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Fotos: Divulgação<br />
Conte uma passagem<br />
inesquecível sua vivida no<br />
golfe.<br />
Foi nos Estados Unidos. Nosso<br />
time da universidade da Georgia<br />
College & State University<br />
jogava os regionais de lá. Apenas<br />
as quatro primeiras universidades<br />
se classificariam para as<br />
finais chamadas de Nationals.<br />
Após um desempenho ruim no<br />
segundo dia, nosso time estava<br />
desacreditado e senti que precisa<br />
reanimá-los. No meio daquele<br />
clima tenso e duvidoso, falei que<br />
foi bom nós termos jogado mal<br />
ainda com chances de recuperação.<br />
Falei para eles que o que<br />
acabara de acontecer foi a faísca<br />
necessária para despertar o<br />
leão dentro da gente. Após essas<br />
palavras, foi incrível a reação de<br />
todos. O ar mudou e o ambiente<br />
passou de sombrio para esperançoso.<br />
No dia seguinte, ao<br />
acordar, uma gigante tempestade<br />
caía lá fora. Naquele momento<br />
estávamos fora das finais e<br />
nosso ano teria acabado. O tempo<br />
passava e as nossas chances<br />
eram cada vez menores. De repente<br />
um juiz nos informou que<br />
tentariam começar o jogo para,<br />
pelo menos cinco buracos. Era<br />
tudo o que precisávamos. Naquela<br />
hora, reuni todos e disse<br />
que não importa o quanto eu<br />
jogasse naquele dia, daria muito<br />
mais do que o meu melhor. O<br />
jogo começou. Após os primeiros<br />
buracos, muito vento começou<br />
a soprar e incrivelmente as nuvens<br />
foram indo embora. Pude<br />
ver raios de sol se aproximando.<br />
Junto deles, também chegaram<br />
birdies e os certeiros putts estavam<br />
cada vez mais conosco.<br />
Joguei quatro abaixo do par e todos<br />
fizeram voltas excepcionais.<br />
Nos classificamos para as finais.<br />
Parecia um filme. Vou guardar<br />
sempre comigo.<br />
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