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TOPOGRAFIA<br />
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As estádias, ou miras estadimétricas são réguas graduadas centimetricamente, ou seja,<br />
cada espaço branco ou preto (figura 5.10) corresponde a um centímetro. Os decímetros são<br />
indicados ao lado da escala centimétrica (no caso do exemplo a seguir o número 1<br />
corresponde a 1 decímetro, ou 10 cm), localizados próximo ao meio do decímetro<br />
correspondente (5 cm). A escala métrica é indicada com pequenos círculos localizados acima<br />
da escala decimétrica, sendo que o número de círculos corresponde ao número de metros<br />
(utilizando a figura 5.10 como exemplo, acima do número 1 são representados três círculos,<br />
então, esta parte da mira está aproximadamente a três metros do chão).<br />
Na estádia são efetuadas as leituras dos fios estadimétricos (superior e inferior). Para o<br />
exemplo da figura 5.10 estas leituras são:<br />
Superior: 3,095m<br />
Médio: 3,067m<br />
Inferior: 3,040m<br />
Fio Estadimétrico Superior<br />
Fio Médio<br />
Fio Estadimétrico Inferior<br />
Figura 5.10 - Mira estadimétrica.<br />
5.5.1.1 - FORMULÁRIO UTILIZADO<br />
Na dedução da fórmula para o cálculo da distância através de taqueometria é<br />
necessário adotar uma mira fictícia, já que a mira real não está perpendicular à linha de visada<br />
(figura 5.10). Tal artifício é necessário para poder se efetuar os cálculos e chegar à fórmula<br />
desejada.<br />
Adotando-se:<br />
Ângulo Zenital: Z ;<br />
Ângulo Vertical: V ;<br />
Distância Horizontal: Dh ;<br />
Distância Inclinada: Di ;<br />
Número Gerador da Mira Real: G (G=Leitura Superior - Leitura Inferior);<br />
Número Gerador da Mira Fictícia: G’.<br />
Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion