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^ . p o p u l o < i * t i i m
El fin de los artistas de cine
SIN n in g ú n g én ero de
pot A R T U R O CASINO S GUILLÉN
d u d a , el cine e s el
a rte q u e m á s a tra e
y fa sc in a a la ju v e n tu d de
n u e s tro siglo. D e ta l m o ­
do se h a a p o d erad o de to ­
dos su s p en sa m ie n to s, de
ta l fo rm a h a a rra ig a d o
e n su s «^razones el deseo
de verse reflejad o s e n el
lienzo d e p la ta , co rtin a
p o r Ja c u a l desfilan desde
la s m á s in v ero sím iles y
E le a a o i
B o a rd m a n
deliciosas fa n ta sía s , h a s ­
ta los- m á s h o rro ro so s
d ra m a s , fielm en te a r ra n ­
cad o s de la v id a h u m a ­
n a , con to d a s sus b a ja s
p a s io n e s : los celos, o d io s
ren co res, traicio n es, a m o ­
re s im p u ro s, crím enes,
que d ifícilm en te creo h a ­
ya alg u ien , y m u y e sp e ­
c ia lm e n te e n tre vosoti'as,
sim p á tic a s lectoras, pues
Ayuntamiento de Madrid
a p e sa r de e s ta r e n pleno
sig lo XX y de te n e ro s por
jó v en es m u y a la m o d e r­
n a , e s tá is to d a v ía poseí­
d a s d e cierto ro m a n tic is­
m o. E l cin e es eso ; p u ro
ro m a n tic ism o , q u e no
s u e ñ e con lleg ar a ser
u n a fa m o sa a r tis ta cine­
m ato g rá fic a . ; B ello sue­
ñ o ! . ¿ v e rd a d ? , sim p á tic a
lectora.
E s ta e n o rm e pasió n ,
m e jo r dicho, fan a tism o ,
q u e las m a s a s juveiíilts
sie n te n p o r el cin e m a , b a ­
ja r ía consid erab lem en te
— esto no q u iere d ecir que
lle g a ra a p erd erse la afi­
ción a d ich o espectácu­
lo— si fu ese v isto desde
su s d o s m á s distanciados
tó p ic o s ; el com ienzo y
final d e la c a rre ra comc.
a rtis ta cin em ato g ráfico .
Si se d e tu v iesen todos
los que su e ñ a n , ellos, con
• se r a p u e sto s g a la n e s , y
ellas, e x c ele n te s in g en u as
la s u n a s , terrib les v am p i­
re sa s las o tra s, a e x a m i­
n a r d e te n id a y m in u cio sa­
m e n te arab o s ex trem os,
se c o n v en ce rían la m ayo­
ría, p o r n o d ecir to dos, de
q u e n o m e re c ía la p e n a de
sa crificarse, y a veces
h a s ta a b a n d o n a r su s pro­
pios h o g a re s p a r a lan zar­
se a ta m a ñ a s av en tu ras.
P e ro p u r c ircu n stan ­
ciar?, e n cierto m odo in­
ex plicables, n o sucede asi.
S o la m e n te v en , sola­
m e n te co m p ren d en que
tie n e n q u e su frir u n a lar­
g a se rie d e privaciones,
q u e tien en q u e venccr
in n u m e ra b le s obstáculos
a n te s d t lo g ra r u n
to d e sta c a d o e n el cine­
m a . A n te s d e se r ((estre­
lla».