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REVISTA CUIDADOS PELA VIDA - ACHÉ 7022641 - BIO 7022642<br />

ANO 2 - EDIÇÃO <strong>10</strong> // AGO 2017<br />

INFECÇÃO URINÁRIA<br />

O incômodo tem solução!<br />

Saiba a hora de procurar<br />

ajuda médica<br />

RAIO-X<br />

Frutas, legumes, carnes:<br />

conheça os ingr<strong>ed</strong>ientes mais<br />

nutritivos para o seu filho<br />

PARALISIA DO SONO<br />

“É assustador!”, conta arquiteto<br />

que aprendeu a lidar com a<br />

doença<br />

SAÚDE DOS<br />

OSSOS: COMO<br />

É IMPORTANTE<br />

SE PREVENIR<br />

De artrose a lesões, saiba como se proteger das dores


EDITORIAL<br />

Conteúdo<br />

COORDENAÇÃO // RAFAEL MUNHOS<br />

REPORTAGEM // RAFAEL MUNHOS<br />

FABRÍCIO MAINENTI<br />

LEONARDO CAPITA<br />

Arte<br />

DIREÇÃO // LEANDRO SANTOS<br />

DESIGN // JHONATHAN MARTINS<br />

Projeto<br />

CAMILA CRISPINIANO<br />

RENATA HERNANDES MARCELINO<br />

FRANCISCO MALENA<br />

ICONS4U<br />

WEBEDIA<br />

Agradecimentos desta <strong>ed</strong>ição:<br />

ADRIANO LEONARDI, CRISTIANO R.W.<br />

GUIMARAES, DANIELLA CHEIN, EDUARDO<br />

MOTTI, ELISABETE DE SOUZA PINHEIRO,<br />

ÍGOR MELETTI, ISAÍAS SILVÉRIO, MILLER<br />

FREITAS, WANESSA ALESSANDRA RUIZ<br />

SCALA, GÊRHARD BREDA, RAYANE VIEIRA,<br />

ROSSANA FONSECA, VINICIUS NICOLAU<br />

Produção<br />

ICONS4U<br />

Publicação Digital<br />

YUMPU<br />

“Comer, comer, é o melhor para poder crescer”! A música é antiga,<br />

mas a recomendação é sempre bem-vinda. Desde a infância, os<br />

nossos pais nos ensinam a comer direitinho para o desenvolvimento<br />

mental e físico. Mas qual é a alimentação correta para uma criança?<br />

A nutricionista Priscila Maximino selecionou 4 grupos alimentares<br />

essenciais para o crescimento das crianças. As dicas podem ajudar<br />

aos pais de primeira viagem e aqueles que ainda tem dúvidas do que<br />

usar para uma boa refeição.<br />

Agora, sabe aquele incômodo na bexiga ou a desagradável dor ao<br />

urinar? Esses sintomas podem estar associados à infecção urinária,<br />

o que faz homens e mulheres se queixarem com frequência nos<br />

consultórios médicos. Para você entender melhor sobre essa doença,<br />

a ginecologista Elisabete de Souza Pinheiro responde às principais<br />

dúvidas dos leitores. E claro, fique de olho na sua saúde!<br />

Já a nossa matéria de capa também fala sobre dores, mas aquelas<br />

que atacam os músculos. Muitos atletas, inclusive os de fim de semana,<br />

acabam se descuidando ao realizar alguma atividade física, e,<br />

às vezes, são obrigados a se afastar do exercício por conta daquela<br />

lesão insuportável. Por isso, o ortop<strong>ed</strong>ista Adriano Leonardi traz<br />

para você 9 informações sobre as lesões musculares, mostrando<br />

desde os fatores de risco até as formas de tratamento.<br />

E, para fechar, você tem controlado o seu colesterol? Preparamos<br />

Contatos<br />

SITE // www.cuidadospelavida.com.br<br />

FACEBOOK // www.fb.com/cuidadospelavida<br />

EMAIL // <strong>revista</strong>@cuidadospelavida.com.br<br />

um material no qual apresentamos como é possível se prevenir do<br />

mau colesterol e manter o coração saudável.<br />

Curioso? Leia essas e outras matérias especiais para você.<br />

A Revista CUIDADOS PELA VIDA é uma publicação de<br />

distribuição gratuita, destinada aos participantes do CUIDADOS<br />

PELA VIDA, o programa de benefícios do Aché Laboratórios.<br />

Os artigos aqui assinados são de total responsabilidade<br />

dos autores e não representam a opinião da <strong>revista</strong>, da<br />

icons4u, do programa CUIDADOS PELA VIDA ou do Aché<br />

Laboratórios. Não é permitida a reprodução total ou parcial<br />

sem prévia autorização. O conteúdo apresentado não tem<br />

como objetivo substituir as orientações médicas. Para<br />

manter-se em dia com seu tratamento, visite regulamente<br />

seu médico. O acesso à informação sobre saúde é o<br />

primeiro passo para uma maior qualidade de vida.<br />

Compartilhe esta ideia!<br />

Boa leitura!<br />

EQUIPE CUIDADOS PELA VIDA


REVISTA CUIDADOS PELA VIDA // ANO 2 - EDIÇÃO <strong>10</strong> // AGO 2017<br />

06MUNDO ACHÉ<br />

08ELES<br />

CUIDAM<br />

MAIS SOBRE<br />

20CONHEÇA<br />

O COLESTEROL<br />

Entenda a importância dos núcleos<br />

Médico-Científico e de Desenvolvimento<br />

Analítico e Farmacotécnico para o Aché.<br />

Ginecologista responde as principais<br />

dúvidas sobre infecção urinária.<br />

Saiba como este tipo de gordura pode<br />

afetar o seu coração.<br />

SU<br />

QUE A GORDURA<br />

SE ACUMULA NA REGIÃO<br />

<strong>10</strong>POR<br />

ABDOMINAL?<br />

Como é possível se livrar da indesejável<br />

“pochete”? Nutricionista dá a dica certa!<br />

22 QUEM FOI QUE DISSE?<br />

Compartilhe sua opinião. Participe!<br />

MÁ<br />

RIO<br />

12<br />

14<br />

CAPA<br />

RAIO-X<br />

Conheça quatro grupos alimentares<br />

importantes para o crescimento das<br />

crianças.<br />

// 9 FORMAS DE<br />

IDENTIFICAR E TRATAR A<br />

LESÃO MUSCULAR<br />

Ortop<strong>ed</strong>ista explica as principais causas<br />

e orienta como se prevenir.<br />

18 HISTÓRIA<br />

DE SUPERAÇÃO<br />

Isaías Silvério conta como tem vencido<br />

a luta contra a paralisia do sono.


06<br />

melhores profissionais do mercado em um clima organizacional<br />

extremamente positivo e inspirador, é a<br />

MUNDO<br />

ACHÉ<br />

fórmula do Aché para liderar tanto no número quanto<br />

na qualidade de seus lançamentos, que trazem soluções<br />

terapêuticas inovadoras para satisfazer as necessidades<br />

dos médicos, dos pacientes e também de seus<br />

cuidadores, permitindo entregar o nosso propósito<br />

POR RAFAEL MUNHOS<br />

O PROGRESSO DO ACHÉ<br />

FOTOS: MAURICIO PAIÃO VARGAS<br />

principal que é o de trazer mais vida para todos nós”,<br />

completa Miller.<br />

Núcleo Médico-Científico<br />

O Núcleo Médico-Científico agrega os aspectos mé-<br />

Colaboração:<br />

Com 50 anos no mercado, o Aché Laboratórios bus-<br />

dicos ligados aos produtos Aché. Ele é formado por<br />

CRISTIANO R. W. GUIMARÃES<br />

Diretor do Núcleo de Inovação<br />

Radical<br />

ca eficiência e qualidade na comercialização dos seus<br />

m<strong>ed</strong>icamentos. Para tudo sair como planejado, é preciso<br />

estar atento a todos os detalhes. Por exemplo,<br />

entender que a grande missão da área é transformar<br />

uma molécula ou tecnologia inovadora, resultantes<br />

quatro áreas: Assuntos Médicos, Documentação Científica,<br />

Desenvolvimento Clínico (ou pesquisa clínica) e<br />

Farmacovigilância.<br />

você sabia que além do princípio ativo, existem diversas<br />

de intensas pesquisas na fase inicial, em um produto a<br />

substâncias importantes na formulação de um m<strong>ed</strong>ica-<br />

ser produzido de maneira robusta em escala industrial,<br />

Começando pela Farmacovigilância, esta é uma área<br />

mento? E se este m<strong>ed</strong>icamento causar efeito colateral,<br />

com boa estabilidade, segurança e eficácia clínica para<br />

fundamental para a inteligência do Aché. Nela são re-<br />

como Marketing, Demanda, Novos Negócios, Desen-<br />

o que fazer? Neste Mundo Aché, você vai conhecer os<br />

cumprir seu papel de aliviar ou curar doenças”, afirma<br />

cebidos e processados os relatos de reações adver-<br />

volvimento Clínico e, mais importante, com a classe<br />

núcleos responsáveis pelo desenvolvimento técnico de<br />

Miller Freitas, Diretor de DA/DF do Aché.<br />

sas ocorridas com os produtos da empresa. Para que<br />

médica, organizando eventos, respondendo a dúvidas<br />

produtos farmacêuticos e seus aspectos médicos.<br />

tudo seja feito de forma eficiente, todos os funcioná-<br />

do campo e colaborando no delineamento da pesquisa<br />

Vamos lá?<br />

Muitos investimentos em novas tecnologias, bem como<br />

rios recebem um treinamento sobre o que é a Farma-<br />

clínica e posicionamento médico correto dos produtos.<br />

Desenvolvimento Analítico e<br />

Farmacotécnico (DA/DF)<br />

na capacitação dos pesquisadores, são feitos de maneira<br />

sistemática e substancial para modernização e aumento<br />

contínuo da eficiência em todo o processo de<br />

covigilância quando são admitidos e precisam relatar<br />

os problemas que chegarem ao seu conhecimento.<br />

“Todos os produtos farmacêuticos podem causar<br />

Finalmente, a área de Desenvolvimento Clínico é responsável<br />

pelas pesquisas clínicas que fazemos com os<br />

desenvolvimento de produtos, fortalecendo e aprimo-<br />

efeitos colaterais e é importante para a empresa<br />

produtos em linha e com os novos. Todos os produtos,<br />

A diretoria de Desenvolvimento Analítico e Farmacotéc-<br />

rando os testes e a geração de evidências e documen-<br />

conhecê-los bem e poder orientar adequadamente<br />

antes de chegarem ao mercado, devem ser cuidadosa-<br />

nico é responsável pela cuidadosa seleção dos com-<br />

tos que irão subsidiar o p<strong>ed</strong>ido de registro de um novo<br />

médicos e pacientes sobre eles”, explica o Dr. Eduar-<br />

mente estudados para estabelecimento da dose cor-<br />

ponentes ideais para formulação e embalagem de um<br />

produto. Além disso, a área participa da manutenção de<br />

do Motti, Diretor Médico do Aché.<br />

reta, do perfil de segurança e eficácia. Apenas estudos<br />

m<strong>ed</strong>icamento em seu processo produtivo. Ela é encar-<br />

todo o portfólio de produtos estabelecidos da empresa,<br />

clínicos podem nos trazer essas informações, que vão<br />

regada pelo desenvolvimento dos métodos que serão<br />

apoiando as necessidades das demais áreas da empre-<br />

A Documentação Científica coleciona informações<br />

possibilitar os registros de produtos novos, ou trazer<br />

responsáveis pela identificação, quantificação das subs-<br />

sa, como por exemplo, a inclusão de equipamentos de<br />

publicadas sobre os nossos produtos, as doenças que<br />

conhecimentos sobre os em linha. “A<br />

tâncias químicas ativas, potenciais impurezas, produtos<br />

produção mais modernos, alteração de tamanhos de<br />

eles tratam e, para isso, utiliza inúmeras bases de dados<br />

área da pesquisa clínica desenvolve os<br />

de degradação e desempenho, adequados para garantir<br />

lotes para acompanhar o crescimento do mercado, in-<br />

médicos e farmacêuticos. Ela também organiza essas<br />

planos de estudo (protocolos), busca<br />

toda a qualidade na cadeia produtiva, desde o recebi-<br />

clusão de novos fornec<strong>ed</strong>ores de matérias-primas, in-<br />

informações na forma de relatórios e revisa materiais<br />

sua aprovação na ANVISA, seleciona<br />

mento e liberação das matérias-primas, até os testes<br />

sumos farmacêuticos ativos, renovação de registros dos<br />

promocionais usados pela Força de Vendas.<br />

hospitais e médicos que farão a pes-<br />

avançados de performance e estudos de estabilidade<br />

produtos e atualizações regulatórias que acompanham<br />

quisa, e acompanha o andamento dos<br />

que irão compor o dossiê de registro e pós-registro dos<br />

o ciclo de vida. “Processos eficientes, juntamente com<br />

A área de Assuntos Médicos (ou “M<strong>ed</strong>ical Affairs”) faz a<br />

estudos até seu resultado final e publi-<br />

produtos. “De maneira mais geral e objetiva, pode-se<br />

as mais modernas instalações de pesquisa, com os<br />

interface médica com os vários departamentos do Aché,<br />

cação”, exemplifica Dr. Motti.


08<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 09<br />

ELISABETE DE SOUZA<br />

PINHEIRO<br />

Ginecologista e obstetra,<br />

atende no Rio de Janeiro.<br />

CRM-RJ: 52730599<br />

ELES<br />

CUIDAM<br />

Infecção urinária<br />

Aquela dor incômoda na bexiga e a sensação irritante ao urinar podem<br />

ser sintomas da conhecida infecção urinária. O quadro infeccioso<br />

pode ocorrer em quatro regiões do corpo: na bexiga (cistite),<br />

na uretra (uretrite), nos rins (pielonefrite) ou no ureter (ureterite).<br />

Mais comum do que se imagina, atualmente no Brasil a infecção<br />

urinária atinge cerca de 2 milhões de mulheres. Mas os homens não<br />

ficam de fora, o sexo masculino tem reclamado de dores intermináveis<br />

e, em razão disso, procura ajuda médica com frequência.<br />

Para ajudar você a entender como ocorre a infecção urinária, a ginecologista<br />

e obstetra Elisabete de Souza Pinheiro responde às principais<br />

dúvidas sobre a doença e orienta como se prevenir.<br />

Quais são os sintomas<br />

de quem tem infecção<br />

urinária?<br />

Dor e/ou ardência ao urinar, que podem<br />

estar associadas à necessidade<br />

de urinar várias vezes, mas em pouco<br />

volume, sangue na urina, e até assintomática.<br />

Algumas mulheres também<br />

podem se queixar de dor pélvica, urina<br />

com coloração e odor mais forte.<br />

“Gestantes têm<br />

maior risco,<br />

podendo ser<br />

prejudicial tanto<br />

para a mãe<br />

quanto para o<br />

feto”<br />

Por que a frequência é maior em<br />

mulheres do que em homens?<br />

Mulheres têm mais tendência à infecção urinária<br />

devido aos fatores anatômicos, como a uretra mais<br />

curta e mais próxima da vagina e do ânus. Também<br />

depende de hábitos urinários, como segurar mais a<br />

vontade de urinar do que os homens.<br />

E qual o momento<br />

certo para o homem<br />

procurar ajuda<br />

médica?<br />

Quando tiver alguma alteração do<br />

jato urinário, dor, ardência, alteração<br />

do odor ou aspecto da urina, febre ou dor lombar.<br />

Caso tenha dores repetidamente, deve sempre procurar<br />

o médico para avaliar algum defeito na anatomia<br />

do trato urinário, como possível alteração na próstata.<br />

Os riscos são dobrados para<br />

grávidas?<br />

Gestantes têm maior risco, podendo ser prejudicial tanto<br />

para a mãe quanto para o feto. Grávida com infecção<br />

urinária tem mais risco de evoluir com perda gestacional,<br />

trabalho de parto prematuro, rompimento prematuro<br />

da bolsa das águas e maior risco de infecção no recém-nascido.<br />

Por isso, é importante realizar os exames<br />

solicitados pelo obstetra durante o pré-natal.<br />

Que tipo de infecção urinária é<br />

mais perigosa?<br />

A pielonefrite é a forma mais perigosa, já que é uma<br />

infecção renal, podendo evoluir com infecção generalizada<br />

(sepse), insuficiência renal quando a função<br />

renal está insatisfatória, e evoluir, inclusive, com exclusão<br />

renal, quando o próprio rim para de receber fluxo<br />

sanguíneo e para de filtrar o sangue.<br />

“Não existe<br />

restrição da<br />

prática de<br />

relação sexual”<br />

Fazer a higiene íntima<br />

incorretamente é um dos fatores<br />

que levam à infecção urinária?<br />

Algumas vezes fica fácil identificarmos esta condição<br />

de higiene inadequada, mesmo que não consigamos<br />

constatar no exame físico. Cabe a nós, médicos,<br />

sempre questionarmos à paciente como ela<br />

realiza a higiene íntima, sendo<br />

a forma correta de higiene anal<br />

ser realizada com movimento da<br />

frente para trás, e nunca de trás<br />

para frente.<br />

A infecção urinária<br />

pode ser genética?<br />

Sim. Quando pessoas da mesma família referem episódios<br />

de infecção urinária. Outro ponto importante<br />

é que a maior aderência das bactérias pode ser her<strong>ed</strong>itária,<br />

o que por consequência aumenta o risco de<br />

infecção urinária.<br />

Fazer sexo pode piorar a infecção<br />

urinária?<br />

Não existe restrição da prática de relação sexual. É<br />

só preciso ter atenção aos seguintes cuidados: urinar<br />

sempre após cada ato sexual e fazer uso de m<strong>ed</strong>icamentos<br />

recomendados pelo urologista.<br />

Afinal, como se prevenir da<br />

infecção urinária?<br />

Beber bastante água; não segurar a urina por muito<br />

tempo; manter o trânsito intestinal bem regulado;<br />

evitar alterações radicais na dieta; trocar frequentemente<br />

os absorventes internos ou externos durante<br />

o período menstrual; evitar o uso de roupa de banho<br />

molhada por longos períodos, o uso de roupas muito<br />

justas e as de fibras sintéticas.


<strong>10</strong><br />

IMAGENS: THINKSTOCK<br />

CUIDADOS E BEM-ESTAR<br />

POR QUE A<br />

GORDURA<br />

SE ACUMULA<br />

NA REGIÃO<br />

ABDOMINAL?<br />

POR FABRÍCIO MAINENTI<br />

MAIS LIDA<br />

DO PORTAL!<br />

www.cuidadospelavida.com.br<br />

FICA A DICA<br />

• Coma mais frutas, verduras e legumes<br />

• Diminua significativamente o sal<br />

• Evite alimentos gordurosos<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 11<br />

DANIELLA CHEIN<br />

Quando se fala em ganho de peso uma das coisas<br />

ta Daniella Chein. A gordura abdominal, em excesso,<br />

que são os que mais queimam calorias. Dessa forma,<br />

Formada em Nutrição Clínica<br />

pelo Centro Universitário Bennett<br />

e atua no Rio de Janeiro.<br />

CRN-RJ: 2003<strong>10</strong>0646<br />

que logo vem à mente é a famosa “pochete” na barriga,<br />

que nada mais é do que a gordura que se acumula<br />

na região abdominal. A concentração nesta área do<br />

normalmente provoca frustrações de ordem estética,<br />

mas os riscos que o problema carrega sugerem preocupações<br />

bem mais sérias.<br />

além da gordura, é possível evitar doenças como hipertensão<br />

arterial e colesterol alto.<br />

corpo é um incômodo comum à maioria das pessoas<br />

“Praticar exercícios físicos e seguir uma alimentação<br />

e, por isso mesmo, move muitos a fechar a boca e se<br />

“Sem dúvida não se trata apenas de um problema es-<br />

equilibrada são os únicos passos para uma vida sau-<br />

exercitar para emagrecer.<br />

tético. A obesidade abdominal contribui para elevar<br />

dável, mantendo o nível de gordura abdominal mui-<br />

os níveis de colesterol ruim (LDL) e de triglicerídeos,<br />

to baixo” indica a nutricionista.<br />

A nutricionista Daniella Chein explica porque o acú-<br />

aumentar a resistência à insulina, além de r<strong>ed</strong>uzir o<br />

mulo de gordura é prejudicial e como se livrar do ganho<br />

de peso.<br />

Excesso de gordura na barriga é<br />

o principal risco para doenças do<br />

coração<br />

“O abdômen é a parte do corpo com maior quantidade<br />

de células gordurosas (adipócitos), por isso<br />

tem tendência a crescer mais”, explica a nutricionis-<br />

bom colesterol (HDL). Além disso, é o principal risco<br />

para doenças do coração”, alerta Daniella.<br />

Praticar corrida e ciclismo queima<br />

calorias e ajuda a perder barriga<br />

Para eliminar ou evitar a gordura abdominal, recomenda-se,<br />

primeiramente, adotar uma dieta balanceada,<br />

e depois a prática de exercícios físicos, principalmente<br />

os aeróbicos, como corrida e ciclismo,<br />

7 DELÍCIAS<br />

FEITAS PARA<br />

VOCÊ E SUA<br />

FAMÍLIA!<br />

Descubra receitas<br />

rápidas e saudáveis<br />

de dar água na boca.<br />

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<strong>cpv</strong>.digital/receitas


12<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 13<br />

IMAGENS: THINKSTOCK<br />

RAIO-X<br />

Alimentação Infantil<br />

RECEITA<br />

COOKIE DE BANANA<br />

A construção dos bons hábitos alimentares começa desde c<strong>ed</strong>o. É<br />

importante que, desde a infância, as crianças conheçam os nutrientes<br />

necessários para o seu desenvolvimento.<br />

Para ajudar aos pais na escolha certa da alimentação para os pequenos,<br />

a nutricionista infantil Priscila Maximino separou quatro grupos<br />

alimentares e classificou os principais benefícios de cada um<br />

para o desenvolvimento da criançada.<br />

INGREDIENTES<br />

• 5 bananas pequenas amassadas (ou 3 grandes)<br />

• 50 ml de leite de coco<br />

• 3 colheres de sopa de coco ralado<br />

• 1 1/2 xícara de aveia em flocos<br />

• 2 colheres de sopa de uvas-passas<br />

Se preferir, acrescente um fio de mel para adoçar<br />

E que tal ir para a cozinha com seu filho? Aprenda a fazer esta fácil e<br />

deliciosa receita de cookie de banana.<br />

PRISCILA MAXIMINO<br />

Nutricionista especializada<br />

em Nutrição Infantil.<br />

Crn-3 13369<br />

MODO DE FAZER<br />

Em uma tigela, misture os ingr<strong>ed</strong>ientes até ficarem incorporados<br />

e molde no formato que desejar. Depois<br />

coloque em uma assadeira, em forno baixo preaquecido,<br />

por 15 minutos.<br />

ALIMENTO<br />

LEITE E IOGURTE<br />

• Necessário para o crescimento e manutenção dos ossos.<br />

• Iogurte ou o próprio leite in natura são opções ricas em cálcio.<br />

• O leite materno é o alimento exclusivo do bebê até os 6 meses de vida.<br />

Depois deste período, ele deve continuar, mas outros alimentos devem<br />

ser inseridos gradativamente.<br />

ALIMENTO<br />

CARNES E OVOS<br />

• Carnes, em geral, estão entre os alimentos com alto teor de ferro,<br />

zinco e vitamina B.<br />

• Carnes e ovos podem ser consumidos de qualquer forma e não<br />

perdem vitaminas e minerais E: cozido, grelhado, desfiado, etc.<br />

• As carnes podem ser desfiadas e moídas para os bebês principalmente<br />

até 1 ou 2 anos, o que facilita a mastigação. Neste processo, as crianças<br />

devem ser incentivadas a mastigar p<strong>ed</strong>acinhos e ir aumentando<br />

gradativamente.<br />

ALIMENTO<br />

VEGETAIS E FRUTAS<br />

• Estimule seu filho a comer frutas ricas em vitamina C porque elas<br />

aumentam a absorção de ferro. Laranja, mamão e acerola são alguns<br />

exemplos.<br />

• Vegetais amarelo-alaranjados (como cenoura e abóbora) são ricos<br />

em vitamina A e atuam no crescimento e desenvolvimento celular,<br />

na resistência contra doenças infecciosas e na prevenção da cegueira<br />

noturna.<br />

• Vegetais verde-escuros (espinafre, brócolis, couve e agrião) são ricos<br />

em fontes de vitaminas A e C, ácido fólico e potássio.<br />

ALIMENTO<br />

CEREAIS E GRÃOS<br />

• Alimentos como arroz, aveia e batata-doce fornecem carboidratos<br />

complexos e são importantes fontes de energia, por isso, devem ser<br />

consumidos em várias refeições.<br />

• No café da manhã, é recomendado cereais ou pães; no almoço e<br />

jantar, arroz, macarrão, batata e mandioquinha (batata-baroa).<br />

• O arroz pode ser substituído por outras fontes que contém cereais,<br />

como macarrão, milho e derivados como polenta, quinoa e amaranto.


14<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 15<br />

CUIDADOS E BEM-ESTAR<br />

9 DICAS PARA<br />

MANTER OSSOS<br />

E MÚSCULOS<br />

FORTES<br />

POR RAFAEL MUNHOS<br />

A frase “todo cuidado é pouco” é imprescindível quando se trata<br />

de manter a estrutura óssea e muscular saudável. Para uma expectativa<br />

de vida cada vez maior, é necessário, além de levar uma<br />

vida com alimentação e esportes adequados, evitar as famosas<br />

fraturas, o que acarretam em problemas graves no organismo.<br />

A artrite, considerada a inflamação nas articulações, e a artrose,<br />

a degeneração das cartilagens, são exemplos comuns pela<br />

falta de proteção com os ossos. Mas elas não estão sozinhas,<br />

as lesões musculares, quase sempre obtidas por erros de movimentos<br />

ao realizar esportes, também são responsáveis pelo<br />

incômodo no corpo.<br />

Pensando nisso, o ortop<strong>ed</strong>ista Adriano Leonardi selecionou<br />

9 dados importantes para evitar as dores nos músculos e que<br />

podem servir para prevenir as doenças reumáticas. Entenda:<br />

1<br />

FATORES DE RISCO<br />

Cãibras e espasmos causados por desequilíbrio muscular<br />

e pelo frio, já que a mudança de temperatura é<br />

um fator relevante para o aparecimento das dores, o<br />

uso de algumas drogas como a classe das estatinas<br />

(m<strong>ed</strong>icamentos utilizados para o tratamento do alto<br />

colesterol no sangue), além de contusões, distensões<br />

musculares e infecções. A dor ligada à perda de função<br />

do membro, hematomas ou sinais de reações inflamatórias,<br />

é um indicativo de lesão grave.<br />

IMAGENS: THINKSTOCK E ARQUIVO PESSOAL<br />

2<br />

LESÕES MAIS<br />

FREQUENTES<br />

Em atletas amadores e principiantes são muito comuns<br />

a dor muscular tardia, as cãibras e as distensões musculares<br />

por mau condicionamento físico. Nos profissionais,<br />

as lesões por microtrauma de repetição, como<br />

tendinites e fraturas por estresse, são recorrentes.


ADRIANO LEONARDI<br />

Médico ortop<strong>ed</strong>ista<br />

especialista em grau,<br />

apologia do esporte e<br />

cirurgia do joelho<br />

6<br />

TERAPIA CELULAR<br />

E BANDAGEM TERA-<br />

PÊUTICA<br />

A terapia celular, como o plasma rico em plaquetas,<br />

tem tido resultados preliminares excelentes, mas, por<br />

falta de padronização e por ainda não haver nível de<br />

evidência suficiente, é considerado experimental no<br />

Brasil e nos EUA. Já a bandagem terapêutica alivia dores<br />

por sobrecarga muscular e auxilia no retorno ao<br />

esporte. Os dois tipos de tratamentos são contraindi-<br />

LESÃO, NÃO!<br />

A QUESTÃO É<br />

SE DIVERTIR<br />

COM SAÚDE<br />

O técnico de basquete do Clube de Regatas do Fla-<br />

Mas as mais frequentes são as entorses de tornozelo<br />

e joelho por conta dos saltos”.<br />

Ígor analisa que a melhor forma de se prevenir é entender<br />

e cuidar do próprio corpo. “Explico que se alimentar<br />

corretamente, ter uma boa noite de sono, chegar<br />

um pouco antes do horário para o treino e realizar<br />

todas as atividades p<strong>ed</strong>idas fazem com que o atleta<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 17<br />

CRM/SP 99660<br />

cados no caso de lesão muscular ativa.<br />

mengo da categoria sub-14, Ígor Meletti, aprendeu<br />

entenda que o corpo é o material de trabalho dele”.<br />

3<br />

RECOMENDAÇÕES<br />

PARA PRINCIPIANTES<br />

7<br />

TRATAMENTO<br />

Os cuidados essenciais na fase aguda da lesão se-<br />

com anos de experiência que a melhor forma de<br />

exercer algum tipo de atividade física é fazê-la com<br />

cautela. A lição é passada tanto para os alunos novos,<br />

quanto para os mais experientes, o que serve de regra<br />

para evitar qualquer tipo de lesão muscular. “Sempre<br />

tivemos uma equipe multidisciplinar excelente, que<br />

Para começar, é importante realizar consulta médica<br />

guem o método PRICE (proteção, repouso, gelo,<br />

se preocupa com os atletas. Nossa preparação é<br />

pré-participativa, onde além dos exames laboratoriais<br />

compressão local e elevação do membro acometido),<br />

completa, tanto na quadra com trabalhos preventi-<br />

e cardiológicos, são solicitados testes isocinéticos<br />

mas o tratamento vai depender sempre da causa. De<br />

vos, como fora dela com trabalhos de força, suple-<br />

para avaliar o equilíbrio muscular, e testes funcionais<br />

qualquer forma, é imprescindível o início im<strong>ed</strong>iato de<br />

mentação e alimentação”, conta.<br />

para analisar o tempo da resposta neuromotora.<br />

recursos da fisioterapia, mesmo sem o profissional ter<br />

4<br />

ATLETAS DE FIM<br />

DE SEMANA<br />

Estes praticantes correm sérios riscos, como entorses de<br />

os exames de imagem em mãos.<br />

8<br />

LESÃO MUSCULAR<br />

X ARTROSE<br />

Atleta durante a infância e a adolescência, Ígor não<br />

chegou a sofrer alguma lesão muscular. Segundo ele,<br />

o “sufoco” aconteceu recentemente, já como treinador.<br />

“Fui participar de um torneio veterano e acabei<br />

tendo um estiramento, e, por causa disso, fiquei com<br />

dores durante uns três meses. Nem conseguia correr”,<br />

DICAS IMPORTANTES!<br />

joelho e tornozelo com consequentes lesões nos liga-<br />

Quem sofre de artrose tem desgaste natural dos os-<br />

diz ele, que percebeu que a falta de preparo ocasio-<br />

• Procure um profissional de Educação Física<br />

mentos e nas cartilagens. As lesões musculares também<br />

sos. Para fortalecer os músculos, o tratamento para<br />

nou o problema. “Por mais que me cuide na acade-<br />

para orientar o melhor exercício para fazer<br />

são comuns por causa da hidratação inadequada, (pois<br />

a lesão muscular também pode ser uma boa opção<br />

mia, não treino basquete todo dia. Além disso, minha<br />

antes de praticar uma atividade<br />

deixa o músculo com a elasticidade alterada), do mau<br />

para a melhora.<br />

alimentação e meu sono já não são mais regrados<br />

aquecimento prévio e da falta de preparo ao esporte.<br />

5<br />

PERMANÊNCIA<br />

DA LESÃO<br />

9<br />

PREVENÇÃO<br />

Ter a musculatura fortalecida e equilibrada segundo<br />

como na época de atleta. E qualquer jogo você quer<br />

entrar para ganhar, valendo ou não. Esse esforço contínuo<br />

é o que causa a contusão”.<br />

O treinador ressalta que as grandes causas de dores<br />

musculares acontecem em pessoas que abusam da<br />

• Conheça o próprio corpo e o que lhe faz<br />

bem para ter uma boa performance<br />

• Alimente-se adequadamente<br />

• Durma bem, para que tenha equilíbrio<br />

durante os exercícios<br />

• D<strong>ed</strong>ique-se com alegria. Fazer o que gosta<br />

ajuda a alcançar os objetivos<br />

• Não hesite! Em caso de fraturas ou machucados,<br />

Pode durar de dias a meses, depende do grau e do<br />

o teste isocinético, praticar treinamento funcional di-<br />

atividade física. “Para quem não é atleta, o corpo não<br />

músculo acometido. Embora o alívio da dor ocorra de<br />

recionado à modalidade do exercício, realizar aqueci-<br />

está preparado para a sobrecarga. Por isso, é comum<br />

procure um médico com urgência<br />

2 a 7 dias após a lesão, a taxa de reaparecer a doença<br />

mento prévio e, principalmente, não exc<strong>ed</strong>er os limi-<br />

que venham as lesões ou até mesmo o overtraining,<br />

é muito grande, sendo essa a principal preocupação<br />

tes fisiológicos. Por isso, a supervisão de um treinador<br />

que é o excesso de treino. O basquete é um espor-<br />

da m<strong>ed</strong>icina esportiva.<br />

experiente é fundamental.<br />

te de muito contato, então acontecem várias lesões.


18<br />

HISTÓRIA DE<br />

SUPERAÇÃO<br />

A busca por um sono tranquilo<br />

POR RAFAEL MUNHOS<br />

tratamento efetivo, mas posso controlar a insônia<br />

e a depressão de forma satisfatória. Falar com outras<br />

pessoas faz bem. O grupo do Facebook, no qual<br />

participo, serviu como um bom instrumento para eu<br />

trocar experiências e me distrair durante as madrugadas.<br />

Hoje sou uma pessoa bem melhor do que<br />

anos atrás e estou muito bem comigo”, comenta.<br />

CONTE SUA<br />

HISTÓRIA<br />

PRA GENTE!<br />

Você já passou por uma situação ou conhece alguém<br />

que convive com a falta de sono permanente? Agora,<br />

imagina alguém que passa por este tipo de problema<br />

há quase 30 anos. É o caso do arquiteto e artista<br />

plástico Isaías Silvério, natural de Natal, Rio Grande<br />

do Norte. Aos 35, ele sofre com paralisia do sono, um<br />

tipo de insônia que ocorre quando a pessoa está com<br />

os músculos imóveis, como costuma ficar enquanto<br />

dorme profundamente, mesmo depois de já ter acor-<br />

Durante as crises, as sensações eram tão difíceis que<br />

Isaías achava que poderia morrer. “Literalmente você<br />

sente a morte chegando. O cérebro trabalha de maneiras<br />

diferentes, e durante o sono ele trabalha mais<br />

tranquilamente e com batimentos baixos, assim ele<br />

coíbe os seus movimentos para que a pessoa não se<br />

machuque enquanto sonha. O problema é que quem<br />

sofre de paralisia do sono acorda, mas o cérebro não<br />

“avisa” ao corpo que você acordou e, com isso, você<br />

“Aceito a condição de<br />

não existir tratamento<br />

efetivo, mas posso<br />

controlar a insônia e<br />

a depressão de forma<br />

satisfatória”<br />

Superou um<br />

problema de<br />

saúde?<br />

Adotou<br />

um hábito<br />

saudável?<br />

dado. “É assustador! Você acorda sem conseguir se<br />

mexer e respirar, quase como se estivesse preso dentro<br />

do próprio corpo”, conta Isaías.<br />

Os primeiros sintomas<br />

acorda sem conseguir se mexer e sem respirar”.<br />

A falta de sono alterou a alimentação e a vida social<br />

de Isaías, que, algumas vezes, sofreu com preconceito<br />

de pessoas conhecidas. “Fui taxado de preguiçoso<br />

pela soci<strong>ed</strong>ade por estar sempre cansado durante o<br />

Mande um e-mail e conte sua<br />

história. Você pode virar matéria<br />

e ajudar milhares de pessoas!<br />

<strong>revista</strong>@cuidadospelavida.com.br<br />

O primeiro distúrbio foi aos seis anos de idade. As<br />

dia. Na época em que não me tratava, era difícil con-<br />

dificuldades para dormir, a falta de concentração<br />

ciliar trabalho com o sono, por isso, sempre preferi<br />

na escola e a alimentação desregulada foram au-<br />

ser autônomo. A alimentação também foi prejudicada<br />

mentando significativamente, o que levou os pais<br />

porque não conseguia fazer as refeições nos horários<br />

de Isaías a procurar uma ajuda médica. No entanto,<br />

certos e entrei numa rotina de comer besteiras”.<br />

a descoberta da doença aconteceu apenas na fase<br />

adulta. “Desde muito novo, não conseguia dormir<br />

com tranquilidade. Lembro que, na época, achava<br />

ruim porque as programações de TV não eram 24<br />

horas, então me distraía lendo. Mas identifiquei que<br />

era paralisia do sono conversando com um médico,<br />

Controlando a doença<br />

Hoje, Isaías analisa a situação com mais tranquilidade<br />

e identifica como um processo de superação.<br />

Ele toma remédios controlados e faz exercícios fí-<br />

IMAGEM: ARQUIVO PESSOAL<br />

logo em seguida encontrei um primeiro especialista<br />

sicos regularmente, ou seja, aprendeu a lidar com a<br />

no assunto”, revela.<br />

doença incurável. “Aceito a condição de não existir<br />

Isaías e um de seus quadros.


20<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 21<br />

CUIDADOS E BEM-ESTAR<br />

IMAGEM: THINKSTOCK<br />

CONHEÇA<br />

MAIS SOBRE O<br />

COLESTEROL<br />

POR LEONARDO CAPITA<br />

“O colesterol é um tipo<br />

de gordura encontrada<br />

naturalmente no<br />

organismo humano.<br />

Em quantidades<br />

aceitáveis, ele se torna<br />

fundamental para o<br />

funcionamento do<br />

nosso corpo”<br />

WANESSA ALESSANDRA<br />

RUIZ SCALA<br />

Otorrinolaringologista formada<br />

pela Faculdade de Ciências<br />

Médicas da Santa Casa de<br />

O colesterol é um tipo de gordura encontrada naturalmente<br />

no organismo humano. Em quantidades<br />

aceitáveis, ele se torna fundamental para o funcionamento<br />

do nosso corpo. Existem dois tipos de<br />

Excesso de colesterol e suas<br />

consequências<br />

Existem diversas causas para o excesso de colesterol<br />

Como manter o seu coração<br />

saudável<br />

Para mantermos a saúde do coração, é importante ad-<br />

As principais fontes de fitoesteróis são alimentos de<br />

origem vegetal, como soja, nozes, semente de girassol,<br />

canola, trigo, milho, tomate, maçã, legumes, verduras,<br />

entre outros. No entanto, a quantidade de fito-<br />

São Paulo<br />

CRM SP 98.396<br />

colesterol: o colesterol “bom” (HDL), que imp<strong>ed</strong>e<br />

o acúmulo de gordura nas artérias, e o colesterol<br />

ruim (LDL) no organismo. Fatores genéticos e alimentação<br />

inadequada estão entre os mais comuns.<br />

quirirmos hábitos de vida saudáveis como: alimentação<br />

equilibrada, incluindo frutas, legumes, verduras e pei-<br />

esteróis nesses alimentos é baixa e, portanto, torna-se<br />

difícil conseguir a quantidade diária recomendada (1 a<br />

“ruim (LDL), que tem maior relação com as doen-<br />

xes na dieta, evitando carnes gordurosas, embutidos<br />

3 gramas de fitoesteróis livres por dia) para obter efei-<br />

ças cardiovasculares, isto é, doenças que alteram o<br />

O colesterol “ruim” se deposita nas artérias diminuin-<br />

(por exemplo, linguiças e salsichas) e alimentos pro-<br />

tos benéficos na saúde cardiovascular somente atra-<br />

funcionamento do coração, como hipertensão<br />

do o fluxo sanguíneo. O acúmulo desta gordura, em<br />

cessados (entre eles, comida congelada e frios). Outro<br />

vés da alimentação. Por exemplo, a fim de se obter<br />

arterial (pressão alta), infarto (ataque cardí-<br />

placas no sistema circulatório (aterosclerose), é um<br />

importante fator é a prática de atividade física regular,<br />

a dose recomendada de fitoesteróis, seria necessário<br />

aco), acidente vascular cerebral (derrame)<br />

dos fatores de risco para pressão alta. Quando as-<br />

preferencialmente aeróbica, como corrida e caminha-<br />

ingerir, por dia, 340 tomates, 168 cenouras ou 120<br />

e trombose.<br />

sociado a outros fatores, como obesidade, s<strong>ed</strong>en-<br />

da, acompanhada por um profissional habilitado.<br />

maçãs. Por isso, a suplementação é uma forma de se<br />

tarismo, antec<strong>ed</strong>entes familiares de doenças car-<br />

atingir os níveis recomendados pela Soci<strong>ed</strong>ade Brasi-<br />

Para que o coração funcione de forma saudável,<br />

os níveis de colesterol no sangue devem<br />

ser menores do que 200mg/dl, com o LDL abaixo de<br />

130mg/dl e o HDL acima de 60mg/dl.<br />

diovasculares, tabagismo, diabetes, hipotireoidismo,<br />

doenças renais, e aumento da circunferência abdominal,<br />

além de levar a um aumento na pressão, pode<br />

ainda resultar em acidente vascular cerebral e infarto.<br />

O consumo de substâncias como os fitoesteróis (componentes<br />

naturais de óleos vegetais) também contribui<br />

para a saúde cardiovascular, pois eles auxiliam na r<strong>ed</strong>ução,<br />

em até 30%*, da absorção do colesterol.<br />

leira de Cardiologia.<br />

Cuide do seu coração. Consulte um profissional de<br />

saúde.<br />

* Ingestão diária de esteróis ou<br />

estanois vegetais de 1,6-2g/<br />

dia, incorporada a alimentos<br />

funcionais.


22<br />

QUEM FOI<br />

QUE DISSE?<br />

Compartilhe sua opinião. Participe!<br />

<strong>revista</strong>@cuidadospelavida.com.br<br />

facebook.com/cuidadospelavida<br />

SUCESSO!<br />

Veja as opiniões de quem<br />

lê e faz parte da <strong>revista</strong>!<br />

Influenciadora<br />

Fiquei encantada com as matérias da<br />

<strong>revista</strong>, principalmente sobre a Arte da<br />

Beleza Masculina. Sou maquiadora e sei<br />

que este tipo de matéria é tão importante<br />

para a minha profissão.<br />

Compromisso Social<br />

Quando saiu a matéria sobre ‘Xô, Preconceito’,<br />

percebi que foi escrita de<br />

forma respeitosa. A <strong>revista</strong> ajuda a entender<br />

o preconceito de uma forma<br />

clara e objetiva, não fica inventando<br />

palavrinhas para esclarecer o fato. Parabéns<br />

pela <strong>ed</strong>ição!<br />

MARILUCE DIAS<br />

COLABORADORA<br />

Didática<br />

Gosto do design da <strong>revista</strong>, ela é colorida<br />

e viva. O conteúdo dela é muito<br />

didático, principalmente porque tem a<br />

resposta de profissionais, que deixam<br />

com mais cr<strong>ed</strong>ibilidade. A <strong>ed</strong>ição que<br />

eu mais gostei até o momento é da Juliana<br />

Alves na capa.<br />

WALTER ARNOSO<br />

VIA FACEBOOK<br />

JUSSARA TINOCO<br />

VIA E-MAIL<br />

R: Que bom, Jussara! Nessa <strong>ed</strong>ição podemos<br />

entender como os homens também<br />

tem cuidados com o corpo e com a<br />

mente semelhantes às mulheres.<br />

R: Olá, Mariluce! A sua participação<br />

contribuiu muito para que possamos<br />

buscar a igualdade explorando o preconceito<br />

social e racial, assunto que,<br />

em pleno século XXI, ainda é tabu.<br />

R: Obrigado, Walter! Nós fazemos a <strong>revista</strong><br />

com eficiência e sempre buscando<br />

agradar o nosso público. É um prazer<br />

ter a Juliana Alves, como os demais<br />

participantes, trazendo informações<br />

relevantes para a soci<strong>ed</strong>ade.


O Saudável Saber é um serviço de apoio ao tratamento prescrito pelo<br />

profissional de saúde, para pacientes cadastrados no Programa Cuidados<br />

Pela Vida. As orientações de farmacêuticos e enfermeiros do Saudável<br />

Saber são gratuitas. Consulte tarifas de chamada local em sua operadora<br />

de preferência. O conteúdo apresentado não tem como objetivo substituir<br />

ou alterar as orientações médicas. Para manter-se em dia com seu<br />

tratamento visite regulamente seu médico. Consulte termos e condições<br />

no regulamento em http://cuidadospelavida.com.br/o-programa

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