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Ayuntamiento de Madrid

IJNITED" 

RRTISTS. 

LOS ARTISTAS ASOCIADOS 

Presentan en el 

Teatro Tívoli 

el magnifico film de KIT^G V ID O R 

LA CALLE 

Intérpretes: 

SYLVIA SIDNEY, William Collier Jr. y Esiclle Tavlor. 

y en el 

Fé 

basado en la célebre novela ieafral 

de ELMER RICE. 

Una maravilla de realización. Un drama vigoroso y humano. 

Producción de S A M U E L G O L D W Y ^ í. 

mina el primer film inierpreiado conjuniamenie por 

DOUGLAS FAIRBANKS y Bebé Daniels 

Para 

alcanzar 

la luna 

El reto de una joven 

moderna a un genio 

de la Bolsa. 

.7 ■ 

«« 

Suntuosa y moderna 

presentación. 

("'El hijo del zorro"' y "la nieta del zorro") 


Año VII 

N.® corriente 

3 0 cuntim os 

p o D u l o i r f i l m 

Nóm. 30Í 

N .° atrasad o 

4 0 c¿ntiraos 

Gerente; J a im e O lív e t V iv es 

Direclor técnico s / ‘^dminitírador: S. T o iie a B enet Director iUerano: Mateo. Santos 

Redactor Je/e: E nrique Vidal 

Director musical: Maestro G . F a u ra 

Redacción y Admmlslraclin; París, 134 y Villarroel, 186 - Teléfono 72513 - B A R C E L O N A 

/9 DE MAYO DE 1932 

C O NC ESIO NARIO E X C L U SIV O P A R A LA V E N TA E N E SP A Ñ A Y AM É R IC A : 

Delegado en Madrid: Antonio Giizmán Merino 

Ntieoa del Este, nüm, 5, praL 

Sociedad General Española de Librería, Diarios, Revistas y Publicaciones, S. A. * Barbará, 16, Barcelona ; Ferraz, 21, Madrid : Mártires de Jaca, 2 0 , Irún 

Plaza de Mirasol, 2 , Valencia : San Pedro Mártir, 13, Sevilla 

................................. mil.............n~ “ S erv icio de sa sc rip c to n e s" ! L ib re ría F ra n c e sa - Rambla del Centro, 8 y 10, Barcelona ....................................................... 

EL BUEN PROCEDIM IENTO 

A. C. E.“, ESCUELA DE CINEMATOGRAFÍA 

Antes d e c ritic a r la p ro d u cció n cin em 

a to g rá fic a e x tra n je ra , co n v en d rfa 

su p e ra rla ; y a n te s d e iiacer cálculos 

m á s o m e n o s a p ro x im a d o s so b re e!, volu 

m e n de su negocio en el m e rc a d o esp añ o l, 

d e b eríam o s p o n e rn o s en condiciones d e com 

p eten cia a rtístic a , ú n ico m o d o , si n o p lau si 

ble, d ig n o d e e s g rim ir el a rg u m e n to n acio 

n alista , sie m p re a n tip á tic o y e n p u g n a con 

n u e s tra h id a lg u ía trad icio n al. 

P oco im p o rta que los o tro s, e n a la s de 

se n tim ie n to s m ezq u in o s, h a g a n u n a g u e rra 

sin cu a rte l, se g ú n se a firm a , al e s p íritu y 

a rtista s esp añ o les, y q u e e n los e s tu d io s e x 

tra n je ro s se nos n ie g u e el tr a to cordial y la 

b elig e ra n c ia a q u e te n e m o s d erech o , a u n q u e 

no fu ese m á s q u e p o r n u e s tra in terv en ció n 

casi providencial e n la H is to ria del M undo. 

N o so tro s so m o s q u ien es so m o s, reaccio n am o s 

de u n m o d o especial a n te las in ju sticias, te- 

n'emos a rra ig a d o com o n in g ú n o tro pueblo 

el s e n tim ie n to de la so lid a rid a d h u m a n a , 

nos d a m o s sin e s p e ra n z a de reco m p en sa , 

elev am o s con el Q u ijo te la g e n ero sid ad al 

.sublime g ra d o de la lo c u ra y, q u ie ra s o nO, 

sie m p re h a b r á en el fo n d o d e to d o b u e n e s 

p añ o l u n h id a lg o q u e d e sp rec ia rá el eg o ís 

m o, q u e s a b rá h a c e r ju s tic ia a los m érito s 

e x tra ñ o s y que, d esp u és de u n a b ella acción, 

d irá se n cillam en te co m o el c a p itá n d e los 

fieros m o sta c h o s, e sp a d a al cin to y corazón 

de h éro e : 

popu|oir{ilni 

\ o r r e o / e i r ¡ e n i n o 

Modas 

E s s u m a m e n te «chic» llev ar con u n vestido 

sencillísim o, c o m p le ta m e n te n e g ro o c o m 

p le ta m e n te beig, u n collar d e p ie d ra s, a p la sta 

d a s y c u a d ra d a s , m u y cerca u n a s de las 

o tra s, d e u n solo tono, y é ste violentísim o, 

■co m p letam en te a ra s del .cuello. L a e le g a n te 

m a d a m e E rra z u riz lo lleva del to d o blanco, 

co m o si f u e ra d e d ia m a n te s ; m a d a m e V e ra 

B a te se lo p o n e rojo,, com o si fu e ra n r u 

b íes : la m a rq u e s a d e C h a v a n n e s lo lleva 

verd e, co m o si fu e ra d e e s m e ra ld a s ; la cond 

e sa d e C h a rn y , am arillo , c o m o los to p acio s ; 

la d u q u e s a de L a to u r, m o ra d o , com o la 

a m a tis ta , etc., e tc ., y to d o s e sto s to n o s, del 

co lo r m á s decidido y m arc a d o . 

U n a d e la s ú ltim a s fa n ta s ía s e s p o n er 

u n a a lh a ja d e trá s d e la toca, ju s ta m e n te e n 

c im a d e la n u c a , cbm o si fu e ra p a r a sosten 

e r el d ra p e a d o del so m b rero . U n alfiler de 

cabeza doble de ru b íe s o d e b rilla n te s o con 

u n a e s m e ra ld a y u n b rilla n te (a se r posible, 

finos y n o falsos), e s la ú ltim a p a la b ra de 

los a d o rn o s d e e s ta especie d e b o in a s peq 

u e ñ ís im a s q u e se llev an , com ple'tam ente 

tra n sp a re n te s , h e c h a s de p u n to d e p a ja b rilla 

n te co m o el a z a b a c h e y q u e d e lejos fo 

p a re c e n c o m p le ta m e n te , h acien d o u n tocado 

e le g a n tísim o y m u y cóm odo p a r a ta rd e o 

nnche. 

S e lleva, c u a n d o llueve o niev a, y tam b ién 

c u an d o se sa le e n a u to , el z a p a to a ta d o , neg 

ro o cu ero , con tacó n b a jo ; p e ro a sí que 

el tie m p o se a m e n o s h ú m e d o , el z a p a tito de 

c h a ro l o d e g a m u z a , b e lla m e n te a d o rn a d o 

e n u n la d o p o r u n p e q u e ñ o lacito , se pone, 

a u n q u e la s a c e ra s e sté n h e la d a s , có m o si las 

m u je rc ita s n o tu v ie ra n frío ... ¡P o b r e F é m i- 

n o m o d e rn a ! N a d a d e fa ld a o m u y p o ca... 

L a s p ie rn a s d e s n u d a s o poco m en o s. N u e s 

tr a s a b u e la s , q u e se a la b a b a n de su p erfe cta 

sa lu d , e n v id ia ría n , s e g u ra m e n te , la e n e rg ía 

d e ¡as m u je rc ita s d e e s ta época... 

L a e c h a rp e d e tre s colores, c o m b in a d a al 

p añ u e lo , p o r la ta rd e e s m u y «chic» p o n e rse 

con el a b rig o d e b re isw c h a rz , b e ig o de 

k a s h a , fo rra d o d e ca sto r, lo q u e, n a tu ra lm 

e n te , r e s u lta algo s u m a m e n te co n fo rtab le, 

y q u e lu eg o p u e d e p o n e rse c u a n d o se v a a 

c u erp o p re scin d ien d o del ab rig o . 

C a d a a ñ o tie n e su belleza ; m ^ o r dicho, 

su s bellezas y su s esp eciales eleg an c ia s. 

N u e stro s p a d re s g u s ta b a n d e q u e su s m u je 

re s tu v ie ra n p o b lad ísim as c e ja s y q u e éstas 

e s tu v ie ra n m u y bien d ib u ja d a s . A h o ra el 

g u s to b arro c o , q u e e s e l q u e im p e ra , qu iere, 

c a d a d ía m á s , q u e la s s e ñ o ra s se d epilen las 

cejas. E ste tra b a jo , u n a vez e sto y a hecho, 

p e rm ite d ib u ja r m á s d e lg a d o q u e u n h ilo de 

se d a, alg o q u e p a re z c a u n a ceja, q u e a d o p 

ta r á la fo rm a q u e a u s te d m á s le a g ra d e . 

C e ja s a rq u e a d a s , cejas le v a n ta d a s , cejas de 

u n perfil c o m p le ta m e n te asiático . L o q u e 

u s te d p refiera, y si e s tu d ia u ste d bien sus 

rasg o s, n o le q u e p a d u d a q u e le s e n ta rá 

p e rfe c ta m e n te b ie n ... ¡ E s m o d a ! 

Mártir de la belleza 

U n d r a m a q u e p o d ría m o s lla m a r el d r a 

m a del In s titu to d e belleza, es re la ta d o hoy 

p o r a lg u n o s d ia rio s p arisin o s. L a v íctim a 1" a 

sid o la p ie rn a d e la e le g a n te p ro p ie ta ria d e 

u n o d e los a fa m a d o s e s ta b le c im ie n to s d e 

m o d a s d e la p la z a V e n d ó m e, E s ta se ñ o rita 

e s ta b a e n tra n c e d e c o n tra e r m a trim o n io y 

q u e ría o frec er a la a d m ira c ió n d e su fu tu ro 

u n a s p a n to rrilla s p erfe ctas, s e g ú n e l p a tró n 

d e belleza a c tu a l, del q u e , p o r lo v isto , se 

a p a r ta b a n la s su y a s, u n ta n to a b u lta d a s . L a 

m u je r m o d e rn a d e b e ir m o n ta d a so b re a la m 

b re s. ¡ Q u é sacrificio n o s e rá cap az de a fro n 

ta r u n a d a m a p o r c o n q u is ta r la b elleza! L a 

m o d ista , d esp u és d e c o n s u lta r con u n doctor 

so b re los m ed io s in m e d ia to s de lo g ra r esa 

lín ea so b ria p a r a su s p ie rn a s y d e oír que 

sólo u n c iru ja n o p o d ría o b te n e r éxito, se 

p u so en m a n o s d e u n o de ellos, A seguró 

UNA BUENA NOTICIA 

D. Edm undo Sumían, Importador de bisutería ea 

Barcelona, ha podido com probar por si mismo. la 

maravillosa ellcacla de la siguiente receta, aue r«- 

comienda muy encarecidamenle a toda persona canosa, 

cuya preparación se nace aenclUamenle en 

casa, con la oue infallblemenle se logra que loi 

cabellos canosos o descoloridos recuperen su prl- 

milivo color, volviéndolos adem ás suaves y brillantes. 

«En un frasco de 2S0 grs. se echan 80 grs. de asrua 

d« Colonia (3 cucharadas de las de sopa), 7 grs. de 

gllcerina (una cuc-.haradita de las de café), el contenido 

de una cajila de «Orlex» y se lerniina de llenar 

ti fresco con afua» 

Lor productos para la preparación de dicha loción, 

pueden com prarse en cualquier farmacia, perfumería 

o peluquería, a precio módico. Aplicando 

dicha mezcla sobre los cabellos dos veces por semana, 

puede V. tener la absoluta seguridad de qb« 

adquirirán la tonalidad apetecida. No tifie el cuero 

cabelludo, no es tam poco grasienia ni pegajosa y 

perdura Indeilnidamente. E ste medio reluvenecerá 

a toda persona canosa. 

é ste la in o cu id ad de la operació n . P ro d u c id a 

la a n e s te sia p o r m ed io d e u n a inyección lu m 

b ar, q u e n o p riv a del co n o cim ien to , pudo 

c o n te m p la r la te rrib le vivisección con la que 

ib an a ta lla rle u n a s p ie rn a s a la m o d a . El 

c iru ia n o em pleó h o r a y m e d ia e n u n a sola 

p a n to rrilla , de la que le e x tra jo , a lo larg o , 

u n a g r a n tú rd ig a d e carn e . L u e g o los labios 

d e la h e rid a fu ero n fb e rle m e n te lig ad o s. N o 

h a y p a r a q u e d ecir h a s ta q u é p u n to la s c u 

r a s h a n sid o do lo ro sas. 

L o h o rrib le p a n i la p o b re d a m a q u e por 

a m o r se so m e tía a tales to rm e n to s, h a sido 

q u e la p ie rn a se h a g a n g re n a d o , y p a r a sa lv 

a r la v ida se h a im p u e sto la am p u ta c ió n . 

E l ciru ja n o , cuyo n o m b re e s re se rv a d o por 

los p eriódicos con u n a b ien e x cesiv a consid 

eració n , so p o rta rá q u e a u n a n te s d e cono- 

ní^E 

D E L 

^ PU9 L>Ct*< 

V X " 

y co n serv e la cara joven 

u sa n d o a diario la Leche 

de A lm en d ras y Miel 

ROSINA 

q ue lim pia el cu tis, lo b la n 

q u ea y evita las arrugas. 

Se vende en P erfu m erías y 

F a rm acias a P ts . 5 '0 0 Frasco 

Ü N IT A S , S A . 

Libreíería, 23 - Barcelona 

Ayuntamiento de Madrid 

T I E N F C I ! 

oerle le a p liq u e m o s el calificativo d e b á rbaro. 

E l h ech o e s bien re p re se n ta tiv o d e las p re 

ocupaciones d e la m u je r actu a l, q u e a u n q u e 

e n to d o s los tiem p o s h a y a sido e sen cial a su 

te m p e ra m e n to el d eseo d e a g ra d a r, sólo la 

d e h o y se h a atrev id o a c o n sid e ra r su cuerpo 

co m o si fu e ra u n m u e b le su scep tib le d e m odificaciones. 

Y la situ ac ió n de e s a e n a m o ra d a , p o r lo 

m ism o q u e tie n e u n asp ecto cóm ico, d e sta c a 

con m a y o r fu e rz a su em o ció n d ra m á tic a . El 

novio h a c o m p ren d id o to d a la te r n u ra que 

h a b ía e n el c ru e n to sacrificio, y a n te e l pelig 

ro d e m u e rte de su a m a n te se h a casad o 

con ella

U N A O P E R E T A D E JOE M AY 

po»uiG¡rfíim 

s u MAJESTAD, EL AMOR 

o s h e m o s s u a v e m e n te em o cio n ad o 

^ c o n las s e n tim e n ta le s a v e n tu ra s 

_ d e la ta q u im e c a d e n E n tre sá b ad o 

y d o m in g o » ; d u ra n te u n o s m in u to s q u e a 

veces se h a c ía n in te rm in a b le s, n o s h e m o s 

h o rro riz a d o c o n la s in o cen tes tru cu le n c ia s 

de «E l d o cto r F ra n k e s te in » ; h e m o s d ich o sam 

e n te a p re sa d o to d o el in te n so d ra m a tism o - 

d e (lEl c a m in o d e la vida». V a m o s a h o r a a 

r e i m o s ; pero ¿ a d ó n d e p o d rem o s ir ? R e c o rd 

a m o s títu lo s y p ro ta g o n is ta s d e f ilm s ; 

kL os calav eras» , d e O liv e r y S t a n : g ra c ia 

d e m a sia d o b u f a ; n o n o s c o n v e n c e ; e s u n a 

g ra c ia la d e e s te g o rd o y la d e e s e flaco, 

q u e d e se g u ro se n o s in d ig e sta ría e s ta ta rd e 

q u e e s ta m o s d esean d o p ro b a r alg o casi e x 

q u isito . iiM ilicia d e paz» : lo d e ja re m o s p a ra 

o tro d í a ; e so s í ; to d a s la s ta rd e s d e ja m o s 

e s ta p elícu la p a ra la s ig u ie n te ; n o s fa s tid 

ia n la s h isto rie ta s c u a rte le ra s, a u n q u e se a n 

fe ro z m e n te a n tim ilita ris ta s ; h a b r á q u e ver, 

sin e m o a rg o , e s ia «luiiicia de p a z » ; puro... 

la d e ja re m o s p a r a o tro d ía. «E l re y del betú 

n » . i E so , n u n c a ! ¿ D ó n d e v a m o s e n to n 

c e s? ¿A d ó n d e p o d re m o s ir e n to n c e s? 

Jo e M ay n o s ofrece con su ú ltim o film, 

risa y a l e g r í a ; d esco n cierta, claro es, este 

o frec im ien to e n e l d ire c to r d e icAsfallo», e n 

el re a lizad o r d e « L a ú ltim a compáiñíai), de 

e s a c ru d a y so m b ría tra g e d ia , q u e n o h ace 

a ú n m u c h o tie m p o p a só in a d v e rtid a p o r la 

p a n ta lla d e u n a sa la m a d rile ñ a — e n otros 

tiem p o s b o y a n te y a risto c rá tic a , y h o y d ía 

casi re co leta y sólo con u n lig ero y a b u rrido 

m elancólico recu erd o se m ie le g a n te — p a ra 

d e sa p a re c e r d e rá p id a m a n e r a sólo sa lu d a d a 

y d ig n a m e n te c o m e n ta d a p o r dos o a lo m á s 

tre s críticos in te lig e n te s : no se ría p o r cierto 

difícil el s e ñ a la r q u é se ñ o res son eso s que 

co n sid ero y to d o s q u izás c o n sid eram o s com o 

c rítico s linteiligentes o sicnplem eínte sin cero 

s, pero re n u n c io a ello p o rq u e sie m p re m e 

m o le sta e l c re a rm e a n tip a tía s y en em ig o s. 

« H a y q u e se r b ru sco » , p e ro sólo c u a n d o es 

n ecesario serlo. 

E n tre m o s e n el cin e ; po ca g en te. ¡ M alo, 

m a lo i N o sé p o r q u é m e p a re c e q u e Jo e 

M a y n o s v a a d e silu sio n a r, y p ien so un 

m o m e n to q u e «S u M a je sta d el A m or)i sólo 

v a a se r u n a o p e re ta m á s . P o r cierto q u e al 

p a s a r de F ra n c ia a E s p a ñ a , el A m o r h a a s 

cendido d e c a te g o r ía ; e n F ra n c ia , e s te a m o r 

se c o n te n ta b a con titu la rs e a lte z a : «Son 

a lte sse l ’a m o u r» . P e ro n o ; re c o rd a m o s ■& 

a u se n c ia del público a n te o tro s film s m e 

m o ra b le s y n o s a rre p e n tim o s d e n u e s tra desconfianza. 

N o , n o c o m e n te m o s a n te s d e h a 

b e r visto. P ro n to p o d re m o s h a c e r lo : v a a 

co m en za r. 

S e a p a g a n laS lu ces. U n n o tic ia rio in su lso, 

c o m o to d o s los n o ticiario s. U n v ia je por 

E g ip to , q u e h u b ie ra podido se r in te re sa n te , 

y q u e re su lta e s p a n to s a m e n te a b u rrid o : nos 

lim ita m o s a v e r u n o s á ra b e s sucios y u n o s 

c am ello s «jorobados» y m á s su c io s a ú n que 

los á ra b e s . U n film d e d ib u jo s : e s tá b i e n ; 

c o m p ro b a m o s q u e M ic k ey sig u e sie n d o ta n 

ingeniosillo y q u e c o n tin ú a to c a n d o ta n m a g 

n ífic am en te el xilofón. Y a t o r a ..., a h o ra u n 

d escanso. 

P e ro tr a s el forzado in term ed io , co m ien za 

«S u M a je sta d e l A m o r» . ¡ E s te t í t u l o ! L a 

v e rd a d e s q u e e s te titu lito d e s a g ra d a y escam 

a b a s t a n t e : s u e n a d e m a sia d o d u lc e : ei 

sa b o r d e las p a la b ra s — m a je s ta d , a m o r ...— 

e s fra n c a m e n te e m p a la g o s o . M al c o m ie n z o : 

sí, s e ñ o r e s ; m a ! co m ienzo, In e v ita b le m e n te 

to rn a m o s a p e n s a r : ¿ P a r a q u é dem o n io s 

liem o s v en id o a e s te c in e q u e es, a d em ás, 

ta n h o rrib le? 

P e ro n o p o d em o s re p e tirn o s la d esp ech ad 

a p re g u n ta a n te la g ra c ia p ic a ra de K a te 

von N a g i ; n o la co n o cíam o s. A h o ra F ra n z 

L é d e re r. ¿ D ó n d e h e m o s v isto e s ta c a r a ? 

R e co rd a m o s, S í : fué e n a q u e lla m a ra v illo sa 

película « L a s m e n tira s d e N in a P e tro w n a » , 

re a lm e n te 1a ú n ic a película d e B rig itte 

H e lm . S ie m p re re c o rd a re m o s lüs g esto s des- 

c o n c e rta n te m e n te in o cen tes de a q u e l feo y 

d e sg a rb a d o m u c h a c h o te , los so n ro jo s in fa n 

tiles del h o m b ró n a n te los co q u eteo s de la 

m ag n ífica v a m p ire s a q u e fu é allí la atlética 

g e rm a n ita . 

P e ro v o lv am o s, a b a n d o n a n d o la evocación, 

al film de J o e M ay. A g ra d a la m ú sic a ; y el 

d e se n v u e lto tra b a jo d e los a c to r e s ; y la 

m a n e ra d e reso lv erse la s esc e n a s. P o c a s 

acro b acias, p e ro n in g ú n desliz. Sólo e s ta s 

e s c e n a s in iciales n o s e n s e ñ a n q u e « S u M aje 

s ta d e l A m o r» n o e s u n a o p e re ta com o 

o tra c u a lq u ie ra . P a r a e n c o n tra r o tra 

p a rig u a l h a y q u e a c u d ir a «E l trío d e la 

b en cin a» o a «E l desfile del a m o r» . (Sí, señ 

o re s : a «E l desfile del a m o r» , a p e s a r de 

C h e v a lie r y d e o tra s co sas q u e no so n C he- 

v alier.) E n m o m e n to a lg u n o d ecae la acción, 

J o e M a y sabe, a d e m á s , e v ita r de m a n e ra 

p e rfe c ta la s e s c e n a s c u rsis y resb a la d iz a s ; 

con g esto y discreción p a s a so b re las escen 

a s v en e c ia n a s, ta n pro p icias p a r a c a e r e n 

la s m á s a c a ra m e la d a s sensibJen'B S: c la ro 

q u e se v e d esd e e l p rim e r m o m e n to q u e to 

d a s a q u e lla s v isio n es ita lia n a s n o so n m á s 

q u e u n p re te x to p a r a e l paso— sen cilla y 

m a g is tra lm c n te realizado— del a r r o ja r d e los 

p ap eles ro to s, a i e le v a rse tem b lo ro so y b la n 

co d e la s p a lo m a s e n la c o lo re a d a íípiazza» 

d e S a n M arco s. 

N o n o s a s o m b ra la e x a c titu d de los tipos : 

en el cin e a le m á n e s ta m o s a c o s tu m b ra d o s a 

e sta m in u c io sid a d e n el d etalle y la c a ra c 

terizació n ; e) p e rso n a je e n c a rn a d o e n tal 

o cu ál a d o r , n o p u ed e se r n u n c a de o tra 

m a n e r a ; s u físico e s p e rfe c ta m e n te concorde 

con su c a rá c te r ; su c a rá c te r • re c íp ro c am en 

te, con su físico. A sí q u e re n u n c ia m o s a ver 

la v ersión fra n c e sa de «S u M a je sta d el 

f t e o m o e l o r o 

s r i l i a n t e g h e r 

l o s o c o n ^ l a 

v e g e t a 


A m o r» , a p e s a r d e A n ab ella, sólo por no 

su frir con la p re se n c ia d e u n falso p a p á 

ca s a m e n te ro y d e o tro b a ró n d istraíd o y libidinoso. 

N o , n o e s tá m a l e ste film . C a si m a ra v illa 

la g ra c ia y s a lta rin a a g ilid ad del ritm o c in 

e m a to g rá fic o : Jo e M ay n o in te n ta , a l p a 

recer, d ecirn o s, re v elarn o s n a d a n u ev o ; pero 

n o s dice, a l fin y a l cabo, m u ch o . P o r lo 

p ro n to n o s e n s e ñ a cóm o e s y cóm o debe 

h a c e rse u n a b u e n a o p e re ta f ílm ic a ; n a d a de 

d ú o s a b s u rd o s y d e e s tá tic a s ro m a n z a s sentim 

e n ta le s c a n ta d a s p o r u n ten o rin o a lm ib 

a ra d o y p r e s u n tu o s o ; n a d a ta m p o c o de 

(ccouplets» se m iv e rd es y de coros zarzu elero 

s. N o o b sta n te , e n « S u M a je sta d el A m or» 

no s e p re scin d e d e e s a s co sas e n a b s o lu to : 

h a y d ú o s y h a s ta trío s ; i pero d e q u é m odo 

y m a n e r a realizados 1 E n «S u M a je sta d el 

A m o r» n a d ie se q u e d a ab so rto y sin sa b e r 

q u é h a c e r con la s m a n o s m ie n tra s alg u ien 

c a n ta u n a ro m a n z a s e n tim e n ta l; n a d a de 

e s o : las m a n o s co g en u n disco d e g ra m ó 

fono, colocan u n a a g u ja e n e l d ia fra g m a y ... 

y a e s tá la c o n sa b id a can ció n b a n to n e s c a .' 

¿ E i dúo.’ S í: el d ú o a m o ro so e s im p rescin 

dible e n u n a o p e re ta . P e ro n a d a : los m ú 

sicos del c a b a re t to c a n u n ta n g o c u a lq u ie 

r a ; u n o d e la o rq u e sta c a n t a ; «¡ O h , M ar- 

g o t! ¡ T e q u ie ro m u ch o , M a rg o tl.,.» , y los 

a m a n te s se lim ita n a h a b la r a c o m p a sa d a 

m e n te sobre la m ú sic a , sin co n ced e rla im 

p o rta n c ia , a u n a d iv in an d o q u e e l ta n g o e s tá 

sólo h ech o e x c lu siv a m e n te p a r a q u e ellos, a 

s u c o m p ás, se d ig a n tre s o c u a tro p a la b ra s 

a m o ro sa s . Y n o p u ed e n e g a rs e q u e e sto e s 

to d o u n dúo d e a m o r. 

P o c a s veces se a c o s tu m b ra a c ita r a l re 

se ñ a r u n e s tre n o cinegrático, a l a u to r d e 'a 

m ú sic a , y si a lg u n a s veces se le c ita e s prec 

isa m e n te c u an d o s u s com p o sicio n es, e n lu 

g a r de se rv ir ai film , se so b rep o n en a él, 

o cu ltán d o le, e n m a sc a rá n d o le , h acien d o d e lo 

q u e debe s e r u n a p elícu la m u sic a l, u n a m ú 

sica ilu s tra d a con fo to g ra fía s in a rtic u la d a s. 

E n e s te caso, si yo c o n o ciera e l a u to r d e la 

m ú sic a d e ((Su M a je sta d e l Amori)', le c ita 

r ía con g u s t o ; e i m ú sico se p re se n ta e n todo 

m o m e n to d iscreto, c o n te n id o : fa b ric a u n a 

m ú sic a a g ra d a b le y so b re to d o a ju s ta d a . 

Allí n o fa lta n a d a n i so b ra n a d a . Y n o cab e 

d u d a de q u e e sto e s u n a g ra n v irtu d y u n 

e n o rm e m é rito si re c o rd a m o s c u a lq u ie r film 

a m e ric a n o y a lg u n o s— b a s ta n te s— eu ropeos, 

e n los q u e la discreción no e s p re c isa m e n te 

su m a y o r valor. 

D el tra b a jo d e los a c to re s n o se ría necesario 

h a b la r. E n m a n o s de M a y to d o s se 

h a c e n m agníficos ; pero c o n v e n d rá re c o rd a r 

a la p a re ja d e b a ila rin e s y a lo s d o s acto res 

g e n érico s q u e d e se m p e ñ a n los papeles del 

p a d re d e la p ro ta g o n ista y del b a ró n . Y a 

e sa se ñ o ra c o n c a r a d e m o n o a s o m b ra d o ; 

y a a q u e l o tro se ñ o r q u e de to d o p ro te sta ¡ 

y a aq u el o tro llorón q u e se e m b o rra c h a p o r 

el a m o r d e K a te ... F ra n z L e d e re r, sencillam 

e n te bien. K a te v o n N a g i flojea a lg u n a s 

veces, pero e n g e n e ra l m a n tie n e s u p ap el a 

la a ltu ra debida. 

F o to g ra fía , b u e n a e n g en era!, a sí com o 

los d eco rad o s a c e rta d a m e n te m o d ern o s. 

M a d rid g-5-32. 

ECOS 

J . C a s t e l l ó n D ía z 

G ro u ch o M a rx , u n o d e los h e rm a n o s M arx, 

hizo su d e b u t e n la e sc e n a c u a n d o los c o rn 

etin es se p o n ía n e l so m b re ro h o n g o e n la 

cabeza e n vez d e p o n erlo e n la b o c a del instru 

m e n to , -como h acen a h o ra . 

L ily a n T a s h m a n sa lió e n cinco ta n d a s d ife 

re n te s d u r a n te la se m a n a e n q u e ap areció 

p e rso n a lm e n te e n e l T e a tro P a ra m o u n t, de 

N u e v a Y o rk . 

* « 

L ily D a m ita hizo u n g ra n c o n su m o de 

sa n d w ic h e s d u r a n te el ro d a je d e la escen as 

d e la p elícu la « E sta e s la noche)), de la P a 

ra m o u n t.

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o p o p u la r film - 

NOTICIAS ILUSTRADAS Y COMENTADAS 

l 

El caballo, térmico de 

comparación 

A G a rb o es u n a actriz a 

f f I p ru e b a de d irecto r» , 

1 — ^ dic« E d u m m G o u lding. 

tcEl secreto d e su s triu n fo s re 

sid e e n su in te n s a c o n c e n tra 

ción, N o sa b e lo q u e e s te m p e 

ra m e n to . P o se e c o m p le ta confianza 

e n sf m is m a , y sie m p re 

e s tá s e g u ra del re su lta d o de 

c u a lq u ie r e s c e n a q u e in te rprete.» 

G o u ld in g tie n e a u to rid a d para 

h a b la r a sí. D irig ió p rim e ro a 

la G a rb o e n (¡Todo p o r el 

am o r» , al prin cip io d e su tr iu n 

fal c a rre ra , y ú ltirn a m e n te , e n 

c o n trá n d o se la g e n ia l e strella 

e n la c u m b re d e la g lo ria, la 

d irig ió u n a vez m á s e n « G ran 

H o te l» , la n u e v a película d e la 

M e tro -G o ld w y n -M ay er. 

« C u a n d o la G a rb o dice que 

e s tá c a n sa d a y q u ie re irse a casa», 

a ñ a d e G o u ld in g , «es p o r 

q u e v e rd a d e ra m e n te h a llegado 

al lím ite de su s fu erz as. T ra b a 

ja m á s in te n sa m e n te q u e n in 

g u n a o tra e stre lla . E l secreto 

d e su éxito— rep ito — es la tre 

m e n d a co n cen tració n q u e dedica 

a s u s papeles. G e n e ra lm e n te e n 

sa y a so la e n su c a m a rín , no 

p e rm itie n d o q u e n a d a la pertu 

rb e. 

E o el e sc e n a rio d o n d e tr a b a 

ja, todo m a rc h a co m o sobre ru e 

d as. C o n ella no h a y dilación 

p o s ib le : lleg a sie m p re a la h o ra 

fija, ja m á s olvida su p apel, j a 

m á s d escu id a u n d etalle, y no 

h ace p e rd e r el tiem p o a los prod 

u c to re s con su s cap rich o s o 

a rra n q u e s d e m a l h u m o r, com o 

o tra s actrices. N a tu ra lm e n te , 

todo ello im p lica a h o r ro ^ .de 

tiem p o , e n e rg ía s y^'.dinerog^ya 

q u e se n ecesita m eiibs en say o s, 

y no h a y q u e to m a r v a ria s veces 

la m is m a escen a. 

Y a h e d ich o q u e e s u n a a c 

triz a p ru e b a d e d irecto r. E n 

efecto, n in g ú n d ire c to r p u ed e 

ja c ta rse de h a b e r c o n trib u id o al 

triu n fo d e la G a rb o e n escen a 

a lg u n a ; e lla sa b e m e jo r q u e n a 

die lo q u e tie n e que h ac e r, y 

lo h ace. N o n ecesita explicacio- 

nes. . E s— p e rd ó n e se m e el atrev im 

iento— co m o u n fino caballo 

de c a rre ra s, q u e p u e d e lle g a r a 

la m e ta sin a y u d a de) «jockey». 

N o sa b e m o s si G o u ld in g es 

Un h o m b re g a la n te . T a m p o c o 

sabem os lo q u e la «estrella» 

sueca p e n s a rá d e e s ta s d e c la ra 

ciones, p o rq u e , ¡ c u a lq u ie ra a d iv 

ina lo q u e p ie n s a la G a rb o I ; 

pero d esd e l4 ego- la im a g e n es 

casi ac e rta d a . 

A u n q u e n o rig u ro s a m e n te orig 

in al. A quí, e n E s p a ñ a , y a se 

dijo de u n político q u e p arecía 

«un caballo loco e n u n a c a c h a 

rrería» . 

P o r lo v isto , los cab allo s son 

u n b u e n té rm in o d e c o m p a ra 

ción con «estrellas» d e cin e y 

con políticos. 

¿Soy fotogénico? 

E s ta p r e g u n ta tisn e n q u e o iría 

cien veces por d ía los d irectore 

s de films. 

M u c h o s de los, a s p ira n te s pod 

ía n a h o r ra rs e la p re g u n ta , pe 

ro su e len se r ta n g e n ero so s que 

se la h a n h ech o a todos los que 

se p re s ta n a oiría. 

S a b e m o s d e d irecto re s q u e por 

to d a re sp u e s ta le h a n soltado al 

fu tu ro V alen tin o — c u a n d o de ni- 

ñoé, g u a p o s se tr a ta : 

— ¡ S í,, e s u s te d fotogénico ; 

pero, p o r D io s, c u b ra u ste d ías 

fo rm a s != ' \ 

Chaflie se alimenta 

de cocos 

Sidney C h a p lin , q u e h a hecho 

u n crucero p o r el J a p ó n con su 

h e rrn a n o C h a rlie , h a d irig id o a 

B o ris E v elin o ff, su re p re se n ta n 

te e n E u ro p a , u n a c a r ta e n la 

que le d i c e : 

« ...E s im p o sib le d e scrib ir el 

e n tu s ia s m o coíi q u e h a sido 

acogido C h a rlie a su lle g a d a a 

C olom bo. M illares de p erso n as 

de to d as la s e d a d e s y de to d as 

la s n acio n alid ad e s se a m o n to n a 

b a n e n el c a m in o y le a c la m a 

b a n fre n é tic a m e n te . N o o b sta n 

te, p ro n to a b a n d o n a m o s Co- 

lom bo p ai'a tra s la d a rn o s a C a n 

día. E n u n a u to rá p id o y c o n 

fo rtab le h e m o s re co rrid o u n p aís 

m arav illo so , b a jo la c ia ra lu n a 

de los trópicos. P o r d o q u ie r e n 

c o n trá b a m o s in d íg e n a s, q u e sa 

lu d a b a n cón los g ra n d e s gestos 

ritu a le s, e x p re s a n d o su aleg ría 

p o r g rito s que n o p u d e co m 

p ren d er. E n C a n d ía , la s p erso 

n a lid ad es d e la po b lació n h a b ía n 

o rg a n iz a d o u n a g ra n d io s a fiesta 

e n e l h o tel, d u r a n te las cuales 

p u d im o s a d m ira r la s d a n z a s re 

ligiosas, e je c u ta d a s p o r los « D o 

ce D e m o n io s D a n z a n te s» . D e spués, 

a m ed ia n o c h e , d im o s en 

coche la v u e lta a l la g o , seg u idos 

d e u n a m u ltitu d q u e c o rría 

tr a s del au to m ó v il, g e s tic u lan d o 

y g rita n d o s u ale g ría . C u a n d o 

al fin, m u e rto s de h a m b re y de 

fa tig a , n o s s e n ta m o s a la m e s a ■ 

p a r a cen a r, u n a g e n eració n inm 

e n s a se a p re tu ja b a c o n tra las 

v e n ta n a s p a ra «v er c o m e r a 

C harlie». 

» H e d e deciros que e s ta «cen 

a e n v ario s episodios» e r a del 

todo e n c a n ta d o ra y q u e C h a rlie 

s t m osti'ó m u y co n m o v id o por 

las in n u m e ra b le s aten cio n es de 

q u e fu é objeto. 

»A 1 d ía sig u ien te reco rrim o s 

to d a s la s p la n ta c io n e s de té y 

div erso s lu g a re s p in to re sco s de 

los alred ed o res. D e sp u é s re g re 

sa m o s a C o lo m b o , p u e s la sa 

lid a del « S u w a M a ru » estab a 

a n u n c ia d a p a ra ias c u a tro . N o 

sé e n v irtu d de 'q u é in d iscreción 

n u e s tra p a rtid a , que q u e 

ría m o s fu e se u n secreto, h a b ía 

sido d iv u lg ad a, p u e s a l lle g a r al 

e m b a rc a d e ro del v ap o r, q u e d a - • 

m o s lite ra lm e n te su m e rg id o s en 

..m e d io ’d e u n a m u ltitu d q u e ma-= 

niflestaba d e u n m o d o a le g re y 

estrep ito so un e n tu s ia s m o delira 

n te . Se h a lla b a n p re sen tes 

n u m e ro s a s p erso n a lid a d e s de la 

c i u d a d ; b atallo n es e n te ro s d e . 

re p o rte rs fotográficos n o s en fo 

c a ro n con ios ob jetiv o s d e sus 

c á m a ra s , im p la cab lem en te. 

»D esp u és, la s ire n a a n u n c ia 

b a la p a rtid a del b u q u e y los inv 

itad o s del c a p itá n v olvían a 

tie rra . 

» A h o ra d escan sa m o s. Singa- 

p u r e s tá a la v ista , y C h a rlie, 

con u n a n te o jo d e la rg a v ista, 


a d m ira el m a ra v illo so p aisaje 

q u e se d e s a rro lla e n to rn o d e él. 

E s p e ra con im p acien cia el m o 

m e n to d e a c e rc a rse a él y p a sa 

s u s ocios p in ta n d o la s islas tro 

p icales y los a rre cifes coralíferos. 

))D esde n u e s tra p a rtid a d e C o 

lo m b o , n o s a lim e n ta m o s ex clu 

siv a m e n te d e n u ec e s, d e cocos 

y de p iñ as. C h a rlie c o n su m e u n a 

c a n tid a d in verosím il d e ellas, 

u n a c a n tid a d q u e b a s ta ría p a r a 

a lim e n ta r u n reg im ien to . 

iiP ro n to d a ré o tra s noticias. 

— Syd.» 

L o com padecem os. L a p o p u 

la rid a d q u e es, d esd e lu eg o , h a 

la g a d o ra , tie n e ta m b ié n su s in 

co n v en ien tes.. P o rq u e u n h o m 

b re p u e d e «atracarse)) d e cocos 

y d e p iñ a s ; p ero , ¡ c a r a y ! , sin 

testigos. 

El testigo mudo 

G r e ta N isse n , la ru b ia y sim 

p á tic a e s trella d e la F o s , h a 

c o n tra íd o m a trim o n io con W e ldon 

H e y b u rn , q u e ta m b ié n h a 

in te rv en id o e n v a ria s películas 

de d ic h a c asa. 

L a m á s re cien te p elícu la de 

G re ta N issen e s «El testig o m u 

do», q u e h a poco h a concluido 

d e film a r e n ios estu d io s d e la 

F o x 6n M o v ieto n e C ity. E n dic 

h a p elícu la la se c u n d a el form 

id a b le a c to r L io n e l .'Vtwill, y 

W eld o n H e y b u rn ta m b ié n d e s 

e m p e ñ a u n papel de im p o rta n cia 

e n la m ism a. 

Se sa b e q u e G re ta , e n c a riñ a 

d a con e l títu lo d e su ú ltim a 

producción, ex ig ió a W eldon 

H e y b u rn q u e u n o d e los te stigos 

d e su b o d a fu ese m udo. 

W e ld o n , a u n q u e se av in o a 

e s ta condición, o p in a q u e e n esto 

s caso s so b ra n los testig o s 

m u d o s y sonoros. 

P a r a n o te n e r q u e c a n ta r, com 

o e n la clásica z a rz u e la e sp a 

ñ o la : 

«i M u d o testig o d e m is a m o 

re s !...» 

U q perro con suerte 

E l cin em a h a venido a d e 

m o s tr a r la po ca ló g ica d e m u 

c h o s-d ich o s po p u lares. 

¿ Q u ié n n o h a-.'d ich o a lg u n a 

vez, refiriérMÍQse".a u n a p e rso g a 

d e sg ra c ia d a , q ü § trene u n a suer-. 

te p e rra , o q u e lleva u n a v ida 

d e p e rro s? 

P u e s a q u í ten em o s a u n can 

feo y peludo, d e ra z a m estiz a, 

q u e ad q u irió T o n y C o m p a ñ e ro 

p o r tre s dólares. 

E s te ch u ch o , q u e no es u n 

R odolfo V a le n tin o e n tre su s sem 

e ja n te s , lo c o n tra tó S a m u e l 

G o ldw yn p a r a q u e ap areciese 

e n « L a calle», el g ra n film de 

K in g VidOr. 

A o tro s p e rro s los h e m o s visto 

a c ariciad o s y b e sa d o s p o r d a 

m a s ta n e le g a n te s y h erm o sa s, 

q u e n o s h a n c a u sa d o envidia. 

i P a r a q u e nos fiem os d e decires 

p o p u la re s! 

(£>t&uJo^ át Lts)

p o p u la rfíim 

NOMBRES OLVIDADOS 

II 

B e tty A m ann..— B e tty A m a n n se aparece 

sie m p re a n u e s tra im a g in a c ió n ta l com o la 

v im o s p o r ú ltim a vez e n íiAsfalto» : e n lu ta 

d a, d e lg a d a , e stiliza d a, con u n o s ojo s e x 

tra o rd in a ria m e n te g ra n d e s, q u e p a re c e n sorpren 

d id o s de h a lla rs e e n a q u e l ro s tro de 

n iñ a a p e n a s a s o m a d a ai m u n d o ; u n a s la rg 

a s m e le n a s a u re o la n d o u n ro stro ingenuo, 

n e g ro s el cabello y el vestido. 

A parece a n te n o so tro s sie m p re com o u n a 

d e sh e re d a d a d e la vida, co m o u n a m u je r 

m a ltr a ta d a p o r la vida, que y a n o tie n e se 

creto s p a r a ella, y lo q u e e s p a r a o tra s c a 

m in o lleno de flores, con u n feliz desenlace, 

es p a r a e lla u n c a m in o lleno d e ab ro jo s y 

e sp in a s, con u n in q u ie ta n te te rm in a r. 

K a rl.— In c ó g n ito a r tis ta p a r a m í y p a ra 

todos ; m u y pocos sa b e n su n o m b r e ; a pes 

a r m ío lo ig n o r o ; sólo sé d e él q u e e s u n 

a c to r d e l te a tro n a c io n a l d e P ra g a , y que 

tra b a jó m a ra v illo sa m e n te e n la c in ta « E n tre 

sá b ad o y d o m ingo». 

S a b e m o s d e él q u e tra b a ja b a e n u n p ian o 

g ig an tesco , e n u n a lin o tip ia, q u e e ra buen o , 

h o n r a d o ; in g en u o , e n su b o n d a d ; cándido, 

en su h o n ra d e z ; e ra el h o m b re de la g ra n 

c iu d a d q u e su p o re sis tir su veneno. 

M a rg a .— S a b e m o s d e é sta lo q u e del_ a n 

te rio r ; los m ism o s d ato s, la m is m a cin ta , 

la m is m a m a ra v illo sa in te rp retac ió n . 

E s la m u je r de la g r a n c iu d a d q u e su p o 

re sistir su venenó. 

F ritz K a m p e rs .— A q u í n u e s tro e n tu sia sm o 

se desbordó. 

L o h e m o s v isto m u c h a s , m u c h ísim a s v e 

ces ; sie m p re e ra u n a s iste n te o u n s a rg e n 

to : sie m p re veíam o sle con H a r ry L ie d tk e en 

su s in fin itas h a z a ñ a s m u je rie g a s ejerciendo 

d e C iu tti teu tó n ; nos c a u s a b a in efab le ale 

g ría el v e r refleja rse e n el lienzo su Uona'- 

chón r o s t r o ; re ía m o s d e su s a p u ro s y , a 

p e s a r de ello, le a d m irá b a m o s p ro fu n d a 

m en te. ¿ P o r q u é ? 

T a l vez a tin e a decirlo. A p e s a r de los 

p apeles ob scu ro s q u e in te rp re ta b a , se otfser- 

v a b a u n finísim o h u m o ris m o e n su p erso n a, 

h u m o ris m o ta n to m á s n o tab le c u a n to que 

re p re s e n ta el tip o del a le m á n cach azu d o , 

c o n s ta n te , m a c h a c ó n e n to d a s su s cosas, pero, 

no o b sta n te , ad m ira b le . 

F o rm a b a a n te s d e q u e lo d e sc u b rie ra , o 

m e jo r dich o , q u e lo e e v a r a G . W . P a b st, 

p a rte d e ia in m e n s a legión d e m agníficos 

e in có g n ito s acto res a le m a n e s , de e se confuso 

m o n tó n d e n o m b re s d e los cu ales h a n 

salido, sa le n y s a ld rá n los a rtis ta s d e la poste 

rid a d , y q u e y a a h o ra , con su s p ó m u lo s 

sa lie n tes, con la e x p resió n de in m e n sa e n e r 

g ía ta n p ro p ia d e la raz a , a p a g a n con el 

fu lg o r d e su in m e n so a rte y s u p re m a foto- 

g e n ia los débiles destello s d e los g alan ce te s 

y a n q u is q u e, a p e s a r de lo b ien q u e b a ila n 

y de .su p e rfe c ta o n d u la c ió n , n o p o d ra n 

c o m p e tir n u n c a con ésto s, p u e s ésto s son 

h o m b re s y aqu éllo s son c a ric a tu ra s de h o m 

b re s, salvo caso s aislados, co m o K o lh er,. 

S to n e, M o rris y v ario s m á s , n iu y poco?, 

e n tre la in m e n s a m a y o ría d e acto res 

y an q u is. 

P o co s de esos tiboysn p o d rá n c o m p a ra rse 

con F ritz K a m p e rs. 

¿ Q u ié n p o d rá o lv id ar a l b á v a ro d e « C u a 

tro d e in fa n te ría » ? 

S u ric tu s d e e s p a n to so do lo r q u e d a rá m a r 

cado con le tra s d e fu eg o e n la h is to ria del 

sé p tim o arte . 

P o r p rim e ra vez tu v o o casión de d e s a rro 

lla r s u s d o tes de a c to r y, e n efecto , realizó 

u n a lab o r q u e el m e jo r elogio q u e d e ella 


p odem os d ecir e s q u e ig u a ló a la d e G u sta v 

Dje^sei.._ 

P o r primera"'Vez'Cn- la vida-'^rabajó e n u n 

a s u n to ta n ex cep c io n al co m o aq u é l, ta n 

am p lio , y q u e si d a b a o casio n es d e lucirse, 

e ra a c o sta d e in m e n so s e sfu erzo s y m a r a 

villosa c o m p ren sió n d e su m isió n . 

R e p e tid a s veces le a d m ira m o s , y se n tim o s 

q u e e l p ú blico n o c o m p ren d iera el in m en so 

v a lo r d e a q u e l h o m b re , p e ro lo q u e al p rin 

cipio la m e n ta m o s lu eg o nos c o n g ra tu la m o s, 

p u es si K a m p e rs fu e ra fa m o so lo se ría , no 

p o r su m a ra v illo so a rte , sin o q u e p o r su 

m a n e ra de c a n ta r o de b esar. Y él e s m u y 

h o m b re, y p a r a u n h o m b re la v ida tien e 

facetas m u y div ersas. N o se r e d u c e 'l a ,n i i - ' 

sión d e la e x iste n cia de u n h o m b re a que 

u n público d e se ñ o rito s ociosos le a p la u d a n • 

O le im iten . 

L le g ó « C a rb ó n » , y ta n to in terés te n ía yo 

p o r la g e n ia l o b ra d e P a b s t co m o p o r verle 

a n d a r con su p aso to rp e, re ír con su e n o rm e 

risa . D e sd e q u e salió a e s c e n a h u b o e n tre 

n o so tio s u n a p u g n a e n tre P a b s t y K am per.s. 

T riu n fó P a b st, e s n e cesario reconocerlo, p e 

ro h a y q u e re co n o cer q u e an teriorim ento 

venció K a m p e rs, p e ro a y u d a d o p o r « tres 

m ás». 

P o r m u c h o s elo g io s, ésto s se ría n m ezq u inos 

a n te ta n m ag n ífico a c to r a le m á n ; ^ r o 

creó q u e los elogios m á s e n tu s ia s ta s d irig 

idos, son los m ío s ; p o r lo m e n o s e n E s 

p a ñ a . Y si a lg ú n d ía e s ta s lín eas lle g a ra n _a 

g e rm a n a s tie rra s, q u e se a n e l m a y o j te stim 

o n io d e a d m ira c ió n q u e u n esp añ o l e n 

tu s ia s ta del c in e m a e u ro p e o p u e d a rendirle. 

G . W . P a b s t, con a d m ira b le co n o cim ien 

to de su a rte , v a a ro d a r su n u e v a p ro d u c 

ción, « L a A tlán tid a» , con F ritz K a m p e rs y 

B rig ilte H e lm d e p ro ta g o n ista s . C re o que 

esto s tres n o m b re s son p len a g a ra n tía de 

su éxito. 

P e d r o S á n c h e z D í a n .\ 

M adrid.

I 

j'-'i 

I 


LEILA HYAMS 

AcVit d e U M.6 .M.

. popularfllm 

D E S D E 

P A R Í S Gína Manes.-La mujer fatal va a España por 

Amíchatis 

I 

o s estu d io s G a u m o n t, de P a ris , son 

c o m o u n a e n o rm e clínica lle n a de 

- , g ra n d e s sa la s d e o peraciones. P o r to 

d a s p a rte s le trero s re c o m e n d a n d o silencio. 

C rista le ría s im p o n en tes. L u c e s m isterio sas. 

C a b le s q u e s e rp e a n . S ilencio. E n la s a n te 

sa la s, todos los tipos p a tib u la rio s q u e h e 

m o s v isto h acien d o d e ichom bres m alos» en 

ios fiim s. T o d o s los v iejo s p a tria rc a s. T o d a s 

las v iejas cam p e sin a s. T o d o los nobles y 

m u c h o colorete. O jo s d e s m e su ra d a m e n te 

ab ierto s. S o n risa co m o fijada p o r el e s tu 

co. S o n la s chicas q u e h a n d e a p a re c e r en 

el ca b a re t, o e n e l re s ta u r a n t, o e n e l taller 

de m o d ista ... S o n la s G re ta G a rb o de su 

h o g a r... E s p e ra n ... P e ro la p u e rta de la gloria 

no se ab re ... A lg u n a, al v erse e n la p a n 

ta lla , e n tr e la c o m p a rse rla bulliciosa, h a d ic 

h o : « ¡P e ro qué fea soy y o ! ...» Y es que 

no h a y n a d a com o el film — la foto sin reto- 

La estrella G ln» M a n ís, con su esposo, el attUta Ctiarlia— a su derecha— y nuestro colabolador 

A m ichatis. 

rico s b a n q u e ro s o severos m in istro s q u e presid 

en los C o n se jo s... A llá e s tá n to d o s los 

q u e tie n e n u n a «tete» in te re s a n te ... S o n los 

p o rd io sero s del c in e m a q u e p re s e n ta ro n su 

«ficha» y e s p e ra n s e r llam ad o s. P a re c e n los 

e n fe rm o s q u e v a n a e n tr a r e n la clínica p a ra 

q u e los o p ere n . S e p a ra d a s d e eilos, u n a legió 

n de m u c h a c h a s b o n ita s. M u ch o rim m e l, 

que— p a ra d ecir a u n a m u j e r ; «i U s te d es 

a sí y no co m o la M a rlen e 1» 

P a c o E lia s, el esp añ o l q u e d a m á s vueltas 

p o r el m u n d o q u e ¡a m a n iv e la de u n a cám 

a r a , m e g u ía p o r e l d éd alo de corredores. 

E n u n desp ach o m e p re se n ta los e le m e n ta s 


d e O rp h e a F ilm ; M o n sie u r L e m o in , g eren . 

te, e l in q u ieto re alizad o r de «N apoleón»— el 

film d e la s tre s p a n ta lla s— , e n tre g a d o a la 

la b o r d e p re p a ra r el v iaje colectivo a E s 

p a ñ a ; m o n s ie u r V ac h e ro t, m á s reposado, 

a n o ta n d o c a n tid a d e s ; m o n sie u r C la p ie r, que 

p ed ía co m u n icacio n e s telefónicas, y e n su 

función de « regiseur» re g a ñ a b a - a los q u e no 

a c u d ía n a la cita. 

E n u n a g a le ría c e rc a n a e s ta lla u n tu m u lto 

d e risas, ch a rlo te o s, g rito s... M artilla^ 

zos... E x p lo sio n es d e m ag n esio . 

— E s la i(troupe))— dice E lias— . E s la aleg 

ría del p ró x im o v ia je ... Y a q u e conoces el 

asp ecto e d ito rial de O rp h e a F ilm , la c a sa 

fra n c e sa q u e dirijo con L e m o in e , ven y con 

o c e rá s el m a te ria l h u m a n o . T e p re se n ta ré 

a u n a m u je r fatal. 

E n tro e n el salonciilo d e los tu m u lto s. 

— ¡ T e p re se n to a G in a M a n é s ! 

G in a M a n és. U n a m a n c h a verd e. V e rd e el 

tr a je y v e rd es-io s o jos. A b se n ta . A trae, tu r 

b a, fascin a, U n a so n ris a fresca, s a n a . C a lm 

a , se re n a , a n im a , U n a m a n o d e dedos 

larg o s, delicad o s, fu e rte s. C o rd ia l d e' a m istad 

. 

N o voy a p re se n ta r a G in a M a n é s, la exc 

e siv a m e n te con o cid a de to d o s los lectores. 

G in a M a n é s e s «la m u je r fata l» . M e lim ita 

ré a d ecir m i in g e n u a im p re sió n . U n h o m 

b re, a n te u n a m u je r fa ta l, tie m b la p o r m uy 

v a lien te q u e sea, U n o la h a v isto ta n ta s 

.veces a n iq u ila n d o v idas, d o m a n d o corazones 

de fiera, s e m b ra n d o la d isco rd ia e n e! hog 

a r, h acien d o q u e u n b a n q u e ro se sa lte la 

ta p a d e los sesos, q u e in v o lu n ta ria m e n te el 

recu erd o n o s h a c e estrem ecel". E n la lite ra 

tu r a del c in e m a to d a v ía n o se h a escrito 

có m o d eb em o s c o m p o rta rn o s los p ro fan o s 

a n te las m u je re s f a t a l e s ; de a h í m i falta 

d e p re p a ra c ió n . Y o no s a b ía si d e c ir; 

—-A m í n o m e fa ta liz a u ste d ... P o r u ste d 

yo n o m e m a to ... S e ñ o ra , m e c o n sta que 

a c a b a ré m a l ; d íg a m e e l fin q u e m e tien e 

re se rv a d o ... ¿ E l v e n e n o ? ... ¿ E l p u ñ a l? ... 

¿ E l p isto le ta z o ? ... A cab em o s p ro n to . Q ue 

sea co rto m i c u a rto d e h o ra. 

T a n in te n so e s e l recu erd o del film a n te 

e s ta s m u je re s, q u e no p u e d e el p ro fa n o ai 

oficio s u b s tra e rs e a él. A d em ás, c u a n d o la 

re a lid a d se h e r m a n a ta n to a la visión, c u a n 

d o los ojo s v erd es v isto s e n los c a rte le s se 

q u e d a n p eq u eñ o s a l se r c o m p a ra d o s con los 

q u e los m ira n cu rio so s, no p o d em o s creer 

q u e la m u je r fa ta l q u e c o n te m p la m o s p u ed a 

sa lir a la calle y to m a r el tra n v ía . 

D e se o d e c ir algo, p re g u n ta r d e talles de 

su vida. P e ro to d a s las p re g u n ta s obedecen 

a l ritm o preconcebido. Sólo se m e o c u rre : 

— ¿ C u á n to s h o m b re s se h a n su ic id a d o por 

u s te d ? 

— ¿ L e fa lta en la lista u n to re ro ? 

— ¿ Q u ie r e ir a n a v a ja z o lim p io con u n a 

m a ja ? 

— ¿ P r e te n d e q u e se m a te a lg ú n e x m in istro 

de la m o n a rq u ía ? 

— ¿ Q u ie re u ste d q u e s u b a e l precio d e los 

v en en o s e n E s p a ñ a ? 

— ¿ Q u é le h a n h ech o los e sp añ o les p a ra 

q u e v a y a a m a rtiriz a rlo s? 

— T e n g a co m p asió n . | A llá los h o m b res 

to d o s son p a d re s d e fa m ilia n u m e ro s a 1 

Y o q u e rría no h a b e r visto n in g u n a película 

de G in a M a n é s p a r a a lc a n z a r d e ella 

u n a co n fesió n o rd e n a d a e in te re sa n te , G ina 

M a n é s e s u n a p o rta d a d e c u e n to d e H off- 

m a n ... 

A fo rtu n a d a m e n te , P a c o E lia s m e sa c a de 

mi. tu rb a c ió n ; 

— C h a rlia , el a r tis ta C h a rlia , esp o so de 

G in a M a n és.

U n esposo e s a lg o serio q u e c o rta las in 

fluencias d e los film s fatales. M e su p o n g o 

e! esp o so ; U n h o m b re d e m ira r hOsco, re 

celoso, b ru ta l, com o de aq u el q u e h a sabido 

ven cer el a m o r fa ta l sin su icid arse, N o veo 

n a d a d e eso. C h a rü a e s u n g a lá n so n rien te, 

sim p ático , q u e co m p o n e p e rfe c ta m e n te al 

lado d e G in a M an és. 

— Y o conozco a m u c h o s m ú sico s esp añ o les 

— m e dice— ; el v ioloncelista Q u iro g a , e n tre 

ellos... Y o e ra v io lin ista ..., y no sé si volveré 

a serlo c u a n d o el cine m e rechace, 

¡ U n v io lin is ta !... E l esposo de la m u je r 

fatal, u n h o m b re co rrecto capaz d e h acer 

llo ra r los ojo s v erd es de la a m a d a con la 

so n a ta de T o s e lli!,,, 

L a re a lid a d v e n d a al cinem a, 

G in a M a n é s q u e d a b a c o n v ertid a e n u n a 

se ñ o ra resp etab le. 

— ¡ Q u é cu lp a te n g o yo— dice G in a M a 

nés— si los e sc e n a rista s se e m p e ñ a n e n m o s 

tr a rm e fa ta l a los ojos del p ú b lic o !... Yo 

soy u n a b u rg u e s ita q u e n o beb e n i vino, 

obedeciendo a la h ig ien e, q u e te n g o m i co 

che, m i c a sita e n el c a m p o , y u n o s deseos 

locos d e e n s a n c h a r m i finca c o n b osques, 

río s... i T e n e r u n m u n d o tra n q u ilo a m i alre 

d e d o r!... Si y o fu e ra u n a a r tis ta a b a se de 

t(bluff)i, le d ir ía : « ] O h I ,.. ¡ N i recu erd o los 

que se h a n m a ta d o p o r m i l . . . ¡ E n los film s 

reflejo m i a lm a p e r v e r s a ! ... ¡S ie n to lo m o rb 

o s o !.., ¡ E l c rim e n !,,, ¡ E l m is te rio ! ... i L o 

su b c o n sc ie n te !,,.» P e r o y o no so y a s í... Soy 

u n a a r tis ta fra n c e sa , q u e trabajo- a ñ o s y 

a ñ o s p a ra h a c e rm e u n n o m b re , q u e ad o ro a 

m i m a rid o y q u e tr a b a ja r é con m u c h a fe y 

e n tu s ia sm o e n to d o s los ctroles» m á s o m e n o s 

• popularfílm- 

fa ta le s q u e el a m ig o ] E lia s m e confíe. 

¡ R e sp iro 1 

— T e n ía u n a ilusión— pro sig u e— . C on 

o c e r E s p a ñ a . Allí te n g o b u e n o s a m ig 

o s con los q u e tra b a jé e n B erlín . L a 

sim p á tic a p a re ja R iv elles-L ad ró n de 

G u e v a ra ... R ecibo in fin id ad de c a rta s 

d e su país, leo s u p re n s a y aprovecho 

e s ta o c a sió n p a ra sa lu d a r a sus p a isa n o s... 

H a p asad o el su sto . C o n G in a M a 

n é s d isc u te s u m o d ista . C á n o v as, el 

d ib u ja n te esp a ñ o l, d ic ta d o r d e la m o d a 

e n F ra n c ia , aco n seja. V a n e n tra n d o 

m á s a rtis ta s p a r a re c o g e r su s p a s a p o rtes. 

P a c o E lia s e n u n in s ta n te m e suelta 

su s p ro y ecto s ta q u ig rá fic a m e n te : 

— V o y a E s p a ñ a a h a c e r películas,.. 

N o voy a s e n ta r c á te d ra de n a d a ... H e 

m os a lq u ilad o u n p alacio e n la E x p o 

sición d e B a rc e lo n a p a r a co n v ertirlo en 

g a le ría ... L lev o u n c a m ió n d e sonido 

q u e d irig irá el in g en iero G uillén G a rcía 

... E n c o n tré e n F ra n c ia lo q u e en 

E s p a ñ a n o se m e ofreció n u n c a : dine- 

ro ... L a p rim e ra p elícu la s e rá e n fra n 

cés.., T ra b a ja ré e n todos los id io m as... 

m e n o s e n el in g lés... Y a te h a b la ré 

u n d ía d e la situ ació n q u e deb e a d o p ta r 

E s p a ñ a fre n te a la c in e m a to g ra fía d e A m éric 

a ... C u a n d o se co n v en zan q u e h a g o algo 

su p o n g o q u e se co n fiará e n m í el c a p ita l e sp 

a ñ o l... M e llevo a G in a M a n é s, M oussia, 

la c a n ta n te e s ta tu a ria ; C h a rlia , T a e n i, C la 

re!... O p e ra d o re s.,, M a te ria l y u n a c a n tid a d 

in a g o ta b le de e n e rg ía ... V o y a tra b a ja r... 

E m p ie zo a ro d a r el cinco de m ay o ... 

Y m e vuelve la e s p a ld a . E s tá v elan d o las 


tú a ú n u r t e d tn ^ m a 

n o t a r á q u e 

h € r n ia d a , / i l y a c t 

c ó m o d o , llg e r í/ifflo 

d ú m n u ío a p o r a i o 

HERKIU5 

Á á ( p a t e n i o - d c r ) 

J ' y o d e l c y 9 p c c i o l ^ 

p a r a , n iK o f. 

rto-pédico- 

HERNIUI , 

\ f a l v T K t w d e l k e m í o d o ) 

Af^gón27/ ^flOí2 - Tfiep,7Q850 

BARCELONA 

a r m a s p a r a la g r a n lu c h a . Q u e te n g a m á s 

su e rte q u e e l b u e n h id alg o y no e n c u e n tre 

bellacos e n su c a m in o q u e se ría n d e él y le 

ap ale e n . Q u e la en v id ia ceda eJ paso a la 

a y u d a y la co m p re n sió n . Y a e s h o ra d e q u e 

p o r e í m u n d o se proyecten películas «M ade 

e n E sp a ñ a » . 

¡ A v e r si e s E lia s el p ro fe ta 1 

P a r ís , a b ril 1932.

^ . p o p u l o 

El fin de los artistas de cine 

SIN n in g ú n g én ero de 

pot A R T U R O CASINO S GUILLÉN 

d u d a , el cine e s el 

a rte q u e m á s a tra e 

y fa sc in a a la ju v e n tu d de 

n u e s tro siglo. D e ta l m o 

do se h a a p o d erad o de to 

dos su s p en sa m ie n to s, de 

ta l fo rm a h a a rra ig a d o 

e n su s «^razones el deseo 

de verse reflejad o s e n el 

lienzo d e p la ta , co rtin a 

p o r Ja c u a l desfilan desde 

la s m á s in v ero sím iles y 

E le a a o i 

B o a rd m a n 

deliciosas fa n ta sía s , h a s 

ta los- m á s h o rro ro so s 

d ra m a s , fielm en te a r ra n 

cad o s de la v id a h u m a 

n a , con to d a s sus b a ja s 

p a s io n e s : los celos, o d io s 

ren co res, traicio n es, a m o 

re s im p u ro s, crím enes, 

que d ifícilm en te creo h a 

ya alg u ien , y m u y e sp e 

c ia lm e n te e n tre vosoti'as, 

sim p á tic a s lectoras, pues 


a p e sa r de e s ta r e n pleno 

sig lo XX y de te n e ro s por 

jó v en es m u y a la m o d e r 

n a , e s tá is to d a v ía poseí 

d a s d e cierto ro m a n tic is 

m o. E l cin e es eso ; p u ro 

ro m a n tic ism o , q u e no 

s u e ñ e con lleg ar a ser 

u n a fa m o sa a r tis ta cine 

m ato g rá fic a . ; B ello sue 

ñ o ! . ¿ v e rd a d ? , sim p á tic a 

lectora. 

E s ta e n o rm e pasió n , 

m e jo r dicho, fan a tism o , 

q u e las m a s a s juveiíilts 

sie n te n p o r el cin e m a , b a 

ja r ía consid erab lem en te 

— esto no q u iere d ecir que 

lle g a ra a p erd erse la afi 

ción a d ich o espectácu 

lo— si fu ese v isto desde 

su s d o s m á s distanciados 

tó p ic o s ; el com ienzo y 

final d e la c a rre ra comc. 

a rtis ta cin em ato g ráfico . 

Si se d e tu v iesen todos 

los que su e ñ a n , ellos, con 

• se r a p u e sto s g a la n e s , y 

ellas, e x c ele n te s in g en u as 

la s u n a s , terrib les v am p i 

re sa s las o tra s, a e x a m i 

n a r d e te n id a y m in u cio sa 

m e n te arab o s ex trem os, 

se c o n v en ce rían la m ayo 

ría, p o r n o d ecir to dos, de 

q u e n o m e re c ía la p e n a de 

sa crificarse, y a veces 

h a s ta a b a n d o n a r su s pro 

pios h o g a re s p a r a lan zar 

se a ta m a ñ a s av en tu ras. 

P e ro p u r c ircu n stan 

ciar?, e n cierto m odo in 

ex plicables, n o sucede asi. 

S o la m e n te v en , sola 

m e n te co m p ren d en que 

tie n e n q u e su frir u n a lar 

g a se rie d e privaciones, 

q u e tien en q u e venccr 

in n u m e ra b le s obstáculos 

a n te s d t lo g ra r u n 

to d e sta c a d o e n el cine 

m a . A n te s d e se r ((estre 

lla».

; « E s tr e lla » ! H e a q u í 

e) n o m b re q u e d e tal m o 

do h a c e p e rd e r el sentido 

a los jó v en es d e n u e stro 

siglo. H e a q u í e l n o m b re 

que e n su s noches d e in 

so m n io se les a p a re c e en 

m edio de la s tin ieb las que 

en v u elv en su hab itació n . 

H e a q u í el n o m b re p o r el 

cu al so p o rta n , c o m o ver 

d a d e ro s h éro e s, to d a clase 

d e p riv acio n es y sacrifi 

cios. 

; « E stre lla !)i i Q u é les 

im p o rta a ellos to d o ese 

larg o p eríodo d e in cesan 

tes lu ch a s, d e privaiúones, 

de fra c a so s, si lo g ra n a l 

can zar, p o r fin, ta n codi 

ciado títu lo ! 

¡ P o b r e s s& ñ a d o res! N o 

c o m p ren d en q u e e s a glo 

ria e s e fím e ra . N o c o m 

p renden q u e e s a au reo la 

de q u e e stá n c o n s ta n te 

m e n te ro d ead o s c u an d o 

h a n a lcan z ad o ta n eleva 

dos puesto.s, d esap arece, 

se e s fu m a rá p id a m e n te , a 

se m e ja n z a de las in m e n 

sas n u b e s que re co rren 

e l e s p a d o , a I 

m á s leve soplo. 

¡ P o b re s i 1 u- 

s o s ! N o se d a n 

c u e n ta q u e esa 

fa m a que Van 

lo g rad o a lc a n z a r 

a fuecza de ím p ro b o s tr a 

b a jo s e s d e v ida re la tiv a 

m e n te co rta. 

A hí tie n e n , recien tes to 

d av ía, los e jem p lo s de 

A n ita P a g e , E 1 e a n o r 

B o a rd m a n , B ebé D a 

niels, R e n e e A dorée, D o- 

ro th y S e b a stia n , Jo h n 

G iib ert, C o n ra d N ag el, 

N ils .^sther, C h a rle s R o - 

g e rs... y o tro s m u ch o s. 

C asi to d o s ellos, lo g ra 

ron lle g a r al p in ácu lo de 

la f a m a d esp u és de varios 

a ñ o s de in c esan tes lu 

c h as. y a no h a b e rle s fa 

vorecido la su e rte , q u ién 

>popu|oirfiiin> 

sa b e si a e s ta s h o ra s to 

d av ía a n d a ría n c o n fu n d i 

dos e n tr e la m u ltitu d de 

uextrasi) q u e p u eb lan los 

estudios. 

T a l vez, a h o ra , ellos 

p ien sen y d ig a n ;

VIDA 

DEL BRUTO 

(Conlinvitción) 

M ie n tra s ta n to , el b r u t a d e s a y u n a tr a n 

q u ila m e n te e n la ta b e rn a . P a r tir á d e n tro de 

d o s h o ra s. 

U n tiro. 

S e le v a n ta so b resaltad o . H a so n a d o a rrib 

a. T a l vez e n e l c u a rto d e ella . D e su m u 

je r i P o rq u e está casado ! 

U n rem o lin o d e g e n te in te rc e p ta la esca- 

le ra. C u a n d o cree h a b e r tra s p a s a d o la m u - 

ra lla h u m a n a ,'tie n e q u e d a r e l p aso lib re a 

u n o s g u a rd ia s . Y a u n a cam illa. 

¿ Q u ié n s e rá el h e rid o ? ¿ O e l m u e rto ? 

T o t a l ;

— S í ; a h o ra m e p esa. P e ro , d esp u és de 

todo, a q u í n o se e s tá m u y m al. 

— N o o p in a rá s e so c u a n d o lleves m á s 

tiem p o . 

— N o lle g a ré a c a n s a rm e . S o la m e n te son 

tre s m eses. ¿ Y tú ? 

__ C u a tro años. 

— ¿ Q u é h iciste ? 

— feo b ar. 

— ¿ E l q u é ? 

— P o c a cosa. A sa lta m o s u n B a n co . S alió 

b a s ta n te b ien . N o h u b o q u e m a ta r a nad ie. 

Si n o h u b ie ra sido p o r el ch iv ato d e Jo h n , 

e s ta ría yo a h o ra e n R e n o con m i chica. 

— ¿ Y tú , T o n ? 

— O c h o años. 

— ¿ T a m b ié n p o r ro b a r? 

__Ü 'a m b ié n ; p e ro tu v e q u e e lim in a r a 

u n o , a u n g u a rd ia . L u e g o lo sen tí. T e n ía 

m u je r e hijos, 

— ¿ Y q u é h a ré is al s a lir de a q u í? 

— L o q u e tú : ro b ar. 

— Y o no' p ien so h a c e r lo ! 

__>Jo te n d rá s m á s rem e d io . ¿ T ú crees que 

te d a rá n tr a b a jo ? ¡ N o te h a g a s ilu sio n es! 

T re s m e se s e n n...» n o e s n in g u n a reco m en 

dació n . Y , a d e m á s , to d o e l m u n d o roba. 

P e ro co m o la h u m a n id a d e s m u y h ipócrita, 

p re d ic a y c a s tig a lo q u e h a c e to d o s los días, 

i C u á n to s ju eces d e b ía n ju z g a rs e a ellos 

m ism o s 1 

— ¿ Y la vid a del b an d id o e s b u e n a ? 

__¡In m e jo r a b le ! E s el oficio de los h o m 

b res. V iv im o s ju g á n d o n o s la v ida y h acien d o 

n u e s tra v o lu n ta d . E s u n a a n a rq u ía deliciosa 

... T ú sirv es p a ra ello ; tie n e s fa c h a . C u a n 

do sa lg a s, si q u ieres, te re c o m e n d a ré a un o s 

am ig o s. E llo s te m e te rá n e n a lg ú n negocio. 

* * * 

Al reloj de la v id a le fa lta cu erd a . Y las 

h o ra s se su c ed en le n ta m e n te , con m o n o to 

n ía de plom o. 

E n G e o rg e se h a o p e ra d o u n cam b io ra d ical. 

Él n u n c a h a b ía p en sad o . A tu rd id o por 

el p re se n te , n u n c a se ocupó d e a n a lizarlo ni 

de m ira r al fu tu ro . 

A h o ra, él solo e n la celda, se h a recon- 

c e n tra d o e n su cerebro. 

P ie n s a : p ie n s a e n el m u n d o , e n la vida, 

e n todo. , 

D e sfila n a n te él, e n e x c ita n te c a rre ra , todo 

su p a sa d o , to d a su v ida a n te rio r. 

V e c u á n in ju s ta e s la h u m a n id a d . N o p u e 

d e c o m p re n d e r co m o h a y h o m b re s q u e su 

b ie ro n ta n alto , q u e tie n e n p o d e r so b re él, 

q u e p u ed en h a c e r con s u cu erp o lo q u e q uier 

a n : e n c e rra rlo e n u n calabozo, a r ro ja r o a 

la calle o se n ta rlo en u n a sllia eléctrica. 

E l e s h o m b re . T o d o s los h o m b re s son com 

o él. N o tie n e n d erech o a lg u n o so b re su 

p erso n a. 

¿ Y p o r q u é m a n d a n e n él? 

E s o se acabó. É l, d esd e a h o ra , h a r á lo q u e 

q u ie ra , m a n d a r á e n su p erso n a . 

H a y q u e e m p e z a r ; pero ... 

Él s a ld ría d e la cárcel, p e ro no pued e, le 

e s im posible. T ie n e q u e e s p e ra r... _ 

P e ro e n c u a n to la s p u e rta s d e la prisión 

se a b ra n se e rig irá co m o to rm e n to d e la h u 

m a n id a d . C a s tig a rá al m u n d o . 

¿ C ó m o ? 

Ig u a l q u e T o n , ig u al q u e F ra n ld in : se rá 

u n b an d id o . 

L a p isto la e n u n a m a n o , y e n la o tr a el 

p u ñ o cerrado. 

Y a n o m a n d a rá n e n é l ; so la m e n te p o d rá n 

d ic ta r e n c o n tra su y a u n a se n te n c ia ; la de 

m u e rte . 

Y a l d ía sig u ie n te , a l c ru z a rse con i o n , 

le lan zó e s ta s p a la b ra s ; 

— ; O y e, T o n ; n o m e olvides 1 D e n tro d e 

och o d ía s m e m a rc h o , q u ie ro q u e m e recom 

ie n d e s a tu s am ig o s. U n a c a r ta es b a s 

ta n te . 

Un hecho 

E s tá to d o p re p a ra d o . V e rd a d e ra m e n te son 

m u y b u e n o s chicos. S lim , b a s ta n te b r u t o ; 

p e ro e s q u e n o h a y m á s re m e d io q u e im 

p o n e rse ; si n o n a í a se h a ce. E d u a rd o no 

tie n e cerebro ; p e ro s u p isto la n o ía lla u n 

tiro , y E le n a , a d e m á s de g u a p a , re p a rte e n 

tre to d o s su s caricias. 

Se le e s p e ra u n b u e n d eb u t. V a al tr a b a 

jo tra n q u ilo , confiado, con la se g u rid a d de 

q u e n a d a h a d e o cu rrirle. E l p ian e stá a d 

m ira b le m e n te trazad o . 

E le n a les e sp e ra e n la e s q u in a con el coch 

e. E d u a rd o h a r á d e paseante, n o c tu rn o alre 

d e d o r de la m a n z a n a , y S lim y él, tr a n 

q u ila m e n te , s a lta rá n la v e n ta n a y , a los pocos 

m o m e n to s s a ld rá n rep leto s d e dollars. 

I N o e s tá m a l ! 

C o n u n a s c u a n to s golpes así a b a n d o n a rá 

a su s c o m p a ñ e ro s y tr a b a ja r á p o r su cu en ta. 

L o q u e él d esea e s n o á e p e n d e r d e nad ie. 

Solo, con u n o s c u a n to s a m ig o s de confianza, 

no se h a r á m á s q u e su v o lu n tad . 

L u e g o se b u s c a rá u n a b u e n a m u je r. N o 

u n a chiq u illa ra q u ític a , com o la q u e dejó 

e n e l ta b e rn u c h o d e los m uelles. 

Y a se oyó la señal. U n silbido d e E d u a rdo. 

H a y c a m p o libre. 

U n sa ltito , y y a e s tá n d e n tr o ._ 

L a lin te rn a h u s m e a p o r los rincones. 

¡ Y a ! L a c a ja d e se g u rid a d e s tá b a jo ese 

c u a d rito d im in u to q u e le v a n ta S lim . A prieta 

u n b o tó n y sa lta u n p e q u e ñ o cajoncito. 

S o b re salto . Se h a oído u n ru id o . Y un o s 

pasü s. 

— ¿ E s tá s p rep a ra d o , G eo rg e? 

- i S í ! 

— 5 D is p a ra si e s a lg u ie n I 

U n h ilo d e lu z se h a d ib u jad o e n la p a re d 

q u e , poco a poco, se h a co n v ertid o e n u n a 


fra n ja lu m in o sa e n la q u e se siiu ete a u n a 

so m b ra. 

D o s destellos d e luz y d o s fogonazos. 

U n g rito , y e n tre e l h u m o dos h o m b res 

s a lta n u n a v en ta n a . 

C o rre n p re c ip itam en te. 

M o n ta n e n u n a u to . E l d e E le n a . B a ja n 

la s cortinillas y e s p ierd en e n la s so m b ra s 

de la a v e n id a so litaria. 

— ¿ C u á n to h a sid o ? 

— T o d o , i L o m e n o s diez m il d o llars I 

— N o e s tá m al. ¡ P a r a lo q u e n o s h a costa 

d o ! 

— ¡ N a d a ! T o ta l u n h o m b re. ¿ Y eso qué 

e s ? — dijo G eorge. 

V I 

Pasión y muerte 

L a su e rte influye p o d e ro sa m e n te en todo. 

H a s ta e n la v id a d e u n b an d id o . E s u n facto 

r ta n im p o rta n te , q u e c u a n d o se carece 

d e él h a y m o tiv o s suficientes p a r a aesespe- 

ra rse . 

L o s b an d id o s p recisan sie m p re d e la suerte. 

P e ro m u c h o m á s e n su s p rim e ro s paso s, 

e n las p rim e ra s fases d e su vida. 

Si el p rim e r ro b o o e l p rim e r c rim e n e s 

d escu b ierto p o r la policía, y é s ta d a con su 

a u to r, y a e s tá d e sh e c h a u n a v ida. V e in te o 

tre in ta a ñ o s e n c u a lq u ie r p en al convierten 

(Continúa en “InfoTioactoncs'*)

Los grandes films de la 

temporada. 

li 

-7' 

n 

b. 3 « 

.‘T íír-j 

-J = í i 

La Ufa presenta la actual temporada una opereta 

titulada: 

ESTUDIANTES 

a 


\ 

//» 

bajo la experta di 

rección del gran 

animador 

K a r I 

Síí 

* * i s r 

Hark, maestro en este 

género y teniendo 

como intérpretes 

principales a la 

bellísima dama 

Betty Bírd, al 

famoso galán 

cantante Willy 

Forst y al no- 

table actor 

Hans Bran- 

sentter.

10 

• pQ » u lar|tlfn 

COCINEROS DE REYES 

E t 

p o f C A R M E N D E PINILLOS 

p rín c ip e . A lexis, h e re d e ro del tro n o 

d e to d a s la s R u s ia s , se a g ita b a in- 

^ quieto e n su lecho. E l z ar, la z a rin a 

y la s p rin cesas, su s h e rm a n a s , le conterap 

ia b a n a n g u s tia d o s, cru zan d o m ira d a s tem e- 

■ ro sa s e in te rro g a d o ra s. 

E sto o c u rría a lg u n o s a ñ o s a. L . (a n te s de 

L en ín ), e n el su n tu o so p alacio d e los R o m a - 

n o ff e n S a n P e te rsb u rg o . 

iv a n A fdeef, ind,ividuo 'co rp u len to y de 

g ra n d e s b ig o tes, m e d escrib ía la e s c e n a e n la 

co cin a d e u n r e s ta u r a n te e n H o lly w o o d ... 

algun& s a ñ o s d. L . 

«A d o rab an to d o s a l pecjueño p rín cip e y lo 

m im a b a n m á s de la c u e n ta — ex p lica A fdeef— 

. D u r a n te los m u c h o s a ñ o s q u e serví 

al z a r N icolás e n calid ad d e ((chef», n u n c a 

p a só día sin que a lg u n o de los m iem b ro s 

de la fa m ilia im p erial m e pidiese c ie rta g o 

lo sin a f a v o r i t a : u n a pieza d e pollo, u n a 

tarta,‘ u n icpaté»... P a r a q u é lo q u e ría n , n u n 

c a ra e lo d ijero n ¡ pero p ro n to lo- s a b ía yo 

al e n te ra rra e d e q u e e l prín cip e hered ero 

su fría d e in d ig estió n p o r h a b e r com ido dem 

asia d o .» 

E l z a r h a ra u é rto . A lexis n o ex iste . L a s 

jo y a s d e la c o ro n a im p e ria l se v e n d e n en 

p ú b lica s u b a s ta . E n e s a in m e n s a tie rra que 

la fk m ilia R o m a n o ff d o m in a ra p o r ta n to s 

siglos, n o q u ed a vivo u n o so lo d e su s m ie m 

bros. A lg u n o s d e ellos a n d a n d esp erd ig ad o s 

p o r el m u n d o , e n tre g a d o s a d iv ersas ta re a s, 

que u n prín cip e o u n d u q u e ja m á s s o ñ a ra e n 

d esem p e ñ a r. 

H o y e l co cin ero d e los zares p re p a ra 

«borsch» y o tro s p la to s ru so s e n u n a a n tig u a 

c a sa d e la s a fu e ra s de H o lly w o o d , convertid 

a e n fo n d a. S irv e allí a h o m b re s d e n e 

gocios, a g e n te de sociedad y a celebridades 

d e la p a n ta lla , ta le s com o Jo a n C ra w fo rd , 

Joan 

Crawiofd 

C la rk G ab ie, M a rie D re ssle r y o tro s, c iertas 

g o lo sin as ‘cuyo o rig en s e re m o n ta a los d ías 

e n q u e d e le ita ra n el p a la d a r d e los so b e ra 

n o s e n el p alacio d e T sarco e-S elo . 

A fdeef e s u n o d e los m u c h o s «chefs» que 

e n o tro tiem p o sirv ieran a reyes, d u q u e s y 

g e n e ra le s d e g ra n ren o m b re. 

S u b u e n a s u e rte le p e rm itió u n irs e a l ejército 

de, D e n ik in y m á s ta rd e e s c a p a rse de 

R u s ia . U n o s c u a n to s d ijes d e o ro , regalo 

del z a r, de la g r a n d u q u e s a M a rie y o tra s 

p erso n as d e la fa m ilia rea l, e s to d o lo que 

c o n serv a de su s tiem p o s d e g r a n cocinero de 

to d as la s R u s ia s : eso, y su s rem in iscen cia s. 

N óetzli, o tro a n tig u o ctchef» d e u n a la rg a 

lista de p e rso n a je s d e la a risto c ra c ia b ritá 

n ica, e s u n suizo d e im p o n e n te e s ta m p a y 

o jos vivos, q u e e s tá a h o ra a c a rg o d e las 

co cin as del in m e n so r e s ta u ra n te d e l o s 'e s 

tu d io s d e la M e tro -G o ld w y n -M ay er, d o n d e 

acu d en fre c u e n te m e n te m u c h a s d e la s estr 

e lla s ; la G a rb o , M a rió n D a v ies, Ro.bert 

M o n tg o m e ry , Jo a n C ra w fo rd , W a lla c e Bee- 

ry, M a rie D re ssle r. etc. 

H a b la n d o del tie m p o e n q u e a te n d ía a las 

aficiones g a s tro n ó m ic a s del re y Jo rg e V de 

In g la te rra , r a u s i t a b a : 

«E l re y e r a u n v e rd a d e ro ep icu ro . E n tre 

su s p la to s fa v o rito s fig u ra b a n la s perd ices y 

los h u ev o s d e a v e fría...» 

C u e n ta a s im is m o u n a c u rio sa a n é c d o ta de 

c u a n d o e r a cocinero en el H o te l C ecil, de 

L o n d re s . C ie rto día vino a b u sc arlo m u y 

e x c ita d o el m a y o rd o m o del h o tel, p re g u n tá n 

dole có m o p o d ría n . sa tis fa c e r a lo rd K it- 

ch en er, q u e c e n a b a a q u e lla n o c h e e n u n o 

d e los co m ed o res p rivados. L o rd K itc h e n e r 

e r a m u y aficionado al sa lm ó n , p e ro in sistía 

e n q u e n a d ie sa b ía p re p a ra rlo c o rre c ta m e n 

te. N oetzii su g irió cierto m é to d o esp ecial de 

h erv irlo , a g re g á n d o le lu eg o u n a sa lsa d e su 

inv en ció n . H íz o se la p ru e b a , sirv iero n a 

K itc h e n e r el sa lm ó n e n e s ta fo rm a , \ y se 

salvó el d í a ! 

N o s d ijo ta m b ié n 

algo d e L lo y d G eor- 

g e : 

«E l e x p rim e r m i 

n is tro te n ía la cos- 

U im bre d e ofrecer 

u n a co m id a se m a n a l 

a los m ie m b ro s del 

G ab in e te . E r a re g la 

e stab lecid a, sin e m 

b a rg o , q u e n a d ie h a 

b lase de a s u n to s po 

líticos h a s ta p a sa d ! 

m e d ia h o ra después 

d e la cen a , cuandc 

se re p a rtía n los p u 

ro s. E l g r a n e s ta d ist 

a s u fría d e indiges- 

\ 


M arión Davfes 

tio n e s, y ro d e a b a s u s co m id as d e to d a clase 

d e p recau cio n es m e n ta le s y c u lin a ria s...» 

C u a n d o N o etzii e s tu v o e n B erlín , sirvió 

ta m b ié n e n calid ad d e «chef» al prín cip e 

h e re d e ro d e A lem a n ia , in te rn a c io n a lm e n te 

fa m o so co m o g astró n o m o . 

Y lu e g o te n e m o s a T a k ic h i K a to , q u e fué 

d u r a n te c u a tro ailos «chef» e n la co cin a del 

M ik ad o . 

A K a to fué a q u ie n acu d ió L o u is B . M a- 

y e r p a r a q u e p re p a ra se el co m plicado b a n 

q u e te q u e ofreció h a c e a lg u n o s m e se s a! 

h ered ero ja p o n é s del tro n o , e l prín cip e T a - 

k a ra a ts u . O tro s alto s fu n cio n ario s del E s 

ta d o y de la M a g is tra tu ra q u e se c o n ta b a n 

e n tr e los in v itad o s, ja m á s o lv id a rá n «aquel» 

alm u e rz o . ¡A llí fu é d o n d e la g e n te occiden 

tal, a c o s tu m b ra d a a b a n q u e te s de a lta sociedad, 

se a tu rd ió y se vió a c o m e tid a d e pá-

"TOIEIR0 ” 

Endurece Jos ¿enoe, 

v ig o riz a ¡as carnes íf^cié, 

^ : desaparecer’ la adipóéidad i 

'^(gordura o exeeáo de g n a & a )y e l 

doble mentón (p a p a d a ) ó¡n d e ja r 

arpugcTó en !a p ie l. 

V €H TA 8M PB ftFU M eR IA /-B A R C E tO «A ___________ J 

Do no enountnria en ss lonalldid, aollolUis a 

l&BORtTORIO E INSTITUTO DE 3EILEZA TEJEHO - Cortes, S13 

nico, tra ta n d o de im ita r al prín cip e h ered ero 

y a su c o n so rte e n el g racio so m a n e jo de los 

p alito s o rie n ta le s! 

K a to , lo m is m o q u e su colega ru s o Af- 

d eef, no h a b ía el inglés. P o r m ed io d e un 

in té rp re te , K u ró d a , que se titu la a sí m ism 

o u n « c ro n ista re tirad o » (¡ q u é p a ra d o ja 1), 

c o n v e rsa m o s u n a ta rd e e n u n c u a rto aislado 

d e su re s ta u ra n te , c u a n d o casi todos los 

p a rro q u ia n o s se h a b ía n m a rc h a d o . 

D e e d a d m e d ia n a , con el cabello que le 

em p ieza a en c a n e c e r, K a to llevaba p u esto un 

d e la n ta l so b re su s vestidos, m o d e rn o s. Su 

aspecto e ra m u y d istin to del m o zalb ete 

a p re n d iz de cocinero q u e n o s d e scrib ía v istien 

d o el trad icio n al k im o n o , y m á s ta rd e e n 

d iferen te in d u m e n ta ria , seg ú n a sc e n d ía en 

la s filas d e los a rtis ta s c u lin a rio s del M ik ad o . 

« N u e stro s d ía s m á s im 

p o rta n te s e r a n los m ié rcoles, 

e n q u e e l M ik a d o 

d a b a u n b a n q u e te a los 

a lto s fu n cio n ario s civiles 

d e la cap ital y las p ro 

vincias. R e u n id o s to doí, 

n a d ie p ro b a b a u n bocado 

h a s ta la lle g a d a de M u t- 

so h ito , e l p a d re del actu 

a l M ik a d o . T o d o s los 

p re se n te s se le v a n ta b a n 

e n to n ces c o n precisión 

. m ilita r y h a c ía n el «sai- 

kerei» (p ro fu n d o h o m e 

n aje). E r a u n e sp ectácu 

lo ad m ira b le . D u r a n te la 

s e m a n a se d a b a n o tra s 

c o m id a s e n co m ed o res 

m á s p eq u eñ o s a los a m igos 

p e rso n ales y jefes 

del e jército o de la m a 

r in a ; p e ro el b a n q u e te de 

los m iérco les e r a e l m á s 

im p o rta n te desde el p u n 

to d e v ista d e la co cin a 

im p erial.» 

C a u d illo m u c h o m á s 

e s p a rta n o , g a s tro n ó m ic a 

m e n te h ab la n d o , e ra el 

e x tin to m a risc a l Jo ffre , a 

cuyo setTíicio e stu v o por 

a lg ú n tie m p o R e n é M u- 

ro t, hoy co cin ero perso n al 

d e Irv in g T h a lb e rg y su s 

aso ciad o s e n los estu d io s. 

«E l g e n e ra l J o ffre n u n 

c a m e p e rm itió p re p a ra r 

u n a c o m id a p a r a C lem en- 

'PODularfiim- 

ceau, P e rs h in g o c u a lq u ie r o tro e s ta d is ta o 

caudillo rnilitar, h a s ta q u e le h u b ie ra m o strado' 

el m e n ú del d ía p a r a a lg ú n típico r e 

g im ie n to fran c és. E n to n c e s m e o rd e n a b a 

u n a com ida e x a c ta m e n te d e acu erd o con tal 

m e n ú . Jo ffre y F o ch te n ía n g u sto s e x tre 

m a d a m e n te sencillos. ¡ L o s m e n ú s del regim 

ien to n,o d a b a n p o r cierto m u c h a am p litu 

d p a r a d e m o s tra r su h a b ilid a d a n in g ú n 

cocinero q u e se g lo ria se e n su p r o fe s ió n ...!» 

Iv y y H a r r y W ilso n , e s c rito re s e n H o lly 

w ood, re la ta b a n ú ltim a m e n te có m o H e n ry 

K u h lm a n , a h o ra é n el café d e l estu d io 

R . K . O ., d e scrib ía e n su a le m á n precipitado 

la co n stern ac ió n -que re in a b a e n la s 

co cinas d e P o s td a m c u a n d o e l K a is e r, desd 

e ñ a n d o u n m e n ú p e rfe c ta m e n te m ed itad o 

p a r a a lg ú n im p o rta n te b a n q u e te , ¡ in sistía 

e n su p la to fa v o rito d e c a rn e cocida y p a 

ta ta s ! 

T o d o s e s to s a n tig u o s cocineros d e fam ilia s 

reales h acen c o m e n ta rio s in te re sa n te s a c e rc 

a de la s te n d en cias g a s tro n ó m ic a s de H o 

llyw ood. D icen q u e la s e s tre lla s so n d e m a 

siad o iicuidadosasii con su alim 

en ta c ió n . «1 E s m u y difícil in 

tro d u c ir los p la to s jap o n eses 1» 

— lam é n ta n se . 

E n re a lid a d la ú n ic a p re p a 

ració n q u e se a tre v e n a p ro b a r 

es el icguki-yaki», re b a n a d a s 

m u y finas d e c a rn e cocida de 

vaca a c o m p a ñ a d a s d e h o rtalizas, 

alg as, b a m b ú , e tc. E s el 

plato q u e se acerca m á s a la 

cocina occidental, a despecho de 

los exóticos accesorios y con 

d im en to s. 


11 

H a b la n d o d e h o rtalizas, se rá tal vez in ter 

e s a n te sa b e r q u e los rá b a n o s, ta n ap reciad 

o s e n la m e s a occidental, so la m e n te los 

co m e e n e l Ja p ó n la d a s e m á s m iserab le. 

Y son ta m b ié n m u y in d ep en d ien tes esto s 

cocineros de reyes. Si a lg u ie n c ritica d e m a 

siad o los p lato s que p re se n ta n , son capaces 

d e devolverle a u ste d su d in ero y e n se ñ a rle 

la p u e rta . • 

N o necesitan vivir e n H ollyw ood. T ie n e n 

o fe rta s d e los g ra n d e s h o teles d e to d o el 

m u n d o ; p e ro allí se q u ed a n , p o rq u e les 

a g ra d a el lu g ar. 

N O T A S DE H O LLYW OOD 

v erd ad ero arco iris de im p e rm e a - 

I bles y c a p a s d e a g u a hizo su ap ari- 

ción e n H o lly w o o d d u ra n te las ú ltim 

a s p e rtin a c e s lluvias. 

* * * 

F ra n c é s D ee, p o r ejem p lo , se re sg u a rd ó 

d e la llu v ia con u n im p erm eab le azul. 

M a rle n e D ie tric h 

con u n o pard o . 

W y n n e G ibson 

a fro n tó e l tem p o ral 

d e lluvia con un 

im p e rm e a b le acor- 

deonado. 

* 

T ra v is B a n to se 

p ro p o n e d e c o ra r los 

m u ro s d e su eleg 

a n te m a n sió n de 

H olly w o o d , recien 

te m e n te c o n stru id a 

p e rso n a lm e n te . 

'^ a l l a c e 

B eery

^2 .populoirtilm- 

MARY PICKFORD, LA VENTUROSA 

~ r "T“ NA n u e v a M a ry P ick fo rd üeg ó poco 

I h a a N u e v a Y o rk , u n a M a ry P ic k - 

fo rd c o m p le ta m e n te d is tin ta de la 

que su s ín tim o s a m ig o s h a b ía n conocido d u 

ran te. v ario s a ñ o s. E s u n a M a ry P ic k fo rd 

q u e p o r vez p rim e ra e n su c a rre ra h a a p re n 

dido a . r e f r y d iv ertirse, q u e de p ro n to h a 

dad o con el se cre to d e d e sp ren d e rse de su 

p e sa d o m a n to d e resp o n sab ilid ad m ie n tra s 

se h a lla lejos d e los estudios. 

L a p o p u la r e strella se h a convertido en 

u n a jo v en v e n tu ro s a q u e e n c u e n tra e n la 

vida m á s co sas d e q u e re ír, q u e m o tiv o s de 

ponerse seria. C a d a d ía se h a lla n nuevas 

fu en tes de div ersió n , y la m e n u 

d a a rtista p u e d e se r v ista a c u a l 

q u ie r h o ra del d ía e n tra n d o y 

salien d o d e las tie n d a s, p a se a n d o 

p o r la c iu d a d y v ien d o lo m á s in 

te re sa n te de é sta o to m a n d o el 

té con s u s a m ig o s e n lu g a re s 

a p a rta d o s. P o r la nO che a c u d e a 

los te a tro s, u n a fu e n te c o n sta n te 

de diversión. 

E l c a m b io se hizo e v id en te a 

los a m ig o s d e M a ry e n c u a n to 

llegó a N u e v a Y o rk . U n o d e los p rim e ro s 

e n sa lu d a rla le p r e g u n tó : uM iss P ic k fo rd ; 

¿ c u á le s son su s d iv ersio n es fu e ra de los es 

tu d io s? » Y e lla c o n te s tó ; «N o ten g o n in g u 

n a ; sólo m e preo cu p o d e a p re n d e r a tra b a 

ja r bien.i> 

E s to n o e s e x tra ñ o , p u es d e sd e los cinco 

a ñ o s M a ry t a ten id o resp o n sab ilid ad es. E n 

a q u e lla ép o ca tra b a ja b a e n e l te a tro y m a n 


te n ía a su h e rm a n o J a c k , su h e rm a n a L ot- 

tie y ta m b ié n a su m a d r e .. Y sie m p re h a 

sido a sí. M a ry h a sid o c a b e z a d e fam ilia 

h a s ta q u e su s h e rm a n o s crecieron. 

D e sp u é s se dedicó a la p a n ta lla . D esd e 

el principio se vió aflig id a p o r la m á s' p e n o 

s a resp o n sa b ilid a d y , n a tu ra lm e n te , d u ra n te 

los ú ltim o s a ñ o s h a pro d u cid o películas por 

c u e n ta p ro p ia , lo q u e significa q u e h a te n i 

do q u e so p o rta r e lla so la to d o e l peso. N o 

es, pues, n a d a e x tra ñ o q u e h a y a ten id o poco 

tiem p o p a r a divertirse. 

E l prin cip al m o tiv o de su v ia je a N u e v a 

Y o rk fué tr a ta r d e lo relacio n ad o con su 

pró x im o film p ro v isio n a lm e n te titu lad o 

tiH ap p y E ndingi) (« F in a l fcliz»)- 

F ra n c e s M a rjo n , e s c rito ra de a r g u 

m e n to s, te n ía q u e a b a n d o n a r H olly 

w ood p a r a tr a b a ja r d u ra n te u n p a r 

d e se m a n a s e n u n ió n de la esp o sa 

d e D o u g la s F a irb a n k s, e n el d e e sta 

película, p u e s a m b a s crey ero n p o d er 

tr a b a ja r m e jo r e n N u e v a Y o rk que 

en H o lly w o o d , d o n d e se la s h u b ie ra 

in te rru m p id o con d e m a s ia d a fre 

cuencia. 

U n a vez e sc rito e l a rg u m e n to , te 

n ía q u e e m p e z a r el ro d a je del film , 

pero h a y , n a tu ra lm e n te , o tro s p u n 

to s q u e so lv e n ta r, co m o p o r e je m 

plo, la elección d e u n g a lá n p a r a in 

te rp re ta r la o b ra. M a ry d eclaró q u e 

n o e c h a ría m a n o d e n in g ú n a c to r y a 

c o n sa g ra d o a n te e l público, sin o de 

u n o desconocido, o c u a n d o m e n o s 

u n o -que n o fu e se m u y p o p u la r. E s 

ta m b ié n p osible q u e se ru ed e 

e n N u e v a Y o rk ,

• populoirfílni 

L A CRUELDAD 

D E H O L L W O O D El castigo impuesto a Clara Bow 

C 

LARA Bow- h a p a g a 

d o u n a de sus 

a v e n tu ra s con ei 

m a trim o n io . E specie ésta 

de co n d en a q u e si p a ra 

u n o s e s lle v ad era y liasta 

a g ra d a b le , p a r a o tro s res 

u k a d e m a s ia d o rig u ro sa , 

A la p elirro ja la m o 

ra l d e H o lly w o o d le h a 

im p u e sto su m a trim o n io 

co m o único m ed io de cub 

r ir el escán d alo q u e p ro 

d u jo la q u erella q u e presen 

tó c o n tra s u se c re ta ria 

y el e n c a rc e la m ie n to de 

ésta. 

Su b o d a con R e x Bell 

n o se ñ a la p recisam e n te 

u n aco n tec im io n to 

íeliz é n su vida. 

P o rq u e C larita 

e s u n a m u je r 

q u e v ive p a ra 

el a m o r, pero 

n o p a r a el m a 

trim o n io . 

S u te m p e ra 

m e n to , su c a 

r á c te r, sus ideas, 

n o e n c a ja n e n las 

c u a lid a d e s que deb e 

p o se e r la esp o sa. 

E s C la ra B o w dem 

a s i a d o i n - 

d e p e n d ien te y bulliciosa 

p a r a a m o ld 

a rse a la s ex ig en cias de 

u n m a rid o p o r c o m p re n 

sivo y to le ra n te q u e se a. 

C o n C la rita pierde H o 

llyw ood su m á s deliciosa 

((flappeni. N o h a y org ía 

ni fiesta e n la q u e nO se 

e c ^ e d e m e n o s a la p elirro 

ja , e n la -que d o n J u a n 

y R o m e o no su e ñ e n con 

la a v e n tu ra q u e no es posible 

sin C la ra B ow . 

E s a b s u rd a e s ta m o ra l 

— m o ra l h ip ó crita, b u rla 

d a con ¡a frec u en cia con 

q u e se b iirla la ley seca— 

de H o lly w o o d . A q u í no 

a s u s ta n a d a m ie n tra s se 

c u b ra n las ap arien cias, 

I 

m ie n tra s el e scán d alo no 

tra sc ie n d a fu e ra d e e sla 

ciu d ad frívola, q u e cim 

e n ta la p o p u la rid a d de 

su s a rtis ta s e n la an écd 

o ta g a la n te , e n el escán 

d alo y la a v e n tu ra , a la 

vez q u e les e x ig e u n a virtu 

d e x a g e ra d a , u n a e x isten 

cia pacífica, m o n ó to n a 

y tim o ra ta , 

S a n A ntonio, con ser 


Á 

u n sa n to a p ru e b a de te n 

tacio n es, n o h a b ría resistido 

la te n ta c ió n d e H o 

llyw ood, pero H o lly w o o d 

lo h a b ría e x p u lsa d o desp 

u é s de su sociedad. 

C la ra B ow , con su bod 

a, no h a re n u n c ia d o sólo 

a su ale g ría , a su in 

d ep en d en cia, sin o t a m 

b ién a su fa m a a rtística. 

L o s m ism o s q u e la h a la 

g a b a n y e le v a b a n a la 

c o teg o ría de d io sa del 

p lacer, com o G recia hizo 

con su s c o rte s a n a s m á s 

h e rm o sa s , 1 a rep u d ian 

1 3 

pof 

Juan de España 

a h o ra y o b lig an a reclu irse 

e n el m atrim o n io . 

C la ra B o w a rro ja d a de 

ios estu d io s y de los c a 

b a re ts, d o n d e o tro s y 

o tra s v a n c o m p ro m etien 

do s u fa m a , pero p ro cu 

ra n d o no d a r el paso peligroso 

q u e los a rro je ai 

olvido, 

Ig u a l le aconteció a la 

p o b re A lm a R u b e n s, flor 

e x q u is ita d e pasió n . L o 

m ism o le sucedió ai g o rdo 

F a tty . E s e h a b ría sido 

e l final d e W a lla c e R eíd, 

si él n o se h u b ie ra a n ticipado, 

con asco de su 

p ro p ia vid a ; y e se p u ed e 

se r el té rm in o d e u n Jo h n 

G ilbert, corazón in m e n so 

q u e a rd e co m o u n a h o 

g u e ra . y el d e u n a Jo a n 

C ra w fb rd si n o se som ete 

a u n a d isciplina q u e 

a h o g a su p ro p ia p e rso 

n alid a d . 

¿ P e r o q u é H o lly w o o d 

e s éste q u e sacrifica a 

su s c iu d ad an o s m á s ilustre 

s y gloriosos, a los que 

le h a n d a d o u n prestig io 

m u n d ia l, d e c iu d a d d o ra 

d a, d e ciu d ad d e e n su e 

ñ o ? 

N o ex iste e n el m u n d o 

u n a sociedad ta n cru elm 

e n te h ip ó crita co m o la 

de H olly w o o d . P u ed en 

im p o n e rse a ella los que 

co m o G lo ria S w an so n , 

p o r ejem p lo , h a n hecho 

u n d e p o rte del divorcio, 

pero no los q u e d escu id 

a n su s se n tim ie n to s y 

viven lib re m e n te su s p a 

siones, p o rq u e so n su y a s 

)■ a n a d ie p erten ecen . 

Y o h e v isto esto s d ía s 

a C ia ra B ow p o r la s calles 

d e H olly w o o d . C o n 

d u c ía u n a u to d escu b ierto 

y n ad ie se fija b a en 

ella. L a n o té triste , e n 

m u d a p ro te sta c o n tra este 

a m b ie n te q u e le e s Vostil 

c u a n d o a n te s le fu é propicio. 

H e te n id o im p u lso s de 

a c e rc a rm e a ella, d e c h a rla 

r con ella y u n ir a 'a 

su y a m i in d ig n ació n . P e 

ro algo m e h a contenido. 

N o ei m ie d o a que los dem 

á s m e se ñ alen con el 

ded o p o r h a b e r ro to la 

co n sig n a , sin o m ied o de 

rem ox'er e l do lo r q u e a g ita 

e l a lm a , in fa n til y 

b u e n a , de la b ella y desd 

ic h a d a p elirro ja. 

P e r o si so b re e s ta s lín 

e a s lle g a a p o sa r su s 

ojos ciaro s, su s ojo s en 

los q u e a rd e la lla m a del 

deseo, se p a C la ra B ow 

q u e h a y e n H o lly w o o d 

u n p e rio d ista esp añ o l q u e 

S5igue crey en d o e n e lla y 

q u e d esp recia a q u ien es 

le h a n im p u esto ei in ju sto 

y d u ro c a stig o d e un 

m a trim o n io p a ra el q u e 

n o e s a p ta y q u e lleva 

im plícito la re n u n c ia de 

su g lo ria a rtística.

1 4 

• D oputarfílm 

ACTORES -TIPO por 

A U G U ST O Y SÉ R N 

\ p a n ta lla nos a s o m b ra d e vez e n cu an d o , e n su raagnffico 

lienzo g ris, con a lg u n a in te rp re ta c ió n so b resalien te q u e po n e 

sie m p re d e .m an ifiesto la v a lía e x tre m a d a de los pocos elem 

e n to s c in em ato g ráfico s que p u ed e c o m p a rtir a c ep ta b le m en te su 

activ id ad con e l lienzo. 

G ra n d e s p elícu las y e x tra o rd in a ria s a ctu ac io n e s, h a h ab id o sie m 

pre e n el c in e m a . A cordém onos d e G eo rg e B a n c ro ft— ei divino 

■iTorOü e n c L a ley del h a m p a » , d e S te rn b e rg — . o si n o fijem os 

n u e s tra a ten ció n e n aq u el L e w is S to n e de (lEI p a trio ta n , el fam o so 

veliículo d e L u b itsc h . 

A b ra m o s u n a vez m á s los ojos d e n u e s tra m e m o ria , y señ alem o s 

Clíve Brook «b ano 

de los inodeloB deí 

ftctor que actúa aate 

la cámara eon nato- 

talidad> 

y 


Etpecam ot el trtu&(o 

lA espetado que qob proporcloixará Fredettch 

March..- 

con el dedo a aq u el W illy F ritscli, de 

íiSpione», o al in c o n m e n su ra b le Ja n n in g s, 

de icTartufo». 

D e se g u ro q u e so n reirem o s su a v em en te 

a n te el m agnífico esfu erzo de e sto s tita n e s 

de la in te rp retac ió n . C o s a que h e m o s de 

h a c e r ta m b ié n ¡m te e ste n u ev o L ionel Ba- 

rry m o re q u e la F o x nos devuelve, acaso m á s 

a rtis ta que n u n c a , en el film nE l c a rn e t 

a m a rillo » , y que nos co n firm a d efin itiv a m en 

te su m erecid o triu n fo co m o a c to r d e b u e n a 

clase en u A lm a libre», d e C laren ce B ro w n , 

p u e s p o r su a c tu ac ió n e n e sta c in ta h a m e 

recido el h o n o r de se r p ro c la m a d o comO el 

m e jo r a rtis ta n o rte a m e ric a n o del a ñ o 1931. 

H a b le m o s u n poco de su arce p e rso n alis 

ta, su i gen eris, d e n tro del cin em a. 

C live B ro o k y H . B. W a r n e r son los m o 

delos. L io n e l B a rry m o re — cuyo tra b a jo c re e 

m o s h a sido sie m p re m e jo r que el de su 

h e rm a n o J o h n — tra b a ja c o n u n a e x tre m a d a 

n a tu ra lid a d q u e p arece b ro ta r, sin d arse 

c u e n ta , d e sí m ism o . N o se p re o c u p a de la 

c á m a ra . H a c e caso o m iso de ella . E stu d ia 

los tip o s a fo n d o , con g r a n tesón, y la m íis 

v a ria d a g a m a del g e sto su rg e e n éi sin a r 

tificios d e n in g u n a clase, 

E n el film «El c a rn e t am arillo » , su la b u r 

h a sido re a lm e n te e x tra o rd in a ria . T a n to , 

q u e h a a n u la d o p o r com pleto a los dem á.í 

co p ro ta g o n ista s. É lissa I.an d i y W a lte r By- 

ro n se h a n c o n te n ta d o con e s ta r discreto.? 

V se h a n d e ja d o d o m in a r p o r 'e l e x q u isito 

a rte de u n B a rry m o re , q u e a veces se eclip 

sa y creem os sea o tro el q u e ta n m a g istra l 

m e n te actú a . 

N o p odem os por m en o s de re m e m o ra r un 

caso parecid o e n el cin e m a , y ta m b iín b a s 

ta n te recien te. L e w is S to n e e n uEl p o d e r de 

la m u jer» , film de C laren ce B ro w n , e n el 

q u e el g ra n S to n e i: a q u e d a d o com o figura 

re le v a n te q u e se b a s ta por. sí solo p a r a salv 

a r la resp o n sa b ilid a d de u n film y m e re 

c e rse to d o s los ap la u so s, co m o y a a n terio r- 

m e n te tu v im o s oca.sión de c o m p ro b a r al 

s u p e ra r a l g en io a le m á n Janning,? e n »T he 

patriotii, 

(C oatínúa en “ Informaciones")

• poputeirtílm 1 5 

ESPEJO DE BELLAS : ANITA PAGE 

ET L c in e m a y a n q u i h a 

cread o u n tipo de 

b elleza fem e n in a . 

C re a d o el tipo, h a hecho 

d e él cientos, m iles de 

eje m p la re s, im poniéndolo 

al m u n d o d esd e la p a n 

talla. T ip o ((Standard», 

co m o todo lo q u e se h ace 

e n el colosal p a is d e los 

rascacielos. 

N o h a y rin c ó n d e la 

tie rra , por a p a rta d o y pe 

q u e ñ o q u e sea, d o n d e no 

e x is ta u n a m u c h a c h a que 

p ro c u re p a re c e rse a tal o 

c u a l (lesirella)) n o rteam e- 

ric a n a . P a r a lo g rarlo , se 

g u irá u n ré g im e n a lim e n 

ticio, c u ltiv a rá d e te rm i 

n a d o s d eportes, u s a rá , en 

e l cu id ad o de su físico, 

las c re m a s y c a rm in e s 

q u e u se su actriz fav o ri 

F E R N A N D O DE O S S O R IO 

ta, la im ita rá e n el m o d o 

de v estir, e n s a y a rá a n te 

el esp ejo su s g e sto s y ac 

titudes. 

In clu so lle g a rá , e n su 

a fá n de im ita c ió n , a re 

fo rm a r su c a rá c te r, su s 

y ' 


co stu m b re s, s u s ideas, 

con u n p ro p ó sito de a c e r 

c a m ie n to e s p iritu a l a su 

m odelo. 

E sto , in d isc u tib le m e n 

te, ' e s pelig ro so . P elig ro 

so, p o rq u e e s u n a re n u n - 

c iá a la p ro p ia p ersonali- 

d a d, e x te n d ien d o e s e 

a b a n d o n o de sí m ism o a 

la p e rso n alid ad m o ral. 

S in e m b a rg o , e s a sí y 

n o s c o n fo rm a m o s p o r hoy 

con s e ñ a la r el hecho. 

P e r o d e n tro d e e se tipo 

K standard» h a y bellezas 

con ra s g o s p e rso n ales in 

co n fu n d ib les. U n a de ellas 

e s A n ita P a g e . R u b ia , e s 

b elta, su cu erp o se co m 

po n e de lín eas su a v e s y 

red o n d as, sin e so s á n g u 

los, casi m asc u lin o s, q u e 

a c u s a n o tra s bellezas de 

C in ela n d ia , Su ro stro tie 

n e u n a e x p resió n d e dul 

z u ra ta n fem e n in a , quo 

a tr a e fu e rte m e n te , pero 

alejan d o esa sen sació n de 

se n su a lid a d q u e n o s p ro 

d u cen , p o r ejem plo, u n a 

J o a n C ra w fo rd O u n a 

M y rn a L oy, y e n tr e las 

n o a m e ric a n a s , u n a M a r. 

le n e D ie tric h y u n a G re 

t a G arb o , 

A n ita P a g e e s espejo de 

belleza se re n a , de delica 

d eza fe m e n in a y de ele 

g a n te sencillez. 

P u e d e h a b e r, y las h a y 

in d iscu tib lem en te , a rtista s 

d e te m p e ra m e n to m á s 

d ú c til q u e e l su y o y de 

p re stig io m á s sólido, pero 

n in g u n a la a v e n ta ja e n 

se nsibilidad, y n in g u n a , 

tam p o co , e s de u n a be 

lleza ta n a tra c tiv a y d eli 

c a d a com o la de e s ta jo 

ven actriz. 

M á s se n su a le s, m á s c a r 

n ales, s í ; p e ro ella sim - 

'oliza a • la n o v ia ideal 

con q u e su e ñ a n to 

dos los m ozos q u e 

b u sc a n e n e lla a la 

e sp o sa tie rn a 

y a m a n te , 'a 

q u e n u n c a 

n o s in q u ie ta . 

n i tra ic io n a . 

C o n s te que 

n o se tr a ta 

a q u í d e u n a 

c a ta lo g a c ió n 

e n u n se n ti 

d o ético, si 

n o p u ra m e n - 

t e a rtístico . 

H a y , sin d u 

d a , v a m p ire 

sa s del celuloide de 

c o stu m b re s m á s rí 

g id a s q u e e l de 

m u c h a s q u e a p a re c e n e n 

'a p a n ta lla con e l c a rá c 

te r de in g e n u a s. 

L o q u e n o s in te re sa 

sig n ificar e s q u e p o r su 

fig u ra, p o r la ex p resió n 

d e su ro stro , p o r la cali 

d a d d e su belleza a tra c ti 

v a , pero sin se n su alid ad , 

A n ita P a g e e s el m e jo r 

m o d elo de ifig en u a del 

film n o rte a m e ric a n o , por 

q u e e s ta in g e n u id a d es 

in n a ta e n su a lm a d e a r 

tista .

M a tia a M arsb, la deliciosa estrella que 

iigura e a lo s film s de C inem atográfica 

A lm ira, en la pla^a de Santa M óntca, 

con J im m y G agn ey. 

EL REPÓRTER EN 

HOLLYWOOD 

" T ” ^ NOS pocQs d ías d esp u és de ha- 

I b e r v endido su n o v e la (J e rry 

a n d J o a n » a la P a ra m o u n t 

p a r a se r a d a p ta d a a la p a n ta lla , C leo 

L u cas, su a u to ra , tu v o la d esg racia 

d e caerse y ro m p e rse u n brazo. 

Sylvia S id n e y ,lu c irá n a d a m e n o s que 

v e in titré s tra je s d iferen te s e n la película 

«Jerr>- a n d Jo an » . 

F re d e ric .M arch d ed ica sus r a to s de 

ocio al cultivo d e flores y h o rtalizas 

en su g ra n ja d e L a g u n a B each, 

W y n n e G ibson tien e dos rad io s en 

su c a sa y g e n e ra lm e n te h ace fu n cio 

n a r los dos a l m ism o tie m p o y desde 

!a m ism a estación. 

G ro u ch o y C hico M :trxs, fam oso» 

c o m e d ia n te s de la P a r a m o u n t, se han 

p u esto so m b re ro ? o n g o . 

Ja c k ie C o o g a n asiste a la escu ela 

e n O jai, pero su e le p a s a r los fines de 

se m a n a e n H ollyw ood. 

C h a rle s B ickford, m a rid o ' de T allu - 

lah B a n k h e a d , e n la p elícu la

«popularfiim- 

PANTALLAS DE BARCELONA 

ESTRENOS 

A 

Urquioaonaí 

“ Los que danzan" 

n t e la v ersión d e u n film h a b la d o en 

n u e s tro id io m a, la g e n te re accio n a y 

a c u d e al local e n q u e se a n u n c ia el 

estre n o . 

N o im p o rta q u e u n a y o tra vez e se p ú 

blico q u ed e decepcionado. S ie m p re acude 

á l’ reclan io d e u n a pelfcula e n esp añ o l con 

lá e s p e ra n z a d e q u e h a y a sid o in te rp re ta d o 

su gu sto . 

E s to d e m u e s tra q u e e x is te v erd ad ero e n 

tu sia sm o p o r el c in e m a h isp a n o ; y q u e si 

a q u í se h ic ie ra u n a p roducción n o rm a l y de 

cierto decoro a rtístic o , e l éx ito la a c o m p a 

ñ a ría , im p u lsá n d o la e n o rm e m e n te . 

P e r o y a q u e E s p a ñ a no p ro d u ce, sin o m u y 

e s p a c ia d a m e n te , sin o rie n tació n y sin acierto 

; y a q u e sólo m u y d e ta rd e en ta rd e se 

p re se n ta u n a c in ta h e c h a e n E s p a ñ a y con 

m ed io s propios, d eb em o s a g ra d e c e r q u e los 

e x tra ñ o s s e e s fu e rc e n en p re s e n ta rn o s films 

h ab lad o s e n n u e s tra le n g u a y h a s ta p e rd o 

n arles— c u a n d o la inten ció n e s b u e n a — los 

fallos q u e te n g a n , m ie n tra s ju n to a ellos 

re sa lte a lg ú n acierto, 

«L o s q u e d an z a n » , d e la W a r n e r B ros, 

producción p re s e n ta d a p o r C in em a to g rá fic a 

A lm ira, e n e l U rq u in a o n a , e s tá re a liz a d a con 

u n decoro q u e n o p o d em o s re g a te a rle . N o 

hay e n ella n a d a n u e s tro , ex cep to el id io m a 

y los in té rp re te s. Y vale m á s q u e a sí sea, 

p o rq u e c u a n d o p re te n d e n d a rle u n a m b ie n te 

h isp a n o nos pon en , por lo re g u la r, e n ridículo, 

n o con e l á n im o d e h ac e rlo , sin o por 

ig n o ra n c ia d e n u e s tra s co stu m b re s. 

El d r a m a q u e se d e s a rro lla e n «L o s que 

d an zan » , e s tá e n m a rc a d o e n N o rte a m é ric a . 

Son fig u ra s d e la acción : « g an g sters» y policías, 

a s u n to n a d a n u evo, p e ro q u e bien t r a 

m ad o y conducido, co m o o cu rre e n la c ita d a 

película, lleg a a in te re s a r y a ú n n o carece 

d e em oción, 

L o s in té rp re te s h a n sido b ien elegidos y 

d a n e l re n d im ie n to a rtístic o q u e d e ellos 

podía e sp e ra rs e . D e s ta c a e n p rim e r térm in o , 

A ntonio M o ren o , q u e si e n o tra s producciones 

h a b la d a s e n c a stellan o nos decepcionó 

b a sta n te , e n é s ta n o s re c u e rd a al A ntonio 

M o ren o de sus b u e n o s tiem p o s de c in e m u d o 

y, ju n to a él, M a ría A lba, m á s s e g u ra que 

o tra s veces y m á s su g e stiv a y b o n ita que 

n u n c a , a sí co m o P a b lo A lvarez R u b io , acerta 

d o e n la com posición d e su tipo. L o m ism o 

él/» J o s é C a i t i p s P u j o l . — B a r c e lo n a . 

42 1 . n S e b a s t i á n J a n e r . — M o n is tr o l ( B a r c e lo n a ) . 

42 2 . n E s t e b a n V e l a . — B a r c e l o n a . 

4 ? 3 - » G o n z a lo C a l a t a y u d . — B a rc e lo e ia . 

42 4 . » Jo&é V ita .— B a r c e lo n a . 

42.5. >1 M a d í n R o d r í g u e z R o s Ó J i . - P a r g a ( L u g o ) . 

426- 11 M a n u e l P a l i n a A lo n s o -— S e v illa . 

4 2 7 . S r í a , A n i t a A r r a í g - - T a c o r o n t e ( T e n e r if e ) . 

42 8 - D - L u i s C u c h a r r « r a . — M a n r c s a ( B a r c e lo n a ) . 

42

George Bancroft 

• poputoirfíiiii' 

I N F o R M A C I O N E S 

(C o n tia u a c ió n de la s p ág s. 6 7 7 ) 

al m á s joven y e n tu s ia s ta c rim in a l e n un 

p erro d e a g u a s d e sd e n ta d o e inservible, 

G e o rg e se vió sie m p re apoyado p o r 'a 

su e rte . 

S u n u e v a v ida se deslizó a c e le rad a m e n te, 

y los (riu n fo s se' sucedieron u n o s a oti'os sin 

in terru p ció n . 

A d em ás, él se rv ía p a r a ello. E r a su oficio. 

P ro n to se se p a ró d e S lim y E d u a rd o . T u v o 

din ero , y con e sto , co m o e s n a tu ra l, tu v o 

todo. 

H a s ta a m o r sin c ero , p u e s a u n q u e e n realidad 

e r a fingido, e s ta l el p o d er del dollar, 

q u e co n v ierte a la m u je r m á s in sig n ifican te 

en la actriz m á s co n su m a d a . 

Y to d a s la s m u je re s q u e conoció re p re se n 

ta ro n a n te él, de u n m o d o in su p e ra b le , la 

e te rn a c o m e d ia del a m o r. 

C a n sa d o de N u e v a Y o rk m a rc h ó a C h icago. 

P a r a él C h ica g o e ra la c iu d a d ideal. 

R e g id a p o r e l h a m p a y p o r el m á s fu erte. 

Y d o n d e e s ta b a G eo rg e él e ra el m á s 

fu erte. 

P e ro ... u n a vez le a b a n d o n ó la su e rte . F u é 

lo suficiente p a r a q u e te r m in a r a su v id a e n 

u n sillón eléctrico y a c a riciad o p o r co rrien tes 

eléctricas. 

C o m o es. n a tu ra l, e s te episodio fu é é l m á s 

tra sc e n d e n ta l d e su v ida. T a n tra sc e n d e n ta l, 

q u e la p u so fin. 

Y , p a r a co n tarlo , te n e m o s q u e re c u rrir, 

u n a vez m á s , a V o n S te rn b e rg . 

E l m u y 'c u c o se nos a d e la n tó y lo n a rró 

en la p an talla. 

i irónico, co m o d e co stu m b re , hizo in terp 

re ta r e l papel d e G eo rg e a G eo rg e B a n 

croft, célebre e s tre lla p elicu lera d é H o lly 

w ood. 

E ste fu é el p rim e r episodio q u e n o s relató, 

a p e s a r d e se r el ú ltim o d e su v ida. 

L o hizo así p a r a q u e v ié ra m o s q u e el verd 

ad ero G eo rg e B a n c ro ft n o e x is tía y a. Q u e 

dó m u e rto e n u n tro zo d e tela. 

Su objetivo cap tó e s te episodio con todos 

su s detalles. 

N o le p id á is lo m ism o a m i p lu m a .. L e es 

d e lodo p u n to im posible. 

C o n fo rm a ro s con u n o s tra z o s, u n o s bocetos 

d e e so s m arav illo so s cu ad ro s. 

E l a s u n to y a e s ta b a sa ld a d o . E n su m a n o 

llevaba el m a le tín con to d o lo q u e e n c o n tró 

a m a n o : cerca d e m e d io m illón de dollars. 

P a r a tr a ta rs e d e u n b a n c o d e se g u n d o o rd 

en , n o e s ta b a m al. 

C o rrie n d o cru zó la calle, sin fija rse e n el 

bu lto q u e ta m b a le á n d o s e se d irig ía a él, h a s 

ta q u e n o tropezó con su cu erp o y lo d erribó 

al suelo. 

E r a u n b o rrac h o . P e ro a l m ism o tiem po 

u n a bo ca q u e podía- h a b la r ; no le con v en ía 

se q u e d a ra ahí. 

L o a g a r r a p o r las so la p as y, a r a s tra s , lo 

in te rn a e n u n a u to q u e, tre p id a n d o , le e sp 

e ra e n u n a esq u in a . 

C o rta n d o e l silencio, con su sin fo n ía m etálica, 

el cocl'e reco rre in fin id ad d e calles. 

T o d a s id é n tic a s ; a e c a s a s ro jiz as con u n ifo rm 

e s v en ta n a s. 

F re n te a u n a casa se h a n p ara d o , k sim 

p le v ista e s com o to d as. P e ro e n re a lid a d no 

lo, es. P a re c e c a s a de vecin d ad y e s g a rito del 

h a m p a , fo rtalez a d e b a n d id o y dep ó sito de 

m e n ju n je s alcohólicos. ■ 

E s ta c a sa ta n v u lg a r, ta n v ieja, ta n a n tip 

á tic a , e s el cu artel g e n e ra l d e nE l T o ro » . 

AGRUPACIÓN CINEMATOGRÁFICA ESPAÑOLA 

{Paso a los h o m b re s d e b u e n a v o lu n ta d ! 

L a «A . C . E .» e stá lleg an d o a u n a cifra q u e su p e ra los cálculos d e sus o rganizadores. 

P e ro e sto n o b asta. 

B astan tes d e los q u e h a n e n v iad o su a d h esió n n o h a n vuelto a d ar señales 

d e existencia. O íros n o se h a n p ercatad o d e la im p o rtan cia que tien e, si se 

q u iere realizar u n a lab o r fructífera, som eterse a u n a d isciplina rigurosa. 

Y y a es h o ra d e q u e se p a n todos h acerse dignos d e e sta A g ru p ació n , n a 

c id a p a ra c rear y orien tar el c in e m a esp añ o l, p e ro d e n in g u n a m a n e ra p a ra 

fo m en tar las ilusiones d e u nos cu an to s ilusos sin p re p a ra c ió n a lg u n a e in c a p a 

ces d e d ejarse conducir. 

N o p erm itirem o s que n a d ie , se a quien fuere, p o n g a e n p eligro a la ((Agrup 

ació n C inem atográfica Elspañola». P o r e n c im a d e los individuos e stá la p ro p ia 

organización, y nos d isponem os, p a ra b ien d e los q u e nos h a n c o m p ren d id o y 

sien ten n u estro en tu siasm o , a prescin d ir d e los, que signifiquen u n esto rb o , por 

m u ch o s q u e sean. 

P a ra q u e la c(A. C . E.» lleve a d e la n te su p la n , n o e s rig u ro sam en te n e c e 

sario la su m a d e u nos centen ares' d e asociados. V a ld rá n siem p re .m ás u n a s docen 

as d e individuos b ie n co m p en etrad o s, d e vo lu n tad firm e y d e férvido e n tu 

siasm o, q u e n o u n a legión d e gentes indiscip lin ad as y am biciosas q u e an tep o n 

g an su v a n id a d o su ego ísm o a la o b ra com ún. 

L a ((A grupación C inem atográfica E spañola» n o es p la ta fo rm a p a ra nadie. 

L os q u e se h a y a n ace rc a d o a e lla co n la intención d e m ed rar, sa ld rá n d e fra u 

d ad o s si a n te s n o se les arroja, desp u és d e despreciarlos. L a «A . C . E.)) n o es, 

ni m ás n i m en o s, q u e u n co n ju n to d e vo lu n tad es al servicio d e la a lta id e a de 

d o tar a E sp a ñ a d e u n cin e m a q u e n o la sonroje ni desprestigie, sin o q u e, por 

el co n trario , la in co rp o re d ig n am en te al m a p a cinem atográfico europeo. 

N o h a y otro m o(ío d e conseguir esto q u e el estu d io , e l en tu siasm o y la disciplina. 

Los q u e o tra co sa h a y a n creíd o , que b u sq u en en otro sitio—q u e d e ellos 

e stá lleno E sp añ a—-d o n d e h a la g u e n su rid icu la v a n id a d y fo m en ten sus p eq u eñ 

a s am biciones. 

P a ra p erten ecer a la «A . C . E.» h a y que p en sar en grande. 

E stam o s orgullosos d e los que nos siguen, p o rq u e nos c o m p ren d en . C on 

éstos, p o r pocos q u e fu eran , llegarem os a d o n d e nos hem os p ro p u esto llegar. 

Los otros, ni nos sirv en n i los q u erem o s a n u estro lad o . M a t e O S a NTOS 

¿E 

A los componentes dz la 

“ A. C. E .“ de Sevilla 

^ x iS T E afición al c in e m a e n Sevilla ? 

Sí, n o c a b e d ü d a ; e x is te e n pe- 

^ q u e n a m in o ría , pero e s c ie rta su 

vitalidad. 

Y sL so n v e rd ad ero s a m a n te s del cin em a, 

¿c ó m o p re te n d e n m a terialÍ2 a r su actividacl 

e n p ro del m ism o ? 

¿ E s q u e e n c in e m a to d o se re d u c e a que 

triu n fe la «bella» o el «fotogénico» g a lá n ? 

E s a s e rá u n a solución p a r a m u c h o s ; ire i; 

m üs a él co m o sim p les m erc a d e re s, le a r r a n 

carem o s c u a n to te n g a e n n u e s tro pro\'echo, 

y en to n c e s, e s ev id e n te , d e ja r á d e se r p t e ; 

n o so tro s n o p o d em o s lla m a m o s a rtista s . 

I T a n to co m o lu c h a m o s p a r a lle g a r a s e r a r 

tistas ! N o s e n c o n tra re m o s con u n a ciencia, 

la cien cia d e h a c e rs e rico sin g ra n d e s sa c rificios, 

¿ n o e s e so ? ¡ P u e s no deb e s e r a s í! 

P o r ello, los q u e c re a n q u e la kA. C . E .» 

puede se r u n posible escabel p a r a u n a iriejo 

r situ a c ió n eco n ó m ic a , esos se e n g a ñ a n 

y no d eb em o s, los q u e p o n e m o s to d a n u e s tra 

b u e n a v o lu n ta d e n la o b ra co m en z a d a , p e rm 

itir q u e n a d ie v iv a e n g a ñ a d o . 

H a s t a e n ro n q u e c e r les g r i ta m o s : (i¡ Se 

ñores, se ñ o res, d e fín a n se u ste d e s!» 

F r a n c i s c o M a r t í n e z G o n z á l e z 

E l n ú m ero 66 

N O T A S 

H em os recibido algunas cartas de socios con 

dinero deotto. 

C om o esta no es form a de enviarlo, paes 

debe hacerse por giro p ostal 7 cuando a o en 

sellos de Correos, advertim os a todos que no 

responderem os de estos envíos, pues pueden 

retenerlos en la A dm inistración de Correos 

por no venir en condiciones. 

R o g a m o s al asociado D . Bernardo Serrano 

que nos m ande su dirección, sin la cual no podrem 

os rem itirle el carnet de socio 7 el recibo 

del m es actual. 

* * * 

L a Junta directiva procederá a la revisión 

de socios para elim inar defintiívam ente, a los 

q ue a o estén a l corriente en los pagos de sus 

m ensualidades 7 a lo s que no se sujeten a las 

norm as trazadas por la “ A . C . E .“ . 

Gastos 

Estado de cuentas de la 

“A . C. E.“ e n e l mes de abril 

A lq u iler local, p rim e ra reu n ió n . 

L o c a l se c re ta ría , m ed ió m e s . 

A lq u iler local, te rc e ra reu n ió n . 

G a sto s o bjetos de escrito rio y 

v a r i o s ............................................... 

F ra n q u e o d e co rresp o n d en cia. 

logreaos 

In g re so s p o r recibos 

In g re so s p o r c a rn e ts 

R e m a n e n te e n C a ja 

L 

1.® 

2 ,^ 

T o ta l. . 

T o ta l. 

10 

s6 

1 0 • 

'7, 

2 3 3S 

p ta s. 

86’35 ptas. 

32o’5o pta.';. 

7 2 ’go i> 

393’40 p tas. 

307’05 p tas. 

Bases para «I CoQctirso de argumentos 

de ía '‘A . C. E.“. 

A ((A. C . E .» ab re u n C o n c u rso de a r 

g u m e n to s film ables e n tre su s aso ciados, 

se g ú n la s B a ^ s sig u ien te s : 

T e m a : libre. 

E x te n sió n : n o p a s a rá d e sie te c u a rti 

llas c o rrie n te s, e s c rita s a m á q u in a , sin inte 

rlin e a r, n i s e rá m e n o r de cinco. 

3.® E sc e n a rio : ex terio res. 

4 .“ S e h a r á in te rv e n ir el m a y o r n ú m e ro 

p osible d e p e rso n a je s, con ta l d e q u e pued 

a n to m a r p a rte to d o s los e le m e n to s de la 

.Agrupación. 

5.* T-a d u ra c ió n del to ta l de la s escenas 

no p a s a rá d e c u a re n ta m in u to s. 

O B S E R V A C IO N E S 

E l cin e m o d e rn o es, an te' todo, p lástic a y 

d in a m ism o . N o lite ra tu ra . N o teatro , 

E l c in e e s acción, m o v im ie n to , ex p resió n , 

im a g e n v i v a : e s sín tesis d e v ida te p d id a al 

infinito. 

E l ju ra d o re v isa rá d e te n id a m e n te t o u o s 

LOS a r g u m e n t o s p r e s k n t a d o s y seleccionará, 

con b u e n criterio, a q u ello s q u e m e jo r se 

a ju s te n a su s co ndiciones fillmicas, sin m á s 

rig o rism o q u e la s p o sibilidades d e re a liz a 

ción d e la A gru p ació n . 

Se re c h a z a rá n a q u ello s a rg u m e n to s q u e no 

se c iñ a n a las B a se s del C o n c u rso y q u e no 

re ú n a n los e le m e n to s c in em ático s indicados, 

y las q u e, re u n ié n d o la s, c o n te n g a n m á s lit 

e r a tu r a que acción. 

L o s a rg u m e n to s se m a n d a rá n b a jo sobre 

c e rra d o a n o m b re del Ju ra d o d e la A. C. 

E .ii, firm a d o s con el n o m b re y apellido, e 

in d ican d o el n ú m e ro d e socio q u e le co rre sponde. 

L o s q u e vin ieren a v a la d o s con u n lem a, 

su s a u to re s a c o m p a ñ a rá n e n so b re a p a rte e! 

n o m b re propio e ind ican d o , co m o e s d e s u 

p o n er, e l n ú m e ro d e socio. 

E s te C o n c u rso q u e d a rá c e rra d o el día 30 

del p ró x im o m e s de ju n io . 

AGRDPAUÓN CINENATOGRAHCA ESPAÑOLA 

D... 

p ro vin cia d e ... 

..................dom iciliado en........................ 

c a lle ........................................ n a m e r o . 

aolicHa Ju in g reso c o m o so c io e n la ftfiBOPACidN C IM ÍíU I9flB ÍFIW BSPlÑOlfti 

.......................... d e ....................... ..................* Í9 3 2 

Ftoma d c l ln l* r« M iio 

N O T A : La to ltd h id d e l In s is to a n o m b re d e l D lr« « (o i de “ P e p o la r F ilm " , P « r£i, 154, D u c c lo a a . 


.popwlflirfiini 

La educación visual a través de los siglos 

E N GRECIA 

C 

UANDO la e d u cac ió n o rie n ta l e s ta 

b a c a ra c te riz a d a p rin cip alm en te 

p o r e l e sfu erzo d e re p e tir y de 

c o n se rv a r e l p a sa d o abo lien d o la p e rso n ali 

d ad , la g r a n significación d e la ed u cació n 

g rie g a co n siste e n el h ech o d e h a b e r colocado 

p o r p rim e ra vez las fu erz as in d iv id u ales e n 

las condiciones re q u e rid a s p a ra su d e s a rro 

llo ; el p ro g re s o q u e se o rig in ó fu é n o sola- 

• m e n té b ien acogido, sin o co n scie n te m e n te fa 

vorecido.» 

A sí se e x p re sa M o n ro e e n s.u « C om pendio 

d e h isto ria d e la E du cació n » . 

E l ideal g rieg o e n m a te r ia d e educación 

tie n e m u c h a s afinidades y p u n to s d e c o n ta c 

to con el ideal m o d e rn o q u e tie n d e p re c isa 

m e n te al d esarro llo in te g ra l d e la s fa c u lta 

des in d iv id u ales. C u a n d o se p ie n sa q u e los 

g rie g o s co n ceb ían ¡a ed u cació n co m o u n a 

((gim rrasia p a r a e l cu erp o y u n a m ü sic a p a r a 

el esp íritu » , n o h a y q u e a s o m b ra rse de la 

e x tr a ñ a con trad icció n e x iste n te e n tr e e sta 

concepción y e l h ech o d e q u e e sta m isió n ta n 

d elicada, to d a a rm o n ía , fuese co n fiad a con 

frec u en cia a p e rso n a s a b s o lu ta m e n te in cap a 

ces d e d e s e m p e ñ a rla s ; e s d ecir, a se rv id o res 

o esclavos q u e p o r a lg u n a im p erfecció n física 

o p o r o tr a razó n , n o sei^'ían p a r a o tro tr a 

b ajo. E sto p ru e b a q u e e l se n tid o ín tim o de 

la ed u cac ió n c o m p re n d id a co m ü p re p aració n 

a la v id a b a jo to d o s s u s asp ecto s y e n to d a s 

su s m a n ife sta c io n e s, les fa lta b a a los g rie 

g o s, lo m ism o q u e sucedió con el e s p ín tu 

p ráctico de los ro m a n o s, q u e a l im ita r la 

c u ltu ra g rie g a im ita ro n ta m b ié n su s im p e r 

fecciones. 

E n ed u cac ió n , e l id eal de los e s p a rta n o s 

se c o n fu n d e con e l ideal p atrió tic o . E l per 

fecto c iu d a d a n o e r a el soldado fu e rte y v a 

leroso, sie m p re d isp u e sto a la lu c h a . A e x 

cepción d e los d esg rac ia d o s p o r la n a tu ra le 

za, la ed u cac ió n se e x te n d ía a to d o s, incluso 

a las m u je re s, co m o fu tu ra s m a d re s d e g u e 

rre ro s. S o la m e n te e n n u e s tra ép o ca se h a n 

o cupado ta m b ié n d e la ed u cació n d e los 

. a n o rm a le s, c re a n d o p a r a ellos i n s t i n t o s e s 

p eciales, e n lo s q u e la c a rid a d , g u ia d a por 

la ciencia, se e s fu e rz a e n h a c e r m e n o s d u ra 

a los d e sh e re d a d o s p o r la s u e rte su p a so p o r 

e s ta vida. 

E s p a r ta nos ofrece el ejem p lo típico d e la 

ed u cació n d e E sta d o e n su fo rm a m á s a b 

so lu ta e in tra n sig e n te , llev ad a h a s ta la a n u 

lación de la fam ilia . 

E s ta 'fo rm a d e ed u cació n no d e ja c ie rta 

m e n te d e p re se n ta r v e n ta ja s m u y aprecia- 

b les ; pero, com o to d o lo q u e e s excesivo, 

c o n tien e ta le s in co n v en ien tes, q u e u n o se 

p re g u n ta si la s v e n ta ja s n o se p a g a n d e m a 

siado caras. 

E l pueblo ate n ie n se , lleno d e fin u ra y_ de 

e s p íritu d e o b serv ació n , n o d e jó d e conside 

r a r los u n o s y los o tro s. N o d eján d o se des 

lu m b ra r p o r la legislación d e L ic u rg c ^ -^ u e 

si tu v o el g r a n m é rito d e d a r u n n u ev o vigor 

y u n a n u e v a a u to rid a d a la s trad icio n es, no 

creó n a d a «ex novo» o, en to d o c aso , m u y 

p o c a cosa— , los a te n ie n se s pid iero n a u n o 

d e los su y o s, Solón, q u e le s ’-diera u n a le 

g islació n m á s c o n fo rm e con su n a tu ra le z a . 

M u c h o s d e los defecto s e n q u e h a b ía n caí 

do los e s p a rta n o s fu e ro n e v ita d o s con c u i 

d ad o . A sí, a u n q u e A te n a s tu v ie ra ta m b ié n 

u n sis te m a d e ed u cació n d e E sta d o , la fa 

m ilia a te n ie n se no su frió de e s ta in tro m isió n 

y e l ideal e s p a rta n o , patrió tico , sin d u d a, 

p e ro u n ila te ra l, se am p lió en los a te n ien ses 

a b ra z a n d o la v id a e n to d a s su s m a n ife s ta 

c io n e s -a rtís tic a s , científicas, lite ra ria s , etcé 

te ra , y su scitó e s te m ag n ífico m o v im ien to 

in telectu al y a rtístico q u e alcanzó su apogeo 

e n e l siglo d e P ericles. 

Id eal co m plejo, p u e s q u e su p e ra n d o las 

concepciones sim p le s, p o r no d e c ir sim p lis 

ta s a n te rio re s, se a c e rc a b a co m o se h a ob 

se rv ad o al id eal p e d ag ó g ico m o d ern o . 

C u a n d o los h u m a n is ta s del R e n a c im ie n to 

y los ilu m in ista s y los filósofos d e los si 

g lo s XVII y x v n i reaccio n aro n v io le n ta m e n te 

c o n tra to d o lo q u e la e n s e ñ a n z a y l a e d u 

cación te n ía n del M edioevo, n o H c ie ro n m á s 

q u e v o lv er al p a sa d o y a p ro v ech arse de los 

teso ro s e x tra v ia d o s, olvidados y o cu lto s 'des 

d e h a c e siglos : tesoros* de id eas y de p e n sa 

m ie n to s a c u m u la d o s p o r la a n tig ü e d a d clá 

sica, pero d e p e n s a m ie n to s y d e id eas sie m 

p re frescos, sie m p re actu a le s. P u e s e l p e n 

s a m ie n to n o en v ejec e y 1 a n a tu ra le z a 

h u m a n a n o c a m b ia . P o r la p o ten cia d e su 

gen io , el h o m b re p u e d e a m a e s tra r los ele 

m e n to s, d o m a r la m a te ria , d o m in a r el m u n 

do, p e ro e s in cap az d e c a m b ia r su n a tu r a 

leza, E l ideal ev an g élico

popularfiim 

A R G U M E N T O S DE LA SEM A N A 

VIDAS OPUE$Ti%$ 

(C o n clu sió n ) 

y p e n s a r e n in sta la rs e lo rnás c ó m u d a m e n te 

posible e n la c a sita don d e, salvo a z a re s im 

p re v isto s d e la g u e rra , te n d ría q u e p e rm a 

n ecer v ario s días. 

E n eso e s ta b a c u a n d o se le e n tró por las 

p u e rta s la p e rso n a a q u ie n m e n o s p o d ía e sp 

e ra r ; I P a tric ia H u n te r ! 

S in d a rle tiem p o a q u e se re p u sie ra de su 

aso m b ro , e n el cual, v a lg a la v erd a d , h a b ía 

su b u e n a p a rte de a g ra d a b le so rp re sa , la 

recién lle g a d a le explicó- q u e h a b ía p e rm a 

necido o c u lta to d o el d ía , e n acecho d e la 

ocasión d e d e s a n d a r lo a n d a d o y c o rre r e n 

su b u sc a. L e e r a preciso, u rg e n te , h a b la r 

con él... 

— E so eS u n a lo cu ra. Si la so rp ren d ieran 

a q u í, q u e d a ría m u y m a l p a ra d a su r e p u t a 

ción— observó con voz q u e en v a n o tra ta b a 

de h a c e r se v era J im B a k e r. 

— I Y q u é im p o rta eso 1— opuso ella con 

ím p e tu — . E l q u é d irá n , los co n v en cio n alism 

o s sociales, n o tien en v a lo r n in g u n o e n 

e ste n u e v o m u n d o q u e h a su rg id o d e la 

g u e rra ... D u ra n ic to d o él día— c o n tin u ó sin 

c o n se n tir q u e e l c a p itá n la in te rru m p ie ra — 

h e v isto p a s a r h e rid o s y m á s h erid o s. E ra n 

h o m b re s q u e h a c e poco m a rc h a ro n al fren t^ 

llenos de v ida y ¡a m e tra lla red u jo a desech 

o s... Al verlos m e d ije q u e ellos, yo, to 

dos n o so tro s, so m o s ju g u e te s d e la m u e rte ... 

S en tí a n s ia de viv ir m ie n tra s m e d u r a la 

vida. 

— C re o q u e e so m ism o lo sie n te n lodos 

los so ld a d o s, pero se d o m in a n , fingen no 

p e n s a r e n ello— observó e l c a p itá n e n to n o 

cu y a filosófica c o n fo rm id a d c o n tra s ta b a con 

la e x a ltació n q u e a m e d id a q u e le h a b la b a 

se h a b la ido a p o d e ra n d o de P a tric ia . 

— D o m in a rs e ... fin g ir... — em p ezó é sta — . 

¿ Y p a ra qué, c u a n d o c a d a lio ra q u e llega 

puede se r la ú ltim a de n u e s tra v id a ? N o 

q u iero iim e del m u n d o sin h a b e r vivido, sin 

h a b e r ap ro v ech ad o c a d a h o ra , c a d a m in u to ... 

E sta m a ñ a n a , d esp u és de s e p a ra m o s , experim 

e n té u n a em oción q u e n u n c a h a b ía sentid 

o ... ; P a re c ía q u e alg o de m í m is m a se 

h u b ie ra q u e d a d o a t r á s ! 

— ,\ m í ta m b ié n m e sucedió a lg o ra ro : 

a p e n a s p ro b é e l d e sa y u n o ... ¡Y m ire u ste d 

q u e e s ta b a a p e tito s o ! — contestó el c a p itá n 

que, poco e lo c u e n te de suyo, s e n tía se m e n o s 

cap az q u e n u n c a , a tu id id o co m o e s ta b a por 

la m ira d a d e P a tric ia , de h a lla r p a la b ra s 

p ro p ias p a r a tra d u c ir lo q u e le e s c a ra b a je a b a 

p o r allá ad en tro . 

S in e m b a rg o d e e so , la s p a la b ra s a p u n ta 

d as, q u e leídas a q u í p a re c e rá n a c u a lq u ie ra 

u n a v e rd a d e ra sa lid a de pie de b a n co , d ic 

h a s com o fu ero n , a c o m p a ñ a d a s d e cierto 

to n o d e la voz y c ie rta e x p re s ió ' del ro stro , 

convencieron a P a tric ia de q u e, m á s allá de 

lo q u e sig n ificab an lite ra lm e n te , e s ta b a el 

oculto y VIVO se n tid o d e lo q u e a n im a b a al 

que la s p ro fería. Y ta n a o ertad n a n d u v o en 

la suposición d e q u e allí a poco, sin p a ra r 

m ien tes e n q u e se ex p o n ía a u n consejo de 

g u e rra , el c a p itá n B a k e r iba e n b u sc a del 

alcalde fran c és q u e los u n ió e n m a trim o 

nio... 

¡In o lv id a b le s f u e ro n 'lo s d ía s de la casita 

da M o -rb eau x ! D ía s que, co m o esp ejo s e n 

can tad o s, re fleja ro n e n su s h o ra s el A m o r 

y la M u e rte , las dos d iv in id ad es silenciosas 

que p resid en la V id a. D esp u és... 

E n u n h o sp ita l de N iza, reco b rad o y a el 

con o cim ien to y e n v ías de fra n c a co nvalecencia, 

el c a p itá n B a k e r p la tic a con a lg u 

nos c o m p a ñ e ro s d e a rm a s . V a re a n u d a n d o 

poco a poco los hilos in visibles q u e un en 

ra d a d ía lo q u e u n o fu é a y e r con lo q u e es 

hoy y lo q u e se rá m a ñ a n a . P o r lo q u e le 

dice u n oficial, su vecino d e c a m a , se e n te ra 

de q u e to d o s lo d iero n p o r m u e rto , q u e ofic 

ia lm e n te lo estu v o , p u e s su n o m b re salió 

e n la lista d e b a ja s p o r defu n ció n . Y p e n 

sa n d o en P a tric ia H u n te r sie n te q u e le dom 

in a n dos v e h e m e n te s y co n trad icto rio s 

a n h e lo s : el de volver a los b ra z o s a m a d o s : 

el a n h e lo m elancólico, inexplicable, a b s u rdo, 

de se g u ir sie n d o u n m u e rto p a ra e l l a ; 

d e q u e e lla se a e n su v id a el recu erd o p uro 

y rad io so d e la felicidad. 

L a ^’02 d e u n c o m p a ñ e ro le sa c a de su 

e n s im is m a m ie n to . 

— A q u í lo p a s a u n o ta n a g u sto q u e no 

q u isie ra c u ra rse n u n c a — dícele el tal— . 

¡E s to e s el c o u n try club del E jé rc ito , c o m 

p añ ero 1 D e ja q u e v eas lo q u e nos d iv e rtim 

os- N u e s tro cen tro de re u n ió n e s u n a 

q u in ta d e la m u c h a c h a m á s a v isp a d a q u e 

h a y e n la R iv iera-.. A rm a m o s allí c a d a j a 

leo q u e no h a y m á s q u e p e d ir : c h a m p a ñ a , 

b u e n a m ú sic a , m u je re s b o n ita s, e n fin, ;ftl 

d is lo q u e ! 

J im B a k e r e s c u c h a todo, e sto casi sin 

oirlo... ¡ S e sié n te ta n lejos de lo q u e eso 

evoca, ta n ajen o a to d o c u a n to h a c e un o s 

pocos m e se s le h u b ie ra e n tu s ia s m a d o lo 

m ism o q u e e n tu s ia s m a al q u e le h a b l a ! 

— Y la d u e ñ a d e la q u in ta — p ro sig u e éste 

— es alg o colosal. ¡Q u ie n no h a v isto a P a 

tric ia H u n te r , n o sa b e lo q u e e s b u e n o ! 

P a tric ia H u n te r ... Al o ír e ste n o m b re, 

m en cio n ad o e n ta l fo rm a , e l pobre m ozo 

sie n te uel frío d e u n a h o ja de acero e n las 

e n tra ñ a s» . C o m p ren d e, com o el p o e ta de 

la s R im a s , «p o r q u é se m u eren y tam b ién 

íip o r q u é se m a ta ...» 

V olviendo so b re su p rim e ra resolución, 

que fué la de d e s e n te n d e rse p o r co m p leto de 

P a tric ia , el c a p itá n h a d e te rm in a d o p resen 

ta rse e n la q u in ta d o n d e la tra v ie s a m illo- 

n a ria d a u n a d e e s a s fiestas q u e son la com 

idilla de to d a N iza, Q u ie re v e rla u n a vez 

m á s ... M u e rto fre n te al enem ig o - N o , n o h a 

ten id o e s a su e rte . M u e rto , p o r m a n o d e la 

m is m a m u je r q u e fu é p a ra él to d a la vida... 

P u e s, ¿ q u é o tra co sa sin o u n cad áv e r que 

a n d a h a d e se r de a h o r a én a d e la n te ? 

— ¿ Q u é te p a s a , J im ? ¿ P o r q u é m e m ira s 

a s í? C u a lq u ie ra d iría q u e tú crees q u e ...— 

la q u e le h a b la es P a tric ia q u e se lo h a llevado 

lejos del bullicio de la fran c ach ela. 

— ¿ Q u é h e de c re e r con la fa m a q u e todos 

(SIEMPRE JOVEN!... 

El arte de conseguir que 

n o irsnscurran los años, 

se define en un hecho; 

n o engordar. Para evitar 

que las grasas 

se p o sesio n en de 

lo s te jid o s, nada 

m ejor que GLAXIS. 

Pida folleto d e esta 

creación, incluyend 

o Pías 0 ‘50, en 

se llo s de co rre o . 

INSTITUTO ORTOPEDICO 

SA B A T É y A LE M A N Y 

Canuda, 7 Barcelona 


Prodoccióa Paramount.— Protago- 

nístass Gary Cooper y June Collier. 

Narración d e Manuel Dueñas 

te d a n e n N iz a ? ¡Y lo p e o r e s q u e la m e 

reces, se g ú n acab o de verlo I 

— T ú n o e re s y a el m ism o J im de antes. 

Si lo fu e ra s, tr a ta ría s d e co m p ren d er.. 

P u e d e que la P a tric ia q u e e s tá s viendo no 

se a tam p o co la m is m a q u e se casó con- 

t'g o ...— c o n tin ú a diciéndole c o n u n a voz que 

a rro b a al p o b re J im , q u e lo tra n sp o rta a 

a q u e lla n o c h e d e la c a sita de M o rb eau x , 

c u a n d o la vió lle g a r a él ta n lle n a d e a m o r, 

ta n ren d id a , ta n suya. 

— Al leer tu n o m b re e n la lista de b a ja s 

d e g u e rra , al v erse v iu d a, q u iso s e r d e n u e 

vo P a tric ia H u n te r ; quiso vivir de fiesta en 

fiesta, b eb er, a tu rd irs e ... ¡o lv id a r q u e a 

p e n a d e v erse sin t! la e s ta b a m a ta n d o 1 

¿ C o m p r e n d e s .a h o ra , J im '’ 

— N o h a b ía p e n sa d o en eso, debo co n fesarlo 

. P ero , a u n a sí y to d o ... El e n c o n tra rte 

en e s ta a tm ó s fe ra m e h a h ech o v e r q u e tú 

y yo no n a c im o s el u n o p a r a el o tro ... A lo 

m á s q u e p o d ré a s p ira r c u an d o a c a b e ’a 

g u e r ra s e rá a g a n a r tresc ie n to s c in cu en ta 

d ó lares al m e s co n stru y en d o p u e n te s... E so 

no d a p a r a vivir con lujo ni siq u ie ra con 

co m odidades. ¿ C re e s q u e tú , u n a m illona- 

ria, p o d ría s a v en irte a llev ar u n a vid a a sí? 

— P e ro , Jim , ¿ a c a so te n d rá s q u e tra b a 

ja r ? ¿ Q u ié n te im p e d irá v iv ir d e n u e s tra s 

re n ta s y d iv e rtirte y se r feliz c o n m ig o ? 

— ¿ M e h a s visto c a ra de m illo n ario conso 

rte ? i Y o n o te n g o r e n ta s ni p u ed o vivir 

m á s q u e d e m i tra b a jo ! 

— N o d ig a s to n te ría s, J im ... E n tr e nosotro 

s n o h a y tu y o n i m ío ... ¿ S e ría s capaz 

de sa crificar n u e s tra felicidad a u n cap rich o 

co m o é se ? N o h a b le m o s m á s de eso. Sólo 

c o n se g u iría m o s d is g u s ta rn o s ... Y no h a y 

.p a ra qué. 

— T e equ iv o cas. E s m e jo r h a b la r de eso 

a h o ra , a u n q u e n o s d 's g u s te , y e v ita rn o s así 

v e rd ad ero s d isg u sto s m á s a d e la n te — insiste 

B a k e r con firm eza q u e e x a s p e ra a P a tric ia . 

— E s tá bien, n o h a y n a d a q u e h a b la r. N o 

seré yo la q u e se so m e ta a vivir llen a de 

p riv acio n es só lo p o r llev ar a d e la n te u n c a 

pricho tuyo... 

E l a rm isticio so rp re n d e a P a tric ia buscan 

d o a J im B a k e r, q u e a p e sa r d e h a llarse 

a ú n convaleciente e in h áb il p a r a el servicio, 

h a b ía m a rc h a d o a in co rp o rarse a su re g im 

ie n to e n b u sc a d e olvido, a c a so d e la 

m u e rte . 

P o r fin, d esp u és d e m u c h a s e in fru c tu o 

sa s p esq u isa s, lo g ra sa b e r q u e el R e g im ie n 

to 132° d e In g e n ie ro s, m e jo r dich o , lo que 

q u e d ó del re g im ie n to d esp u és de las' ú l t i 

m a s accio n es de g u e rra , se h a lla a c a n to n a d o 

en -M orbeaux, y a llá se e n c a m in a . 

E n la c a sita ta n lle n a d e recu erd o s, que 

son a h o ra o tro s ta n to s m o tiv o s d e re m o rd im 

ie n to , P a tric ia H u n te r a g u a rd a . N a d ie h a 

sabido d arle razó n de Jim n i d ecirle si es 

v !\o o m u e rto . P e ro e l corazón le dice que 

a g u a rd e allí. 

Y e n efecto, es él q u ie n a c a b a d e e n tra r. 

N o la h a visto, y la em o ció n q u e la so b recoge 

e s ta l q u e le im p id e a rtic u la r p a la b ra ... 

P o r fin los ojo s de J im tro p ie zan con ella. 

P rim e ro r e tra ta n aso m b ro . D e sp u é s ren co r, 

acaso desprecio. T a n cru el e s e s a m ira d a 

que P a tric ia , leyendo e n ella q u e todo h:i 

te rm in a d o e n tre los dos, se d irig e e n silencio 

h a c ia la p u e rta ... 

— ¿A d ó n d e v a s ? — p re g u n ta J im con acen 

to e n q u e h a y in v o lu n ta rio c a lo r d e tern 

u ra. 

— ; A c o n stru ir p u e n te s co n tig o !— co n testa 

ella y en d o a re fu g ia rse e n los b razo s que 

lejos de re c h a z a rla se le h a n ab ierto p a ra 

q u e c a ig a e n ellos. 

L a s v id as o p u e sta s h a n to rn a d o a u n irse ; 

se rá n y a , p a r a sie m p re, u n a sola vida. 

F IN

ilarfiim 

EL TONTO DE CAPIROTE 

" T iíkstras v id as son ¡os ríos— dijo e! 

^ p o eta— . A lo q u e h a y q u e a ñ a d ir : 

___^ T o d a v id a e s u n río d u al, o dos ríos 

co n v erg en tes ; uno q u e se desliza a flor de 

tie rra , de m e z q u in a c o rrien te y cau ce a n g o sto 

; el o tro , el río in te rio r, el v erd ad ero río, 

a r ra s tr a su s a g u a s p o r los cau ce s m iste rio 

sos d e la fa n ta s ía y del e n s u e ñ o , y viene a 

d a r e n el m a r sin rib e ra s d e la etern id ad . 

O de la to n te ría . D e la e te r n a to n te ría . 

E n e s te ú ltim o m a r h a tie m p o s q u e n a 

v e g a el sin p a r L ittie to n L o o n ey , postillón 

de u n o d e los m á s útiles y a b su rd o s vehículos 

de la civilización y de la m e c á n ic a : la 

g rú a . P re n d id o al p e sc a n te de s u m o stru o - 

■so arte fa c to , e n ta n to e l b razo p o te n te de la 

m á q u in a e le v a p o r los aire s, p a r a deposita 

rlo s lu eg o en e l tris te m o n tó n de la s co sas 

inservibles, fra g m e n to s in m e n so s de roca, 

L ittie to n su e ñ a con las g lo ria s de tiem pos 

m á s h eroicos. S u im a g in a c ió n , in fla m ad a 

con el re la to de las h a z a ñ a s fo rm id ab les del 

g r a n N ap o leó n , su rc a a u d a z el o céan o infinito 

d e la in fin ita to n te ría . T a m b ié n él, 

L ittie to n L ooney, a s o m b ra rá a lg ú n d ía al 

m u n d o con e l re la to d e su s b ra v a s h a z a ñ a s 

y, com o e l g r a n c o n q u is ta d o r corso, v e rá h u 

m illa rs e a sus p la n ta s las te s ta s, c o ro n a d a s 

de d ó lares, de los o m n ip o te n te s m o n a rc a s del 

m u n d o financiero. R e n d id a s d e ' a m o r, las 

m á s bellas d o n cellas c la m a rá n p o r su s son- 

i'isas, y los a n c ia n o s c a n ta rá n e n e n d e c a sílab 

o s su s de o tro m o d o in e n a rra b le s conq 

u ista s d o n ju a n e s c a s... 

— ¡ E h , I.ittle to n , q u e p o r poco m e a tro 

pellas ! 

L a voz del cap a ta z , ru d a y p ro sa ic a , h a 

venido a q u e b ra r el hilo d e s u s e n so ñ acio 

nes. Y . p o r si a ú n fu ere poco, alg u ien le 

dice q u e el g e re n te d e las o b ra s q u iere verle. 

P ro b a b le m e n te sé tr a ta de despedirle. L a 

vida e s así, ra d ic a lm e n te in ju sta . P ro b a b le 

m e n te al p ro p io N ap o leó n le h u b ie ra n dos- 

l>edido ta m b ié n , d e h a b e r ten id o q u e m a n io 

b r a r u n a g r ú a en vez de ejército s. L a vid a 

e s así... 

S in e m b a rg o , la n o tic ia q u e e n la oficina 

del g e re n te ie a g u a r d a , d ista m u c h o de a c e rc 

a rse a la tra g e d ia p re v ista» p o r L o o n ey . L s 

m á s ; p ro b a b le m e n te in ic ia rá el río in terio r 

del a v e n tu re ro e n ciern e p o r ru m b o s nuevos 

d e g lo rio sa re a lid a d , d e g lo ria co n su m a d a . 

L o que el g e re n te q u e ría decirle e s q u e uno 

d e su s p arien tes, p rev iso r m á s allá de las 

m e z q u in a s in tu icio n es h u m a n a s , a c a b a de 

m o rirse, le g án d o le u n a no desp reciab le su 

m a de d in ero s. D in e ro s, q u e si b ien d esp ro 

v isto s de la a u re o la ro m á n tic a de bienes 

m á s su tiles, n o d e ja rá n p o r ello de a lla n a r 

le los to rtu o so s c a m in o s del m u n d o . 

M ie n tra s L ittie to n , p u e sto y a e n p la n de 

c a m p a ñ a , decide la n z a rse a la c o n q u is ta de 

tie rra s le ja n a s de E u ro p a , su s su p e rio res de 

los d ías de la g r ú a y d e la s re p rim e n d a s, 

im a g in a n u n a b ro m a q u e h a de reg o cijarles 

a to dos, y n o poco. A todos, excepto, tal 

vez, al p ro p io L ittie to n . A sí, el d ía e n que 

éste e m b a rc a en uno de los m á s lu jo so s p a 

q u eb o tes q u e s u rc a n e l A tlán tico , acuden 

su s a m ig o s a despedirle, cu al si se tr a ta r a del 

propio d irecto r de la co m p a ñ ía . U n o de ellos, 

conocedor de las flaquezas h u m a n a s , confía 

en secreto a u n o de los p a s a je ro s q u e el a g a 

sa ja d o , L ittie to n T,ooney, es n a d a m e n o s que 

e! in g en iero jefe de las o b ra s del c a n a l de 

E rie ; el o rg u llo de S y ra c u se , com o le de 

Protagonistas Jack Oafcíe. — Narración de G. Gabir 

n o m in a n fa m ilia rm e n te su s a m ig o s y a d m irad 

o re s. L u e g o , u n a vez q u e el b arco h a 

zarp ad o , los b ro m is ta s e n v ía n al e n so ñ a d o r 

de la s g lo ria s n ap o leó n icas u n diluvio de 

ra d io g ra m a s, firm ad o s por los m á s e m in e n 

tes p e rso n ajes del c o n tin e n te de m ístc r F ord, 

con lo q u e e l c a p itá n y los p a s a je ro s e stá n 

y a su ficie n te m e n te se g u ro s de que L ittieto n 

e s el «non p lu s -u ltra » de la in g en iería, no 

sólo de S y ra c u sa , sin o del m u n d o en te ro , A 

c re a r ta l o pinión a y u d a no poco el sen ad o r 

P o w eil, el m á s locuaz de los p a s a je ro s del 

a rc a u ltra m a rin a . 

E n el barco , o a rca, v ia ja ta m b ié n Ellen 

S a u n d e rs, la m illo n a ria ci'epuscular. C re p u sc 

u la r co m o m illo n a ria , q u e no co m o m u jer. 

P ro b a b le m e n te no la h a y a m á s b o n ita a b o rdo, 

y el crep ú scu lo aludido a m e n a z a so la m e n 

te a sus m illones, q u e p arecen p ro n to s a 

p a s a r a la s g a r ra s u s u ra ria s d e H y c ro ss, el 

tu to r d e E llen. É sta , q u e e s p ro p ie ta ria , por 

d erecho .sagrado de h ere n c ia , d e u n a s m in a s 

en cierto p aís de los B a lk a n e s , h a sabido 

p o r H y c ro ss que, de n o c o m e n z a r su ex p lo 

tació n (la de las m in a s), a n te s de u n a fecha 

d e te rm in a d a , se q u e d a rá irrem isib le m en te 

sin ellas. D e s d ic h a d a m e n te , p a r a co m en za r 

La mejor agua minera! son las 

Sales LITiNICAS D A LM A U 

la tal ex p lo tació n se re q u ie re m a q u in a ria , 

q u e es p reciso tra n s p o rta r a v ario s cientos 

do k iló m e tro s del m á s p ró x im o de ios c e n 

tro s de tra n s p o rte . C ie rto e s que q u e d a el 

re c u rso del río, a fa lla de c a rre te ra , pero el 

ta l río, en co m p licid ad con las ten eb ro sas 

m a q u in a c io n e s de H y c ro ss, n o a r ra s tr a el 

a g u a suficiente p a r a tra n s p o r ta r u n b alsín 

en la stre , q u e m e n o s la p e sa d a m a q u in a ria 

de la s m in as- Y así, E llen, y a casi re sig n a 

d a a a c e p ta r el fallo de la ad v ersid ad , se 

la n z a a E u ro p a en u n esfu erzo final, des- 

e s p e ra d b , p a r a t r a ta r de s a l v a r l a situación. 

U n d ía, a los pocos de n av e g a c ió n , E llen 

y L ittie to n se conocen. O creen conocerse. 

E lle n , e n te ra d a p o r P o w e il d e q u e L ittieto n 

es n a d a m e n o s q u e el fa m o so in g en iero del 

c a n a l d e E rie , le confía s u s c u ita s , se g u ra 

de q u e e l g a lla rd o y fla m a n te v ia je ro h a di.' 

e n c o n tra r rem ed io a su d e s e sp e ra d a s itu a 

ción. L ittie to n tr a ta d e c o n fe sa r la verdad 

d e su id en tid ad , p e ro e l a z a r, m a e s tro su 

p re m o d e los d esig n io s m á s a rc a n o s , q u e 

b ra n ta su loable decisión. 

Y no e s q u e no h a y a , e n tre los p asajero s, 

a lg u n o s p a ra q u ien es la ciencia y h a s ta In 

id en tid ad del p re su n to in g en iero son m á s 

q u e d iscu tib les. A sí lo creen H y c ro ss, e l e x 

p o lia d o r 'd e g a r ra s u s u ra ria s , y N ic k P an - 

oíos, su acólito in co n d icio n al. E l m ism o 

5ía e n q u e L o o n ey conoce a E llen, P a n g o - 

Ios tr a ía de d e s e n m a s c a ra r a L ittie to n en la 

m e s a del c a p itá n , d u ra n te lá cena. L ittieto n , 

em p ero , lo g ra e lu d ir la s in sid io sas p re g u n 

ta s de P a n g o lo s, re c u rrie n d o al m á s fácil 

d e to d o s los e x p e d ie n te s : el chisto. A sí, al 

p re g u n ta rle e n q u é principios se h a inspira 

d o p a ra la co n stru cció n del fa m o so canal 

r o ^ l c t p s \Á tü R A Iy fó ;p g CAMPRODÓS 

de E rie , L iU leton ex p lica d e se n fa d a d a m e n te 

q u e su o b ra m a e s tra se fu n d a e n el m á s 

sencillo de todos los principios d e la in g eniería, 

o se a el de q u e to d o c a n a l d eb e te n e r 

a g u je ro de e n tr a d a y o tro de salid a, y el 

q u id ú n ico e s tá en u n irlo s p o r m ed io d e un 

su rc o de d im e n sio n e s ap ro p ia d a s. 

F in a lm e n te , a l lle g a r to d o s al p aís donde, 

con la p acien cia de los o b jeto s in a n im a 

d o s de la n a tu ra le z a v irg e n , e sp e ra n la s m in 

a s , E llen S a u n d e rs po n e a L ittle lo n e n el 

m á s diícil de los a to lla d e ro s : a s p ira n a d a 

m en o s q u e a q u e su a m ig o , y y a casi novio, 

allan e la s d ificu ltad es q u e se p re se n ta n p a ra 

el tra n s p o rte de la m a q u in a ria . E n tra n c e 

ta l, L ittlelo n decide c o n fesa rle a E lle n la 

verd ad . Y E llen, e n fu re c id a a n te la in esp era 

d a revelación, resu elv e p e r d e r , . a la vez, 

la a m is ta d de L ittie to n y la pro p ied ad d e las 

m in as. 

A so las consigo m ism o y con _un b u sto en 

e s c a y o la de N ap o leó n , L ittie to n a p u ra al 

cab o la co p a d e la desilusión irrep arab le. 

S u s a m b icio n es de u n d ía se le rev elab an 

a h o ra co m o m e ro s fa n ta s m a s d e su im a g in 

ació n , cald ea d a p o r la le c tu ra y p o r el c a n 

to d e los e n g ra n a je s de la g rú a . D e la vida, 

a q u e lla v ida q u e su s v a n a s q u im e ra s h a b ía n 

p ro fetiza d o feliz y g loriosa, a p e n a s si le q u e 

d a b a y a la persp ec tiv a d e so lad o ra de u n p o rven 

ir fra c a sa d o , irre m isib le m e n te e stéril en 

a v e n tu ra s y b ie n a n d a n z a s... 

(iSic tra n s it glo ria .» Y , sin e m b a rg o ... 

f-Q ué e s e s to ? , se dice a fi m ism o L ittieto n , 

con voz q u e su rg e de los a b ism o s d e la esp 

e ra n z a a n e g a d a . ¡ O h , g lo ria in e sp e ra d a de 

la in sp iració n ! V , sin p en sarlo m á s , L ittie 

ton se lan za al d esp ach o ftetídico d o n d e H y 

cro ss, el de las g a r ra s u su ra i'ia s, se d ispone 

a a p o d e ra rse le g a lm e n te de las m in a s. 

— ¡A lto todo el m u n d o ! — dice L ittie to n — . 

; Y a ten g o la solución ! Si la m a q u in a ria no 

se p u ed e tr a n s p o r ta r p o rq u e el río n o lleva 

a g u a suficiente, ¡c o n v irta m o s el río e n c a 

rre te r a ! ¿ Q u e la c a rre te ra e stá h ú m e d a ? 

¡ P u e s se se c a ! 

A p en as a c a b a L ittie to n L o o n e y de d a r su 

solución sa lv a d o ra , to m a la p a la b ra el sen 

a d o r P o w eil, qu ien , p o r razo n es h a s ta e n 

tonces m iste rio sa s, h a decidido s e g u ir a los 

a v e n tu re ro s. S u s p a la b ra s a c la ra n definitiv 

a m e n te la situ ac ió n : 

— Y o , .señores, soy el in g en iero del can al 

de E rie, y la c o m p a ñ ía q u e m e e m p le a m e 

h a confiado la m isión de d e s e n m a s c a ra r a 

H y c ro ss. A fo rtu n a d a m e n te , n u e s tro am ig o 

L o o n ey h a d a d o con la clave, y m a ñ a n a 

m ism o e m p e z a re m o s la s o b ra s de d re n a je del 

río. 

N i que decir tien e q u e, pocos d ías d e s 

p u és, e l g ra n L ittie to n L o o n ey se h a c e c a rgo 

de la s o b ra s de d esecación del río, bajo 

la dirección del in g en iero del can al de E rie. 

E s ta vez, n u e v a m e n te e n su p u esto d e la 

g rú a , resu elv e d a r de lado a su ídolo h istó 

rico, p a ra su stitu irlo por o tro in fin ita m e n te 

m á s cercan o e n el liem p o y e n el espaclo. 

Y E llen , o rg u llo sa, c o n te m p la con a d m ira 

ción a su fu tu ro m a rid o , el g r a n L ittieto n , 

el o rg u llo d e S ira c u sa , a q u ien en u n m o 

m e n to d e c e g u e ra lla m a ra a lg u ie n el T o n to 

d e C a p iro te , c o m etien d o a sí la m á s g ra v e de 

las in ju stic ia s h istó ricas. 

OE VENTA EN.LOS PRINCIPALES ESTABLECIMIENTOS. OFICINAS H^DE ROCAFORT fERNANPO U 6ARCEL0NA 


F I N

Mañana viernes, día 20, 

estreno en el 

por la pareja más famosa de cómicos 

europeos: 

Salón Cataluña 

del 

delicioso pasatiempo cuartelero 

e X C l u S / v á F é B R E R & B L A Y 

FRITZ KAMPERS 

PAUL HÓRBIGER 


HUECOGRABADO 

^ P & T Í6 , 1 3 4 -B a rC e lo n a

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