Espetáculo “ Asas de um Sonho”<br />
com a Cia. Sorriso com Arte<br />
20 h 30 min – Espetáculo teatral com a<br />
Cia. Clowncando<br />
21h15min – Espetáculo de Projeção<br />
Mapeada<br />
19 DE <strong>DEZEMBRO</strong> – DOMINGO<br />
18 h – Início das atividades no palco<br />
junto a Usina do Gasômetro com DJ’s.<br />
19 h – Apresentações culturais de<br />
Organizações Sociais<br />
20 h – Musical com o Coral dos Vales<br />
dos Vinhedos com Tenor<br />
21 h Espetáculo de Projeção Mapeada<br />
TURISMO<br />
Data: 11 dezembro-sábado<br />
Local: Morro das Cabras em Sapucaia<br />
do Sul<br />
Data: 12 dezembro-domingo<br />
Local: Morro da Tapera em Porto Alegre<br />
Data: 18 dezembro-sábado<br />
Local: Caminhada em Ivoti<br />
Data: 19 dezembro- domingo<br />
Local: Morro da Ponta Grossa em Porto Alegre<br />
Reservas e informações: www.<br />
trilhandopoa.com<br />
instagram: @trilhandopoa