Edição 9 - Revista Aquaculture Brasil
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Nos ovulíparos a fecundação é externa, machos e fêmeas soltam seus gametas<br />
(óvulos e espermatozoides) na água. Após a fecundação os ovos são<br />
levados pela correnteza na maioria das espécies de piracema, como tambaqui<br />
- Colossoma macropomum e piau - Leporinus spp., ou podem ficar aderidos<br />
à superfície sem o cuidado dos pais (cuidado parental), como nas carpas e<br />
kinguios, ou ainda ficarem aderidos à superfícies, como na maioria dos Ciclídeos<br />
(Acará bandeira e disco), os quais praticam o cuidado parental.<br />
Quando as fêmeas liberam ao meio os ovos após fecundação interna,<br />
são denominados de ovíparos. Pode ser observado em algumas espécies<br />
de tubarões e raias (Condrictes). Neste os embriões desenvolvem-se<br />
dentro dos ovos, mas fora do corpo da mãe, e se nutrem<br />
das reservas presentes no ovo.<br />
Nos ovovivíparos o desenvolvimento embrionário é realizado dentro do<br />
corpo materno, se alimentando apenas da reserva nutritiva existente no<br />
ovo, sem nenhuma ligação com a progenitora. Após o desenvolvimento<br />
eclodem no oviduto da fêmea e são expelidos ao meio já como alevinos.<br />
Estratégia encontrada comumente nos Poecilídeos (Guppys, Lebistes,<br />
Platis etc).<br />
Já nos peixes vivíparos os embriões se desenvolvem dentro do corpo<br />
da mãe, dentro de uma placenta com os nutrientes essenciais para<br />
seu desenvolvimento. O representante mais conhecido deste grupo é o<br />
tralhoto (Anableps sp.), porém sem muito interesse para aquicultura<br />
ornamental, a não ser pelo fato de possuir a córnea dividida em duas,<br />
parecendo assim ter quatro olhos.<br />
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AQUACULTURE BRASIL - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2017<br />
ARTIGO<br />
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