NBE POA ABR_2022
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ANO 19 • Nº 222 • <strong>ABR</strong>IL <strong>2022</strong><br />
PORTO ALEGRE • W (51) 9.9996.9478 • WWW. NOSSOBEMESTAR . COM<br />
Distribuição gratuita<br />
SEBASTIÃO SALGADO/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />
O FOTÓGRAFO<br />
QUE DÁ VOZ PARA A<br />
AMAZÔNIA<br />
Ninguém retratou tão<br />
maravilhosamente os indígenas<br />
brasileiros quanto Sebastião Salgado.<br />
Em sua mais recente exposição<br />
“AMAZÔNIA”, o fotógrafo celebra a<br />
floresta e alerta sobre o futuro.<br />
SARA RANGEL/NFP/<strong>NBE</strong><br />
OUTONO<br />
FELICIDADE<br />
PETS<br />
Conheça as<br />
deliciosas frutas<br />
da estação<br />
Cuidados<br />
com os pets<br />
nas baixas<br />
temperaturas
Editorial<br />
Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 2<br />
Um ano que pede mudanças<br />
O deus astrológico regente de <strong>2022</strong> é capaz de promover<br />
a movimentação positiva no mundo interior<br />
PORTO ALEGRE<br />
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a nós agora mesmo!<br />
Esta é a primeira edição de<br />
outono de <strong>2022</strong> e a primeira<br />
também do ano, se considerarmos<br />
o ano novo astrológico,<br />
que iniciou em 20 de<br />
março.<br />
Este ano tem como astro regente<br />
o planeta Mercúrio e deverá<br />
trazer uma nova perspectiva: as<br />
mudanças dentro e fora de nós serão<br />
a tônica deste ciclo.<br />
Mercúrio coloca em evidência a<br />
comunicação, as pequenas viagens,<br />
mudanças de residência, as trocas<br />
financeiras, os estudos, a curiosidade<br />
e o raciocínio claro e objetivo.<br />
O deus astrológico é capaz de promover<br />
a movimentação positiva no<br />
mundo interior e ser um portador<br />
de boas notícias, como os avanços<br />
em pesquisas e estudos científicos<br />
para o benefício da humanidade.<br />
O ano pede um cuidado especial<br />
para evitar as fake news, os ruídos<br />
nas comunicações, a ansiedade<br />
e a pressa. Será um período propício<br />
para quem age, corre atrás e<br />
não espera pelos outros para realizar<br />
uma meta.<br />
ROLFFIMAGES/ADOBESTOCK/<strong>NBE</strong><br />
FELICIDADE<br />
A chegada do novo ano astrológico<br />
em <strong>2022</strong> coincidiu com o Dia<br />
Internacional da Felicidade, o que já<br />
deve ser um bom sinal: entrar o ano<br />
refletindo sobre a importância de<br />
ser feliz para promover a PAZ.<br />
“Quem é feliz não faz guerras<br />
nem gera opressões”. Insistimos nesta<br />
frase ao divulgarmos a nossa programação<br />
para comemorar mais<br />
uma edição do Dia Internacional da<br />
Felicidade. Afinal, foi a rede Nosso<br />
Bem Estar quem trouxe as comemorações<br />
desta data para o Rio Grande<br />
do Sul e, desde o início, em 2015,<br />
fizemos questão de promover a data<br />
com reflexões sobre a importância<br />
da PAZ e da justiça social. Afinal, “é<br />
impossível ser feliz sozinho”.<br />
Entre as atrações que elencamos<br />
para comemorar o Dia Internacional<br />
da Felicidade, destacamos a palestra<br />
online do psicólogo Diego Burger sobre<br />
Felicidade e Propósito, que ficou<br />
reverberando por vários dias e segue<br />
espalhando sua luz. Assista em Youtube/NossoBemEstar.<br />
https://www.<br />
youtube.com/watch?v=nN3j-6z8N9E<br />
Foram incontáveis as mensagens<br />
de agradecimento e congratulações<br />
que recebemos por conta da<br />
escolha do tema e do palestrante.<br />
Diego Burger trouxe a luz da<br />
ciência para explicar como o cérebro<br />
humano se comporta diante de<br />
diferentes situações e acaba nos induzindo<br />
a erros de comportamentos.<br />
Trouxe o conhecimento de que<br />
a ciência vem provando a incrível<br />
capacidade do cérebro de criar novas<br />
conexões neurais e até mesmo<br />
mudar o DNA.<br />
“Felicidade é que nem perder<br />
peso – exige disciplina. É<br />
meditar um pouco todo dia<br />
de manhã, agradecer, dar um<br />
abraço mais prolongado, dormir<br />
bem e praticar o ócio. São<br />
coisas pequenas, mas se não<br />
colocar em prática não vai<br />
acontecer. Frequência é muito<br />
mais importante do que a<br />
intensidade. Não será um super<br />
evento durante a semana<br />
que vai te fazer uma pessoa feliz,<br />
mas são coisinhas pequenas<br />
no teu dia a dia, feitas com<br />
consciência, que vão aumentar<br />
tua felicidade”, ensinou o psicólogo<br />
Diego Burger.<br />
O ano do regente Mercúrio<br />
pede mudanças.<br />
OLHARES<br />
Nesta edição emprestamos<br />
o olhar do mestre da fotografia,<br />
Sebastião Salgado, para sensibilizar<br />
sobre a importância crucial<br />
e urgente de protegermos a<br />
Amazônia e os povos originários.<br />
O Outono traz a mudança da<br />
paisagem. O frio faz as plantas retraírem<br />
a seiva e as folhas caem,<br />
não sem antes nos brindarem com<br />
o encanto da estação das folhas<br />
multicoloridas. Que ela nos inspire<br />
a promover as nossas mudanças internas<br />
e externas para o caminho<br />
de uma felicidade coletiva.<br />
Agradecemos aos nossos leitores<br />
e leitoras por nos acompanharem<br />
neste ideal.<br />
OS EDITORES<br />
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Érico Vieira e Max Bof<br />
Editores<br />
Fábio Ferreira<br />
Arte Final<br />
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Vera Mari Damian - Mtb 5119<br />
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Editoras<br />
Conselho Editorial - Rose Brogliato, Vera<br />
Mari Damian, Lucimara Quadros, Esther<br />
Atz, Raul Bocco, Ângela Schmidt.<br />
Ingrid Müller<br />
Diagramação<br />
Tatiana Andrighetti<br />
Atendimento Comercial<br />
Informes publicitários, textos e colunas assinadas<br />
não correspondem necessariamente à opinião do<br />
jornal e são de responsabilidade de seus autores.<br />
Que todos os méritos gerados por<br />
esse trabalho beneficiem e tragam<br />
felicidade para todos os seres.
E VEG,<br />
CASEIRINHOS<br />
ESCOLHE!!!<br />
VOCÊ<br />
3 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar<br />
Outono é a estação das frutas<br />
CADA ESTAÇÃO POSSUI FRUTAS TÍPICAS, UMA MAIS DELICIOSA DO QUE A OUTRA.<br />
MAS É NO OUTONO QUE A SAFRA SE TORNA AINDA MAIS DIVERSA<br />
O Outono no Sul do país traz a<br />
estação com a maior diversidade de<br />
frutas. Isto porque ainda é possível<br />
obter com facilidade as frutas de Verão,<br />
como uvas, maçãs, morangos e<br />
ameixas, e, ao mesmo tempo, colher<br />
as típicas do Outono e várias de Inverno,<br />
especialmente as cítricas.<br />
Refrescantes e ricas em água, as<br />
frutas frescas são facilmente consumidas<br />
nas estações mais quentes,<br />
mas nos meses mais frios podem ser<br />
esquecidas do cardápio.<br />
O consumo de frutas é fundamental<br />
para manter o bom funcionamento<br />
do organismo e obter vitaminas,<br />
minerais e fibras.<br />
Vamos conhecer algumas frutas<br />
de Outono e suas propriedades nutritivas:<br />
GOIABA VERMELHA<br />
É rica em licopeno, que age contra<br />
o câncer de próstata. O ideal é degustá-la<br />
crua e com casca, para preservar<br />
os benefícios (aumento da sensação de<br />
saciedade e absorção mais lenta de glicose).<br />
É fonte de cálcio, magnésio, fósforo,<br />
sódio, potássio e ferro. A vitamina<br />
C presente na goiaba favorece a absorção<br />
de ferro a nível intestinal.<br />
MARACUJÁ<br />
Para relaxar, acalmar a mente e<br />
desfrutar de um momento de tranquilidade,<br />
nada melhor do que aquele suco<br />
de maracujá. A vitamina C presente no<br />
maracujá estimula a atividade das células<br />
de defesas – os chamados glóbulos<br />
brancos – responsáveis por proteger<br />
o organismo de vírus, infecções e<br />
bactérias. Contém antioxidantes, como<br />
a vitamina A e antocianinas, que neutralizam<br />
os radicais livres prejudiciais ao<br />
funcionamento dos órgãos e responsáveis<br />
pelo envelhecimento precoce.<br />
CAQUI<br />
É fonte de licopeno e vitaminas A,<br />
C e E. Fonte de fibras alimentares e outros<br />
nutrientes, o caqui ajuda a regular<br />
o nosso corpo, atuando no processo<br />
de digestão, prevenindo a constipação<br />
e ajudando nas funções do organismo,<br />
tais como o crescimento e o fornecimento<br />
de energia. O consumo regular<br />
da fruta ajuda a impedir as ações<br />
dos radicais livres, retardando o envelhecimento<br />
das células e concedendo<br />
uma pele mais jovem e bonita. Apesar<br />
de doce, é pouco calórico e fonte de<br />
ferro, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C.<br />
Suas principais vantagens são a saúde da<br />
pele e dos olhos.<br />
ABACATE<br />
O abacate é rico em gordura monoinsaturada,<br />
considerada boa para o<br />
organismo e que favorece a saúde do<br />
coração. É rico em selênio, zinco, vitaminas<br />
C e E, mas seu destaque é a substância<br />
glutatinona, que protege as células.<br />
A única restrição é quanto ao seu índice<br />
calórico, portanto, não abuse da fruta.<br />
Veja em nosso portal<br />
www.nossobemestar.com<br />
algumas receitas deliciosas<br />
com frutas de outono.<br />
FREEPIK/<strong>NBE</strong><br />
C A R D Á P I O D E<br />
C O N G E L A D O S<br />
O NOSSO BEM<br />
ESTAR CHEGA<br />
Nos melhores<br />
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Live<br />
Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 4<br />
Felicidade e Paz andam juntas<br />
Pode parecer contraditório que,<br />
no momento em que a humanidade<br />
olha com apreensão e lamenta o evento<br />
de mais uma guerra insana (como<br />
são todas as guerras), a Rede Nosso<br />
Bem Estar decida comemorar o Dia<br />
Internacional da Felicidade. Mas, lembramos<br />
que o Dia Internacional da Felicidade<br />
foi uma data criada pela ONU,<br />
em 2012, justamente para que as pessoas<br />
e nações meditem sobre esse<br />
tema e sua contribuição para a PAZ.<br />
Assim, a frase que consta no preâmbulo<br />
de criação da UNESCO – a<br />
agência da Organização das Nações<br />
Unidas para a Educação, a Ciência e a<br />
Cultura – nos trouxe a clareza e a responsabilidade<br />
de trazer à tona esta celebração,<br />
inclusive retomando os eventos<br />
presenciais que não aconteciam há<br />
dois anos e que foram programados<br />
para ocorrerem em Caxias do Sul,<br />
Gramado e Porto Alegre.<br />
FELICIDADE E PROPÓSITO<br />
A Rede de Mídias Nosso Bem Estar<br />
iniciou as comemorações do Dia<br />
Internacional da Felicidade no dia 16 de<br />
“As guerras nascem no espírito dos homens<br />
e é no espírito dos homens que devem ser erguidos<br />
os baluartes da paz.” (Unesco)<br />
março, com a palestra online do psicólogo<br />
Diego Burger sobre Felicidade e<br />
Propósito. Nosso convidado é formado<br />
em Psicologia pela Naropa University<br />
– nos Estados Unidos -, uma faculdade<br />
inspirada no budismo e referência<br />
internacional em Mindfulness, pesquisou<br />
felicidade e políticas públicas<br />
no Butão e, nessa mesma busca, viajou<br />
por outros 44 países e estudou em escolas<br />
modelo.<br />
No Brasil, Diego Burger atua como<br />
psicoterapeuta e consultor para corporações,<br />
entre elas para empresas como<br />
Zero Hora, Claro Brasil, Dell, e muitas<br />
outras. É autor do livro Descomplicando<br />
Felicidade e Propósito - que pode<br />
ser baixado gratuitamente no endereço<br />
http://bit.ly/EbookDiego<br />
Ao longo de uma hora Diego Burger<br />
encantou a audiência com a lucidez<br />
de quem estudou o tema Felicidade a<br />
partir de conhecimentos científicos<br />
que identificam os comportamentos<br />
do cérebro humano conforme sua história<br />
e comportamento diante de diferentes<br />
situações da existência humana.<br />
Aqui, você pode conhecer algumas<br />
FREEPIK/<strong>NBE</strong>
5 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar<br />
pérolas do que foi esta palestra de Diego<br />
Burger, mas não deixe de ver o conteúdo<br />
na íntegra a palestra, que você<br />
pode acessar em nosso site www.<br />
nossobemestar.com<br />
Sobre o Dia<br />
Internacional<br />
da Felicidade<br />
PÉROLAS DE FELICIDADE<br />
O que mais aumenta a felicidade<br />
e a longevidade – e diga-se de passagem<br />
estas duas coisas andam sempre<br />
juntas – são as nossas conexões<br />
sociais. Desde as conexões muito próximas<br />
do nosso círculo familiar ou de<br />
apoio, até as conexões mais superficiais<br />
possíveis, tipo aquelas estabelecidas<br />
eventualmente com pessoas que<br />
eu vi uma vez e nunca mais vou ver.<br />
As trocas e conexões que estabelecemos<br />
mandam uma mensagem<br />
para o nosso cérebro de que estamos<br />
na nossa tribo e o cérebro entende<br />
isto como estar seguro. O ser humano<br />
não é o ser mais forte da floresta.<br />
Pelo contrário, há outros animais muito<br />
mais fortes do que a gente. A gente<br />
só prosperou como espécie devido<br />
a nossa capacidade de se ajudar e de viver<br />
em comunidade. (tribo).<br />
É por isto também que gente se<br />
preocupa tanto com o julgamento do<br />
outro. Ao longo de milhares de anos,<br />
o maior risco para a vida humana era<br />
Youtube/NossoBemEstar<br />
ser expulso da nossa tribo. Sozinho na<br />
floresta – a chance de morrer era gigantesca.<br />
É importante a gente entender<br />
de onde vem este medo do julgamento<br />
alheio e ao mesmo tempo forçar a reprogramação<br />
do nosso cérebro. Os estudos<br />
da neuroplasticidade vêm provando<br />
cada vez mais que a gente pode<br />
criar novos caminhos neurais. Significa<br />
que a gente sempre pode mudar. Os<br />
estudos recentes da epigenética mostram<br />
que a gente pode mudar inclusive<br />
o nosso DNA.<br />
Uma boa parte do que vai aumentar<br />
nossa felicidade são as coisas<br />
que fazem bem para qualquer ser vivo:<br />
como a gente está se alimentando, se<br />
exercitando, dormindo, meditando (vivendo<br />
o momento presente) e se a<br />
gente tem o mínimo de ócio na via. E<br />
que fique bem claro que ficar nas redes<br />
sociais não é praticar o ócio.<br />
Ócio é a capacidade de não fazer<br />
nada. De estar presente naquele momento,<br />
sem a necessidade de fazer<br />
nada.<br />
Há uma linha muito tênue entre<br />
se esforçar e ir atrás de nossos sonhos<br />
– e de fato isto é muito importante –<br />
mas também tem um pouco de se render<br />
ao acaso. O maior ensinamento é o<br />
caminho do meio. O equilíbrio aumenta<br />
a felicidade.<br />
A proposta de criação de uma<br />
data sobre Felicidade veio do Butão,<br />
um pequeno país do Himalaia<br />
que adotou como índice de desenvolvimento<br />
o bem-estar de sua<br />
população, ao invés do desempenho<br />
econômico (PIB).<br />
O Dia Internacional da Felicidade<br />
é comemorado anualmente<br />
em dia 20 de março em diversos<br />
países, sempre com o objetivo<br />
promover a PAZ e evitar os conflitos<br />
e as guerras, ou qualquer outro<br />
tipo de comportamento que<br />
ponha em risco a paz e o bem-estar<br />
das sociedades.<br />
A rede Nosso Bem Estar foi a<br />
responsável por trazer para o Rio<br />
Grande do Sul as comemorações<br />
do Dia Internacional da Felicidade,<br />
ainda em 2015.<br />
Veja mais imagens dos<br />
eventos comemorativos<br />
ao Dia Internacional da<br />
Felicidade em nosso site<br />
www.nossobemestar.com<br />
DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />
Sol e céu azul no Dia da Felicidade<br />
Sábado, dia 02 de abril, aconteceu a celebração<br />
do DIA INTERNACIONAL DA<br />
FELICIDADE promovida pelo Nosso Bem<br />
Estar (que seria dia 19 de março, transferida<br />
em razão da chuva). O evento fez parte<br />
da programação dos 250 anos de Porto<br />
Alegre, teve apoio da Prefeitura, do Consulado<br />
da Índia de São Paulo e de instituições<br />
locais. Meditação, Yoga, bate-papo<br />
sobre Felicidade, atendimentos terapêuticos,<br />
música, distribuição de brindes... Tudo<br />
aconteceu no Parque da Redenção, sob um<br />
sol de outono e um céu muito azul, num<br />
clima descontraído e integrador.<br />
A Meditação foi conduzida por Lisandro<br />
Ortiz, a prática de Yoga por Vera Edler,<br />
a reflexão sobre Felicidade por Lucimara<br />
Quadros. Os terapeutas presentes também<br />
ofereceram graciosamente seu trabalho:<br />
Kátia Cruz, Reiki Xamânico; Bianca<br />
Walker, Barras de Access; Maria Rita Reis,<br />
Shiatsu; Sandra Pereira, Reiki.<br />
O evento teve ainda a colaboração de<br />
Christian Poffo (música), Carlos Edler (fotografia)<br />
e Armando Fernandes (vídeo).<br />
O DIA INTERNACIONAL DA FELI-<br />
CIDADE, 20 de março, foi instituído pela<br />
ONU em 2012, inspirado no Butão, País da<br />
Felicidade, celebrado no mundo inteiro a<br />
partir de 2013. O objetivo é gerar reflexão<br />
sobre a importância do bem-estar individual<br />
e coletivo, para a promoção de um mundo<br />
melhor, mais pacífico e solidário.<br />
FOTOS: CARLOS EDLER
Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 6<br />
Garanta a saúde do seu pet<br />
As baixas temperaturas exigem cuidados especiais para o seu pet<br />
A chegada do Outono traz<br />
também o clima seco e os dias<br />
em que as temperaturas baixam,<br />
por vezes bruscamente.<br />
Assim como os humanos, os<br />
animais também sentem frio e<br />
precisam de mais proteção, especialmente<br />
aqueles de pelagem<br />
curta. Os tutores devem<br />
ficar atentos e tomar alguns<br />
cuidados para proteger o animal<br />
de doenças respiratórias,<br />
típicas do inverno. É o caso da<br />
gripe canina ou tosse dos canis,<br />
conhecida tecnicamente<br />
por traqueobronquite infecciosa<br />
canina.<br />
Animais com gripe canina<br />
apresentam tosse seca aguda,<br />
seguida por movimentos que<br />
lembram os de vômito e engasgo.<br />
A doença é contagiosa, sendo<br />
transmitida de um animal a<br />
outro pelo simples contato.<br />
Pode também passar dos cães<br />
para os seres humanos. Porém,<br />
isso é mais observado quando<br />
a pessoa se encontra com baixa<br />
imunidade, como idosos,<br />
crianças e portadores de HIV.<br />
Por esse motivo, cães que<br />
frequentam ambientes com<br />
grande concentração de animais,<br />
como por exemplo parques,<br />
hotéis e clínicas veterinárias,<br />
estão mais propensos<br />
a adquirir a doença. Fique<br />
atenta aos sintomas e procure<br />
o veterinário de sua confiança<br />
em caso de suspeita.<br />
E, o mais importante: prevenir<br />
é sempre o melhor remédio.<br />
Além de manter os cuidados<br />
necessários, saiba que os hospitais<br />
e clínicas veterinárias dispõem<br />
de vacina contra a gripe<br />
canina. Vacinar o seu cão pode<br />
ser também um ato de amor!<br />
SENIVPETRO/FREEPIK/<strong>NBE</strong>
7 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar<br />
Prevenir é sempre o melhor remédio. Além de manter os cuidados<br />
necessários, saiba que os hospitais e clínicas veterinárias dispõem de vacina<br />
contra a gripe canina. Vacinar o seu cão pode ser também um ato de amor!<br />
Dicas de cuidados para o frio<br />
Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas. Esta é a<br />
proteção natural que ele tem.<br />
Não deixe seu cão em ambientes úmidos e próximos a correntes de vento. Ninguém gosta de<br />
passar frio, não é mesmo?<br />
A temperatura caiu um pouco, mas não deixe de passear com o seu animal. Ele precisa disso. Dê<br />
preferência para os dias e horários mais quentes.<br />
Roupas, lenços e cachecóis são bem-vindos, principalmente para animais de pelagem curta. Mas,<br />
lembre-se de escolher a numeração correta para o seu animal, para que ele não se sinta ‘amarrado’.<br />
Manter o animal aquecido em períodos frios é muito importante. Um cantinho bem quentinho<br />
para dormir é tudo de bom.<br />
Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno.<br />
ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong><br />
Mantenha a alimentação adequada<br />
É normal termos mais<br />
fome nos dias mais frio, já<br />
que nosso metabolismo<br />
precisa acelerar para manter<br />
a temperatura corporal.<br />
Mas o mesmo não ocorre<br />
com os animais, pois eles já<br />
possuem uma temperatura<br />
corpórea elevada. Entre<br />
37,5 e 39,4 graus Celsius.<br />
Sendo assim, exceto<br />
para dias muito frios, os<br />
profissionais da área consideram<br />
desnecessário reforçar<br />
a alimentação de pets<br />
no inverno. A indicação<br />
é continuar oferecendo a<br />
porção indicada na embalagem<br />
da ração para o peso<br />
e idade do seu pet. No caso<br />
de seu pet comer comida<br />
convencional, converse<br />
com seu veterinário sobre<br />
o cardápio adequado para a<br />
época.<br />
Aumentar a quantidade<br />
de alimentos nesta época<br />
do ano aumenta as chances<br />
do seu pet ter sobrepeso<br />
ou obesidade. Por isso,<br />
siga sempre a porção de alimento<br />
indicada na embalagem<br />
da ração do seu cão ou<br />
gatinho.<br />
E se o seu animal de estimação<br />
já estiver com sobrepeso,<br />
não caia na tentação<br />
de expô-lo a uma rotina<br />
muito intensa de exercícios<br />
para não causar alterações<br />
articulares e até mesmo<br />
lesões.<br />
Por isso, a recomendação<br />
é manter o equilíbrio<br />
na alimentação de pets no<br />
inverno e manter o ritmo<br />
dos exercícios. E, lembre-<br />
-se: antes de iniciar uma rotina<br />
mais intensa de exercícios,<br />
procure sempre um<br />
médico veterinário.<br />
TOPNTP26/FREEPIK/<strong>NBE</strong>
Matéria<br />
O fotógrafo que<br />
dá voz para a<br />
AMAZÔNIA<br />
Para<br />
ler ouvindo<br />
Um índio,<br />
de Caetano Veloso<br />
Ninguém retratou tão maravilhosamente os<br />
indígenas brasileiros quanto Sebastião Salgado.<br />
Em sua mais recente exposição “AMAZÔNIA”, o<br />
fotógrafo celebra a floresta e alerta sobre o futuro.<br />
Quando os navegadores portugueses<br />
desembarcaram no Brasil em 1500,<br />
estima-se que aqui vivia uma população<br />
de cinco milhões de habitantes. Dizimados<br />
por doenças, extermínios e destruição/apropriação<br />
de seus habitats, os povos<br />
originários e reais “donos” da terra<br />
hoje não são mais de 370 mil indivíduos,<br />
divididos em 188 grupos indígenas que<br />
falam 150 idiomas diferentes.<br />
Enquanto o mundo dito civilizado esperneia<br />
com guerras e a possibilidade de<br />
promover sua extinção em massa com o<br />
aquecimento global causado pelas ações<br />
humanas, 114 grupos indígenas já identificados<br />
na Amazônia nunca foram contatados<br />
e seguem vivendo em harmonia<br />
com a floresta.<br />
O mundo extraordinário da Amazônia<br />
e a importância da sua preservação<br />
SEBASTIÃO SALGADO/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong>
de Capa<br />
para a sobrevivência dos indígenas e para<br />
o equilíbrio global do clima no Planeta<br />
estão presentes na exposição AMAZÔ-<br />
NIA que chegou ao Brasil em fevereiro,<br />
após estrear na França, Inglaterra e Itália.<br />
A exposição fica até 10 de julho no<br />
SESC Pompeia, em São Paulo, e depois<br />
segue para o Museu do Amanhã, no Rio<br />
de Janeiro. Em 2023, vai ser apresentada<br />
em Belém e está prevista sua itinerância<br />
para outras capitais, ainda sem calendário.<br />
AMAZÔNIA é o resultado de sete<br />
anos de experiências humanas e expedições<br />
fotográficas – por terra, água e ar –<br />
realizada por Sebastião Salgado em uma<br />
Amazônia ainda desconhecida que nunca<br />
cessa de nos surpreender com a cultura e<br />
a engenhosidade de seus povos, seus mistérios,<br />
sua força e sua incomparável beleza.<br />
Graças à impenetrabilidade da selva,<br />
alguns povos puderam preservar seus<br />
modos de vida tradicionais por séculos.<br />
Atualmente, esta população está seriamente<br />
ameaçada, bem como a própria<br />
sobrevivência da floresta.<br />
ALERTA<br />
Em mais de 200 fotografias, Sebastião<br />
Salgado apresenta com realismo e<br />
arte uma região diversa e encantadora.<br />
Através de vídeos, traz testemunhos de<br />
O mundo extraordinário da Amazônia e a importância da sua preservação para a sobrevivência dos<br />
indígenas e para o equilíbrio global do clima no Planeta estão presentes na exposição AMAZÔNIA que<br />
chegou ao Brasil em fevereiro, após estrear na França, Inglaterra e Itália.<br />
lideranças indígenas sobre a importância<br />
da Amazônia e os problemas enfrentados<br />
em sua sobrevivência na floresta.<br />
“Esta exposição tem o objetivo de<br />
alimentar o debate sobre o futuro da floresta<br />
amazônica. É algo que deve ser feito<br />
com a participação de todos no Planeta,<br />
junto com as organizações indígenas”,<br />
defende Sebastião Salgado que é reconhecido<br />
mundialmente como um militante<br />
pela preservação da Amazônia. “Para<br />
que a vida e a natureza superem o extermínio<br />
e a destruição, é dever dos seres<br />
humanos de todo o planeta participarem<br />
de sua proteção”, complementa.<br />
A exposição teve a curadoria de sua<br />
esposa Lélia Wanick Salgado e foi concebida<br />
para ser uma mostra imersiva, um<br />
convite para ver, ouvir e, ao mesmo tempo,<br />
refletir sobre o futuro da biodiversidade<br />
e a urgente necessidade de proteger<br />
os povos indígenas e preservar esse ecossistema<br />
imprescindível para o planeta.<br />
AS VOZES DA FLORESTA<br />
A exposição Amazônia tem o percurso<br />
pontuado por uma criação sonora<br />
composta especialmente pelo músico<br />
francês Jean-Michel Jarre, baseada em sons<br />
da floresta – farfalhar de árvores, gritos de<br />
animais, canto de pássaros, som das águas<br />
descendo do alto das montanhas.<br />
Os sons originais foram captados em<br />
diferentes partes da região entre os anos<br />
1960 e 2019 e arquivados pelo Museu de<br />
Etnografia de Genebra. Outra sala de projeção<br />
mostra paisagens florestais musicadas<br />
pelo poema sinfônico “Erosão – Origem<br />
do Rio Amazonas”, do compositor<br />
brasileiro Heitor Villa-Lobos<br />
Sebastião Salgado traz também a voz<br />
de lideranças indígenas através de sete filmes<br />
produzidos para a exposição, nos quais<br />
falam sobre suas vidas, seus proble-<br />
a<br />
DIEGO DE PAULA LEMOS/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />
<strong>ABR</strong>IL<br />
SORTEIOS de<br />
vale presentes<br />
SÁBADOS: 09, 16, 23 e 30/04<br />
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Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 10<br />
RECONHECIMENTO INTERNACIONAL<br />
Sebastião Salgado nasceu em<br />
1944, em Minas Gerais, Brasil, e<br />
vive em Paris, na França. Economista<br />
por formação, começou sua carreira<br />
como fotógrafo profissional<br />
em 1973. Viajou para mais de 100<br />
países com seus projetos fotográficos,<br />
que, além de inúmeras publicações<br />
na imprensa internacional, fo<br />
ram destaque em livros como Outras<br />
Américas, 1986; Terra, 1997;<br />
Êxodos, 2000; Gênesis, 2013; Gold,<br />
mina de ouro Serra Pelada, 2019, e<br />
Amazônia, 2021, entre muitos outros.<br />
Exposições feitas a partir dessas<br />
obras foram e continuam sendo<br />
mostradas até hoje em museus e<br />
galerias de todo o mundo. O<br />
documentário O sal da terra,<br />
2014, codirigido por Wim<br />
Wenders e Juliano Ribeiro<br />
Salgado, conta parte da história<br />
do fotógrafo e recebeu<br />
o Prêmio Especial do Júri no<br />
Festival de Cannes no mesmo<br />
ano e indicado ao Oscar.<br />
Sebastião e sua esposa<br />
Lélia criaram o Instituto Terra,<br />
que tem como missão o<br />
reflorestamento, a preservação<br />
e a educação ambiental.<br />
E trabalham desde a década<br />
de 1990 na recuperação<br />
ambiental de parte da<br />
Mata Atlântica brasileira, no<br />
Vale do Rio Doce, no estado<br />
de Minas Gerais.<br />
mas e suas esperanças. Os documentários<br />
foram filmados na Amazônia brasileira pouco<br />
antes da epidemia da Covid-19, evento<br />
que impediu a participação presencial dos<br />
indígenas nas mostras internacionais.<br />
Em seus materiais de divulgação e<br />
em suas abordagens para a imprensa de<br />
todo o mundo, o fotógrafo traz à tona a<br />
grave devastação da floresta e as pressões<br />
sobre as comunidades indígenas.<br />
A história da etnia Yawanawá, do<br />
Acre, é uma das mais impressionantes.<br />
Em cerca de 50 anos, a etnia saiu da absoluta<br />
invisibilidade para um período de<br />
grande exuberância cultural, tornando-se<br />
referência para o mundo.<br />
Em 1970, sua comunidade não contava<br />
com mais de 120 membros, com<br />
altíssimo índice de alcoolismo e consequente<br />
desagregação social e cultural.<br />
“Nossa língua foi proibida, só os velhos<br />
a conheciam, as crianças só aprendiam<br />
o português. Nossas crenças e tradições<br />
eram consideradas diabólicas pelos<br />
missionários e muitos de nós acreditavam<br />
nisso. Passamos a viver como escravos<br />
no trabalho e na cultura”, conta<br />
Biraci Brasil Yawanawá, que no início dos<br />
anos 1990 assumiu a liderança do grupo,<br />
expulsou a missão religiosa, restabeleceu<br />
o ensino da língua tradicional e passou<br />
a incentivar o estudo dos antigos mi-<br />
RENATO AMOROSO/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />
SEBASTIÃO SALGADO/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong>
11 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar<br />
tos e histórias, como forma de reconectar<br />
as novas gerações aos conhecimentos<br />
e memórias dos mais idosos. Em três<br />
décadas, a população cresceu dez vezes.<br />
Os Yawanawá recuperaram a tradição<br />
dos rituais antigos e falam a língua<br />
ancestral, mas se conectam ao mundo<br />
contemporâneo usando smartphones e<br />
computadores, por meio de antenas de<br />
wifi instaladas nas aldeias, tornando-se<br />
prova viva de que indígenas podem aliar<br />
cultura tradicional a empreendedorismo.<br />
Um dos aspectos marcantes da recuperação<br />
de suas antigas tradições é a<br />
arte plumária: os Yawá produzem alguns<br />
dos mais elegantes trabalhos com penas<br />
de toda a Amazônia, como o cocar que<br />
ilustra nossa foto de capa. Em sua maioria,<br />
os artefatos são feitos de penas brancas<br />
de águia, considerada como um animal<br />
sagrado.<br />
A foto de capa desta edição ilustra a<br />
beleza da arte plumária e do povo Yawanawá<br />
. Com cocar e rosto pintado, a menina<br />
integra a Aldeia Mutum, da Terra Indígena<br />
do Rio Gregório, Estado do Acre.<br />
Exemplificando a diversidade de povos<br />
da Amazônia, a foto do grupo indígena<br />
em meio à floresta, representa uma família<br />
Asháninka, da Terra Indígena Kampa<br />
do Rio Amônea, Estado do Acre.<br />
Saiba mais sobre os povos da floresta<br />
em www.nossobemestar.com<br />
OCEANO VERDE INFLUENCIA O CLIMA DO MUNDO INTEIRO<br />
A região amazônica se estende<br />
por nove países sul-americanos e cerca<br />
de 60% da maior floresta tropical do<br />
mundo estão localizados em solo brasileiro.<br />
Ela cobre quase um terço do<br />
continente sul-americano, um território<br />
muito maior do que toda a Europa.<br />
Possui uma das maiores concentrações<br />
de espécies botânicas do planeta<br />
e inúmeras plantas com notáveis propriedades<br />
medicinais, boa parte conhecida<br />
pelos indígenas.<br />
No coração dessa natureza extravagante<br />
corre o rio Amazonas, que, alimentado<br />
por mais de mil afluentes –<br />
17 deles com mais de 1.500 km de extensão<br />
–, despeja todo os dias 17 bilhões<br />
de toneladas de água no oceano<br />
Atlântico, equivalente a 20% do volume<br />
de água doce mundial.<br />
Outras 20 bilhões de toneladas de<br />
água sobem diariamente da selva em<br />
direção à atmosfera formando os chamados<br />
“rios voadores”, que influenciam<br />
os padrões climáticos em todo o<br />
mundo e são vulneráveis aos efeitos do<br />
desmatamento e do aquecimento global.<br />
O regime de chuvas, inclusive no<br />
Sul do país, está intrinsicamente ligado<br />
a este fenômeno.<br />
Desde o século 17, vilas e cidades<br />
surgiram ao longo do rio Amazonas e<br />
seus afluentes, mas foi a partir da metade<br />
do século 20 que o impacto de destruição<br />
ficou mais acirrado, com os fluxos<br />
migratórios originados do sul do país,<br />
que iniciaram o desmatamento para dar<br />
lugar à pecuária e ao cultivo da soja.<br />
A construção da Transamazônica<br />
e de outras estradas facilitaram o acesso<br />
a madeireiras e garimpeiros. A cada<br />
ano, dezenas de milhares de fazendas<br />
aumentam suas áreas através de roçadas<br />
e de fogo, devorando a floresta e<br />
destruindo gradativamente os territórios<br />
indígenas das vizinhanças.<br />
Sebastião Salgado denuncia ao<br />
mundo que o desmatamento da Amazônia<br />
está se acelerando, exceto nos<br />
territórios indígenas e nos parques nacionais,<br />
onde a proporção de floresta<br />
desmatada é mínima.<br />
Estima-se que cerca de 20% da floresta<br />
já esteja extinta e há a preocupação<br />
de que o desmatamento em breve<br />
chegue a um ponto sem volta. Aquele<br />
em que o bioma não será mais capaz<br />
de se regenerar e onde vastas extensões<br />
de floresta se transformarão em<br />
savanas tropicais.<br />
DIEGO DE PAULA LEMOS/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />
Projeto solidário<br />
Aulas Gratuitas de Tênis e de Teatro<br />
O projeto acontece na escola estadual<br />
Rio de Janeiro, desde 2019.<br />
Criado com o objetivo de ajudar<br />
na formação de cidadãos através dos<br />
princípios esportivos, o projeto tem<br />
coordenação do professor Armando<br />
Fernandes em parceria com a escola<br />
e quadras esportivas.<br />
As aulas acontecem todas as terças,<br />
manhã e tarde, com todo o material<br />
gratuito.<br />
Estendendo-se também aos pais<br />
e comunidade as aulas buscam qualidade<br />
de vida, disciplina e interação<br />
social.<br />
As oficinas de teatro têm como<br />
objetivo desenvolver a autoexpressão,<br />
estimular o senso crítico, auxiliando<br />
também na aprendizagem.<br />
O verdadeiro propósito é envolver<br />
a comunidade escolar e famílias em<br />
atividades sociais e esportivas que tragam<br />
resultados positivos para a vida.<br />
“Há uns dez anos conheci o Jornal<br />
BEM ESTAR, que mudou minha vida<br />
como pessoa e profissional. As ricas e<br />
conscientes leituras, me fizeram sentir<br />
mais amorosidade, um estado vibracional<br />
mais elevado, mais alegre, mais<br />
plena. Deixei de “correr atrás de resultados”<br />
para agir com mais consciência<br />
e espiritualmente mais evoluída,<br />
com maior segurança interior, potencializando<br />
pessoas pelo seu coração,<br />
sabedoria interior. Harmonizando<br />
tudo em meu entorno, assim irradiando<br />
mais amor. Parabéns BEM ESTAR,<br />
por promover o DESPERTAR ajudando<br />
o Planeta na Ascensão para a 5 D”<br />
Vera Thielo<br />
Educadora, 70 anos<br />
Gostaria de agradecer o Jornal<br />
Nosso Bem Estar por ele existir e ajudar<br />
várias pessoas. Eu sou uma delas<br />
que adoro ler, graças a uma mãe maravilhosa<br />
que deixa sempre pra mim aqui<br />
na escola, e eu distribuo para outras<br />
mães e minhas amigas. Muito obrigada.<br />
Roselene Furtado<br />
MAIS INFORMAÇÕES:<br />
(51) 98464.9900<br />
Professor Armando Fernandes<br />
Queremos saber sua opinião sobre o<br />
nosso trabalho, envie uma mensagem<br />
W (51) 999.969.478 ou e-mail:<br />
portoalegre@jornalbemestar.com.br
Sexualidade<br />
Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 12<br />
Sexualidade<br />
em uma perspectiva sistêmica<br />
A sexualidade é um assunto muito abordado e, ao mesmo tempo,<br />
pouco compreendido na sua função física, emocional e espiritual<br />
Natalina Pedrolo*<br />
O tema é cheio de tabus, crenças<br />
e moralidades. Vamos abordar aqui o<br />
tema sexo como um elemento de nosso<br />
corpo. Por corpo entenda-se a personificação<br />
do indivíduo, algo muito anterior<br />
a qualquer doutrina, cultura ou<br />
classificações. Queremos aqui olhar<br />
para o assunto sexo/sexualidade numa<br />
perspectiva sistêmica.<br />
Sexualidade vem de sexo, do Latim<br />
SEXUS, “gênero, estado de ser macho<br />
ou fêmea”, relacionado a SECARE, “dividir,<br />
cortar”, pois ele define a raça humana<br />
em duas partes.<br />
Nilton Bonder (2021) trouxe uma<br />
ideia que considero muito adequada,<br />
como sendo o sexo a experiência de<br />
apropriação de si mesmo.<br />
Mas como sexo é encaixe, corpos<br />
que se complementam, esta apropriação<br />
de si mesmo é experimentada<br />
como uma parte de si que só existe<br />
ADOBE STOCK/<strong>NBE</strong><br />
Agenda do Bem<br />
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Local: Hotel fazenda Figueira em Mariluz<br />
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Informações: (51) 99622.8599<br />
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bioturviagens@gmail.com<br />
EXPOSIÇÃO MUSEU<br />
“Kunhun Gá Jykre - História e Memória<br />
das retomadas Kaingang no RS.<br />
APRESENTAÇÃO GRUPO DE DANÇA<br />
NÃG MÁG E RODA DE CONVERSA<br />
COM LIDERANÇAS KAINGANG DE<br />
CANELA E PORTO ALEGRE<br />
Exposição e venda de artesanato<br />
indígena<br />
Data: 07 de abril 16h Abertura<br />
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO:<br />
“KONHUN MÁG: O CAMINHO DE<br />
VOLTA À FLORESTA DE CANELA”<br />
Data: 19 de abril 18h<br />
Na sequência conversação<br />
Local: Auditório do Memorial<br />
SESSÃO CINEMA<br />
Data: 06 de maio a tarde<br />
Para grupo de jovens da aldeia<br />
FAg Ninh<br />
Local: Cinemateca Paulo Amorim<br />
CONVERSA COM KUJÃ IRACEMA<br />
SOBRE CULTURA KAINGANG<br />
Data: 04 de junho 16h<br />
encerramento<br />
Local: Sala do tesouro<br />
Rua Sete de Setembro, 1020<br />
Centro Histórico - Porto Alegre<br />
MARS - Museu Antropológico<br />
do Rio Grande do Sul<br />
mars@sedac.rs.gov.br -<br />
museuantropologico@gmail.com<br />
(51) 3228-7664
13 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar Sexualidade<br />
em relação ao outro. É uma experiência<br />
que vivo em mim através do outro.<br />
A libido ocorre dentro de cada um,<br />
embora a experiência sexual seja vivida<br />
a dois e o tesão possa ser despertado<br />
pelo outro. E, deste ponto, se extrai<br />
a principal mensagem de Bonder: o<br />
sexo é um dos elementos (não o único,<br />
veja bem) que permitem que a gente se<br />
aproprie de si mesmo.<br />
OLHAR TAOÍSTA<br />
Atualmente, estamos olhando para<br />
a sexualidade somente pelo viés do<br />
prazer, mas a função dela é muito mais<br />
abrangente.<br />
Se olharmos na perspectiva taoísta,<br />
homens são predominantemente<br />
Yang e as mulheres Yin. A troca dessas<br />
energias ocorre através do sexo.<br />
Quando falamos de energia não qualificamos ela como<br />
sexual, porém, através da sexualidade, temos a capacidade de<br />
gerar e movimentar muita energia, que, por sua vez, pode ser<br />
direcionada para o corpo, ou desperdiçada.<br />
Os sábios taoístas têm um olhar<br />
muito cuidadoso sobre esta questão:<br />
somos e precisamos de energia para viver<br />
e a forma como a utilizamos pode<br />
determinar a condição de saúde e de<br />
longevidade da vida. Quando falamos<br />
de energia não qualificamos ela como<br />
sexual, porém, através da sexualidade,<br />
temos a capacidade de gerar e movimentar<br />
muita energia, que, por sua<br />
vez, pode ser direcionada para o corpo,<br />
ou desperdiçada.<br />
A função básica do sexo é a reprodução,<br />
por isso, toda vez que temos<br />
um orgasmo geramos e trocamos muita<br />
energia vital. O homem se nutre do<br />
yin da mulher e a mulher se nutre no<br />
yang do homem. Cabe a nós aprendermos<br />
como não desperdiçar esta energia<br />
e, sim, como utilizá-la enquanto<br />
fonte nutridora para que possamos viver<br />
os mais altos benefícios da experiência<br />
humana, dentre elas o desenvolvimento<br />
espiritual.<br />
Sexualidade diz respeito à procriação,<br />
à satisfação e prazer, a poder, à<br />
alegria de viver. E tem uma função importante:<br />
nos levar para a vida adulta.<br />
DESCONEXÃO<br />
A sexualidade humana é uma grande<br />
porta para a entrada no mundo da<br />
consciência, o território exterior ao<br />
“paraíso” da ingenuidade e infância. Ao<br />
abrirmos a porta da consciência nos<br />
deparamos com infinitas possibilidades<br />
e potencialidades do Ser Humano.<br />
A natureza muito sabiamente, entre<br />
12 a 14 anos, desperta hormônios<br />
que nos preparam para gerar novas vidas,<br />
e tudo o que vem a partir deste<br />
evento. Porém, em nossa sociedade,<br />
nesta idade ainda não estamos prontos<br />
para tomar responsabilidade sobre<br />
toda a dimensão que gerar uma vida<br />
requer de nós.<br />
Então, ficam algumas perguntas:<br />
• Se a natureza nos mostra que<br />
é chegada a hora de iniciar uma mudança,<br />
o que aconteceu com a socie-<br />
PIXABAY/<strong>NBE</strong>
Sexualidade<br />
Nosso Bem Estar • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • 14<br />
A sexualidade humana é uma grande porta para a entrada<br />
no mundo da consciência, o território exterior ao “paraíso”<br />
da ingenuidade e infância. Ao abrirmos a porta da<br />
consciência nos deparamos com infinitas possibilidades e<br />
potencialidades do Ser Humano.<br />
dade que não prepara<br />
mais os indivíduos para<br />
apropriarem-se de si<br />
mesmos?<br />
• Por que os ritos de passagem<br />
foram suprimidos da<br />
sociedade moderna?<br />
Em meu consultório<br />
recebo jovens, e também<br />
adultos, que não reconhecem<br />
a importância da sexualidade<br />
em suas vidas, que não conhecem<br />
seus corpos.<br />
Mulheres que não se conectam<br />
com seus ciclos menstruais,<br />
entorpecidas de hormônios<br />
e desligadas de seu prazer.<br />
Homens que acreditam que<br />
precisam ser viris o tempo todo,<br />
gerando um estado de ansiedade<br />
quando não correspondem a esta imposição<br />
social, que não cuidam de sua<br />
saúde, que têm grande dificuldade de<br />
intimidade, que não conseguem<br />
olhar para<br />
seus medos.<br />
Percebo que<br />
estamos diante de<br />
muitas informações,<br />
porém, no<br />
núcleo familiar e nas<br />
escolas, falar de sexualidade<br />
é, ainda, basicamente<br />
prevenir uma gravidez indesejável<br />
e não a reflexão como um<br />
processo de transição de uma fase para<br />
outra da vida.<br />
É o despertar para a sexualidade<br />
que nos separa do desejo de permanecermos<br />
unidos aos nossos pais e que<br />
nos impulsiona para o desejo de conhecer<br />
novas possibilidades. Esta é a força<br />
da libido.<br />
A sexualidade em muito se confunde<br />
com a própria vida dos seres orgânicos.<br />
Não existe vida numa única geração;<br />
sem reprodução não há vida.<br />
DESPERTAR<br />
Neste sentido, a sexualidade é o<br />
eixo essencial da sobrevivência. Obviamente<br />
que para nos apropriarmos de<br />
nós mesmos não basta viver a sexualidade,<br />
mas dar conta de outras dimensões<br />
da vida (dinheiro, trabalho, moradia...).<br />
Sexo é libidinal, é desejo, é fogo<br />
como diz o taoísmo. Intimidade<br />
não é febril, é um despertar,<br />
é um florescer, vem com<br />
a maturidade e juntamente<br />
com a capacidade de assumir<br />
compromissos, com seus ganhos<br />
e com as renúncias. Não<br />
como aprisionamentos, mas<br />
sim como liberdade de escolha<br />
que caminha para um enriquecimento<br />
de vida.<br />
Para isto, acredito que, tal qual falamos<br />
nas constelações sistêmicas, é<br />
preciso dar o lugar que cabe a ela naturalmente.<br />
Se excluímos, ou damos<br />
importância inadequada, certamente<br />
a sexualidade ocupará um espaço que<br />
poderá gerar muitos desequilíbrios no<br />
indivíduo, nas famílias e na sociedade.<br />
*Natalina Pedrolo é Acupunturista,<br />
terapeuta Maha Lilah e especialista em<br />
Constelações Sistêmicas.<br />
BENJAVISA RUANGVARE/ADOBESTOCK/<strong>NBE</strong>
15 • Nº 222 • Abril <strong>2022</strong> • Nosso Bem Estar
SITE POVOS DA FLORESTA/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />
VECTORJUICE/FREEPIK/<strong>NBE</strong><br />
Abril Indígena<br />
A escolha do “Dia do Aborígene<br />
Americano” para celebrar as culturas<br />
indígenas na América foi definida no ano<br />
de 1940 por representantes de etnias de<br />
diferentes países reunidos na cidade de<br />
Pátzcuaro (México), no Primeiro Congresso<br />
Indigenista Interamericano.<br />
A celebração conjunta em 19 de abril<br />
tem o objetivo de reivindicar medidas em<br />
defesa dos povos indígenas das Américas.<br />
A data foi adotada no Brasil por Decreto-Lei<br />
em 1943 e identificada como “Dia<br />
do Índio”.<br />
Para os indígenas brasileiros, abril<br />
marca o mês da resistência, de<br />
reflexão, respeito e defesa dos<br />
povos originários. A Articulação<br />
dos Povos Indígenas do<br />
Brasil (APIB) é a entidade que<br />
aglutina organizações regionais<br />
indígenas e nasceu com o propósito<br />
de fortalecer a união<br />
dos povos, a articulação entre<br />
as diferentes regiões e organizações<br />
indígenas do país.<br />
Para <strong>2022</strong>, a APIB está organizando<br />
aquele que deverá ser o mais importante<br />
Acampamento Terra Livre dos últimos<br />
anos, a fim de tentar frear as ameaças e<br />
agressões aos direitos indígenas, entre<br />
elas a proposta de lei conhecida como PL<br />
191, que quer permitir a mineração compulsória<br />
em terras indígenas, e a aprovação<br />
do chamado Marco Temporal, que<br />
representa uma ameaça aos direitos dos<br />
Povos Indígenas brasileiros à terra, hoje<br />
garantidos pela Constituição Federal.<br />
Saiba mais em http://apib.info/apib e<br />
https://www.povosdafloresta.eco.br<br />
SITE APIB/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong><br />
Acordo mundial<br />
sobre uso de plásticos<br />
Representantes de 175 nações<br />
concordaram em Assembleia da ONU<br />
em 02 de março de <strong>2022</strong> a desenvolver<br />
o primeiro acordo global contra a<br />
poluição plástica.<br />
Trata-se de uma iniciativa histórica<br />
na luta pela preservação da biodiversidade<br />
e controle no uso de materiais<br />
plásticos. A expectativa é que<br />
o tratado seja apresentado até o fim<br />
de 2024. O texto final deverá focar no<br />
“ciclo de vida” completo do plástico,<br />
ou seja, os impactos de sua produção,<br />
uso, descarte e reciclagem.<br />
O tratado também prevê a negociação<br />
de metas globais em números,<br />
com medidas que podem ser obrigatórias<br />
ou voluntárias, mecanismos de<br />
controle e o desenvolvimento de planos<br />
de ação nacionais, levando em<br />
conta as especificidades dos diferentes<br />
países e um sistema de ajuda aos<br />
países pobres.<br />
As negociações devem começar<br />
no segundo semestre deste ano<br />
e estarão abertas a todos os países-<br />
-membros da ONU.<br />
Dos cerca de 460 milhões de toneladas<br />
de plásticos produzidos em<br />
2019 em todo o mundo, menos de<br />
10% são atualmente reciclados e 22%<br />
foram abandonados em aterros sanitários<br />
improvisados, queimados ao ar<br />
livre ou despejados no meio da natureza,<br />
de acordo com as últimas estimativas<br />
da OCDE (Organização para<br />
Cooperação e Desenvolvimento Econômico).