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REVISTA CUIDADOS PELA VIDA - ACHÉ 7020613 - BIO 7020611<br />

ANO 2 - EDIÇÃO <strong>08</strong> // ABR - MAI 2017<br />

SÍNDROME DE DOWN<br />

Mãe conta como o amor<br />

é importante para o<br />

desenvolvimento do filho<br />

RAIO-X<br />

Chocolate, chocolate! O lado<br />

bom e ruim desta delícia<br />

MANCHAS NA PELE<br />

Melasmas e sardas podem ser<br />

prejudiciais? Descubra!<br />

AVC: COMO<br />

EVITAR O MAL<br />

DO SÉCULO<br />

Veja como é possível se prevenir da doença


TODOS OS ANOS<br />

NO BRASIL,<br />

A HIPERTENSÃO<br />

CAUSA<br />

3<br />

MIL<br />

MORTES. 1<br />

COM INFORMAÇÃO E ATITUDE, PODEMOS VIRAR ESSE PLACAR.<br />

Conteúdo<br />

COORDENAÇÃO // RAFAEL MUNHOS<br />

REPORTAGEM // RAFAEL MUNHOS<br />

PAOLA PIOLA<br />

Arte<br />

DIREÇÃO // LEANDRO SANTOS<br />

DESIGN // JHONATHAN MARTINS<br />

//EDITORIAL<br />

Você sabia que o índice de jovens com AVC (acidente vascular cerebral)<br />

aumentou nos últimos tempos? A doença que mata milhares<br />

de pessoas no Brasil precisa ser diagnosticada o quanto antes.<br />

Para entender os riscos, o diretor-científico da Academia Brasileira<br />

de Neurologia, Rubens José Gagliardi, explica como identificar e<br />

se prevenir da doença.<br />

SOMOS<br />

TODOS<br />

PREVENÇÃO<br />

É POSSÍVEL CONTROLAR A PRESSÃO ALTA. 2<br />

Ao diagnosticar a hipertensão (pressão alta), seu médico poderá lhe receitar<br />

m<strong>ed</strong>icamentos para controlar a pressão arterial e recomendar também mudanças<br />

em seu estilo de vida que podem ajudá-lo a controlar sua pressão, como por exemplo:<br />

Projeto<br />

CAMILA CRISPINIANO<br />

RENATA HERNANDES MARCELINO<br />

FRANSCISCO MALENA<br />

ICONS4U<br />

WEBEDIA<br />

Agradecimentos desta <strong>ed</strong>ição:<br />

CAMILA CIALDINI FARIA, CRISTIANO<br />

R.W.GUIMARÃES, DÉBORA MASCARENHAS,<br />

FERNANDA SÁ, GABRIEL SILVA OLIVEIRA,<br />

MARINALVA SILVA OLIVEIRA, PAULO NIGRO,<br />

RUBENS JOSÉ GAGLIARDI, STEPHANI<br />

SAVERIO, TATIANA GUIGUES, WANDYR<br />

FERREIRA, GÊRHARD BREDA, RAYANE VIEIRA,<br />

ROSSANA FONSECA, VINICIUS NICOLAU<br />

Produção<br />

ICONS4U<br />

Publicação Digital<br />

YUMPU<br />

Olha o chocolate aí! Um dos doces mais amados do Brasil também<br />

pode ser o vilão quando o assunto é caloria. Para tirar todas<br />

as dúvidas sobre esta delícia, a nutricionista Camila Cialdini Faria<br />

mostra as características de 5 principais tipos de chocolate e qual<br />

é o melhor para você.<br />

Como os pais devem agir com uma criança com síndrome de<br />

Down? A mãezona Marinalva Silva Oliveira conta sua reação ao<br />

descobrir quando estava grávida de Gabriel, hoje com 11 anos, e<br />

revela o quanto amadureceu ao seu lado. No lado clínico, a psicóloga<br />

Débora Mascarenhas orienta sobre como estimular a criatividade,<br />

a melhor maneira de enfrentar o preconceito, e muito mais.<br />

Todos sabemos que a exposição ao sol sem proteção pode causar<br />

manchas no rosto e no corpo, alguns desses são os melasmas, que<br />

podem deixar a pele mais escura. Já as sardas são menos agressivas,<br />

mas nem por isso menos preocupantes. Descubra as diferenças<br />

e como tratar as manchas na pele.<br />

Controlar<br />

seu peso<br />

Exercitar-se<br />

Não fumar<br />

Evitar<br />

o estresse<br />

R<strong>ed</strong>uzir<br />

o consumo<br />

de sal<br />

Adesão ao<br />

tratamento<br />

CONSULTE SEU MÉDICO. SÓ UM PROFISSIONAL É CAPAZ DE<br />

DIAGNOSTICAR E PRESCREVER O MELHOR TRATAMENTO PARA CADA CASO.<br />

Referências Bibliográficas: 1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Notícias. Dia nacional de combate a hipertensão é marco da luta contra 300 mil mortes por ano. Disponível em: .<br />

Acesso em: Agosto 2016. 2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol, v. 95, s. 1. p. 1-51, 2010.<br />

Contatos<br />

SITE // www.cuidadospelavida.com.br<br />

FACEBOOK // www.fb.com/cuidadospelavida<br />

EMAIL // <strong>revista</strong>@cuidadospelavida.com.br<br />

A Revista CUIDADOS PELA VIDA é uma publicação de<br />

distribuição gratuita, destinada aos participantes do CUIDADOS<br />

PELA VIDA, o programa de benefícios do Aché Laboratórios.<br />

Os artigos aqui assinados são de total responsabilidade<br />

dos autores e não representam a opinião da <strong>revista</strong>, da<br />

icons4u, do programa CUIDADOS PELA VIDA ou do Aché<br />

Laboratórios. Não é permitida a reprodução total ou parcial<br />

sem prévia autorização. O conteúdo apresentado não tem<br />

como objetivo substituir as orientações médicas. Para<br />

manter-se em dia com seu tratamento, visite regulamente<br />

seu médico. O acesso à informação sobre saúde é o<br />

primeiro passo para uma maior qualidade de vida.<br />

Compartilhe esta ideia!<br />

E que tal viajar pelo Mundo Aché e descobrir como o Núcleo de<br />

Inovação tornou-se um projeto crescente e satisfatório para o<br />

Aché Laboratórios?<br />

Preparado? Agora é só curtir!<br />

Boa leitura!<br />

EQUIPE CUIDADOS PELA VIDA


REVISTA CUIDADOS PELA VIDA // ANO 2 - EDIÇÃO <strong>08</strong> // ABR - MAI 2017<br />

06MUNDO ACHÉ<br />

Conheça o Núcleo de Inovação e<br />

como a área reflete no crescimento<br />

do Aché.<br />

// AVC: COMO EVITAR<br />

<strong>08</strong>CAPA<br />

O MAL DO SÉCULO<br />

Entenda sobre uma das doenças que<br />

mais mata no mundo com as dicas do<br />

especialista Rubens José Gagliardi.<br />

22 QUEM FOI QUE DISSE?<br />

Compartilhe sua opinião. Participe!<br />

SU<br />

MÁ<br />

RIO<br />

12RAIO-X<br />

Nutricionista mostra qual é o tipo ideal<br />

de chocolate para você.<br />

14SÍNDROME DE DOWN:<br />

ACEITAÇÃO E IGUALDADE<br />

Como a família deve lidar com uma<br />

criança com síndrome de Down?<br />

A psicóloga Débora Mascarenhas<br />

responde.<br />

E SARDAS:<br />

COMO CUIDAR DAS<br />

20MELASMA<br />

MANCHAS NA PELE?<br />

Saiba o que estes tipos de manchas<br />

podem provocar no organismo.


06<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 07<br />

“Temos também a responsabilidade de prospectar<br />

MUNDO<br />

ACHÉ<br />

Alianças nacionais e internacionais para viabilizar<br />

diferentes objetivos estratégicos da empresa, principalmente<br />

os ligados à inovação e Internacionalização.<br />

Queremos internacionalizar e exportar<br />

tendo a inovação como base”, revela Stephani Saverio,<br />

responsável pela Diretoria de Novos Negócios,<br />

Alianças e Internacionalização e também líder do<br />

Núcleo de Inovação.<br />

POR: RAFAEL MUNHOS<br />

Com todo esforço, o Aché tornou-se empresa-líder em<br />

inovação entre os laboratórios farmacêuticos no Brasil.<br />

ESTRATÉGIA DE<br />

CRESCIMENTO<br />

O Aché sempre tratou da inovação como uma questão<br />

“O Núcleo tem o desafio de captar e selecionar<br />

as melhores oportunidades, capacitar<br />

e desenvolver os profissionais envolvidos<br />

em inovação” Paulo Nigro<br />

crucial para o desenvolvimento de novos produtos, mas<br />

isso ganhou força após a chegada do atual presidente<br />

Colaboração:<br />

da empresa, Paulo Nigro, e a construção do planejamento<br />

estratégico 2015-2030. Por exemplo, a inovação<br />

é agora um de seus pilares. Para colocar o plano em<br />

ação, em 2015, foi criado o Núcleo de Inovação: “O Núcleo<br />

tem o desafio de captar e selecionar as melhores<br />

oportunidades, capacitar e desenvolver os profissio-<br />

Desenvolvimento de<br />

Negócios (DN), Alianças e<br />

Internacionalização<br />

Uma das principais responsabilidades desta diretoria<br />

é a gestão do Planejamento e Desenvolvimento de<br />

FOTOS: MAURICIO PAIÃO VARGAS<br />

Cristiano R. W. Guimarães<br />

Diretor, Núcleo de Inovação Radical<br />

nais envolvidos em inovação e implementar o proces-<br />

Novos Produtos e Negócios, que tem como ponto<br />

so integrado de desenvolvimento de novos produtos<br />

de partida o mapeamento de necessidades médicas<br />

e tecnologias. Ou seja, é decisivo para o crescimento<br />

não atendidas. Este processo integra as visões de<br />

sustentável da empresa através do lançamento de so-<br />

líderes de opinião médica, das diferentes Unidades<br />

luções terapêuticas inovadoras, que além de levarem<br />

de Negócio do Aché, assim como as contribuições<br />

saúde e bem-estar à população, permitirão a internacio-<br />

de praticamente todas as áreas da empresa. Com o<br />

nalização do Aché”, explica Paulo Nigro.<br />

processo de Ideação (I2B) da empresa, também coordenado<br />

por esta diretoria, e com a integração do<br />

Para que o Núcleo de Inovação se tornasse um grande<br />

Núcleo de Inovação, o Aché tem condições de ge-<br />

pólo dentro da empresa, houve uma reestruturação de<br />

rar projetos com diferentes graus de inovação: re-<br />

setores já existentes, integrando-os em cinco grandes<br />

novação de portfólio, inovação incremental e ino-<br />

diretorias: (1) Desenvolvimento de Negócios, Alianças<br />

vação radical. Após aprovados, a execução desses<br />

e Internacionalização, (2) Inovação Radical, (3) Ino-<br />

projetos é coordenada pelo escritório de projetos<br />

vação Incremental, (4) Desenvolvimento Analítico e<br />

(PMO) até o lançamento do produto.<br />

Farmacotécnico e (5) Núcleo Médico-Científico.


<strong>08</strong><br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 09<br />

SAÚDE E TRATAMENTO<br />

Sabe aquela leve dor de cabeça ou a fraqueza que<br />

Principais sintomas<br />

AVC: COMO<br />

EVITAR O MAL<br />

DO SÉCULO<br />

POR RAFAEL MUNHOS<br />

acontece repentinamente? Elas podem ser sintomas<br />

de acidente vascular cerebral (AVC). É importante saber<br />

que, em todo mundo, o AVC representa um dos<br />

problemas mais sérios de saúde. A cada ano, 17 milhões<br />

de pessoas sofrem com a doença. E de acordo<br />

com informações dadas pelo Ministério da Saúde,<br />

cerca de 100 mil pessoas morrem no Brasil, por ano,<br />

em consequência da doença.<br />

O AVC surge quando a circulação do sangue não<br />

ocorre de forma adequada. É uma manifestação aguda<br />

ou rapidamente evolutiva, podendo comprometer<br />

a motricidade, a fala, a visão, o equilíbrio, a deglutição<br />

e as capacidades intelectuais.<br />

Aumento de jovens com AVC<br />

RUBENS JOSÉ GAGLIARDI<br />

Diretor-científico da Academia<br />

Brasileira de Neurologia.<br />

CRM-18070<br />

Para ficar ciente sobre os riscos do AVC, o diretor-cien-<br />

Embora afete grande parte da população acima de 55<br />

tífico da Academia Brasileira de Neurologia, Rubens<br />

anos, o número de jovens com AVC teve um aumento<br />

José Gagliardi, explica as principais causas, como<br />

significativo, e isso se deve a diversos fatores, entre os<br />

identificar e quais as melhores formas de prevenção.<br />

principais estão: o estresse devido à rotina diária, o<br />

O que é AVC?<br />

que leva a se alimentar de forma inadequada e a falta<br />

de prática de exercícios físicos e o envolvimento com<br />

drogas ilícitas. Além disso, existe uma sobrevida de<br />

O acidente vascular cerebral pode ser definido como<br />

doenças congênitas que podem facilitar o AVC.<br />

o surgimento de um déficit neurológico súbito causado<br />

por um problema nos vasos sanguíneos do sis-<br />

Orientação médica<br />

tema nervoso central. A doença pode ser classificada<br />

em dois tipos: isquêmico e hemorrágico.<br />

É importante ressaltar que apenas os sintomas não<br />

ISQUÊMICO<br />

dão certeza sobre o diagnóstico. Por isso, a pessoa<br />

ou o familiar deve procurar um atendimento rápido<br />

É o tipo mais comum. Acon-<br />

quando estiver indisposta. O mais indicado é buscar<br />

80%<br />

tece quando um coágulo<br />

bloqueia a artéria que leva o<br />

sangue para o cérebro.<br />

uma consulta com um neurologista. Em casos de urgência,<br />

a pessoa ou o familiar deve procurar a emergência<br />

mais próxima.<br />

IMAGENS: THINKSTOCK E ARQUIVO PESSOAL<br />

20%<br />

HEMORRÁGICO<br />

É o tipo mais grave. Acontece<br />

quando um vaso sanguíneo<br />

arrebenta, ocasionando<br />

derrame, ou seja, hemorragia<br />

no cérebro.<br />

Como a família pode agir<br />

Após um AVC, o paciente deve ser cuidadosamente<br />

acompanhado pelo neurologista, com m<strong>ed</strong>icações<br />

específicas para cada caso. Se houver sequelas, deve<br />

ser tratado conjuntamente em um setor de reabilitação.<br />

O apoio da família é fundamental neste processo,<br />

principalmente para incentivar o paciente durante<br />

o tratamento. A casa de repouso também pode ser<br />

um local adequado para o processo de reabilitação<br />

por consistir em atividades que possam ajudar no<br />

equilíbrio cerebral.


10<br />

EVITE O AVC<br />

• Mantenha hábitos alimentares saudáveis<br />

• Realize atividade física regularmente<br />

• Não fume<br />

• Cuide da saúde cardíaca<br />

HISTÓRIAS DE<br />

SUPERAÇÃO<br />

Estresse foi uma das causas do<br />

AVC de Sandra<br />

Sandra Regina Campos demonstra o quanto está feliz<br />

por estar se curando de um AVC hemorrágico. Em<br />

Fisioterapia fez bem para Tatiana<br />

fevereiro de 2012, após acordar para mais um<br />

dia de trabalho, a escrevente técnica sentiu<br />

uma fraqueza repentina enquanto despe-<br />

O amor da família ajuda na<br />

recuperação de Wandyr<br />

Um barulho forte no ouvido e o ataque de vômito fi-<br />

dia-se do marido. A solução im<strong>ed</strong>iata foi<br />

zeram a publicitária Tatiana Guigues “correr” para o<br />

buscar uma consulta médica. “Lembro<br />

A publicitária Fernanda Sá sabe que o apoio familiar está<br />

hospital. No primeiro momento, ela imaginou que fos-<br />

que me puseram na maca quando che-<br />

sendo imprescindível para a recuperação do pai. Ela, o<br />

se um ataque de labirintite, mas depois do diagnósti-<br />

guei ao hospital e acordei 5 dias depois<br />

filho, Arthur, e a mãe, Helena, são os fiéis companheiros<br />

co descobriu que estava sofrendo um AVC isquêmico.<br />

completamente irreconhecível. O mé-<br />

de Wandyr Ferreira, que sofreu três AVCs isquêmicos.<br />

“Não tive reação negativa, mas curiosidade para saber<br />

dico conversou comigo e disse que eu<br />

Os dois primeiros foram de caráter transitório, conside-<br />

por que estava acontecendo comigo já que não uso<br />

estava com AVC hemorrágico. A minha<br />

rados menos graves, já o mais recente ocorreu em 2014<br />

drogas nem tomava pílula anticoncepcional”, conta ela<br />

reação inicial foi de choro”, lembra a<br />

e deixou sequelas. “Durante o período no hospital, ele<br />

que, na época, tinha 37 anos.<br />

moradora de Guarulhos.<br />

teve pneumonia e gripe, chegou a ser entubado e perdeu<br />

a consciência”, conta a filha.<br />

IMAGEM: SITE DO ARTISTA<br />

Durante os primeiros dias, Tatiana sentiu-se fraca ao<br />

Sandra sabia que a doença chegou em<br />

subir os degraus da escada de casa. Outro fator preo-<br />

razão da saúde instável. “Por causa da pressão do dia<br />

Em consequência da doença, Wandyr perdeu a capaci-<br />

cupante era a sensação de que não conseguiria segu-<br />

a dia, não cuidava direito da minha saúde. Tinha uma<br />

dade de falar (emite apenas sons) e se movimenta numa<br />

rar os talheres na mão. “Nada disso aconteceu, mas eu<br />

vida estressada e queria resolver tudo com antece-<br />

cadeira de rodas em função da paralisia no lado direito<br />

estava insegura. Para curar o AVC, meu tratamento foi<br />

dência”, conta. Para a recuperação, Sandra precisou<br />

do corpo. “Precisamos nos reestruturar para lidar com<br />

todo à base de fisioterapia para fortalecer a muscula-<br />

tomar remédios e se d<strong>ed</strong>icou a sessões de fisioterapia<br />

suas limitações, como dar o remédio na hora certa, cui-<br />

IMAGEM: REPRODUÇÃO / INTERNET<br />

tura, e terapia ocupacional para que pudesse ajudar na<br />

coordenação motora”, lembra.<br />

e fonoaudiologia, já que a doença afetou parte da coordenação<br />

motora e da fala. “Ainda faço fisioterapia e<br />

dar das roupas, tudo se torna um pouco mais criterioso.<br />

Não é fácil conviver com uma pessoa ativa durante anos<br />

PERSONALIDADES QUE<br />

VENCERAM O AVC<br />

Recuperada, Tatiana ainda passou por uma cirurgia no<br />

coração para seguir uma vida normal. “Não operei por<br />

acupuntura. Lembro que um dos momentos mais marcantes<br />

foi quando raspei a cabeça para o tratamento.<br />

Eu não operei, mas por conta do efeito colateral dos<br />

e de repente se torna completamente dependente”.<br />

Apesar da mudança de rotina, Fernanda sente que o<br />

causa do AVC, mas para fechar uma passagem no meu<br />

remédios era necessário ficar careca. Se fiquei mal por<br />

carinho da família possibilitou ao pai ter novas sensa-<br />

No ano de 2001, a musa do cinema Sharon Stone so-<br />

coração do lado esquerdo para o direito que estava<br />

isso? Que nada! Até peruca eu usei”, brinca.<br />

ções e na melhora da saúde. “Hoje ele não usa fralda<br />

freu um AVC que deixou sequelas. Após ser submeti-<br />

aberta desde criança. Assim diminuiria o risco de ter<br />

como quando saiu do hospital. De vez em quando, ele<br />

da à cirurgia no cérebro, saiu do hospital quase sem<br />

um AVC novamente”.<br />

Por conta do AVC, Sandra tomou uma nova postura e,<br />

consegue se servir sozinho durante as refeições. Tenta-<br />

conseguir falar e com dificuldades para andar. Após<br />

hoje, se considera uma mulher mais feliz e realizada.<br />

mos dar o máximo de liberdade a ele e o tratamos com<br />

meses de recuperação, a atriz voltou a ter sensibili-<br />

Cinco anos depois, Tatiana leva uma vida tranquila e<br />

“Vivo da melhor forma possível. Meu café da manhã é<br />

o maior amor. Sabemos que ele não voltará a andar e<br />

dade na perna esquerda e mobilidade total. Já o can-<br />

não esconde a felicidade de poder contar sua história.<br />

mais saudável, consumo muitas frutas e não uso sal<br />

nem a falar normalmente, mas ele conquistou peque-<br />

tor Netinho passou por uma situação ainda pior. Em<br />

“Eu passei a sair mais rápido de situações que acr<strong>ed</strong>i-<br />

na comida. Como tive hérnia de disco, parei de fazer<br />

nas coisas no dia a dia que nos motivaram a acr<strong>ed</strong>itar<br />

2013, o baiano passou por três AVC´s em apenas uma<br />

tava serem menos produtivas e aprendi também a ser<br />

academia, mas logo quero voltar. Me considero uma<br />

em sua recuperação, mesmo diante de suas limita-<br />

semana. Hoje, o artista leva uma vida normal.<br />

mais organizada”, revela, animada.<br />

sobrevivente”, relata.<br />

ções. Ele é o máximo!”, revela.


12<br />

RAIO-X<br />

Tipos de Chocolate<br />

Chocolate é tão delicioso que não precisa de dia e hora para saborear,<br />

não é? Mas para os preocupados com a saúde e que desejam<br />

manter um padrão alimentar adequado, é importante ficar atento<br />

nas características de cada tipo de chocolate.<br />

Se você está na dúvida sobre a quantidade ideal para consumir, a<br />

nutricionista Camila Cialdini Faria mostra os benefícios e malefícios<br />

dos 5 principais tipos de chocolate (branco, ao leite, meio amargo,<br />

amargo e diet) e o quanto de calorias, gorduras totais e carboidratos<br />

podem aparecer em 25 gramas de cada tipo. Entenda!<br />

POR RAFAEL MUNHOS<br />

CHOCOLATE AO LEITE<br />

É o tipo mais consumido e querido pelos brasileiros, ainda<br />

mais quando se trata de ovos de Páscoa.<br />

Possui entre 25% e 40% de cacau puro, além de leite e açúcar.<br />

CHOCOLATE<br />

MEIO AMARGO<br />

Em sua fórmula, conta entre 40% e 50% de cacau puro.<br />

Contém leite e açúcar, porém em menos quantidade do que<br />

o chocolate ao leite.<br />

133 Kcal<br />

/25g<br />

Existe leite que contém colesterol e gordura saturada ou hidrogenada.<br />

Portanto, não exagere no consumo do chocolate ao leite.<br />

Alguns produtos contêm glúten, por isso, pessoas com intolerância<br />

devem verificar o rótulo antes de consumir.<br />

128 Kcal<br />

/25g<br />

Gorduras Totais: 7,8g<br />

Carboidratos: 14g<br />

Gorduras Totais: 7g<br />

Carboidratos: 14g<br />

Para quem deseja diminuir o consumo ao leite, o chocolate meio<br />

amargo pode ser uma boa opção.<br />

Por conter uma quantidade considerável de cacau puro, este tipo de<br />

chocolate é rico em substâncias responsáveis pela sensação de prazer<br />

e bem-estar.<br />

IMAGENS: THINKSTOCK<br />

CHOCOLATE<br />

AMARGO<br />

124 Kcal<br />

/25g<br />

Gorduras Totais: 11g<br />

Carboidratos: 6g<br />

CAMILA CIALDINI FARIA<br />

Educadora em Diabetes e<br />

Nutricionista Clínica.<br />

CRN9: 18528<br />

R<strong>ed</strong>uz o risco de doenças cardiovasculares e de diferentes tipos<br />

de câncer, além de prevenir contra doenças degenerativas<br />

como Alzheimer.<br />

Estimula o aumento do bom colesterol (HDL) e contribui para a<br />

r<strong>ed</strong>ução do colesterol ruim (LDL)<br />

Por conter pouco açúcar e enorme quantidade de cacau (sendo de 70%<br />

a 85% na fórmula), o paladar é amargo. E o melhor: pode ser consumido<br />

por qualquer pessoa.<br />

Rico em flavonoides (substância rica em nutrientes), o chocolate<br />

amargo tem poderosa ação contra as substâncias tóxicas ao organismo.<br />

CHOCOLATE BRANCO<br />

138<br />

Kcal<br />

/25g<br />

Gorduras Totais: 8,3g<br />

Carboidratos: 14g<br />

CHOCOLATE DIET<br />

120 Kcal<br />

/25g<br />

Gorduras Totais: 8,8g<br />

Carboidratos: 12g<br />

Mesmo considerado como chocolate, o branco não é, já que não possui cacau<br />

puro. Em sua fórmula, conta com cerca de 20% de manteiga de cacau.<br />

Consiste basicamente em gordura, açúcar e leite, o que leva a coloração clara.<br />

Em muitos casos, levam boas quantidades de gordura hidrogenada.<br />

É o mais doce de todos os tipos.<br />

Não apresenta benefícios à saúde, sendo<br />

o tipo menos indicado para consumo.<br />

Comparado ao leite comum, este tem menos valor<br />

calórico, porém mais gordura.<br />

O açúcar é substituído por adoçantes artificiais<br />

como sacarina e sorbitol.<br />

Este tipo de chocolate é indicado para pessoas com restrição de açúcar. Para os<br />

pacientes em uso de insulina rápida e que fazem contagem de carboidratos, não<br />

é recomendado<br />

A quantidade de calorias deste tipo de chocolate pode ser igual ou maior ao<br />

normal. Portanto, não emagrece, pode até engordar!<br />

Vire a página e veja uma receita deliciosa


14<br />

RECEITA DE CAMILA CIALDINI FARIA<br />

BROWNIE<br />

FUNCIONAL DE<br />

CHOCOLATE<br />

AMARGO<br />

Esta delícia não contém glúten, nem açúcar refinado<br />

e conta com 85% de cacau.<br />

IMAGENS: THINKSTOCK<br />

INGREDIENTES<br />

MODO DE FAZER<br />

• 200g de chocolate amargo<br />

• 50g de adoçante xilitol ou culinário para forno e fogão<br />

• 3 ovos<br />

• ½ xícara (chá) de óleo de coco<br />

• ½ xícara (chá) de farinha de coco<br />

• ½ xícara (chá) de farinha de amêndoas<br />

• 1 colher (sopa) de sopa de cacau em pó<br />

• 4 colheres (sopa) de lascas de amêndoas<br />

• Pitada de sal rosa<br />

• Derreta o chocolate em banho maria, adicione o óleo de coco, mexa bem e reserve;<br />

• Em uma tigela, coloque todos os ingr<strong>ed</strong>ientes secos e misture. Reserve;<br />

• Adicione os ovos um a um nessa mistura, mexendo bem a cada ovo adicionado;<br />

• Despeje, aos poucos, a mistura de ingr<strong>ed</strong>ientes secos, sempre mexendo;<br />

• Adicione as lascas de amêndoas e misture bem;<br />

•Transfira para uma assadeira e leve ao forno médio, pré-aquecido (180°c),<br />

por cerca de 30 minutos;<br />

• Retire do forno, deixe descansar por 20 minutos para desenformar e corte.<br />

Confira mais 2 receitas saborosas da<br />

Dra. Camila no portal: goo.gl/72OiXS


16<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 17<br />

CUIDADOS E BEM-ESTAR<br />

Marinalva lembra do dia em que<br />

SÍNDROME<br />

DE DOWN:<br />

ACEITAÇÃO E<br />

IGUALDADE<br />

A inclusão de pessoas com síndrome de Down é uma<br />

busca constante e que representa a luta por uma soci<strong>ed</strong>ade<br />

mais justa. Num país que conta com cerca de<br />

270 mil brasileiros portadores da síndrome de Down,<br />

conforme o IBGE, ainda existe muita discriminação<br />

por pessoas que classificam como deficiência.<br />

soube que teria um filho com síndrome<br />

de Down. Aos 8 meses de<br />

gestação, durante uma consulta<br />

com a obstetra, ela descobriu que<br />

o fêmur era mais curto do que o<br />

normal, o que indicaria a possibilidade<br />

da síndrome. “Comecei a<br />

ler informações sobre o assunto<br />

durante a gravidez, e a confirmação<br />

só veio após o nascimento.<br />

POR RAFAEL MUNHOS<br />

Para entender melhor sobre a vida de uma pessoa<br />

com síndrome de Down, a <strong>revista</strong> Cuidados Pela Vida<br />

conversou com Marinalva Silva Oliveira, a mãe do Gabriel,<br />

de 11 anos. Ela conta sobre aceitação, os avanços<br />

do filho e o que espera do futuro para ele. Você também<br />

vai ler uma ent<strong>revista</strong> com a psicóloga Débora<br />

Mascarenhas, que vai abordar sobre o convívio social,<br />

Minha reação inicial foi de tristeza,<br />

não por causa de um filho<br />

com Down, mas pelo m<strong>ed</strong>o de<br />

ser discriminado numa soci<strong>ed</strong>ade<br />

excludente. Meu marido também<br />

passou pelo mesmo processo de<br />

aceitação”, lembra.<br />

“Minha reação foi<br />

de tristeza, pelo<br />

m<strong>ed</strong>o de ele ser<br />

discriminado”<br />

como os pais devem lidar com seus filhos, a hora de<br />

falar sobre sexualidade, e muito mais.<br />

Embora a socialização seja estimulada pelos pais, atitudes<br />

preconceituosas aparecem no meio do caminho e<br />

Gabriel Silva Oliveira é o xodó da família, parceiro dos<br />

entristecem a família. “Liguei para uma escola regular e<br />

dois irmãos mais velhos e grande amigo dos pais. Se-<br />

tinha vaga. Quando fui pessoalmente para matriculá-lo,<br />

gundo a mãe, Marinalva Silva Oliveira, tudo isso se<br />

o levei até a escola, ao entrar na sala da coordenado-<br />

deve ao amor e ao respeito dentro de casa. “Nos ama-<br />

ra p<strong>ed</strong>agógica, a vaga sumiu. Questionei até que ela<br />

mos muito. Ele está numa fase em que os interesses<br />

confessou que a escola não estava preparada para uma<br />

têm se voltado para Andrew, o irmão mais velho. Acho<br />

criança com Down. Essa situação ocorreu diversas ve-<br />

que Andrew se tornou a referência para ele”, conta.<br />

zes. Nos parques de diversões, tentaram imp<strong>ed</strong>i-lo de<br />

entrar porque ele é ‘especial’. O pior é quando estamos<br />

Gabriel tem uma vida bastante ativa. A semana se divide<br />

na rua e as pessoas se dirigem a mim para perguntar<br />

entre sessões de fonoaudiologia, aulas de equoterapia<br />

sobre ele, achando que ele não tem capacidade de<br />

e de circo, estudos à tarde e no final do dia realiza as<br />

responder”, detalha.<br />

tarefas da escola. Segundo a mãe, o aluno do quin-<br />

IMAGENS: THINKSTOCK E ARQUIVO PESSOAL<br />

to período é estudioso e focado nas disciplinas. Para<br />

acompanhá-lo no aprendizado, uma m<strong>ed</strong>iadora o ajuda<br />

nos afazeres diários, e a escola possibilita conteúdos<br />

didáticos adaptados. “A disciplina que ele mais gosta é<br />

matemática. E algo que ele adora é mexer com fotos e<br />

vídeos, acr<strong>ed</strong>ito que ele possa seguir nessa linha futuramente”,<br />

conta, orgulhosa.<br />

Apesar do comportamento discriminatório, Marinalva<br />

acr<strong>ed</strong>ita que a tolerância é uma das chaves para<br />

o aprendizado e o sucesso de qualquer pessoa com<br />

síndrome de Down. “O desenvolvimento acontece<br />

se tiver condições adequadas. A criança com Down<br />

aprende, pode ser num ritmo mais lento, mas tem a<br />

mesma percepção do que qualquer pessoa. A diferença<br />

só existe na cabeça de quem quer”, classifica a mãe.


18<br />

“É preciso encorajar<br />

para que elas<br />

desenvolvam a<br />

criatividade”<br />

DIA INTERNACIONAL<br />

DA SÍNDROME DE<br />

DOWN<br />

Celebrado em 21 de março, faz alusão aos 3<br />

cromossomos no par número 21, característico<br />

das pessoas portadoras da Síndrome de<br />

tório. É preciso que haja uma demanda para que o<br />

DÉBORA MASCARENHAS<br />

Psicóloga e Psicop<strong>ed</strong>agoga<br />

CRP 05/22247<br />

1. A síndrome de Down pode ser<br />

diagnosticada na fase pré-natal?<br />

Sim. A translucência nucal (m<strong>ed</strong>ida para descobrir os riscos<br />

de síndrome de Down) com 12 semanas de gestação<br />

pode indicar alteracões genéticas. Já a amniocentese<br />

é um exame mais complexo, envolvendo riscos.<br />

Antes de mais nada, é importante pensar qual a função<br />

dessa identificação precoce. Seja de onde chegar a informação<br />

levantada, deve servir para preparar melhor a<br />

chegada daquela criança com qualquer especificidade.<br />

2. Como os pais podem trabalhar<br />

com o processo de aceitação?<br />

O nascimento de uma criança gera grandes alegrias.<br />

É importante saber que a síndrome de Down exige<br />

cuidados de saúde e determinados estímulos, mas ela<br />

psicólogo possa realizar seu trabalho. Agora é claro<br />

que, se a questão da síndrome de Down impacta na<br />

família e traz angústia, dúvida ou desespero, um trabalho<br />

psicológico se torna fundamental para alinhar<br />

os pensamentos e reestruturar a família.<br />

4. Como os pais devem estimular<br />

a criatividade de uma criança com<br />

Down?<br />

O incentivo para as crianças com síndrome de Down<br />

tem função especial. É preciso encorajar as pessoas<br />

com Down para que elas desenvolvam a criatividade.<br />

Se essa oferta chegar de uma forma adequada, elas<br />

podem aprender.<br />

5. Como estimular a inclusão<br />

social de uma pessoa com<br />

síndrome de Down?<br />

Deve ficar claro que as pessoas com síndrome de<br />

Down. O principal objetivo da celebração desta<br />

data é de informar e conscientizar as pessoas<br />

sobre o que é a Síndrome de Down.<br />

7. Como os pais precisam<br />

entender e como devem orientar<br />

sobre a vida sexual?<br />

A primeira coisa que a gente precisa dizer é que as<br />

CONTE SUA<br />

HISTÓRIA<br />

PRA GENTE!<br />

Superou um<br />

problema de<br />

saúde?<br />

Adotou<br />

um hábito<br />

saudável?<br />

Mande um e-mail e conte sua<br />

história. Você pode virar matéria<br />

e ajudar milhares de pessoas!<br />

é uma criança como qualquer outra. Não podemos<br />

colocar a síndrome de Down à frente da criança, e<br />

Down já estão na soci<strong>ed</strong>ade, e não que elas precisem<br />

ser inseridas. É nossa responsabilidade melhorar o<br />

pessoas com síndrome de Down não tem sexualidade<br />

exacerbada. Não está determinado na carga cromos-<br />

<strong>revista</strong>@cuidadospelavida.com.br<br />

sim, que uma criança com síndrome de Down exige<br />

acesso e a convivência das pessoas, e não ao contrá-<br />

sômica da trissomia do 21 o “excesso” de sexualidade.<br />

cuidados diferenciados. Também é importante, des-<br />

rio. Se diminuirmos as barreiras, a deficiência tende a<br />

O que acontece é a falta de informação e de prepa-<br />

de o nascimento, os pais buscarem informações com<br />

se apagar, assim o ser humano torna-se mais aparente.<br />

ração do adolescente. A ausência de orientacão e a<br />

fonoaudiólogo, psicomotricista, terapeuta ocupacional<br />

e psicólogos. Todas as orientações necessárias<br />

ajudam para um bom crescimento.<br />

6. Qual a melhor maneira de<br />

enfrentar o preconceito?<br />

negação de que a adolescência está chegando acabam<br />

culminando numa série de dúvidas e de comportamentos<br />

inadequados. Eles precisam entender o<br />

3. Quais os benefícios da<br />

orientação psicológica?<br />

O preconceito precisa ser entendido como falta de<br />

informação. Essa é a nossa grande arma para trans-<br />

que está acontecendo com eles, e se a família não<br />

se sente à vontade para esta orientação, não adianta<br />

fingir porque não vai acontecer. Aí entra um profissio-<br />

formar qualquer tipo de diferença. Costumo conver-<br />

nal para ajudar nesse momento. As famílias precisam<br />

Um trabalho terapêutico pode ser sempre uma<br />

sar sobre tudo isso, claramente com os meus pacien-<br />

pensar que as crianças crescem, chegam na adoles-<br />

saída quando ocorre algum desconforto<br />

tes que tem síndrome de Down e suas famílias. Não<br />

cência e, quando jovens, podem ter o direito a uma<br />

emocional na família, mas não é obriga-<br />

adianta fingir que não existe qualquer dificuldade.<br />

vida sexual como qualquer pessoa.


20<br />

IMAGEM: THINKSTOCK<br />

PELE E BELEZA<br />

MELASMA<br />

E SARDAS:<br />

COMO CUIDAR<br />

DAS MANCHAS<br />

NA PELE?<br />

POR PAOLA PIOLA<br />

MAIS LIDA<br />

DO PORTAL!<br />

www.cuidadospelavida.com.br<br />

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA | 21<br />

“Um bom filtro<br />

solar é condição<br />

fundamental para<br />

o tratamento do<br />

melasma”<br />

TATIANA MATOS<br />

Dermatologista formada pela<br />

Universidade F<strong>ed</strong>eral da Bahia<br />

(UFBA) e membro da Soci<strong>ed</strong>ade<br />

Brasileira de Dermatologia (SBD).<br />

É sabido que a exposição excessiva ao sol sem a devida<br />

proteção pode causar inúmeros danos ao rosto<br />

e ao corpo. Alguns desses danos são os melasmas,<br />

manchas escuras que podem aparecer de repente e<br />

mas. “O melasma é recorrente, ou seja, podemos clarear<br />

ele completamente, mas ele pode voltar a aparecer,<br />

inclusive de forma mais escura, caso não seja<br />

usado filtro solar de forma adequada quando houver<br />

Manchas na pele durante a<br />

gravidez<br />

As manchas que aparecem na pele durante a gravi-<br />

na infância ou adolescência<br />

após a exposição ao sol e<br />

principalmente se houver queimadura<br />

na pele. No inverno, quando a<br />

CRM BA 16601<br />

principalmente em mulheres, inclusive pelo uso de<br />

exposição solar ou se algum produto irritar a pele”, ex-<br />

dez são melasmas, mas costumavam ser conhecidos<br />

exposição solar diminui, elas clareiam na-<br />

anticoncepcionais e gravidez. Além disso, ainda exis-<br />

plica a dermatologista Tatiana Matos.<br />

como cloasma ou cloasma gravídico. Durante a gra-<br />

turalmente, mas também podem ser tratadas<br />

tem as sardas, que costumam aparecer na adolescên-<br />

videz poucos produtos podem ser usados, imp<strong>ed</strong>indo<br />

com clareadores tópicos ou luz intensa pulsada e<br />

cia e muitas pessoas consideram inclusive um char-<br />

As manchas são mais comuns em áreas fotoexpos-<br />

o tratamento de forma ativa. Por isso, para imp<strong>ed</strong>ir o<br />

peelings químicos.<br />

me. Descubra mais sobre as diferenças e como tratar<br />

tas, ou seja, áreas de pele onde não há, em geral,<br />

agravamento do quadro, é sempre indicada a preven-<br />

as manchas na pele.<br />

proteção de roupas. Um bom filtro solar é condição<br />

ção com filtros solares adequados para o tipo de pele<br />

Para evitar que qualquer um desses três tipos de<br />

O que são melasmas?<br />

Melasmas são alterações da cor da pele, em que há<br />

fundamental para o tratamento do melasma. Para<br />

clareamento de uso local são indicados produtos<br />

como a hidroquinona, ácido retinoico, antioxidantes,<br />

entre outros. “Alguns tratamentos também utilizados<br />

da gestante.<br />

Sardas: mais tranquilas, porém<br />

não menos inocentes<br />

manchas na pele surjam, é necessário usar filtro solar<br />

de alta proteção diariamente, já que a luz artificial<br />

também mancha a pele; se expor ao sol em horários<br />

quando a incidência de radiação solar é menor e<br />

produção excessiva de melanina em algumas áreas<br />

incluem peelings químicos, microdermoabrasão, luz<br />

sempre acompanhado de chapéu com aba, barraca<br />

expostas à luz do sol e a luzes artificiais. Elas surgem<br />

intensa pulsada, laser e, mais recentemente, está sen-<br />

Já as sardas são um pouco mais inofensivas e inco-<br />

de praia e camisetas. “É possível sumir com os melas-<br />

como pequenas manchas acastanhadas, principal-<br />

do muito utilizado o microagulhamento com drug<br />

modam menos, mas nem por isso deve-se descuidar<br />

mas e cloasmas, mas exige disciplina para toda a vida!<br />

mente no rosto (testa e maçãs do rosto são os locais<br />

delivery (colocação de certos ativos clareadores após<br />

de sua proteção. Também chamadas de efélides, são<br />

Costumo dizer que o difícil não é clarear o melasma,<br />

mais acometidos), sem dor, coceira ou outros sinto-<br />

proc<strong>ed</strong>imento)”, complementa Tatiana.<br />

manchas castanho-claras ou escuras, que surgem<br />

e sim, manter-se sem ele!”, finaliza a dermatologista.


22<br />

QUEM FOI<br />

QUE DISSE?<br />

Compartilhe sua opinião. Participe!<br />

<strong>revista</strong>@cuidadospelavida.com.br<br />

facebook.com/cuidadospelavida<br />

Pets pra que te quero<br />

Revista<br />

UMA NOVA<br />

GERAÇÃO DE ÁGUAS<br />

Muito bacana a matéria da <strong>revista</strong> de<br />

Estou entrando em contato para con-<br />

PARA A PELE<br />

dezembro sobre pets que curam pessoas<br />

em hospitais.<br />

MÁRCIO CREDIDIO<br />

VIA FACEBOOK<br />

firmar o recebimento da <strong>revista</strong> Cuidados<br />

pela Vida e agradecer o envio.<br />

Gostei muito porque se trata de conteúdos<br />

com informações importantes.<br />

Obrigada!<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

Experimente e sinta o poder<br />

das águas botânicas<br />

R: Legal, Márcio! Conversar com pessoas<br />

envolvidas em projetos sociais<br />

desse tipo é sempre enriquec<strong>ed</strong>or<br />

para nós e para nossos leitores. Obrigado<br />

pela observação!<br />

Ansi<strong>ed</strong>ade<br />

Eu tenho crises de ansi<strong>ed</strong>ade e gostaria<br />

ALCINÉA S. GONÇALVES<br />

VIA E-MAIL<br />

R: Olá, Alcinéa! Nosso objetivo é deixar<br />

os leitores informados sempre<br />

com conteúdos relevantes. Pensando<br />

nisso, convidamos você a ler nossas<br />

outras <strong>revista</strong>s onde abordamos os diversos<br />

tipos de assuntos relacionados<br />

LEIA E<br />

DIVIRTA-SE!<br />

ACESSE:<br />

cuidadospelavida.com.br/<strong>revista</strong><br />

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REFRESCA<br />

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PREVINE O ENVELHECIMENTO<br />

de saber como consigo dominar?<br />

à melhor forma de se cuidar.<br />

ALOÍSIO ÁVILA<br />

VIA PORTAL<br />

R: Olá, Aloísio! A ansi<strong>ed</strong>ade é uma<br />

questão preocupante e deve ser tratada.<br />

Para uma ajuda inicial, no nosso<br />

portal existem diversas matérias<br />

HIDRATANTE ANTIOXIDANTE CALMANTE<br />

focadas no controle da doença, além<br />

de casos de pessoas que venceram e<br />

recuperaram a qualidade de vida.<br />

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O Saudável Saber é um serviço de apoio ao tratamento prescrito pelo<br />

profissional de saúde, para pacientes cadastrados no Programa Cuidados<br />

Pela Vida. As orientações de farmacêuticos e enfermeiros do Saudável<br />

Saber são gratuitas. Consulte tarifas de chamada local em sua operadora<br />

de preferência. O conteúdo apresentado não tem como objetivo substituir<br />

ou alterar as orientações médicas. Para manter-se em dia com seu<br />

tratamento visite regulamente seu médico. Consulte termos e condições<br />

no regulamento em http://cuidadospelavida.com.br/o-programa

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