estima é exemplo a gran<strong>de</strong> votação que o seu <strong>no</strong>me obteve em 1891 <strong>para</strong> oCongresso Constituinte do Estado. Cf. <strong>Brasil</strong> –Portugal, 1 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1901, p.300[43] Homenagem a este homem <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque do Estado do Pará, <strong>para</strong>on<strong>de</strong> foi há pouco mais <strong>de</strong> trinta a<strong>no</strong>s, sócio <strong>da</strong> casa comercialGonçalves <strong>de</strong> Brito e Companhia, passou a chefe <strong>da</strong> firma Miran<strong>da</strong>,Silva e C.ª, por Decreto-Lei <strong>da</strong> 25-7-1904, o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> repúblicaconce<strong>de</strong>u-lhe o título <strong>de</strong> tenente-coronel. Naturalizou-se ci<strong>da</strong>dãobrasileiro há 15 a<strong>no</strong>s e, por isso, foi eleito <strong>para</strong> cargos públicos: comovogal do Conselho Municipal <strong>de</strong> Belém. Foi <strong>de</strong>putado à JuntaComercial do Pará, vice-cônsul <strong>da</strong> república <strong>da</strong> Argentina <strong>no</strong>Pará/Maranhão. “Natural <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> Canavezes, tendo tomado ainiciativa <strong>de</strong> muitos melhoramentos <strong>para</strong> a sua terraCf. <strong>Brasil</strong> –Portugal, 16 Outubro 1910 p. 288.[44] “À falta <strong>de</strong> uma burguesia portuguesa <strong>no</strong> século XIX, os «<strong>Brasil</strong>eiros», vêmprefigurá-la, realçando ou exagerando alguns aspectos tipificadores [...]. Por outrolado adquire o estatuto <strong>de</strong> burguês porque se permite usufruir, como recompensa,do uso e <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do tempo <strong>para</strong> o ócio e na ocupação <strong>de</strong> cargos públicosna administração e napolítica local. Monteiro, Miguel, Migrantes, Emigrantes e<strong>Brasil</strong>eiros (1834-1926), Fafe, Edição do Autor, 2000, p. 267 e 255.[45] As Constituintes <strong>de</strong> 1911 e os seus Deputados, Lisboa, LivrariaFerreira, 1911, p. 232.[46] As Constituintes <strong>de</strong> 1911 e os seus Deputados, Lisboa, LivrariaFerreira, 1911, p. 10.[47] As Constituintes <strong>de</strong> 1911 e os seus Deputados, Lisboa, LivrariaFerreira, 1911, p. 207-208.[48] Entrando em 1896 <strong>para</strong> director do Banco Mercantil <strong>de</strong> Vianacargo que exerceu até 1899. Nestes três a<strong>no</strong>s, fez sempre parte <strong>da</strong>Comissão Municipal republicana <strong>da</strong> qual foi, por muitas vezespresi<strong>de</strong>nte. Colaborou <strong>no</strong> antigo jornal republica<strong>no</strong> <strong>de</strong> Viana, OIntransigente <strong>de</strong> Viana e, foi duas vezes candi<strong>da</strong>to a <strong>de</strong>putado
epublica<strong>no</strong>. Foi proclamador <strong>da</strong> república em Viana <strong>no</strong> dia 8 <strong>de</strong>Outubro <strong>de</strong> 1910. Vive do rendimento dos seus capitais.