REVISTA CONNESSIONE - EDIÇÃO DE NOVEMBRO N.12 2021
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Leonel Brizola. No LP, dividido com a cantora
Beth Carvalho, interpretou as faixas “Doutor
Getúlio” (Edu Lobo e Chico Buarque), “Diplomata”
(Henrique Gonçales), “Sessenta anos de uma
República” (Silas de Oliveira e Mano Décio da
Viola), “Retrato do velho” (Haroldo Lobo e Marino
Pinto), “Legado de Getúlio Vargas” (Silas de
Oliveira e Walter Rosa), “Ela disse” (Edgar Ferreira),
“Vinte e quatro de agosto” (Jagarão), “Trabalhadores
do Brasil” (Luís Wanderley) e “Hino
da Legalidade” (Demóstenes Gonzales, Lara de
Lemos e Paulo César Pereio), além da faixa-título,
“O Grande Presidente”, de autoria do compositor
mangueirense Padeirinho.
Em 1992 lançou “Além do Espelho”, produção de
Aramis Barros, com as faixas “Mineira”; “Batendo
a porta”; “Eu heim, Rosa!”; “Súplica”; “Poder da
criação”; “Minha missão”; “E agora, Drummond?”
e “Espelho”, além da faixa-título “Além o espelho”,
as nove em parceria com o poeta Paulo César Pinheiro.
No disco contam ainda “Serenô” (Nonato
Buzar, Gerude e Nogueirinha), “Luz maior” (Jorge
Simas e Marcos Paiva), “Beco com saída” (c/
Nonato Buzar e Landinho Marques), “Do jeito
que o rei mandou” (c/ Zé Katimba); “Corrente de
aço” (João Nogueira); “Bicho homem” (c/ Sílvio
César), “Nó na madeira” (c/ Zé Eugênio Monteiro),
“Maria Rita” (Luiz Grande), “Clube do Samba
II” (João Nogueira) e “Ecolaxé”, parceria com Edil
Pacheco.
Em 1994, dividiu com o Paulo César Pinheiro o
CD “Parceria”, no qual ambos interpretaram suas
parcerias ao longo de 22 anos, gravado ao vivo,
em um show com as faixas “Espelho”, “Eu heim,
Rosa!”, “E lá vou eu”, “Bafo de boca”, “Bares da cidade”,
“As forças da natureza”, “Batendo a porta”,
“Chorando pela natureza”, “Banho de manjericão”,
“Súplica”, “Poder da criação”, “Minha missão”,
“Chico Preto”, “Rio, samba, amor e Tradição”,
“Primeira mão”, “Além do espelho” e “Um ser de
luz”, esta última parceria deles com Mauro Duarte.
Em 1995, em parceria com o pianista Marinho
Boffa, lançou o CD “Chico Buarque - letra e música”,
somente com composições do autor.
Em 1998 participou do CD “Chico Buarque de
Mangueira”.
Em 2000, com Monarco, Paulinho da Viola, Eliane
Faria, Cristina Buarque, Simone Moreno, Wilson
Moreira, Noca da Portela e Dorina, participou do
disco “Ala dos Compositores da Portela”.
Estava programada a gravação de um CD ao vivo,
em São Paulo, com participação de muitos artistas,
interpretando antigos sucessos e algumas músicas
inéditas. Mas João Nogueira morreu na madrugada
do dia 5 de junho de 2000, aos 58 anos,
vítima de um infarto fulminante, em sua casa no
Recreio dos Bandeirantes.
Com sua morte, vários colegas se juntaram para
apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local,
um espetáculo em sua homenagem. Participaram
Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, D. Ivone Lara,
Arlindo Cruz e Sombrinha, Emilio Santiago, Carlinhos
Vergueiro e a família de João: o sobrinho
Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O
show foi gravado para o disco João Nogueira,
Através do Espelho.
Este ano ainda, no dia do Samba, dia 2 de dezembro,
em show no Teatro Rival no Rio de Janeiro,
seu sobrinho Didu Nogueira e o grande violonista
Jorge Simas, que acompanhou e foi parceiro
de João Nogueira, lançarão o disco Nascidos no
Subúrbio, em homenagem aos 80 anos de João
Nogueira, com músicas não tão conhecidas e
também algumas ainda inéditas do grande compositor!
Sueli Gushi
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