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O TÍTULO ESTÁ CHEGANDO

PDF - New Golf

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R$ 9,90<br />

Ano 4<br />

Número 20<br />

Julho | Agosto<br />

2012<br />

ENTREVISTA COM<br />

DANIEL STAPFF<br />

Paranaense mostra<br />

sua estrela de<br />

campeão entre os<br />

profissionais e se<br />

garante no PGA<br />

Latinoamérica<br />

CAMPEÕES<br />

NOS MAJORS<br />

Webb Simpson<br />

vence o U.S.<br />

Open e Ernie Els<br />

conquista seu<br />

quarto major com<br />

título do The Open<br />

TACADAS NA<br />

TOSCANA<br />

Em uma das mais<br />

belas e charmosas<br />

regiões da Itália,<br />

há também<br />

um golfe de<br />

qualidade a ser<br />

explorado<br />

O <strong>TÍTULO</strong> <strong>ESTÁ</strong> <strong>CHEGANDO</strong><br />

VICE-CAMPEÃO EM NEVADA, ALEXANDRE ROCHA FAZ HISTÓRIA<br />

COM O MELHOR RESULTADO DO BRASIL NO PGA TOUR


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CENTRAL DE ATENDIMENTO<br />

(11) 3731-8844 ou Email: contato.raposo@agentetamviagens.com.br<br />

“Preços e Condições Especiais para Golfistas”


Editorial<br />

Ano 4 - nº 20 - 2012<br />

Hora de brilhar<br />

Diretora Executiva<br />

Elaine Barreto<br />

elaine@newgolf.com.br<br />

Diretor de Redação / Editor<br />

Zeca Rodriguez - MTB 39692<br />

zeca@newgolf.com.br<br />

Diretora Financeira<br />

Elaine Barreto<br />

elaine@newgolf.com.br<br />

Diretor Comercial<br />

Ricardo Cury<br />

rcury@newgolf.com.br<br />

Diagramação e Arte<br />

Enza Antoniolli<br />

arte@newgolf.com.br<br />

Foto de Capa<br />

Alexandre Rocha<br />

Crédito: Zeca Resendes<br />

Tiragem:<br />

15.000 exemplares<br />

Circulação:<br />

Nacional<br />

Periodicidade:<br />

Bimestral<br />

Os artigos assinados<br />

são de responsabilidade<br />

exclusiva de seus autores,<br />

não representando,<br />

necessariamente, a opinião<br />

desta revista.<br />

O resultado histórico de Alexandre Rocha no PGA Tour e o início promissor<br />

de alguns jovens profissionais do Brasil deram um novo alento<br />

com relação às expectativas para os próximos anos e, principalmente,<br />

para a Olimpíada 2016, no Rio de Janeiro.<br />

Muito se fala que uma maior popularização do golfe no País depende<br />

da construção de campos públicos e da criação de uma nova cultura,<br />

mas penso que precisamos mesmo é de ídolos e de referências no esporte.<br />

Só assim novas gerações serão inspiradas e poderão brilhar.<br />

O vice-campeonato de Rocha, aliás, ganhou a capa desta edição da<br />

revista New Golf e a vitória de Daniel Stapff na seletiva sul-americana<br />

para o PGA Tour Latinoamérica rendeu uma entrevista exclusiva com<br />

o jovem talento profissional do Brasil, que garantiu o seu cartão para o<br />

novo circuito, assim como Felipe Navarro.<br />

A New Golf 20 traz ainda os principais torneios do Brasil e do mundo.<br />

Dentro do País, destaque para os eventos do Ranking Nacional e para o<br />

Amador do Brasil, que consagrou Rafael Becker como seu tricampeão<br />

consecutivo, um feito histórico protagonizado por mais um jovem talento<br />

do Brasil. No feminino, Nathalie Silva comemorou um título inédito<br />

e mais do que merecido.<br />

Outra atração deste 20º número da New Golf é a matéria de turismo.<br />

Desta vez, Celso Teixeira conta as maravilhas da região da Toscana, na<br />

Itália, um local único, que pode proporcionar momentos inesquecíveis,<br />

com charme, requinte e, claro, muito golfe.<br />

Os nossos especialistas seguem dando um show apresentando suas<br />

novidades; preparação física, coluna do amador, Golfe Nota 10, Tacada<br />

Cidadã, arquitetura, clubhouses, opinião e entretenimento são apenas<br />

alguns dos temas e tópicos abordados nesta edição.<br />

Bom jogo e boa leitura!<br />

Acesse nosso site<br />

www.newgolf.com.br<br />

ZECA RODRIGUEZ<br />

Editor<br />

3


Sumário<br />

10<br />

Entrevista<br />

Classificado para o PGA Tour<br />

Latinoamérica, Daniel Stapff<br />

começa bem como profissional<br />

14<br />

CBG Pro Tour<br />

Batendo Alexandre Rocha,<br />

carioca Felipe Navarro vence<br />

a Copa Brasília de Golfe<br />

46<br />

The Open Championship<br />

Ernie Els quebra jejum de 10 anos sem majors ao conquistar seu<br />

segundo The Open, o quarto título de Grand Slam na carreira<br />

Torneios<br />

Aberto do Rio de Janeiro 18<br />

Daniel Ishii e Ruriko Nakamura vencem<br />

Festival 500 Hotel 26<br />

Marcos Pasquim brilha em campo<br />

Faldo Series 34<br />

A final sul-americana do circuito<br />

PGA Tour Latinoamérica 38<br />

Stapff e Navarro se classificam para o<br />

circuito<br />

Nespresso Trophy 40<br />

Torneio de alto nível em Bragança (SP)<br />

U.S. Open 42<br />

Vitória inédita para Webb Simpson<br />

Invitational Golf Cup 48<br />

Tacadas divertidas e solidárias no Terras<br />

Camp. Brasileiro Juvenil 52<br />

A nova geração do golfe nacional em campo<br />

Arraial do Damha 60<br />

Golfe e festa caipira no interior<br />

Volta ao Mundo ABGS 118<br />

Os seniores do Brasil na Itália<br />

Amador do Brasil<br />

Becker é tricampeão<br />

brasileiro e Nathalie Silva<br />

chega ao título inédito<br />

22 30<br />

Perto do título<br />

Alex Rocha é vice-campeão no<br />

PGA Tour, o melhor resultado<br />

brasileiro no circuito<br />

Destaques<br />

Imóveis 64<br />

A casa com a cara do golfista<br />

Elevadores de qualidade 66<br />

Elevartel e Hyundai se unem no mercado<br />

Equipamentos 90<br />

Os acessórios que acompanham o jogador<br />

Calendário 122<br />

Os eventos do próximo bimestre


Colunas<br />

Coluna do Amador 08<br />

Por Humberto Monte Neto<br />

Por dentro do jogo 62<br />

Por Alexandre Miranda<br />

Golfe universitário 68<br />

Por Pedro da Costa Lima<br />

Conf. Brasileira de Golfe 76<br />

Por Rachid Orra<br />

Associação Pta. de Golfe 78<br />

Por Antonio Padula<br />

Tacada Cidadã 82<br />

Por Rafael Jun Mabe<br />

Golfe Nota 10 84<br />

Por David Oka<br />

Preparação física 86<br />

Por Africa Alarcón<br />

Segredos dos campos 98<br />

Por Claudio Golombek<br />

New Golf Cervejas 104<br />

Por Gustavo Sanches<br />

Coluna Seguros 106<br />

Por Nivaldo dos Santos<br />

Momento do Golfe 120<br />

Por Zeca Resendes<br />

Tacadas na Itália<br />

Belos campos e um golfe apaixonante nos charmosos<br />

cenários italianos da Toscana, Florença e Veneza<br />

72<br />

Por trás dos campos<br />

Mark Diedrich explica<br />

como o golfe pode gerar um<br />

crescimento econômico<br />

54<br />

112<br />

New Golf Woman<br />

Rafaela Pilagallo mostra a<br />

movimentação no circuito<br />

feminino Best Golf<br />

108<br />

Design de interiores<br />

Enzo Sobocinski dá dicas para se personalizar um ambiente<br />

fazendo uso da iluminação como principal recurso<br />

102<br />

Cafés especiais<br />

Direto do sul de Minas, os segredos de<br />

uma bebida naturalmente doce que<br />

agrada o exigente consumidor brasileiro


COLUNA DO AMADOR<br />

Humberto Monte Neto *<br />

DICAS PARA AS<br />

PRIMEIRAS<br />

TACADAS<br />

Olá, amigos e amigas do golfe!<br />

Tenho tido a oportunidade de jogar<br />

com vários iniciantes. O Daniel<br />

Murata, diretor da Bahia Golf Car, e o<br />

Cristian Serra, diretor de compras do<br />

Grand Palladium Imbassai, são apenas<br />

alguns dos que estão saindo do<br />

driving range e entrando em campo<br />

para darem as suas primeiras tacadas.<br />

Controlar a ansiedade é um ponto<br />

extremamente importante para o<br />

sucesso das primeiras entradas em<br />

campo, além do total conhecimento<br />

das regras e das etiquetas. E é sobre<br />

esse segundo tópico que vou falar<br />

nesta edição.<br />

O golfe é um jogo de cavalheiros.<br />

Os jogadores são responsáveis pelo<br />

conhecimento das regras e pela sua<br />

correta aplicação. Para você, que está<br />

iniciando, vou explicar um pouco sobre<br />

como se tirar o melhor proveito<br />

deste esporte. Vamos falar sobre etiqueta<br />

e comportamento em campo.<br />

Se as regras forem seguidas, todos<br />

os jogadores terão o maior prazer em<br />

jogar. O princípio mais importante é<br />

que a consideração pelos outros deve<br />

estar sempre presente.<br />

Na grande maioria das competições<br />

amadoras, o golfe é jogado<br />

sem a supervisão de um árbitro ou<br />

fiscal. A partida norteia-se pela integridade<br />

individual dos jogadores,<br />

pelo respeito aos companheiros e<br />

pelo cumprimento das regras. Todos<br />

os golfistas devem comportar-se<br />

de modo disciplinado, demonstrar<br />

sempre cortesia e camaradagem, independentemente<br />

do lado competitivo.<br />

Este é o espírito do golfe.<br />

Seguem algumas<br />

dicas importantes:<br />

Antes de iniciarem um “swing” de<br />

treino ou jogo, vocês devem assegurar-se<br />

de que ninguém está tão perto<br />

ou numa posição que possa ser atingido<br />

pelo taco, pela bola ou qualquer<br />

outro objeto, como pedras, areia, ramos<br />

ou algo semelhante enquanto<br />

executam uma tacada.<br />

Em uma partida, nunca joguem<br />

sem certificar-se de que os jogadores<br />

à sua frente já estejam fora do alcance<br />

de sua tacada. Essa observação<br />

vale também para os funcionários<br />

do campo, que possam estar perto<br />

ou à sua frente. Se um jogador joga<br />

uma bola numa direção em que haja<br />

o perigo de atingir alguém, deve imediatamente<br />

lançar um aviso. A pala-<br />

8


vra tradicional de aviso em tal<br />

situação é gritar: “bola”.<br />

Alguns golfistas gostam de<br />

contar piadas e histórias durante<br />

uma partida de golfe. Mas<br />

sempre é bom ter um limite e<br />

devemos mostrar consideração<br />

pelos outros jogadores em<br />

campo. Não devemos perturbar<br />

o seu jogo ao mover-se, falar ou<br />

fazer barulho desnecessário.<br />

Os jogadores devem assegurar-se<br />

de que qualquer aparelho<br />

eletrônico levado para o campo<br />

não deve perturbar os outros jogadores.<br />

Em torneios, os aparelhos<br />

eletrônicos são proibidos e<br />

podem gerar até penalidades se<br />

forem utilizados ou se tocarem.<br />

No início de uma partida,<br />

nenhum jogador deve colocar<br />

a sua bola no tee até que seja<br />

a sua vez de jogar. O que é tee:<br />

artigo de plástico ou madeira<br />

sobre o qual se coloca a bola<br />

para fazer a tacada de saída.<br />

Também descreve a área onde<br />

é tacada a primeira bola saindo<br />

de um hole.<br />

A escolha do jogador para a<br />

saída no primeiro tee poderá<br />

ser pelo handicap ou decisão<br />

da organização do torneio. Em<br />

um jogo entre amigos a escolha<br />

pode ser por sorteio. Nos próximos<br />

tees de saída, bate o jogador<br />

que fez o menor placar no<br />

buraco anterior.<br />

Antes do início da partida,<br />

os cartões devem ser trocados<br />

e cada jogador deve mostrar a<br />

marca que personaliza a bola<br />

que está utilizando. Nunca se<br />

posicione perto, diretamente<br />

atrás da linha bola ou do buraco<br />

quando outro jogador está<br />

prestes a jogar.<br />

No local de saída ou primeira<br />

tacada você pode colocar a<br />

bola entre as duas marcas dos<br />

tee ou atrás da linha imaginária<br />

formada entre estas marcas.<br />

É permitido colocar a bola<br />

até o comprimento de dois tacos<br />

atrás das marcas. Se a bola<br />

cair do tee é permitido recolocá-la<br />

sem penalidade.<br />

Iniciada a partida, após todos<br />

terem saído, a sequência de<br />

jogadores é determinada pela<br />

distância da bola até o buraco.<br />

Quem tem a bola mais longe do<br />

buraco joga primeiro. Se um jogador<br />

jogar fora desta sequência,<br />

seu oponente pode exigir<br />

que seja jogado de novo. Esta<br />

ordem seguirá até o green e término<br />

do buraco.<br />

Em uma partida de golfe não<br />

se deve pedir orientação - a não<br />

ser do seu próprio caddie - nem<br />

oferecer conselhos ao seu oponente.<br />

Pode-se, entretanto, pedir<br />

informações sobre as regras.<br />

Outras dicas importantes<br />

são: conhecer as regras do campo<br />

em que irá jogar, estar sempre<br />

antes do horário marcado<br />

para início de uma partida, ter<br />

o handicap atualizado e marcar<br />

corretamente o resultado.<br />

Espero que vocês tenham<br />

gostado destas regras básicas<br />

de etiquetas e comportamento<br />

em campo. Garanto que, seguindo<br />

essas orientações, vocês<br />

serão ótimas companhias e<br />

estarão tendo uma boa iniciação.<br />

Na próxima edição falarei<br />

um pouco mais sobre algumas<br />

regras básicas para o bom andamento<br />

de uma partida.<br />

Sucesso e muito golfe pelos<br />

campos do Brasil.<br />

Foto: FreePhotosBank.com<br />

* Humberto Monte Neto • Empresário • Golfista - Hcap Index 14,3 • E-mail: hmonte@newgolf.com.br<br />

9


Entrevista com Daniel Stapff<br />

Tudo para ser um<br />

GRANDE CAMPEÃO<br />

Liderando um<br />

talentoso grupo de<br />

jovens golfistas do<br />

Brasil, Daniel Stapff<br />

começa sua caminhada<br />

como profissional<br />

mostrando a estrela<br />

de vencedor que<br />

sempre o acompanhou<br />

como amador. Em sua<br />

primeira tentativa,<br />

venceu a seletiva sulamericana<br />

do PGA<br />

Tour Latinoamérica e<br />

conquistou o cartão<br />

para o novo circuito<br />

Por Zeca Rodriguez<br />

Fotos: Zeca Resendes<br />

Ele já sonhou em ser tenista<br />

profissional, gosta<br />

de jogar poker e se<br />

não fosse golfista seria<br />

investidor na bolsa de<br />

valores, mas reúne as características<br />

principais que formam<br />

um grande campeão de golfe. Determinado,<br />

calmo e muito talentoso,<br />

o paranaense Daniel Stapff<br />

10


surge como uma das maiores<br />

esperanças da nova geração do<br />

Brasil. Após quatro temporadas<br />

de muito sucesso jogando e estudando<br />

nos Estados Unidos,<br />

ele voltou à Curitiba e tomou a<br />

decisão de se profissionalizar.<br />

Cerca de seis meses depois, literalmente<br />

já apresentou seu<br />

cartão de visita, conquistando o<br />

título da seletiva sul-americana<br />

para o PGA Tour Latinoamérica,<br />

o novo circuito profissional que<br />

estreia neste ano e que promete<br />

movimentar o golfe do continente<br />

com torneios de alto nível. Do<br />

alto de seus 21 anos, foi o primeiro<br />

brasileiro a assegurar seu<br />

cartão para o novo tour em meio<br />

a experientes golfistas e já declarou<br />

que quer buscar sua segunda<br />

vitória como profissional ainda<br />

neste ano. Conheça um pouco<br />

mais da história de Daniel Stapff<br />

e entenda porque o Brasil tem<br />

motivos para se animar para as<br />

próximas temporadas.<br />

Quando e onde começou a<br />

jogar?<br />

Comecei em 2001, quando tinha<br />

11 anos. A primeira vez que<br />

joguei foi em um resort em Itapema<br />

(SC). Depois, minhas primeiras<br />

aulas de golfe e treinos foram<br />

no Clube Curitibano, em Curitiba<br />

(PR). A primeira vez que joguei foi<br />

por acidente, pois estava nesse<br />

resort participando de um torneio<br />

de tênis. Ninguém na minha<br />

família jogava golfe. Lembro que<br />

a primeira vez que peguei em um<br />

taco de golfe foi em um dia chuvoso,<br />

com meu pai e um amigo<br />

dele, o Zé Miranda. Tenho a imagem<br />

deste dia na minha cabeça<br />

até hoje. Não lembro exatamente<br />

quando senti que levava jeito,<br />

mas logo no primeiro torneio que<br />

joguei, voltado para iniciantes no<br />

Clube Curitibano, tive minha primeira<br />

vitória.<br />

Conte brevemente como foi<br />

sua carreira como amador.<br />

Meu primeiro campeonato internacional<br />

foi o Sul-Americano<br />

Pré-juvenil em 2005, na Colômbia.<br />

Pelo Brasil, meus melhores<br />

resultados foram o vice-campeonato<br />

sul-americano individual<br />

em 2009, o vice sul-americano<br />

amador por equipes (Copa Los<br />

Andes) em 2010, no Chile, e o<br />

título sul-americano amador<br />

por equipes (Copa Los Andes)<br />

em 2011, no Rio de Janeiro. Em<br />

2008, me mudei para os Estados<br />

Unidos para jogar e fazer faculdade.<br />

Fiquei lá por quatro anos,<br />

me graduei e tive muito sucesso<br />

com o esporte. Ganhei quatro<br />

títulos individuais e 14 por<br />

equipes. Fui o melhor jogador<br />

da minha conferência em 2011 e<br />

fui First-Team All-America também<br />

em 2011. Tenho vários recordes<br />

da minha universidade,<br />

entre eles o de mais vitórias e o<br />

de melhor scoring average entre<br />

todos os golfistas que já jogaram<br />

lá. Outro resultado de destaque<br />

na minha carreira amadora foi<br />

quando terminei em 17º lugar<br />

no The Amateur Championship<br />

2011, um dos majors do golfe<br />

amador mundial.<br />

Fale sobre sua experiência<br />

no golfe universitário dos<br />

Estados Unidos.<br />

Os quatro anos que morei<br />

por lá foram importantíssimos<br />

para a minha carreira. Joguei<br />

em muitos campos que recebem<br />

competições do PGA Tour e já<br />

competi com ótimos jogadores.<br />

Meu coach, Jimmy Stobs, também<br />

teve um papel fundamental.<br />

Ele me ensinou muitas coisas em<br />

relação ao golfe e à vida. Foi muito<br />

bom ter feito parte de um time<br />

bem organizado e competitivo<br />

11


por quatro anos seguidos. Fomos<br />

campeões em nossa divisão diversas<br />

vezes e ganhamos muitas<br />

competições importantes. Acredito<br />

que meu jogo não estaria no<br />

nível que está hoje se eu não tivesse<br />

passado esses quatro anos.<br />

Quando decidiu se<br />

profissionalizar? Como foi<br />

tomada essa decisão?<br />

Desde pequeno sonhava em<br />

ser atleta profissional. Antes do<br />

golfe, eu jogava tênis e sonhava<br />

em ser tenista profissional. Acredito<br />

que desde que comecei a<br />

jogar golfe já queria viver do esporte,<br />

mas com certeza essa decisão<br />

ficou mais séria quando eu<br />

tinha por volta de 14 ou 15 anos,<br />

quando comecei a treinar mais<br />

intensamente e com objetivos<br />

mais concretos.<br />

Fale sobre sua vitória<br />

na seletiva para o PGA<br />

Latinoamérica.<br />

Desde que lançaram este<br />

novo tour já pensava em jogá-lo.<br />

Sabia que não seria fácil ganhar<br />

o cartão e ter direito de participar<br />

dos torneios. Quando fui<br />

para a Argentina não estava jogando<br />

meu melhor golfe e meu<br />

único objetivo era ficar entre os<br />

20 primeiros. Com a ajuda da minha<br />

irmã (Isadora) como caddie,<br />

tive muita calma durante os dias<br />

de competição e consegui controlar<br />

bem meu jogo para chegar<br />

ao último dia com chances de vitória.<br />

Fiz uma volta espetacular,<br />

jogando cinco abaixo nos últimos<br />

oito buracos do torneio para<br />

ser o melhor jogador da classificatória<br />

e levar a bandeira do Brasil<br />

ao topo do placar da primeira<br />

competição oficial do mais novo<br />

tour profissional do mundo.<br />

Qual sua expectativa para<br />

este circuito?<br />

Vai ser um ótimo tour para<br />

começar minha carreira. O nível<br />

das competições será altíssimo<br />

e o circuito irá oferecer cinco<br />

cartões pro Web.com Tour, além<br />

de pontos para o ranking mundial,<br />

o que significa uma grande<br />

chance de início de carreira para<br />

mim e para vários outros jogadores<br />

de talento que temos aqui na<br />

América do Sul.<br />

Quais seus objetivos como<br />

profissional a curto, médio e<br />

longo prazo?<br />

Para este ano, meu objetivo é<br />

jogar bem os torneios do PGA LA<br />

e conseguir um dos cartões para<br />

12


PERFIL<br />

Nome: Daniel Bochnia Stapff<br />

Data de nascimento: 28 de agosto de 1990<br />

Onde nasceu: Curitiba / PR<br />

Onde vive: Curitiba / PR<br />

Signo: Virgem<br />

Ídolo: Ben Hogan<br />

Filme: A Origem<br />

Livro: Open, do Andre Agassi<br />

Comida: Filé mignon ao poivre<br />

Ator: Denzel Washington<br />

Atriz: Angelina Jolie<br />

Sua melhor qualidade: Determinação<br />

Seu pior defeito: Individualismo<br />

Um programa de TV: Fantástico<br />

Estilo musical: Eclético<br />

Banda / cantor (a): Jota Quest<br />

Hobby: Mergulho<br />

Perfume: Armani Code<br />

Uma mania: Pontualidade<br />

Se não fosse golfista: Investidor da bolsa de valores<br />

Viagem inesquecível: Reino Unido (2011). Joguei<br />

um torneio em St. Andrews e depois o The Amateur<br />

Championship, na Inglaterra.<br />

Lugar que gostaria de conhecer: Mônaco<br />

Sonho: Vencer o Masters de Augusta<br />

jogar o Web.com no ano que vem.<br />

Gostaria também de ter minha<br />

segunda vitória profissional até<br />

o final deste ano. A longo prazo,<br />

meus objetivos são vencer um<br />

torneio no PGA Tour, ser o melhor<br />

brasileiro da história no ranking<br />

mundial e participar da Olimpíada<br />

2016, no Rio de Janeiro.<br />

Quais são os pontos fortes do<br />

seu jogo e no que você acha<br />

que precisa melhorar?<br />

Meus pontos fortes são a minha<br />

precisão, tanto com o driver<br />

quanto com os tiros para o green,<br />

especialmente com os wedges, e<br />

também minha regularidade em<br />

campo. Acredito que eu poderia<br />

ganhar um pouco de distância e<br />

melhorar meus tiros com madeiras<br />

e ferros longos.<br />

O que você mais gosta no<br />

golfe?<br />

O desafio e a busca constante<br />

por uma perfeição inatingível e<br />

o fato de algo nunca ser idêntico<br />

no esporte. Cada episódio tem<br />

uma história. O fato de competir<br />

com você mesmo e de ter metas<br />

objetivas para serem alcançadas<br />

também é algo único no esporte.<br />

Como você é fora do golfe?<br />

Sou uma pessoa muito organizada.<br />

Quando não estou jogando<br />

ou na academia, gosto de<br />

praticar outras atividades como<br />

tênis, poker com meus amigos,<br />

ir a um bom restaurante com<br />

minha família e passar meu<br />

tempo livre com a minha namorada,<br />

Gabriela.<br />

O que pode dizer dessa nova<br />

geração de profissionais do<br />

Brasil?<br />

É uma geração talentosa, que<br />

promete resultados únicos para<br />

o golfe profissional brasileiro.<br />

Acredito que com seriedade e<br />

muito treino, os jovens do Brasil<br />

podem chegar a um lugar nunca<br />

antes atingido no esporte. Mas<br />

para isso, além de seriedade, é<br />

preciso organização e união entre<br />

todos os profissionais do País,<br />

sem disputas e probleminhas<br />

que não levam a lugar algum.<br />

13


Torneios Profi ssionais<br />

Título de<br />

GENTE GRANDE<br />

EM BRASÍLIA<br />

CBG Pro Tour 2012 / Copa Brasília<br />

Batendo o brasileiro do<br />

PGA Tour, Alexandre<br />

Rocha, o carioca Felipe<br />

Navarro conquista com<br />

autoridade o título da 1ª<br />

etapa do CBG Pro Tour<br />

2012, a Copa Brasília de<br />

Golfe, sua primeira vitória<br />

como profissional no<br />

primeiro ano desta nova<br />

fase de sua carreira<br />

Certamente Felipe Navarro<br />

não esquecerá tão<br />

cedo do final de semana<br />

de 14 a 17 de junho,<br />

quando ele brilhou pelos<br />

fairways e greens do Clube de<br />

Golfe de Brasília para levantar seu<br />

primeiro troféu como profissional.<br />

Sócio do Gávea Golf & Country Club<br />

(RJ), o carioca sagrou-se campeão<br />

da Copa Brasília de Golfe, válida<br />

como primeira etapa do CBG Pro<br />

Tour 2012, segunda edição do circuito<br />

profissional brasileiro.<br />

Felipe Navarro<br />

14


Alexandre Rocha<br />

Marcos Silva<br />

A presença dos melhores golfistas brasileiros<br />

da atualidade, inclusive Alexandre Rocha,<br />

profissional do PGA Tour, deu um brilho ainda<br />

maior para a vitória do jovem carioca de 21<br />

anos, que se profissionalizou nesta temporada,<br />

mas já demonstra um amadurecimento de veterano<br />

em campo.<br />

Navarro assumiu a liderança no segundo dia<br />

do torneio, quando fechou a rodada com 138<br />

tacadas no total, seis abaixo do par do campo,<br />

mas apenas duas à frente dos vice-líderes naquele<br />

momento, Marcos Silva, Ronaldo Francisco<br />

e Alexandre Rocha, todos com 140 tacadas.<br />

Na final, disputada no sábado (16), Felipe<br />

manteve a tranquilidade e seu bom jogo, terminando<br />

com a melhor volta do dia, com 67<br />

tacadas. Seu maior adversário em campo acabou<br />

sendo mesmo Alexandre Rocha, mas Felipe<br />

sempre conseguia responder à altura suas<br />

grandes jogadas e seus birdies, não dando<br />

chances ao profissional do PGA Tour.<br />

Navarro acabou garantindo o título com 205<br />

tacadas, um total de 11 abaixo do par do campo,<br />

contra 208 de Rocha. Pela vitória, ele levou<br />

para casa um prêmio de R$ 22 mil. O terceiro<br />

lugar ficou com Marcos Silva, que marcou 209<br />

tacadas em seu cartão, enquanto o quarto posto<br />

coube a Philippe Gasnier, outro importante<br />

profissional brasileiro, que mora e joga nos Estados<br />

Unidos.<br />

“Foi muito importante vencer neste meu<br />

início como profissional. Estava bem preparado<br />

para as pressões que poderiam surgir. Hoje<br />

conto com uma equipe muito competente, com<br />

nutricionista, psicólogo, preparador físico, então<br />

isso tem me dado um suporte grande nos<br />

torneios”, comentou o campeão, que é treinado<br />

pelo seu pai, Rafael Navarro, a quem dedicou o<br />

título em seu discurso emocionado.<br />

Um dos destaques da competição, Alexandre<br />

Rocha, primeiro brasileiro em 30 anos a fazer<br />

parte do PGA Tour, o mais importante circuito<br />

de golfe do mundo, veio com o objetivo de<br />

prestigiar o torneio da Confederação Brasileira<br />

de Golfe e também para ajudar a divulgar o golfe<br />

e incentivar novos jogadores. “É sempre um<br />

prazer jogar no Brasil e estou feliz em participar<br />

do principal torneio profissional do País”,<br />

disse Rocha. “Navarro jogou muito bem e tem<br />

talento para estar no PGA Tour”, completou.<br />

Uma grande festa em campo marcou o último<br />

dia da etapa de Brasília do CBG Pro Tour.<br />

15


Fotos: Zeca Resendes / CBG<br />

Equipe campeã do Pro-Am (Diogo Brito, Fernando Guimarães,<br />

José Ribeiro Filho e Francisco Vera)<br />

Clube de Golfe de Brasília<br />

Equipe de Fernando Guimarães vence Pro-Am<br />

Com 106 tacadas, a equipe do<br />

profissional Fernando Guimarães<br />

e dos amadores Diogo Brito,<br />

Francisco Vera e José Ribeiro<br />

Filho foi a campeã do Pro-Am,<br />

torneio entre profissionais e<br />

amadores, realizado no domingo,<br />

dia 17 de junho.<br />

Campeão profissional da etapa,<br />

Felipe Navarro comandou o<br />

time vice-campeão ao lado dos<br />

amadores Mario Lucio, Nivaldo<br />

Gomes e Paulo Pacheco, com<br />

107 tacadas. Em terceiro lugar<br />

ficou a equipe do profissional<br />

paraguaio Marco Ruiz, que ainda<br />

contou com Edisio Sobreira,<br />

Carlos Postiga, Renato Alvim. O<br />

jogo marcou o encerramento do<br />

final de semana de competições<br />

no Clube de Golfe de Brasília.<br />

O CBG Pro Tour faz parte do<br />

circuito profissional de golfe<br />

criado pela Confederação Bra-<br />

sileira de Golfe em parceria<br />

com a IMX. O evento tem o patrocínio<br />

da Nextel e da Sportv<br />

e conta com recursos da Lei de<br />

Incentivo ao Esporte. Este foi<br />

o primeiro de quatro torneios<br />

que acontecem nesta temporada.<br />

Todos são classificatórios<br />

para o Brazil Open 2012, maior<br />

torneio profissional do País,<br />

que acontece em outubro, em<br />

São Paulo.<br />

Classificação final da Copa Brasília de Golfe<br />

1ª Felipe Navarro (BRA/RJ) 70+68+67 205 tacadas (-11)<br />

2ª Alexandre Rocha (BRA/SP) 72+68+68 208 tacadas (-8)<br />

3ª Marcos Silva (BRA/PR) 73+67+69 209 tacadas (-7)<br />

4ª Philippe Gasnier (BRA/RJ) 71+70+69 210 tacadas (-6)<br />

5ª Ronaldo Francisco (BRA/SP) 71+69+74 214 tacadas (-2)<br />

16


Torneios Amadores<br />

Chuva antecipa<br />

CAMPEÕES NO RIO<br />

40º Aberto do Rio de Janeiro<br />

Líderes ao final da penúltima rodada, Daniel Ishii e Ruriko<br />

Nakamura são beneficiados com o cancelamento da volta decisiva<br />

e comemoram título no Gávea Golf & Country Club (RJ)<br />

Daniel Ishii<br />

Ruriko Nakamura<br />

Quando um torneio não pode ser completado,<br />

nunca tem o final que se espera,<br />

mas pelo menos dois golfistas tiveram<br />

motivos de sobra para comemorar<br />

no sábado, dia 9 de junho, quando foi<br />

decidido que a rodada final do 40º Campeonato<br />

Aberto de Golfe do Estado do Rio de Janeiro não<br />

seria disputada em função das fortes chuvas que<br />

castigavam a região do Gávea Golf & Country<br />

Club, na capital fluminense.<br />

18


Cristian Barcellos<br />

Eduardo Vasconcellos<br />

Daniel Ishii e Ruriko Nakamura,<br />

que lideravam no final da segunda<br />

rodada, foram anunciados<br />

campeões das categorias principais<br />

da disputa com a confirmação<br />

da decisão de cancelar o jogo<br />

depois da vistoria do campo e da<br />

opinião da comissão integrada<br />

por Nigel W. Jones, Phillip Healey,<br />

Abílio Pereira Jr, Rafael Gonzalez,<br />

Tacashi Ishii e Otávio Villar.<br />

O término antecipado não<br />

estragou o brilho da festa de encerramento,<br />

que aconteceu no<br />

Bar Misto, com um bom público,<br />

e que teve Bacalhau à Braz,<br />

com degustação do Azeite 1492<br />

no menu do almoço. Na entrega<br />

dos troféus o campeão Daniel<br />

Ishii, do Teresópolis Golf<br />

Club (RJ), agradeceu o apoio que<br />

recebe dos pais para dedicar-<br />

-se ao esporte e aos estudos nos<br />

Estados Unidos. Ele somou um<br />

total de 139 tacadas (66/73) nos<br />

dois primeiros dias, uma acima<br />

do par do campo e duas à frente<br />

de Eduardo Vasconcellos, do<br />

Gávea, que totalizou 141 (70/71).<br />

Campeões do<br />

40º Aberto do Estado<br />

do Rio de Janeiro<br />

Masculino<br />

Scratch<br />

Daniel Ishii (RJ)<br />

Handicap até 8,5<br />

Cristian Barcelos (RJ)<br />

Handicap de 8,6 a 14<br />

Rodrigo Ribeiro (BRB)<br />

Feminino<br />

Scratch<br />

Ruriko Nakamura (SP)<br />

Com handicap<br />

Sônia Vasena (RJ)<br />

A seguir, com 142, ficou Cristian<br />

Barcelos, do Japeri, um dos mais<br />

aplaudidos ao receber a taça de<br />

campeão da categoria até 8,5 de<br />

handicap. O jogador Henrique<br />

Pombo, do Alphaville, ficou na<br />

segunda colocação da categoria,<br />

seguido por Leonardo Conrado,<br />

do Porto Alegre Country Club.<br />

Na categoria feminina, Ruriko<br />

Nakamura ficou com o título<br />

com um total 149 tacadas (74/75),<br />

quatro de vantagem sobre Larissa<br />

Pombo, do Alphaville Graciosa<br />

Clube (PR), com 153 (78/75).<br />

Em terceiro, com 160, ficou Andrea<br />

Arruda, do São Fernando. A<br />

grande campeã lembrou em seu<br />

discurso da alegria de vencer no<br />

Gávea, palco onde, em 2002, integrou<br />

a equipe feminina do Brasil,<br />

campeã do Campeonato Sul-<br />

-Americano de Golfe, a Copa Los<br />

Andes, uma das mais importantes<br />

e tradicionais competições<br />

do continente.<br />

Na única categoria feminina<br />

por handicap a anfitriã Sônia<br />

Vasena, de apenas 15 anos, ficou<br />

com o título. Adriana de Oliveira,<br />

do Graciosa (PR), ficou em segundo,<br />

seguida por Carolina Yamada,<br />

do Alphaville. Na categoria<br />

masculina de handicap 8,6 a 14,<br />

Rodrigo Ribeiro, de Brasília, foi<br />

o grande campeão. Paulo César<br />

Silva, do Teresópolis, ficou com o<br />

vice-campeonato e Pedro Pozzi,<br />

do Itanhangá (RJ), com a terceira<br />

colocação.<br />

Válido para o ranking fluminense,<br />

além do nacional e mundial<br />

da Royal & Ancient Golf Club<br />

of St Andrews (R&A) e United<br />

States Golf Association (USGA), o<br />

40° Campeonato Aberto de Golfe<br />

do Estado do Rio de Janeiro contou<br />

com o patrocínio do Grupo<br />

Libra, através do Azeite 1492, e<br />

apoio da Golf Travel, da Rede de<br />

Hotéis Promenade Paradiso e da<br />

SOS Eventos.<br />

19


Mais fotos do 40º Aberto do Estado do Rio de Janeiro<br />

Ruriko Nakamura e<br />

Daniel Ishii<br />

Larissa Pombo e<br />

Antony Talbot<br />

(Capitão do Gávea)<br />

Nelson do Vale (Presidente da FGERJ)<br />

e Henrique Pombo (vice-campeão até<br />

8.5 de hcp)<br />

Rodrigo Ribeiro (campeão<br />

da categoria de 8.6 a 14) e<br />

José Barbosa (CBG)<br />

Cristian Barcelos<br />

(campeão até 8.5 de hcp) e<br />

Lauro de Luca (Presidente<br />

do Gávea Golf Club)<br />

Sonia Vasena e Lauro de Luca<br />

Adriana Oliveira e Nelson do Vale<br />

Eduardo Vasconcelos<br />

e Lauro de Luca<br />

Carolina Yamada (3° lugar na<br />

categoria feminina por hcp)<br />

Fotos: Fábio Vicente<br />

20


Torneios Amadores<br />

Becker<br />

conquista o Brasil<br />

pela terceira vez<br />

Rafael Becker<br />

82º Amador do Brasil<br />

Repetindo 2010 e 2011, paulista Rafael Becker é campeão e entra<br />

definitivamente para a história do golfe nacional. No feminino, após bater<br />

na trave várias vezes, Nathalie Silva confirma título inédito e também<br />

escreve seu nome entre os das maiores amadoras do País<br />

22


A<br />

nova geração do<br />

golfe brasileiro deu<br />

um show no mais<br />

importante torneio<br />

amador do País e<br />

um dos maiores da América Latina.<br />

Rafael Becker, de 22 anos, e<br />

Nathalie Silva, de 21, conquistaram<br />

o V Gillette Cup - 82º Campeonato<br />

Amador de Golfe do<br />

Brasil, que foi disputado entre os<br />

dias 5 e 8 de julho, no Clube de<br />

Campo de São Paulo.<br />

Com a vitória, Becker atingiu<br />

uma marca histórica, tendo assegurado<br />

o tricampeonato consecutivo<br />

do torneio e o quinto título<br />

nacional amador seguido, já<br />

que em 2008 e 2009 ele sagrou-se<br />

campeão brasileiro também da<br />

categoria juvenil.<br />

No Clube de Campo, o paulista<br />

foi soberano, tendo liderado<br />

desde o primeiro dia de competição,<br />

para encerrar com 276 tacadas<br />

(69/66/67/74), oito abaixo do<br />

par e com três de diferença para<br />

o segundo colocado, o uruguaio<br />

Juan Alvarez, que marcou 279<br />

(73/69/68/69). A terceira colocação<br />

ficou com Luiz Jacintho, com<br />

282 tacadas (73/70/71/68).<br />

“Estou muito feliz com essa vitória.<br />

É difícil cair a ficha de que<br />

sou tricampeão e que me igualo a<br />

grandes nomes da história do golfe<br />

nacional”, explica Rafael, que<br />

estuda e treina nos Estados Unidos,<br />

na Wichita State University,<br />

no Kansas. “No final já estava<br />

mais tranquilo com a vantagem<br />

que tinha construído. Só precisei<br />

administrar”, completa o tricampeão,<br />

que é sócio do São Fernando<br />

Golf Club, de Cotia (SP).<br />

Título inédito e<br />

merecido<br />

Nathalie Silva<br />

A semana também teve um<br />

gosto especial para outra brasileira<br />

que joga no exterior. A jovem<br />

Nathalie Silva conquistou pela<br />

primeira vez o título brasileiro<br />

feminino, depois de um playoff<br />

de quatro buracos com a segunda<br />

colocada, a carioca Clara Teixeira.<br />

Nos quatro dias de torneio,<br />

elas empataram em 308 tacadas.<br />

23


“Nem acreditei quando venci.<br />

Fui vice-campeã nas últimas<br />

quatro edições do torneio<br />

e esse era o meu maior objetivo<br />

nos últimos tempos”, comenta<br />

a emocionada Nathalie. “Treino<br />

muito forte para isso e é muito<br />

bom ver os resultados depois de<br />

anos no esporte”, completa.<br />

As duas primeiras colocadas<br />

realmente dominaram a competição,<br />

ficando oito tacadas à<br />

frente da terceira, a experiente<br />

Lucia Maria Guilger, líder do<br />

ranking nacional amador, que<br />

fechou o torneio com 316 tacadas.<br />

Na sequência veio a carioca<br />

Vitória Teixeira, irmã de Clara,<br />

que teve 318 tacadas na soma<br />

dos quatro dias.<br />

Clara Teixeira<br />

Becker e Pepê:<br />

mais Brasil<br />

Simultaneamente com o Amador<br />

do Brasil aconteceu a Taça<br />

Mário Gonzalez, torneio internacional<br />

de duplas, com a participação<br />

de dez países. Formada<br />

por Rafael Becker e Pedro Costa<br />

Lima, o Pepê, a equipe brasileira<br />

dominou a disputa e conquistou<br />

o troféu, somando 576 tacadas,<br />

contra 577 do Uruguai. Em terceiro,<br />

quase 30 tacadas atrás, ficou<br />

a Argentina, com 606.<br />

No Am-Am, torneio de confraternização,<br />

que abriu o evento,<br />

a equipe campeã foi composta<br />

por André Tourinho, Odécio<br />

Lenci, Osmar Costa Sobrinho<br />

e Ismael Ferreira. A segunda<br />

colocação ficou com o grupo<br />

formado por Dorian Delmas,<br />

Rafael Jun Mabe, Octaviano<br />

Themudo e Marco Frenette, seguidos<br />

por Anibal Reinoso, Carlos<br />

Gonzalez, Fernando Moura e<br />

Arata Hara.<br />

O Amador do Brasil teve a participação<br />

dos melhores jogadores<br />

Pedro da Costa Lima, Rafael Becker e<br />

Rachid Orra (Taça Mario Gonzalez)<br />

Roberto Gomez<br />

24


Fotos: Zeca Resendes / CBG<br />

Equipe de André Tourinho vence Am-Am<br />

CLASSIFICAÇÃO DO 82º CAMPEONATO AMADOR DO BRASIL<br />

Masculino<br />

1º Rafael Becker (BRA/SP) 276 tacadas<br />

2º Juan Alvarez (URU) 279 tacadas<br />

3º Luiz Jacintho (BRA/SP) 282 tacadas<br />

4º Roberto Gomez (BRA/SP) 284 tacadas<br />

5º Leonardo Conrado (BRA/RS) 286 tacadas<br />

6º Jorge Garcia (VEN) 289 tacadas<br />

Feminino<br />

1º Nathalie Silva (BRA/SP) 308 tacadas<br />

2º Clara Teixeira (BRA/RJ) 308 tacadas<br />

3º Lucia Maria Guilger (BRA/SP) 316 tacadas<br />

4º Vitória Teixeira (BRA/RJ) 318 tacadas<br />

5º Ruriko Nakamura (BRA/SP) 326 tacadas<br />

6º Daniela Murray (BRA/SP) 328 tacadas<br />

amadores do País e de delegações<br />

de outros nove países (Argentina,<br />

Bolívia, Chile, Colômbia,<br />

Equador, México, Paraguai,<br />

Uruguai, Venezuela), que também<br />

jogaram a 5ª Taça Mário<br />

Gonzalez. “Este é um dos mais<br />

tradicionais eventos do Brasil.<br />

Foi um sucesso mais uma vez”,<br />

disse o presidente da Confederação<br />

Brasileira de Golfe, Rachid<br />

Orra.<br />

25


Torneios Amadores<br />

Marcos Pasquim<br />

É O DONO DA FESTA<br />

Festival 500 Hotel<br />

Ao lado de Jorge Chan,<br />

o ator global é o maior<br />

destaque do evento,<br />

que reuniu diversas<br />

competições em um só<br />

dia no 500 Hotel e Golfe,<br />

em Guaratinguetá (SP).<br />

Búzios ganha a Copa<br />

Interclubes<br />

O<br />

ator Marcos Pasquim<br />

foi o grande destaque<br />

do Festival de Golf do<br />

500 Hotel, realizado<br />

de 6 a 8 de julho, no<br />

empreendimento localizado em<br />

Guaratinguetá, no interior de São<br />

Paulo. Pasquim foi o jogador de<br />

melhor rendimento entre todos os<br />

cerca de 40 golfistas que participaram<br />

do torneio. O artista recebeu<br />

três troféus no total, um deles o<br />

de campeão do Torneio Aruba, que<br />

valeu uma vaga para representar<br />

o País na 18ª edição do Aruba International<br />

Pro-Am Golf Tournament,<br />

que será disputado no final<br />

de agosto, na ilha caribenha. Ele<br />

também ganhou no sorteio uma<br />

cafeteira da Dolce Gusto, apoiadora<br />

do evento.<br />

Marcos Pasquim<br />

26


Além de campeão do Torneio<br />

Aruba, Pasquim somou 37 pontos<br />

stableford e recebeu o troféu<br />

de campeão pré-sênior de handicap<br />

19 a 36 e ainda o de campeão<br />

da Copa Interclubes na categoria<br />

de handicap 26 a 30. No Torneio<br />

Aruba, quando jogou com handicap<br />

25, o ator somou 36 pontos,<br />

mesma pontuação de Leandro<br />

Apolinário, mas levou a melhor<br />

pelos critérios de desempate. “Joguei<br />

sem nenhuma pretensão e<br />

o jogo encaixou direitinho. Mais<br />

acertei do que errei”, conta Pasquim,<br />

que não poupou elogios<br />

ao campo. “Achei muito técnico,<br />

gostei bastante. Tive que pensar<br />

antes de cada tacada”, lembrou o<br />

global, que se disse impressionado<br />

também com a beleza e com<br />

a estrutura do hotel. Pasquim<br />

jogou ao lado de André Egoroff,<br />

presidente do Terras de São José<br />

Golf Club, de Itu (SP), de Romy<br />

Jorge Chan recebe seu troféu<br />

Sasaki, também de Itu, e de Luís<br />

Carlos Martins, vice-presidente<br />

da Embrase. Todos também elogiaram<br />

o campo. “Achei muito<br />

bom e difícil”, disse Martins.<br />

O outro escolhido para a<br />

equipe brasileira que jogará em<br />

Aruba é Jorge Chan, sócio do São<br />

Paulo Golf Club, que venceu a categoria<br />

0 a 13 do Torneio Aruba<br />

com 33 pontos, contra 28 do vice-<br />

-campeão, Ik Tae. Chan também<br />

foi um dos maiores premiados<br />

da noite, já que ganhou a taça de<br />

campeão pré-sênior de handicap<br />

0 a 18 e da Copa Interclubes de<br />

handicap 0 a 15.<br />

Pasquim e Chan se juntarão<br />

em Aruba aos amadores Roberto<br />

Nishi, sócio do Guarapiranga<br />

Golf & Country Club, e Tadaaki<br />

Yamada, sócio do Arujá Golf<br />

Club, ambos de São Paulo, que<br />

foram selecionados no V Torneio<br />

de Golfe do Hospital Alemão<br />

Oswaldo Cruz. O profissional<br />

que comandará a equipe é Felipe<br />

Navarro, uma das grandes<br />

promessas do golfe brasileiro e<br />

atual líder do ranking profissional<br />

da Confederação Brasileira<br />

de Golfe.<br />

André Egoroff, Romy Sasaki, Marcos Pasquim e Luis Carlos Martins<br />

27


Interclubes e outros<br />

premiados<br />

Búzios foi o clube campeão da<br />

Copa Interclubes com 116 pontos,<br />

graças às pontuações dos jogadores<br />

Nadimo Nakhle (32 pontos),<br />

Robson Drumond (25 pontos),<br />

Gerde Peixoto (30 pontos) e Ana<br />

Maria Faria (29 pontos).<br />

Também foram premiados os<br />

competidores Guillermo Piernes<br />

(32 pontos, campeão do Torneio<br />

Pé Duro, campeão sênior de handicap<br />

21 a 25 e vice-campeão da<br />

Copa Interclubes handicap 21 a<br />

25), Ana Maria Faria (29 pontos,<br />

campeã sênior feminina handicap<br />

21 a 26 e campeã da Copa<br />

Interclubes handicap 21 a 36),<br />

Luiz Galfaro (28 pontos, campeão<br />

sênior 31 a 36 e campeão de 21 a<br />

36), Mario Riera (10 pontos, campeão<br />

sênior 26 a 30), Steve Vacula<br />

Jr. (24 pontos, campeão sênior<br />

16 a 20), João Batista Coelho (24<br />

pontos, campeão sênior 10 a 15),<br />

Ik Tae (28 pontos, campeão sênior<br />

0 a 9 e campeão de 0 a 9), Cleide<br />

Galfaro (27 pontos, campeã de<br />

Búzios Golf Club (Robson Drumond, Gerde Peixoto,<br />

Ana Maria Faria e Nadimo Nakhle<br />

21 a 36), Leandro Apolinário (36<br />

pontos, campeão 21 a 25), Gilson<br />

Rufino (34 pontos, campeão 16 a<br />

20) e Nadimo Nakhle (32 pontos,<br />

campeão 10 a 15).<br />

O palco<br />

O campo do 500 Hotel e Golfe<br />

foi desenhado por Armando Rossi<br />

e José Maria Gonzalez e inaugurado<br />

em 1964. Recentemente,<br />

foi reformado por José Roberto<br />

Pires, ex-green keeper do São<br />

Fernando Golf Club. Ele remodelou<br />

todos os greens, que hoje<br />

contam com grama Bermuda<br />

Tifton Dwarf e foram muito elogiados<br />

por todos.<br />

O 500 Hotel e Golfe, antes<br />

chamado de Clube dos 500, foi<br />

inaugurado em 1950. Possui 20<br />

apartamentos com a assinatura<br />

de Oscar Niemeyer, além de projeto<br />

paisagístico de Burle Marx<br />

e de um repleto acervo cultural,<br />

como um painel de Di Cavalcanti.<br />

Recentemente, foi inteiramente<br />

renovado e modernizado.<br />

Contando com a organização<br />

da Golfe & Cia, o VI Festival de<br />

Golf teve o patrocínio da Embrase<br />

Segurança e Serviços, apoio<br />

do Nescafé Dolce Gusto e da revista<br />

Golf Journal.<br />

Fotos: Thiago Álan


Capa<br />

FALTOU POUCO<br />

30


para a história ser<br />

completa<br />

Alexandre Rocha é vice-campeão do<br />

Reno-Tahoe Open, consegue a melhor<br />

colocação de um brasileiro na elite do<br />

golfe mundial até hoje, leva prêmio<br />

de US$ 324 mil e sobe 412 posições no<br />

ranking mundial. Título fica a uma<br />

tacada e expectativa para os próximos<br />

torneios aumenta<br />

Por Zeca Rodriguez<br />

Alexandre Rocha<br />

Está cada vez mais perto o primeiro título do<br />

Brasil em um torneio do PGA Tour. Há uma temporada<br />

e meia atuando na elite do golfe mundial,<br />

o paulista Alexandre Rocha conseguiu um<br />

resultado histórico de 2 a 5 de agosto, quando<br />

sagrou-se vice-campeão do Reno-Tahoe Open, ficando<br />

a uma tacada da vitória na competição disputada no<br />

Montreux Golf & Country Club, em Nevada, nos Estados<br />

Unidos. A competição distribuiu US$ 3 milhões em prêmios,<br />

sendo US$ 540 mil para o campeão.<br />

Depois de liderar o campeonato ao término da segunda<br />

rodada, Rocha terminou o terceiro dia na vice-liderança<br />

e acabou perdendo o título para o americano J.J. Henry<br />

por apenas um ponto, o que na prática equivaleu à diferença<br />

de uma tacada. O torneio utilizou um sistema de<br />

pontuação não muito comum no PGA Tour, em que vence<br />

aquele que completa os 72 buracos com o maior número<br />

de pontos, concedidos de acordo com o desempenho dos<br />

competidores buraco a buraco.<br />

31


No buraco 15 do domingo, a<br />

diferença entre os dois era de seis<br />

pontos, mas o brasileiro lutou até<br />

o 18º e último buraco e diminuiu<br />

a diferença para apenas um ponto<br />

- Rocha somou 42 pontos, contra<br />

43 de Henry. O brasileiro ficou na<br />

frente de grandes nomes do golfe<br />

mundial, como Andres Romero<br />

(3º), John Daly (5º lugar), Justin<br />

Leonard (5º), Stuart Appleby (16º)<br />

e Padraig Harrington (19º), além<br />

de Ricky Barnes, David Duval,<br />

Camilo Villegas, entre outros. “Eu<br />

não poderia estar mais feliz com<br />

a minha performance. Nunca estive<br />

tão perto da vitória e descobri<br />

que consigo reagir muito bem<br />

à pressão de disputar a liderança<br />

tacada a tacada, como aconteceu<br />

durante todo o torneio”, disse Rocha,<br />

que agora se prepara para o<br />

final da temporada. “Nunca estive<br />

tão confiante e feliz com o meu<br />

jogo”, completa.<br />

O melhor resultado<br />

da história<br />

“Nunca estive tão perto da<br />

vitória e descobri que consigo<br />

reagir muito bem à pressão<br />

de disputar a liderança tacada<br />

a tacada, como aconteceu<br />

durante todo o torneio”<br />

Mesmo com o vice-campeonato,<br />

que lhe rendeu uma premiação<br />

de 324 mil dólares - a<br />

maior de sua carreira até o<br />

momento - Alexandre Rocha<br />

escreveu neste primeiro final<br />

de semana de agosto de 2012<br />

mais uma importante página<br />

da história do golfe brasileiro,<br />

já que este passou a ser melhor<br />

resultado obtido por um representante<br />

do País em todos os<br />

tempos no milionário circuito<br />

norte-americano. Antes disso,<br />

a marca era de Jaime Gonzalez,<br />

que terminou empatado em 5º<br />

lugar no Sammy Davis Jr Greater<br />

Hartford Open de 1980. Gonzalez,<br />

aliás, foi treinador de Rocha<br />

no São Fernando Golf Club, de<br />

Cotia (SP), clube onde o paulista<br />

iniciou a carreira.<br />

32


Fotos: Zeca Resendes<br />

Além dos 324 mil dólares, o<br />

resultado no Reno-Tahoe Open<br />

rendeu ao brasileiro a subida do<br />

211º para 147º lugar no ranking<br />

2012 do PGA Tour e de 840º para<br />

428º no ranking mundial de<br />

golfe, que será utilizado para a<br />

definição dos atletas que participarão<br />

da volta do golfe aos Jogos<br />

Olímpicos no Rio 2016 após<br />

112 anos de ausência. Rocha é<br />

o brasileiro melhor classificado<br />

na lista.<br />

Balanço de Rocha<br />

no PGA Tour<br />

O paulista está em sua segunda<br />

temporada consecutiva<br />

no PGA Tour e é o primeiro brasileiro<br />

em 30 anos a disputar o<br />

circuito de golfe mais bem pago<br />

do mundo. Já fez história no ano<br />

passado ao se tornar o primeiro<br />

brasileiro a passar o corte do U.S.<br />

Open 2011, um dos torneios do<br />

Grand Slam do golfe mundial, no<br />

qual terminou em 68º lugar.<br />

O melhor resultado obtido por<br />

Rocha até este último torneio havia<br />

sido o 20º lugar na disputa do<br />

Children’s Miracle Network Hospitals<br />

Classic, que aconteceu na<br />

Flórida (EUA), de 20 a 23 de outubro<br />

de 2011. Aquele foi o último<br />

torneio da temporada passada<br />

e o brasileiro buscava melhorar<br />

sua posição na Money List, que<br />

poderia determinar a sua permanência<br />

no circuito para 2012.<br />

Os US$ 47,4 mil o colocaram na<br />

184ª posição, mas não foram suficientes<br />

para encaixá-lo entre os<br />

125 primeiros que teriam o seu<br />

cartão assegurado. O resultado<br />

foi que o jogador teve de passar<br />

novamente pelo Q-School, a<br />

classificatória para o PGA Tour,<br />

onde recuperou sua vaga para o<br />

circuito americano.<br />

Em 2011, o jogador disputou<br />

22 torneios do PGA Tour e passou<br />

o corte na metade deles. Como<br />

seu outro bom resultado no ano,<br />

ele havia terminado empatado<br />

na 30ª colocação no Wyndham<br />

Championship, etapa de US$ 5,2<br />

milhões do circuito norte-americano.<br />

“Foi uma temporada muito<br />

enriquecedora. É claro que eu<br />

gostaria de ter mantido o meu<br />

cartão do PGA Tour para o ano<br />

que vem, mas é muito normal<br />

que os estreantes tenham que<br />

voltar para a Q-School”, disse<br />

Rocha, que joga com o patrocínio<br />

de Adidas, Concorde Group,<br />

Hugo Boss e TaylorMade.<br />

33


Torneios Internacionais<br />

Destaque uruguaio<br />

é bicampeão<br />

no Brasil<br />

Juan Alvarez<br />

Faldo Series South America<br />

Campeão em 2011 no Damha, Juan Alvarez volta a vencer a final<br />

sul-americana do Faldo Series neste ano, em Brasília, que definiu os<br />

representantes do continente para a final mundial do circuito<br />

34


O<br />

Clube de Golfe de Brasília<br />

recebeu, de 19 a<br />

21 de julho, cerca de 80<br />

dos melhores jovens jogadores<br />

da Argentina,<br />

do Brasil, Chile, Colômbia e Uruguai<br />

para a disputa da final sul-americana<br />

do Faldo Series, torneio que faz<br />

parte de um dos principais circuitos<br />

de golfe juvenil do mundo, criado<br />

por Nick Faldo, ex-golfista e vencedor<br />

de seis majors. Pelo segundo<br />

ano consecutivo, quem brilhou foi o<br />

uruguaio Juan Alvarez, que já havia<br />

conquistado o título da competição<br />

no Damha Golf Club, em 2011, e agora<br />

sagrou-se bicampeão na Capital<br />

Federal, confirmando que está mesmo<br />

entre os melhores jogadores até<br />

21 anos do continente.<br />

Juan Alvarez ocupou a segunda<br />

colocação do torneio até a volta<br />

final, quando se recuperou para<br />

a conquista do título. O uruguaio<br />

somou 216 tacadas (71/74/71), uma<br />

a mais que os segundos colocados,<br />

Joaquim Bounjour (72/77/68) e<br />

Gustavo Silva (71/76/70), ambos do<br />

Chile. Com a vitória, Alvarez ganha<br />

uma vaga na disputa mundial<br />

do Faldo Series, que acontece em<br />

setembro, na Irlanda. O brasileiro<br />

melhor colocado foi Ivan Tsukazan,<br />

que fechou em quarto lugar, com<br />

220 tacadas.<br />

Além do uruguaio, conquistaram<br />

vagas para a final da Irlanda<br />

os brasileiros João Paulo Carlos da<br />

Silva (campeão da categoria até 18<br />

anos), Pedro Junqueira, (campeão<br />

da disputa até 16 anos), além das<br />

chilenas Carla Jané (vencedora da<br />

categoria até 21 anos) e Valentina<br />

Haupt (campeã da categoria até 16<br />

anos). “É um grande prazer ter uma<br />

etapa do Faldo Series no Brasil. O<br />

torneio foi muito bem organizado e<br />

gostaria de parabenizar a todos os<br />

vencedores, que certamente têm<br />

um grande futuro no esporte”, comenta<br />

Tom Phillips, diretor executivo<br />

do Faldo Series.<br />

João Paulo Carlos da Silva<br />

Carla Jané<br />

35


Faldo Series pelo<br />

mundo<br />

Fotos: Zeca Resendes<br />

Com o apoio do R&A, do Tour<br />

Europeu e do Erne Lough Resort,<br />

o Faldo Series 2012 apresenta<br />

uma programação recorde de 20<br />

torneios em 14 países, incluindo<br />

seis na Inglaterra além de outros<br />

no Bahrain, Irlanda, Chile,<br />

República Tcheca, Grécia, País<br />

de Gales, Áustria, Brasil, Alemanha,<br />

Holanda, Escócia, Eslováquia<br />

e Rússia. Fundado em<br />

1996, o circuito conta com mais<br />

de sete mil golfistas participantes<br />

a cada ano. Os vencedores<br />

anteriores incluem os campeões<br />

Rory McIlroy e Yani Tseng.<br />

Este é o quinto ano consecutivo<br />

que o Faldo Series tem uma<br />

etapa no Brasil. “Desde que o circuito<br />

desembarcou na América<br />

do Sul em 2008, nós assinamos<br />

um acordo com a Confederação<br />

Brasileira de Golfe para manter<br />

uma etapa no País até pelo menos<br />

2016, além de uma etapa<br />

classificatória no Chile”, explica<br />

Nick Faldo, o criador do projeto.<br />

“Queremos dar o máximo<br />

de apoio aos jovens golfistas no<br />

maior número de países da América<br />

do Sul, principalmente com<br />

a chegada da Olimpíada do Rio<br />

em 2016”, completa Faldo.<br />

Valentina Haupt<br />

Tom Phillips, Juan Alvarez e Márcio Galvão<br />

Tour Nacional<br />

Juvenil<br />

Paralelamente à final sulamericana<br />

do Faldo Series, foi<br />

disputada a quarta etapa do<br />

HSBC Tour Juvenil de Golfe. O<br />

campeão da principal categoria<br />

masculina foi João Paulo<br />

Carlos da Silva, do Damha Golf<br />

Club, seguido por com Nicholas<br />

Teuten e por Cristian Barcelos.<br />

Entre as damas, o título ficou<br />

com a chilena Valentina Haupt.<br />

Ela liderou todo o torneio e abriu<br />

três de vantagem para a segunda<br />

colocada, Carla Jané, também do<br />

Chile. Na terceira posição houve<br />

um empate entre as brasileiras<br />

Luiza Altmann e Julia Shin.<br />

O HSBC Tour Juvenil de Golfe<br />

é o principal circuito brasileiro<br />

voltado para jovens golfistas. O<br />

tour é composto por quatro torneios<br />

que contam pontos para o<br />

ranking nacional pré-juvenil e<br />

juvenil masculino e feminino. As<br />

três primeiras etapas foram jogadas<br />

em São Paulo, Porto Alegre e<br />

Curitiba. “Nós atingimos nosso<br />

objetivo de proporcionar um torneio<br />

de alto nível para os jogadores<br />

juvenis. Um evento como esse<br />

é fantástico para o crescimento<br />

do esporte, já que os jogadores<br />

mais velhos impulsionam os<br />

mais novos”, explica Márcio Galvão,<br />

diretor executivo da Confederação<br />

Brasileira de Golfe.<br />

36


Torneios Internacionais<br />

Stapff e Navarro no<br />

Daniel Stapff<br />

38


PGA TOUR<br />

LATINOAMÉRICA<br />

Paranaense Daniel Stapff vence seletiva e garante vaga para o novo<br />

circuito do PGA Tour. Após liderar os três primeiros dias, carioca<br />

Felipe Navarro fecha em quinto, mas também se classifica<br />

Dois jovens golfistas<br />

brasileiros, que se<br />

tornaram profissionais<br />

nesta temporada,<br />

já garantiram<br />

suas vagas para o PGA Tour<br />

Latinoamérica, o maior circuito<br />

sul-americano de golfe, que começa<br />

neste ano. Daniel Stapff<br />

e Felipe Navarro terão o direito<br />

de disputar as etapas que compõem<br />

o circuito e brigar por<br />

pontos no ranking mundial.<br />

O torneio de classificação foi<br />

disputado de 26 a 29 de junho<br />

no Hurlingham Club, em Buenos<br />

Aires, na Argentina, e ofereceu<br />

20 vagas para o PGA TOUR Latinoamérica.<br />

Os finalistas entre<br />

as posições 21 e 40 poderão competir<br />

no torneio de classificação<br />

em Miami, nos Estados Unidos,<br />

de 31 de julho a 3 de agosto.<br />

Daniel Stapff fez uma excelente<br />

volta final para ficar em<br />

primeiro lugar da seletiva. O<br />

paranaense jogou muito bem a<br />

última rodada do torneio, quatro<br />

abaixo do par do campo,<br />

terminando o dia com 66 tacadas<br />

e subindo do sétimo para<br />

o primeiro lugar. Ele terminou<br />

os quatro dias com 276 tacadas<br />

(69/70/71/66), empatado em primeiro<br />

lugar com o colombiano<br />

Andres Echavarria. Já Felipe<br />

Navarro, que liderou os três primeiros<br />

dias do torneio, terminou<br />

empatado em quinto lugar,<br />

com 279 tacadas (67/66/73/73).<br />

Com esses excelentes resultados,<br />

Daniel Stapff e Felipe Navarro<br />

garantiram suas vagas<br />

para o novo circuito.<br />

Outros dois brasileiros também<br />

disputaram a seletiva, mas<br />

não conseguiram boas colocações.<br />

Odair Lima terminou em<br />

43º lugar, com 293 tacadas, e<br />

Rogério Bernardo fechou na 55ª<br />

colocação, com 297.<br />

O PGA Tour Latinoamérica<br />

terá 11 torneios válidos para o<br />

ranking mundial nesta primeira<br />

temporada e distribuirá quase<br />

US$ 1,5 milhões em prêmios.<br />

Este ano, a etapa brasileira que<br />

fará parte do circuito será o<br />

Aberto do Brasil, que acontece<br />

de 1º a 6 de outubro e que irá<br />

distribuir US$ 125 mil em prêmios<br />

aos primeiros colocados.<br />

Felipe Navarro<br />

Fotos: Zeca Resendes<br />

39


Torneios Amadores<br />

TORNEIO EXCLUSIVO<br />

e com chancela de luxo<br />

Stefan Nilsson (Nespresso), Leandro Giacon (Lexus), Jose Rincon Bruno (Lexus),<br />

Norberto Januzzi (Quinta da Baroneza) e Luis Cocuzza (Nestlé)<br />

Nespresso Trophy<br />

Nespresso chega ao Brasil apresentando um evento de qualidade,<br />

trazendo convidados importantes e tendo como embaixador o espanhol<br />

José María Olazábal, capitão da Ryder Cup<br />

Chegou ao País um<br />

evento com características<br />

diferenciadas,<br />

que tem por objetivo<br />

proporcionar grandes<br />

dias de golfe para um seleto<br />

grupo de jogadores. Membros do<br />

Club Nespresso e outros convidados<br />

privilegiados são participantes<br />

no Nespresso Trophy,<br />

uma série de torneios que conta<br />

com o golfista espanhol José<br />

María Olazábal como embaixador.<br />

Muito mais do que simples<br />

competições, as disputas visam<br />

exaltar o espírito de equipe.<br />

O circuito já existia na Espanha,<br />

em Portugal, na Inglaterra<br />

e na Suíça. Seguindo o formato<br />

exclusivo da Ryder Cup, competição<br />

da qual é capitão, Olazábal<br />

40


Fotos: João Pires<br />

criou um campeonato de equipes<br />

no qual os convidados jogam<br />

em duplas. A premiação<br />

aos vencedores será assistir à<br />

final da Ryder Cup, em Chicago,<br />

nos Estados Unidos, durante o<br />

mês de setembro.<br />

Com o apoio da Lexus, empresa<br />

japonesa de carros de luxo, o<br />

Nespresso Trophy teve seus primeiros<br />

eventos disputados no<br />

Brasil neste ano. Os torneios são<br />

em duplas, divididos nas categorias<br />

A e B, de acordo com a soma<br />

dos handicaps da dupla. A primeira<br />

etapa aconteceu em abril e,<br />

no dia 22 de junho, mais um torneio<br />

foi disputado. O palco foi o<br />

Quinta da Baroneza Golfe Clube,<br />

localizado na região de Bragança<br />

Paulista, no interior de São Paulo.<br />

O evento, que contou com<br />

a organização da Score Golf<br />

Events, de Fu Shibuya, classificou<br />

cinco duplas de cada categoria<br />

para a etapa final da temporada,<br />

marcada para o dia 17<br />

de agosto, também no Quinta da<br />

Baroneza, quando as 38 duplas<br />

finalistas disputarão o grande<br />

Clybas Ferraz, Frederico Benite, Mauro Rosenberg e Carlos Almeida<br />

prêmio: a viagem para assistir à<br />

final da Ryder Cup.<br />

As duplas que se deram bem<br />

na categoria A, em Bragança<br />

Paulista, foram Carlos Almeida /<br />

Mauro Rosenberg, Eduardo Meirelles<br />

/ Mauricio Mancino, Carlos<br />

Gonzalez / Thiago Rodrigues,<br />

Frederic Cadier / Mark Moran e<br />

Carlos Eduardo Barroso / Rodrigo<br />

Ribeiro. Já na categoria B, os classificados<br />

foram André Azevedo /<br />

Marcelo Rossini, Carlos Alberto<br />

Paes Barreto / Roberto Coutinho,<br />

Adriano Marchette / Adrianno<br />

Barcellos, Fernando José da Costa<br />

/ Roberto de Pietro e Max Raposo<br />

/ Walter Ferreira Filho.<br />

41


Torneios Internacionais<br />

Vitória inédita<br />

e suada para<br />

Webb<br />

Simpson<br />

U.S. Open<br />

Em sua segunda participação no<br />

U.S. Open, norte-americano de 27<br />

anos supera favoritos na rodada<br />

final no Olympic Club, em São<br />

Francisco, e conquista um major<br />

pela primeira vez na carreira<br />

Por Zeca Rodriguez<br />

Foto: Divulgação<br />

Webb Simpson<br />

Antes do torneio, Webb Simpson não<br />

estava na lista de principais aspirantes<br />

ao título do U.S. Open 2012. Talvez<br />

também por isso tenha custado a acreditar<br />

que havia conquistado este que<br />

é um dos quatro majors da temporada. Neste ano o<br />

palco da disputa, que aconteceu de 14 a 17 de junho,<br />

foi São Francisco, na Califórnia.<br />

E quem esteve no Lake Course do Olympic Club<br />

viu Simpson jogar duas primeiras rodadas apenas<br />

regulares, marcando 72 e 73, e fazendo uma parcial<br />

com uma tacada acima do par, apenas o suficiente<br />

para passar o corte e brigar por boas posições. Enquanto<br />

isso, Graeme McDowell (campeão em 2010),<br />

Michael Thompson, Jim Furyk, entre outros, iam brigando<br />

pela liderança.<br />

42


Fatos, números<br />

e curiosidades<br />

Antes de Webb Simpson,<br />

o último campeão do U.S.<br />

Open a comemorar o título<br />

com um score acima do<br />

par do campo havia sido o<br />

argentino Ángel Cabrera,<br />

que fechou com cinco acima,<br />

em 2007, no Oakmont<br />

Country Club.<br />

Este foi o primeiro major de Webb Simpson e seu terceiro título no PGA Tour. Os<br />

outros dois foram o Wyndham Championship e o Deutsche Bank Championship,<br />

ambos conquistados em 2011.<br />

O americano Webb Simpson foi o segundo<br />

jogador com o mesmo sobrenome a vencer<br />

o U.S. Open no Olympic Club. Em 1987, seu<br />

compatriota Scott Simpson foi o campeão.<br />

Eles não têm nenhum grau de parentesco.<br />

Webb foi o quarto campeão consecutivo do U.S. Open no<br />

Olympic Club a vencer fazendo uma volta final de 68 tacadas.<br />

Os anteriores foram os também americanos Lee Janzen (1998),<br />

Scott Simpson (1987) e Billy Casper (1966).<br />

A melhor volta do U.S. Open 2012 foi<br />

anotada por um dos vice-campeões<br />

do torneio, o norte-americano Michael<br />

Thompson, que marcou 66 tacadas em<br />

seu cartão no primeiro dia de disputa.<br />

Ao final da terceira rodada<br />

Simpson já se colocou, ainda<br />

que de forma discreta, na disputa<br />

pelas primeiras colocações,<br />

principalmente em função de alguns<br />

tropeços de seus principais<br />

adversários, que não vinham<br />

mantendo um desempenho regular.<br />

O americano fechou o<br />

dia com uma bela volta de 68 e<br />

chegou para a final de domingo<br />

como franco atirador.<br />

Na volta decisiva, Webb<br />

Simpson voltou a jogar bem, repetindo<br />

o score de 68, segundo melhor<br />

resultado do dia, ao lado de<br />

David Toms e Padraig Harrington.<br />

Michael Thompson foi ainda melhor,<br />

jogando 67, mas não foi o suficiente<br />

para superar seu compatriota<br />

no geral, já que havia feito<br />

voltas ruins nos dois dias anteriores,<br />

quando fechou com 75 e 74.<br />

Ao final das quatro rodadas,<br />

vitória para Webb Simpson com<br />

281 tacadas, uma acima do par<br />

do campo, contra 282 de Michael<br />

Thompson e Graeme McDowell,<br />

que empataram como vice-campeões<br />

do U.S. Open. “Senti que<br />

meu jogo foi ficando um pouco<br />

melhor a cada dia, mas não tentava<br />

ficar pensando em ganhar.<br />

Só me concentrava na próxima<br />

bola que estava em minha frente”,<br />

revelou Simpson, que confessou<br />

que teve que controlar a<br />

empolgação nos últimos buracos.<br />

“A pressão era grande. Não<br />

conseguia nem sentir minhas<br />

pernas em boa parte dos nove<br />

buracos finais. Mas falava comigo<br />

mesmo para que eu tentar<br />

controlar o nervosismo e apenas<br />

tentar fazer os pares, pensando<br />

tacada a tacada”, contou o campeão,<br />

que levou quase 1,5 milhão<br />

de dólares pela vitória.<br />

Classificação final do U.S. Open 2012<br />

1º Webb Simpson (EUA) 72+73+68+68 281 tacadas (+1) US$ 1.440.000,00<br />

2º Michael Thompson (EUA) 66+75+74+67 282 tacadas (+2) US$ 695.916,00<br />

2º Graeme McDowell (IRL) 69+72+68+73 282 tacadas (+2) US$ 695.916,00<br />

4º David Toms (EUA) 69+70+76+68 283 tacadas (+3) US$ 276.841,00<br />

4º Padraig Harrington (IRL) 74+70+71+68 283 tacadas (+3) US$ 276.841,00<br />

4º John Peterson (EUA) 71+70+72+70 283 tacadas (+3) US$ 276.841,00<br />

4º Jason Dufner (EUA) 72+71+70+70 283 tacadas (+3) US$ 276.841,00<br />

4º Jim Furyk (EUA) 70+69+70+74 283 tacadas (+3) US$ 276.841,00<br />

43


Torneios Internacionais<br />

Após 10 anos, mais um<br />

major para Els<br />

Ernie Els<br />

The Open Championship<br />

Beneficiado por erros consecutivos do então líder Adam Scott, o<br />

experiente sul-africano Ernie Els quebra um jejum de uma década e<br />

chega ao seu quarto major na carreira, o segundo The Open<br />

Por Zeca Rodriguez<br />

Foto: Reuters<br />

46


Até o início da rodada<br />

final no Royal<br />

Lytham & St Annes<br />

Golf Club, o norteamericano<br />

Adam<br />

Scott vinha fazendo um torneio<br />

praticamente impecável, jogando<br />

abaixo do par todos os dias e<br />

liderando o The Open 2012 com<br />

alguma folga, com quatro tacadas<br />

de vantagem para os vice-líderes,<br />

Brandt Snedeker e Graeme<br />

McDowell. Tiger Woods era o<br />

quarto colocado e Ernie Els ocupava<br />

apenas a quinta posição,<br />

seis tacadas atrás de Scott.<br />

Mas tudo mudou no domingo,<br />

dia 22 de julho, quando o único<br />

do grupo dos cinco primeiros que<br />

continuou jogando bem foi Ernie<br />

Els. Com um final impressionante,<br />

o sul-africano de 42 anos<br />

mostrou porque é um dos mais<br />

vencedores golfistas do mundo<br />

dos últimos anos ao marcar três<br />

birdies nos últimos seis buracos.<br />

Enquanto isso, Adam Scott, que<br />

ainda estava perto do título, jogou<br />

fora a chance de levantar o seu<br />

primeiro major ao fazer bogeys<br />

consecutivos nos últimos quatro<br />

buracos de sua volta.<br />

Fatos, números<br />

e curiosidades<br />

Nas últimas três edições<br />

do The Open, foram<br />

dois campeões sulafricanos.<br />

Em 2010, Louis<br />

Oosthuizen já havia<br />

levado o país à vitória. No<br />

ano passado o título ficou<br />

com a Irlanda do Norte,<br />

com Darren Clarke.<br />

A melhor volta do The Open<br />

2012 foi do vice-campeão<br />

do torneio. Logo no primeiro<br />

dia, o americano Adam<br />

Scott marcou 64 em seu<br />

cartão e largou na frente na<br />

briga pelo título, que depois<br />

deixaria escapar.<br />

Brandt Snedeker, Graeme<br />

McDowell e Tiger Woods, que<br />

vinham antes na fila para tomar<br />

a liderança de Scott, também<br />

não tiveram bons dias e deixaram<br />

o presente para Ernie Els,<br />

que não perdoou e comemorou<br />

seu quarto major na carreira, o<br />

segundo The Open, quebrando<br />

um jejum de 10 anos sem títulos<br />

Com a vitória, Ernie Els se junta aos<br />

americanos Bubba Watson (campeão do<br />

Masters) e a Webb Simpson (campeão do U.S.<br />

Open) no grupo de classificados para o PGA<br />

Grand Slam of Golf, que acontece de 22 a 24<br />

de outubro, em Southampton, Bermuda.<br />

Com a vitória deste ano, Ernie Els chegou ao seu<br />

quarto major. Ele já havia conquistado o U.S.<br />

Open por duas vezes (1994 e 1997) e agora tem<br />

também dois títulos do The Open (2002 e 2012).<br />

O campeão do The Open também acumula<br />

19 títulos em torneios do PGA Tour, 27 do<br />

European Tour, um do Japan Golf Tour,<br />

16 do Sunshine Tour e mais outros 14 em<br />

outros circuitos pelo mundo.<br />

de majors. “Foi incrível. Ainda<br />

estou anestesiado”, disse logo<br />

após a conquista o campeão,<br />

que também comentou sobre o<br />

dia infeliz Adam Scott. “Sinto<br />

por ele. Já passei por essa situação<br />

várias vezes e sei que não<br />

é confortável. Espero que ele supere<br />

e siga em frente”, comentou<br />

Els.<br />

Classificação final do The Open 2012<br />

1º Ernie Els (AFR) 67+70+68+68 273 tacadas (-7) US$ 1.405.890,00<br />

2º Adam Scott (EUA) 64+67+68+75 274 tacadas (-6) US$ 812.202,00<br />

3º Tiger Woods (EUA) 67+67+70+73 277 tacadas (-3) US$ 464.725,00<br />

3º Brandt Snedeker (EUA) 66+64+73+74 277 tacadas (-3) US$ 464.725,00<br />

5º Luke Donald (ING) 70+68+71+69 278 tacadas (-2) US$ 304.610,00<br />

5º Graeme McDowell (IRL) 67+69+67+75 278 tacadas (-2) US$ 304.610,00<br />

7º Nicolas Colsaerts (BEL) 65+77+72+65 279 tacadas (-1) US$ 222.599,00<br />

7º Thomas Aiken (AFR) 68+68+71+72 279 tacadas (-1) US$ 222.599,00<br />

47


Torneios Benefi centes<br />

Dia de festa,<br />

muito golfe e boas ações<br />

Rachid Orra e<br />

Tupa Gomes<br />

com Ronald<br />

9º Invitational Golf Cup<br />

Com patrocínio de 15 empresas e participação de cerca de 200<br />

convidados, Invitational Golf Cup arrecada mais de R$ 280 mil, que<br />

serão destinados aos programas do Instituto Ronald McDonald<br />

48


Equipe campeã: Cleber Bertero, Waldemar Schulze, Wilson Correa e Ildo Bet<br />

Um dos maiores torneios<br />

de golfe beneficente<br />

da América<br />

Latina chegou<br />

à nona edição neste<br />

ano e mais uma vez comemorando<br />

seu sucesso e grande retorno.<br />

Tendo como palco o Terras de São<br />

José Golfe Clube, em Itu (SP), o Invitational<br />

Golf Cup - Instituto Ronald<br />

McDonald, disputado no dia<br />

16 de junho, atingiu R$ 288 mil<br />

de arrecadação líquida, resultado<br />

possível graças ao patrocínio<br />

de 15 empresas e à presença de<br />

cerca de 100 jogadores e 200 convidados,<br />

que puderam participar<br />

de leilões de artigos esportivos,<br />

entre os quais camisetas doadas<br />

e autografadas pelos jogadores<br />

de futebol Neymar, Messi e Kaká,<br />

além de um par de luvas autografadas<br />

pelo piloto Felipe Massa.<br />

Em campo também teve jogo<br />

de alto nível e o título ficou com<br />

a equipe formada por Cleber Bertero,<br />

Valdemar Schulze, Wilson<br />

Correa e Ildo Bet, enquanto o segundo<br />

lugar coube ao time formado<br />

por Patrícia Gomes, Eduardo<br />

Costa, Carlos Bertolazzi e Guilherme<br />

Candido. Foram disputadas<br />

também duas competições<br />

de Close to the Pin, com vitórias<br />

para Roberto Engels no buraco<br />

4, com patrocínio da Seara, e Ian<br />

Pacey, no buraco 12, apoio do Bradesco<br />

Private Bank. No Longest<br />

Drive, deu Guilherme Candido,<br />

que foi o melhor nas duas disputas,<br />

tanto no buraco 1 quanto<br />

no 18, nas jogadas que tiveram o<br />

patrocínio da Martin-Brower e da<br />

Arcos Dourados.<br />

Francisco Neves, Roberto Engels e Daniela Freitas<br />

O evento e o<br />

Instituto<br />

Idealizado pela Martin-Brower<br />

- patrocinadora máster - em<br />

parceria com o Instituto Ronald<br />

McDonald, o torneio tem como<br />

objetivo captar recursos para<br />

aumentar os índices de cura do<br />

câncer infanto-juvenil em todo<br />

o País, promover o encontro de<br />

pessoas que se interessam pelo<br />

golfe e incentivar a prática do<br />

49


Campeões Nearest to the Pin Seara<br />

Washington Cinel (Gocil) e Fu Shibuya (Score Golf Events)<br />

esporte. Além da Martin-Brower,<br />

esta edição contou ainda com os<br />

patrocinadores Arcos Dourados,<br />

Bradesco Private Bank, Seara,<br />

Allianz, AON, Coca-Cola, Elancers/Tegon,<br />

Ferreira Rodrigues,<br />

Fotosfera, Gocil, Icatu Seguros,<br />

Lockton, Scania e Yale. Novamente<br />

a organização foi da Score<br />

Golf Events, de Fu Shibuya.<br />

Desde 2004, o Invitational Golf<br />

Cup - Instituto Ronald McDonald<br />

já destinou cerca de R$ 1,8 milhão<br />

para a causa do combate ao câncer<br />

infanto-juvenil no País. O valor<br />

já ajudou a viabilizar projetos<br />

como ampliação, reforma e construção<br />

de casas de apoio, compra<br />

de veículos e construção de uma<br />

unidade de Diagnóstico Precoce e<br />

do Espaço Família, recém-inaugurado<br />

em Barretos (SP). A arrecadação<br />

deste ano beneficiará projetos<br />

do Instituto, entre eles a construção<br />

da Casa Ronald McDonald de<br />

Jaú (SP), que abrigará crianças e<br />

adolescentes, juntamente com<br />

familiares da região vindos de<br />

outros estados para realizar tratamento<br />

contra o câncer. A construção<br />

da Casa deve ser concluída<br />

até o final do ano.<br />

O Instituto Ronald McDonald<br />

é uma instituição sem fins lucrativos<br />

cuja missão é promover<br />

a saúde e a qualidade de vida de<br />

crianças e adolescentes com câncer.<br />

As principais fontes de arrecadação<br />

são o McDia Feliz - maior<br />

e mais abrangente campanha nacional<br />

no combate ao câncer infanto-juvenil<br />

- e a Campanha dos<br />

Cofrinhos, iniciativa que conta<br />

com a doação de trocos dos clientes<br />

dos restaurantes McDonald’s.<br />

Com mais de dez anos de atuação,<br />

o Instituto articula diferentes<br />

agentes da causa e destina<br />

recursos a projetos de construção<br />

e reforma de casas de apoio e unidades<br />

médicas, compra de equipamentos<br />

e veículos, capacitação<br />

profissional e apoio psicossocial a<br />

pacientes e familiares, entre muitos<br />

outros.<br />

Saiba mais sobre as fontes de<br />

arrecadação, os programas e as<br />

instituições beneficiadas:<br />

www.instituto-ronald.org.br<br />

Fotos: João Pires<br />

Terras de São José Golfe Clube<br />

50


Torneios Amadores<br />

Cristian Barcelos<br />

Os talentos da nova<br />

GERAÇÃO DO BRASIL<br />

Campeonato Brasileiro Juvenil<br />

Jogador de Japeri, Cristian Barcelos comemora título nacional inédito no<br />

Rio de Janeiro. Entre as meninas, Vitória Teixeira lidera de ponta a ponta e<br />

sobra em campo para também levantar a taça<br />

52


Os jovens cariocas se<br />

deram bem jogando<br />

em casa. Cristian<br />

Barcelos e Vitória<br />

Teixeira sagraram-<br />

-se campeões do 23º Campeonato<br />

Brasileiro Amador Pré-Juvenil e<br />

Juvenil de Golfe, mais importante<br />

torneio nacional da categoria,<br />

que terminou no dia 27 de julho,<br />

no Gávea Golf & Country Club (RJ),<br />

e que contou com a participação<br />

quase 80 jogadores de todo o País.<br />

Cristian Barcelos foi o grande<br />

destaque da competição juvenil.<br />

Jogador da Associação Golfe Público<br />

de Japeri, ele conquistou<br />

com autoridade seu primeiro<br />

grande título na carreira. Foram<br />

212 tacadas no total, contra 218<br />

do vice-campeão, o paranaense<br />

Henrique Rocha Pombo, e 219 do<br />

terceiro colocado, o também carioca<br />

Thomas Sampaio.<br />

O campeão fechou a primeira<br />

rodada como vice-líder, uma<br />

tacada atrás do gaúcho William<br />

Clarke - que terminaria o torneio<br />

na quarta colocação - mas já assumiu<br />

a ponta na segunda rodada,<br />

com uma grande volta de 69,<br />

para não perder mais. As parciais<br />

de Barcelos foram 70, 69 e 73.<br />

No feminino, Vitória Teixeira<br />

não teve dificuldade para con-<br />

Vitória Teixeira<br />

firmar o título principal com<br />

232 tacadas, permanecendo em<br />

primeiro lugar desde o início da<br />

competição e abrindo uma grande<br />

vantagem para a vice-campeã.<br />

Foram nada menos do que 25 tacadas<br />

à frente da também carioca<br />

Giulia Mallmann, que fechou<br />

com 257. Célia Luz, com 259 tacadas,<br />

assegurou o terceiro posto.<br />

As três primeiras colocadas são<br />

do Itanhangá Golf Club (RJ).<br />

Campeões no<br />

pré-juvenil<br />

Thomas Sampaio e Célia Luz,<br />

ambos do Rio de Janeiro, ficaram<br />

com os títulos nacionais da categoria<br />

pré-juvenil, para jogadores<br />

com idades até 15 anos. Eles ficaram<br />

em terceiro lugar na disputa<br />

principal (entre 16 e 18 anos),<br />

mas dominaram a competição<br />

de sua faixa etária.<br />

O vice-campeão foi Marcos<br />

Negrini, do Damha Golf Club<br />

(SP), enquanto Pedro Nagayama<br />

ficou com o terceiro posto. No feminino,<br />

Thuane Oliveira de Souza<br />

foi a vice-campeã, seguida<br />

por Rachel Martins Ventriglia.<br />

Organizado pela Confederação<br />

Brasileira de Golfe e com o<br />

apoio da Federação de Golfe do<br />

Estado do Rio de Janeiro, o 23º<br />

Campeonato Brasileiro Amador<br />

Pré-Juvenil e Juvenil de Golfe teve<br />

o patrocínio do HSBC e contou<br />

pontos para o ranking nacional<br />

juvenil feminino e masculino da<br />

Confederação Brasileira de Golfe<br />

e o ranking mundial amador.<br />

Os premiados<br />

no Campeonato<br />

Brasileiro<br />

Pré-Juvenil e<br />

Juvenil<br />

Fotos: Zeca Resendes / CBG


Tacadas pelo mundo<br />

História e requinte<br />

NA ROTA ITALIANA<br />

54


Além de se deparar com<br />

campos desafiadores,<br />

projetados por renomados<br />

arquitetos, quem conhece o<br />

badalado e charmoso roteiro<br />

de golfe da região central<br />

e do norte da Itália, ainda<br />

encontra cenários românticos,<br />

belas paisagens, ótimos<br />

vinhos e uma gastronomia<br />

de excelência em lugares<br />

históricos, como a Toscana<br />

Por Celso Teixeira *<br />

DO GOLFE<br />

Campo do Palazzo Arzaga, Itália<br />

Para quem pensa que Verona, Veneza<br />

e Lago de Garda são destinos<br />

para casais enamorados,<br />

acertou. Mas engana-se quem<br />

imagina que se resumem a isso.<br />

Entre outras coisas, lá tem muito golfe de<br />

boa qualidade também. Então por que não<br />

unir o agradável ao mais agradável ainda<br />

e ir namorar jogando golfe na Itália? Será<br />

uma experiência fascinante, regada a excelentes<br />

vinhos, gastronomia inigualável,<br />

paisagens e cidades deslumbrantes, sempre<br />

com muitas tacadas.<br />

Quando a Associação Brasileira de Golfe<br />

Senior elegeu a Itália como sede para o<br />

programa Volta ao Mundo deste ano, foi<br />

gerada uma certa resistência, já que o país<br />

não é exatamente um destino de golfe nos<br />

moldes do Algarve, da Escócia, da Flórida,<br />

entre outros locais, nos quais se encontram<br />

campos em grande quantidade e concentrados<br />

em uma pequena área. Mas o resultado<br />

foi surpreendente, pois encontramos<br />

lá campos de qualidade excepcional em<br />

paisagens sem igual no mundo. Estamos<br />

falando da parte central e norte da Itália,<br />

mais especificamente das regiões de Milão,<br />

Piemonte, Veneto, Lombardia e Toscana.<br />

55


Charme e beleza<br />

em cada região<br />

Milão, a capital da moda, é um<br />

bom ponto de partida, principalmente<br />

porque hoje existem voos<br />

diretos pela TAM. Você deverá escolher<br />

um hotel bem localizado, de<br />

preferência no centro da cidade, a<br />

partir de onde poderá, a pé, se atingir<br />

toda a região histórica e também<br />

as principais lojas de grife.<br />

Quanto ao golfe, há alguns bons<br />

campos nas redondezas entre os<br />

quais destaco o Golf Biella “La Betulle”,<br />

que fica na região do Piemonte, já<br />

aos pés dos Montes Alpinos. Fica em<br />

uma região elevada de rara beleza,<br />

com um club house muito simpático<br />

e acolhedor. Mais próximo de Milão<br />

existe o excelente Villa D’Este. Ambos<br />

os campos recebem com cortesia<br />

o turista e dispõem de uma grande<br />

infraestrutura de atendimento.<br />

A cerca de duas horas de Milão<br />

seguindo para o leste, encontra-se<br />

a região do Lago de Garda, o maior<br />

lago da Europa. Lá está um dos melhores<br />

resorts de golfe da Itália, o<br />

Palazzo Arzaga, que apresenta dois<br />

campos; um desenhado por Jack<br />

Nicklaus, com 18 buracos, e outro<br />

por Gary Player, de 9 buracos. O hotel<br />

é muito charmoso, com uma excelente<br />

gastronomia, e os campos são<br />

excelentes, com fairways e greens<br />

perfeitos em um traçado interessante<br />

e desafiador. Eles estão ao redor<br />

do hotel e, para completar, possuem<br />

belos club houses e pro-shops, além<br />

de uma completa estrutura.<br />

Este pode ser um excelente ponto<br />

para explorar a região do Veneto:<br />

Verona, a cidade de Romeu e<br />

Julieta, fica a uma hora e Veneza, a<br />

duas. Além disso, a própria região<br />

do Lago de Garda proporciona excelentes<br />

passeios. Outros belos campos<br />

das redondezas são o Veneza<br />

Golf Club e o Garda Golf, que recebem<br />

muito bem o turista golfista.<br />

Canais de Veneza<br />

Golfe Biella La Betulle, Piemonte<br />

Ponte Vecchio, Florença<br />

56


Encantos da Toscana<br />

Campo de Girassois, Toscana<br />

Arena di Verona Aida Von Giuseppe Verdi<br />

Campo Poggio dei Medici, Toscana<br />

Descendo para a Toscana, entramos<br />

em uma região cantada em<br />

verso e prosa. São muitos os livros<br />

e filmes que falam deste, que é considerado<br />

um dos lugares mais belos<br />

e charmosos do mundo. Florença, a<br />

capital da Toscana é tida como uma<br />

cidade-museu. Praticamente todo<br />

o local é tombado e formado por<br />

edifícios históricos. Ali nasceram e<br />

viveram grandes mestres do renascentismo<br />

italiano como Leonardo<br />

da Vinci e Sandro Botticelli. Percorrer<br />

Florença é surpreender-se a cada<br />

esquina dobrada.<br />

Como estamos falando de uma<br />

cidade intensamente visitada por<br />

turistas de todo mundo, escolher<br />

bem a época é importante. Para<br />

quem não gosta de multidões uma<br />

dica é evitar os meses de julho e<br />

agosto, que são bem movimentados<br />

e quentes nesta parte da Europa. Em<br />

Florença não espere muito dos aparelhos<br />

de ar condicionado e da internet.<br />

Por conta de ser uma cidade<br />

praticamente toda tombada pelo patrimônio<br />

histórico existem muitas<br />

restrições construtivas que limitam<br />

estas facilidades, principalmente<br />

nos períodos cheios e quentes.<br />

Saindo de Florença, em qualquer<br />

direção você vai se deparar<br />

com uma região rural belíssima,<br />

com campos de girassóis e o contraste<br />

do verde das plantações de<br />

milho e videiras, com o dourado<br />

dos campos de trigo e feno formando<br />

ondulações que se assemelham<br />

a paisagens impressionistas.<br />

Muitas cidades que preservam<br />

suas características medievais estão<br />

nesta região, onde se destacam<br />

Siena e San Gimignano, pérolas<br />

com as quais vale a pena gastar-<br />

-se pelo menos um dia para visitar.<br />

Para aqueles que buscam uma motivação<br />

religiosa, recomendo ainda<br />

Assis, cidade natal de São Francisco<br />

de Assis.<br />

57


“Degustar um bom Brunello de Montalcino<br />

em uma vinícola da região rural da Toscana é<br />

um daqueles programas que não têm preço”<br />

O golfista bem<br />

recebido<br />

O golfe na região pode e deve<br />

ser jogado e recomendamos alguns<br />

excelentes campos que<br />

estão bem estruturados para receber<br />

o golfista: Una Poggio dei<br />

Medici é um campo estilo park<br />

links, bem europeu, com desníveis<br />

dramáticos e uma paisagem<br />

deslumbrante. A partir do<br />

buraco 8, um par 3 que fica no<br />

ponto mais alto, você terá uma<br />

belíssima vista panorâmica desta<br />

região, localizada a 100km de<br />

Florença. Os greens e fairways<br />

são perfeitos e darão prazer ao<br />

amante do golfe.<br />

Outros bons campos da região<br />

são o La Pavoniere, nos<br />

arredores de Florença, e o Golf<br />

& SPA Resort Terme di Saturnia,<br />

no caminho entre Florença<br />

e Roma. Não poderia deixar de<br />

comentar sobre os vinhos, embora<br />

esta não seja a minha especialidade.<br />

Degustar um bom<br />

Brunello de Montalcino em uma<br />

vinícola da região rural da Toscana<br />

é um daqueles programas<br />

que não têm preço.<br />

Brasileiros saboreiam uma grappa em uma vinícola na região rural da Toscana<br />

Dica técnica<br />

Os campos da Europa, fora<br />

do Reino Unido, são medidos em<br />

metros e não em jardas. As marcas<br />

definem distâncias de 100 e<br />

150 metros ao início do green e<br />

não ao centro. Isto pode causar<br />

uma boa confusão no jogo, agravada<br />

pelo fato de se estar jogando<br />

pela primeira vez no campo.<br />

Por isso uma boa dica é comprar<br />

um “stroke saver” disponível nos<br />

proshops dos melhores campos.<br />

Este instrumento lhe ajudará a<br />

compreender melhor o campo ou<br />

então levar um medidor a laser<br />

que já pode lhe dar as medidas<br />

devidamente convertidas e com<br />

referência nos pontos de interesse.<br />

Isto certamente lhe fará economizar<br />

tacadas.<br />

Fotos: Divulgação<br />

* Celso Teixeira é CEO da Golf Travel (www.golftravel.com.br), agência de turismo especializada<br />

em destinos de golfe. Para dar sugestões, fazer críticas ou tirar dúvidas, entre<br />

em contato através do e-mail cteixeira@golftravel.com.br<br />

58


VOCÊ NA TV, TODA QUARTA, ÀS 14h<br />

Só na TV NEW GOLF, você tem o melhor do esporte, eventos, guia de campos, convidados<br />

especiais, cobertura online, além das mais incríveis tacadas, Quer ter a nossa equipe<br />

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Quem é apaixonado por golfe se vê na tv, toda quarta, às 14h. Fique ligado!<br />

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Confraternização<br />

TACADAS CAIPIRAS<br />

NO INTERIOR<br />

2º Arraial Damha Golf Club<br />

Em clima de festa junina, o Damha Golf Club promove a segunda<br />

edição de seu Arraial e coloca os golfistas caipiras para jogar<br />

Alguns dos participantes do evento<br />

Lucio Patracon no Arraial do Damha<br />

Fotos: Divulgação<br />

Foi mais um dia de festa em São Carlos,<br />

no interior de São Paulo. Sempre promovendo<br />

eventos diferenciados e originais,<br />

como o Golfe à Fantasia, que acontece na<br />

época do Carnaval, o Damha Golf Club<br />

foi mais uma vez à frente nos quesitos confraternização<br />

e entretenimento com a disputa da segunda<br />

edição de seu Arraial, realizado no dia 30<br />

de junho.<br />

O Arraial foi um torneio no campo de 18 buracos<br />

do Damha, com disputas das categorias de<br />

handicap de 0 a 25 e 26 a 36 na modalidade stableford.<br />

Já o Damha Executive Course, campo de 9<br />

buracos de par 3, sediou o Desafio Caipira. Nesse<br />

torneio, o que valia não era dar menos tacadas,<br />

mas estar a caráter e disputar o prêmio concedido<br />

aos trajes de caipirões e caipirinhas mais originais.<br />

O Arraial se encerrou com uma animada<br />

happy hour com bebidas, comidas e doces típicos.<br />

O campeão da categoria de handicap 0 a 25 foi<br />

Humberto Fernandes, com 41 pontos stableford,<br />

seguido por dois jogadores com 39 pontos: Marcos<br />

Negrini e Lucio Patracon. Na categoria de 26 a 36,<br />

o campeão foi Henrique Ferreira, com 44 pontos,<br />

seguido por Marcos Ambrósio, com 37, e por Marisa<br />

Trombini Machado, com 36.<br />

60


VIVER BEM É VIVER<br />

COM PROTEÇÃO E<br />

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Preocupe-se somente com a sua tacada e deixe que nós<br />

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Por dentro do jogo<br />

OS GRAMADOS<br />

e seus mistérios<br />

O tema é muito comentado entre os golfistas, mas pouco explorado pelas<br />

mídias especializadas e por vezes nem recebe a devida atenção dos clubes.<br />

Afinal, qual a influência da grama no jogo?<br />

Por Alexandre Miranda *<br />

Nas revistas especializadas<br />

podemos encontrar<br />

tudo sobre<br />

o golfe, ou quase<br />

tudo; novos tacos<br />

e equipamentos, técnicas, treinamentos,<br />

dicas de como melhorar<br />

o jogo, lugares maravilhosos<br />

para jogar, coberturas de<br />

torneios, dentre outros assuntos<br />

abordados em grandes matérias.<br />

Porém notei que um item não<br />

nos faz companhia neste cotidiano:<br />

a grama. Vocês já se perguntaram<br />

por que em alguns<br />

torneios profissionais o efeito do<br />

back spin é tão mais comum do<br />

que em outros? Mais precisamente,<br />

por que é mais usual do que<br />

em seu campo? Como um bounce<br />

de um taco pode fazer a diferença<br />

em determinado campo ou ainda<br />

por que patear em outros é como<br />

jogar na loteria?<br />

Outra questão é: que condições<br />

levaram, fantasticamente,<br />

como poucas vezes se viu na história,<br />

o Olympic Club, na última<br />

edição do U.S. Open, conseguir<br />

elevar o score para o corte em<br />

oito tacadas acima do par e mesmo<br />

assim deixar de fora os dos<br />

primeiros colocados no ranking<br />

mundial, fazendo com que o campeão<br />

levantasse a taça com uma<br />

acima do par. Cá entre nós, foi<br />

ótimo vê-los se sentirem seres humanos<br />

mais normais, como nós,<br />

jogadores fazedores de bogey.<br />

Se existe um greenkeeper<br />

dentro de você ou é um profissional<br />

da área irá gostar desta<br />

coluna. Sou uma daquelas pessoas<br />

que, por conhecer o assunto<br />

grama, convivo com as mais<br />

diversas convicções e enganos,<br />

realidades e dúvidas de nossos<br />

colegas golfistas. Quantas vezes<br />

convivemos com afirmações contraditórias,<br />

como: “a culpa é do<br />

green”. “A grama está assim ou<br />

assada”. E é assim mesmo, com<br />

exceção daquele campo no Afeganistão,<br />

outro na Antártida ou<br />

no Golfebeach, eu também considero<br />

a grama o item número 1 de<br />

um campo de golfe.<br />

62


Polêmica, ela nos dá o prazer<br />

de belas paisagens ou terríveis<br />

experiências, leva leigos ao delírio<br />

quando se deparam com um<br />

bom green pela primeira vez,<br />

tira o sono de greenkeepers, diretores,<br />

capitães e até presidentes<br />

de clube. Sem falar do grande<br />

número de equipamentos que<br />

os clubes têm para cuidar dela,<br />

galpões lotados de supermáquinas,<br />

que até mais parecem um<br />

arsenal de guerra, além de uma<br />

indústria de insumos.<br />

Por trás da grama tem ciência,<br />

pesquisadores trabalhando<br />

e dedicando sua vida para que<br />

o meu amigo Zé Olímpio faça<br />

seus double bogeys em um green<br />

verde de 2,5 mm de altura sem<br />

manchas e doenças.<br />

É fato também que muitos<br />

clubes investem pesado em paisagismo,<br />

vestiários, restaurante,<br />

mas o principal, que é a grama,<br />

nem sempre tem a devida atenção.<br />

Ela faz com que o jogador se<br />

apaixone pelo campo e é nela que<br />

se deve investir para se ter uma<br />

honrosa aprovação do público.<br />

A ideia desta coluna é trazer<br />

curiosidades sobre como a grama<br />

influencia em nosso jogo tentando<br />

passar um pouco de minha experiência<br />

e de meus colegas tanto<br />

do mundo da gramicultura como<br />

do golfe. Falar sobre os tipos de<br />

grama e sua jogabilidade, avaliações<br />

e experiências nos campos<br />

pelo Brasil e mundo afora, críticas,<br />

dicas, sugestões e novidades,<br />

sempre sob a ótica golfística aliada<br />

às informações técnicas.<br />

Influência em um<br />

Major<br />

O que aconteceu no U.S. Open<br />

2012, no Olympic Club, chamou<br />

atenção. Os campos que recebem<br />

estes torneios são escolhidos<br />

com ampla antecedência.<br />

O de 2013, por exemplo, será no<br />

Merion Golf Club. Com isso, dentro<br />

da disponibilidade e exigência,<br />

são realizadas mudanças de<br />

trajeto, design e grama.<br />

O Olympic Club, fundado em<br />

1860, construiu seus primeiros<br />

18 buracos em 1922 e teve seu<br />

desenho alterado pelo arquiteto<br />

da USGA, Robert Trent Jones, em<br />

1955. Neste último ano, houve alterações<br />

e a principal delas foi a<br />

grama. A troca radical nos greens<br />

foi destaque, substituindo a polêmica<br />

“poa annua”, variedade<br />

nativa e naturalmente usada no<br />

hemisfério norte, encontrada<br />

pelos quatro cantos do mundo<br />

e considerada uma praga quando<br />

não desejada e um solução<br />

quando quista. Ela deu lugar à<br />

renomada “bent-grass” a King<br />

of King do efeito back spin, uma<br />

grama que mesmo recebendo<br />

um corte de 2,5 mm continua<br />

macia e fazendo com que a bola<br />

deslize sobre ela sem aparente<br />

atrito, daí um dos motivos da<br />

facilidade do back spin.<br />

Além da variedade, o manejo é<br />

responsável pelo resultado. Claro<br />

que a troca da grama tornou possível<br />

deixar a velocidade em mais<br />

de 13 pés para depois reduzirem<br />

Olympic Club<br />

para 12. Esta atitude acarretou<br />

reclamação de Tiger Woods, que<br />

afirmou ter “perdido o feeling”<br />

com a velocidade mais lenta, pois<br />

já tinha se habituado. Nós, amadores,<br />

no dia a dia convivemos<br />

com greens de 8 pés de velocidade<br />

em média. Torneios brasileiros<br />

importantes conseguem elevar<br />

para 10 pés. Basicamente, se<br />

você jogar em um green de 12 ou<br />

13 pés de velocidade, será compreensível<br />

dar quatro putts.<br />

Outra decisão menos divulgada<br />

pelo Olympic Club foi a<br />

elevação dos “roughs”, que com<br />

mais de 12 cm virou uma moita.<br />

Ninguém treina em uma condição<br />

como essa. Eles mantiveram<br />

a variedade, mas a característica,<br />

o crescimento denso e folhas<br />

estreitas e compridas, obrigaram<br />

os profissionais a usarem as diversas<br />

técnicas para sair do sufoco.<br />

Assistindo ao jogo, tive a<br />

certeza de que o campeão fecharia<br />

acima do par. Naquelas condições<br />

não poderia ser diferente.<br />

Sabia que era por causa da grama.<br />

Sempre a grama.<br />

Fotos: Divulgação<br />

* Alexandre Augusto Miranda é diretor do Terras do Golfe e especialista em<br />

gramados de golfe.<br />

63


No Mercado<br />

O golfista em casa,<br />

no Brasil ou nos EUA<br />

Imóveis<br />

Com foco no comércio<br />

de imóveis de alto nível,<br />

Vero entra no mercado<br />

do golfe buscando<br />

atender a procura por<br />

casas nos EUA<br />

Fotos: Divulgação<br />

A<br />

boa oferta de imóveis<br />

de luxo com<br />

campos de golfe em<br />

regiões eleitas pelos<br />

brasileiros nos<br />

Estados Unidos e o paralelo aumento<br />

dos valores dos residenciais<br />

no Brasil, principalmente<br />

os de veraneio, foram os principais<br />

fatores que impulsionaram<br />

a Vero Negócios Imobiliários a<br />

entrar com força no mercado do<br />

golfe. Atuando com escritórios<br />

em São Paulo e nos Estados Unidos,<br />

a empresa visa facilitar todo<br />

o processo de busca e avaliação<br />

de residências, principalmente<br />

em Miami e em Orlando.<br />

O auxílio ao cliente acontece<br />

em todas as etapas do negócio,<br />

Eduardo Machado é sócio-diretor da Vero<br />

desde a procura até a decoração.<br />

Uma equipe especializada faz a<br />

busca pelos imóveis, oferece o<br />

devido acompanhamento jurídico<br />

internacional, acompanhamento<br />

de projetos, de obras e por<br />

fim até mesmo de decoração.<br />

Os clientes inicialmente são<br />

atendidos em São Paulo, onde<br />

se faz um levantamento de tudo<br />

o que ele quer com relação ao<br />

imóvel, como metragem, localização,<br />

quantidade de quartos,<br />

se irá destinar-se a investimento<br />

ou uso próprio, se é novo ou usa-<br />

do, casa ou apartamento, entre<br />

outras características. Passada<br />

esta fase inicia-se a busca, que é<br />

realizada pelo escritório de Miami<br />

e que gera um relatório. Com<br />

ele em mãos, o cliente opta em<br />

ir ou não visitar pessoalmente<br />

os imóveis selecionados. Em<br />

sua possível visita, ele é recebido<br />

pela equipe de Miami e tem<br />

todas as informações adicionais<br />

que quiser.<br />

Telefone: 11 3294 1759<br />

Site www.veronegocios.com.br


Destaque<br />

da esq. para dir.<br />

Willian Alves,<br />

Jong Bin Hong<br />

e Yuji Oiwa<br />

Produto de qualidade<br />

com serviço de excelência<br />

Há mais de 40 anos no setor de manutenção e modernização de<br />

elevadores, Elevartel se une a Hyundai como principal parceira na<br />

entrada da montadora sul-coreana para o mercado brasileiro<br />

Uma união de peso<br />

promete movimentar<br />

o mercado de<br />

elevadores no Brasil<br />

nos próximos anos.<br />

Se destacando nos serviços na<br />

área de manutenção, modernização<br />

e decoração de elevadores, a<br />

Elevartel aproveita a expansão do<br />

setor e as novas perspectivas de<br />

negócios que estão surgindo para<br />

se unir a uma das maiores montadoras<br />

do mundo, a Hyundai,<br />

com objetivo inicial de conquistar<br />

20% do mercado nacional nos<br />

próximos cinco anos.<br />

A parceria foi concretizada<br />

após diversas visitas dos executivos<br />

da multinacional sulcoreana<br />

ao Brasil na tentativa de<br />

buscar um parceiro de qualidade<br />

e credibilidade para o setor.<br />

A Elevartel foi a empresa escolhida<br />

para a empreitada e será<br />

credenciada a atuar nos serviços<br />

de venda, instalação e manutenção<br />

dos equipamentos Hyundai,<br />

inicialmente com cobertura para<br />

todo o Estado de São Paulo, mas<br />

com possibilidades de expansão<br />

para todo o País. Agora, além<br />

dos elevadores da marca própria<br />

Nexus, que a Elevartel já possui,<br />

66


Cabina Hyundai<br />

Executivos da Hyundai da Coreia visitam a Elevartel<br />

Torre de testes Hyundai na Coreia<br />

Fotos: Divulgação<br />

comercializará também escadas<br />

e esteiras rolantes, assim como<br />

elevadores para estacionamentos<br />

totalmente automatizados<br />

da Hyundai.<br />

A chegada dos equipamentos<br />

Hyundai no mercado brasileiro<br />

de elevadores se deu também<br />

em função do bom momento da<br />

economia no País. Em decorrência<br />

do acelerado crescimento da<br />

construção civil e da Copa do<br />

Mundo que se aproxima, novos<br />

olhares e tecnologias se voltaram<br />

para este meio de transporte.<br />

“Pretendemos atender a<br />

todos os segmentos na área de<br />

transporte vertical. Nosso foco<br />

inicial são condomínios residenciais,<br />

complexos comerciais,<br />

shoppings centers, aeroportos e<br />

metrôs, mas também atenderemos<br />

empreendimentos de menor<br />

porte como elevadores residenciais<br />

e plataformas”, explica<br />

Willian Alves, diretor da Helbra<br />

(Hyundai Elevadores do Brasil).<br />

Empresa de origem japonesa,<br />

a Elevartel é administrada atualmente<br />

pela terceira geração<br />

de uma família de empreendedores.<br />

O atual presidente, Yuji<br />

Oiwa, também comenta sobre a<br />

parceria. “A chegada dos elevadores<br />

Hyundai ao Brasil traz a<br />

perspectiva de produtos e serviços<br />

que irão agregar muito<br />

valor qualitativo aos usuários e<br />

aos empreendimentos de seus<br />

clientes, que ganham agora mais<br />

uma opção em um mercado extremamente<br />

carente”.<br />

67


Golfe Universitário<br />

Equipe da FAAP campeã em 2011<br />

Chegou a vez dos<br />

universitários<br />

Por Pedro da Costa Lima *<br />

Simultaneamente com<br />

um dos mais tradicionais<br />

torneios de golfe<br />

do País, o Aberto do<br />

Estado de São Paulo,<br />

realiza-se, de 17 a 19 de agosto,<br />

a primeira etapa do Circuito<br />

Universitário de Golfe 2012, no<br />

Clube de Campo São Paulo, onde<br />

também já foi jogado recentemente<br />

o Amador do Brasil. A disputa<br />

acontecendo paralelamente<br />

a um evento deste porte, válido<br />

para o Ranking Nacional, é muito<br />

benéfica. Primeiramente os<br />

universitários jogam lado a lado<br />

dos principais jogadores amadores<br />

do País, sentindo a atmosfera<br />

de uma grande disputa. Ao mesmo<br />

tempo, golfistas de outros<br />

Estados podem ver e conhecer o<br />

trabalho que estamos realizando<br />

e se transformar em divulgadores<br />

do Circuito Universitário em<br />

suas respectivas cidades.<br />

O apoio para esta primeira<br />

etapa de 2012 é da Fundação Armando<br />

Álvares Penteado, que<br />

acredita no desenvolvimento do<br />

projeto. Para o diretor presidente<br />

da FAAP, Antonio Bias Bueno<br />

Neto, o Circuito Universitário de<br />

Golfe contribui para a melhor<br />

68


formação dos alunos, pois através<br />

do golfe eles se integram e<br />

fomentam o relacionamento com<br />

jovens de outras instituições.<br />

Além disso, segundo Bias, a iniciativa<br />

ajuda na popularização do<br />

esporte, bem como no possível<br />

surgimento de jovens talentos, já<br />

que em 2016 teremos a volta do<br />

golfe às Olimpíadas.<br />

Nesta etapa, os prêmios são<br />

para a universidade campeã, para<br />

o campeão individual e para o<br />

melhor jogador Net do torneio. No<br />

encerramento a Federação Paulista<br />

de Golfe premia os jogadores<br />

universitários de melhor resultado<br />

no primeiro desafio realizado<br />

em outubro do ano passado,<br />

no Broa Golf Resort (SP). São eles:<br />

Diego Bellini e Daniel Silva, do<br />

time de golfe do Mackenzie, André<br />

Azevedo, da Uninove, além de<br />

Tomas Botelho e Raphael Brezzi,<br />

da equipe da FAAP. Os premiados<br />

ganham uma carteirinha que lhes<br />

possibilita acesso gratuito para<br />

treinos no Centro Paulista de Golfe,<br />

uma grande vitória para nós.<br />

Para crescer<br />

jogando fora<br />

Criado em 1998, a partir do<br />

interesse e da iniciativa de seus<br />

colaboradores, Jorge Paulo Lemann<br />

e José Salibi Neto Aerts,<br />

o programa Bolsas Lemann tem<br />

como missão aumentar cada vez<br />

mais o número de atletas brasileiros<br />

estudando e jogando em<br />

universidades americanas, para<br />

FPG Golfcenter<br />

que estes jovens tenham acesso<br />

a uma educação de primeira<br />

qualidade, uma formação de alto<br />

nível e ao mesmo possam praticar<br />

o seu esporte preferido defendendo<br />

suas instituições.<br />

O processo de seleção funciona<br />

em parceria com a empresa<br />

Daquiprafora (www.daquiprafora.com.br).<br />

São selecionados<br />

anualmente 30 atletas que recebem<br />

apoio financeiro da Fundação<br />

Lemann para custear as despesas<br />

de obtenção de uma bolsa<br />

de estudos em uma universidade<br />

americana e preparação para<br />

a viagem. Fiquem de olho nesta<br />

dica. Muitos atletas já se beneficiaram<br />

deste programa e o seu<br />

conhecimento pode ser de grande<br />

valia para o nosso futuro.<br />

Desejo muitos birdies a todos<br />

e até a próxima edição!<br />

• Para mais informações, entre<br />

em contato através do e-mail<br />

golfeuniversitario@hotmail.com<br />

ou acesse a página no Facebook<br />

www.facebook.com/groups/<br />

golfeuniversitario<br />

Fotos: Divulgação<br />

* Pedro da Costa Lima é campeão da Copa Los Andes 2011 integrando o time brasileiro,<br />

Pedro da Costa Lima é capitão do time de golfe da FAAP e um dos mais vencedores<br />

golfistas amadores do Brasil<br />

69


Por trás dos campos<br />

O crescimento<br />

econômico<br />

ATRAVÉS DO GOLFE<br />

Durrat al Bahrein<br />

Participação do Estado através de seus fundos soberanos podem significar<br />

um investimento importante para atrair turistas e alavancar a economia<br />

do país com recursos como os resorts de golfe<br />

Por Mark Diedrich *<br />

Qual a relação do Estado<br />

com o golfe e<br />

por que eles deveriam<br />

se envolver?<br />

Em muitas partes do<br />

mundo, os governos estão intrinsecamente<br />

ligados ao golfe<br />

através de subsidiárias de seus<br />

fundos de riqueza soberana<br />

(SWF). Por definição, são fundos<br />

de investimentos estatais<br />

encarregados de administrar a<br />

poupança do governo. Fundos<br />

soberanos são compostos de<br />

ativos financeiros como ações,<br />

títulos, propriedades de metais<br />

preciosos ou participações em<br />

diversas empresas.<br />

Cada vez mais os fundos soberanos<br />

são financiados basicamente<br />

através de recursos naturais<br />

como o petróleo. Muitas<br />

nações ricas em petróleo armazenam<br />

suas receitas de exportação<br />

estatais nesses fundos para<br />

investimentos em vários setores.<br />

Um deles é o desenvolvimento e<br />

72


dinamização do turismo como<br />

uma ‘comodite’ essencial para o<br />

país. Se é uma nação em desenvolvimento,<br />

os resorts são necessários<br />

para atrair empresas internacionais<br />

e os seus empresários<br />

para o local. Se já é desenvolvida,<br />

o resort pode ser um destino turístico<br />

para aumentar o reconhecimento<br />

do país e suas receitas.<br />

ShanqinBay<br />

O mercado do<br />

Oriente<br />

“Na China, braços do governo<br />

local têm dado apoio a projetos<br />

de golfe em todo o país”<br />

Em Abu Dhabi, nos Emirados<br />

Árabes Unidos, o maior SWF do<br />

mundo criou um braço de investimento<br />

exclusivamente projetado<br />

para desenvolver propriedades<br />

para “o bem maior do reino”.<br />

É chamado de Companhia de<br />

Desenvolvimento do Turismo e<br />

Investimentos, ou TDIC. De escritórios,<br />

indústrias a resorts, a<br />

TDIC supervisiona fundos e executa<br />

inúmeros projetos. O projeto<br />

marco de Abu Dhabi é o Saadiyat<br />

Island. Trata-se de uma enorme<br />

e luxuosa comunidade planejada<br />

de múltiplo uso, na qual haverá<br />

um Museu Guggenheim, o museu<br />

de arte The Louvre, um Centro<br />

Nacional de Artes Cênicas e<br />

um campo de golfe desenhado<br />

por Gary Player. A atenção internacional<br />

que este projeto atraiu<br />

aumentou intensamente a expressão<br />

de Abu Dhabi, concretizando<br />

uma das principais metas<br />

estabelecidas pela TDIC.<br />

Da mesma forma, na China,<br />

vários braços do governo local<br />

têm dado apoio a projetos de<br />

golfe em todo o país, mas principalmente<br />

na ilha de Hainan,<br />

que tornou-se um destino importante<br />

para o golfe e turismo<br />

de praia com vários resorts de<br />

golfe de alta qualidade localizados<br />

por lá. A Kuo Diedrich trabalhou<br />

no projeto conceitual de<br />

um clubhouse para um campo<br />

de golfe projetado pelo conceituado<br />

Coore-Crenshaw. Mais uma<br />

vez, a meta do governo é criar e<br />

aumentar o turismo, oferecendo<br />

amenidades para a região através<br />

do financiamento e apoio a<br />

suas várias subsidiárias e empresas<br />

criadas especialmente<br />

para os empreendimentos.<br />

No Reino de Bahrain, o governo<br />

em parceria com vários bancos<br />

de investimento regionais<br />

formou uma entidade chamada<br />

Durrat al Bahrein. O empreendimento<br />

localizado na ponta sul<br />

da ilha serve como uma grande<br />

amenidade para os habitantes locais,<br />

bem como um local para investimento<br />

de estrangeiros que<br />

fazem negócios na área. Além<br />

das grandes áreas comerciais<br />

e residenciais, o resort contará<br />

com um campo de golfe projetado<br />

por Ernie Els e um clubhouse<br />

de golfe da Kuo Diedrich com um<br />

hotel de 200 quartos.<br />

73


Saadiyat<br />

Fotos: Divulgação<br />

O investimento<br />

dos governos<br />

Muitos governos estão dispondo<br />

de enormes esforços para<br />

recrutar empresas internacionais<br />

a investirem em seu país. Aspectos<br />

de infraestrutura, transporte,<br />

conectividade aérea e itens<br />

de hotelaria e restaurantes ou<br />

estão sendo desenvolvidos ou<br />

melhorados para criar um cenário<br />

atraente para as empresas e<br />

seus empresários. Ter negócios<br />

internacionais é um objetivo essencial<br />

para praticamente todos<br />

os países e ter o clima adequado<br />

para isto exige o envolvimento do<br />

Estado e seus fundos soberanos.<br />

Empresas potenciais avaliam<br />

estas comunidades e amenidades<br />

recreativas, juntamente com<br />

incentivos fiscais e outros programas<br />

de ajuda do governo ao<br />

decidir em qual país montar uma<br />

fábrica ou escritório. Em um ambiente<br />

global competitivo, ter uma<br />

atraente área de resort com golfe<br />

como uma amenidade muitas vezes<br />

pode ser o fator decisivo.<br />

Há um ditado que diz: “Se<br />

você construir, eles virão.” Isto<br />

é especialmente verdade com<br />

os empreendimentos de resorts<br />

onde um grande esforço, bem<br />

como o financiamento tem que<br />

ocorrer para que um projeto se<br />

torne realidade. Com o apoio dos<br />

governos através de seus fundos<br />

soberanos ou outros veículos de<br />

financiamento públicos, estes<br />

resorts de golfe particulares podem<br />

superar obstáculos de curto<br />

prazo e alcançar a linha de chegada<br />

como um resort de golfe<br />

totalmente completo e se tornar<br />

um destino internacional.<br />

Se o usuário final está ciente<br />

disso ou não, o cobiçado destino<br />

de golfe e resort que ele escolhe<br />

frequentar pode na verdade ser<br />

de propriedade e financiado pelo<br />

governo. Se este cenário evolui,<br />

então o papel e os objetivos<br />

desse governo terão sido bem<br />

sucedidos. Nesta era global dos<br />

negócios, é hora dos brasileiros<br />

considerarem o golfe mais do<br />

que um esporte elitista e começar<br />

a reconhecer a sua popularidade<br />

em todo o mundo para uma<br />

ampla gama de classes. Se o fizer,<br />

acabaria por atrair tanto investimentos<br />

estrangeiros como<br />

turismo para a região.<br />

* Mark Diedrich é diretor da Kuo Diedrich e arquiteto de clubhouses de golfe há 20 anos.<br />

Escreve sobre o tema e ministra palestras pelo mundo todo, incluindo Febragolfe e Brasil Golf<br />

Show, no Brasil, e Harvard Graduate School of Design e a Emory University, em Atlanta (EUA).<br />

E-mail: mark@kuodiedrich.com - Site: www.kuodiedrich.com<br />

74


Anuncie aqui.<br />

A sua melhor<br />

tacada.<br />

15 mil exemplares - 3000 maiores empresas - todos os campos de golfe<br />

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anuncieaqui@newgolf.com.br - www.newgolf.com.br


Confederação Brasileira de Golfe<br />

GOLFE PARA A VIDA<br />

É SUCESSO EM CURITIBA<br />

Por Rachid Orra *<br />

Os participantes do Golfe para a Vida em Curitiba<br />

A<br />

Confederação<br />

Brasileira<br />

de Golfe realizou<br />

em Curitiba,<br />

no Paraná, e em<br />

Porto Alegre no Rio<br />

Grande do Sul, a primeira etapa<br />

do programa Golfe para a Vida -<br />

Formação de Talentos & Cidadania,<br />

iniciativa que visa promover<br />

o crescimento do golfe em todo o<br />

país por meio da ampliação e da<br />

participação dos jovens no esporte,<br />

com o objetivo de facilitar<br />

o caminho de todas as classes<br />

sociais e daqueles que se sobressaem<br />

no ambiente competitivo.<br />

O Golfe Para a Vida tem um foco<br />

inicial em um público-alvo específico:<br />

crianças em idade escolar-<br />

-nível fundamental.<br />

O programa, que deve ser<br />

implantado também em outros<br />

estados do País, visa aumentar<br />

a base de jogadores de<br />

golfe junto com as federações<br />

locais, clubes, escolas, além de<br />

professores de educação física,<br />

professores de golfe, governos<br />

estaduais e federais. Estamos<br />

todos em torno de um grande<br />

projeto brasileiro para o desenvolvimento<br />

do golfe e inclusão<br />

social através do esporte.<br />

76


Em Curitiba, mais de 40 pessoas,<br />

entre professores de educação<br />

física e profissionais de golfe,<br />

estiveram presentes no auditório<br />

da Secretaria de Esportes para<br />

ouvir os ensinamentos de Tony<br />

Bennett, PGA Master Professional<br />

pela PGA of Great Britain and<br />

Ireland e diretor de educação do<br />

PGA of Europe. Nico Barcelos,<br />

Head Pro do Itanhangá Golf Club,<br />

auxiliou Tony Bennett nos trabalhos<br />

em sala e nas aulas práticas.<br />

Mauro Leitner Guimarães Filho,<br />

presidente da Federação Paranaense<br />

e Catarinense de Golfe,<br />

disse estar feliz por ter a primeira<br />

fase do projeto em Curitiba.<br />

“É uma honra muito grande termos<br />

sido escolhidos para acolher<br />

o projeto em sua primeira fase.<br />

Queremos expandir o golfe nas<br />

escolas em todo estado e a ajuda<br />

da CBG nesta empreitada foi<br />

muito importante”.<br />

Também em Porto Alegre o<br />

Golfe para a Vida nas instalações<br />

da Pan American School foi um<br />

sucesso. “Em uma iniciativa pioneira,<br />

a CBG buscou parceiros de<br />

peso como a R&A e o profissional<br />

Tony Bennett, que possibilitaram<br />

a realização do projeto. Os primeiros<br />

resultados já estão aparecendo<br />

através de um retorno<br />

positivo das crianças e professores<br />

dos colégios gaúchos participantes.<br />

A prática da atividade<br />

indoor é bem aceita e aconselhável<br />

durante o inverno, quando as<br />

temperaturas no Rio Grande do<br />

Sul ficam muito baixas”, afirma<br />

Norton Fernandes, presidente da<br />

Federação Riograndense de Golfe.<br />

O Programa é uma iniciativa<br />

conjunta da Confederação<br />

Brasileira de Golfe e das Federações<br />

de Golfe e conta com<br />

o apoio do R&A, (Royal & Ancient<br />

Golf Club of St. Andrews).<br />

O Comitê Olímpico Brasileiro<br />

e o Ministério do Esporte<br />

classificaram esta ação como<br />

“prioridade #1” para o desenvolvimento<br />

da modalidade esportiva<br />

no Brasil.<br />

Tony Bennett passa<br />

seus conhecimentos<br />

“Estamos todos em torno de<br />

um grande projeto brasileiro<br />

para o desenvolvimento do<br />

golfe e inclusão social.”<br />

Assim como em Curitiba,<br />

vi professores em Porto Alegre<br />

muito animados com a possibilidade<br />

de o golfe tornar-se<br />

uma realidade nas escolas brasileiras.<br />

A CBG vai continuar<br />

trabalhando para o fortalecimento<br />

da base do esporte que<br />

é o caminho necessário para a<br />

formação de futuros campeões.<br />

Um abraço, boas tacadas e<br />

até a próxima edição.<br />

Fotos: Zeca Resendes<br />

* Rachid Hadura Orra é presidente da Confederação Brasileira de Golfe<br />

77


Entidades<br />

GOLFE DE ALTO NÍVEL,<br />

dentro e fora do Brasil<br />

Associação Paulista de Golfe<br />

Edgar Rosa com<br />

Neville Mordini e<br />

Luís Lima<br />

(Destaques do 43º<br />

Torneio Pé Duro<br />

de Golfe)<br />

Foto: Divulgação<br />

Pé Duro e Taça Cid<br />

Andrade agitam o<br />

bimestre da Associação<br />

Paulista de Golfe, que<br />

ainda vive a expectativa<br />

de seu 7º Torneio<br />

Internacional. Em<br />

novembro, o palco da<br />

festa será Orlando (EUA)<br />

Por Antonio Padula *<br />

Os torneios do Pé<br />

Duro da APG são<br />

notoriamente conhecidos<br />

como a<br />

principal porta de<br />

acesso a novos jogadores de<br />

golfe no Brasil. Não por acaso,<br />

de suas etapas sai um número<br />

expressivo de novos afiliados<br />

aos clubes de golfe da capital<br />

e do interior paulista. Além do<br />

aumento de novos praticantes,<br />

os eventos também são marcados<br />

por verdadeiras partidas de<br />

golfe, com tacadas requintadas,<br />

batidas por gente que começa<br />

a dominar o tipo de jogada<br />

desejada e oportuno para aquela<br />

situação em particular.<br />

Este que vos escreve tem assistido<br />

uma evolução enorme<br />

destes golfistas. O Pé Duro é<br />

dividido em quatro categorias;<br />

Super A (que é jogada no gross),<br />

A, B e C. As categorias Super A<br />

e A têm nas suas listas jogadores<br />

já bastante experientes e<br />

até alguns profissionais. Suas<br />

finais são documentadas em vídeo<br />

e estão disponíveis no site<br />

da APG. Quem tiver oportunidade<br />

de assistir vai perceber o requinte<br />

desses jogadores no trato<br />

de cada tacada.<br />

78


Mas não é só na Super A que<br />

se nota essa evolução. Nas categorias<br />

A e B, por exemplo, a comparação<br />

é muito visível. Enquanto<br />

nos anos de 2003, 2004 e 2005 a<br />

média de tacadas para se vencer<br />

era de 56 a 65, hoje esses números<br />

são 49 a 55, o que representa<br />

uma evolução considerável dos<br />

golfistas. A categoria C é a que<br />

traz os iniciantes e sua média<br />

histórica se manteve nos 67 net<br />

para os vencedores. Isso mostra a<br />

força que a APG impõe aos novos<br />

adeptos e a qualidade técnica que<br />

ela produz ao entregar esse jogador<br />

aos clubes paulistas.<br />

As finais acontecem na modalidade<br />

match play e a decisão<br />

do 43º Torneio Pé Duro de Golfe<br />

teve momentos fantásticos. O<br />

leitor é mais uma vez convidado<br />

a assistir os vídeos postados<br />

no link galeria do site da APG<br />

em www.apg.org.br. No Pé Duro<br />

o novo jogador aprende como se<br />

comportar dentro do campo, as<br />

regras do jogo, além de noções<br />

de etiqueta e companheirismo.<br />

Por tudo isso, a APG é a escola do<br />

novo golfista.<br />

Antonio Padula com o vencedor da cat A<br />

Henrique Barcellos e Sérgio Fernandes<br />

Lago Azul Golf Club recebeu a Taça Cid Andrade<br />

Fotos: Elio Tomio Shinohara<br />

O capitão Romeu com o vencedor da cat B<br />

Guilherme Grinberg e Antonio Padula<br />

Sucesso na Taça<br />

Cid Andrade<br />

Com a participação de 81 jogadores<br />

entre sócios do Lago<br />

Azul Golf Club e os jogadores da<br />

APG, aconteceu no dia 7 de julho<br />

a 2ª etapa da Taça Cid Andrade.<br />

No evento houve ainda o encerramento<br />

oficial do 43º Torneio Pé<br />

Duro, que contou com o apoio de<br />

toda a diretoria do clube. Recentemente<br />

o Lago Azul inaugurou<br />

mais seis buracos e agora, segundo<br />

palavras do diretor de marketing<br />

do clube, o Juca, “o campo já<br />

é maior de idade”. E realmente é.<br />

Um campo com 18 buracos, com<br />

os primeiros 9 completamente<br />

distintos dos 9 buracos finais, o<br />

Lago Azul já é uma destas canchas<br />

extraordinárias do Brasil e<br />

logo mais terá o reconhecimento<br />

internacional também.<br />

O dia estava propício para o<br />

golfe, sem chuva e sem muito sol,<br />

que apareceu em raros momentos<br />

do dia. Os jogadores da APG puderam<br />

desfrutar de um desses momentos<br />

mágicos do golfe e estar<br />

ao lado de paisagens lindíssimas<br />

que o Lago Azul oferece a quem lá<br />

joga. No final tivemos ainda um<br />

almoço magnífico, a cerimônia<br />

de entrega dos troféus e sorteio<br />

de inúmeros brindes como bolas<br />

de golfe, camisetas, bonés, luvas,<br />

além de duas passagens com direito<br />

a acompanhante para qualquer<br />

destino no Brasil oferecido<br />

pela TAM Viagens Raposo, do nosso<br />

amigo e jogador Yuji Oiwa.<br />

Os grandes vencedores foram:<br />

na categoria A, Henrique<br />

Barcellos, com handicap 20, que<br />

jogou 65 net; na categoria B, Guilherme<br />

Grinberg (8 anos de idade),<br />

com handicap 36 e que jogou<br />

65 net; na categoria Sócios e<br />

Convidados o vencedor foi Fábio<br />

Abate do Lago Azul, que jogou<br />

com handicap 35 e fez 66 net. A<br />

próxima etapa da Taça Cid Andrade<br />

está prevista para acontecer<br />

no dia 2 de outubro e o campo<br />

muito provavelmente será o<br />

Guarujá Golf Club.<br />

79


Foto: Divulgação<br />

Tudo pronto para Orlando<br />

E a cada dia mais atrações se<br />

somam ao roteiro do 7º Torneio<br />

Internacional da APG, que neste<br />

ano acontece em Orlando, nos<br />

Estados Unidos. O desenho da<br />

programação está se formando<br />

e agora trazemos em primeira<br />

mão a todos os golfistas inscritos<br />

e também àqueles que ainda não<br />

se decidiram. Serão nove dias<br />

fantásticos. De 31 de outubro a<br />

9 de novembro de 2012. Vejam o<br />

resumo das atividades:<br />

31/10 - Chegada a Orlando e à<br />

noite jantar de boas vindas.<br />

01/11 - Dia livre com visitas a<br />

pro shops, shopping centers e visita<br />

a parques.<br />

02/11 - Treino livre até 36 buracos<br />

no New Course ou dia livre.<br />

03/11 - 1º dia de competição no<br />

New Course. Modalidade stableford.<br />

04/11 - Treino com premiação<br />

especial no Orange National<br />

County ou dia livre.<br />

05/11 - 2º dia de competição no<br />

South & East dentro do Gran<br />

Cypress. Modalidade Four Balls<br />

Stroke Play (duplas, melhor bola<br />

do buraco).<br />

06/11 - 3º dia de jogo no East &<br />

North. Modalidade Stroke Play.<br />

07/11 - Treino 18 buracos no<br />

Celebration ou dia livre (a confirmar).<br />

À noite, jantar de encerramento<br />

com show e sorteio de<br />

diversos brindes.<br />

08/11 - Dia livre para relaxar no<br />

resort, passear nos parques ou<br />

fazer compras.<br />

09/11 - Retorno a São Paulo.<br />

Nos dias livres - 1º e 8 de novembro<br />

- teremos opção de marcar<br />

tee time em outros campos<br />

como: Waldorf Astoria, Falcons<br />

Fire, Champions Gate e Ritz Carlton,<br />

(green fees à parte). Teremos<br />

várias opções de entretenimento<br />

para os golfistas e acompanhantes<br />

pagas à parte como parques,<br />

jogos de basquete do NBA, cassino<br />

em Tampa, sky adventure - túnel<br />

de vento que simula salto de<br />

para quedas - além de acompanhamento<br />

nas lojas para compras<br />

de equipamentos de golfe.<br />

Ainda teremos muitas outras<br />

surpresas ao longo destes meses.<br />

Então não perca mais tempo.<br />

Venha também participar do<br />

melhor torneio brasileiro de golfe<br />

feito no exterior. A APG espera<br />

uma delegação próxima de 200<br />

pessoas e conta com um mínimo<br />

de 100 jogadores.<br />

Mais informações:<br />

site: www.apg.org.br<br />

e-mail: contato@apg.org.br<br />

* Antonio Padula é vice-presidente da Associação Paulista de Golfe<br />

80


Tacada Cidadã<br />

VIRADA ESPORTIVA<br />

também teve golfe<br />

Por Rafael Jun Mabe *<br />

Foto: Divugação<br />

O<br />

golfe esteve representado,<br />

nos dias 30<br />

de junho e 1º de julho,<br />

na Virada Esportiva<br />

da cidade de São<br />

Paulo, realizada pela prefeitura<br />

municipal, através da Secretaria<br />

de Esportes, Lazer e Recreação.<br />

Considerado o maior evento esportivo<br />

ininterrupto do mundo, a<br />

Virada Esportiva foi realizada nas<br />

cinco regiões da cidade e reuniu<br />

cerca de três mil atividades de<br />

esporte, lazer e recreação, distribuídas<br />

em mais de mil pontos<br />

que receberam pessoas de todo<br />

o Brasil. O objetivo era estimular<br />

a prática da atividade física e a<br />

qualidade de vida da população,<br />

além de agir como uma importante<br />

ferramenta de mobilização<br />

social na construção e integração<br />

de uma sociedade livre, capaz de<br />

exercer sua plena cidadania.<br />

O programa Tacada Cidadã<br />

esteve no evento com atividades<br />

no Parque Praia do Sol, localizado<br />

na Avenida Atlântica (antiga<br />

Av. Robert Kennedy), altura do<br />

número 3.540, na zona sul da cidade.<br />

Durante os dois dias foram<br />

promovidas diversas atrações<br />

como apresentação do golfe, introdução<br />

sobre a origem do golfe<br />

no Brasil, principais termos, objetivos,<br />

vestimenta e dicas de comportamento<br />

em um campo, além<br />

de alongamento e aquecimento<br />

- indicados pela Clínica Deckers<br />

- e explicação e demonstração de<br />

alguns dos movimentos básicos<br />

do golfe: putter e chip. Para isso,<br />

foram criados banners que facilitaram<br />

a compreensão dos visitantes<br />

e ilustraram as informações.<br />

Para mostrar a vestimenta<br />

adequada em um campo de golfe,<br />

a Golfer disponibilizou um manequim<br />

masculino e um feminino.<br />

No sábado, foram realizadas<br />

atividades nos tapetes de putter,<br />

na golf cage e no inflável confeccionado<br />

para o treinamento de<br />

golfe. Para as crianças foi criada<br />

uma área para o contato inicial<br />

com o esporte através do SNAG -<br />

Starting New at Golf. No domingo,<br />

foram realizadas as mesmas<br />

atividades do sábado com o “reforço”<br />

do simulador de golfe da<br />

New Golf, que recebeu torneios<br />

de longest drive e nearest to the<br />

pin para os participantes que já<br />

conheciam o esporte. Para os<br />

iniciantes foram realizados torneios<br />

de putter em diversos momentos<br />

do dia.<br />

Durante o final de semana<br />

da Virada Esportiva, o Programa<br />

Tacada Cidadã apresentou o<br />

golfe para todos que visitaram<br />

o Parque Praia do Sol. Agradecemos<br />

a presença do Secretário<br />

de esportes, lazer e recreação de<br />

São Paulo Bebetto Haddad e de<br />

todos que prestigiaram o evento.<br />

Agradecemos também aos<br />

nossos apoiadores: Amigos do<br />

Tacada Cidadã, NK Assessoria<br />

Contábil e Fiscal Ltda, New Golf,<br />

Golfer, Clínica Deckers, SNAG,<br />

Catia Eventos, Clube ADC Eletropaulo<br />

e Associação Peixe Vivo.<br />

• Para mais informações sobre<br />

o Programa Tacada Cidadã, acesse<br />

o site www.tacadacidada.org<br />

* Rafael Jun Mabe é diretor do Instituto Vem Ser Sustentável, responsável pelo Programa<br />

Tacada Cidadã e arquiteto pós-graduado em gestão ambiental<br />

82


Golfe Nota 10<br />

Diversão em<br />

PRIMEIRO LUGAR<br />

Por David Oka *<br />

A<br />

cada ano que passa<br />

mais cedo as crianças<br />

começam a praticar<br />

esportes. Paralelamente,<br />

a longevidade<br />

se torna cada vez maior. Afinal,<br />

qual a idade mais adequada para se<br />

iniciar em uma modalidade?<br />

Deslumbrados com os altos<br />

salários, prêmios e uma possibilidade<br />

de carreira de sucesso e<br />

glórias, os pais cada dia iniciam<br />

seus filhos mais cedo. Tem crianças<br />

de dois anos já praticando,<br />

enquanto as de 4 a 5 já estão até<br />

recebendo cobranças por melhores<br />

rendimentos como se fossem<br />

adolescentes ou mesmo adultos.<br />

Os pais não entendem que,<br />

primeiro elas têm que ser crianças<br />

e aproveitar ao máximo cada<br />

fase da vida. Cortar caminho<br />

pulando etapas, sobretudo com<br />

excesso de cobrança, só vai criar<br />

uma pessoa tensa com muitas<br />

das doenças da modernidade e<br />

que provavelmente terá uma carreira<br />

muito curta, pois vai se esgotar<br />

rapidamente com o esporte.<br />

Temos que deixá-los livres<br />

para se divertirem. Eles precisam<br />

criar gosto por jogar e não<br />

praticar por obrigação. Hoje em<br />

dia vivemos muito mais do que<br />

há 20 anos e as crianças de hoje<br />

viverão muito mais e terão uma<br />

vida produtiva muito maior.<br />

Fisicamente o corpo está em<br />

formação até os sete anos. Desta<br />

forma não devemos exigir treinamentos<br />

pesados das crianças,<br />

pois isto poderá provocar sérias<br />

lesões em um curto prazo e até<br />

inutilizar o futuro atleta para o<br />

esporte. Cultua-se demais as academias<br />

e toda preparação física,<br />

mas isto é para quando o corpo<br />

estiver formado e preparado.<br />

Temos que deixar as nossas<br />

crianças serem crianças e curtir<br />

muito esta fase. Não podemos jogar<br />

nas costas delas a obrigação<br />

de se tornarem campeões ou exigirmos<br />

que elas vençam os torneios<br />

a todo custo. Os pais estão<br />

exagerando nas cobranças e nas<br />

expectativas com relação aos filhos<br />

e ao seu futuro no esporte.<br />

Vamos deixá-los jogar, correr após<br />

o jogo e brincar com os amigos.<br />

Nos só temos que educá-los<br />

com os princípios do golfe e eles<br />

serão grandes pessoas com um<br />

futuro promissor e saudável.<br />

Sem dúvida, este esporte nos<br />

prepara para a vida, mas é necessário<br />

que existam limites.<br />

Foto: Divugação<br />

* David Oka é árbitro de golfe e diretor do projeto Golfe Nota 10, da Federação Paulista<br />

de Golfe (www.golfenota10.com.br)<br />

84


Preparação Física<br />

Treinamento funcional<br />

AVANÇADO DE EQUILÍBRIO<br />

Manter-se plenamente equilibrado é um dos pontos-chave para o<br />

swing. Algumas técnicas podem ajudar na criação de uma educação<br />

corporal que fará toda a diferença na hora da tacada e evitará<br />

situações desconfortáveis<br />

Por Africa Madueño Alarcón *<br />

Todos sabem como<br />

é frustrante realizar<br />

um swing e se<br />

sentir em desequilíbrio.<br />

Alguns jogadores<br />

dão um passo à frente,<br />

outros atrás e outros sentem<br />

seu peso se deslocar para a<br />

ponta dos pés, mas conseguem<br />

controlar o desequilíbrio sem<br />

perder a classe e a compostura.<br />

Além de afetar a trajetória<br />

da bola e provocar diversos defeitos<br />

de swing, a falta de equilíbrio<br />

interfere muito na parte<br />

psicológica do jogador, fazendo<br />

com que ele tente firmar mais<br />

a base, o que acaba resultando<br />

em um swing conservador, com<br />

pouca mobilidade e amplitude<br />

de backswing.<br />

O treinamento funcional,<br />

muito falado nos últimos anos,<br />

vem para substituir os exercícios<br />

uniarticulares e de musculaturas<br />

isoladas. O método considera que<br />

nossos movimentos do dia-a-dia e<br />

86


nos esportes são multiarticulares,<br />

fluidos e em vários planos. Sentar,<br />

se levantar, agachar, pular, correr,<br />

todos são combinações coordenadas<br />

de movimentos multiarticulares.<br />

No swing a combinação de<br />

estabilidade de tronco, rotação e<br />

movimentos de braços com base<br />

sólida requer um treino que simule<br />

as diferentes habilidades e situações<br />

que o jogo exige.<br />

No campo é comum ter que<br />

realizar o swing em terrenos instáveis<br />

como a banca de areia, na<br />

subida ou na descida. Por isso,<br />

fazer exercícios numa superfície<br />

plana e estável não vai cobrir as<br />

habilidades que o jogo requer.<br />

Tentando imitar as diferentes situações<br />

em campo, capacitamos<br />

o corpo a performar de maneira<br />

consistente não importando o<br />

terreno ou seu posicionamento.<br />

A variação de situações que<br />

exigem fazer o swing com consistência<br />

é justificativa suficiente<br />

para o treino em base instável.<br />

Se a isso somarmos os benefícios<br />

que o treino funcional proporciona,<br />

como aumento de força de<br />

pernas, centro e maior consistência<br />

na tacada, acredito que convenço<br />

você a experimentar.<br />

O treino funcional olha além<br />

dos músculos envolvidos na atividade.<br />

Ele visa a coordenação<br />

entre eles para gerar movimentos<br />

eficientes. O uso de materiais<br />

como a bola, meia bola, plataformas<br />

de equilíbrio e elásticos,<br />

proporciona a realização de exercícios<br />

nos quais são trabalhadas<br />

habilidades e não movimentos<br />

isolados. Estes aparelhos exigem<br />

controle dos músculos posturais<br />

em qualquer situação.<br />

Se você duvida que estar sentado<br />

na bola trabalha o centro,<br />

faça o teste: experimente ficar<br />

sentado com boa postura por 20<br />

minutos vendo TV ou trabalhando<br />

no computador. No dia seguinte<br />

seu abdômen e seus músculos<br />

das costas vão estar doloridos<br />

indicando que um trabalho substancial<br />

foi realizado. Fazer exercícios<br />

em cima da bola vai oferecer<br />

diversos estímulos aos músculos<br />

do centro e das pernas, já que<br />

para manter o equilíbrio, seja<br />

sentado, deitado ou de joelhos<br />

na bola, seus músculos precisam<br />

fazer inúmeras pequenas contrações<br />

para ajustar a postura. Portanto,<br />

se na sua academia tiver<br />

bola ou BOSU, experimente fazer<br />

seus exercícios regulares neles,<br />

assim você trabalhará seu corpo<br />

de maneira mais completa.<br />

Realizar os exercícios em<br />

base instável, além de trabalhar<br />

a postura, vai te fazer perceber<br />

a necessidade de se concentrar<br />

na tarefa e realizar o exercício<br />

com mais qualidade. Os benefícios<br />

destes exercícios são muito<br />

maiores do que a realização de<br />

movimentos simples em bases<br />

estáveis como um banco ou no<br />

chão. Mas atenção, somente use<br />

estes aparelhos se tiver confiança<br />

e habilidade na tarefa.<br />

Sugestões de exercícios:<br />

1. De joelhos na bola com rotação<br />

1a 1b 1c<br />

Objetivo: Força de pernas e centro, rotação de tronco, equilíbrio e<br />

coordenação<br />

- Apoiando as mãos e joelhos sobre a bola, devagar, transfira o<br />

peso para cima dela e, aos poucos, retire as mãos. Mantenha a<br />

coluna ereta e tente manter o equilíbrio (fig. 1a). Inspire e faça<br />

uma rotação de tronco para a direita (fig. 1b), expire voltando à<br />

posição inicial. Repita do outro lado (fig. 1c).<br />

87


2. Quatro apoios na bola com extensão de perna<br />

2a<br />

2b<br />

2c<br />

Objetivo: Força de centro, equilíbrio e coordenação<br />

- Com a bola bem colada nas pernas, apoie as mãos sobre ela e, aos poucos, transfira seu peso<br />

para cima (fig. 2a). Mantenha a coluna neutra. Inspire e eleve a perna direita estendida (fig. 2b).<br />

Repita do outro lado (fig. 2c).<br />

3. Elevação de joelho com rotação<br />

3a 3b 3c<br />

Objetivo: Coordenação, força de centro e rotação de coluna<br />

- Sentado no topo da bola com a coluna neutra, eleve os braços na lateral (fig. 3a). Lentamente, eleve<br />

o joelho direito e faça uma rotação de tronco para a direita (fig. 3b). Retorne à posição inicial e repita<br />

para o outro lado elevando a perna esquerda (fig. 3c). Faça este exercício 5 vezes de cada lado.<br />

88


4. Arremesso swing na BOSU ®<br />

4a<br />

4b<br />

4c<br />

Fotos: Divulgação<br />

Objetivo: Transferência de peso, postura, potência da tacada, coordenação e bilateralidade do swing<br />

- De pé na BOSU®, segure uma bola na posição de stance (fig. 4a). Realize o backswing (fig. 4b) e,<br />

na hora do “impacto”, arremesse a bola para um companheiro, mantendo o equilíbrio (fig. 4c).<br />

Repita 10 vezes de cada lado.<br />

O treinamento de equilíbrio<br />

funcional para o golfe é fundamental<br />

em qualquer idade e<br />

nível de habilidade. Entre os benefícios<br />

que a atividade proporciona<br />

estão:<br />

• Desenvolvimento da sensação de<br />

estabilidade no stance e maior conexão<br />

e consciência do peso nas plantas<br />

dos pés;<br />

• Plano de swing mais consistente;<br />

• Fortalece o centro do corpo, o que<br />

ajuda na estabilidade e potência da<br />

tacada;<br />

• Evita desvios como o pivô reverso e<br />

a perda de postura;<br />

• Ajuda na concentração e foco no<br />

próprio corpo.<br />

O treino proposto neste mês é<br />

para jogadores com boa capacidade<br />

física e equilíbrio. Ele pode ser<br />

executado por homens, mulheres<br />

e juvenis, mas deve ser feito com<br />

cuidado e gradualmente para evitar<br />

acidentes. Você vai comprovar<br />

que os exercícios são, ao mesmo<br />

tempo, desafiadores e divertidos<br />

e que, sem perceber, você vai ganhar<br />

consciência corporal e qualidade<br />

na realização do swing.<br />

* Africa Madueño Alarcón é formada em Educação Física (USP), especializada em treinamento<br />

físico para golfe pela Hole in One Pilates for Golf USA e certificada Personal<br />

Trainer pelo American College of Sports and Medicine. Email: africa@golfepilates.com<br />

89


Equipamentos<br />

São Bento Golfe<br />

Rua Mateus Grou, 152<br />

São Paulo - SP<br />

www.saobentogolfe.com.br<br />

Tel.: (11) 3086-3117<br />

1<br />

1. Sapato<br />

Oakley Cipher<br />

Extremamente macio<br />

e confortável, é o<br />

sapato de golfe mais<br />

leve no mercado, com<br />

aproximadamente 260<br />

gramas.<br />

Preço: R$ 399,99<br />

2. Bolsa<br />

Bridgestone<br />

Stand Bag<br />

Preço: R$ 799,00<br />

2<br />

90


4<br />

Tacos Tour Edge<br />

Bazooka HT Max-D<br />

Dê um novo nível ao seu jogo<br />

com as madeiras e o torne mais<br />

fácil com os novos híbridos<br />

da Tour Edge. A qualidade dos<br />

famosos tacos Bazooka. Fáceis<br />

de bater, com grande distância<br />

e controle e o máximo de<br />

forgiveness.<br />

3. Madeira<br />

Preço: R$ 625,00<br />

4. Ferros<br />

Preço sob consulta<br />

3<br />

5<br />

6<br />

5. Driver<br />

Preço: R$ 790,00<br />

6. Híbridos<br />

Preço: R$ 510,00<br />

7. Bolas Zero Friction ZF312<br />

Maciez na rolagem e distância nas tacadas longas<br />

Preço: R$ 112,00<br />

7<br />

Tacos Exotics<br />

Para profissionais que buscam<br />

putters perfeitos e exigem o<br />

máximo de seu equipamento.<br />

9<br />

8. Ferros<br />

Preço sob consulta<br />

9. Putters<br />

Preço: R$ 890,00<br />

8<br />

91


10. Spikes Champs Metal<br />

Modelo clássico<br />

Preço: R$ 4,50 (unidade)<br />

11. Spikes Champs<br />

FootJoy e Stinger. Pacotes com 18<br />

unidades. Várias opções de cores.<br />

Preço: R$ 41,50<br />

12. Tees Champs Colors<br />

10<br />

Previsão de chegada: Setembro/12<br />

Preço sob consulta<br />

Tudo em até 3 vezes no cartão de crédito<br />

11<br />

12<br />

92


500 FLY<br />

360


Equipamentos<br />

Brasil Golf ® (SPGC)<br />

Golf Shop (CPG)<br />

Rua Deputado João Bravo<br />

Caldeira, 273<br />

São Paulo – SP<br />

Tel.: (11) 3884-6411<br />

2307-6411<br />

Messenger Bag<br />

1<br />

1. Bolsas Titleist<br />

Suas bolas de jogo usadas<br />

provavelmente estão em melhor<br />

estado do que as de muitos driving<br />

ranges. O Shag Bag da Titleist pode<br />

ser a solução para estes casos. Você<br />

pode guardá-las e usá-las com a ajuda<br />

de um bom caddy.<br />

Preço: R$ 395,00<br />

2. Cart Bags<br />

A verdadeira Cart Bag, projetada com<br />

topo invertido incorporando o super<br />

popular sistema de 14 divisões e tubo<br />

externo para o putter.<br />

Preço: R$ 798,00<br />

3. Para viagens<br />

Leve tudo aquilo que você não sente<br />

segurança em despachar no check-in<br />

ou que você precisa levar com você<br />

todos os dias.<br />

Preço: R$ 449,00 (Messenger Bag)<br />

Preço: R$ 494,00 (Briefcase)<br />

3<br />

4. Stand Bags<br />

4<br />

Leve, com características que<br />

asseguram desempenho e<br />

durabilidade, alça com quatro tiras<br />

ajustáveis, cobertura com zíper na<br />

mesma cor, seis divisões para tacos<br />

e três integrais até o fundo da bolsa.<br />

Preço: R$ 745,00<br />

2<br />

94


Bolas Titleist<br />

5. DT Solo<br />

Compressão de feel<br />

excepcionalmente macio com<br />

longa distância.<br />

Preço: R$ 99,00<br />

6. Velocity<br />

Mínimo spin e núcleo de<br />

alta velocidade produzem<br />

excepcional distância.<br />

Preço: R$ 134,00<br />

7. Pro V1<br />

Melhor desempenho para<br />

golfistas focados em reduzir<br />

score. Feel muito macio.<br />

Preço: R$ 220,00<br />

5<br />

6<br />

Ferros<br />

8. Titleist 712 AP1<br />

São ferros de alta performance,<br />

que perdoam mais nas tacadas<br />

fora de centro. Proporcionam<br />

sensação de solidez extrema e<br />

visual atraente para jogadores<br />

iniciantes e habilidosos.<br />

Preço: R$ 2.600,00 (Aço)<br />

R$ 2.970,00 (Grafite)<br />

9. Titleist 712 AP12<br />

O 712 AP2 é composto por<br />

lâminas tecnicamente<br />

avançadas com maior<br />

tolerância a tacadas fora<br />

de centro. Ultraflexíveis,<br />

permitem trabalhar a bola com<br />

máximo controle. Incorpora<br />

comprimento de lâmina e<br />

largura de sola tradicionais,<br />

com mais eficiente distribuição<br />

de peso devido ao design<br />

multicomponente.<br />

Preço: R$ 3.490,00 (Aço)<br />

R$ 3,995.00 (Grafite)<br />

7<br />

8 9<br />

95


10<br />

10. Luva FootJoy<br />

Modelo SPIDR2. Máximo em grip<br />

e estilo, com tato semelhante ao<br />

das luvas de competição.<br />

Preço: R$ 75,00<br />

11. Meias FootJoy<br />

Aproveite o especial de meias<br />

FootJoy na Golfshop e na Brasil<br />

Golf. Mantenha seus pés secos e<br />

confortáveis.<br />

Preço promocional*:<br />

De R$35,00 por R$30,00 ou<br />

compre dois pares por R$60,00<br />

e leve o terceiro.<br />

*Oferta válida para os modelos<br />

mostrados. Descontos não aplicáveis em<br />

conjunto com outras promoções.<br />

11<br />

96


Segredos dos Campos<br />

ESTRATÉGIA<br />

EM MEIO À NATUREZA<br />

Lagos com as<br />

duck houses<br />

habitadas por<br />

patos nativos<br />

A preservação ao meio-ambiente se destaca no Wetlands Golf Course,<br />

mas os desafios aos golfistas também se fazem muito presentes neste que<br />

é um dos treze campos do Audubon Golf Trail<br />

Por Claudio Golombek *<br />

A<br />

“National Audubon<br />

Society” é uma entidade<br />

não governamental,<br />

cujo foco<br />

é a preservação da<br />

vida selvagem, principalmente<br />

aves. Fundada no final do século<br />

XIX, não se trata de uma associação<br />

radical, que tenta bloquear<br />

qualquer tipo de atividade tida<br />

como danosa ao meio ambiente.<br />

Ao contrário, esforça-se em integrar<br />

as diversas atividades humanas<br />

ao tema ecológico.<br />

Tendo iniciado com foco em<br />

pássaros - John Audubon era<br />

um explorador e artista que desenhava<br />

esses animais - reconhece<br />

em campos de golfe um<br />

Oasis de vida animal em meio<br />

à caótica atividade urbana, que<br />

tem expulsado diversas espécies<br />

desse meio.<br />

O estado da Louisiana, no sul<br />

dos Estados Unidos, criou, junto<br />

à Audubon Society, a Audubon<br />

Golf Trail, que congrega treze<br />

campos certificados por aquela<br />

sociedade. O que mais impressiona<br />

é a beleza que os aspectos<br />

98


Lebre<br />

Camundongo<br />

naturais preservados, ou até<br />

criados, emprestam ao campo.<br />

Tivemos a honra de visitar um<br />

desses campos, o Wetlands Golf<br />

Course, localizado na charmosa<br />

cidade de Lafayette, de forte herança<br />

cultural francesa, onde as<br />

famílias podem optar por colocar<br />

seus filhos em escolas públicas<br />

nas quais o francês é a língua utilizada<br />

no ensino geral.<br />

A cozinha, então, nem se<br />

fala. Maravilhosa! Uma mistura<br />

de cultivo de vida aquática do<br />

pântano com a sabedoria gastronômica<br />

francesa. Com leves<br />

toques espanhóis e caribenhos,<br />

alcança-se uma mistura cultural<br />

única no mundo. Isso sem se falar<br />

das enormes plantation houses,<br />

algumas muito bem preservadas,<br />

que adicionam o aspecto<br />

histórico da exploração agrícola<br />

desde o século XVIII.<br />

Buraco 16<br />

Desafios em campo<br />

Difícil escolher um buraco em<br />

meio a tantos ótimos desafios<br />

oferecidos pelo The Wetlands<br />

Golf Course. Liderado pelo profissional<br />

do PGA, David Gary, o<br />

campo de par 72 caminha em<br />

meio a lagos construídos e reformados<br />

para abrigar vida selvagem<br />

(inclusive golfistas) de<br />

diversos tipos, desde jacarés até<br />

falcões de asa roxa.<br />

Com 175 jardas a partir do tee<br />

dos pros, o buraco 16 oferece um<br />

belo desafio em vários níveis. O<br />

trabalho do brilhante arquiteto de<br />

campos de golfe, Frank Burandt,<br />

também no green, aumenta o aspecto<br />

estratégico, já inerente ao<br />

desenho do buraco.<br />

Uma bandeira colocada à esquerda<br />

do green, curta, coloca<br />

em jogo, não apenas o lago, mas<br />

também a banca. Além disso,<br />

essa posição de bandeira, e praticamente<br />

todo o lado esquerdo<br />

do green, são protegidos pela<br />

banca. Isso também vale para<br />

aqueles mais cautelosos, que<br />

preferem o caminho seguro do<br />

fairway à direita e curto para o<br />

green (linha vermelha na figura<br />

ao lado), cerca de 145 jardas posteriormente<br />

adicionadas a 55 jardas<br />

para o approach.<br />

Já o lado direito do green é<br />

quase que totalmente protegido<br />

pela banca, mas beneficia quem<br />

escolhe o caminho mais conservador.<br />

Obviamente as distâncias<br />

são mais tranquilas para os tees<br />

dourados (150), azuis (128), brancos<br />

(120) e vermelhos (95).<br />

Esse buraco é todo cercado<br />

por áreas naturais e foi ali que<br />

encontramos com residentes<br />

não golfistas, o camundongo, patos<br />

e a lebre. Obviamente aonde<br />

há camundongos há cobras. Não<br />

conseguimos fotografar a famosa<br />

Water Moccasin, que se alimenta<br />

dos roedores, mas o Terry<br />

Boudreaux, um simpático senhor<br />

aposentado que trabalha ali como<br />

Marshall, já testemunhou alguns<br />

“jantares” daquele réptil.<br />

99


Buraco 18<br />

Fotos: Divulgação<br />

Voltando ao golfe, outro buraco<br />

muito interessante e desafiador<br />

é o 18. Robert Trent Jones e<br />

outros bons arquitetos advogam<br />

que um bom buraco deve parecer<br />

mais difícil do que realmente<br />

é. É o chamado efeito psicológico<br />

de intimidação pelo qual muitos<br />

arquitetos de campos de golfe<br />

são tão “amados”.<br />

O 18 no The Wetlands, visto a<br />

partir do tee, parece um buraco<br />

impossível. O lago ameaçador à<br />

direita e os morros com três bancas<br />

à esquerda indicam a necessidade<br />

de um drive longo e bem<br />

colocado, coisa que só poucos<br />

golfistas possuem a habilidade<br />

de fazer.<br />

Na verdade uma tacada curta<br />

e bem colocada a partir do tee,<br />

abre a possibilidade para um<br />

bom score, já que o buraco não<br />

é longo (345 jardas a partir dos<br />

tees brancos) e, apesar do green<br />

protegido pelo lago, há grande<br />

margem para erro, que não é<br />

óbvio para quem não é jogador<br />

da casa. Do tee das damas, bastam<br />

duas tacadas de 140 jardas<br />

e abre-se a oportunidade para<br />

um “birdie”. Também há sempre<br />

a possibilidade de ir-se “empurrando”<br />

a bola pelo lado esquerdo<br />

até atingir-se o green. Mesmo<br />

essa rota ainda permite fazer um<br />

par, ainda que exigindo habilidades<br />

mais apuradas no jogo curto.<br />

Mais do Wetlands<br />

Como os melhores campos,<br />

esse é um “cluster” course, sem<br />

estruturas urbanas entremeadas,<br />

o que reduz muito o risco<br />

de incidentes e dá ao golfista<br />

a prazerosa sensação de estar<br />

realmente no meio do mato. O<br />

campo permite jogo a pé, o que<br />

não é difícil já que o relevo é<br />

muito suave, mas oferece todas<br />

as amenidades desejadas pelos<br />

golfistas mais exigentes. Era<br />

parte do LPGA Futures Tour, que<br />

aparentemente não existe mais<br />

na Louisiana.<br />

Inaugurado em abril de 2006,<br />

como explica Clyde Lemaire,<br />

gerente administrativo, o campo<br />

oferece descontos a seniores<br />

(maiores de 62 anos) com green<br />

fees que variam entre 27 e 38 dólares,<br />

dependendo da hora, dia<br />

da semana e idade. O aluguel opcional<br />

do carrinho sai por 16 dólares.<br />

O município de Lafayette é<br />

o dono do campo, que fatura cerca<br />

de 1,5 milhão de dólares anualmente,<br />

cobrindo suas despesas<br />

e ainda sobrando quase metade<br />

para reformas ou capitalização.<br />

Com um belo driving range e<br />

uma boa área para treino de jogo<br />

curto, David Gary (PGA) oferece<br />

aulas a 60 dólares/hora, mais<br />

análise via vídeo software. Enfim,<br />

pacote completo para quem<br />

quiser conhecer uma zona linda<br />

dos Estados Unidos, ainda pouco<br />

explorada por brasileiros.<br />

* Claudio H. Golombek, da Golombek Golf Design, é arquiteto de campos de golfe<br />

(www.golombekdesign.com.br)<br />

100


Mundo das Bebidas<br />

Cafés especiais<br />

para um público exigente<br />

O consumidor<br />

brasileiro não aceita<br />

qualquer café e vem<br />

sendo conquistado<br />

pelos grãos cultivados<br />

no sul de Minas, uma<br />

região privilegiada<br />

em função das<br />

condições climáticas e<br />

geográficas<br />

Vamos tomar um<br />

café? No Brasil, esse<br />

convite é feito diariamente<br />

em qualquer<br />

ambiente; em<br />

casa, para um encontro informal<br />

com amigos ou com parceiros de<br />

negócios, para aquela pausa no<br />

trabalho, enfim, os brasileiros<br />

não vivem sem seu cafezinho e,<br />

como bons entendedores do assunto,<br />

também têm o paladar<br />

apurado para saber definir o que<br />

é bom e o que não é e escolher o<br />

que mais lhe agrada.<br />

Claro que cada consumidor<br />

tem um gosto, mas a qualidade<br />

do produto de uma forma geral<br />

também começa pelo local onde<br />

ele é cultivado. Neste cenário,<br />

se sabe que a cultura do café no


Fotos: Sílvio Leossi<br />

Brasil andou por todos os cantos,<br />

em muitos Estados, entre<br />

eles São Paulo e Paraná, mas foi<br />

no sul de Minas que ele se fixou<br />

e ganhou fama. Em função de<br />

características geográficas e climáticas<br />

favoráveis, o plantio na<br />

região faz prevalecer o que há<br />

de bom no fruto, caracterizando<br />

uma boa bebida.<br />

Entre os exemplos de sucesso<br />

na produção de um café de qualidade<br />

no sul de Minas está o da<br />

Fazenda Mantissa, uma bebida<br />

doce por natureza, com características<br />

próprias. A fazenda<br />

é uma propriedade localizada<br />

entre as cidades de Campestre<br />

e Poço Fundo, em uma altitude<br />

de 1.260 metros, com sol intenso<br />

de dia e frio à noite, clima ideal<br />

para o plantio.<br />

A relação com a questão da<br />

preservação ambiental é outra<br />

preocupação na produção de<br />

café na Fazenda Mantissa. Há<br />

um manejo da cultura de modo<br />

sustentável para se obter o resultado<br />

dentro dos padrões de cafés<br />

especiais, característica garantida<br />

pelo da BSCA (Brazil Specilaty<br />

Coffee Association), órgão internacional<br />

certificador de cafés<br />

especiais.<br />

O sucesso da cultura do Café<br />

Fazenda Mantissa deve-se, entre<br />

outros, ao investimento na<br />

qualidade do grão, manejo adequado<br />

e correto em todo o período<br />

do ano e uma colheita de<br />

forma artesanal. A doçura e o<br />

sabor levemente achocolatado<br />

são garantidos por se tratar de<br />

uma região alta.<br />

Para o consumidor final, que<br />

entende de café, mas não é especialista<br />

nas questões técnicas,<br />

essas informações não importam<br />

tanto, mas ajudam a entender<br />

porque o café do sul de<br />

Minas vem sendo cada vez mais<br />

aceito em meio a um público tão<br />

exigente, como o brasileiro.


New Golf Cervejas<br />

OS MONGES<br />

e as cervejas belgas<br />

A tradição histórica de sua fabricação dentro das Abadias com a<br />

participação dos monges, aliada à grande qualidade das matérias-primas<br />

utilizadas ajuda a explicar o sucesso das cervejas belgas<br />

Por Gustavo Sanches *<br />

A<br />

longa história das<br />

cervejas é escrita há<br />

milhares de anos,<br />

desde os sumérios<br />

e babilônios, passando<br />

por Roma e Grécia e sendo<br />

muito consumida em sua forma<br />

original - fermentação espontânea<br />

e sem filtragem - juntamente<br />

aos vinhos que também orbitavam<br />

estas sociedades. Após a<br />

queda do império romano, a igreja<br />

assumiu o controle da terra e<br />

os monges se interessaram cada<br />

vez mais por cervejas (também<br />

vista na época como pão líquido<br />

- ótima desculpa para consumir a<br />

bebida sem culpa) e por sua produção.<br />

Começava ali a história<br />

das notórias cervejas produzidas<br />

por monges, dentro das Abadias.<br />

104


Com o passar dos anos, lá<br />

pelo século XIV, a cerveja se fortaleceu<br />

muito, pois o processo de<br />

fermentação durante a produção<br />

eliminava todas as bactérias que<br />

na época estavam presentes nas<br />

fontes de água potável, transformando-a<br />

em uma bebida segura,<br />

100% saudável.<br />

Séculos se passaram e as Abadias<br />

belgas têm atualmente um<br />

selo próprio de denominação de<br />

origem (Bière ‘Belge D’Abbaye Reconnue)<br />

e transformaram-se em<br />

sinônimo de qualidade e tradição.<br />

Claro que hoje em dia há um<br />

fator de marketing ligado a tudo<br />

isto. Dificilmente as cervejas são<br />

fabricadas dentro das Abadias<br />

como antigamente, mas sim em<br />

cervejarias próximas e licenciadas<br />

pelos monges para produzirem<br />

em maior escala. Sim, os<br />

monges também precisam de<br />

receitas para manter toda a estrutura<br />

de sua cultura e religião.<br />

Porém, o cuidado na produção e<br />

na seleção de ingredientes ainda<br />

é feito de forma muito seletiva,<br />

sob a supervisão dos monges.<br />

Por ouro lado, apenas história<br />

e tradição não explicam o grande<br />

sucesso de consumo das cervejas<br />

belgas ao redor do mundo. A<br />

qualidade das matérias-primas<br />

foi e ainda é primordial no resultado<br />

final das cervejas de Abadia.<br />

A Bélgica pertence ao “cinturão<br />

Beer” (expressão minha), que inclui<br />

também em destaque regiões<br />

do Reino Unido, Holanda, Alemanha<br />

e norte da França, países em<br />

que as condições climáticas e da<br />

natureza do solo são particularmente<br />

favoráveis para a cultura<br />

de diferentes cereais. O componente<br />

primário de cerveja, a água,<br />

é fornecido pelas inúmeras fontes<br />

minerais disponíveis na Bélgica.<br />

A diversidade na composição das<br />

águas minerais explica em parte a<br />

grande variedade de cervejas produzidas<br />

nestas regiões. Além disso,<br />

em algumas partes da Bélgica,<br />

o próprio ar fornece diretamente<br />

as leveduras selvagens que têm<br />

sido usadas desde a antiguidade<br />

para produzir cervejas de fermentação<br />

espontânea.<br />

Transformando toda esta história<br />

em cerveja, podemos dizer<br />

que são vários os tipos produzidos<br />

nas Abadias (ou sob sua licença),<br />

que se dividem entre as<br />

claras e escuras e com diferentes<br />

tipos de “potência” em termos de<br />

maltes, álcool, etc. As mais conhecidas<br />

são as Blonde, Dubbel<br />

e Tripel, com refermentação na<br />

própria garrafa.<br />

Sugestões<br />

Nesta edição, mostramos ótimas<br />

representantes destes estilos<br />

e que carregam consigo séculos<br />

de tradição. São elas: Floreffe<br />

Dubbel, Floreffe Tripel, Ramèe<br />

Blonde e Ramèe Ambrée.<br />

>> Como comprar:<br />

Envie um e-mail para contato@newgolf.com.br com o assunto<br />

“Cerveja Especial” e retornaremos com as informações completas.<br />

Fotos: Divulgação<br />

* Gustavo Sanches é sócio-diretor da On Trade, importadora e distribuidora de<br />

bebidas especiais. Para mais informações, acesse www.otd.com.br<br />

105


Coluna Lapenta & Silva Seguros<br />

SEGUROS RESIDENCIAIS<br />

com um toque de golfe<br />

Por Nivaldo dos Santos *<br />

Ainda pouco contratado<br />

no Brasil, o seguro<br />

residencial como<br />

um todo é um<br />

segmento promissor<br />

para os próximos anos por<br />

conta do crescimento da economia,<br />

do mercado imobiliário e do<br />

poder aquisitivo da população em<br />

geral. Seu custo médio é acessível,<br />

bem inferior ao custo do seguro<br />

de um automóvel médio. O prêmio<br />

é proporcional à abrangência<br />

da cobertura, ao risco inerente do<br />

tipo de imóvel e à sua localização.<br />

Na prática, quem segura a residência<br />

está protegendo-a contra<br />

possíveis incêndios, queda de<br />

raios e explosões, roubos e furtos<br />

com vestígios, danos elétricos,<br />

alagamentos, e passa a contar<br />

com diferentes serviços de assistência<br />

24 horas. O seguro pode<br />

cobrir os equipamentos de informática,<br />

vidros e espelhos, joias,<br />

obras de arte e paisagismo, entre<br />

outros. Com o aumento no número<br />

de pessoas que trabalham em<br />

casa, em esquema home office, já<br />

existe cobertura específica para o<br />

seguro do escritório em residência,<br />

inclusive com proteção contra<br />

possíveis roubos a equipamentos.<br />

Na esfera da responsabilidade<br />

civil familiar também é possível<br />

se precaver quanto às reparações<br />

por danos involuntários<br />

corporais ou materiais causados<br />

a terceiros, tanto pelo segurado<br />

como pelo cônjuge, dependentes,<br />

empregados e animais domésticos,<br />

assim como acidentes<br />

relacionados à existência, uso e<br />

conservação do imóvel durante a<br />

vigência do contrato.<br />

No golfe, dentro do seguro<br />

residencial, também existem<br />

coberturas para tacos de golfe<br />

e para o hole in one, esta última<br />

garantindo reembolso das<br />

despesas do segurado comprovadas<br />

através de nota fiscal e<br />

c e r t i fi c a d o .<br />

Escolher um corretor de<br />

confiança é fundamental para<br />

qualquer contratação, pois é<br />

ele quem ficará responsável<br />

por prestar todo o suporte necessário.<br />

Na hora de escolher<br />

a seguradora, é importante a<br />

pessoa certificar-se de que a<br />

companhia possui a devida autorização<br />

para funcionamento<br />

na Susep (Superintendência de<br />

Seguros Privados), órgão que<br />

fiscaliza as operações de seguros.<br />

O segurado também deve<br />

certificar-se sobre a boa saúde<br />

financeira da empresa e se ela<br />

possui um índice elevado de reclamações<br />

junto aos órgãos de<br />

defesa do consumidor e de fiscalização.<br />

Foto: Divulgação<br />

* Nivaldo dos Santos é gestor da unidade de produtos compreensivos da Yasuda Seguros.<br />

106


Faça parte também do grupo de clientes antendidos pela<br />

Lapenta & Silva Corretora de Seguros<br />

Anderson Celestino<br />

Seguro Auto<br />

Carlos Batista<br />

Seguro Residencial<br />

Empresarial e Vida<br />

Andrea Amorim<br />

Seguro Fiança<br />

Átila Dantas Lima<br />

Seguro Auto<br />

Empresarial e Vida<br />

Gabriela Perez Gaspar<br />

Produtos Apple<br />

Mário Batista<br />

Seguro Auto<br />

Paulo Miranda<br />

Seguro Auto<br />

Marcela Bueno<br />

Produto Residencial<br />

Camilo<br />

Seguro Auto<br />

Empresarial e Vida<br />

Empresarial e Vida<br />

Eduardo Munhoz<br />

Produtos Apple<br />

Lilian Toledo<br />

Seguro Auto<br />

Paulo Henrique<br />

Seguro Auto<br />

107<br />

Coluna Seguros.indd 107 06/09/12 14:14


New Golf Woman<br />

Projetos e execuções<br />

de Enzo Sobocinski,<br />

com a colaboração<br />

de Leandro Cerny<br />

A ILUMINAÇÃO<br />

a serviço do ambiente<br />

Arquitetura<br />

As diversas alternativas de<br />

combinações de luzes, lâmpadas<br />

e cores são recursos que hoje<br />

permitem a transformação de todo<br />

um ambiente, podendo gerar efeitos<br />

que o tornem mais aconchegante<br />

Por Enzo Sobocinski *<br />

Iluminação é um item essencial nos<br />

espaços internos contemporâneos.<br />

Há apenas algumas décadas, a iluminação<br />

residencial se resumia a<br />

peças presas ao centro do teto, que<br />

geravam uma distribuição uniforme de<br />

luz por todo o ambiente. Com a evolução<br />

tecnológica, as lâmpadas foram se<br />

transformando e se diversificando, de<br />

modo a proporcionar inúmeros efeitos<br />

que, se aplicados corretamente, contribuem<br />

para dar equilíbrio, conforto e<br />

eficiência, criando cenários especiais.<br />

Tudo isso em conjunto é o que chamamos<br />

de luminotécnica.<br />

108


Quando o ambiente permite<br />

a colocação de forro de gesso,<br />

há maior facilidade para serem<br />

instalados os diversos tipos de<br />

lâmpadas, bem como a criação<br />

de recortes, sancas e cortineiros<br />

iluminados, o que possibilita o<br />

surgimento de cenários, deixando<br />

o espaço mais acolhedor e<br />

aconchegante. Os cenários nada<br />

mais são do que a combinação<br />

de alguns focos de luz direta ou<br />

indireta, que podem ser acionados<br />

separadamente, através dos<br />

circuitos (as teclas, chamadas<br />

de interruptores, que acendem<br />

determinadas lâmpadas em conjunto<br />

ou não).<br />

Basicamente, a iluminação<br />

direta é a que produz um foco<br />

pontual, o qual fornece o tipo de<br />

luz que destaca quadros, objetos,<br />

fotografias ou cria marcações luminosas<br />

no chão ou em paredes.<br />

As lâmpadas que têm essa característica,<br />

em sua maioria, são<br />

da família das halógenas, das<br />

quais as mais conhecidas são as<br />

dicróicas. A iluminação indireta<br />

caracteriza-se por linhas de luz<br />

de distribuição uniforme, como<br />

em sancas.<br />

Geralmente vê-se o reflexo da<br />

iluminação projetado no teto ou<br />

nas paredes; a lâmpada em si fica<br />

oculta por rasgos no gesso ou na<br />

parte superior de plafons, abajures<br />

de coluna ou pendentes,<br />

que também refletem a luz para<br />

o teto. Para as sancas e recortes,<br />

usamos as lâmpadas tubulares<br />

fluorescentes, mais econômicas.<br />

Para os plafons, pendentes ou<br />

abajures de coluna, as lâmpadas<br />

são modelos de halógenas, de<br />

altíssima potência, gerando alto<br />

consumo de energia.<br />

A iluminação através das<br />

halógenas, além do maior consumo<br />

energético, produz calor,<br />

o que a torna desconfortável<br />

se empregada sobre um


Fotos: R.R. Rufino<br />

sofá ou poltrona, por exemplo.<br />

Podemos, em alguns casos, substituí-la<br />

por leds, que são fontes<br />

emissoras de luz e são bem<br />

mais econômicas, porém ainda<br />

são mais caras e não produzem<br />

o mesmo efeito que suas equivalentes<br />

halógenas.<br />

Além da iluminação embutida,<br />

da qual falamos até agora,<br />

podemos tirar partido de lustres<br />

pendentes (por exemplo, sobre<br />

uma mesa de jantar), arandelas,<br />

plafonds, abajures, entre outros.<br />

Existem peças de todos os preços,<br />

qualidades e estilos. Combinando<br />

os diferentes efeitos, podemos<br />

criar espaços essencialmente originais.<br />

Designers de todo o mundo<br />

são responsáveis pela criação<br />

de peças requintadas, produzidas<br />

com altíssima tecnologia, materiais<br />

e modelos inusitados, cujo<br />

“Existem peças de todos os<br />

preços, qualidades e estilos.<br />

Combinando os diferentes<br />

efeitos, podemos criar espaços<br />

essencialmente originais”<br />

uso vai de encontro aos mais exigentes<br />

gostos e sonhos.<br />

A iluminação também é elemento<br />

essencial na composição<br />

de espaços comerciais e empresariais,<br />

seja na valorização extrema<br />

de produtos, fixação de<br />

marcas, bem estar de usuários<br />

ou designs diferenciados. Com o<br />

advento dos leds, a iluminação<br />

colorida tem sido cada vez mais<br />

usada em ambientações, seja na<br />

forma de cromoterapia ou para se<br />

criar situações nas quais a cor é<br />

mais uma aliada na personalização<br />

de cada detalhe.<br />

* Enzo Sobocinski, formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana<br />

Mackenzie, Enzo Sobocinski atua como Arquiteto e Design de Interiores, é professor da ABRA<br />

(Academia Brasileira de Arte) e também desenvolve atividades ligadas às Artes Plásticas e<br />

Design de Jóias. Telefone: (11) 5531-0944 / (11) 8177-4422 - E-mail: enzosobocinski@hotmail.com<br />

- Site: www.enzosobocinski.com.br<br />

110


New Golf Woman<br />

“BEST GOLF”<br />

para as mulheres do sul<br />

GolfUnique<br />

Fotos: Tatiana Guimarães/Divulgação<br />

Participantes da 1ª etapa do Best Golf 2012<br />

A equipe ganhadora da 2ª etapa<br />

(2012) - Graciosa Country Club<br />

Campeãs da etapa do Graciosa:<br />

Larissa Pombo, Adriana Melo,<br />

Olga Ieda e Rossana Marini<br />

Seon Hee Kim (Barbara), na Furtado, Bruna Lee (capitã Yoshiko Igarashi (Clube<br />

anfitriã) e Maria Helena Vian Curitibano), Rafaela Pilagallo<br />

e Yuko Yamagushi<br />

Cristia-<br />

(Alphaville)<br />

Homenageando Maria Regina Naday, circuito feminino chega ao seu<br />

segundo ano e confirma sucesso de 2011. Paranaenses e catarinenses<br />

revivem clima de amizade e de disputa dos interclubes<br />

Por Rafaela de Aguirra Pilagallo *<br />

As jogadoras do Paraná<br />

e Santa Catarina<br />

ganharam um<br />

circuito exclusivo<br />

com o objetivo de<br />

estimular o espírito competitivo<br />

e desportivo entre as golfistas.<br />

Em 2011 foram disputadas quatro<br />

etapas nos campos do Clube<br />

Curitibano, Graciosa Country<br />

Club, Joinville Country Club e Alphaville<br />

Graciosa Clube. O sucesso<br />

de participantes fez com que<br />

a dose se repetisse neste ano.<br />

As capitãs prepararam uniformes<br />

para as suas equipes e o clube<br />

que vence leva o título do “Troféu<br />

Maria Regina Naday”. No ano passado<br />

a vitória ficou com o time do<br />

Alphaville Graciosa, que recebeu a<br />

taça de posse transitória.<br />

112


A Federação Paranaense e<br />

Catarinense está de parabéns. O<br />

incentivo ao golfe feminino é um<br />

projeto que deve estar sempre na<br />

pauta das instituições. A golfista<br />

Cristiana Furtado é a diretora<br />

da FPRG responsável por realizar<br />

juntamente com os clubes este<br />

grande evento nos greens paranaenses<br />

e catarinenses.<br />

Foto: Divulgação<br />

A homenageada:<br />

Maria Regina<br />

Naday<br />

Maria Regina Naday casou-<br />

-se com um tenista (ex-campeão<br />

universitário) que também<br />

era jogador de golfe. Em 1968<br />

deu suas primeiras tacadas em<br />

Houston, onde residia um ano<br />

antes de seu marido falecer.<br />

Trouxe o espírito de competição<br />

na bagagem quando voltou ao<br />

Brasil. Seu primeiro handicap<br />

foi 28, mas chegou a ser um dígito,<br />

scratch com handicap 9. Por<br />

12 vezes foi campeã do Campeonato<br />

do Graciosa Country Club e<br />

em 1973 ganhou o primeiro jogo<br />

realizado nos greens do Clube<br />

Curitibano, a Taça Início. “Era<br />

difícil jogar lá. Não tinha grama<br />

em tudo. Eram uns quadrados<br />

de grama e quando a bola caía<br />

no buraco precisava fazer place<br />

em quase todo o campo”, conta<br />

Maria Regina.<br />

Ela parou de jogar por 10 anos<br />

para se dedicar mais aos quatro<br />

filhos e ao trabalho de instrumentadora<br />

cirúrgica. Mas como<br />

todo golfista, voltou para os campos<br />

e ainda fez a tacada que todos<br />

almejam; o hole in one. Foi no<br />

buraco 5 do Graciosa. “Me lembro<br />

que a bola tinha passado longe,<br />

mas quando cheguei no green tinha<br />

algo preso na vara. Foi aí que<br />

minha parceira e maior adver-<br />

Maria Regina recebe homenagem do diretor de golfe do Clube Curitibano<br />

Euclides Gussi<br />

sária nos campos, Myrian Rocha<br />

Lourdes, me disse que eu havia<br />

embocado. É uma sensação incrível”,<br />

relembra a jogadora.<br />

As emoções com o esporte<br />

continuaram na vida da golfista.<br />

Ela teve a oportunidade de<br />

incentivar sua neta a jogar. Patrícia<br />

Naday de Carvalho, que<br />

chegou a ser a amadora número<br />

1 do Brasil, recebeu muitas<br />

orientações de sua avó. Maria<br />

Regina sempre gostou de treinar<br />

approach e putter com ela<br />

antes de sair no campo. “O golfe<br />

não é só drive. Tem que se dedicar<br />

ao jogo curto”, enfatiza a<br />

avó orgulhosa. A última taça que<br />

ganhou disputando o título com<br />

sua neta foi aos 16 anos de Patrícia,<br />

no Campeonato do Clube<br />

Curitibano Mercedes Benz.<br />

Hoje, aos 77 anos, Maria Regina<br />

se dedica ao trabalho voluntário.<br />

Está temporariamente afastada<br />

da academia que frequenta<br />

três vezes por semana, mas pretende<br />

voltar a jogar e treinar,<br />

principalmente para participar<br />

de uma das etapas do circuito<br />

“Best Golf”, que leva seu nome.<br />

“Fico emocionada com essa homenagem,<br />

recebendo o nome<br />

do circuito. Será que eu mereço?<br />

É muito gratificante a Federação<br />

Paranaense e Catarinense<br />

de Golfe ter se lembrado do meu<br />

nome”. Maria Regina garantiu<br />

que irá participar de uma das<br />

etapas do “Best Golf” e pode ser<br />

que seja ainda este ano. As golfistas<br />

aguardam!<br />

113


O que elas dizem?<br />

“É muito importante a Federação ter abraçado<br />

este torneio para reviver os nossos interclubes.<br />

Assim, além do torneio ser uma deliciosa<br />

confraternização das golfistas de todos os clubes<br />

federados, há uma competição saudável que<br />

estimula o crescimento técnico do golfe feminino do<br />

Paraná e Santa Catarina”.<br />

Adriana<br />

Oliveira ><br />

campeã scratch da etapa inaugural em 2011<br />

“Acredito que torneios como esse fortalecem os laços de amizade entre<br />

as golfistas e também desenvolvem o jogo, pois o clima competitivo faz<br />

com que todas as golfistas se animem para treinar e assim contribuam<br />

com o desempenho geral de seu clube. Ganhei uma etapa em 2011,<br />

no Graciosa. A festa de encerramento e premiação também são outros<br />

pontos altos do torneio. É tudo muito divertido e animado”.<br />

campeã scratch de uma etapa em 2011<br />

Geandra<br />

Zimmer de<br />

Almeida<br />

Luciane<br />

Ceccato ><br />

“O Best Golf, juntamente com o Aberto Feminino<br />

da Federação, foram as maiores conquistas que<br />

tivemos nos últimos tempos. Não víamos integração<br />

assim desde os bons tempos dos interclubes, quando<br />

ainda existia a categoria feminina. E o Best Golf, por<br />

ser só feminino, gerou uma amizade ainda maior<br />

entre as golfistas do Paraná e Santa Catarina, de tal<br />

forma que ninguém quer perder sequer uma etapa<br />

da competição. Acho que o Best Golf deu muito certo<br />

e espero que tenha vindo pra ficar”.<br />

campeã scratch da edição 2012<br />

114


Best Golf<br />

2012<br />

><br />

Federação Paranaense e Catarinense de Golfe<br />

Fotos: Gustavo Garrett/Divulgação<br />

Todos os clubes levaram troféus em suas<br />

categorias e Larissa Rocha Pombo foi a<br />

campeã scratch<br />

Angela Leite, Susana Goyeneche,<br />

Roselaine Catarino e Monika<br />

Voswinckel<br />

Jogadoras do Alphaville<br />

Jogadoras do Joinville Country Club<br />

Dezenas de golfistas participaram na etapa<br />

inaugural do Best Golf 2012 no Clube Curitibano<br />

Elza Yamamoto, Fanny Luhm,<br />

Diana Han e Helena Ishi<br />

Regina Dominoni, Teresinha<br />

Freitas, Jacqueline Penteado e<br />

Marisol Tonietto<br />

Elas posam com suas headcovers: Camila<br />

Pesenti, Eliane de Zorzi, Alcilia Winter e<br />

Maria Lucia Fagnani<br />

Jogadoras do Clube<br />

Curitibano<br />

* Rafaela Pilagallo é fotógrafa e jornalista especializada em golfe, jogadora amadora, diretora<br />

da Etourism Operadora e Golfexperience (eventos esportivos) e presidente do Instituto<br />

Golfesperança (escola de golfe gratuita para pessoas com deficiência intelectual)<br />

Entre em contato com Rafaela pelo telefone: + 55 (41) 3019-6464 (Curitiba)<br />

• E-mail: colunadarafa@yahoo.com • Twitter: @golfunique / @experience<br />

115


Torneios Internacionais<br />

Os seniores brasileiros<br />

na ITÁLIA<br />

Volta ao Mundo com ABGS<br />

Membros da ABGS<br />

disputam torneios<br />

nos melhores campos<br />

de golfe da região<br />

da Toscana. Paulo<br />

Pacheco, Eduardo<br />

Príncipe e João<br />

Vontobel se destacam<br />

como campeões<br />

gerais da disputa<br />

A<br />

Associação Brasileira<br />

de Golfe Sênior<br />

(ABGS) realizou,<br />

no final de<br />

junho, mais uma<br />

edição de sua sempre charmosa<br />

e inesquecível Volta ao Mundo,<br />

um circuito que leva os membros<br />

da entidade para disputar<br />

torneios em vários países. Desta<br />

vez, o destino foi a Itália e os melhores<br />

campos de golfe da região<br />

da Toscana.<br />

O roteiro, elaborado em conjunto<br />

com a Golf Travel, percorreu<br />

localidades como Milão,<br />

Verona, Veneza, Florença, Assis,<br />

Siena e Montalcino, numa<br />

programação recheada de excursões<br />

exclusivas, repletas de<br />

muita cultura, arte e história.<br />

O encerramento da competição<br />

ocorreu numa vinícola nos campos<br />

da Toscana, com uma paisagem<br />

típica da região, com direito<br />

a almoço ao ar livre.<br />

O projeto Volta ao Mundo com<br />

a ABGS já levou os seniores brasileiros<br />

a destinos como Portugal,<br />

Ilha da Madeira, Tunísia, Sicília,<br />

Barcelona, Paris, Normandia,<br />

Miami, entre outros. A ABGS é a<br />

118


Nivaldo Gerais, Osvaldir Benato, Paulo Pacheco e João Vontobel<br />

entidade brasileira de golfe que mais<br />

torneios já organizou no exterior até<br />

hoje, refletindo a missão principal da<br />

associação, que é a de construir relações<br />

entre seus membros por meio<br />

do esporte, viagens, confraternização,<br />

contato com a natureza, cultura, arte,<br />

gastronomia e história.<br />

Destaques em campo<br />

Fotos: Divulgação<br />

Vontobel, Synval, Siqueira, Manuel Marques, Lauvir Barboza, Yoji e<br />

Benato no tee 10 do campo Una Poggio dei Medici<br />

Vasti e Paulo Pacheco durante a premiação<br />

Os campeões gerais da disputa<br />

foram Paulo Pacheco, presidente da<br />

ABGS, que ganhou a categoria scratch,<br />

com 282 tacadas gross, mesmo<br />

escore de Eduardo Príncipe, derrotado<br />

nos critérios de desempate mas com<br />

226 net, o que lhe rendeu o título da<br />

categoria A, que teve Nivaldo Gerais<br />

como vice, com 227. João Vontobel foi<br />

o grande vencedor da categoria B, com<br />

94 pontos, contra 84 do vice-campeão,<br />

Yoji Yosh ihara.<br />

Os torneios foram disputados em<br />

quatro campos: no Arzaga Golf, com<br />

dois trajetos, um projetado por Jack<br />

Nicklaus e outro por Gary Player, no<br />

Biella La Betulle e no Poggio dei Medici<br />

Golf Club. Além da premiação<br />

geral, houve também um torneio por<br />

campo.<br />

No Biella La Betulle, o campeão<br />

scratch foi Andre Haack, com 94 tacadas.<br />

Cesar Faria somou 80 para ser o<br />

campeão da categoria A. Enrico Amata<br />

venceu a B, com 34 pontos. Já no Arzaga<br />

I, o vencedor scratch foi Eduardo<br />

Príncipe, com 92. O campeão da categoria<br />

A foi Manuel Marques da Silva,<br />

com 81. Na B, a vitória foi de Lauvir<br />

Barbosa, com 30 pontos. No Arzagga II,<br />

Nivaldo Gerais levantou a taça de campeão<br />

scratch ao somar 92 tacadas, enquanto<br />

Osvaldir Benato foi o vencedor<br />

da categoria A, com 84, e João Vontobel,<br />

da B, com 35 pontos. Paulo Pacheco<br />

foi o campeão scratch do Poggio dei<br />

Medici Golf Club, com 91 gross. Claudio<br />

Siqueira venceu a categoria A,<br />

com 78, e Yoji Yoshihara foi o primeiro<br />

colocado da B, com 29 pontos.<br />

Marcio Galvão, João Vontobel, Enrico Amata, Lauvir e Noris Barboza,<br />

Claudio Siqueira e André Haack<br />

119


Momento do golfe<br />

por Zeca Resendes *<br />

Bem acompanhado<br />

Sem dúvidas, o paulista Pedro<br />

da Costa Lima estava com o<br />

caddie mais famoso do Aberto<br />

do São Fernando Golf Club,<br />

disputado em julho. Presidente<br />

do clube anfitrião, Julio Cruz<br />

Lima deixou de lado o terno<br />

e a gravata para carregar os<br />

tacos do golfista do São Paulo<br />

Golf Club, demonstrando sua<br />

vontade de estar em campo e<br />

provando estar sincronizado<br />

com o esporte.<br />

* Zeca Resendes é formado em fotografia pelo Senac. Especialista em golfe<br />

desde 1987, é o fotógrafo oficial da Confederação Brasileira de Golfe.<br />

Site: www.studiozfoto.com.br / E-mail: zecaresendesfoto@gmail.com<br />

Tels: (11) 3726-9156 ou (11) 99992-7244<br />

120


Eventos<br />

calendário de<br />

Setembro | Outubro<br />

CBG Pro Tour - Circuito Brasileiro de Golfe / 3ª etapa<br />

Data: 30 de agosto a 1º de setembro<br />

Local: Alphaville Graciosa Clube - Curitiba / PR<br />

Campeonato Sul-Americano Pré-Juvenil de Golfe<br />

Data: 4 a 9 de setembro<br />

Local: Vale Arriba Golf Club - Venezuela<br />

5º Campeonato Aberto da Federação Baiana de Golfe<br />

Data: 14 a 16 de setembro<br />

Local: Sauípe Golf Links - Bahia / BA<br />

Camp. Mundial Amador Feminino - Espírito Santo Trophy<br />

Data: 27 a 30 de setembro<br />

Local: Gloria Golf Club - Turquia<br />

CBG Pro Tour - Circuito Brasileiro de Golfe / 4ª etapa<br />

Data: 27 a 30 de setembro<br />

Local: Terras de São José Golfe Clube - Itu / SP<br />

Torneio Intern. de Duplas Femininas - Copa Emi Nomura<br />

Data: 3 a 6 de outubro<br />

Local: São Fernando Golf Club - São Paulo / SP<br />

Camp. Mundial Amador Masculino - Eisenhower Trophy<br />

Data: 4 a 7 de outubro<br />

Local: Antalya Golf Club / Cornelia Golf Club - Turquia<br />

Brazil Open - 59º Aberto do Brasil / PGA Tour Latinoamérica<br />

Data: 4 a 7 de outubro<br />

Local: São Fernando Golf Club - São Paulo / SP<br />

122

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