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NBE POA ABR_2022

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ANO 19 • Nº 222 • <strong>ABR</strong>IL <strong>2022</strong><br />

PORTO ALEGRE • W (51) 9.9996.9478 • WWW. NOSSOBEMESTAR . COM<br />

Distribuição gratuita<br />

SEBASTIÃO SALGADO/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />

O FOTÓGRAFO<br />

QUE DÁ VOZ PARA A<br />

AMAZÔNIA<br />

Ninguém retratou tão<br />

maravilhosamente os indígenas<br />

brasileiros quanto Sebastião Salgado.<br />

Em sua mais recente exposição<br />

“AMAZÔNIA”, o fotógrafo celebra a<br />

floresta e alerta sobre o futuro.<br />

SARA RANGEL/NFP/<strong>NBE</strong><br />

OUTONO<br />

FELICIDADE<br />

PETS<br />

Conheça as<br />

deliciosas frutas<br />

da estação<br />

Cuidados<br />

com os pets<br />

nas baixas<br />

temperaturas


Editorial<br />

Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 2<br />

Um ano que pede mudanças<br />

O deus astrológico regente de <strong>2022</strong> é capaz de promover<br />

a movimentação positiva no mundo interior<br />

PORTO ALEGRE<br />

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Esta é a primeira edição de<br />

outono de <strong>2022</strong> e a primeira<br />

também do ano, se considerarmos<br />

o ano novo astrológico,<br />

que iniciou em 20 de<br />

março.<br />

Este ano tem como astro regente<br />

o planeta Mercúrio e deverá<br />

trazer uma nova perspectiva: as<br />

mudanças dentro e fora de nós serão<br />

a tônica deste ciclo.<br />

Mercúrio coloca em evidência a<br />

comunicação, as pequenas viagens,<br />

mudanças de residência, as trocas<br />

financeiras, os estudos, a curiosidade<br />

e o raciocínio claro e objetivo.<br />

O deus astrológico é capaz de promover<br />

a movimentação positiva no<br />

mundo interior e ser um portador<br />

de boas notícias, como os avanços<br />

em pesquisas e estudos científicos<br />

para o benefício da humanidade.<br />

O ano pede um cuidado especial<br />

para evitar as fake news, os ruídos<br />

nas comunicações, a ansiedade<br />

e a pressa. Será um período propício<br />

para quem age, corre atrás e<br />

não espera pelos outros para realizar<br />

uma meta.<br />

ROLFFIMAGES/ADOBESTOCK/<strong>NBE</strong><br />

FELICIDADE<br />

A chegada do novo ano astrológico<br />

em <strong>2022</strong> coincidiu com o Dia<br />

Internacional da Felicidade, o que já<br />

deve ser um bom sinal: entrar o ano<br />

refletindo sobre a importância de<br />

ser feliz para promover a PAZ.<br />

“Quem é feliz não faz guerras<br />

nem gera opressões”. Insistimos nesta<br />

frase ao divulgarmos a nossa programação<br />

para comemorar mais<br />

uma edição do Dia Internacional da<br />

Felicidade. Afinal, foi a rede Nosso<br />

Bem Estar quem trouxe as comemorações<br />

desta data para o Rio Grande<br />

do Sul e, desde o início, em 2015,<br />

fizemos questão de promover a data<br />

com reflexões sobre a importância<br />

da PAZ e da justiça social. Afinal, “é<br />

impossível ser feliz sozinho”.<br />

Entre as atrações que elencamos<br />

para comemorar o Dia Internacional<br />

da Felicidade, destacamos a palestra<br />

online do psicólogo Diego Burger sobre<br />

Felicidade e Propósito, que ficou<br />

reverberando por vários dias e segue<br />

espalhando sua luz. Assista em Youtube/NossoBemEstar.<br />

https://www.<br />

youtube.com/watch?v=nN3j-6z8N9E<br />

Foram incontáveis as mensagens<br />

de agradecimento e congratulações<br />

que recebemos por conta da<br />

escolha do tema e do palestrante.<br />

Diego Burger trouxe a luz da<br />

ciência para explicar como o cérebro<br />

humano se comporta diante de<br />

diferentes situações e acaba nos induzindo<br />

a erros de comportamentos.<br />

Trouxe o conhecimento de que<br />

a ciência vem provando a incrível<br />

capacidade do cérebro de criar novas<br />

conexões neurais e até mesmo<br />

mudar o DNA.<br />

“Felicidade é que nem perder<br />

peso – exige disciplina. É<br />

meditar um pouco todo dia<br />

de manhã, agradecer, dar um<br />

abraço mais prolongado, dormir<br />

bem e praticar o ócio. São<br />

coisas pequenas, mas se não<br />

colocar em prática não vai<br />

acontecer. Frequência é muito<br />

mais importante do que a<br />

intensidade. Não será um super<br />

evento durante a semana<br />

que vai te fazer uma pessoa feliz,<br />

mas são coisinhas pequenas<br />

no teu dia a dia, feitas com<br />

consciência, que vão aumentar<br />

tua felicidade”, ensinou o psicólogo<br />

Diego Burger.<br />

O ano do regente Mercúrio<br />

pede mudanças.<br />

OLHARES<br />

Nesta edição emprestamos<br />

o olhar do mestre da fotografia,<br />

Sebastião Salgado, para sensibilizar<br />

sobre a importância crucial<br />

e urgente de protegermos a<br />

Amazônia e os povos originários.<br />

O Outono traz a mudança da<br />

paisagem. O frio faz as plantas retraírem<br />

a seiva e as folhas caem,<br />

não sem antes nos brindarem com<br />

o encanto da estação das folhas<br />

multicoloridas. Que ela nos inspire<br />

a promover as nossas mudanças internas<br />

e externas para o caminho<br />

de uma felicidade coletiva.<br />

Agradecemos aos nossos leitores<br />

e leitoras por nos acompanharem<br />

neste ideal.<br />

OS EDITORES<br />

QUERO ANUNCIAR!<br />

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de divulgar seu serviço/produto<br />

para o seleto público do <strong>NBE</strong>.<br />

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EDIÇÃO DIGITAL<br />

Lucimara Quadros, Vera Edler,<br />

Érico Vieira e Max Bof<br />

Editores<br />

Fábio Ferreira<br />

Arte Final<br />

CENTRAL BEM ESTAR<br />

INFORMAÇÕES DE QUALIDADE<br />

Vera Mari Damian - Mtb 5119<br />

Rose Brogliato - Mtb 11004<br />

Editoras<br />

Conselho Editorial - Rose Brogliato, Vera<br />

Mari Damian, Lucimara Quadros, Esther<br />

Atz, Raul Bocco, Ângela Schmidt.<br />

Ingrid Müller<br />

Diagramação<br />

Tatiana Andrighetti<br />

Atendimento Comercial<br />

Informes publicitários, textos e colunas assinadas<br />

não correspondem necessariamente à opinião do<br />

jornal e são de responsabilidade de seus autores.<br />

Que todos os méritos gerados por<br />

esse trabalho beneficiem e tragam<br />

felicidade para todos os seres.


E VEG,<br />

CASEIRINHOS<br />

ESCOLHE!!!<br />

VOCÊ<br />

3 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar<br />

Outono é a estação das frutas<br />

CADA ESTAÇÃO POSSUI FRUTAS TÍPICAS, UMA MAIS DELICIOSA DO QUE A OUTRA.<br />

MAS É NO OUTONO QUE A SAFRA SE TORNA AINDA MAIS DIVERSA<br />

O Outono no Sul do país traz a<br />

estação com a maior diversidade de<br />

frutas. Isto porque ainda é possível<br />

obter com facilidade as frutas de Verão,<br />

como uvas, maçãs, morangos e<br />

ameixas, e, ao mesmo tempo, colher<br />

as típicas do Outono e várias de Inverno,<br />

especialmente as cítricas.<br />

Refrescantes e ricas em água, as<br />

frutas frescas são facilmente consumidas<br />

nas estações mais quentes,<br />

mas nos meses mais frios podem ser<br />

esquecidas do cardápio.<br />

O consumo de frutas é fundamental<br />

para manter o bom funcionamento<br />

do organismo e obter vitaminas,<br />

minerais e fibras.<br />

Vamos conhecer algumas frutas<br />

de Outono e suas propriedades nutritivas:<br />

GOIABA VERMELHA<br />

É rica em licopeno, que age contra<br />

o câncer de próstata. O ideal é degustá-la<br />

crua e com casca, para preservar<br />

os benefícios (aumento da sensação de<br />

saciedade e absorção mais lenta de glicose).<br />

É fonte de cálcio, magnésio, fósforo,<br />

sódio, potássio e ferro. A vitamina<br />

C presente na goiaba favorece a absorção<br />

de ferro a nível intestinal.<br />

MARACUJÁ<br />

Para relaxar, acalmar a mente e<br />

desfrutar de um momento de tranquilidade,<br />

nada melhor do que aquele suco<br />

de maracujá. A vitamina C presente no<br />

maracujá estimula a atividade das células<br />

de defesas – os chamados glóbulos<br />

brancos – responsáveis por proteger<br />

o organismo de vírus, infecções e<br />

bactérias. Contém antioxidantes, como<br />

a vitamina A e antocianinas, que neutralizam<br />

os radicais livres prejudiciais ao<br />

funcionamento dos órgãos e responsáveis<br />

pelo envelhecimento precoce.<br />

CAQUI<br />

É fonte de licopeno e vitaminas A,<br />

C e E. Fonte de fibras alimentares e outros<br />

nutrientes, o caqui ajuda a regular<br />

o nosso corpo, atuando no processo<br />

de digestão, prevenindo a constipação<br />

e ajudando nas funções do organismo,<br />

tais como o crescimento e o fornecimento<br />

de energia. O consumo regular<br />

da fruta ajuda a impedir as ações<br />

dos radicais livres, retardando o envelhecimento<br />

das células e concedendo<br />

uma pele mais jovem e bonita. Apesar<br />

de doce, é pouco calórico e fonte de<br />

ferro, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C.<br />

Suas principais vantagens são a saúde da<br />

pele e dos olhos.<br />

ABACATE<br />

O abacate é rico em gordura monoinsaturada,<br />

considerada boa para o<br />

organismo e que favorece a saúde do<br />

coração. É rico em selênio, zinco, vitaminas<br />

C e E, mas seu destaque é a substância<br />

glutatinona, que protege as células.<br />

A única restrição é quanto ao seu índice<br />

calórico, portanto, não abuse da fruta.<br />

Veja em nosso portal<br />

www.nossobemestar.com<br />

algumas receitas deliciosas<br />

com frutas de outono.<br />

FREEPIK/<strong>NBE</strong><br />

C A R D Á P I O D E<br />

C O N G E L A D O S<br />

O NOSSO BEM<br />

ESTAR CHEGA<br />

Nos melhores<br />

Lugares<br />

S U A M E L H O R<br />

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alcança locais públicos<br />

onde seus frequentadores<br />

buscam conteúdos sobre<br />

Saúde, Bem Estar e<br />

Qualidade de Vida<br />

I nossobemestar.poa<br />

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Live<br />

Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 4<br />

Felicidade e Paz andam juntas<br />

Pode parecer contraditório que,<br />

no momento em que a humanidade<br />

olha com apreensão e lamenta o evento<br />

de mais uma guerra insana (como<br />

são todas as guerras), a Rede Nosso<br />

Bem Estar decida comemorar o Dia<br />

Internacional da Felicidade. Mas, lembramos<br />

que o Dia Internacional da Felicidade<br />

foi uma data criada pela ONU,<br />

em 2012, justamente para que as pessoas<br />

e nações meditem sobre esse<br />

tema e sua contribuição para a PAZ.<br />

Assim, a frase que consta no preâmbulo<br />

de criação da UNESCO – a<br />

agência da Organização das Nações<br />

Unidas para a Educação, a Ciência e a<br />

Cultura – nos trouxe a clareza e a responsabilidade<br />

de trazer à tona esta celebração,<br />

inclusive retomando os eventos<br />

presenciais que não aconteciam há<br />

dois anos e que foram programados<br />

para ocorrerem em Caxias do Sul,<br />

Gramado e Porto Alegre.<br />

FELICIDADE E PROPÓSITO<br />

A Rede de Mídias Nosso Bem Estar<br />

iniciou as comemorações do Dia<br />

Internacional da Felicidade no dia 16 de<br />

“As guerras nascem no espírito dos homens<br />

e é no espírito dos homens que devem ser erguidos<br />

os baluartes da paz.” (Unesco)<br />

março, com a palestra online do psicólogo<br />

Diego Burger sobre Felicidade e<br />

Propósito. Nosso convidado é formado<br />

em Psicologia pela Naropa University<br />

– nos Estados Unidos -, uma faculdade<br />

inspirada no budismo e referência<br />

internacional em Mindfulness, pesquisou<br />

felicidade e políticas públicas<br />

no Butão e, nessa mesma busca, viajou<br />

por outros 44 países e estudou em escolas<br />

modelo.<br />

No Brasil, Diego Burger atua como<br />

psicoterapeuta e consultor para corporações,<br />

entre elas para empresas como<br />

Zero Hora, Claro Brasil, Dell, e muitas<br />

outras. É autor do livro Descomplicando<br />

Felicidade e Propósito - que pode<br />

ser baixado gratuitamente no endereço<br />

http://bit.ly/EbookDiego<br />

Ao longo de uma hora Diego Burger<br />

encantou a audiência com a lucidez<br />

de quem estudou o tema Felicidade a<br />

partir de conhecimentos científicos<br />

que identificam os comportamentos<br />

do cérebro humano conforme sua história<br />

e comportamento diante de diferentes<br />

situações da existência humana.<br />

Aqui, você pode conhecer algumas<br />

FREEPIK/<strong>NBE</strong>


5 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar<br />

pérolas do que foi esta palestra de Diego<br />

Burger, mas não deixe de ver o conteúdo<br />

na íntegra a palestra, que você<br />

pode acessar em nosso site www.<br />

nossobemestar.com<br />

Sobre o Dia<br />

Internacional<br />

da Felicidade<br />

PÉROLAS DE FELICIDADE<br />

O que mais aumenta a felicidade<br />

e a longevidade – e diga-se de passagem<br />

estas duas coisas andam sempre<br />

juntas – são as nossas conexões<br />

sociais. Desde as conexões muito próximas<br />

do nosso círculo familiar ou de<br />

apoio, até as conexões mais superficiais<br />

possíveis, tipo aquelas estabelecidas<br />

eventualmente com pessoas que<br />

eu vi uma vez e nunca mais vou ver.<br />

As trocas e conexões que estabelecemos<br />

mandam uma mensagem<br />

para o nosso cérebro de que estamos<br />

na nossa tribo e o cérebro entende<br />

isto como estar seguro. O ser humano<br />

não é o ser mais forte da floresta.<br />

Pelo contrário, há outros animais muito<br />

mais fortes do que a gente. A gente<br />

só prosperou como espécie devido<br />

a nossa capacidade de se ajudar e de viver<br />

em comunidade. (tribo).<br />

É por isto também que gente se<br />

preocupa tanto com o julgamento do<br />

outro. Ao longo de milhares de anos,<br />

o maior risco para a vida humana era<br />

Youtube/NossoBemEstar<br />

ser expulso da nossa tribo. Sozinho na<br />

floresta – a chance de morrer era gigantesca.<br />

É importante a gente entender<br />

de onde vem este medo do julgamento<br />

alheio e ao mesmo tempo forçar a reprogramação<br />

do nosso cérebro. Os estudos<br />

da neuroplasticidade vêm provando<br />

cada vez mais que a gente pode<br />

criar novos caminhos neurais. Significa<br />

que a gente sempre pode mudar. Os<br />

estudos recentes da epigenética mostram<br />

que a gente pode mudar inclusive<br />

o nosso DNA.<br />

Uma boa parte do que vai aumentar<br />

nossa felicidade são as coisas<br />

que fazem bem para qualquer ser vivo:<br />

como a gente está se alimentando, se<br />

exercitando, dormindo, meditando (vivendo<br />

o momento presente) e se a<br />

gente tem o mínimo de ócio na via. E<br />

que fique bem claro que ficar nas redes<br />

sociais não é praticar o ócio.<br />

Ócio é a capacidade de não fazer<br />

nada. De estar presente naquele momento,<br />

sem a necessidade de fazer<br />

nada.<br />

Há uma linha muito tênue entre<br />

se esforçar e ir atrás de nossos sonhos<br />

– e de fato isto é muito importante –<br />

mas também tem um pouco de se render<br />

ao acaso. O maior ensinamento é o<br />

caminho do meio. O equilíbrio aumenta<br />

a felicidade.<br />

A proposta de criação de uma<br />

data sobre Felicidade veio do Butão,<br />

um pequeno país do Himalaia<br />

que adotou como índice de desenvolvimento<br />

o bem-estar de sua<br />

população, ao invés do desempenho<br />

econômico (PIB).<br />

O Dia Internacional da Felicidade<br />

é comemorado anualmente<br />

em dia 20 de março em diversos<br />

países, sempre com o objetivo<br />

promover a PAZ e evitar os conflitos<br />

e as guerras, ou qualquer outro<br />

tipo de comportamento que<br />

ponha em risco a paz e o bem-estar<br />

das sociedades.<br />

A rede Nosso Bem Estar foi a<br />

responsável por trazer para o Rio<br />

Grande do Sul as comemorações<br />

do Dia Internacional da Felicidade,<br />

ainda em 2015.<br />

Veja mais imagens dos<br />

eventos comemorativos<br />

ao Dia Internacional da<br />

Felicidade em nosso site<br />

www.nossobemestar.com<br />

DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />

Sol e céu azul no Dia da Felicidade<br />

Sábado, dia 02 de abril, aconteceu a celebração<br />

do DIA INTERNACIONAL DA<br />

FELICIDADE promovida pelo Nosso Bem<br />

Estar (que seria dia 19 de março, transferida<br />

em razão da chuva). O evento fez parte<br />

da programação dos 250 anos de Porto<br />

Alegre, teve apoio da Prefeitura, do Consulado<br />

da Índia de São Paulo e de instituições<br />

locais. Meditação, Yoga, bate-papo<br />

sobre Felicidade, atendimentos terapêuticos,<br />

música, distribuição de brindes... Tudo<br />

aconteceu no Parque da Redenção, sob um<br />

sol de outono e um céu muito azul, num<br />

clima descontraído e integrador.<br />

A Meditação foi conduzida por Lisandro<br />

Ortiz, a prática de Yoga por Vera Edler,<br />

a reflexão sobre Felicidade por Lucimara<br />

Quadros. Os terapeutas presentes também<br />

ofereceram graciosamente seu trabalho:<br />

Kátia Cruz, Reiki Xamânico; Bianca<br />

Walker, Barras de Access; Maria Rita Reis,<br />

Shiatsu; Sandra Pereira, Reiki.<br />

O evento teve ainda a colaboração de<br />

Christian Poffo (música), Carlos Edler (fotografia)<br />

e Armando Fernandes (vídeo).<br />

O DIA INTERNACIONAL DA FELI-<br />

CIDADE, 20 de março, foi instituído pela<br />

ONU em 2012, inspirado no Butão, País da<br />

Felicidade, celebrado no mundo inteiro a<br />

partir de 2013. O objetivo é gerar reflexão<br />

sobre a importância do bem-estar individual<br />

e coletivo, para a promoção de um mundo<br />

melhor, mais pacífico e solidário.<br />

FOTOS: CARLOS EDLER


Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 6<br />

Garanta a saúde do seu pet<br />

As baixas temperaturas exigem cuidados especiais para o seu pet<br />

A chegada do Outono traz<br />

também o clima seco e os dias<br />

em que as temperaturas baixam,<br />

por vezes bruscamente.<br />

Assim como os humanos, os<br />

animais também sentem frio e<br />

precisam de mais proteção, especialmente<br />

aqueles de pelagem<br />

curta. Os tutores devem<br />

ficar atentos e tomar alguns<br />

cuidados para proteger o animal<br />

de doenças respiratórias,<br />

típicas do inverno. É o caso da<br />

gripe canina ou tosse dos canis,<br />

conhecida tecnicamente<br />

por traqueobronquite infecciosa<br />

canina.<br />

Animais com gripe canina<br />

apresentam tosse seca aguda,<br />

seguida por movimentos que<br />

lembram os de vômito e engasgo.<br />

A doença é contagiosa, sendo<br />

transmitida de um animal a<br />

outro pelo simples contato.<br />

Pode também passar dos cães<br />

para os seres humanos. Porém,<br />

isso é mais observado quando<br />

a pessoa se encontra com baixa<br />

imunidade, como idosos,<br />

crianças e portadores de HIV.<br />

Por esse motivo, cães que<br />

frequentam ambientes com<br />

grande concentração de animais,<br />

como por exemplo parques,<br />

hotéis e clínicas veterinárias,<br />

estão mais propensos<br />

a adquirir a doença. Fique<br />

atenta aos sintomas e procure<br />

o veterinário de sua confiança<br />

em caso de suspeita.<br />

E, o mais importante: prevenir<br />

é sempre o melhor remédio.<br />

Além de manter os cuidados<br />

necessários, saiba que os hospitais<br />

e clínicas veterinárias dispõem<br />

de vacina contra a gripe<br />

canina. Vacinar o seu cão pode<br />

ser também um ato de amor!<br />

SENIVPETRO/FREEPIK/<strong>NBE</strong>


7 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar<br />

Prevenir é sempre o melhor remédio. Além de manter os cuidados<br />

necessários, saiba que os hospitais e clínicas veterinárias dispõem de vacina<br />

contra a gripe canina. Vacinar o seu cão pode ser também um ato de amor!<br />

Dicas de cuidados para o frio<br />

Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas. Esta é a<br />

proteção natural que ele tem.<br />

Não deixe seu cão em ambientes úmidos e próximos a correntes de vento. Ninguém gosta de<br />

passar frio, não é mesmo?<br />

A temperatura caiu um pouco, mas não deixe de passear com o seu animal. Ele precisa disso. Dê<br />

preferência para os dias e horários mais quentes.<br />

Roupas, lenços e cachecóis são bem-vindos, principalmente para animais de pelagem curta. Mas,<br />

lembre-se de escolher a numeração correta para o seu animal, para que ele não se sinta ‘amarrado’.<br />

Manter o animal aquecido em períodos frios é muito importante. Um cantinho bem quentinho<br />

para dormir é tudo de bom.<br />

Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno.<br />

ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong><br />

Mantenha a alimentação adequada<br />

É normal termos mais<br />

fome nos dias mais frio, já<br />

que nosso metabolismo<br />

precisa acelerar para manter<br />

a temperatura corporal.<br />

Mas o mesmo não ocorre<br />

com os animais, pois eles já<br />

possuem uma temperatura<br />

corpórea elevada. Entre<br />

37,5 e 39,4 graus Celsius.<br />

Sendo assim, exceto<br />

para dias muito frios, os<br />

profissionais da área consideram<br />

desnecessário reforçar<br />

a alimentação de pets<br />

no inverno. A indicação<br />

é continuar oferecendo a<br />

porção indicada na embalagem<br />

da ração para o peso<br />

e idade do seu pet. No caso<br />

de seu pet comer comida<br />

convencional, converse<br />

com seu veterinário sobre<br />

o cardápio adequado para a<br />

época.<br />

Aumentar a quantidade<br />

de alimentos nesta época<br />

do ano aumenta as chances<br />

do seu pet ter sobrepeso<br />

ou obesidade. Por isso,<br />

siga sempre a porção de alimento<br />

indicada na embalagem<br />

da ração do seu cão ou<br />

gatinho.<br />

E se o seu animal de estimação<br />

já estiver com sobrepeso,<br />

não caia na tentação<br />

de expô-lo a uma rotina<br />

muito intensa de exercícios<br />

para não causar alterações<br />

articulares e até mesmo<br />

lesões.<br />

Por isso, a recomendação<br />

é manter o equilíbrio<br />

na alimentação de pets no<br />

inverno e manter o ritmo<br />

dos exercícios. E, lembre-<br />

-se: antes de iniciar uma rotina<br />

mais intensa de exercícios,<br />

procure sempre um<br />

médico veterinário.<br />

TOPNTP26/FREEPIK/<strong>NBE</strong>


Matéria<br />

O fotógrafo que<br />

dá voz para a<br />

AMAZÔNIA<br />

Para<br />

ler ouvindo<br />

Um índio,<br />

de Caetano Veloso<br />

Ninguém retratou tão maravilhosamente os<br />

indígenas brasileiros quanto Sebastião Salgado.<br />

Em sua mais recente exposição “AMAZÔNIA”, o<br />

fotógrafo celebra a floresta e alerta sobre o futuro.<br />

Quando os navegadores portugueses<br />

desembarcaram no Brasil em 1500,<br />

estima-se que aqui vivia uma população<br />

de cinco milhões de habitantes. Dizimados<br />

por doenças, extermínios e destruição/apropriação<br />

de seus habitats, os povos<br />

originários e reais “donos” da terra<br />

hoje não são mais de 370 mil indivíduos,<br />

divididos em 188 grupos indígenas que<br />

falam 150 idiomas diferentes.<br />

Enquanto o mundo dito civilizado esperneia<br />

com guerras e a possibilidade de<br />

promover sua extinção em massa com o<br />

aquecimento global causado pelas ações<br />

humanas, 114 grupos indígenas já identificados<br />

na Amazônia nunca foram contatados<br />

e seguem vivendo em harmonia<br />

com a floresta.<br />

O mundo extraordinário da Amazônia<br />

e a importância da sua preservação<br />

SEBASTIÃO SALGADO/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong>


de Capa<br />

para a sobrevivência dos indígenas e para<br />

o equilíbrio global do clima no Planeta<br />

estão presentes na exposição AMAZÔ-<br />

NIA que chegou ao Brasil em fevereiro,<br />

após estrear na França, Inglaterra e Itália.<br />

A exposição fica até 10 de julho no<br />

SESC Pompeia, em São Paulo, e depois<br />

segue para o Museu do Amanhã, no Rio<br />

de Janeiro. Em 2023, vai ser apresentada<br />

em Belém e está prevista sua itinerância<br />

para outras capitais, ainda sem calendário.<br />

AMAZÔNIA é o resultado de sete<br />

anos de experiências humanas e expedições<br />

fotográficas – por terra, água e ar –<br />

realizada por Sebastião Salgado em uma<br />

Amazônia ainda desconhecida que nunca<br />

cessa de nos surpreender com a cultura e<br />

a engenhosidade de seus povos, seus mistérios,<br />

sua força e sua incomparável beleza.<br />

Graças à impenetrabilidade da selva,<br />

alguns povos puderam preservar seus<br />

modos de vida tradicionais por séculos.<br />

Atualmente, esta população está seriamente<br />

ameaçada, bem como a própria<br />

sobrevivência da floresta.<br />

ALERTA<br />

Em mais de 200 fotografias, Sebastião<br />

Salgado apresenta com realismo e<br />

arte uma região diversa e encantadora.<br />

Através de vídeos, traz testemunhos de<br />

O mundo extraordinário da Amazônia e a importância da sua preservação para a sobrevivência dos<br />

indígenas e para o equilíbrio global do clima no Planeta estão presentes na exposição AMAZÔNIA que<br />

chegou ao Brasil em fevereiro, após estrear na França, Inglaterra e Itália.<br />

lideranças indígenas sobre a importância<br />

da Amazônia e os problemas enfrentados<br />

em sua sobrevivência na floresta.<br />

“Esta exposição tem o objetivo de<br />

alimentar o debate sobre o futuro da floresta<br />

amazônica. É algo que deve ser feito<br />

com a participação de todos no Planeta,<br />

junto com as organizações indígenas”,<br />

defende Sebastião Salgado que é reconhecido<br />

mundialmente como um militante<br />

pela preservação da Amazônia. “Para<br />

que a vida e a natureza superem o extermínio<br />

e a destruição, é dever dos seres<br />

humanos de todo o planeta participarem<br />

de sua proteção”, complementa.<br />

A exposição teve a curadoria de sua<br />

esposa Lélia Wanick Salgado e foi concebida<br />

para ser uma mostra imersiva, um<br />

convite para ver, ouvir e, ao mesmo tempo,<br />

refletir sobre o futuro da biodiversidade<br />

e a urgente necessidade de proteger<br />

os povos indígenas e preservar esse ecossistema<br />

imprescindível para o planeta.<br />

AS VOZES DA FLORESTA<br />

A exposição Amazônia tem o percurso<br />

pontuado por uma criação sonora<br />

composta especialmente pelo músico<br />

francês Jean-Michel Jarre, baseada em sons<br />

da floresta – farfalhar de árvores, gritos de<br />

animais, canto de pássaros, som das águas<br />

descendo do alto das montanhas.<br />

Os sons originais foram captados em<br />

diferentes partes da região entre os anos<br />

1960 e 2019 e arquivados pelo Museu de<br />

Etnografia de Genebra. Outra sala de projeção<br />

mostra paisagens florestais musicadas<br />

pelo poema sinfônico “Erosão – Origem<br />

do Rio Amazonas”, do compositor<br />

brasileiro Heitor Villa-Lobos<br />

Sebastião Salgado traz também a voz<br />

de lideranças indígenas através de sete filmes<br />

produzidos para a exposição, nos quais<br />

falam sobre suas vidas, seus proble-<br />

a<br />

DIEGO DE PAULA LEMOS/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />

<strong>ABR</strong>IL<br />

SORTEIOS de<br />

vale presentes<br />

SÁBADOS: 09, 16, 23 e 30/04<br />

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Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 10<br />

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL<br />

Sebastião Salgado nasceu em<br />

1944, em Minas Gerais, Brasil, e<br />

vive em Paris, na França. Economista<br />

por formação, começou sua carreira<br />

como fotógrafo profissional<br />

em 1973. Viajou para mais de 100<br />

países com seus projetos fotográficos,<br />

que, além de inúmeras publicações<br />

na imprensa internacional, fo<br />

ram destaque em livros como Outras<br />

Américas, 1986; Terra, 1997;<br />

Êxodos, 2000; Gênesis, 2013; Gold,<br />

mina de ouro Serra Pelada, 2019, e<br />

Amazônia, 2021, entre muitos outros.<br />

Exposições feitas a partir dessas<br />

obras foram e continuam sendo<br />

mostradas até hoje em museus e<br />

galerias de todo o mundo. O<br />

documentário O sal da terra,<br />

2014, codirigido por Wim<br />

Wenders e Juliano Ribeiro<br />

Salgado, conta parte da história<br />

do fotógrafo e recebeu<br />

o Prêmio Especial do Júri no<br />

Festival de Cannes no mesmo<br />

ano e indicado ao Oscar.<br />

Sebastião e sua esposa<br />

Lélia criaram o Instituto Terra,<br />

que tem como missão o<br />

reflorestamento, a preservação<br />

e a educação ambiental.<br />

E trabalham desde a década<br />

de 1990 na recuperação<br />

ambiental de parte da<br />

Mata Atlântica brasileira, no<br />

Vale do Rio Doce, no estado<br />

de Minas Gerais.<br />

mas e suas esperanças. Os documentários<br />

foram filmados na Amazônia brasileira pouco<br />

antes da epidemia da Covid-19, evento<br />

que impediu a participação presencial dos<br />

indígenas nas mostras internacionais.<br />

Em seus materiais de divulgação e<br />

em suas abordagens para a imprensa de<br />

todo o mundo, o fotógrafo traz à tona a<br />

grave devastação da floresta e as pressões<br />

sobre as comunidades indígenas.<br />

A história da etnia Yawanawá, do<br />

Acre, é uma das mais impressionantes.<br />

Em cerca de 50 anos, a etnia saiu da absoluta<br />

invisibilidade para um período de<br />

grande exuberância cultural, tornando-se<br />

referência para o mundo.<br />

Em 1970, sua comunidade não contava<br />

com mais de 120 membros, com<br />

altíssimo índice de alcoolismo e consequente<br />

desagregação social e cultural.<br />

“Nossa língua foi proibida, só os velhos<br />

a conheciam, as crianças só aprendiam<br />

o português. Nossas crenças e tradições<br />

eram consideradas diabólicas pelos<br />

missionários e muitos de nós acreditavam<br />

nisso. Passamos a viver como escravos<br />

no trabalho e na cultura”, conta<br />

Biraci Brasil Yawanawá, que no início dos<br />

anos 1990 assumiu a liderança do grupo,<br />

expulsou a missão religiosa, restabeleceu<br />

o ensino da língua tradicional e passou<br />

a incentivar o estudo dos antigos mi-<br />

RENATO AMOROSO/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />

SEBASTIÃO SALGADO/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong>


11 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar<br />

tos e histórias, como forma de reconectar<br />

as novas gerações aos conhecimentos<br />

e memórias dos mais idosos. Em três<br />

décadas, a população cresceu dez vezes.<br />

Os Yawanawá recuperaram a tradição<br />

dos rituais antigos e falam a língua<br />

ancestral, mas se conectam ao mundo<br />

contemporâneo usando smartphones e<br />

computadores, por meio de antenas de<br />

wifi instaladas nas aldeias, tornando-se<br />

prova viva de que indígenas podem aliar<br />

cultura tradicional a empreendedorismo.<br />

Um dos aspectos marcantes da recuperação<br />

de suas antigas tradições é a<br />

arte plumária: os Yawá produzem alguns<br />

dos mais elegantes trabalhos com penas<br />

de toda a Amazônia, como o cocar que<br />

ilustra nossa foto de capa. Em sua maioria,<br />

os artefatos são feitos de penas brancas<br />

de águia, considerada como um animal<br />

sagrado.<br />

A foto de capa desta edição ilustra a<br />

beleza da arte plumária e do povo Yawanawá<br />

. Com cocar e rosto pintado, a menina<br />

integra a Aldeia Mutum, da Terra Indígena<br />

do Rio Gregório, Estado do Acre.<br />

Exemplificando a diversidade de povos<br />

da Amazônia, a foto do grupo indígena<br />

em meio à floresta, representa uma família<br />

Asháninka, da Terra Indígena Kampa<br />

do Rio Amônea, Estado do Acre.<br />

Saiba mais sobre os povos da floresta<br />

em www.nossobemestar.com<br />

OCEANO VERDE INFLUENCIA O CLIMA DO MUNDO INTEIRO<br />

A região amazônica se estende<br />

por nove países sul-americanos e cerca<br />

de 60% da maior floresta tropical do<br />

mundo estão localizados em solo brasileiro.<br />

Ela cobre quase um terço do<br />

continente sul-americano, um território<br />

muito maior do que toda a Europa.<br />

Possui uma das maiores concentrações<br />

de espécies botânicas do planeta<br />

e inúmeras plantas com notáveis propriedades<br />

medicinais, boa parte conhecida<br />

pelos indígenas.<br />

No coração dessa natureza extravagante<br />

corre o rio Amazonas, que, alimentado<br />

por mais de mil afluentes –<br />

17 deles com mais de 1.500 km de extensão<br />

–, despeja todo os dias 17 bilhões<br />

de toneladas de água no oceano<br />

Atlântico, equivalente a 20% do volume<br />

de água doce mundial.<br />

Outras 20 bilhões de toneladas de<br />

água sobem diariamente da selva em<br />

direção à atmosfera formando os chamados<br />

“rios voadores”, que influenciam<br />

os padrões climáticos em todo o<br />

mundo e são vulneráveis aos efeitos do<br />

desmatamento e do aquecimento global.<br />

O regime de chuvas, inclusive no<br />

Sul do país, está intrinsicamente ligado<br />

a este fenômeno.<br />

Desde o século 17, vilas e cidades<br />

surgiram ao longo do rio Amazonas e<br />

seus afluentes, mas foi a partir da metade<br />

do século 20 que o impacto de destruição<br />

ficou mais acirrado, com os fluxos<br />

migratórios originados do sul do país,<br />

que iniciaram o desmatamento para dar<br />

lugar à pecuária e ao cultivo da soja.<br />

A construção da Transamazônica<br />

e de outras estradas facilitaram o acesso<br />

a madeireiras e garimpeiros. A cada<br />

ano, dezenas de milhares de fazendas<br />

aumentam suas áreas através de roçadas<br />

e de fogo, devorando a floresta e<br />

destruindo gradativamente os territórios<br />

indígenas das vizinhanças.<br />

Sebastião Salgado denuncia ao<br />

mundo que o desmatamento da Amazônia<br />

está se acelerando, exceto nos<br />

territórios indígenas e nos parques nacionais,<br />

onde a proporção de floresta<br />

desmatada é mínima.<br />

Estima-se que cerca de 20% da floresta<br />

já esteja extinta e há a preocupação<br />

de que o desmatamento em breve<br />

chegue a um ponto sem volta. Aquele<br />

em que o bioma não será mais capaz<br />

de se regenerar e onde vastas extensões<br />

de floresta se transformarão em<br />

savanas tropicais.<br />

DIEGO DE PAULA LEMOS/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />

Projeto solidário<br />

Aulas Gratuitas de Tênis e de Teatro<br />

O projeto acontece na escola estadual<br />

Rio de Janeiro, desde 2019.<br />

Criado com o objetivo de ajudar<br />

na formação de cidadãos através dos<br />

princípios esportivos, o projeto tem<br />

coordenação do professor Armando<br />

Fernandes em parceria com a escola<br />

e quadras esportivas.<br />

As aulas acontecem todas as terças,<br />

manhã e tarde, com todo o material<br />

gratuito.<br />

Estendendo-se também aos pais<br />

e comunidade as aulas buscam qualidade<br />

de vida, disciplina e interação<br />

social.<br />

As oficinas de teatro têm como<br />

objetivo desenvolver a autoexpressão,<br />

estimular o senso crítico, auxiliando<br />

também na aprendizagem.<br />

O verdadeiro propósito é envolver<br />

a comunidade escolar e famílias em<br />

atividades sociais e esportivas que tragam<br />

resultados positivos para a vida.<br />

“Há uns dez anos conheci o Jornal<br />

BEM ESTAR, que mudou minha vida<br />

como pessoa e profissional. As ricas e<br />

conscientes leituras, me fizeram sentir<br />

mais amorosidade, um estado vibracional<br />

mais elevado, mais alegre, mais<br />

plena. Deixei de “correr atrás de resultados”<br />

para agir com mais consciência<br />

e espiritualmente mais evoluída,<br />

com maior segurança interior, potencializando<br />

pessoas pelo seu coração,<br />

sabedoria interior. Harmonizando<br />

tudo em meu entorno, assim irradiando<br />

mais amor. Parabéns BEM ESTAR,<br />

por promover o DESPERTAR ajudando<br />

o Planeta na Ascensão para a 5 D”<br />

Vera Thielo<br />

Educadora, 70 anos<br />

Gostaria de agradecer o Jornal<br />

Nosso Bem Estar por ele existir e ajudar<br />

várias pessoas. Eu sou uma delas<br />

que adoro ler, graças a uma mãe maravilhosa<br />

que deixa sempre pra mim aqui<br />

na escola, e eu distribuo para outras<br />

mães e minhas amigas. Muito obrigada.<br />

Roselene Furtado<br />

MAIS INFORMAÇÕES:<br />

(51) 98464.9900<br />

Professor Armando Fernandes<br />

Queremos saber sua opinião sobre o<br />

nosso trabalho, envie uma mensagem<br />

W (51) 999.969.478 ou e-mail:<br />

portoalegre@jornalbemestar.com.br


Sexualidade<br />

Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 12<br />

Sexualidade<br />

em uma perspectiva sistêmica<br />

A sexualidade é um assunto muito abordado e, ao mesmo tempo,<br />

pouco compreendido na sua função física, emocional e espiritual<br />

Natalina Pedrolo*<br />

O tema é cheio de tabus, crenças<br />

e moralidades. Vamos abordar aqui o<br />

tema sexo como um elemento de nosso<br />

corpo. Por corpo entenda-se a personificação<br />

do indivíduo, algo muito anterior<br />

a qualquer doutrina, cultura ou<br />

classificações. Queremos aqui olhar<br />

para o assunto sexo/sexualidade numa<br />

perspectiva sistêmica.<br />

Sexualidade vem de sexo, do Latim<br />

SEXUS, “gênero, estado de ser macho<br />

ou fêmea”, relacionado a SECARE, “dividir,<br />

cortar”, pois ele define a raça humana<br />

em duas partes.<br />

Nilton Bonder (2021) trouxe uma<br />

ideia que considero muito adequada,<br />

como sendo o sexo a experiência de<br />

apropriação de si mesmo.<br />

Mas como sexo é encaixe, corpos<br />

que se complementam, esta apropriação<br />

de si mesmo é experimentada<br />

como uma parte de si que só existe<br />

ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong><br />

Agenda do Bem<br />

Cursos, Eventos, Dicas De Cultura, Lazer E Boas Ações<br />

CURSOS<br />

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E MEDICINA TRADICIONAL<br />

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Início próxima turma: 23 e 24 de<br />

abril - Aulas Presenciais<br />

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Certificado validado pela OSCIP<br />

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que queiram uma profissão<br />

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Contato: (51) 33116105 ou<br />

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Horário: 14:30h às 17h.<br />

Local: FEEU - Rua Joaquim Nabuco, 205<br />

Cidade Baixa Porto Alegre<br />

Contato: (51) 99139.5306 Silvia<br />

ALINHAMENTO QUÂNTICO<br />

Data: 12 de abril<br />

Com: katia Cruz<br />

Local: FLP Coworking<br />

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Espaço: Lima e Silva<br />

Terças e Quintas: 9:30 e 18:30<br />

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Quarta: 9h<br />

Studio Rubi<br />

Terças e Quintas: 12:15<br />

Sábados: 8:30 e 10h<br />

Professora: Simone Rocha<br />

Contato: (51) 98110.2397<br />

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Realização : Escola Ayurveda Brasil<br />

Participação: com médicos indianos<br />

Formação em 18 módulos presenciais<br />

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Data: 21 e 22 de maio 9h<br />

Local: FLP Coworking Holístico<br />

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Informações: (51) 984060.722<br />

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Quando: sábados, manhã e tarde<br />

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Com agendamento<br />

CBA - Colégio de Acupuntura<br />

FERIADÃO DE PÁSCOA NA PRAIA<br />

Vivências bio-yoga com professor Talema<br />

Data: de 14 a 17 de abril<br />

Local: Hotel fazenda Figueira em Mariluz<br />

Pacote: transporte, hospedagem e refeições<br />

Informações: (51) 99622.8599<br />

Roberto Gallicchio<br />

bioturviagens@gmail.com<br />

EXPOSIÇÃO MUSEU<br />

“Kunhun Gá Jykre - História e Memória<br />

das retomadas Kaingang no RS.<br />

APRESENTAÇÃO GRUPO DE DANÇA<br />

NÃG MÁG E RODA DE CONVERSA<br />

COM LIDERANÇAS KAINGANG DE<br />

CANELA E PORTO ALEGRE<br />

Exposição e venda de artesanato<br />

indígena<br />

Data: 07 de abril 16h Abertura<br />

EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO:<br />

“KONHUN MÁG: O CAMINHO DE<br />

VOLTA À FLORESTA DE CANELA”<br />

Data: 19 de abril 18h<br />

Na sequência conversação<br />

Local: Auditório do Memorial<br />

SESSÃO CINEMA<br />

Data: 06 de maio a tarde<br />

Para grupo de jovens da aldeia<br />

FAg Ninh<br />

Local: Cinemateca Paulo Amorim<br />

CONVERSA COM KUJÃ IRACEMA<br />

SOBRE CULTURA KAINGANG<br />

Data: 04 de junho 16h<br />

encerramento<br />

Local: Sala do tesouro<br />

Rua Sete de Setembro, 1020<br />

Centro Histórico - Porto Alegre<br />

MARS - Museu Antropológico<br />

do Rio Grande do Sul<br />

mars@sedac.rs.gov.br -<br />

museuantropologico@gmail.com<br />

(51) 3228-7664


13 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar Sexualidade<br />

em relação ao outro. É uma experiência<br />

que vivo em mim através do outro.<br />

A libido ocorre dentro de cada um,<br />

embora a experiência sexual seja vivida<br />

a dois e o tesão possa ser despertado<br />

pelo outro. E, deste ponto, se extrai<br />

a principal mensagem de Bonder: o<br />

sexo é um dos elementos (não o único,<br />

veja bem) que permitem que a gente se<br />

aproprie de si mesmo.<br />

OLHAR TAOÍSTA<br />

Atualmente, estamos olhando para<br />

a sexualidade somente pelo viés do<br />

prazer, mas a função dela é muito mais<br />

abrangente.<br />

Se olharmos na perspectiva taoísta,<br />

homens são predominantemente<br />

Yang e as mulheres Yin. A troca dessas<br />

energias ocorre através do sexo.<br />

Quando falamos de energia não qualificamos ela como<br />

sexual, porém, através da sexualidade, temos a capacidade de<br />

gerar e movimentar muita energia, que, por sua vez, pode ser<br />

direcionada para o corpo, ou desperdiçada.<br />

Os sábios taoístas têm um olhar<br />

muito cuidadoso sobre esta questão:<br />

somos e precisamos de energia para viver<br />

e a forma como a utilizamos pode<br />

determinar a condição de saúde e de<br />

longevidade da vida. Quando falamos<br />

de energia não qualificamos ela como<br />

sexual, porém, através da sexualidade,<br />

temos a capacidade de gerar e movimentar<br />

muita energia, que, por sua<br />

vez, pode ser direcionada para o corpo,<br />

ou desperdiçada.<br />

A função básica do sexo é a reprodução,<br />

por isso, toda vez que temos<br />

um orgasmo geramos e trocamos muita<br />

energia vital. O homem se nutre do<br />

yin da mulher e a mulher se nutre no<br />

yang do homem. Cabe a nós aprendermos<br />

como não desperdiçar esta energia<br />

e, sim, como utilizá-la enquanto<br />

fonte nutridora para que possamos viver<br />

os mais altos benefícios da experiência<br />

humana, dentre elas o desenvolvimento<br />

espiritual.<br />

Sexualidade diz respeito à procriação,<br />

à satisfação e prazer, a poder, à<br />

alegria de viver. E tem uma função importante:<br />

nos levar para a vida adulta.<br />

DESCONEXÃO<br />

A sexualidade humana é uma grande<br />

porta para a entrada no mundo da<br />

consciência, o território exterior ao<br />

“paraíso” da ingenuidade e infância. Ao<br />

abrirmos a porta da consciência nos<br />

deparamos com infinitas possibilidades<br />

e potencialidades do Ser Humano.<br />

A natureza muito sabiamente, entre<br />

12 a 14 anos, desperta hormônios<br />

que nos preparam para gerar novas vidas,<br />

e tudo o que vem a partir deste<br />

evento. Porém, em nossa sociedade,<br />

nesta idade ainda não estamos prontos<br />

para tomar responsabilidade sobre<br />

toda a dimensão que gerar uma vida<br />

requer de nós.<br />

Então, ficam algumas perguntas:<br />

• Se a natureza nos mostra que<br />

é chegada a hora de iniciar uma mudança,<br />

o que aconteceu com a socie-<br />

PIXABAY/<strong>NBE</strong>


Sexualidade<br />

Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 14<br />

A sexualidade humana é uma grande porta para a entrada<br />

no mundo da consciência, o território exterior ao “paraíso”<br />

da ingenuidade e infância. Ao abrirmos a porta da<br />

consciência nos deparamos com infinitas possibilidades e<br />

potencialidades do Ser Humano.<br />

dade que não prepara<br />

mais os indivíduos para<br />

apropriarem-se de si<br />

mesmos?<br />

• Por que os ritos de passagem<br />

foram suprimidos da<br />

sociedade moderna?<br />

Em meu consultório<br />

recebo jovens, e também<br />

adultos, que não reconhecem<br />

a importância da sexualidade<br />

em suas vidas, que não conhecem<br />

seus corpos.<br />

Mulheres que não se conectam<br />

com seus ciclos menstruais,<br />

entorpecidas de hormônios<br />

e desligadas de seu prazer.<br />

Homens que acreditam que<br />

precisam ser viris o tempo todo,<br />

gerando um estado de ansiedade<br />

quando não correspondem a esta imposição<br />

social, que não cuidam de sua<br />

saúde, que têm grande dificuldade de<br />

intimidade, que não conseguem<br />

olhar para<br />

seus medos.<br />

Percebo que<br />

estamos diante de<br />

muitas informações,<br />

porém, no<br />

núcleo familiar e nas<br />

escolas, falar de sexualidade<br />

é, ainda, basicamente<br />

prevenir uma gravidez indesejável<br />

e não a reflexão como um<br />

processo de transição de uma fase para<br />

outra da vida.<br />

É o despertar para a sexualidade<br />

que nos separa do desejo de permanecermos<br />

unidos aos nossos pais e que<br />

nos impulsiona para o desejo de conhecer<br />

novas possibilidades. Esta é a força<br />

da libido.<br />

A sexualidade em muito se confunde<br />

com a própria vida dos seres orgânicos.<br />

Não existe vida numa única geração;<br />

sem reprodução não há vida.<br />

DESPERTAR<br />

Neste sentido, a sexualidade é o<br />

eixo essencial da sobrevivência. Obviamente<br />

que para nos apropriarmos de<br />

nós mesmos não basta viver a sexualidade,<br />

mas dar conta de outras dimensões<br />

da vida (dinheiro, trabalho, moradia...).<br />

Sexo é libidinal, é desejo, é fogo<br />

como diz o taoísmo. Intimidade<br />

não é febril, é um despertar,<br />

é um florescer, vem com<br />

a maturidade e juntamente<br />

com a capacidade de assumir<br />

compromissos, com seus ganhos<br />

e com as renúncias. Não<br />

como aprisionamentos, mas<br />

sim como liberdade de escolha<br />

que caminha para um enriquecimento<br />

de vida.<br />

Para isto, acredito que, tal qual falamos<br />

nas constelações sistêmicas, é<br />

preciso dar o lugar que cabe a ela naturalmente.<br />

Se excluímos, ou damos<br />

importância inadequada, certamente<br />

a sexualidade ocupará um espaço que<br />

poderá gerar muitos desequilíbrios no<br />

indivíduo, nas famílias e na sociedade.<br />

*Natalina Pedrolo é Acupunturista,<br />

terapeuta Maha Lilah e especialista em<br />

Constelações Sistêmicas.<br />

BENJAVISA RUANGVARE/ADOBESTOCK/<strong>NBE</strong>


15 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar


SITE POVOS DA FLORESTA/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />

VECTORJUICE/FREEPIK/<strong>NBE</strong><br />

Abril Indígena<br />

A escolha do “Dia do Aborígene<br />

Americano” para celebrar as culturas<br />

indígenas na América foi definida no ano<br />

de 1940 por representantes de etnias de<br />

diferentes países reunidos na cidade de<br />

Pátzcuaro (México), no Primeiro Congresso<br />

Indigenista Interamericano.<br />

A celebração conjunta em 19 de abril<br />

tem o objetivo de reivindicar medidas em<br />

defesa dos povos indígenas das Américas.<br />

A data foi adotada no Brasil por Decreto-Lei<br />

em 1943 e identificada como “Dia<br />

do Índio”.<br />

Para os indígenas brasileiros, abril<br />

marca o mês da resistência, de<br />

reflexão, respeito e defesa dos<br />

povos originários. A Articulação<br />

dos Povos Indígenas do<br />

Brasil (APIB) é a entidade que<br />

aglutina organizações regionais<br />

indígenas e nasceu com o propósito<br />

de fortalecer a união<br />

dos povos, a articulação entre<br />

as diferentes regiões e organizações<br />

indígenas do país.<br />

Para <strong>2022</strong>, a APIB está organizando<br />

aquele que deverá ser o mais importante<br />

Acampamento Terra Livre dos últimos<br />

anos, a fim de tentar frear as ameaças e<br />

agressões aos direitos indígenas, entre<br />

elas a proposta de lei conhecida como PL<br />

191, que quer permitir a mineração compulsória<br />

em terras indígenas, e a aprovação<br />

do chamado Marco Temporal, que<br />

representa uma ameaça aos direitos dos<br />

Povos Indígenas brasileiros à terra, hoje<br />

garantidos pela Constituição Federal.<br />

Saiba mais em http://apib.info/apib e<br />

https://www.povosdafloresta.eco.br<br />

SITE APIB/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />

Acordo mundial<br />

sobre uso de plásticos<br />

Representantes de 175 nações<br />

concordaram em Assembleia da ONU<br />

em 02 de março de <strong>2022</strong> a desenvolver<br />

o primeiro acordo global contra a<br />

poluição plástica.<br />

Trata-se de uma iniciativa histórica<br />

na luta pela preservação da biodiversidade<br />

e controle no uso de materiais<br />

plásticos. A expectativa é que<br />

o tratado seja apresentado até o fim<br />

de 2024. O texto final deverá focar no<br />

“ciclo de vida” completo do plástico,<br />

ou seja, os impactos de sua produção,<br />

uso, descarte e reciclagem.<br />

O tratado também prevê a negociação<br />

de metas globais em números,<br />

com medidas que podem ser obrigatórias<br />

ou voluntárias, mecanismos de<br />

controle e o desenvolvimento de planos<br />

de ação nacionais, levando em<br />

conta as especificidades dos diferentes<br />

países e um sistema de ajuda aos<br />

países pobres.<br />

As negociações devem começar<br />

no segundo semestre deste ano<br />

e estarão abertas a todos os países-<br />

-membros da ONU.<br />

Dos cerca de 460 milhões de toneladas<br />

de plásticos produzidos em<br />

2019 em todo o mundo, menos de<br />

10% são atualmente reciclados e 22%<br />

foram abandonados em aterros sanitários<br />

improvisados, queimados ao ar<br />

livre ou despejados no meio da natureza,<br />

de acordo com as últimas estimativas<br />

da OCDE (Organização para<br />

Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

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