DAMHA

Ano 5
Número 27
Outubro • 2013
Aberto do
DAMHA
TORNEIO DE
QUALIDADE E MUITO
ENTRETENIMENTO
DÃO O TOM PARA O
SUCESSO DE MAIS UMA
EDIÇÃO DA FESTA DO
GOLFE AMADOR
TACADAS EM PORTUGAL
Destino de golfe preferido dos
europeus, a região do Algarve começa
a encantar também os brasileiros
ENTREVISTA
Pedro da Costa Lima conta sua história
de amor com o golfe, opina sobre o
esporte e fala de seus projetos

A Embrase tem a satisfação de ser a maior patrocinadora do golfe
nacional. Um esporte que tem como característica principal a precisão.
Seja preciso também na hora de escolher quem vai cuidar da sua empresa.
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Editorial
Ano 5 - nº 27 - 2013
A força do golfe amador
Diretor Executivo
Luiz Carlos Silva
lcsilva@newgolf.com.br
Diretor de Redação / Editor
Zeca Rodriguez - MTB 39692
zeca@newgolf.com.br
Gerente Financeiro e
Marketing
Cleiton Mendes
Comercial
Ricardo Cury
rcury@newgolf.com.br
Elaine Barreto
elaine@newgolf.com.br
Designer Gráfica
Enza Lofrano Antoniolli
arte@newgolf.com.br
Capa
Damha Golf Club
Divulgação:
Mundial
Periodicidade:
Mensal
Os artigos assinados
são de responsabilidade
exclusiva de seus autores,
não representando,
necessariamente, a opinião
desta revista.
Não há dúvidas de que o relacionamento interpessoal e a vasta gama de
opções de entretenimento envolvida nos torneios são questões tão importantes
para o golfe quanto o jogo em si. O esporte não seria o mesmo sem as
grandes festas e inúmeras atrações de um grande evento. Tudo faz parte de
um contexto que acaba apaixonando o jogador e é esse conjunto de fatores
que faz com que o golfista não consiga mais ficar longe dos campos depois
de já ter passado por um deles.
Neste cenário, a grande responsabilidade de manter essa chama acesa é
dos torneios amadores e de seus organizadores. Nesta edição apresentamos
pelo menos dois bons exemplos desses eventos. O primeiro ganhou mais
uma vez a capa da New Golf; é o Aberto do Damha, que já se consolidou
como o principal torneio amador do Brasil, sempre com muitos shows e
atrações, além de um jogo de qualidade em um dos melhores campos do
País. O outro evento é o Nespresso Trophy, que mostrou que veio para ficar
com um final de gala para a sua segunda temporada; uma grande festa no
São Fernando Golf Club, com direito a show do cantor Nando Reis.
Além desses e de outros torneios, a 27ª edição da revista New Golf também
traz uma entrevista com o golfista e empreendedor Pedro da Costa
Lima, uma das grandes personalidades do esporte no Brasil. Ele conta a sua
história de amor com o golfe, fala de seus projetos e dá suas opiniões sobre
o que poderia ser feito para o crescimento da modalidade.
Os tradicionais colunistas da New Golf também abrilhantam esta edição
com seus artigos e dicas sobre os mais variados assuntos que permeiam o
universo do esporte. Destaque para a seção de turismo de golfe, assinada
por Celso Teixeira, que traz informações sobre a charmosa região de Algarve,
em Portugal, um lugar que já é o destino de golfe preferido dos europeus
e vem encantando também cada vez mais os brasileiros.
A revista ainda traz as colunas de Análise de Campos, com Claudio
Golombek, Cervejas, assinada por Gustavo Sanches, Decoração, com Enzo
Sobocinski, Golfe & Negócios, de Guillermo Piernes, Coluna do Amador, com
Humberto Monte Neto, Tacada Cidadã, assinada por Rafael Jun, Golfe Infantil,
com David Oka, além da parte de equipamentos, com os destaques das
principais lojas do País, e da seção de Arte, com as obras de Brenda Faria.
Boa leitura e ótimas tacadas!
Acesse nosso site
www.newgolf.com.br
PARA AnunciAR ligue
anuncieaqui@newgolf.com.br
www.newgolf.com.br
ZecA RodRigueZ
Editor
4

Sumário
Torneios
CBG Pro Tour / SP 16
Gasnier vence última etapa do circuito
Aberto da Primavera 32
Dobradinha de Japeri em Búziosr
Torneio da Marinha 36
Os talentos da Escola Naval no golfe
Camp. Mundial Sênior 38
Brasil fica em terceiro nos EUA
Camp. Brasileiro Sênior 40
Hideaki Iijima conquista título inédito
Entrevista
Golfista apaixonado e
empreendedor, Pedro da
Costa Lima fala de sua
carreira e de projetos
08
20
Nespresso Trophy
Torneio tem final em
grande estilo no São
Fernando, com direito a
show de Nando Reis
Colunas
Coluna do Amador 06
Por Humberto Monte Neto
Golfe & Negócios 52
Por Guillermo Piernes
Golfe Infantil 54
Por David Oka
Equipamentos 58
As novidades das grandes lojas do Brasil
Segredos dos Campos 66
Por Claudio Golombek
Arquitetura / Decoração 70
Por Enzo Sobocinski
New Golf Cervejas 74
Por Gustavo Sanches
A Arte e o Golfe 78
Por Brenda Faria
24
Aberto do Damha
Shows e muitas atrações
na grande festa do golfe
amador, em São Carlos no
interior de São Paulo
44
Tacadas portuguesas
Com golfe o ano todo,
Algarve é o destino preferido
dos europeus e já conquista
brasileiros

COLUNA DO AMADOR
Humberto Monte Neto *
Precisamos
de mais
crianças
Olá, amigos.
Como está sendo o ano de golfe para
vocês? Com quem vocês tem jogado
habitualmente? Faço essas perguntas,
pois, justamente neste mês das crianças,
foi impossível não constatar a ausência
dos pequenos iniciando no esporte.
O golfe está ficando velho!
Sabemos que alguns esportes fazem
a alegria dos brasileiros. Para a criança,
a prática esportiva é um excelente estímulo
para ocupar a mente e desenvolver
o corpo. Com a volta do golfe como
um esporte olímpico a partir de 2016,
no Brasil, iremos à procura de talentos
e futuros campeões. Mas onde estão esses
talentos?
Em muitas capitais do Brasil ainda
não temos campos de golfe. Trata-se de
um esporte fascinante, já que não exige
tantos cuidados específicos como
outras modalidades de mais contato físico,
os coletivos em geral. O golfe não
tem idade e é recomendado para crianças
pequenas também.
Renovar o golfe é uma tarefa dos
pais que praticam ou dirigem o esporte,
pois acabam direcionando-os a seguir
os seus passos. Exemplos não faltam
de empresários que incentivam a
Foto: Divulgação
Bruno Miney Monte (4 anos) no São Vicente Golf Club
participação das crianças no esporte.
O Damha, em São Carlos, no interior de
São Paulo, é um deles. Através de seus
dirigentes, realizam já há alguns anos,
um trabalho de incentivo ao jovem na
iniciação e divulgação do golfe.
Acredito que a influência direta dos
pais pode ser benéfica para o surgimento
dos jovens golfistas, mas não é
só isso; precisamos de campos de golfe
públicos, centros esportivos, praças,
parques, escolas de esporte e outros locais
adaptados para golfe, que devem
sempre estar ao alcance das crianças.
Os tradicionais clubes de golfe devem
abrir suas portas para a formação de jovens
golfistas.
Se conseguirmos manter o golfe
como forma de lazer, desenvolvimento
e alcance das crianças, teremos a certeza
que estaremos no caminho certo da
renovação.
Joguem golfe sempre, também na
companhia de crianças.
Até breve e um grande abraço a todos!
* Humberto Monte Neto • Empresário • Golfista - Hcap Index 15 • E-mail: hmonte@newgolf.com.br
6

Entrevista
TALENTOSO,
boa gente e
empreendedor
Foto: Fabio Vicente
Pedro da Costa
Lima é um golfista
diferenciado, um líder
por natureza e exerce
essa liderança no
esporte de uma forma
muito positiva. Títulos
em campo, muitos
projetos, iniciativas e
valiosas contribuições
fora dele é o que Pepê
tem a oferecer. E não é
pouco
Por Zeca Rodriguez
8

Apesar de ainda
muito jovem, ele
já figura há muitos
anos entre os
melhores golfistas
amadores do Brasil. Dono de
vários títulos nacionais e tendo
acumulado experiências marcantes
no forte golfe universitário
dos Estados Unidos, Pedro da
Costa Lima é hoje uma grande
personalidade do golfe brasileiro,
tanto dentro como fora de
campo. Jogando, seus resultados
demonstram sua competitividade
e a qualidade de seu jogo
até o credenciariam para ser
um profissional, algo que ainda
pode acontecer dentro dos próximos
anos. Ele também carrega
consigo uma maturidade
acima da média, o que fez com
que ele encabeçasse o projeto
de implantar o Circuito de Golfe
Universitário, uma iniciativa
inédita no Brasil. Pepê, como é
conhecido, também contribui
com suas opiniões na Federação
Paulista, sempre que pode. Saiba
mais sobre a história deste
jogador, empreendedor e, mais
do que qualquer outra coisa,
deste apaixonado por golfe.
Quando e onde começou a
jogar?
Comecei aos sete anos. Meu
pai sempre teve uma relação
muito intensa com o golfe e,
para ter a atenção dele, tinha
que jogar também. Comecei no
meu clube atual, o São Paulo
Golf Club. Foi lá que tive o privilégio
de participar da escolinha
de golfe Henkel, que tem até
hoje o profissional Luiz Gonçalves
como responsável. Luizinho
fazia com que qualquer dia fosse
envolvente, uma festa. Até hoje
gosto de brincar com os desafios
e jogos que ele criava naquele
tempo. Muito me desenvolvi no
Fotos: Zeca Resendes
campinho do SPGC, desenhado
pelo Ricardo Rossi. Para mim, lá
é, até hoje, é o melhor lugar para
afiar o jogo curto.
Fale sobre sua carreira
como amador, destacando
principais resultados.
Minha carreira foi e vem sendo
muito rica em aprendizados.
Desde os 15 anos venho representando
o Brasil em competições
e isso me trouxe experiências
únicas. Como principais
títulos e passagens importantes,
destaco o Amador Brasileiro
de 2007 e as participações nos
Mundiais de 2008, na Austrália,
e de 2012, na Turquia. Sou
muito orgulhoso por ter sido All
American Player da Divisão II da
NCAA, por ter sido campeão do
Faldo Series de 2011, por todos
os nove títulos do ranking nacional,
com o tricampeonato do
Aberto do Estado de São Paulo e
principalmente pela conquista
da Copa Los Andes de 2011.
9

Fotos: Divulgação
Conte uma passagem
inesquecível sua vivida no
golfe.
Foi nos Estados Unidos. Nosso
time da universidade da Georgia
College & State University
jogava os regionais de lá. Apenas
as quatro primeiras universidades
se classificariam para as
finais chamadas de Nationals.
Após um desempenho ruim no
segundo dia, nosso time estava
desacreditado e senti que precisa
reanimá-los. No meio daquele
clima tenso e duvidoso, falei que
foi bom nós termos jogado mal
ainda com chances de recuperação.
Falei para eles que o que
acabara de acontecer foi a faísca
necessária para despertar o
leão dentro da gente. Após essas
palavras, foi incrível a reação de
todos. O ar mudou e o ambiente
passou de sombrio para esperançoso.
No dia seguinte, ao
acordar, uma gigante tempestade
caía lá fora. Naquele momento
estávamos fora das finais e
nosso ano teria acabado. O tempo
passava e as nossas chances
eram cada vez menores. De repente
um juiz nos informou que
tentariam começar o jogo para,
pelo menos cinco buracos. Era
tudo o que precisávamos. Naquela
hora, reuni todos e disse
que não importa o quanto eu
jogasse naquele dia, daria muito
mais do que o meu melhor. O
jogo começou. Após os primeiros
buracos, muito vento começou
a soprar e incrivelmente as nuvens
foram indo embora. Pude
ver raios de sol se aproximando.
Junto deles, também chegaram
birdies e os certeiros putts estavam
cada vez mais conosco.
Joguei quatro abaixo do par e todos
fizeram voltas excepcionais.
Nos classificamos para as finais.
Parecia um filme. Vou guardar
sempre comigo.
10

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Quais os pontos fortes do seu
jogo e no que você precisa
melhorar?
Meu jogo curto é, sem dúvida,
meu forte. Tenho uma boa distância
nos ferros longos e drives.
Acredito que preciso melhorar
pequenos ajustes do meu swing
para ganhar mais consistência
nas tacadas. Me vejo como um
jogador inteligente e que gosta
de ter estratégias no campo. Paciência
e comprometimento com
a tacada são atitudes que sempre
foco em ter.
Conte sobre seu recente título,
no Aberto de São Paulo deste
ano.
Foi meu primeiro torneio do
Ranking Nacional neste ano. Gosto
do campo do Damha e joguei
um ótimo golfe durante os três
dias. Mas só nos últimos nove
buracos que pude ficar à frente
com um pouco de tranquilidade.
Estive sempre bem acompanhando
pelos jovens talentos Marcos
Negrini e Mateus Balestrin.
Seus resultados o credenciam
para ser um profissional.
Pensa nisso?
Sempre pensei em ser o melhor
amador possível e ainda
sinto que tenho muito a melhorar.
Sou sempre curioso para
aprender coisas novas. Não
descarto a carreira profissional,
caso venha a acontecer um
“click” em meu jogo. Devo jogar
alguns eventos do CBG Pro Tour
e ver como me sinto.
O que você mais gosta no
golfe?
Daria para escrever um livro
sobre isso, mas acredito que
uma característica do golfe que
eu gosto muito é o fato de ser
um esporte de escolhas e decisões
a todo instante. É o jogador
que escolhe tudo. Aprendo a
confiar na minha sensibilidade
e a acreditar 200% nas minhas
escolhas. É um esporte que me
desafia todos os dias e que me
propicia conhecer lugares e pessoas
incríveis.
Quais são suas principais
atividades profissionais fora
do esporte?
Acabo de me formar em engenharia
civil. Sou o engenheiro
de algumas obras e estou desenvolvendo
uma nova área na
Construtora Newco, criada pelo
meu pai há 23 anos. Ainda estou
começando a pós-graduação em
administração.
Como você é fora do golfe?
O que você gosta de fazer no
dia-a-dia?
Sou muito empenhado em
tudo o que faço. Tem uma frase
do Senna, que diz que tudo
que merece ser feito, merece ser
bem feito. Gosto muito de acordar
cedo e ver que o dia anterior
foi longo e bem produtivo. Adoro
ficar com a família e com os
Fotos: Zeca Resendes
12

Pepê comemora o título da Copa Los Andes com o Brasil
amigos. Como hobbies, gosto de
esportes (correr, nadar, jogar futebol),
gaita - apesar de ser um
handicap 30 (risos) - e de um
simples bate-papo com os amigos.
Sou muito caseiro e não gosto
de baladas.
Como está sendo este início
de trabalho com o golfe
universitário?
Muito interessante. A iniciativa
está se espalhando e esperamos
criar algo que se perpetue
no golfe brasileiro. Precisamos
de integrantes para nos ajudar a
divulgar o circuito universitário
em outros estados. Hoje ele está
mais presente no Estado de São
Paulo e no Paraná.
Por que e como surgiu a ideia
do Circuito Universitário de
Golfe?
Por ter vivido isso nos Estados
Unidos, sempre me deu vontade
de fazer algo acontecer no Brasil.
Muito deveu-se também a uma
conversa com o Diretor da Fundação
Armando Álvares Penteado
(FAAP), Dr. Antonio Bias, que
acredita e apoia a iniciativa de
desenvolver o golfe nas universidades
do Brasil.
Quais as perspectivas dessa
iniciativa para os próximos
anos?
Queremos incluir as etapas
nos calendários das federações
e, com o tempo, desenvolver a
seleção universitária nacional,
que poderia participar de eventos
internacionais. A ideia também
é caminhar para a popularização
do golfe e alavancar novos
jogadores, tornando o esporte
mais acessível para os jovens.
O que pensa sobre o golfe
amador brasileiro?
Gosto de sempre dar minhas
sugestões à Federação Paulista
de Golfe e, quando possível, para
a Confederação também. Tenho
visto e me preocupado com o
fato de que o número de jogadores
tem diminuído. Sinto que é
preciso valorizar os campeonatos
e os jogadores amadores. No
passado, tínhamos torneios de
13

Foto: Divulgação
PERFIL
Nome: Pedro da Costa Lima
Data de nascimento: 20/07/1988
Onde nasceu: São Paulo / SP
Onde vive: São Paulo / SP
Signo: Câncer
Ídolo: Ayrton Senna
Filme: Gladiador
Livro: Escola da Vida / Ricardo R. Bellino
Comida: Strogonoff
Ator: Wagner Moura
Atriz: Alice Braga
Sua melhor qualidade: amigo
Seu pior defeito: bagunça
Um programa de TV: Globo Esporte
Estilo musical: Country Americano e MPB
Banda/cantor (a): Garth Brooks
Hobby: Golfe
Perfume: Hugo Boss
Viagem inesquecível: Mundial de Golfe, na
Austrália, em 2008
Lugar que gostaria de conhecer: Itália
Sonho: Ser sempre muito feliz
amadores com profissionais, que
funcionavam muito bem, pois os
profissionais tinham mais torneios
a jogar e os amadores elevavam
seu nível. Sinto que podemos
fazer intercâmbios com
confederações estrangeiras e
levar nossos jogadores para disputar
os principais torneios amadores
pelo mundo. Acredito que
cada clube do Brasil poderia propiciar
treinamento e handicap
a pelo menos dois jovens. Esses
podem ser funcionários, filhos
de funcionários ou sócios. Hoje o
Brasil tem aproximadamente 100
campos. Se cada um fizer isso, teremos
200 novos jogadores e poderemos
renovar o golfe amador.
Fale um pouco sobre a
expectativa para os Jogos
Olímpicos de 2016?
É uma oportunidade fantástica.
A popularização do nosso
esporte, em conjunto com a exposição
que o Brasil terá, será
muito significativa para o desenvolvimento
do golfe por aqui.
Penso que a Confederação deveria
investir em publicidade para
que todos saibam que o golfe
agora vai ser grande e acessível
a todos. Caso o campo se torne
público, como tudo indica, será
um grande legado para o nosso
esporte. Todos vão querer, um
dia, poder jogar no campo que
foi sede da Olimpíada, o que deverá
trazer muitos turistas e investimento
para o nosso País. É o
momento ideal para o golfe brasileiro
abraçar grandes patrocinadores
e aproveitar ao máximo
esse grande cenário.
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Torneios Profi ssionais
Vitória brasileira,
TÍTULO ARGENTINO
CBG Pro Tour / Final
O campeão Philippe Gasnier
Carioca Philippe Gasnier vence etapa final do CBG Pro Tour, no Clube de
Campo de São Paulo, dá a segunda vitória do ano para o Brasil no circuito,
mas título da temporada fica com o argentino Mauricio Molina, campeão
da primeira etapa deste ano, em Brasília
16

O
Brasil fechou com
vitória o CBG Pro
Tour 2013. O carioca
Philippe Gasnier
venceu a etapa final
do Circuito Brasileiro de Golfe,
que foi disputada no Clube de
Campo de São Paulo, na capital
paulista, encerrando uma série
de cinco torneios, que distribuíram
um total de R$ 520 mil em
prêmios neste ano. A Etapa São
Paulo, disputada de 11 a 14 de
setembro, teve uma bolsa de R$
120 mil, sendo R$ 22 mil para o
campeão.
Gasnier somou 196 tacadas
(66-64-66), contra 201 tacadas
dos paulistas Guilherme Oda
(66-66-69) e Felipe Navarro (66-
68-67). A vitória folgada começou
a se desenhar a partir do buraco
12 da rodada final. Ao término
do 11º buraco, ele e Oda estavam
empatados na liderança, mas o
carioca fez cinco birdies nos sete
buracos finais para levar o título.
“Joguei muito mal os primeiros
nove buracos, mas me reequilibrei
e achei meu jogo na segunda
volta”, disse Gasnier, que no ano
passado venceu a Etapa Curitiba
do CBG Pro Tour.
O paulista Rafael Becker, que
se profissionalizou recentemente,
foi o quarto colocado, com 205
tacadas (66-70-69), e levou seu
primeiro prêmio em dinheiro da
carreira, de R$ 9 mil. Ele também
conseguiu uma vaga para disputar
a etapa final da Série de Desenvolvimento,
um conjunto de
10 torneios realizados em seis
países sul-americanos e que dão
vagas para o NEC Series - PGA
Tour Latinoamerica.
Ao todo, os sete primeiros
colocados na Etapa São Paulo do
CBG Pro Tour se classificaram
para a final da Série, que acontece
em Lima, no Peru, em dezembro.
O NEC Series - PGA Tour
O argentino Mauricio Molina encerrou o ano
como líder do ranking do CBG Pro Tour
Guilherme Oda ficou em empatado na segunda colocação
Felipe Navarro ficou empatado em segundo lugar ao lado de Guilherme Oda
Latinoamerica, por sua vez, qualifica
seus melhores jogadores
para disputar o Web.com Tour,
atualmente a única forma de se
chegar ao tão sonhado PGA Tour
americano. Com isso, o CBG Pro
Tour é o início de uma jornada
que pode culminar na classificação
para o principal circuito de
golfe do mundo.
17

Molina fecha
circuito como líder
O argentino Mauricio Molina
terminou o ano como líder do
ranking do CBG Pro Tour. Ele sagrou-se
campeão da etapa inaugural
do circuito 2013, disputada
em Brasília, no mês de maio, e
depois se manteve regular nas
etapas seguintes, assegurando
o primeiro posto. O paulista Ronaldo
Francisco, único brasileiro
que tinha chances de terminar
o circuito como líder, fechou a
etapa empatado justamente com
Molina, em 9º lugar, ambos com
212 tacadas.
O CBG Pro Tour é apresentado
pelo HSBC e teve também como
patrocinadores a Sete Brasil, a
Sportv, a Nespresso, a Embrase e
a YKP, além de apoio da Klabin
e TAM Viagens. O circuito conta
com recursos da Lei de Incentivo
ao Esporte do Ministério do Esporte.
O evento é uma realização
da Confederação Brasileira de
Golfe (CBG) e promoção da IMX.
Time de argentino
vence Pro-Am
Molina terminou como líder do ranking e
Gasnier ficou com o título da etapa final
Um Pro-Am, torneio de confraternização
entre times formados
por um profissional e
três amadores, abriu o evento
no dia 11 de setembro. A equipe
formada pelo profissional argentino
Francisco Ojeda e pelos
amadores Enio Ribeiro, Roberto
Lima e Claudio Pedone foi a
campeã, com 21 tacadas abaixo.
Além dos troféus, que receberam
das mãos do presidente
da Confederação Brasileira de
Golfe, Paulo Cezar Pacheco, ganharam
também máquinas da
Nespresso. Os vice-campeões
foram o profissional Rafael Becker
e os amadores Alessandro
Vedrossi, Luciano Guagliardi e
Oscar Becker. Já os terceiros colocados,
também foram o profissional
Giordano Junqueira e
os amadores Augusto Candido,
Fabrice Meyer e Guilherme
Candido.
Grupo campeão do Pro-Am
Fotos: Zeca Resendes

Torneios Amadores
Final em
GRANDE ESTILO
Nespresso Trophy
Os vencedores da Categoria A - Amos Maidantchik e Anderson G. R. Bastos
O badalado Nespresso Trophy teve sua
etapa decisiva disputada no São Fernando
Golf Club (SP). A segunda edição do evento
foi encerrada com chave de ouro, com
a definição dos campeões e um show
exclusivo de Nando Reis
Torneio charmoso e de características
exclusivas,
o Nespresso Trophy Brasil
teve o encerramento
de sua temporada 2013
no dia 20 de setembro, no São Fernando
Golf Club, em Cotia (SP), quando
foi disputada a etapa final desta
segunda edição do evento e foram
conhecidas as duas duplas campeãs.
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Além da premiação, o torneio foi
marcado pela apresentação do
cantor Nando Reis e pela presença
de convidados especiais,
como os atores Marcos Pasquim
e Sérgio Guizé, a atriz Luciana
Vendramini, entre outros.
A dupla campeã pela categoria
A foi Amos Maidantchik e
Anderson Bastos, do Itanhangá
Golf Club, com 45 pontos. Já pela
categoria B, Fernando Francini e
Caio Mattar, do Clube de Campo
São Paulo, marcaram 46 pontos e
ficaram com a vitória. O prêmio
dos quatro grandes campeões foi
uma viagem para San Sebastián,
na Espanha, para jogar com
o lendário golfista e embaixador
da Nespresso na modalidade,
José María Olazábal.
Além da disputa pelo prêmio
principal, os convidados puderam
participar de diversas atrações,
como workshops de harmonização
de Nespresso com
sobremesas e whisky Glenmorangie,
“Cart Tour” pelo campo
do São Fernando Golf Club, quick
massage by Luiza Sato, test-drive
da Lexus, além de uma clínica
de golfe para iniciantes.
O Nespresso Trophy Brasil
passou por 13 clubes de golfe de
cinco diferentes estados, entre
eles São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Distrito Federal e
Paraná. Entre as 15 etapas classificatórias
disputadas, o torneio
contou com a participação de
mais de 1.200 competidores. O
evento contou com o patrocínio
da Lexus e do grupo de shoppings
Iguatemi. Apoio das Águas
Perrier, Whisky Glenmorangie e
TaylorMade adidas Golf.
O diretor da Nespresso, Stefan Nilsson
Os vencedores da Categoria B - Fernando Francini e Caio Mattar
21

São Fernando Golf Club sediou a final do Nespresso Trophy 2013
Fotos: João Pires / Divulgação
O ator Marcos Pasquim foi uma das
presenças ilustres no evento
Show de Nando Reis foi a atração na cerimônia de premiação
Mais sobre o
evento
O Nespresso Trophy é o torneio
global de golfe da Nespresso,
criado para os membros do
club e convidados seletos de
cada país participante. Seguindo
o formato exclusivo da Ryder
Cup, o golfista espanhol e embaixador
da Nespresso no golfe,
José María Olazábal, criou um
campeonato de equipes no qual
os golfistas jogam em duplas.
Mais que uma competição, o
Nespresso Trophy Brasil exalta
o espírito de equipe. Trata-
-se de um torneio em duplas,
dividido em duas categorias:
A (soma dos handicaps da dupla
deverá ser igual ou menor
a 25) e B (soma dos handicaps
da dupla de 26 em diante).
São quinze seletivas ao todo,
sendo que todas acontecem
nos treze clubes participantes
da campanha Nespresso Hole
in One Challenge com foco em
seus associados e duas para
membros do Nespresso Club e
convidados. Mais informações
através do site www.nespresso.
com/trophybrasil
22

Torneios Amadores
GOLFE DE
QUALIDADE,
shows e muita festa
Aberto do Damha Golf Club
Carlão Gonzalez e Washington Cinel caem no samba
Pelo sétimo ano consecutivo, o Aberto do Damha foi um sucesso.
Trazendo um verdadeiro show à parte também fora de campo, o evento
ainda movimentou a economia da região de São Carlos (SP). O americano
Glen Boggini veio especialmente para o torneio e sagrou-se campeão. No
feminino, Carla Ziliotto levou a melhor
24

O campeão Glen Boggini
Carla Ziliotto, Maria Lucia Guilger e Ruriko Nakamura
A
cada ano a tradição
se torna maior e,
mesmo que todos
já esperem uma
grande festa dentro
e fora de campo em função
do sucesso das últimas edições,
o Aberto do Damha Golf Club -
Taça Gocil de Golfe sempre tem
se superado e conseguido surpreender,
com novas atrações,
muitos shows e festas inesquecíveis.
Foi assim novamente na 7ª
edição do evento, que aconteceu
de 12 a 14 de setembro.
Em campo, o americano Glen
Boggini e a paulista Carla Ziliotto
venceram. Boggini somou 147
tacadas, contra 150 de Marcelo
Muritiba, de Itu, e 151 de Marcos
Negrini, do próprio Damha. “Conheci
o Damha há alguns anos e
disputei o Aberto em 2012. Este
ano consegui me programar
para vir novamente para o torneio,
um dos mais animados que
conheço”, disse o campeão, que
vive em Connecticut, nos Estados
Unidos. “Fiquei muito feliz
com o título”, completa.
Já Carla Ziliotto, líder do
ranking paulista de golfe, somou
140 tacadas, contra 156
de Lucia Guilger e 157 de Ruriko
Nakamura. Além do título
scratch, Carla também venceu
a categoria de index até 16,0,
com 132 tacadas net, contra 143
de Ruriko Nakamura e 146 de
Lucia Guilger. Já na handicap
de 16,1 a 25,7, a campeã foi Milena
Marzola, com 155 tacadas,
seguida por Marisa Trombini,
com 157, e Lilian de Fátima Ferreira,
com 161.
Marcos Negrini
Marcelo Muritiba e Felipe Almeida
25

Giovane Gávio
A premiação aos campeões
Samba no Aberto do Damha
Simulador de F-1
Na outras disputas entre os
homens, Helio Meirelles foi o
campeão da categoria de index
até 8,5, com 142 net, seguido por
Carlos Candido e Roberto Dhelomme,
ambos com 143. Na categoria
de 8,6 a 14, o vencedor foi
Alexandre Vianna, com 144 net,
seguido por Douglas Delamar,
com 146, e Luis Felipe de Almeida,
com 147. Fabio Campos venceu
entre os jogadores de index
14,1 a 19,4, com 146 net, mesmo
resultado de Carlos Pacha, o vice-campeão.
Fabricio Lodi foi o
terceiro colocado, com 148. José
Claudio Tolentino venceu a categoria
de 19,5 a 25,7, com 146 tacadas,
contra 148 de Edson Yukio
Shibuya e 149 de João Migotto.
O bicampeão olímpico de vôlei
Giovane Gávio foi uma das
atrações do torneio. Ele disputou
a competição e terminou em 16º
lugar em sua categoria. O apresentador
Otavio Mesquita também
participou da competição.
26

Um show à parte
A parte das festas e dos shows
é tão ou mais esperada do
que o próprio jogo no Aberto
do Damha e, neste ano, quem
participou do evento, mais uma
vez, não se decepcionou. Na
noite do encerramento, cantores
que estavam misturados
ao público começaram a cantar
MPB, na primeira flash mob
(aglomerações instantâneas de
pessoas para executar ações
previamente combinadas) realizada
num clube de golfe brasileiro.
Logo em seguida, uma
escola de samba entrou em
cena e colocou todos os convidados
para dançar. O empresário
Anwar Damha, fundador do
Grupo Encalso e idealizador do
Damha Golf Club, esteve presente
na cerimônia de premiação
e foi aplaudido por todos.
Uma apresentação exclusiva
da cantora Nanny Soul abriu o
evento na noite da quinta-feira.
Na sexta, o show ficou por conta
da Ambervision, uma Big Band
bastante animada e irreverente
que traz em seu repertório os
maiores hits de todas as épocas.
A banda é famosa por suas
performances bem-humoradas e
pela interação com o público.
Além da música, os convidados
puderam fazer test drives
de veículos da Stéfani Motors -
Show de Nanny Soul
Show da banda Ambervision
Toyota, além de degustar cafés e
bebidas especiais da Nespresso e
azeites especiais da Oil & Vinegar.
A TNT trouxe para o evento
um simulador de Fórmula 1.
A segurança do evento ficou por
conta dos vigilantes da Gocil.
Os golfistas também tiveram à
disposição um brunch do restaurante
Tulha, sanduíches do
Trembão e bebidas da Blue Label,
Itaipava, TNT e Vila Fonte. Além
disso, puderam fazer massagens
numa tenda do Spa Água Santa,
testar tacos da São Bento Golfe,
experimentar barras de cereais
da Fibras Mil e ver joias e relógios
da Constantini Joalheria.
Damha Golf Club
27

Festa no Damha
Washington Cinel, Anwar Damha e Carlos Gonzalez
Movimentando o
interior paulista
Como vem acontecendo nos
últimos anos, o Aberto do Damha
Golf Club agitou o interior de São
Paulo durante a semana do evento.
Neste ano, foram movimentados
cerca de R$ 1,5 milhão na
economia da cidade de São Carlos,
entre a organização, gastos
dos convidados e negócios gerados
para a região. Centenas de
golfistas, convidados e patrocinadores
foram a São Carlos para
prestigiar o evento. Eles ocuparam
pelo menos 150 quartos da
rede hoteleira local. A quantidade
e qualidade dos patrocinadores
que ligaram suas marcas à
sétima edição do Aberto dão uma
mostra que o esporte tem atraído
cada vez mais investimentos.
“A maioria dos competidores
e convidados são empresários,
executivos e profissionais liberais
de sucesso, um público altamente
qualificado e formador
de opinião”, diz Marcio Marques
Juruna, responsável pelo marketing
do Damha Golf Club. “As
empresas escolheram investir
no Aberto Damha Golf Club, pois
sabem que terão um contato direto
com o seu público-alvo, que,
por sua vez, movimenta bastante
a economia da região”, completa.
“Este é um torneio que tem
feito nome e história”, disse o
empresário Washington Cinel,
presidente da Gocil, principal
patrocinadora do campeonato.
“É o maior evento de golfe do
Brasil. Não tem nada igual no
País. O interior do Estado de São
Paulo é atualmente um grande
pólo de desenvolvimento e geração
de negócios. O Damha, com
toda essa estrutura maravilhosa
que possui, está de parabéns”,
diz o empresário.
O Grupo Encalso, responsável
pela criação do Damha Golf
Club, patrocina o torneio por
meio da Damha Urbanizadora.
Presente no cenário nacional
desde 1979, a empresa desenvolve
e executa loteamentos
fechados e condomínios residenciais,
reconhecidos pela alta
qualidade urbanística e construtiva.
Atualmente, conta com
52 empreendimentos e mais de
19 mil unidades em 16 estados
brasileiros.
Samba no Damha
Show no Damha
28

Damha Golf Club
O Damha Golf Club
Idealizado pelo empreendedor
Anwar Damha, o Damha
Golf Club é considerado um dos
quatro melhores campos de
golfe do país segundo a edição
americana da revista Golf Digest,
a bíblia do esporte. Desde
sua fundação, no final de 2006,
já sediou alguns dos principais
torneios de golfe do Brasil, como
o Aberto do Brasil, o Aberto de
São Paulo, o Brasileiro Juvenil,
o Brasileiro Sênior, o CBG Pro
Tour, o Circuito Empresarial de
Golfe e os Abertos do Damha
Golf Club, entre muitos outros,
tornando-se referência nacional
quando o assunto é golfe.
O campo foi projetado por
Ricardo Rossi, um dos maiores
golfistas que o Brasil já teve,
e possui nível internacional e
toda a infraestrutura necessária
para atender ao golfista.
Em seus 70 hectares, abriga
18 buracos com quatro tees de
saída e 7.100 jardas (6.461 metros)
de extensão, além de um
driving range (área para treinar
Fotos: Divulgação
tacadas longas) de 350 jardas
(318 metros) e um putting green
(área para treinar tacadas
curtas) de 2.000 metros quadrados,
além do Damha Executive
Course, um campo de par 3 de 9
buracos excelente para o treino
de tacadas curtas.

Torneios Amadores
DOBRADINHA DE
Japeri em Búzios
Aberto da Primavera
Breno Domingos e Cristian Barcelos
Garotos de projeto social de golfe
da Baixada Fluminense dominam
o torneio. Cristian Barcelos é
campeão e Breno Domingos, o
vice. Marleuza Cunha vence entre
as damas e ator Marcos Pasquim
participa do evento, que inaugurou
a nova irrigação do campo
Cristian Barcelos, revelado pelo
Projeto Japeri, que ensina golfe
a crianças carentes de Japeri, na
Baixada Fluminense, sagrou-se
campeão do 10º Aberto da Primavera,
disputado no Búzios Golf Club & Resort,
em Armação dos Búzios (RJ), nos dias 28 e 29
de setembro. O jovem de 18 anos venceu com
uma diferença de oito tacadas para o segundo
colocado, Breno Domingos, de 16 anos,
também aluno do Projeto Japeri. A campeã
feminina scratch foi Marleuza Cunha, do Gávea
Golf & Country Club.
32

O ator Marcos Pasquim
Marleuza Cunha e Cristian Barcelos
O campeão Cristian Barcelos
Barcelos somou 157 tacadas
(80/77), contra 165 (84/81) de Domingos
e 167 (80/87) do sueco
Felix Broden. “Fiquei muito feliz
com o título. O campo é muito
difícil e está melhor a cada campeonato.
É um dos melhores em
que já joguei”, disse Barcelos.
A golfista Marleuza Cunha,
atual líder do ranking da Federação
de Golfe do Estado do Rio
de Janeiro, venceu a categoria
feminina scratch ao somar 159
tacadas (76/83), seguida por
Meidy Gama, também do Gávea
Golf Club, com 167 (86/81).
Os campeões das demais categorias
foram Breno Domingos
(index até 8,5), Patrick Amorim
(index 8,6 a 14,0), Blake Burns
(14,1 a 22,1), Steve Andres (22,2
a 29,3), Marceluza Cunha (index
até 16,0) e Lie Gweng Chan (index
16,1 a 28,2). A programação
social foi intensa durante o final
de semana, e as opções de
gastronomia foram um capítulo
à parte. No sábado, após o jogo,
foi servido um boi na brasa. No
domingo, foi a vez de um buffet
de culinária japonesa.
Um dos destaques do torneio
foi a presença do ator Marcos
Pasquim, que viajou para Búzios
com a família especialmente
para participar da competição.
Com 73 pontos stableford (par
point), o artista terminou a competição
em sexto lugar de sua
categoria, a dos jogadores de index
14,1 a 22,1. “Adoro jogar em
Búzios, ainda mais agora que o
campo está totalmente renovado.
Foi um final de semana muito
legal”, diz ele.
33

Búzios Golf Club & Resort sediou o torneio
Fotos: Zeca Resendes
O palco da festa
Considerado um dos melhores
e mais desafiadores campos
do País, o campo de Búzios
foi projetado pelos americanos
Pete e Perry Dye, que estão entre
os melhores designers de
golfe do mundo. Nos últimos
anos, o campo tem sido completamente
renovado, sob supervisão
direta de Perry Dye e
execução da NGA Golf, empresa
especializada na construção e
reforma de campos de golfe, dirigida
por Sebastião Neres.
O campo inaugurou recentemente
um moderno sistema de
irrigação da Toro, líder mundial
em maquinário de golfe, representada
no Brasil pela Greenext.
Totalmente gerenciado
por programa de computador,
ele conta com auxílio de uma
estação meteorológica, que monitora
temperatura, umidade,
precipitação e velocidade do
vento, entre outros itens, para
que então o software defina o
tempo de irrigação necessário,
o que economiza água.
O 10º Aberto da Primavera,
que inaugurou oficialmente a
nova irrigação do campo, contou
com os patrocínios da JC Fragoso
e da Prefeitura de Búzios e com
os apoios da Constru Rasa, Cropcenter,
MS Logística, Intersea
Ambiental, Marfood, Pousada
Kilandukilu e Atlântico Búzios. A
organização ficou a cargo do clube
anfitrião e da NGA Golf, com
apoio da Federação de Golfe do
Estado do Rio de Janeiro.
34

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Torneios Amadores
Marinha do Brasil
NO ITANHANGÁ
Torneio da Marinha do Brasil
Os campeões do evento - Armando Daudt, Greta Ollerearnshaw, Steven Ollerearnshaw e Alcir Lima com
Julio Sores de Moura Neto (Comandante da Marinha)
Mais de 150 jogadores
estiveram no Rio de Janeiro
para o evento em homenagem
à Marinha do Brasil. A
principal competição do final
de semana levou o nome de II
Taça Almirante Tamandaré
Nos dias 14 e 15 de setembro, o Rio de
Janeiro recebeu mais uma competição
em homenagem à Marinha do Brasil,
promovida pelo Itanhangá Golf Club,
com o patrocínio do Grupo Libra e o
apoio do Azeite 1492.
A II Taça Almirante Tamandaré contou com equipes
de quatro golfistas, na modalidade laguneada,
no campo principal do clube. No total, mais de 150
golfistas participaram da disputa. O grupo campeão
foi formado por Alcir Lima, Greta Ollerearnshaw,
36

Steven Ollerearnshaw e Armando
Daudt, com 113 tacadas. Os
vice-campeões foram Gilberto
Fonseca, Vitor Gonçalves, Estelio
Zen e Eduardo Vahia, com 115. O
time composto por Kazuko Kadekawa,
Shigenari Kadekawa,
Chizuko Mizuki e Hizaka Mizuki
terminou em terceiro lugar, também
com 115, perdendo nos critérios
de desempate.
No torneio denominado Taça
Amazônia Azul, entre os aspirantes,
vitória de Donário, com
30 pontos, seguido por três jogadores
com 26 pontos: Rodrigo
Nunes, Rabha e Herrera. Na
competição para iniciantes, o título
ficou com o Capitão-Tenente
Edésio. Maria Beatriz Ryff foi a
segunda colocada.
Capitão Edésio no putter e aspirante Rabha na torcida
Golfe na Escola
Naval
Desde o começo do ano, um
grupo de aspirantes participa de
um treinamento especial, no Itanhangá,
que visa à formação da
primeira equipe de golfe da Marinha
do Brasil, uma iniciativa
promovida pelo Comandante da
Marinha, Almirante de Esquadra
Júlio Soares de Moura Neto,
que contou com o apoio do vice-
-presidente do clube na época,
Sergio de Oliveira Carpi. Com o
acordo firmado no final de 2012,
o Comandante escolheu o Capitão-Tenente
Edésio Raimundo de
Assis Júnior como coordenador
das atividades relacionadas ao
esporte na Marinha.
Após uma seletiva com 40 aspirantes
voluntários, a equipe de
profissionais do clube selecionou
13, que se juntaram ao Capitão-
-Tenente e iniciaram o programa
de treinamento. O primeiro
resultado de sucesso de parceria
pode ser visto durante o II
Aspirantes Rodrigo Nunes, Donário e Rabha
Golfe na Marinha
Torneio de Golfe da Marinha do
Brasil, quando os aspirantes participaram
de uma competição
especial só para eles. Além disso,
o próprio Capitão-Tenente Edésio
participou do torneio para associados
e convidados iniciantes
na prática do golfe. Tudo isso realizado
no campo alternativo do
Itanhangá.
Fotos: Fábio Vicente
37

Torneios Internacionais
Brasil é terceiro no
Time da Associação Brasileira de
Golfe Sênior disputou o World Sênior
Golf Championship, nos Estados
Unidos. Além do terceiro lugar por
equipes, brasileiros ainda venceram
disputas individuais
Campeonato Mundial Sênior
38

Mundial
João Quadros, Nivaldo Gerais, Lennart Adler,
Silvio Cecin e Rodolfo Santos
Fotos: Divulgação
João Quadros, Silvio Cecin e Nivaldo Gerais
A
Associação Brasileira de Golfe
Sênior (ABGS) comemora
mais uma bela campanha brasileira
no World Senior Golf
Championship, o Mundial Sênior,
cuja 54ª edição foi disputada durante
a primeira semana de setembro, no estado
do Novo México, em San Diego, nos Estados
Unidos.
O time brasileiro, formado por Nivaldo
Gerais, Silvio Cecin, Rodolfo Santos e pelo
capitão Lennart Adler, ficou em terceiro lugar
na disputa net por equipes, com 436 tacadas,
apenas uma a mais do que a equipe
de Bermuda, que somou 435 para garantir o
vice-campeonato. O time campeão foi o de
Taiwan, que fechou a disputa com 423 tacadas.
Na fase de stroke play, Silvio Cecin ganhou
o primeiro lugar entre os jogadores de
55 a 59 anos, categoria Gross, enquanto Nivaldo
Gerais foi o campeão net entre os competidores
de 65 a 69 anos e também ganhou
o German Trophy, pelo melhor resultado net
em 18 buracos (65 tacadas). João Quadros foi
vice-campeão na categoria net de 55 a 59.
Na fase de match play, Nivaldo Gerais foi
o campeão da Brinton Flight, Lennart Adler
foi o vencedor da Brown Flight, João Quadros
venceu o Beaten Four Flight e Rodolfo Santos
conquistou o Beaten Four Consolation Flight.
O torneio foi disputado no Twin Warriors
Golf Course, campo desenhado por Gary
Panks, que é considerado o 49º melhor campo
de golfe público pela revista Golf Digest, o
terceiro melhor campo de golfe do Novo México
e que está entre os 75 melhores resorts
de golfe segundo a revista Golf Magazine.
39

Torneios Seniores
TÍTULO INÉDITO PARA
Hideaki Iijima
Camp. Brasileiro Sênior
O campeão Hideaki Iijima
40

Golfista levanta
Taça Mario Gonzalez
pela primeira vez
após vencer Shozo
Karazawa por
apenas uma tacada
de diferença. Entre
as mulheres, Sueli
Horii dominou
a competição e
garantiu o título
Arujá Golf Club, na
Grande São Paulo,
O
recebeu o 34º Campeonato
Brasileiro
de Golfe Sênior -
Taça Mario Gonzalez, competição
disputada de 2 a 4 de outubro
e que definiu os melhores golfistas
do País com idades acima
de 55 anos. Quem esteve por lá,
pôde acompanhar o título inédito
de Hideaki Iijima, do PL Golf
Club, também de Arujá, na categoria
scratch masculina.
Mas o campeão não teve vida
fácil para confirmar a vitória.
Apesar da liderança desde o
primeiro dia do campeonato, a
diferença que o separou do vice-
-campeão Shozo Karazawa, do
VistaVerde Golf Club, foi de apenas
uma tacada ao final dos três
dias. Hideaki somou 240 tacadas
(82/78/80), contra 241 (85/78/78)
de Shozo. “Estou muito feliz pelo
meu título. A disputa foi muito
apertada”, disse Iijima, que
recebeu a Taça Mario Gonzalez
pela primeira vez. O prêmio foi
entregue por Claudio Kiryla,
presidente da ABGS, e por Wilson
Mizumoto, presidente do
Arujá Golf Clube.
A campeã feminina scratch
foi Sueli Horii, do Paradise Golf &
Lake Resort, de Mogi das Cruzes,
com 176 tacadas (86/90), contra
180 de Lidia Sawada (91/89), do
clube anfitrião. Ela também assumiu
a liderança no primeiro
dia e confirmou a vitória na final,
com uma margem um pouco
mais confortável do que a obtida
por Iijima no masculino.
Fotos: Zeca Resendes
Os golfistas premiados na competição
41

Outras categorias
Na categoria pré-sênior scratch,
o título ficou com Mario Nagayama,
do São Fernando Golf
Club, com 244 (83/80/81), seguido
por Carlos Candido, do Clube
de Campo de São Paulo, com 248
(89/80/79). Denis Cho, do Clube de
Golfe de Campinas, venceu a categoria
de index até 14,0 com folga
ao somar 203 tacadas, contra
224 de dois competidores: o vice-
-campeão, Keon Yeo, do Paradise,
e o terceiro colocado, Luiz Carlos
Cunha, do Clube Curitibano.
O vencedor entre os seniores
de index 14,1 a 23,0 foi Massaki
Sawada, do clube anfitrião, com
138, seguido por Massaalo Nozuma,
também do Arujá, com
139, e Eduardo Pitol, do Champs
Privès, com 142. Mario Gilberto
Galhardi, do São Francisco, foi o
campeão da categoria de 23,1 a
32,0, com 81 pontos stableford,
seguido por Yoji Yoshihara, de
Claudio Kiryla (presidente da ABGS) premia o campeão Iijima
Brasília, com 78, e Yocito Fukuda,
da Associação Golf Range
Campinas, com 76.
Entre as damas com handicap,
a campeã foi Neide Nakagawa,
com 145, seguida por Paulina
Essaki, com 149, ambas da Associação
Esportiva São José. Houve
também uma disputa entre profissionais
seniores, com bolsa de
premiação de R$ 10 mil. O campeão
foi Acácio Jorge Pedro, do
Arujá, com 216 tacadas, seguido
por Pedro Yanez, com 233, e por
dois jogadores com 237: João Abe
e Juan Leiva.
Foto: Zeca Resendes
Foto: Rodrigo Equi
Arujá Golf Club recebeu o Brasileiro Sênior
42

Tacadas pelo Mundo
O destino
preferido
DOS EUROPEUS
Monte Rei - Portugal
44

Considerada um dos melhores destinos
de golfe da Europa, a região do Algarve,
em Portugal, também começa a ser
bastante procurada por brasileiros.
Principal motivo para esse sucesso são
as condições climáticas propícias para o
esporte durante o ano todo
Vilamoura
Por Celso Teixeira *
Oceanico Victoria
O
Algarve é um destino de golfe
tradicional e que a cada
ano se torna mais conhecido
pelos brasileiros. Em 2013
foi premiado como melhor
destino europeu de praia. Os invernos
amenos e os 300 dias de sol por ano, com
poucas chuvas, uma excelente gastronomia
e ótimas praias, estabelecem as condições
ideais para o florescimento de um
turismo de golfe de primeira grandeza na
Europa, um continente onde o esporte é
muito desenvolvido.
A existência de um fluxo, principalmente
de ingleses, irlandeses, alemães e escandinavos,
que bus cam turismo ou segunda
residência no Algarve, fez prosperar um
grande desenvolvimento imobiliário e hoteleiro,
tudo isso ancorado, sobretudo, nos
cerca de 40 campos de golfe da região.
45

O Algarve é a faixa litorânea
no extremo sul de Portugal, com
cerca de 150 km desde Sagres,
no extremo oeste, até a fronteira
com a Espanha, no extremo
leste, e compreende as cidades
principais de Sagres, Lagos, Portimão,
Faro, Silves, Almancil,
Loulé, Quarteira e Tavira.
A porção central, onde está
localizado o Aeroporto Internacional
de Faro, tem grande
importância, pois é onde ficam
os principais desenvolvimentos
imobiliários, como é o caso
do Vilamoura, Quinta do Lago e
Vale do Lobo. Esta região é famosa
por ser segunda moradia
de muitas celebridades. O Quinta
do Lago, inclusive, tem uma
avenida chamada Ayrton Senna,
que foi um dos que ali possuíam
residência. Além disso, muitos
craques do futebol, como Figo,
Cristiano Ronaldo, entre outros,
também fazem parte do universo
desta região, que rivaliza com
a Costa do Sol, na Espanha, Riviera
Francesa e Italiana.
Destaque especial para o
novo campo do Algarve, o Monte
Rei, que fica na extremidade les-
Monte Rei
Quinta da Ria Cima
te da região, um campo assinado
por Jack Nicklaus, um verdadeiro
Championship Course, incluído
entre os melhores da Europa e
certamente o melhor de Portugal.
Esta região, que fica muito
próxima da fronteira com a Espanha,
reúne três dos melhores
campos de Portugal: Monte Rei,
Quinta e Cima e Quinta da Ria.
Mapa da região do Algarve

Os principais campos de golfe do Algarve:
REGIÃO CENTRAL - VILAMOURA, QUINTA DO LAGO E VALE DO LOBO
Campo Local Arquiteto Abertura
Oceanico Pinhal
Vilamoura
Frank Pennink (ING) / Robert
Trent Jones (EUA)
1976
Oceanico Old Course
Vilamoura
Frank Pennink (ING) (1969)
Martim Hawtree (ING) (2000)
1969
Oceanico Victoria Vilamoura Arnold Palmer (EUA) 1969
Oceanico Milenium Vilamoura Martim Hawtree (ING) 2000
Vila Sol Vilamoura Donald Steel (ING) 1991
Oceanico Laguna Vilamoura Joseph Lee (EUA) 1990
Oceanico Faldo Silves(Amendoeira) Nick Faldo (ING) 2008
Oceanico O’Connor Silves(Amendoeira) Christy O’Connor (IRL) 2008
Royal Course Vale do Lobo Rocky Roquemore (EUA) 1997
Ocean Course Vale do Lobo Sir Henry Cotton (ING) 1968
Quinta do Lago Norte Quinta do Lago William Mitchell (EUA) 1974
Quinta do Lago Sul Quinta do Lago William Mitchel (EUA) 1974
Laranjal Quinta do Lago Jorge Santana Silva (POR) 2009
San Lorenzo Quinta do Lago Joseph Lee (EUA) 1993
Faro
Praça do Giraldo (Évora)
48

REGIÃO OESTE - LAGOS, PORTIMÃO
Campo Local Arquiteto Abertura
Palmares Lagos Robert Trent Jones II (EUA) 1975
Penina Portimão Sir Henry Cotton (ING) 1966
Morgado Portimão 2003
Gramacho
Carvoeiro
Nick Price (Zimbábue) / Ronald
Fream (EUA)
1992
Vale da Pinta Carvoeiro Ronald Fream 1992
REGIÃO LESTE - TAVIRA
Campo Local Arquiteto Abertura
Monte Rey Tavira Jack Nicklaus (USA) 2007
Quinta de Cima Tavira Rocky Roquemore (USA) 2001
Quinta da Ria Tavira Rocky Roquemore (USA) 2001
Mértola
49

Guia prático
- Para aqueles que não jogam
golfe, existem muitas opções de
atividades:
Passeios Históricos
Sagres, onde o Infante Dom
Henrique deu inicio à era dos
descobrimentos.
Sevilha, na Espanha, que fica
a pouco mais de 2 horas de Faro.
Muitos vilarejos, que remontam
a época da dominação árabe
como: Almancil, Faro, Albufeira
e outros.
Tours de pesca e passeios de
barco percorrendo a maravilhosa
costa do Algarve.
Recomendações
Fotos: Divulgação
Sevilla
Recomendo uma estadia de
pelo menos 6 dias com 4 ou 5
dias de golfe.
Evitar o período de julho e
agosto, pois são as férias da Europa
e o Algarve fica superlotado,
além de ser um período com
temperaturas de até 40 graus.
Lembrar sempre que os campos
de golfe em Portugal têm as
suas distâncias em metros, portanto
as marcações de fairways
estão em metros e se referem à
distância até a frente do green.
Muitos campos, como o do
Quinta do Lago, possuem golf
carts com GPS de última geração,
que dão informações muito
precisas aos golfistas.
Castelo de Marvão
* Celso Teixeira é CEO da Golf Travel (www.golftravel.com.br), agência de turismo
especializada em destinos de golfe. Para dar sugestões, fazer críticas ou tirar dúvidas,
entre em contato através do e-mail: cteixeira@golftravel.com.br
50

evista
Panamby
Para anunciar:
Alexandre A. Terzis • Sócio Diretor
Negócios de Marketing & Comunicação • aterzis@dmnparticipacoes.com.br • Cel.: 55 (11) 97028-4827
Ricardo Cury • Sócio Diretor
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Golf & Negócios
OS VETERANOS
semeando o futuro
Por Guillermo Piernes *
Um espaço importante
para
os negócios é o
segmento do golfe
sênior, que se
mantêm em constante crescimento
como registra a dinâmica
Associação Brasileira de
Golfe Sênior (ABGS).
Este segmento é importante
para os negócios pela movimentação
por campos de todo
o País através dos torneios
organizados pela ABGS, principalmente
em dias em que,
normalmente, a frequência é
baixa.
É um setor de relevância
para o turismo de golfe e uma
oportunidade para cadeias de
hotéis, linhas aéreas e a competente
Golf Travel, agência
oficial de viagens da entidade,
que agrupa mais de cinco mil
golfistas com mais de 40 anos
(pré-seniores) e mais de 55
anos (seniores).
A importância econômica
do segmento sênior deve ser
percebida pelos grandes patrocinadores
ligados ao golfe,
simplesmente porque aparece
como o setor de maior poder
aquisitivo, com pessoas que
buscam dar qualidade às suas
vidas, seja com a contratação
de serviços, dando prioridade
a viagens e ao lazer ou mesmo
para a compra de bens.
Foto: Arquivo Divulgação
Ary Herzog (esq.) e Carlos Brenner (dir.) com um associado do Itanhangá
Golf Club - dois dos fundadores da ABGS
52

As damas do golfe - Ivete Chemin, Mkiko Yamada, Vasti Pacheco e Olinda Tsuru
Ronald Gunn é um dos grandes campeões do golfe sênior do Brasil
Somente no primeiro semestre
deste ano, a ABGS
recebeu 76 novos membros,
espalhados por 33 clubes de
nove Estados brasileiros. “A
ABGS é uma entidade que tem
como objetivo a criação de
laços de amizade e o desenvolvimento
do esporte”, diz
Claudio Kiryla, presidente da
associação.
Kyrila acertou na mosca.
Os golfistas veteranos amam
o esporte, até aí, assim como
o resto dos golfistas. Porém,
a impressão que dá é que no
caso deles, a importância dos
valores não materiais parece
ser maior, como a amizade e
a necessidade de transmitir
o melhor para as novas gerações,
ensinando o caminho
correto para o desenvolvimento
do esporte. É assim
que os seniores cativam a
todos, com a inexorável peneira
que o passo do tempo
proporciona.
Acreditamos que o segmento
do sênior passará a ter
um papel de maior liderança
no golfe brasileiro, buscando
formas de tornar o golfe mais
acessível, mais comprometido
com causas sociais e, certamente,
com uma utilização
mais inteligente e efetiva dos
campos para que mais pessoas
desfrutem deste esporte único.
Por ser um esporte de elite
- e não de novos ricos, como
alguns interpretam erroneamente
- o golfe brasileiro ainda
está em dívida e longe da dimensão
que poderia ter no maior País
da América Latina. Os seniores
do golfe brasileiro deverão ajudar
a encontrar caminhos para
que o golfe alcance a dimensão
que todos desejamos, já que os
mais veteranos têm o compromisso
de semear futuro.
Foto: Eduardo Silva
Foto: Henrique Fruet
Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor dos livros Liderança e Golfe,
Tacadas de Vida e Comunicação na América Latina. Contatos: www.guillermopiernes.com.br /
piernes@golfempresas.com.br
53

Golfe Infantil
Uma realidade NOTA 10
Por David Oka *
A
parceria do Golfe
Nota 10 com as
escolas começa a
aparecer. Uma delas
é com a Creche
Baroneza de Limeira, que atende
crianças com idades até seis
anos e fica próximo ao Centro
Paulista de Golfe. Essa parceria
teve início em 2008 e mais de
mil alunos já foram atendidos
neste período, tendo aulas todas
as quartas-feiras. Depois de todo
esse trabalho, os frutos começam
a surgir em campo.
Os alunos da Creche ‘aprontaram’
na Taça Yoshito Nomura,
no São Paulo Golf Club. Eles jogaram
muito golfe e ganharam
a competição por equipes e também
no individual. O tradicional
evento é realizado há mais de 17
anos e leva o nome do maior incentivador
do golfe infanto-juvenil
do Estado de São Paulo e um
dos mais importantes entusiastas
do esporte em todo o País.
No masculino, a equipe do
Golfe Nota 10 foi formada por
Yuri Colombari, Pedro Henrique
Curci Brandino e William José da
Silva, todos da Creche Baroneza
de Limeira, sendo que William
José foi campeão também no geral
individual, além de ter con-
Campeões da Taça Yoshito Nomura
quistado o troféu por equipes.
Entre as meninas, a equipe do
Golfe Nota 10 também ganhou
com as jogadoras da Creche;
Meilin Hoshino, Bianca de Souza
e Sandy do Nascimento Souza.
Meilin completou a festa com o
título no geral.
Cerca de 40 jovens golfistas
participaram da Taça Yoshito
Nomura, divididos em dez clubes
ou escolas. O Golfe Nota 10 entra
para a galeria dos campeões da
competição e escreve seu nome
ao lado de grandes e tradicionais
clubes do Estado, como o São
Paulo Golf Club, São Fernando,
Arujá, Campinas, entre outros.
Outra parceria que começa a
dar resultado é a do GN10 com
a Escolinha do São Paulo Golf
Club. Através dessa iniciativa,
uma vez a cada 15 dias os melhores
alunos do projeto podem
treinar no campinho do clube, o
que vem trazendo experiência,
confiança e um incentivo a mais
aos jogadores.
Temos que investir na base.
Sem a base, não tem futuro no
golfe brasileiro. Se todos os clubes
tivessem uma escolinha
para infantis, a renovação e o futuro
estariam garantidos.
Foto: Divugação
* David Oka é árbitro de golfe e diretor do projeto Golfe Nota 10, da Federação Paulista
de Golfe (www.golfenota10.com.br)
54

Tacada Cidadã
Cinco anos de história
e de sucesso
Fotos: Divugação
Em agosto, o Tacada Cidadã
completou cinco
anos de muitas atividades
e aprendizados.
Proposto pela OSCIP
Instituto Vem Ser Sustentável,
o programa nasceu a partir do
trabalho de conclusão de curso
“O Golfe e a Educação Ambiental
Por Rafael Jun Mabe *
de Jovens Caddies” apresentado
por Lucí Mabe, em 2007, no curso
de pós-graduação de Administração
para Organizações do
Terceiro Setor, da Escola de Administração
de Empresas de São
Paulo - Fundação Getúlio Vargas.
O primeiro projeto do programa,
que utiliza o Golfe e a
Educação Ambiental como instrumentos
para a prática da cidadania,
era voltado apenas para
jovens que exerciam a atividade
de caddie e isso durou dois anos.
O objetivo era que, com a implementação
da iniciativa, esse período
fosse melhor aproveitado e
os jovens pudessem adquirir co-
56

nhecimentos e habilidades para
o desenvolvimento de suas potencialidades
e autonomia para
prática consciente da cidadania.
Atualmente atendendo uma
demanda de pais e membros das
comunidades, desenvolvemos
projetos voltados, tanto aos caddies
quanto a outros adolescentes
e jovens, com idades entre
13 e 21 anos e suas famílias. São
moradores do entorno da Represa
de Guarapiranga, na zona sul
da cidade de São Paulo, em situação
de vulnerabilidade social.
As atividades são realizadas todas
as segundas-feiras no Clube
ADC Eletropaulo, localizado na
Rua Peixe Vivo, 155.
Para celebrar os cinco anos
de atividades do programa, iniciamos
o ciclo de palestras e
workshops, que visam contribuir
para o crescimento pessoal
e profissional dos jovens. Além
disso, foi aberta também uma
nova turma do Curso Oratória
no Tacada Cidadã, que teve
início em 2012, como uma das
atividades realizadas em comemoração
aos quatro anos de
atividades. O curso tem como
objetivos oferecer aos jovens a
oportunidade de conhecimento,
reflexão e conscientização
sobre a responsabilidade e
compromisso de cada indivíduo
em relação às questões
ambientais, estimular a capacidade
crítica e o espírito de cidadania
dos participantes, além
de capacitá-los para o desenvolvimento
da habilidade de
se expressarem publicamente,
utilizando técnicas de oratória.
Através da capacitação oferecida,
estudo do tema e conscientização
de sua importância, o
jovem elabora um discurso encorajador,
capaz de multiplicar
suas ideias e mobilizar o ambiente
onde está inserido.
Durante os cinco anos de
atividades, o Programa Tacada
Cidadã vem sendo desenvolvido
graças ao apoio, confiança e
incentivo dos amigos do Tacada
Cidadã, dos nossos parceiros e do
esforço da equipe de voluntários.
“Seja você quem for, seja qual
for a posição social que você tenha
na vida, a mais alta ou a mais baixa,
tenha sempre como meta muita
força, muita determinação e sempre
faça tudo com muito amor e com
muita fé em Deus, que um dia você
chega lá. De alguma maneira, você
chega lá.”
Ayrton Senna
- Para mais informações sobre
o Programa Tacada Cidadã, acesse
o site www.tacadacidada.org.
* Rafael Jun Mabe é diretor do Instituto Vem Ser Sustentável, responsável pelo Programa
Tacada Cidadã e arquiteto pós-graduado em gestão ambiental.
- Para mais informações sobre o Programa Tacada Cidadã, acesse o site www.tacadacidada.org
57

Equipamentos
São Bento Golfe
Rua Mateus Grou, 152
São Paulo - SP
www.saobentogolfe.com.br
Tel.: (11) 3086-3117
2
1
1. Driver Taylor Made
RBZ
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2. Driver Taylor Made
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3. Madeira Exotics
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precisas madeiras Exotics. Varas
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3
5
4. Híbrido Tour Edge
Bazooka HT Max D
Facilite seu jogo com os híbridos
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Preço: R$ 390,00
4
5. Set Tour Edge
Bazooka HT Max
Grande área de perdão para tornar
o jogo mais prazeroso sem abrir
mão da distância e do controle.
Preço: R$ 1.899,00
58

6
7
8
6. Bolas MaxFli VT3
Bolas com construção em 3 peças
com excelente custo benefício.
Preço: R$ 59,88 (caixa c/ 12)
7. Bolas Taylor Made
Lethal
Preço: R$ 199,00
8. Headcover Blade
para Putter
Preço: R$ 60,00
59

9. Spikes Champ
FootJoy
R$ 41,50
10. Luva Seve
Excelente combinação de couro
cabretta, couro sintético e
lycra. O resultado foi muito
conforto e maciez.
Preço: R$ 48,20
9
11. Óculos Oakley
Fast Jacket XL
Com lentes específicas para o
golfe, destaca os vários tons
de verde e azul, facilitando a
visualização da bola durante
o voo até tocar a grama.
Preço: R$ 650,00
Tudo em até 3 vezes no cartão de crédito
10
11
60

Equipamentos
Brasil Golf ® (SPGC)
Golf Shop (CPG)
Rua Deputado João Bravo
Caldeira, 273
São Paulo – SP
Tel.: (11) 3884-6411
2307-6411
1
TaCoS
1. Driver Titleist / 913 D2 e D3
O 913 gera maior velocidade inicial da bola em mais posições da face
do taco e o posicionamento do centro de gravidade que aperfeiçoa o
lançamento com menor spin. Enorme estabilidade da cabeça e maior
forgiveness acompanham o novo design. Mais de 100 jogadores dos
tours mundiais já aderiram ao novo 913 D3 ou D2 e são unânimes em
atestar sua qualidade.
Preço: R$ 1.119,00
2. Madeira Titleist 913F
Com formato de pera clássico, oferece maior distância e estabilidade
em todo tipo de tacada, do tee ou no fairway. A 913 Fd, com uma cabeça
em formato pera maior, produz menor spin e trajetória mais penetrante
devido ao contrapeso na parte dianteira da cabaça.
Preço: R$ 819,00
2
61

3
BolaS (Caixas c/ 12 unidades)
4
3. Bolas NXT Tour e NXT
Tour S
Baixo spin com driver e ferros longos
e excepcional distância. Maciez e total
controle no jogo curto. Para ainda maior
maciez experimente a NXT Tour S.
Preço: R$ 159,00
4. Titleist Velocity
Maior velocidade inicial e distância
“explosiva”. Ângulo de descida mais
acentuado facilita tacadas para o green
com feel macio no jogo curto e voo
consistente e penetrante com ferros
longos.
Preço: R$ 105,00
5
5. Bolas DT Solo
O jeito Titleist de combinar excelente
feel com durabilidade e máxima
distância para o jogador que prioriza o
custo-benefício na escolha da bola.
Preço: R$ 85,00
6. Pinnacle Balls
Sempre oferecendo a máxima distância
permissível, aferida nos testes da USGA.
Preço: R$ 80,00
6
62

BluSaS
7. Sport Windshirt
Projetada para não restringir qualquer
movimento durante o swing, é feita
em design pullover com tecido ripstop
ultrarresistente e acabamento a prova d’água,
que assegura total proteção contra chuva e
vento.
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Preço: R$ 395,00 (Manga comprida)
7
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Construção voltada à flexibilidade e muito
conforto na sola. Cobertura 100% em couro,
totalmente respirável e durável, com um ano
de garantia à prova d’água. Preço: R$ 335,00
9. FootJoy GreenJoys
Ultraleve, em couro sintético.
Preço: R$ 172,00
10. FootJoy Superlites
Máximo desempenho com total leveza e um
apelo esportivo. Feito 100% em couro com
extremo conforto, super-respirável e de alta
durabilidade. Com seis meses de garantia à
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8
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Segredos dos Campos
Uma
variável
qUe
pode
mudar
o jogo
66

O posicionamento da bandeira no green pode ser constantemente
modificado de um dia para o outro, até mesmo durante um torneio, o que
se torna uma variável que altera radicalmente a dificuldade do buraco e
tem o poder de definir até o resultado de um campeonato
Por Claudio Golombek *
Recentemente a USGA
enviou aos seus associados
um material
sobre um tema que
me interessa bastante:
a localização dos buracos em
um green.
Quando se desenha um buraco,
o arquiteto pensa em todas
as tacadas que ocorrerão (em
média) naquele local. Entre elas,
o approach para o green é uma
das mais importantes. O formato,
tamanho, posição e declividades
criadas na superfície do
green são coerentes com o que o
arquiteto deseja incluir naquele
ponto do jogo.
Sua intenção deve ser clara e
a superfície do green, construída
de acordo. Por conta disso,
em seu memorial, o arquiteto
deve explicitar suas intenções,
ajudando a tarefa que virá posteriormente
e que é de fundamental
importância no jogo:
justamente a localização dos
buracos no green e o nível de
manutenção planejado.
O local em que o buraco é colocado
é o fator que mais afeta
o golfista, mais do que qualquer
outra variável de “course setup”.
Afeta o desgaste imposto
à grama, velocidade de jogo,
dificuldade da volta e, de forma
global, o nível de dificuldade do
campo. O setup do campo pode
estabelecer um nível maior ou
menor, conforme as posições de
buraco que são adotadas pela
manhã, antes do jogo se iniciar,
e que devem ser mantidas para
todos os jogadores daquela rodada.
Selecionar o local do buraco
exige um íntimo conhecimento
do jogo de golfe e do campo em
que se está trabalhando. Esse
tipo de tarefa deve ser delegada
ao pessoal de mais conhecimento
e experiência na equipe
de manutenção, com eventual
apoio do profissional de golfe, o
“head-pro”.
Não existe local ilegal no green
para se colocar um buraco,
mas o bom senso e a busca de
resultados justos deve ser o primeiro
fator a se levar em conta.
É importante estudar o desenho
do buraco na forma como
o arquiteto planejou que fosse
ser jogado. O termo “defender
a bandeira” pode ser aplicado à
colocação do buraco no green
também. Aliás, além da posição
dos tees, esse é o único fator que
pode ser mexido todos os dias,
alterando - mais do que os tees
- radicalmente, a dificuldade de
um buraco.
67

Alguns fatores importantes
Deve-se saber a distância média do tiro que será dado
para o green e como isso pode ser afetado pelas condições
existentes naquele dia: clima, condições do gramado
a partir do qual o tiro será dado, capacidade do green em
receber e parar bolas, entre outros.
Deve-se tentar balancear a localização dos buracos
para o campo inteiro, oscilando entre locais fáceis, médios
e de grande dificuldade, variando entre direita e esquerda,
frente, centro e fundo.
É importante considerar também distâncias adequadas
entre a bandeira e a frente, assim como as laterais do green,
para que o tiro exigido seja devidamente acomodado.
Uma área de cerca de um metro de raio deve estar tão
próxima quanto possível de uma caída uniforme e, dependendo
da velocidade do green, com declividade adequada
e coerente com a dificuldade que se pretende impor.
Um jogador que tenha sua bola em um nível acima
do buraco deveria poder conseguir parar sua bola ao bater
um putt em descida, que pare na altura ou próximo ao
buraco.
Outro fator importante deve ser a condição do gramado
próximo ao buraco, tentando-se colocá-lo numa zona
em que haja boas condições e homogeneidade do piso.
Deve-se evitar ao máximo colocar-se a bandeira próxima
a um antigo buraco que não esteja totalmente cicatrizado
ou de piques de bola que possam interferir no
rolar da bola.
68

Novo buraco 8 do Clube de Campo de São Paulo
Na prática
Recentemente finalizamos
uma reforma no buraco 8 do Clube
de Campo São Paulo. Naquele
local, decidiram apenas alterar
o desenho do green. Além
dos fatores de drenagem, levei
em conta diversas posições de
buraco possíveis em três patamares,
maximizando a área de
bandeira. A inclusão da banca
ajudou os golfistas a sentirem
uma melhor noção de profundidade
e o escape à esquerda passou
a oferecer um maior desafio,
com a colocação de bacias de
absorção de água de chuva que
vinham atravessando a superfície
daquele green, tornando-o
um perfil de baixa infiltração.
Como o buraco é relativamente
fácil (um ferro 6 ou 7 a
partir do fundo do tee), decidi
colocar no último patamar uma
dificuldade a mais, para que,
quando fosse desejado, a dificuldade
do buraco pudesse ser
aumentada. Então, não apenas
a distância toda do green precisaria
ser percorrida, mas a caída
do terreno passou a ter uma
declividade a favor do trajeto da
bola, tornando aquele patamar
pouco receptível a tiros a partir
do tee.
Fotos: Divulgação
* Claudio H. Golombek, da Golombek Golf Design, é arquiteto de campos de golfe
(www.golombekdesign.com.br)
69

Decoração
O estilO elegante
70

de Fernando Jaeger
Trazendo uma experiência da
indústria moveleira da década
de 80, ele é um hoje um dos
grandes designers brasileiros.
As diversas combinações de
materiais e cores em suas
peças lhe conferem um estilo
quase exclusivo, conquistando
o cliente também com emoção
Por Enzo Sobocinski *
Fernando Jaeger se destaca
no mundo do design
brasileiro por ter um trabalho
limpo, acessível e
extremamente elegante.
Sua experiência se inicia na década
de 80, a partir de trabalhos
realizados junto a diversas empresas
moveleiras do Brasil. Por lá
ele teve a oportunidade de acompanhar
todo o processo de criação
e industrialização, o que lhe deu
um domínio absoluto em todas as
etapas de produção de mobiliário.
Junte-se a isso o incrível talento inventivo do
designer, o que resulta numa vasta coleção de
belas criações - e o que é melhor - com incrível
custo-benefício. Sua vivência empresarial
lhe ensinou a pular etapas, eliminar atravessadores,
criar novos processos de produção,
o que reflete diretamente no valor honesto de
seu produto.
Fernando Jaeger
71

Fernando tem uma linguagem apurada e
cada peça que cria é pensada para trazer o máximo
de bem-estar e conforto ao usuário. apesar
de sua visão contemporânea, é nítida sua
gama de referências pinçadas de uma memorabilia
apurada. Podemos reconhecer formas,
recortes e torneados resgatados de outras épocas
e que se recompõem de forma inusitada em
seus móveis. dessa forma, atinge seu objetivo:
conquista o cliente com o coração. a emoção
de se reconhecer alguma coisa que remete às
peças de antigamente, as quais usávamos nas
casas de nossos tios e avós, se faz presente, e
marca para quem compra, apesar de isso não
ficar nitidamente definido.
a gama de possibilidades de combinações
na concepção de seus produtos é enorme:
conta com diversas espécies de madeiras certificadas
(Jaeger foi pioneiro na utilização de
novas espécies e de reflorestamento), tecidos
com cores cuidadosamente escolhidas e estampas
inéditas, muitas vezes desenvolvidas
em parceria com artistas e outros designers.
as infinitas escolhas permitem que o cliente
saia com peças quase que exclusivas para a
decoração de seu espaço. assim, podemos ver
o trabalho de Fernando em residências, bares
e restaurantes, escritórios e consultórios.
enfim, ele está em ambientações onde o bom
gosto e a leveza de seu trabalho são elementos
que se destacam, conferindo um clima sempre
agradável e jovial.
Agradando ao cliente
São Paulo e rio de Janeiro contam com seis
lojas do designer, que se dividem entre Show
room e Pronta entrega. Cada qual a seu estilo,
todas cuidadosamente ambientadas e voltadas
a diferentes públicos: a clientela mais jovem
prefere a Pronta entrega, pois pode levar
os produtos na hora. Já o Show room permite
a criação de peças personalizadas. dentre os
principais produtos, destacam-se sofás, poltronas,
cadeiras, mesas, estantes, camas, tapetes,
banquetas e aparadores, entre outros.
o trabalho de Fernando Jaeger tem recebido
cada vez mais reconhecimento ao longo dos
anos, mediante publicações, lançamentos e
prêmios conquistados. Sua preocupação com
o meio ambiente, a produção em larga escala
e o uso de materiais ecologicamente corretos
72

Fotos: Marco antonio
Fulo Giratoria
Carrinho
de Chá
Olivio
Petisco Puffes
Muxarabi Buffet
conferiram-lhe prêmios como o
Movesp/Ibama e o Planeta Casa,
que são referências para o design
nacional.
Mediante ao incentivo de
instituições que premiam iniciativas
que preservam recursos,
reutilizam material de descarte
ou promovem mão de obra
de ação social, empresas como
a de Fernando se sobressaem no
mercado nacional. Mas o que o
faz um designer desejado, além
da qualidade de suas peças, é o
caráter quase lúdico de seu produto.
Poder mesclar cores, tecidos
e outros materiais e ser um
coautor na criação das mesmas
é um prazer acessível, que pode
ser um diferencial em qualquer
decoração.
* Enzo Sobocinski formado em arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, enzo Sobocinski atua como arquiteto e designer de Interiores, é professor da aBra
(academia Brasileira de arte) e também desenvolve atividades ligadas às artes Plásticas e
design de Jóias. Telefone: (11) 5531-0944 / (11) 8177-4422
e-mail: enzosobocinski@hotmail.com - Site: www.enzosobocinski.com.br
73

New Golf Cervejas
Cerveja
combina
com o quê?
Apesar de pouco falada no Brasil, a harmonização também
é um amplo e importante tema quando o assunto é cerveja.
Bons amigos ao lado é o início de tudo, mas quando se
entra na área do paladar, as papilas gustativas podem dizer
muito mais do que se imagina
Por Gustavo Sanches *
Nesta edição, vou abordar um
assunto ainda pouco difundido
em nosso País, porém, muito
falado e curtido no exterior, em
mercados onde o consumo de
cervejas é mais maduro e desenvolvido. Vamos
falar sobre harmonização entre cervejas
e alimentos.
É importante lembrar que, antes de qualquer
coisa, cerveja harmoniza com amigos.
Quero enfatizar este aspecto, pois o consumo
da bebida deve ser sempre fácil e descomplicado,
uma experiência leve e que traga prazer
em primeiro lugar e não compromissos, regras
e ‘guidelines’ de consumo.
Com este território definido, quero começar
falando daquilo que não harmoniza com
nenhuma cerveja em momento algum, sobre
alguns itens que são antagonistas ou inimigos
eternos de nossa bebida favorita, aqueles
que devemos evitar para manter uma melhor
condição de consumo.
Calor: mantenha seu estoque sempre fresco,
seja ele do tamanho que for;
luz: sempre que possível, guarde as garrafas
protegidas da luminosidade;
Trepidação: devido à alta carbonatação,
o ideal é deixar as cervejas ‘quietas’ e armazenadas
em pé;
oxigênio: ao abrir sua ‘breja’, não tenha dó
e deguste-a até o fim. Não guarde para o dia
seguinte.
74

75

Beba menos, beba
melhor
Agora já podemos entrar no
tema em si, tema este que é tão
vasto quanto os estilos de cerveja
e os alimentos existentes por
aí. Há livros inteiros sobre as teorias
de harmonização e culinária
com cervejas que podem ser avaliados
e dissecados infinitamente,
pois as experiências com harmonizações
variam de indivíduo
para indivíduo, portanto não
cabe aqui uma análise técnica
sobre o tema e sim um direcionamento
sobre as possíveis experiências
e algumas dicas valiosas
que podem ajudá-lo a degustar
melhor sua cerveja, seguindo o
lema: Beba menos, beba melhor!
Todos nós temos ‘sensores’
na boca, chamados de papilas
gustativas. São cerca de 10 mil
delas espalhadas entre a língua,
céu da boca e a cavidade
posterior da boca e do nariz.
Graças às papilas é que conseguimos
sentir o sabor dos
alimentos e das bebidas que
consumimos. Basicamente elas
detectam quatro sabores: ácido,
salgado, doce e amargo. A composição
e equilíbrio entre estes
elementos é que definirá se sua
experiência ao degustar algo
será boa ou não.
Em tempo, sempre é bom
ressaltar que, por serem muito
sensíveis, as papilas perdem
seu poder de detecção de sabores
quando consumimos algo
muito quente ou muito gelado,
portanto, a temperatura correta
é, sim, um fator importante
ao degustar qualquer alimento
ou bebida.
Tipos de
harmonizações
As harmonizações podem
ser definidas por “semelhança”
ou por “contraste”. No primeiro
caso, a harmonia entre aromas
e sabores dos ingredientes
deve direcionar a degustação.
Obviamente, no segundo caso,
elementos contrastantes entre
sabor e aroma é que definirão a
experiência.
Independentemente da definição
ou estilo da harmonização,
quando degustamos cervejas e
Fotos: Divulgação

algumas sugestões
de combinações para
exemplificar melhor o tema:
• diVa WiTBier:
cerveja delicada, muito refrescante e
levemente cítrica.
Sugestão por semelhança: Carpaccio
Limone com lascas de mozzarella.
Sugestão por contraste: Crepe de banana.
alimentos, devemos sempre buscar
o equilíbrio e o complemento
entre eles, ou seja, o conjunto
(bebida + alimento) deveria sempre
resultar em algo mais saboroso
do que as partes consumidas
individualmente.
Sempre que se fala em harmonização
é interessante levar
em consideração três pilares
básicos: equilíbrio, força e sazonalidade.
Assim, a chance de
acertar é enorme. Já falamos brevemente
sobre o equilíbrio entre
os ingredientes e como devem se
complementar para um resultado
melhor.
O segundo ponto é a força.
Lembre-se sempre de unir cervejas
delicadas e leves em teor
alcoólico com pratos mais suaves
e pouco temperados. Quando
tiver cervejas mais intensas e
encorpadas em sua composição,
busque harmonizá-las
com pratos mais potentes e
temperados.
O terceiro aspecto básico
é a sazonalidade. No verão,
ofereça cervejas mais leves
e refrescantes nas refeições,
enquanto no inverno priorize
as cervejas mais encorpadas.
Por fim, não há regra que
amarre tudo isto, ou seja, o
gosto pessoal e o ambiente
influenciam muito no consumo
e na harmonização,
portanto busque sempre se
divertir em cada experiência
e lembre que a melhor
harmonização para qualquer
cerveja é poder contar com a
presença dos amigos.
• GOTTLICH DIVINA!
HEFEWEISS (trigo):
cerveja muito aromática, refrescante e
notas frutadas.
Sugestão por semelhança: queijos delicados
e cremosos como o Brie e Camembert.
Ótima também com sushi e
frutos do mar.
Sugestão por contraste: Torta de limão.
• OLD TOM BARLEY WINE:
cerveja encorpada, com dulçor de malte
e notas de caramelo.
Sugestão por semelhança: queijos mais
elaborados, como Gouda, Cheddar e
Emmental.
• AMAZON STOUT AÇAÍ:
cerveja com maltes tostados suaves.
Sugestão por semelhança: cortes altos de
carne grelhadas e defumadas. Ótima
também com sobremesas à base de
chocolate.
* Gustavo Sanches é sócio-diretor da On Trade, importadora e distribuidora de
bebidas especiais. Para mais informações, acesse www.otd.com.br
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A arte e o golfe
por Brenda Faria*
Ficha da obra
Título: “Tiger”
Técnica: mista em madeira
de demolição. Pintura a óleo,
relevo (pássaros, árvores) e
folha de ouro.
Dimensões: 43 cm (altura)
x 13,5 cm (largura) x 4,5 cm
(profundidade)
Nota da artista: Para este
trabalho, escolhi o Queroquero
como detalhe. A partir
deste momento, a maioria dos
meus trabalhos terá uma ave
ou animal destes que habitam
os campos, mesmo que
aparecendo sutilmente.
Brenda Faria é uma artista
plástica que tem no golfe
inspiração para muitas
de suas obras. Suas técnicas mais
utilizadas são pinturas feitas a
óleo em madeira de demolição e
ilustrações com caneta de bambu
e extrato de nogueira.
Obras à venda no Pro-Shop do
Damha Golf Club (SP).
Contatos: www.brendafaria.com /
contato@brendafaria.com
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