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REVISTA CONNESSIONE - EDIÇÃO DE NOVEMBRO N.12 2021

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MÚSICAS PARA PERCORRER

A HISTÓRIA DO SAMBA

“Quem não gosta de samba bom sujeito não

é”, todo mundo sabe. Que tal, então, percorrer

a história de um dos gêneros mais importantes

da música brasileira? O samba é trilha

sonora dos nossos carnavais, dos churrascos

na laje, da praia, das festas de todo tipo de

gente, em todo canto do Brasil, desde o final

do século XIX. Um dos grandes ritmos do

Brasil é o samba, o símbolo de resistência da

cultura negra.

O primeiro samba gravado que se tem conhecimento

é a música “Pelo Telefone”

de Donga, em 1917. De lá para cá, músicos

como Noel Rosa, Cartola, Ary Barroso e tantos

outros imortalizaram canções do gênero.

E não faltam vertentes para o ritmo, como

o samba de roda (que deu início a tudo, na

Bahia), o samba-canção (mais romântico,

comparado ao bolero) e o samba-enredo (característico

dos carnavais).

O morro sempre teve melodia, sempre teve

música entre seus caminhos. Caminhos tortuosos,

de subidas difíceis e perigosas descidas.

Mas caminhos que apesar das dificuldades

sempre criaram bonitas canções.

O MORRO NÃO TEM VEZ – Antonio Carlos

Jobim

O morro não tem vez

E o que ele fez já foi demais

Mas olhem bem vocês

Quando derem vez ao morro

Toda a cidade vai cantar… Abram alas pro

morro

Tamborim vai falar.

Caminhos dos bambas, dos passistas da escola

de samba e da vida. Das mulatas guerreiras

que erguiam suas latas d’água na cabeça e seguiam

em frente, em direção ao novo dia.

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