25.08.2015 Views

O Contributo da Comunidade de Portugueses no Brasil para a ...

O Contributo da Comunidade de Portugueses no Brasil para a ...

O Contributo da Comunidade de Portugueses no Brasil para a ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>de</strong> febre amarela, sob a República <strong>de</strong> Floria<strong>no</strong> Peixoto...”, fundou aRepública Portuguesa, <strong>no</strong> Porto, com João Chagas, antes do 31 <strong>de</strong>Janeiro <strong>de</strong> 1891, por isso foi também um dos implicados naorganização <strong>de</strong>sta revolta frustra<strong>da</strong>. Cf. Chagas, João e ex-tenenteCoelho, História <strong>da</strong> Revolta do Porto..., Lisboa, Empresa Democrática<strong>de</strong> Portugal, 1901, p. 36.[29] Emigrante <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> e voltou um a<strong>no</strong> antes <strong>para</strong> pre<strong>para</strong> a RevoluçãoRepublicana Portuguesa, tendo sido um dos seus organizadores e interventores, foi<strong>de</strong>putado à Assembleia Constituinte <strong>de</strong> 1911. Foi acusado por Carvalho Neves <strong>de</strong>não <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os republica<strong>no</strong>s portugueses nas páginas do jornal O País, do qual eradirector Quinti<strong>no</strong> Bocayuva, que vem comprovar a acusação feita por Bru<strong>no</strong> a estebrasileiro <strong>de</strong> pertencer ao partido nativista do <strong>Brasil</strong>, após a Revolução Republicanado <strong>Brasil</strong>, pondo em causa os restantes emigrantes europeus, entre os quais osportugueses e do qual era re<strong>da</strong>ctor Eduardo Salamon<strong>de</strong> sobre o qual recai idênticaacusação quer por parte <strong>de</strong> carvalho Neves quer <strong>da</strong> parte <strong>de</strong> Bru<strong>no</strong>. Deputado naAssembleia Constituinte <strong>de</strong> 1911. “Funcionário público, 42 a<strong>no</strong>s. Natural <strong>da</strong> ilha doFogo, cabo Ver<strong>de</strong>. Filho <strong>de</strong> António José Barbosa e <strong>de</strong> d. Luísa Rodrigues Barbosa.Tem o curso geral dos liceus e algumas ca<strong>de</strong>iras <strong>da</strong> Escola Politécnica, que seachava frequentando quando, por motivos políticos teve <strong>de</strong> emigrar. Foi fun<strong>da</strong>dor ere<strong>da</strong>ctor do jornal A Pátria. Con<strong>de</strong>nado a prisão por artigos muito violentos contra oregime, foi <strong>para</strong> Espanha e <strong>de</strong>pois <strong>para</strong> Paris, como correspon<strong>de</strong>nte dos jornaisbrasileiros. Muito activo e trabalhador, há cerca <strong>de</strong> 16 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong>guiu <strong>para</strong> São Paulo,Estados Unidos do <strong>Brasil</strong>, on<strong>de</strong> foi secretário <strong>da</strong> re<strong>da</strong>cção do Esatdo <strong>de</strong> s. Paulo e<strong>de</strong>pois <strong>para</strong> o Rio <strong>de</strong> Janeiro, também como secretário do País. Regressando aPortugal, era há dois a<strong>no</strong>s, correspon<strong>de</strong>nte dos jornais brasileiros. Faz parte dodirectório do Partido republica<strong>no</strong> on<strong>de</strong> tem gran<strong>de</strong> prepon<strong>de</strong>rância, tendo sido o seu<strong>no</strong>me indigitado <strong>para</strong> ministro. Tomou parte <strong>de</strong> quase todos os trabalhospre<strong>para</strong>tórios <strong>da</strong> revolução <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Outubro e outras anteriores e, proclama<strong>da</strong> aRepública, foi <strong>no</strong>meado director e secretário-geral do Ministério do Interior, [...],Criado o Conselho <strong>de</strong> Administração Financeira do Estado, que tem funçõesidênticas ao Tribunal <strong>de</strong> Contas, foi <strong>no</strong>meado seu vice-presi<strong>de</strong>nte”. Cf. AsConstituintes <strong>de</strong> 1911 e os seus Deputados, Lisboa, Livraria Ferreira, 1911,p. 232. José Barbosa (1869-1923), jornalista fun<strong>da</strong>dor do jornal republica<strong>no</strong> Pátriaviveu <strong>no</strong> exílio <strong>de</strong> 1894 a 1908, sucessivamente em Espanha, França e <strong>Brasil</strong>. Em1910, o regime republica<strong>no</strong> <strong>no</strong>meou-o director e secretário-geral do Ministério doInterior, sendo eleito <strong>de</strong>putado nas Eleições Constituintes <strong>de</strong> 1911. A<strong>de</strong>riu ao

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!