Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ACTUALIDADE SOCIAL MADEIRENSE Nº203 Mensal • Março 2022
"Leiname" brilha em concursos internacionais
DançArte
No salão nobre da ALRM
Semana Cultural da Ilha
Os eventos da 27.ª edição
Flávio Abreu
José
Músico luso-descendente em entrevista
Nº203 Mensal
Março 2022 • €2,50
"Eu, como bailarino,
gosto de tudo o que é dança"
PUB
A revista Da madeira
a actualidade social
madeirense
JORNALISMO
COM INDEPENDÊNCIA
www.sabermadeira.pt
Revista Saber Madeira
saber.fiesta.madeira
sabermadeira@yahoo.com
291 911 300
Revistafiesta.Pt
revista fiesta
saber.fiesta.madeira
sabermadeira@yahoo.com
291 911 300
tribunadamadeira.pt
tribunamadeira
tribunadamadeira
assinaturas@tribunadamadeira.pt
291 911 300
PUB
TC
Parque Empresarial Zona Oeste, lote 7
9304-006 Câmara de Lobos
291 911 300
comercial@oliberal.pt
Comunicações, Limitada
UMA EMPRESA GRÁFICA REGIONAL,
COM VOCAÇAO INTERNACIONAL.
ESTAMOS PRESENTES NO MERCADO HÁ MAIS DE 25 ANOS.
OS NOSSOS SERVIÇOS:
execução de todos os tipos de material administrativo
» cartão comercial » papel timbrado » envelope » calendário (parede - mesa)
» risca-rabisca » factura » recibo » guia...
... material informativo e promocional
» postal » convite » flyer » díptico » tríptico » desdobráveis » jornais » revistas...
editamos livros
Não fique na sombra, publique as suas obras [mediante acordo e condições entre a editora e o autor]
serviço de plotter
Comunicação social
São várias empresas que têm, ao longo dos anos, anunciando na nossa comunicação social
[física e online] e através de mupis no Porto Santo, mostrando satisfação com o resultado.
Torne a sua empresa mais visível, convidamos-lo a divulgar a sua marca nas revistas Saber
e Fiesta!; e no semanário Tribuna da Madeira. O nosso contéudo é exclusivo e de qualidade.
04 Começou na dança numa época
em que a sociedade considerava o
ballet para raparigas e o futebol para
rapazes mas lutou para se impôr e
contrariando a regra, tornou-se um
reconhecido bailarino profissional.
Flávio Abreu conta como é ser
bailarino aos 34 anos.
Sumário
08
26
email:
fiestamadeira@yahoo.com
Propriedade:
O.L.C. Unipessoal Lda.
Sociedade por Quotas; Capital Social:
€500.000,00 Contribuinte: 509865720
Matriculado na Conservatória Registo
Comercial de Lisboa
Sede: Centro Comercial Sol Mar, Sala 303,
Av. Infante D. Henrique, nº71
9500 - 769 Ponta Delgada Açores
Sócio-Gerente com mais de 10% do capital:
Helena Sofia Sousa Aguiar de Mello Carvalho
Sede do Editor
Edgar R. de Aguiar
Parque Empresarial Zona Oeste - PEZO
Lote 7, 9304-006 Câmara de Lobos
Director
Edgar Rodrigues de Aguiar
Redação
Dulcina Branco Miguens
Secretária de Redação
Maria Camacho
Depart. Imagem
O Liberal
Design Gráfico
O Liberal
07 Fotografia “Leiname” conquista
concursos internacionais
08 Quinta edição do aCORDE no
salão nobre da ALRM
11 DançArte premiou jovens
bailarinos
13 Novo espaço em Santo António
perpetua vida e obra da religiosa
Madre Virgínia
14 Programa de eventos da XXVII
Semana Cultural da Ilha
15 Marco Fagundes levou
“Pooland” à Galeria Marca de Água
16 Conferência “A experiência
portuguesa no combate à Covid-19”
na ALRM
17 A ilha de Porto Santo na
produção do enólogo António Maçanita
18 Nuno Barros lançou novo livro
19 Duo madeirense NuLo divulgou
novos trabalhos discográficos
20 I Torneio Palheiro Gardens Golf
Classic no Palheiro Golf
24 A entrevista ao músico
luso-descendente José
26 Entrega dos prémios AMAK na
Quinta Magnólia
30 Revisitamos o Festival Colombo
2021 em Porto Santo
32 “The Heart of Art”, da Semana
Regional das Artes, na Avenida Arriaga
34 A agenda social da visita do
Presidente da ALR dos Açores à
Madeira
37 Vinte e seis anos da cervejaria
e bar Beerhouse
38 Inauguração do novo espaço do
Savoy Signature, Pau de Lume
39 A magia do Natal 2021 na
Madeira e Porto Santo em imagens
42 Fiesta LifeStyle
Malta
43 Fiesta 7 Arte
O que ver no cinema neste 2022
44 Fiesta Décor
Tendências 2022: estilo retrô
45 Cocktail Olim: “Salsa”
46 Momentos DDiArte
Lady Butterfly III
Departamento Comercial
O Liberal
Serviço de Assinaturas
Luísa Agrela
Administração, Redação,
Secretariado, Publicidade,
Composição e Impressão
Edifício ‘O Liberal’,
Parque Empresarial Zona Oeste
PEZO, Lote 7,
9304-006 Câmara de Lobos
Madeira / Portugal
Telefones: 291 911 300
Email: preimpressao@oliberal.pt
Depósito Legal nº 109138/97
Registo de Marca Nacional nº 376915
ISSN 0873-7290
Registado no Instituto da Comunicação
Social com o nº 124584
Membro da Associação da Imprensa
Não Diária - Sócio P-881
Tiragem
10.000 exemplares
[Nova Ortografia]
www.revistafiesta.pt
Fiesta! É uma revista mensal de informação
geral que dá, principalmente
através da imagem, uma ampla
cobertura dos mais importantes
e significativos acontecimentos
regionais, com especial incidência
para os eventos festivos, espetáculos
e às pessoas, não esquecendo
temáticas que, embora
saindo do âmbito regional, sejam
de interesse geral, nomeadamente
para os conterrâneos espalhados
pelo mundo;
••
Estatuto Editorial
Fiesta! É um projeto jornalístico e dirige-se
essencialmente aos quadros
médios e de topo, gestores,
empresários, professores, estudantes,
técnicos superiores, profissionais
liberais, comerciantes,
industriais, marketing e recursos
humanos;
Fiesta! Identifica-se com os valores da
autonomia, da democracia pluralista
e solidária, defendendo o
pluralismo de opinião, sem prejuízo
de poder assumir as suas
próprias posições;
Fiesta! Mais do que a mera descrição dos
factos, tenta descortinar as razões
por detrás dos acontecimentos,
antecipando tendências,
oportunidades informativas;
••
Fiesta! Pauta-se pelo princípio de que os
factos e as opiniões devem ser
claramente separadas: os primeiros
são intocáveis e as segundas
são livres;
Fiesta! Como iniciativa privada, tem como
objetivo o resultado, pois só
assim assegura a sua independência
editorial;
Fiesta! Através dos seus acionistas, direção,
jornalistas e fotógrafos,
rege-se, no exercício da sua atividade,
pelo cumprimento rigoroso
das normas éticas e deontológicas
do jornalismo.
3
Flávio Abreu
• Dulcina Branco
• Fotos: D.R.
‘Este ano de 2022 estou a
completar 10 anos como coreógrafo
da grande Escola de Samba “Os
Cariocas”, presidida por Raul Silva
Começou a despontar na dança numa época em que a
sociedade considerava o ballet para raparigas e o futebol
para rapazes mas lutou para se impôr e contrariando a regra,
tornou-se bailarino profissional. Ao longo da carreira deste
bailarino madeirense de 34 anos surgem interpretações de
bailados históricos como o “Quebra-nozes”, “Petrouscka” ou
o musical inglês “Gigi”. Flávio Abreu tem estado inserido
em projetos artísticos do Conservatório, da Escola Carlos
Fernandes e eventos do Turismo, como a Festa da Flor e o
Carnaval, aos quais se entrega de alma e coração, tal como
conta nesta entrevista.
4
‘Não basta dizer que
somos bailarinos,
mas antes e sim, que
somos intérpretes
performers, ou
seja aquele que
acrescenta o seu
ponto de vista
artístico e que
intervém de forma
ativa na criação da
obra de arte’
O que é ser “bailarino”?
- É um artista que se especializa no corpo, na
expressão e nas suas diferentes perspetivas. Deve
ser também um “intérprete performer”, ou
seja, não deve ser um mero executor mas um
intérprete que dá vida a determinada personagem,
que analise e tire conclusões sobre a sua
prestação e da obra artística no geral. O bailarino
intérprete, além de ser um corpo singular e
único, deve apresentar competências na área da
composição coreográfica, dando resposta às visões
peculiares e únicas de diferentes coreógrafos.
Não basta dizer que somos bailarinos, mas
antes e sim, que somos intérpretes performers,
ou seja aquele que acrescenta o seu ponto de
vista artístico e que intervém de forma ativa na
criação da obra de arte.
Como é o Flávio Abreu enquanto bailarino?
- Ora aí está uma pergunta engraçada! Na realidade,
eu, como bailarino gosto de tudo o que
é dança. Porém, quando comecei a dançar, comecei
pelo ballet e identifiquei-me logo, pelo
que, tendencialmente, defino-me como bailarino
clássico. Amo, ver, ouvir e sentir a dança/
música clássica. Traz-me paz de alma e faz-me
sonhar. Todavia, cada vez mais vejo a dança
contemporânea com outros olhos. Se na dança
clássica temos o rigor, o esplendor, a graciosidade,
o pomposo, o brilho e o magnânimo, no
contemporâneo temos a personificação, o livre-
-arbítrio, o criar por nós, o desafio do devir, a exploração
e a invenção. Ou seja: a dança clássica
é mais restrita e a dança contemporânea
permite-nos trabalhar e explorar outras linguagens
corporais.
Quem é o seu bailarino de eleição?
- A minha referência é o Roberto Bolle, o primeiro
bailarino do teatro AllaScala e conhecido
pelo mundo fora. Contudo, também admiro todos
aqueles que têm coragem e saem da nossa
Ilha para estudar e trabalhar porque ainda que,
de forma involuntária, acabam levando a ilha
além-fronteiras. Estes são a minha fonte de inspiração
e fazem com que eu ame cada vez mais
a minha arte.
Quando e como sentiu que a dança poderia
ser o seu futuro?
- Desde sempre! Sempre gostei de dançar. É o
que me faz feliz, realizado e até mesmo único,
uma vez que nem todos nascem com o dom da
dança. Ser bailarino é ser uma “obra de arte feita
em carne e osso”. Simplesmente senti a necessidade
de vivenciar o que era o Mundo da
dança numa perspetiva profissional e séria. Desde
criança que me lembro de gostar de ver musicais.
Tinha um grande fascínio pelo movimento
e pela expressão do corpo através da dança e dei
por mim procurando filmes com temáticas dançantes,
musicais que passavam na televisão, até
mesmo ópera, e foi daqui que nasceu o meu encanto
pela música clássica. A nível académico,
iniciei o meu percurso no Conservatório Escola
das Artes da Madeira, no Curso Profissional de
Dança, agora Curso Profissional de Interprete
de Dança Contemporânea, no qual tive a oportunidade
de crescer como bailarino. Quando finalizei
o curso, tive a oportunidade de estagiar
na Escola Superior de Dança, em Lisboa, onde
pisei novos palcos a nível de ensino, estágio
este proporcionado pela instituição de ensino
madeirense. No início do meu percurso, não tinha
ideia até onde este sonho me iria levar nem
dos desafios que iria encontrar, pois esta é uma
profissão que requer muita dedicação e esforço,
não só físico como psicológico, uma vez que a
dança na nossa ilha não estava tão desenvolvida
como atualmente. Comecei tarde a dançar,
aos 18 anos, o que parece ser a idade normal para
ingressar num curso mas no mundo da dança,
quanto mais cedo, melhor. Após dúvidas ultrapassadas
e meta alcançada, tudo começou
com uma peça intitulada “Declaration of Love”
e que foi a minha primeira declamação de
amor à dança.
Que trabalhos destaca no seu percurso ligado
à dança?
- Todos os momentos são marcantes porque são
com os momentos que acabamos por aprender
e adquirimos o conhecimento. Há experiências
que nos ficam na memória e nos marcam para
sempre. Amei dar vida à personagem do bailado
“Quebra-nozes” na versão feita pela grande artista
e bailarina Marta Atayde, aquando da minha
participação de alguns anos na Escola de
Bailado Carlos Fernandes. Outro dos espetáculos
que também amei interpretar foi o bailado
“Petrouscka”, no Centro de Congressos da Madeira,
onde partilhei o palco com grandes bailarinos
como Charmaine du Mont e Francisco
Rosseu, bailarino este com quem durante muitos
anos trabalhei, durante muitas galas realizadas
uma vez mais pela Escola de Bailado Carlos
Fernandes. Recordo também com grande entusiasmo
e saudosismo quando dancei o solo “The
Bronze Idol” do bailado “La Bayadére”, obra re-
5
criada e coreografada por Marta
Atayde. Ainda me lembro que passei
horas a fio no estúdio a ensaiar,
porque o solo era muito difícil e ainda
tinha que fazer “pas de deux” para
o final do mesmo espetáculo com
a música de Minkus, o que tornava
ensaio, após ensaio uma responsabilidade
maior. Outro momento foi
voltar a dançar o espetáculo “Alma
Minha”, com a Associação de Artes
e Dança da Madeira (ADAM), espetáculo
este estreado em 2006 pelos
meus colegas de curso, quando eu
ainda era aluno no conservatório.
Outro momento foi a participação
com a Madeira Amateur Dramatic
Society no musical inglês ”Gigi” e
que contou com a participação de
grandes personagens do teatro londrino,
nomeadamente o diretor, coreografo
e designer Ray Jeffery .
A dança está hoje presente na sua
vida de que forma?
- Tenho vindo a trabalhar com a Associação
de Dança e Artes da Madeira
com o meu professor e formador
Sergay Abakumov e com
meu amigo e colega de longa data
Leandro Rodrigues, com a qual tive
a oportunidade de participar nos
espetáculos como o “Sun Rise Festival”,
“Reflexo dos Cisnes”, “Ballet
Barroco” (onde fui cara de cartaz),
“Alma Minha”, “Cherchez La
Femme”, “Dança Away” entre outros.
Também estou inserido num
projeto criado pela Catarina Melim
e Os Amigos da Música, intitulado
“A Magia da Disney” onde trabalho
com grandes artistas regionais
e alguns colegas de dança de longa
data, nomeadamente Katheleen Pereira
e Vitor Neri. Estou ainda a trabalhar
em parceria num projeto da
ADARS – Associação de Dança e
Artes Recreativas Skazka, a qual surgiu
em 2017 e tem vindo a desenvolver
vários workshops e trabalhado
com a ADAM. Mas o exlíbris atual
é eu ter a honra de trabalhar com
Miss Sian Lesley - premiada com a
Estelícia Dourada pelo Governo Regional
da Madeira - e fazer parte do
seu elenco de bailarinos, onde se inclui
um ícone do Casino da Madeira,
a bailarina Isabel Pontes, no Ritz
Madeira e o seu dinner show. Fora
o mundo artístico do bailado e do
Showbiz, este ano de 2022 estou a
completar 10 anos como coreógrafo
da grande Escola de Samba “Os
Cariocas”, presidida por Raul Silva.
Que dificuldades enfrentam os
bailarinos na atualidade?
- Na Madeira, e por existir uma
enorme atenção e subserviência
à hotelaria e turismo, muito
do que se produz é canalizado
com o efeito de entreter e, portanto,
existem poucas estruturas
cujo trabalhos sejam de dançar
reportório e que apresentem
uma continuidade durante todo
o ano. Normalmente, os eventos
de dança acontecem de forma
sazonal. Há épocas com maior
afluência turística que outras e é
aí que se vê maior oferta por parte
das entidades ou coletivos associados
a este tipo de artes. Felizmente
existem instituições como
o Conservatório, a Associação de
Artes e dança da Madeira, Escola
de Bailado Carlos Fernandes e
outras que têm lutado para contrariar
esta tendência, mas ainda
assim, na vertente de dança profissional,
o trabalho é escasso, devido
também à falta de verbas e
apoio/financiamento. A dança é
vista como segundo plano numa
performance. Há muito mais reconhecimento
e exposição para
artistas que cantam. Quando
se vive no limbo, não há tempo
nem espaço para a cultura, infelizmente.
É um problema estrutural.
Os bailarinos deveriam ser
mais apoiados, mas neste sentido
parece-me que algo já está a ser
feito com a aprovação do Estatuto
de Profissional. Em muitos casos,
a profissão de bailarino é liberal
em que se exerce a profissão sem
vínculo ou a recibos, é uma situação
recorrente. Do ponto de vista
de um bailarino, isto faz com
que nos sintamos como um fardo
porque a entidade patronal não
se quer vincular mas pretende usufruir
dos nossos serviços sem nos dar
as mínimas condições. Isto faz com
que se torne impossível viver da arte
em pleno.
Um homem que dança ballet é estigmatizado
pela sociedade e o que
diz a um jovem que sonha em ser
bailarino?
- Quando comecei, sim. Lembro-
-me de ouvir tantas vezes dizer que
o ballet era para raparigas e o futebol
para rapazes. Foi uma luta para
contrariar esse padrão, até mesmo
em casa. Diria o que disse a mim
mesmo: segue os teus sonhos, nunca
desistas, acredita em ti e no teu
potencial e não deixes que te digam
ao contrário. Eu sonhei, acreditei e
cá estou eu.
O que lhe falta concretizar?
- Muitas coisas... Dançar outras
obras do reportório clássico das
quais não tive a oportunidade de
trabalhar, fazer um espetáculo de
contemporâneo com os meus amigos
e colegas mais antigos da dança,
voltar a participar ou fazer parceria
com uma companhia de teatro
para um musical, ser o autor de um
projeto de Carnaval da trupe a qual
coreografo há 10 anos. Gostaria de
aproveitar e explorar este meu lado
artístico e que tanto gosto, uma vez
que desenho figurinos pelos grupos
que passo.
Quando não está a dançar, o que
gosta de fazer?
- Adoro ler um bom livro, ir ao ginásio,
ouvir uma boa música. Tenho
vindo a frequentar alguns workshops
de meditação e arte. Também gosto
muito de fotografia - arte que admiro
muito. Neste âmbito, tive o privilégio
de trabalhar com a Calorina
Azecue - uma artista apaixonada
pela natureza e pelas pessoas e que
tem feito um trabalho maravilhoso
no Art Center Caravel e por este
mundo fora e a quem aproveito
esta oportunidade para agradecer
pelas fotos e trabalho de bodypainting
que me acompanham. É uma
artista criativa e profissional que vale
a pena descobrir e tem muito para
mostrar. ••
6
A dupla madeirense conquistou prémios com fotografia dedicada à Madeira
DDIArte brilha
em concursos internacionais
A
DDiArte, constituida por
Zé Diogo e Diamantino Jesus,
conquistou em dezembro
de 2021 a medalha de bronze
do “Tokyo International Foto
Awards” com a fotografia “Leiname”.
A imagem já tinha conquistado
duas medalhas de ouro
- “Photomanipulation” e “Digital
Enhance”, no “New York Photography
Awards”. “Leiname”, que
relata a história de amor entre um
anjo e uma sereia, “é o nome da
ilha da Madeira antes da sua descoberta
oficial”, explicam os fotógtafos
que nos últimos tempos
têm estado a trabalhar fora da Madeira.
A DDiArte tornou-se uma
dupla respeitada e reconhecida
internacionalmente, vencendo e
conquistando os principais prémios
de fotografia retocada artisticamente,
como aconteceu em
abril de 2021, com a conquista
da medalha de ouro no «World
Photographic Cup», na categoria
de Ilustração. Dentro do contexto
da historiografia da arte, o uso da
fotografia, e mais especificamente,
do retoque de fotografias, não
é novidade, e tem sido neste universo
que Zé Diogo e Diamantino
Jesus têm trabalhado. Diamantino
nasceu em Fevereiro de 1969
e Zé Diogo nasceu em Março de
1966. O primeiro, desde a infância
demonstrou grande interesse
pela arte, revelando enorme talento
para a pintura e desenho.
Após a licenciatura em Arte e Design
pela Universidade da Madeira
foi estudar dois anos de restauro
em Pamplona, Espanha. Zé Diogo,
igualmente desde muito cedo
revelou talento para a pintura
e desenho, mas também um grande
interesse por ciência e tecnologia.
Licenciou-se em Engenharia
Química pelo IST, em Lisboa.
Juntos desde 1999, estes artistas,
ao criarem a DDiArte, passaram
a dedicar-se à pintura, realizando
exposições colectivas e individuais,
assim como pinturas da sua
autoria em tectos de igrejas. Em
2003, surgiu o interesse pela fotografia
digital, e como autodidactas
que eram nesta área, produziram
obras de grande qualidade, consideradas
como obras de arte, algumas
das quais premiadas a nível
mundial. Independentemente
do facto de que sua principal fonte
de inspiração é a mitologia, temas
da atualidade ou outros que
são simples fruto da sua criatividade,
os seus trabalhos permanecem
cheios de detalhes, de símbolos,
de imagens, numa tentativa de cativar
e de estimular o pensamento
crítico de quem os vê - “as ideias
estão sempre surgindo, basta surgir
a ideia e o tema que queremos
abordar e metemos mãos à obra.
Não há obstáculos que nos demovam”,
diz a dupla. ••
• Dulcina Branco • Fotos: DDiArte
7
Exposição e concertos marcaram evento da Secretaria Regional de Educação
aCORDE 2022 na ALRM
A
Assembleia Legislativa Regional
da Madeira recebeu
o Acorde 2022, uma iniciativa
da Secretaria Regional de
Educação, Ciência e Tecnologia
que conta já cinco edições. Enaltecer
os cordofones tradicionais madeirenses,
no âmbito escolar e não
só foi o objetivo deste evento que
foi criado no âmbito da comemoração
do Dia Regional dos Cordofones
Tradicionais Madeirenses,
comemorado no dia 4 de fevereiro
desde 2019 como forma de homenagear
Carlos Santos, autor do
livro ‘Tocares e Cantares da Ilha’.
Várias instituições que promovem
o ensino e a preservação da história
dos cordofones tradicionais madeirenses
associaram-se a esta iniciativa
como o Conservatório – Escola
Profissional das Artes da Madeira,
a Associação Musical e Cultural
Xarabanda e a Associação de Folclore
e Etnografia da Região Autónoma
da Madeira. A cerimónia
de abertura contou com a presença
do presidente da ALRAM, José
Manuel Rodrigues, do secretário
de Educação, Jorge Carvalho
e do diretor regional de Educação,
Marco Gomes, entre outras
individualidades. Uma exposição
de trabalhos de alunos das escolas
do ensino básico e secundário
que frequentam a Modalidade Artística
de Artes Plásticas e um concerto
musical abriram esta edição
que contou ainda com a presença
de Daniel Pereira Cristo, um dos
maiores defensores de instrumentos
tradicionais portugueses. ••
• Dulcina Branco • Fotos: ALRM (Amílcar Figueira)
8
9
10
aCORDE 2022 na ALRM
Salão nobre da ALR foi palco da primeira edição desta competição regional de dança
DançArte no parlamento madeirense
O
salão nobre da Assembleia
Legislativa da Madeira
foi palco da primeira
edição do DançArte,
competição regional de dança
que contou com cerca de 20 participantes.
A Ballerina´s Academy
(Academia de Dança) em coprodução
com o Teatral – Grupo
Teatral de S. Gonçalo, organizaram
a competição de entrada gratuita
e que teve os apoios da Direção
Regional de Juventude, com
o intuito de promover a transformação,
inovação e inclusão social,
e do Parlamento madeirense,
que deu palco aos bailarinos.
A direção e coordenação do projeto
esteve a cargo de Dalila Teixeira.
Em competição estiveram
bailarinos a solo, em duetos e em
grupos, sendo que, no último dia
do evento, organizaram-se a final
e a Gala de prémios. O júri
do evento foi composto por Carla
Berenguer, da Direção Regional
de Juventude, por Elisabete
Gouveia, da Associação Abraço,
e por Isabel Silva, formada em
Dança.••
• Dulcina Branco • Fotos: ALRM (Amílcar Figueira)
11
12
DançArte no parlamento madeirense
Cerimónia de descerramento da placa toponímia e estátua
Homenagem à Madre Virgínia
em Santo António
Fica na freguesia de Santo
António, perto do centro de
saúde local, na nova rotunda
criada pela Câmara Municipal
do Funchal e homenagea a religiosa
madeirense sobre quem decorre
o processo de beatificação.
Com as presenças dos governantes
e da Igreja madeirense, bem como
da presidente da Associação Madre
Virgínia, foram sublinhadas
as qualidades da religiosa que foi
a última abadessa clarissa do Mosteiro
de Nossa Senhora das Mercês,
no Funchal. A Madre Virgínia
Brites da Paixão nasceu no Lombo
dos Aguiares no dia 24 de outubro
de 1860 e faleceu no dia 17 de janeiro
de 1929. Morreu com fama
de santa e o seu processo está a ser
estudado pelo Vaticano. A se confirmar
o processo, a Madre Virgínia
será a primeira “santa” madeirense.
Segundo relatam os seus
manuscritos, testemunhou aparições
e visões celestiais, estando
ainda associados milagres de cura
de doentes e o apagamento de um
fogo florestal em Santo António - a
Madre Virgínia trouxe à rua a estátua
do Nosso Senhor da Paciência
e que o fogo logo se extinguiu. ••
• Dulcina Branco • Fotos: Presidência Governo Regional e Luís Castro
13
A cultura e tradições da freguesia da Ilha em debate
XXVIIª Semana Cultural da Ilha
A
Casa do Povo da Ilha realizou
a Semana Cultural da
Ilha 2021, evento que na
sua 27.ª edição ofereceu um programa
preenchido com diversos
eventos. Das conferências de diversas
temáticas culturais passando
pela emissão radiofónica e animação
musical, a Semana Cultural
da Ilha tem vindo a afirmar-se, ano
após ano, um evento cultural incontornável
da freguesia do concelho
de Santana. Elsa Jocelina Marques
preside à direção da Casa do
Povo da Ilha. A abertura oficial do
evento foi realizada pelo Secretário
Regional das Finanças, Rogério
Gouveia, e o encerramento pela
Diretora Regional dos Assuntos
Sociais, Graça Moniz. ••
• Dulcina Branco • Fotos: gentilmente cedidas por Casa do Povo da Ilha
14
Com Dimitra Papathanasopoulou e Eduardo Welsh
Pooland na Galeria Marca de Água
A
Galeria Marca de Água
acolheu esta que foi a nova
exposição de Marco Fagundes
com a participação de Dimitra
Papathanasopoulou e Eduardo
Welsh. A exposição apresentou
cerca de quatro dezenas de obras
de desenho, pintura, fotografia,
escultura e instalação e que ocuparam
os três pisos da galeria. Na
abertura, marcaram presença o
Vice-Presidente da Assembleia
Legislativa Regional, Victor Freitas
e o Secretário Regional de Turismo
e Cultura, Eduardo Jesus.
Marco Fagundes Vasconcelos,
nascido no Funchal em 1968, é licenciado
em Artes Plásticas/Pintura.
Expõe regularmente desde
1977 - na sua extensa carreira artística,
conta com inúmeras exposições
no país e na região. ••
• Dulcina Branco • Fotos: Galeria Marca de Água
15
Gouveia e Melo falou foi o orador da conferência que decorreu na ALRM
'A experiência portuguesa no
combate à Covid-19’
O
Vice-Almirante, agora Almirante
Gouveia e Melo,
foi o orador da Assembleia
Legislativa Regional da Madeira
na conferência “A experiência
portuguesa no combate à Covid-19”
e que teve como objetivo
explicar o processo nacional de vacinação
contra a Covid-19. A conferência
teve lugar no salão nobre
da ALRM e foi de entrada livre.
No seu percurso militar, Gouveia
e Melo foi comandante dos Submarinos
Delfim e Barracuda e da
fragata NRP Vasco da Gama. Entre
1998 e 2002 liderou do Serviço
de Treino e Avaliação da Esquadrilha
de Submarinos e o Estado-
-Maior da Autoridade Nacional
para o Controlo de Operações de
Submarinos tendo assumido o comando
daquela esquadrilha. De
janeiro de 2017 a janeiro de 2020
exerceu as funções de Comandante
Naval, acumulando com as funções
de Comandante da EURO-
MARFOR. Foi nomeado Adjunto
para o Planeamento e Coordenação
do Estado-Maior General das
Forças Armadas, cargo que juntou
ao de Coordenador da ‘task-force’
para combate à Covid-19, missão,
última, concluída em setembro de
2021. ••
• Dulcina Branco • Fotos: ALRM (Amílcar Figueira)
16
Apresentação dos vinhos teve lugar no final de 2021 no Funchal
Porto Santo nos vinhos
de António Maçanita
É
um dos mais reconhecidos
enólogos portugueses, tem
projetos por todo o país e
agora na Madeira, o que aconteceu
com a produção e lançamento,
no final do ano de 2021, de três
novos vinhos inspirados na ilha de
Porto Santo. A apresentação dos vinhos
teve lugar no Funchal com a
presença de diversas individualidades,
a exemplo do Ljubomir Stanisic,
que presenteou os convidados
do evento com a execução do jantar.
O desafio lançado a António
Maçanita veio do madeirense Nuno
Faria, sócio do restaurante 100
Maneiras do chef Ljubomir Stanisic.
Para a produção dos vinhos
foi criada a Companhia de Vinhos
dos Profetas e dos Villões. ••
• Dulcina Branco • Fotos: gentilmente enviadas por Inês Matos Andrade
17
Apresentação do livro teve lugar no Centro Cívico de Estreito de Câmara de Lobos
'Firmino
e O Mágico da Aldeia do Campo'
N
uno Barros voltou aos livros
com “Firmino e O
Mágico da Aldeia do
Campo”, uma edição de O Liberal
em que o autor revisita as personagens
do livro antecessor. O
livro conta a nova aventura de Firmino
e dos seus amigos na Aldeia
do Campo e vem acompanhado
de um jogo. Nuno Barros, nascido
no Funchal em 1978, é licenciado
em Línguas e Literaturas Modernas
- Estudos Franceses e Ingleses
e tem uma especialização
em Animação de Bibliotecas Escolares.
É o responsável pela atividade
extracurricular “Biblioteca”,
na EB1/PE da Fonte da Rocha e
também leciona formações para
docentes na temática da Literatura
Infantil. “Firmino e o Mágico
da Aldeia do Campo” pode ser adquirido
na editora O Liberal, em
Câmara de Lobos. ••
• Dulcina Branco • Fotos: T.C.
18
CD, edição especial em vinil e dois vídeos
Novos trabalhos NuLo Accoustic
O
NuLo Accoustic, de Nuno
Vieira e Lourenço Nadir,
fechou 2021 com novos
trabalhos, nomeadamente o lançamento
do CD, edição especial em
vinil e dois vídeos. Em junho, os
músicos lançaram o primeiro CD
do duo, o disco “ We got it covered”,
constituído por covers e participação
de músicos e projetos diferentes
como Miguel Pires, Diana
Duarte, Coro da Câmara de Madeira,
Carlos Vieira, Pedro Campos
e Laura Assunção. A gravação
do trabalho teve lugar no Paulo
Ferraz Studio. Mais para final
do ano, lançaram o vídeo da canção
original “Written in stone” e
o vídeo “Hallelujah”, trabalho este
que teve a participação do Coro
de Câmara da Madeira, produção/
realização de Eduardo Costa Produções
e gravação no Paulo Ferraz
Studio. O duo formado por Nuno
Vieira na viola e Lourenço Nadir
na voz apresenta-se com um repertório
que contempla as sonoridades
dos anos 60 até à atualidade. ••
• Dulcina Branco • Fotos: Facebook NuLo
19
Evento juntou os famosos jardins da quinta, o golfe e o vinho Madeira
Torneio Palheiro Gardens Golf
Classic 2021
C
om a participação de quase
uma centena de jogadores,
o campo do Palheiro
Golf ‘abriu as portas’ ao I Torneio
Palheiro Gardens Golf Classic
2021, evento este que, para além
da competição, teve uma forte
componente turística, associando
a modalidade aos jardins e ao vinho
Madeira, em pleno cartaz turístico
que foi a Festa da Flor’21.
Juntou-se também uma causa solidária,
ao aliar-se à associação
Make-A-Wish Portugal, com várias
doações, das inscrições aos
sponsors, passando pelo sorteio
de prémios. O torneio foi disputado
em formato ‘Stableford Net
Individual’, 18 buracos, com saídas
em ‘shot-gun’ e contou com
residentes na Madeira, estrangeiros
e nacionais. O evento arrancou
com um ‘Sunset Party’ para
os participantes e convidados.
No segundo dia do evento, realizou-se
o torneio, seguindo-se um
‘cocktail’ e a cerimónia de entrega
de prémios. Este evento contou
ainda com a presença do especialista
Gerald Lockhurst, que
realizou no local uma palestra sobre
os jardins da Madeira. Duarte
Franco e Guido Monari foram as
grandes figuras do evento, ao conquistarem
o primeiro e o segundo
lugares da classificação geral. No
sector feminino, com a presença
de mais de uma dezena de participantes,
Evgenia Mironosetskaya
foi a grande vencedora, com um
total de 39 pontos, enquanto July
Franco e Carla Fernandes fecharam
o pódio. O Palheiro Gardens
Golf Classic ‘coroou’ ainda
os melhores em termos de ‘Drive
mais longo’ e de ‘Bola mais perto
do Buraco’, com Robbi Bráz e
Evgenia Mironosetskaya a ‘erguerem’
o prémio da primeira competição,
enquanto Guido Monari
e Anna Stoldt venceram na
segunda. A promoção turística do
destino Madeira realizou-se em
grande parte, à presença do jornalista/apresentador
da BBC, Chris
Hollins, e dos especialistas internacionais
de jardins Gerard Lockhurst.
Rodrigo Ulrich, administrador
do Palheiro Golfe, e Dorita
Mendonça, directora regional
do Turismo, foram os responsáveis
por este evento. O golfe, em
2019, foi um produto que “resultou
em 2,6 milhões euros para a
Madeira”, disse a diretora regional
do Turismo. ••
• Dulcina Branco • Fotos: D.R. (direitos reservados)
20
21
22
Torneio Palheiro Gardens Golf
Classic 2021
23
“Para mim era óbvio que tinha de chamar o meu projeto a solo de JOSÉ,
uma forma de assumir e de ter orgulho no nome que os meus pais me deram”
José
Vinte anos com a Stuck in the
Sound, cinco álbuns editados e
digressões internacionais marcam
o percurso deste músico luso-descendente
que, em 2021, investiu
na carreira a solo com o lançamento
do disco “Primeiro Disco”.
Fundador e guitarrista da aclamada
Stuck in the Sound - banda
francesa de pop e eletrónica,
José usa o sobrenome Reis Fontão
quando se apresenta com a banda
francesa que conquistou uma
legião de seguidores - um video
da banda ultrapassou mesmo a
marca de 100 milhões de visitas
no YouTube. Na entrevista que o
músico nos respondeu por escrito
em 2021, falou da sua carreira
e do seu ‘Primeiro Disco’ com
o qual homenageia as suas origens
portuguesas. José nasceu em Paris
há 39 anos e tem um mestrado em
Cinema.
• Dulcina Branco
• Fotos: gentilmente cedidas pelo entrevistado
Quem é o JOSÉ, ou o José R.
Fontão, e como começou na
música?
- Nasci em Paris em 1982. Passei
a minha infância e a minha adolescência
numa cidade dos arredores
de Paris (Fontenay-Sous-
-Bois). Fiz um Mestrado em
Cinema, trabalhei um pouco
mas, em 2005, quando a minha
banda (Stuck in The Sound) começou
a funcionar, parei com tudo
para me concentrar totalmente
na música. Já são praticamente
20 anos de carreira com a banda,
cinco álbuns editados e digressões
em muitas partes do mundo.
A música surgiu quando o meu
pai me comprou uma guitarra
num mercado de velharias. Só tinha
duas cordas mas durante algum
tempo toquei assim até que
um vizinho, que tocava guitarra,
me pôs as cordas que faltavam.
Aprendi a tocar sozinho e tive logo
vontade de começar a compor.
Fundou a Stuck in the Sound,
que se tornou um projeto incontornável
da sua carreira. Fale-
-nos disto.
- Um outro momento marcante
que determinou a minha vida
profissional até hoje foi o encontro
com o Emmanuel (o guitarrista
de Stuck in The Sound).
Encontrámo-nos numa festa em
2000, ele tinha a guitarra dele e
eu a minha, improvisámos juntos
numa sala à parte enquanto duas
raparigas embriagadas assistiam
ao nosso duo. Uma pôs-se a chorar
e a outra a vomitar. Olhámos
um para o outro e dissemos «Vamos
criar um grupo de rock juntos!».
Foi assim que surgiu a banda.
A Stuck in The Sound é uma
aventura incrível que dura há 20
anos. Conhecemo-nos muito jovens,
tínhamos 18/19 anos e tínhamos
o mesmo sonho: ter êxito
no mundo inteiro com o nosso
grupo de rock. E hoje Stuck in
The Sound são 200 milhões de
visualizações no Youtube, milhões
de «stream» nas plataformas
«streaming», disco de ouro
com a música Let’s Go, etc, etc…
Vêm aí novos trabalhos da banda.
Em junho de 2021 apresentou-
-se a solo com o álbum ‘Primeiro
Disco’. Porquê um projeto
em nome próprio?
- Desde sempre que componho
muitas canções que não têm nada
24
a ver com o estilo da minha banda,
Stuck in The Sound. E tinha
muita vontade que fossem ouvidas
por um público. Então, decidi
fazer este álbum.
Qual é a história por trás de JO-
SÉ, nome com o qual se apresenta
a solo?
- Quando se vive em França o
nome José tem automaticamente
uma conotação. É um nome
que provoca o sorriso ou mesmo
a troça da parte de certas pessoas.
Tive muitas reações desse
género quando me apresentava:
«Olá, como te chamas?» - José,
respondia eu. «Não, a sério! Como
te chamas?». Frequentemente,
os franceses também pronunciam
José à espanhol! Cada vez
que digo José, a pessoa responde
«rossé», é um pouco enervante!…Mais
a sério, para mim era
óbvio que tinha de chamar o meu
projeto a solo de JOSÉ, uma forma
de assumir e de ter orgulho
no nome que os meus pais me
deram. É um nome carregado de
história na minha família, um nome
que muitos dos meus antepassados
tiveram.
Como são as músicas que compõe?
- É um exercício totalmente livre,
ou seja, não me pus limites a nível
da criação. Com a banda Stuck
in The Sound trata-se de Indie
rock, Alternativo, Pop, em
inglês. A solo, e neste « Primeiro
Disco », faço uma música híbrida
que mistura a Pop Electro, em
português e em inglês.
Quais são as suas referências
musicais e o que lhe falta ainda
concretizar a nível musical?
- Ouço um pouco de tudo, do Rock
à Pop, passando pela Electro
e a Música Tradicional do Mundo.
Adoro Madredeus, Caetano
Veloso, Sonic Youth, Laurent
Garnier, Michael Jackson, António
Zambujo... Gostaria de viajar
pelo mundo fora graças à minha
música e também com a minha
banda Stuck in The Sound. Ir ao
encontro das pessoas, tocar por
todo o lado, descobrir novos horizontes,
porque é assim que nos
alimentamos para poder criar novas
canções. Quando nos sentimos
livres e felizes.
Mantém a ligação a Portugal
apesar de residir e trabalhar na
França, entre outros países. A
música é uma forma de manter
essa ligação?
- Claro que sim. Em cada canção
do álbum (sobretudo naquelas
cantadas em portugês) falo muito
das minhas recordações de infância
em Portugal, quando ia de
férias. Falo da família, de muitas
coisas íntimas de que nunca tinha
falado ou cantado antes. Falo do
Minho, do Fundão, dos avós, de
comida... Todos os anos tento ir
algumas semanas a Portugal. Estes
dois últimos anos, infelizmente,
foi complicado por causa da
pandemia mas sim, Portugal é a
minha segunda pátria. Vejo-o como
uma terra de nostalgia, a terra
da minha família, que vejo raramente
e de quem tenho saudades,
a terra dos meus antepassados
para a qual voltarei um dia.
E a ilha da Madeira, conhece ou
já cá esteve?
- Sim, conheço. Passei aí uma semana
de férias. Adorei os passeios
pela ilha, no meio da natureza
tão diversificada e tão florida; as
caminhadas na montanha, as especialidades
culinárias locais! Foi
uma semana muito agradável. E
espero voltar!. ••
25
Entrega de prémios decorreu na Quinta Magnólia
Troféu Regional de Rampas AMAK
A
Associação Madeirense de
Automobilismo e Karting,
em parceria com Associação
Karting da Madeira e o Clube
Automóveis Clássicos da Madeira,
consagrou os campeões
de 2021 do Troféu Regional de
Rampas da AMAK, Troféu Karting
da Madeira e Campeonato
da Madeira de Automóveis Clássicos,
com a entrega dos prémios
a ter lugar na Quinta Magnólia. A
iniciativa contou com a presença
das entidades oficiais, em representação
do Governo Regional
da Madeira, o Secretário Regional
das Finanças, Rogério Gouveia,
Pedro Calado Presidente da
Câmara Municipal do Funchal e
em representação do secretário
Regional da Educação, Ciência
e Tecnologia, do Diretor Regional
do Desporto, Miguel Castro
chefe da direção regional do desporto.
Romano Faria e Valentina
Jesus apresentaram o evento
que teve em exposição algumas
das viaturas campeãs das variadas
disciplinas premiadas. Como
novidade foi também a transmissão
integral do evento em direto
nas redes sociais em parceria
com o MaisRalis.com Foi também
apresentado o plano de atividades
da AMAK para o ano em
curso. ••
• Dulcina Branco • Fotos: gentilmente cedidas por Nélio Olim
26
27
28
Troféu Regional de Rampas AMAK 2021
29
Evento regressa em setembro
Recordar Colombo
na ilha de Porto Santo
É
um dos grandes eventos de
animação do Turismo na
ilha de Porto Santo e que,
em 2021, se realizou em outubro.
Num ambiente alusivo à época
dos Descobrimentos Portugueses,
o Festival Colombo na ilha
de Porto Santo teatraliza o desembarque
de Cristóvão Colombo
nesta ilha, onde viveu alguns
anos. Os primeiros contactos de
Colombo com a Madeira ocorreram
em 1478, quando no Funchal
se dedicava ao comércio de
açúcar. Colombo casoucom a filha
do capitão de Porto Santo, onde
nasceu o seu filho Diogo. Música,
exposições, animação de
rua, encenação de ambientes medievais
recriam o desembarque
de Colombo e seus acompanhantes
no cais da cidade. Um cortejo
histórico marca também esta semana.
Partilhamos algumas das
imagens do evento do ano passado
e que contou na plateia com
o presidente da Câmara Municipal
cessante, Idalino Vasconcelos,
e da diretora regional do Turismo,
Dorita Mendonça. O Festival Colombo
regressa em setembro, entre
os dias 21 e 25. ••
• Dulcina Branco • Fotos: gentilmente cedidas por Fábio Brito
30
31
Edição de 2022 apresenta Concurso Internacional de Artes Visuais
Semana Regional das Artes 2021
É
o grande evento da área da
educação artística e que este
ano terá um concurso internacional
de artes visuais. O concurso
«Tesouros da Minha Terra»
juntará desenho e pintura e culminará
numa exposição a realizar-se
numa galeria no Funchal.
Serão admitidos os trabalhos integralmente
realizados pelas crianças
que derem entrada até ao dia
29 de abril na Direção de Serviços
de Educação Artística; podem
participar neste concurso crianças
com idades entre os 3 e os 11 anos
de idade que frequentem estabelecimentos
de ensino público ou
privado de qualquer país. Os vencedores
serão selecionados por um
júri qualificado e serão premiados
com um certificado e um troféu.
No ano passado, o concurso, ainda
com a designação de Concurso
de Expressão Plástica, foi promovido
a nível nacional. Contou
com a participação de 2496 trabalhos
de crianças da educação pré-
-escolar e alunos do 1.º ciclo do
ensino básico, oriundos de 70 estabelecimentos
de ensino. A Semana
Regional das Artes é um
evento da Secretaria Regional de
Educação que tem grande visibilidade
na Avenida Arriaga, com a
exposição de trabalhos artísticos
dos alunos. A exposição de 2021
teve como tema “The Heart of
Art”, imagens que apresentamos
neste artigo. Mas houve também
performances de dança e música
a complementarem o programa
deste evento anual. ••
• Dulcina Branco • Fotos: Cicero Castro
32
33
Luís Garcia e comitiva visitaram diversos locais da Madeira
Presidente do parlamento dos Açores
em visita oficial à Madeira
O
presidente da Assembleia
Legislativa Regional dos
Açores, Luís Garcia, efetuou
uma visita oficial à Madeira
a convite do seu homólogo,
José Manuel Rodrigues. “Fortalecer
a cooperação entre as Regiões
Autónomas e entre os dois
parlamentos” foi o objetivo desta
deslocação que compreendeu
diversos momentos, como os encontros
com o presidente do Governo
Regional da Madeira, Miguel
Albuquerque, os elementos
da mesa e os representantes dos
partidos com assento na Assembleia
Regional. Visitaram-se ainda
as obras de construção do novo
Hospital Central e Universitário
da Madeira (a maior obra em
curso no país, com um custo estimado
de 340 milhões de euros),
o Museu de Fotografia da Madeira
– Atelierr Vicente’s, a Madeira
Wine e as adegas no antigo
convento de São Francisco. A comitiva
esteve ainda na Agência
Regional para o Desenvolvimento
da Investigação, Tecnologia e
Inovação – ARDITI, nos parques
eólicos da Empresa de Eletricidade
da Madeira no Paul da Serra,
no Mudas – Museu de Arte Contemporânea
da Madeira, no concelho
da Calheta, e na empresa
GásLink. O programa oficial da
visita terminou com um concerto
no Salão Nobre da Assembleia
Legislativa da Madeira, inserido
na 5.ª edição do “aCORDE. ••
• Dulcina Branco • Fotos: gentilmente cedidas por ALRM (Amilcar Figueira)
34
35
36
Presidente do parlamento dos Açores
em visita oficial à Madeira
Diversas individualidades marcaram presença no evento
26.º Aniversário do Beerhouse
H
á 26 anos que o bar e cervejaria
BeerHouse se destaca
no panorama da
restauração funchalense. O empresário
João Gramilho reuniu os
colaboradores e nas presenças do
Presidente do Governo Regional e
do Presidente da autarquia, entre
outras individualidades, celebrou
os 26 anos da casa num evento que
serviu também para lançar três novas
cervejas artesanais maturadas
em barricas de carvalho francês,
com 30% de mosto de uva ‘tinta
negra’ – fabrico próprio –, estando
para breve, uma nova gama de
cerveja e novas propostas gastronómicas.
O espaço de restauração
que fica na Avenida do Mar emprega
42 colaboradores. ••
• Dulcina Branco • Fotos: Presidência do Governo Regional da Madeira
37
Hotel Savoy Palace reforça oferta da sua área da restauração com novo restaurante
Pau de Lume
eleva “arte de bem comer”
A
briu ao público, no hotel
Savoy Palace, o “Pau de Lume”
- nome que, antigamente,
na Madeira, se dava aos fósforos.
O espaço enriquece a oferta
da área de restauração do hotel
“bandeira” do grupo Savoy Signature,
do empresário madeirense
Avelino Farinha. O projeto de arquitetura
do restaurante tem a assinatura
do atelier RH+Arquitetos
e a cozinha está a cargo do Chef
Carlos Gonçalves. Na pré-abertura
que aconteceu com as presenças
dos presidentes da Assembleia Legislativa
Regional da Madeira, José
Manuel Rodrigues, e do Presidente
do Governo Regional da Madeira,
Miguel Albuquerque, entre
outros convidados, o CEO do grupo
Savoy Signature, Bruno Freitas
afirmou que o espaço “será um espaço
digno e muito interessante,
influente na arte de bem receber,
neste grupo Savoy que honra a cidade
e a Região. É um novo espaço
gastronómico que combina o melhor
dos pratos, primando pela irreverência
e gastronomia moderna,
aliado ao engenho das equipas”. O
presidente do Governo Regional,
Miguel Albuquerque, realçou, por
sua vez, o “grande madeirense e investidor”
que é Avelino Farinha, felicitando-o
pelo novo espaço que
está aberto aos hóspedes, turistas e
residentes todos os dias da semana
e ao qual se pode aceder quer pela
Praça do Turista, quer pelo interior
do hotel. ••
• Dulcina Branco • Fotos: Página Meta (Facebook) da
Presidência do Governo Regional da Madeira
38
Decoração das ruas, a iluminação, presépios e fogo de artifício do fim do ano
Festas de Natal 2021
na Madeira e Porto Santo
O
Natal e fim de ano tem
história e tradição no arquipélago
da Madeira e
que, apesar das regras de saúde
impostas pelo atual contexto pandémico,
foram celebrados com
grande impacto turístico. As festas
natalinas arrancaram no dia 8
de dezembro e culminaram com
o espetáculo de fogo-de-artifício
na baía do Funchal, reconhecido
oficialmente pelo livro de recordes
do Guinness em 2006 como
o maior espetáculo do mundo
– a Madeira foi a região portuguesa
que manteve este grande espetáculo
de fim de ano. Da iluminação
das ruas, passando pelos
presépios e o grande fogo de artifício
do final do ano, o Natal na
Madeira e na ilha de Porto Santo
ainda é o que era e é um pouco
dessa magia que recordamos nas
imagens a seguir apresentadas. ••
• Dulcina Branco • Fotos: Cícero Castro e Fábio Brito
39
40
Festas de Natal 2021
na Madeira e Porto Santo
41
Fiesta! Lifestyle
Malta
Malta, esse país-ilha ali no fundo da Europa quase a confinar com
culturas mais orientais. Um lugar de História e Património verdadeiramente
exemplares no que a simbolismo e riqueza diz
respeito. A tonalidade das texturas é perfeita ao final de mais um dia de soalheiro
e de temperaturas amenas. O casario típico, as cúpulas sempre a despontar
para onde quer que se vir o olhar, a harmonia das cores e dos toques
contrastantes. Malta é uma lição de arquitectura que atravessa a História.
••
• Texto & Fotos: António Cruz, autor e viajante
42
Fiesta! Sé7ima Arte
Filmes em destaque em Portugal
neste 2022
O
ano que passou foi o início da recuperação das salas de cinema,
depois da crise que feriu as salas de todo o mundo em
2020, espera-se que em 2022 a recuperação seja ainda mais
significativa. Mesmo com o confinamento obrigatório de quase três
meses no início do ano, as salas de cinema em Portugal registaram
mais de 5 milhões de bilhetes vendidos em 2021, bem mais do que os
3,8 milhões de espectadores em 2020. Prevê-se assim, uma contínua
subida do número de bilhetes vendidos para este ano. Entre os blockbusters
mais aguardados encontramos por exemplo: “Missão: Impossível
7”, “Top Gun: Maverick”, “Mundo Jurássico: Domínio”, “Pantera
Negra: Wakanda Para Sempre”, “Uncharted – Fora do Mapa” e
“The Batman”. Entre os filmes mais esperados de 2022, com estreia
confirmada, encontra-se por exemplo: “Flee – A Fuga”, de Jonas Poher
Rasmussen, “O Homem Que Matou Don Quixote”, de Terry Gilliam,
“Belfast”, de Kenneth Branagh, “A Tragédia de Macbeth”, de
Joel Coen, e “O Bom Patrão”, de Fernando León de Aranoa. Espera-
-se ainda que este ano estreiem também filmes como o remake “All
Quiet on the Western Front”, de Edward Berger, “The Georgetown
Project”, de M.A. Fortin e Joshua John Miller, e “Pinocchio”, de Guillermo
del Toro. No cinema português podemos esperar este ano com
a estreia de filmes como “Revolta”, a primeira longa-metragem de Tiago
R. Santos, “Salgueiro Maia: O Implicado”, de Sérgio Graciano, ou
“O Sentido da Vida”, de Miguel Gonçalves Mendes, que já têm data
de estreia confirmada. Mas também espera-se que estreiem este ano as
novas obras de Cláudia Varejão (“Lobo e Cão”), João Canijo (“As Filhas
do Enforcado”), João Pedro Rodrigues (“O Sorriso de Afonso”),
Miguel Gomes (“Selvajaria”), Vicente Alves do Ó (“Amadeu”) ou de
Rui Simões (“Primeira Obra”). ••
• Dulcina Branco • Fonte: Tiago Resende www.cinema7arte.com
• Foto: multimeios.pt (cartaz do filme “O Homem que Matou Don Quixote”)
43
Fiesta! Décor
Decoração 2022: Estilo Retrô
O
estilo “retrô” (palavra de origem francesa que aplicada à decoração
significa que imita um estilo passado) regressa em força
à decoração, principalmente por possibilitar utilizar móveis e
objetos de decoração que remetem a memórias afetivas e histórias pessoais
e familiares. É uma forma de personalizar a decoração e torná-la
mais agradável e com a cara dos moradores. Nesta tendência, misturam-
-se itens retrô atuais e modernos, garantindo um ambiente que mistura
passado e futuro de maneira criativa, conforme explicam as arquitetas
Camila Marinho e Renata Assarito do Studio M&A Arquitetura. “O
período de pandemia e isolamento social mexeu com o comportamento
das pessoas. Por conta disso, é importante estar num lugar em que um
se sinta bem e o estilo retro possibilita isso, já que remete para as memórias
afetivas, histórias e memórias do passado que trazem para a casa
boas lembranças”. ••
• Dulcina Branco
• Fonte: Studio M&A Arquitetura • Fotos: womanlife-sapo
44
Cocktail
‘Salsa’
A
salsa, ou salsinha, é uma
das ervas aromáticas mais
utilizadas no mundo. Os
antigos egípcios e os gregos chamavam-lhe
aipo da montanha e
usavam-na para tratar dores no estômago
e problemas de bexiga. Os
gregos utilizavam-na contra a epilepsia
e como regulador do sistema
nervoso. À planta estão associados
inúmeros benefícios para a
saúde. A esta se recorre também
para a decoração de pratos e de
cocktails. ••
• Produção: Fernando Olim
• Foto: D.R.
Composição
• 50 ml de Licor de Morango
• 50 ml de Martini Bianco
• Sumo de Morango
• Xarope de Açúcar
• Gelo
Preparação
Preparado no shaker com gelo.
Servido em taça alta com pé.
Decoração
Decorado com pétalas de rosas e
salsa. Acompanhe com as deliciosas
malassadas típicas madeirenses.
Categoria
Classe médio drink. Estimulante.
2021 CUPÃO DE ASSINATURA
Nova Assinatura Renovação Assinatura
Nome
Empresa
Morada
Código Postal
Localidade
Concelho Contribuinte Nº
Data de nascimento
Telem.
Fax
Telefone
Assinatura Data / /
SIM, quero assinar e escolho as seguintes modalidades:
Cheque
à ordem de ‘’O Liberal Comunicações, Lda’’
Pago por transferência Bancária/Multibanco
MPG NIB nº 0036.0130.99100037568.29
“O Liberal”
Parque Emp.da Zona Oeste, Lote 7, Socorridos,
9304-006 Câmara de Lobos • Madeira / Portugal
291 911 300
fiestamadeira@yahoo.com • sabermadeira@yahoo.com
assinaturas@tribunadamadeira.pt
www.revistafiesta.pt
Revista fiesta
saber.fiesta.madeira
PREÇOS ESPECIAIS!
TABELA DE ASSINATURA - 1 ANO
MADEIRA € 24,00
EUROPA € 48,00
RESTO DO MUNDO € 111,00
Os valores indicados incluem os portes do correio e I.V.A. à taxa em vigor
45
Momentos
“Lady Butterfly III”
Foto realizada no estúdio DDiArte com a modelo Quélia Vieira
46
PUB
Sempre convosco!
todas as sextas
LUÍSA AGRELA
PEZO - Socorridos - Lote 7 - 9304-006 Câmara de Lobos
291 911 300
assinaturas@tribunadamadeira.pt
www.tribunadamadeira.pt
www.facebook.com/tribunamadeira
TC