Inclusão feminina precisa ir além de campanhas sobre o Dia Internacional daMulherDe acordo com um estudo realizadopela edtech Todas Group, mais da metadedas mulheres brasileiras estão coma saúde mental afetada pelo trabalho.Não obstante a esse problema, cerca de50% das mulheres no país perdem seusempregos após a gravidez, segundopesquisa da Fundação Getúlio Vargas(FGV).CEO da Newa, consultoria de diversidadee bem-estar, afirma que ocuidado com o bem-estar das mulheresprecisa ser parte da cultura organizacionaldas empresasO Dia Internacional da Mulher estáchegando e, com ele, as campanhas quereforçam o papel da mulher em diferentessetores da sociedade. Apesar dasiniciativas em torno da data, milharesde mulheres ainda sofrem, diariamente,com o preconceito de gênero dentrodas organizações.Segundo a pesquisa “Estatísticas degênero: indicadores sociais das mulheresno Brasil”, produzida pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), apenas 37,4% das mulheresocupam cargos de liderança dentro dasorganizações atualmente. Além do número,que ainda é considerado baixo,hoje as mulheres também enfrentamoutros problemas, como o adoecimentoemocional, oriundo das cargas excessivasde trabalho ou pressão psicológicano ambiente corporativo.“Nós, mulheres, estamos sempre sendocolocadas à prova. Por isso, maisdo que nunca, precisamos falar sobrea representatividade feminina dentrodas organizações e sobre como tornaresses ambientes mais acolhedores e inclusivos”,argumenta a especialista emDiversidade e Inclusão.Para Carine, promover ambientes quesejam genuinamente inclusivos é algoque precisa sair do papel e ser colocadoem prática não apenas às vésperas dedatas comemorativas, mas ao longo doano inteiro, fazendo parte da culturaorganizacional das empresas.“Felizmente, algumas organizações jáentenderam que é preciso criar espaçosde acolhimento para as mulheres. Emmuitos lugares, visando atingir a saúdee o bem-estar das mulheres mães, porexemplo, algumas empresas já começarama oferecer benefícios estendidos,promoção de cargo ainda durante agravidez ou até mesmo oportunidadesde trabalho para mulheres ainda emperíodo de gestação”, comenta Carine.“Os dados mostram que, apesar dasmanifestações em torno do Dia daMulher, ainda há muitas barreiras paraelas no mercado de trabalho, seja naocupação de cargos de liderança ou naoferta de vagas para as mulheres mães,por exemplo”, aponta Carine Roos,CEO e fundadora da Newa, empresade consultoria especializada em diversidadee bem-estar emocional para asorganizações.24
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