3ª avaliação da unidade resolução das questões - Colégio Oficina

COLÉGIO OFICINA
PROFESSOR: Márcio Domênico 3ª SÉRIE-E.M. UNIDADE I
LÍNGUA ESTRANGEIRA – 01 A 07
ESPANHOL – 01 A 07
Vocabulario
moraleja – moral da história, lição.
atrio – pátio, vestíbulo.
umbral – ombreira da porta, entrada.
mojones – marcos, balizas, limites.
lindes – fronteiras, divisas.
vana – vã, inútil, infrutífera.
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2010Salvador/3ª série/GAB/20100531_Gabarito_3ª Avaliação_Espanhol_1ªUnid.doc/sps
3ª AVALIAÇÃO DA UNIDADE
RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES
José Saramago
Este mundo de la injusticia globalizada
Empezaré por contar un hecho notable ocurrido en una aldea de los alrededores de Florencia hace más de
cuatrocientos años. Me permito solicitar toda su atención porque la moraleja no tardará en saltar a la vista.
Estaban los habitantes en sus casas o trabajando los cultivos cuando de súbito se oyó sonar la campana de la
iglesia. Las campanas tocaban varias veces a lo largo del día, pero aquella tocaba melancólicamente a muerto, y ello sí
era sorprendente, puesto que no constaba que alguien de la aldea se encontrase a punto de fenecer. En poco tiempo
estaban todos congregados en el atrio de la iglesia, a la espera de que les dijesen por quién debían llorar. Al rato se
abría la puerta y un campesino aparecía en el umbral. Pero, no siendo el encargado de tocar la campana, se
comprende que los vecinos le preguntasen dónde se encontraba el campanero y quién era el muerto. “El campanero no
está aquí, soy yo quien ha hecho sonar la campana”, fue su respuesta. “Pero, entonces, ¿no ha muerto nadie?”,
replicaron los vecinos y el campesino respondió: “Nadie que tuviese nombre y figura de persona, he tocado a muerto
por la Justicia, porque la Justicia está muerta”.
¿Qué había sucedido? Sucedió que el rico señor del lugar andaba desde hacía tiempo cambiando de sitio los
mojones de las lindes de sus tierras, metiéndolos en la pequeña parcela del campesino, que con cada avance se
reducía más. El perjudicado empezó por protestar, después imploró compasión y finalmente resolvió quejarse a las
autoridades y acogerse a la protección de la Justicia. Todo sin resultado; la expoliación continuó. Entonces,
desesperado, decidió anunciar la muerte de la Justicia. No sé lo que sucedió después.
Nunca más ha vuelto a oírse aquel fúnebre sonido de la aldea de Florencia, sin embargo la Justicia siguió y
sigue muriendo todos los días. Ahora mismo, alguien la está matando. Cada vez que muere es como si al final nunca
hubiese existido para todos aquellos que habían confiado en ella, no en la que nos confunde con flores de vana
retórica judicial, sino en una Justicia compañera cotidiana de los hombres, una para la cual lo justo seria el sinónimo
más exacto y riguroso de lo ético, una justicia que fuese emanación espontánea de la propia sociedad en acción.
Este texto es la contribución de José Saramago a la clausura del Foro Mundial Social 2002, celebrado en Porto Alegre, Brasil.
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01. Pode-se dizer que José Saramago se reporta ao fato citado no texto porque:
(01) entende que tem um interesse histórico intrínseco.
(02) acredita que o relato possui, por si mesmo, valor literário.
(04) julga que, mesmo tendo acontecido há tanto tempo, deve ser denunciado.
(08) confia na força expressiva da alegoria como recurso para a argumentação.
(16) mostra, de forma clara, a impossibilidade de justiça na sociedade humana.
(32) considera que, como nas velhas fábulas, transmite claramente uma moral.
Resposta: 08 + 32 = 40
Nos três primeiros parágrafos do texto, José Saramago narra uma historieta de ficção, de caráter alegórico,
destinada a ilustrar a o argumento ou lição moral que aparece no último parágrafo do texto, na sua conclusão. As
demais proposições são impertinentes.
02. Na história relata,
(01) os sinos soaram como sempre o faziam.
(02) nenhum dos vizinhos da aldeia estava gravemente doente.
(04) os vizinhos foram informados da morte do sineiro por um camponês.
(08) os moradores estavam assistindo à missa quando os sinos tocaram.
(16) os aldeãos foram à igreja porque pensaram que um deles tinha morrido.
(32) a igreja, na época, obrigava as pessoas a ir a um templo e chorar quando alguém falecia.
Resposta: 02 + 16 = 18
(02) “y ello sí era sorprendente, puesto que no constaba que alguien de la aldea se encontrase a punto de
fenecer”. (l. 4-5)
(16) “En poco tiempo estaban todos congregados en el atrio de la iglesia, a la espera de que les dijesen por quién
debían llorar”. (l. 5-6)
As demais proposições não encontram respaldo no texto.
03. Segundo a narração,
(01) aquela foi a primeira vez que não se fez justiça no mundo.
(02) tudo continuou igual mesmo após o ato simbólico do camponês.
(04) um senhor estava, aos poucos, ocupando as terras do camponês.
(08) os sinos da igreja da aldeia têm tocado, daquele momento em diante, a cada dia.
(16) o camponês se sentiu injustiçado quando suas demandas não foram atendidas.
(32) o pequeno proprietário tentou resolver o problema apresentado por outros métodos, antes de recorrer à Justiça.
Resposta: 04 + 16 + 32 = 52
(04) “Sucedió que el rico señor del lugar andaba desde hacía tiempo cambiando de sitio los mojones de las lindes de
sus tierras, metiéndolos en la pequeña parcela del campesino, que con cada avance se reducía más”. (l. 12-14)
(16) “El perjudicado empezó por protestar, después imploró compasión y finalmente resolvió quejarse a las
autoridades y acogerse a la protección de la Justicia. Todo sin resultado; la expoliación continuó. Entonces,
desesperado, decidió anunciar la muerte de la Justicia”. (l. 14-16)
(32) “El perjudicado empezó por protestar, después imploró compasión y finalmente resolvió quejarse a las
autoridades y acogerse a la protección de la Justicia”. (l. 14-15)
As demais proposições não encontram respaldo no texto.
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04. Para Saramago, a Justiça:
(01) continua a ser burlada diariamente.
(02) existe no papel, mas está longe de ser o que deveria.
(04) confunde-se, freqüentemente, com a ética, o que é um erro.
(08) deveria estar a serviço de todos os homens, de cuja vontade surge.
(16) deixou de ser, naquele exato dia, um conceito que gera confiança.
(32) tem que ser menos rígida e usar uma linguagem mais próxima do homem comum.
Resposta: 01 + 02 + 08 = 11
(01) “la Justicia siguió y sigue muriendo todos los días. Ahora mismo, alguien la está matando”. (l. 17-18)
(02) “Cada vez que muere es como si al final nunca hubiese existido para todos aquellos que habían confiado en
ella, no en la que nos confunde con flores de vana retórica judicial, sino en una Justicia compañera
cotidiana de los hombres, una para la cual lo justo seria el sinónimo más exacto y riguroso de lo ético, una
justicia que fuese emanación espontánea de la propia sociedad en acción”. (l. 18-21)
(08) “una Justicia compañera cotidiana de los hombres, una para la cual lo justo seria el sinónimo más exacto y
riguroso de lo ético, una justicia que fuese emanación espontánea de la propia sociedad en acción.”. (l. 20-21)
As demais proposições não encontram respaldo no texto.
05. Os termos transcritos à esquerda que, no contexto em que aparecem, correspondem ao significado, em português,
sugerido à direita são:
(01) “Empezaré por contar” (l. 1) – Vou começar contando.
(02) “campana” (l. 3) – sino.
(04) “puesto que” (l. 5) – já que, visto que.
(08) “Al rato” (l. 6) – pouco tempo depois.
(16) “sin embargo” (l. 17) – entretanto.
(32) “sino” (l. 20) – mas sim, e sim.
Resposta: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 + 32 = 63
A tradução está bem feita, adequada, em todas as proposições:
(01) Vou começar contando um fato notável...
(02) quando subitamente se ouviu tocar o sino da igreja...
(04) e isso sim era surpreendente, já que (ou visto que) não constava que alguém da aldeia se encontrasse a
ponto de falecer.
(08) Pouco tempo depois se abria a porta e um camponês aparecia no umbral.
(16) Nunca mais se ouviu aquele fúnebre som da aldeia de Florença, entretanto a Justiça seguiu e segue
morrendo todos os dias.
(32) não naquela que nos confunde com flores de vã retórica judicial, mas sim (ou e sim) em uma Justiça
companheira cotidiana dos homens...
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06. Sobre o uso da linguagem no texto, é correto afirmar:
(01) “campanero” (l. 8) é o indivíduo que, por ofício, toca os sinos.
(02) “aldea” (l. 1), “cuatrocientos” (l. 2) e “nadie” (l. 9) são exemplos de palavras heterográficas.
(04) “largo” (l. 4), “sitio” (l. 12) e “perjudicado” (l. 14) são exemplos de palavras heterosemánticas.
(08) “vecinos” (l. 8), “judicial” (l. 20) e “riguroso” (l. 21) são exemplos de palavras heterofónicas.
(16) “señor” (l. 12) poderia ser substituído pelo pronome de tratamento formal usted.
(32) “ella” (l. 19) refere-se a “Justicia” (l. 17) e tem como forma masculina él.
Resposta: 01 + 32 = 33
(01) campanero é, em português, o sineiro, ou seja, o indivíduo que, por ofício, toca os sinos.
(16) No texto “todos aquellos que habían confiado en ella” (l. 19) se refere a todos aqueles que tinham confiado
na Justiça e a forma masculina do pronote ella é, exatamente, él.
As demais proposições não encontram sustentação nas normas gramaticais do espanhol.
07. Sobre o vocábulo ello e seu uso na linha 4 do texto, são verdadeiras as proposições:
(01) é um pronome demonstrativo masculino e singular.
(02) é um pronome pessoal neutro de terceira pessoa.
(04) seu plural é ellos.
(08) poderia se substituído por eso, sem mudar o sentido e sem transformar a estrutura da frase.
(16) é um pronome pessoal de gênero neutro, cujo plural não existe, usado com animais ou objetos.
(32) refere-se ao fato de, naquele dia, o sino ter tocado com melancolia indicando que alguém tinha batido as botas.
Resposta: 02 + 08 + 32 = 42
(02) ello é, de fato, um pronome pessoal da 3ª pessoa do singular.
(08) o pronome ello tem dois possíveis sinônimos na língua espanhola: esto e eso.
(32) O pronome pessoal neutro ello sempre se refere anaforicamente a uma idéia ou um fato – ao conteúdo de
uma oração inteira – mencionado anteriormente. No texto: “Las campanas tocaban varias veces a lo largo
del día, pero aquella tocaba melancólicamente a muerto”. (l. 4)
As demais proposições são incorretas no que se refere às características da forma ello.
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