Coleção MAST: 30 Anos de Pesquisa Volume 2

More documents

Recommendations

Info

4.2.3 - Estabelecimento de relações entre conhecimentos antigos e novos, através do material concreto Pesquisadora: O que vocês acharam dessa ideia deles colocarem essas bolinhas na mão para sentirem o tamanho. Vocês gostaram? Aluno A: Muito bom. Eu gostei. Aluno B: Eu achei interessante, até porque você tá ensinado de uma forma melhor. Pesquisadora: Ah, tá ensinando de uma forma legal, que dá pra entender a diferença de um planeta para o outro... Aluno A: É. Aluno C: Porque a forma dos planetas a gente já sabe, né? Então, quando tem uma coisa lá é sempre bom pra aprender mais, né? Pesquisadora: E fica mais fácil? Vocês acharam? Do que ficar só falando o nome dos planetas? Aluno B: Fica. Aluno C: É o seguinte. Você já sabe o nome dos planetas, tudo bem. Mas tem que também ter uma coisa nova. Aí, como vai ter uma coisa nova, as vezes precisa também voltar no antigo porque depois você aprende o novo e aprende o antigo. O aluno identifica a forma como foi trabalhado o tema pela mediação, utilizando o conteúdo que ele já sabia e acrescentando um novo conhecimento por meio da compreensão da dimensão dos planetas e a distância entre eles, utilizando o material concreto. No decorrer da visita os alunos foram relacionando o conhecimento adquirido e trabalhado anteriormente em sala de aula às informações fornecidas pelos mediadores. Essa relação foi retomada na avaliação, evidenciando a sua fixação como conhecimento incorporado. A relevância da abordagem prévia dos conceitos que serão abordados em uma visita ao museu é enfatizada por Guisasola e Morentin (2007, p. 407), concluindo para que a visita possa contribuir positivamente para a aprendizagem dos alunos é necessário que eles se apropriem anteriormente dos conceitos que serão abordados na atividade. Desta 222
forma, a visita auxiliará em uma melhor compreensão do fenômeno e no estabelecimento de relações. 4.2.4 - A reprodução da experiência... reavaliando os significados Pesquisadora: Isso! E a gente começou a passear, tem até uma foto ali, a gente começou a colocar uma linha. Porque vocês acham que eles mandaram colocar a mão na linha? De um poste para outro. Do Sol para outro planeta... Vamos relembrar... Aluna A: Acho que era pra ver como era que [...] com quantos espaços se chegava no planeta. A pesquisadora começa a reproduzir uma das atividades realizadas na visita ao museu. Estica um barbante no interior da sala pedindo a professores e alunos que ocupem a posição dos postes. Os alunos são organizados e começam a passar a mão no barbante para que possam perceber a distância dos planetas. Eles vão dizendo os nomes e auxiliando na determinação da extensão do barbante. Pesquisadora: Para que tínhamos que contar quantos passos tinha de um lugar para o outro? Pra entender o quê? Por que eu tinha que contar os passos de um planeta pra outro? Pra entender o quê? Aluno B: Pra entender que existe um espaço entre o planeta o outro. Pesquisadora: É, mas não só isso. Tem que entender outra coisa. Tinha planeta que eu tinha que dar mais passos, tinha planeta que tinha que dá menos passos... tinha planeta que a gente tinha que andar muito! Pesquisadora: Mas porque a gente andava tanto? Eles queriam mostrar o quê? Alunos: A distância. Pesquisadora: E também a distância desse planeta ... Alunos: ... para o Sol. Pesquisadora: Ela disse também que a luz do Sol demorava muito tempo pra chegar, lá no último planeta. Porque será que essa luz demorava pra chegar? Netuno então, nossa! O último do sistema solar. Como demora pra chegar a luz do Sol! Vocês lembram o que ela falou? 223
Page 3 and 4:
MAST: 30 ANOS DE PESQUISA Volume 2
Page 5 and 6:
Ficha catalográfica elaborada pela
Page 7 and 8:
AS DIFERENTES AUDIÊNCIAS DE MUSEUS
Page 9 and 10:
PREFÁCIO EDUCAÇÃO, DIVULGAÇÃO,
Page 11 and 12:
divulgação da ciência, pautou-se
Page 13 and 14:
INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO MUSEAL - A
Page 15 and 16:
institucional em diálogo com todos
Page 17 and 18:
à C&T. O Plano Plurianual (PPA) de
Page 19 and 20:
no Brasil, com o apoio do Núcleo d
Page 21 and 22:
museológico (BRASIL, Decreto nº 8
Page 23 and 24:
sem entender essa instituição na
Page 25 and 26:
[...] abrange uma grande quantidade
Page 27 and 28:
professor. A descrição feita é d
Page 29 and 30:
A última parte do livro intitulada
Page 31 and 32:
campo da Educação em Museus no Br
Page 33 and 34:
eleva o MAST e coloca a educação
Page 35 and 36:
(Org.). O formal e o não formal na
Page 37 and 38:
DIVULGAR CIÊNCIA: Que ciência? He
Page 39 and 40:
Astronomia novas técnicas passam a
Page 41 and 42:
transformado no bicho-papão dos ec
Page 43 and 44:
elação com o mundo e sem a necess
Page 45 and 46:
E avança no seu raciocínio: esgot
Page 47 and 48:
ainda seja assaltado por paradoxos
Page 49 and 50:
paralelamente, um paradoxal culto c
Page 51 and 52:
MONTEIRO MATOS, Karla. Responsabili
Page 53 and 54:
Museus no país, deve-se destacar o
Page 55 and 56:
edes regionais e locais de institui
Page 57 and 58:
organizações das Olimpíadas na i
Page 59 and 60:
Ainda neste sentido, destaca-se o p
Page 61 and 62:
conhecimento, que aumentou de 13% e
Page 63 and 64:
Ciência e Tecnologia, desde a sua
Page 65 and 66:
entre estes campos, face as contrib
Page 67 and 68:
PERCEPÇÃO pública da ciência e
Page 69 and 70:
TEMPOS DE MEDIAÇÃO: A protagoniza
Page 71 and 72:
Ao trazer para o campo educacional
Page 73 and 74:
um poder de associar e dissociar, d
Page 75 and 76:
de oferecer respostas prontas, deve
Page 77 and 78:
prática profissional do professor,
Page 79 and 80:
proveitoso investigando no setor de
Page 81 and 82:
a fronteira existente entre uma for
Page 83 and 84:
professores nessa área. Assim, em
Page 85 and 86:
GENOVESE, L. G. R.; DRUMMOND, J. M.
Page 87 and 88:
A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA EM UM
Page 89 and 90:
enquanto pesquisadoras, da atividad
Page 91 and 92:
Neste sentido, a literatura legitim
Page 93 and 94:
Jens Dolin, Robert Evans e Nana Qui
Page 95 and 96:
estiveram presentes nos objetivos e
Page 97 and 98:
e a popularização da ciência e s
Page 99 and 100:
que explicitavam fenômenos cientí
Page 101 and 102:
A germinação das sementes; a tran
Page 103 and 104:
Durante as entrevistas 5 , diz um d
Page 105 and 106:
fundamentais que regem e/ou nos qua
Page 107 and 108:
Em outro texto, no item sobre o his
Page 109 and 110:
Levar uma atividade de divulgação
Page 111 and 112:
tanto para a atual como para as fut
Page 113 and 114:
Por avaliarmos que é preciso que s
Page 115 and 116:
LEMKE, J. L. Investigar para el fut
Page 117 and 118:
MEDIAÇÃO HUMANA EM MUSEUS DE C&T:
Page 119 and 120:
práticas culturais estudadas, a id
Page 121 and 122:
acesso limitado às ações, sistem
Page 123 and 124:
o significado é construído por me
Page 125 and 126:
Figura 01 - Mediadora realiza visit
Page 127 and 128:
grande importância para a eficiên
Page 129 and 130:
Figura 05 - Meninos visitam o Museu
Page 131 and 132:
Figura 06 - Mediador realiza uma vi
Page 133 and 134:
Por meio da análise dos dados obti
Page 135 and 136:
cognitivo: o início. Saindo da ind
Page 137 and 138:
opção Péssima 7 . Esses dados po
Page 139 and 140:
ocorrências para Falta de tempo, s
Page 141 and 142:
Referências AIDAR, G.; CHIOVATTO,
Page 143 and 144:
. Acesso em: abr. 2015. LOPES, M. M
Page 145 and 146:
143
Page 147 and 148:
como da própria história da ciên
Page 149 and 150:
2 - A relação do MAST com as esco
Page 151 and 152:
A prática dessas reuniões, além
Page 153 and 154:
Para a CED, no que se refere às vi
Page 155 and 156:
intermediário, no sentido de trans
Page 157 and 158:
Foram discutidos temas voltados às
Page 159 and 160:
3 - O grupo de pesquisa em educaç
Page 161 and 162:
3.2 - Os estudos no âmbito da FINE
Page 163 and 164:
que os professores de estilo constr
Page 165 and 166:
Cabe destacar o projeto intitulado,
Page 167 and 168:
da universidade utilizar as institu
Page 169 and 170:
Foi também nesse período que a av
Page 171 and 172:
questionários junto a 3.705 alunos
Page 173 and 174: levaram a pesquisadora Sibele Cazel
Page 175 and 176: e das pesquisas de recepção em ex
Page 177 and 178: pesquisa foram: questionário autoa
Page 179 and 180: CAZELLI, Sibele; GOUVÊA, Guaracira
Page 181 and 182: SEPÚLVEDA, M. (Org.). Museus, cole
Page 183 and 184: Talvez não desempenhem todos estes
Page 185 and 186: Ao final da década de 1980, a Asso
Page 187 and 188: esponder a pessoas com diversos tip
Page 189 and 190: americanos, sobre fatores promotore
Page 191 and 192: 3.5 - O Museu Kreeger O Museu Kreeg
Page 193 and 194: ocorrem concomitantemente, de forma
Page 195 and 196: veteranos da II Grande Guerra, tend
Page 197 and 198: 4 - Achados: o público, mil e uma
Page 199 and 200: Quando abordam desafios que o progr
Page 201 and 202: 4.3 - O Programa e seu público com
Page 203 and 204: Bem, vou te contar...Meu primeiro p
Page 205 and 206: pesquisar disseminar e educar, e ap
Page 207 and 208: O MUSEU DE CIÊNCIAS E O DIÁLOGO C
Page 209 and 210: conceitos científicos difíceis de
Page 211 and 212: análise do paradigma educacional t
Page 213 and 214: espaldo de um laudo médico - docum
Page 215 and 216: qual as dificuldades na aprendizage
Page 217 and 218: 4 - Desenvolvimento da pesquisa 4.1
Page 219 and 220: alta para que todos soubessem que e
Page 221 and 222: atividade de visitação, visando a
Page 223: com as expectativas que eles desenv
Page 227 and 228: material que ela disse? O minério
Page 229 and 230: apresentadas. Além disso, o materi
Page 231 and 232: estabelecer novas relações de coo
Page 233 and 234: Destacamos a atuação dos museus e
Page 235 and 236: MINAYO, Maria Cecília de Souza. An
Page 237 and 238: ATIVIDADES DE DIVULGAÇÃO DA CIÊN
Page 239 and 240: Quadro 1: Algumas das principais a
Page 241 and 242: ealizaram estudos que iam além de
Page 243 and 244: 3.2 - A divulgação da ciência -
Page 245 and 246: tática usada, para se conseguir is
Page 247 and 248: melhor podendo tomar decisões que
Page 249 and 250: comenta que como em qualquer organi
Page 251 and 252: não científicos não estejam aind
Page 253 and 254: A concepção do Brincando com a Ci
Page 255 and 256: conduzir o Brincando, considera a c
Page 257 and 258: Bakhtin (1986) e retomado por Amori
Page 259 and 260: seria relevante divulgar essa ativi
Page 261 and 262: significa o empenho em tornar o con
Page 263 and 264: programas de divulgação. Revista
Page 265 and 266: PASQUALI, A. Comprender la Comunica
Page 267 and 268: pessoas mais conscientes de seu lug
Page 269 and 270: Essas dificuldades desencadeiam a
Page 271 and 272: A cada ano é anunciado um tema cen
Page 273 and 274: Nessas três últimas edições, qu
Page 275 and 276:
eclipses; (4) observação do Sol e
Page 277 and 278:
5 - Projeto Olhai pro Céu - Uma at
Page 279 and 280:
montagem e vídeo desenvolvidos pel
Page 281 and 282:
Figura 04: imagem de um membro do g
Page 283 and 284:
Ruanda, Burundi, Etiópia, Quênia,
Page 285 and 286:
RELEA, Limeira, v. 4, p. 47-68, 200
Page 287 and 288:
institucionalização de disciplina
Page 289 and 290:
educativas, especificamente na capa
Page 291 and 292:
potencial para a promoção da moti
Page 293 and 294:
vez que se trata do lugar no qual
Page 295 and 296:
tipos de objetos são propostos: "o
Page 297 and 298:
elevante para se pensar cientificam
Page 299 and 300:
A história, a filosofia e a sociol
Page 301 and 302:
ciência e técnica; (iv) a mudanç
Page 303 and 304:
Acredita-se que a substituição do
Page 305 and 306:
dificuldades que surgem no desdobra
Page 307 and 308:
objetos históricos e interativos
Page 309 and 310:
COIMBRA, Carlos Alberto Quadros; CA
Page 311 and 312:
MATTHEWS, M. R. Historia, filosofí
Page 313 and 314:
RESUMOS E ABSTRACTS 311
Page 315 and 316:
KEY-WORDS: Popularization of scienc
Page 317 and 318:
popularization activities, to train
Page 319 and 320:
projects? The appreciation of the p
Page 321 and 322:
scientific literacy, it involves al
Page 323 and 324:
of their role in favor of the popul
Page 325 and 326:
OS PÚBLICOS, RECURSOS PARA OS MUSE
Page 327 and 328:
O MUSEU DE CIÊNCIAS E O DIÁLOGO C
Page 329 and 330:
TEMPOS DE MEDIAÇÃO: A protagoniza
Page 331 and 332:
AO ENCONTRO DO PÚBLICO REACHING OU
Page 333 and 334:
OS INSTRUMENTOS CIENTÍFICOS DO MAS
Page 335:
333
show all

Coleção MAST: 30 Anos de Pesquisa Volume 2

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?