CADERNO 02 - Colégio Oficina
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CURSO OFICINA<br />
TREINAMENTO<br />
<strong>CADERNO</strong> <strong>02</strong><br />
• LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />
• MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS<br />
Nome do(a) aluNo(a) Turma<br />
2009
CURSO OFICINA<br />
INSTRUÇÕES<br />
01. Verifique se este caderno contém 90 questões, assim distribuídas:<br />
Linguagens, Códigos e suas tecnologias – 01 a 45<br />
Matemática e suas tecnologias – 01 a 45<br />
Caso contrário, solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não<br />
serão aceitas reclamações posteriores.<br />
<strong>02</strong>. Leia cuidadosamente cada uma das questões e escolha uma única resposta<br />
correta; mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.<br />
03. A resposta deve ser marcada com caneta esferográfica de tinta azul ou preta<br />
na Folha de Respostas que acompanha o caderno de questões<br />
04. Você terá 4h30min para responder a todas as questões e preencher a Folha<br />
de Respostas.<br />
05. Reserve os 30 minutos finais para marcar sua folha de respostas. Os<br />
rascunhos e as suas marcações assinaladas no caderno de questões não<br />
serão consideradas na avaliação.<br />
06. Você somente poderá deixar o local da prova após decorridas 1h30min do<br />
início da aplicação da mesma.<br />
07. Você será excluído do exame caso:<br />
- utilize, durante a realização da prova, máquinas e(ou) relógios de calcular,<br />
bem como rádios, gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes<br />
de consulta de qualquer espécie.<br />
08. É obrigatória a devolução do caderno de questões e folha de respostas ao<br />
fiscal da sala.
CURSO OFICINA<br />
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS – Questões de 01 a<br />
Texto 01:<br />
5<br />
0<br />
5<br />
Tanque cheio, saí rodando, pensativa: a educação e a segurança são o primeiro eixo da vida de um<br />
país digno. Elas e outros tantos fatores. Mas eu, naquele dia, quis pensar em educação e segurança.<br />
Com elas gastam-se quilômetros de papel e uma eternidade em falação. Se fôssemos um país mais educado,<br />
menos policiais morreriam por nós, com certeza menos cidadãos seriam assaltados, violentados e mortos,<br />
menos jovens se tornariam malfeitores, menos força teriam os narcotraficantes. Menos jovens de classe<br />
média alta se matariam nas estradas ou venderiam drogas mortais a seus colegas nas escolas ou nos bares.<br />
O problema, o dilema, a tragédia é saber por onde começar: educação começa em casa. Mas, diz<br />
um psicólogo amigo meu, os meninos (e meninas) problemáticos (aqui não falo dos saudáveis, que<br />
constroem uma vida) em geral não têm pai ou mãe em casa, e têm poucos modelos bons a seguir. Nas<br />
escolas, professores e professoras são mal pagos, desestimulados, sobrecarregados e desanimados (não<br />
todos, portanto não me xinguem por isso). Nesse caso, a educação deveria começar pelo alto: pelas<br />
autoridades, pelos políticos, pelos líderes. Não posso dizer que o Brasil está sendo brindado com uma<br />
maioria de políticos modelares, de líderes positivos, de autoridades de atitude impecável.<br />
Então vivemos um dilema triste: começar por baixo, pela faixa etária menor, pela educação em casa e<br />
nos primeiros anos na escola, ou começar a reformar a mentalidade dos altos escalões, nos quais alguns<br />
líderes se destacam pela autoridade moral e elevada postura, mas a maioria, sinto muito, está longe disso?<br />
Questão 01<br />
Só não está de acordo com o texto em questão, o<br />
fragmento:<br />
a) Nos últimos meses, ou até há dois, três anos, temos<br />
visto aqui diversos fatores que nos levam ao fundo<br />
do poço: são atos secretos; são passagens que não<br />
deveriam ser concedidas; são parentes que não<br />
deveriam ter sido nomeados; são gastos indevidos;<br />
são privilégios e mordomias; são ausências, muitas<br />
vezes, durante votação.<br />
Discurso do senador Cristovam Buarque,<br />
quinta-feira, <strong>02</strong> de julho de 2009.<br />
b) “Qual é o lugar do professor na prática educativa?<br />
Bem, na verdade a pergunta poderia ser qual o papel<br />
que o professor deveria ter na prática educativa.<br />
Porque nem sempre esse profissional tem o lugar<br />
que merece, ou o lugar que deveria ocupar. Vamos<br />
lá. Em primeiro lugar, o professor do futuro<br />
precisa assumir a responsabilidade – com todos<br />
os significados e implicações dessa iniciativa – do<br />
processo de ensino e aprendizagem”.<br />
Mônica Kassar, professora da Universidade<br />
Federal do Mato Grosso do Sul<br />
c) “Por tudo isso, evidencia-se também que nenhuma<br />
das virtudes morais surge em nós por natureza... não<br />
é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza<br />
que as virtudes morais se geram em nós... Com as<br />
virtudes dá-se exatamente o oposto: adquirimo-las<br />
pelo exercício...”<br />
Aristóteles<br />
LYA LUFT<br />
d) “O homem não pode tornar-se um verdadeiro homem<br />
senão pela educação. Ele é aquilo que a educação<br />
dele faz.”<br />
(Kant: 1996, 15)<br />
e) A família é o suporte que toda criança precisa e,<br />
infelizmente, nem todas têm. É o sustentáculo que<br />
vai ajudar a criança a desenvolver o conhecimento<br />
ajustado de si mesma e o sentimento de confiança<br />
em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética,<br />
estética, de inter-relação pessoal e de inserção social,<br />
para agir com perseverança na busca de conhecimento<br />
e no exercício da cidadania.<br />
Questão <strong>02</strong><br />
Assinale a alternativa correta.<br />
CARRARO, Renata. Reportagem<br />
Revista Criança – MEC/SEB, 2006.<br />
a) O texto se faz em forma de questionamento e conclui<br />
de quem é a responsabilidade da educação.<br />
b) A opinião da autora é que a educação deve começar<br />
pelas autoridades, pelos políticos, pelos líderes.<br />
c) Lya Luft conclui que não há solução para o problema<br />
da educação no Brasil.<br />
d) O texto chama cada um de nós a assumir suas<br />
responsabilidades com dignidade, principalmente as<br />
autoridades governamentais e a família.<br />
e) A real intenção da autora é criticar a indignidade dos<br />
nossos representantes políticos, pois, para ela, eles<br />
seriam os modelos que os jovens deveriam seguir.
Questão 03<br />
CURSO OFICINA<br />
Usamos a expressão gênero textual como uma<br />
noção propositalmente vaga para referir os textos<br />
materializados que encontramos em nossa vida diária e que<br />
apresentam características sócio-comunicativas definidas por<br />
conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição<br />
característica. Se os tipos textuais são apenas meia dúzia,<br />
os gêneros são inúmeros. Os gêneros textuais se constituem<br />
como ações sócio-discursivas para agir sobre o mundo e<br />
dizer o mundo, constituindo-o de algum modo.<br />
Lya Luft é cronista da revista Veja. A sua crônica<br />
jornalística caracteriza-se por<br />
a) ser um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou<br />
seja, ela, como escritora, “dialoga” com o leitor.<br />
b) vir escrita em tom humorístico e possuir uma crítica<br />
indireta.<br />
c) ser um pequeno conto baseado em algo do cotidiano.<br />
d) estar em linguagem poética e metafórica e expressar<br />
o estado de espírito do ser.<br />
e) vir em forma de um resumo crítico, o que exige ser<br />
o escritor alguém com conhecimentos na área, uma<br />
vez que avalia a obra, julgando-a criticamente.<br />
Questão 04<br />
Hoje, em plena fase da denominada cultura eletrônica,<br />
com o telefone, o gravador, o rádio, a TV e, particularmente<br />
o computador pessoal e sua aplicação mais notável, a<br />
internet, presenciamos uma explosão de novos gêneros e<br />
USE O tExtO ABAixO pARA RESpOndER àS QUEStõES dE 05 A 08.<br />
novas formas de comunicação, tanto na oralidade como<br />
na escrita.<br />
Isto é revelador do fato de que os gêneros textuais<br />
surgem, situam-se e integram-se funcionalmente nas<br />
culturas em que se desenvolvem. Caracterizam-se muito<br />
mais por suas funções comunicativas, cognitivas e<br />
institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas<br />
e estruturais. São de difícil definição formal, devendo<br />
ser contemplados em seus usos e condicionamentos<br />
sócio-pragmáticos, caracterizados como práticas<br />
sócio-discursivas.<br />
A única alternativa que não se classifica como novo<br />
gênero, inserido na cultura digital é:<br />
a) Borboletas digitais dançam em uma cortina ao som de<br />
um piano, plantas emitem sons e imagens ao serem<br />
tocadas por uma mão humana.<br />
b) Duas cabeças suspensas no ar conversam transmitindo<br />
imagens e acendendo luzes ao sentir a presença de alguém.<br />
c) Quem passa por uma parede em branco se anima ao<br />
ver que é possível participar de um jogo interagindo<br />
com cubos virtuais sem sequer tocá-los.<br />
d) Diálogo entre duas esculturas transparentes enviando<br />
mensagens de texto e vídeos via Bluetooth.<br />
e) É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um<br />
livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de<br />
teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou<br />
julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo,<br />
pois o objetivo principal é informar o leitor.<br />
Texto <strong>02</strong>:<br />
Os adolescentes usam a web como uma espécie de laboratório social, para testar limites do<br />
relacionamento. A estudante paulista L.S.B., 5 anos, assídua no Orkut e no MSN, diz ter maior intimidade<br />
com o computador do que com os pais. “Quando estou dando uma bronca, prefiro falar pessoalmente,<br />
mas tem coisas que só consigo digitar”, diz. As novidades não dizem respeito apenas a relacionamentos<br />
5 e troca de informações – mas, também, à velocidade. A antropóloga Anne Kirah observou que a maior<br />
dificuldade dos imigrantes (isto é, aquelas pessoas nascidas quando o telefone tinha disco e que, em caso de<br />
urgência, enviavam telegramas) é entrar em sintonia com o ritmo atual e acelerado da sociedade on-line.<br />
Para os jovens, que não conheceram outra vida, isso é perfeitamente natural.<br />
A tecnologia abriu uma porta para que as pessoas possam estar em contato permanente umas com<br />
0 as outras e para que tenham acesso ininterrupto à informação. Ainda é cedo para conhecer os efeitos a<br />
longo prazo da cultura da comunicação. O modelo é espetacular, e seus benefícios para a difusão do<br />
conhecimento são evidentes. Em contrapartida, a conexão permanente parece estar reduzindo o tempo<br />
disponível para simplesmente sentar e pensar.<br />
Veja Especial TECNOLOGIA – agosto, 2007<br />
Questão 05<br />
O título que melhor sintetiza as ideias do texto é<br />
a) Os jovens e o computador. d) Os benefícios da cultura da comunicação.<br />
b) A comunicação na sociedade on-line. e) A difícil adaptação às novas tecnologias.<br />
c) Os problemas do relacionamento on-line.
Questão 06<br />
CURSO OFICINA<br />
Em relação à frase “Quando estou dando uma bronca,<br />
prefiro falar pessoalmente, mas tem coisas que só consigo<br />
digitar” (. 0 a 0 ), é inCORREtO afirmar que<br />
a) se em lugar de “Quando” fosse utilizado “Se”, a frase<br />
permaneceria correta e coerente.<br />
b) a expressão informal “dando uma bronca” equivale, no<br />
nível culto formal, a “discutindo” ou a “brigando”.<br />
c) mantendo a coloquialidade da fala da estudante L.S.B.,<br />
seria adequada a construção: “Às vezes, eu prefiro digitar<br />
do que falar pessoalmente”.<br />
d) a expressão “só consigo digitar” equivale, em sentido, a<br />
“só consigo dizer digitando”.<br />
e) no lugar da expressão “tem coisas” poderia ser usada,<br />
atendendo à norma culta do idioma, a expressão “existe<br />
certas coisas”.<br />
Questão 07<br />
A afirmação correta quanto à pontuação do texto é:<br />
a) As vírgulas na linha 0 assinalam uma sequência de<br />
dois apostos.<br />
b) A vírgula após “também” (. 05) é opcional.<br />
c) Seria correto inserir dois-pontos após “observou”, na<br />
linha 05.<br />
d) Se os parênteses das linhas 06 e 07 fossem substituídos,<br />
respectivamente, por vírgula e ponto-e vírgula, a frase<br />
permaneceria correta.<br />
e) As vírgulas das linhas 06 e 07 poderiam ser retiradas sem<br />
alteração no sentido do texto.<br />
inStRUÇÃO: Responder à questão 08 com base nas<br />
afirmativas sobre o valor sintático e semântico das<br />
palavras no texto.<br />
Questão 08<br />
I. Em “Os adolescentes” (. 0 ) e “os jovens” (. 08), os<br />
termos em destaque são modificadores dos substantivos<br />
que acompanham.<br />
II. Em “não dizem respeito apenas a relacionamentos”<br />
(. 0 ), a substituição da palavra destacada por<br />
“amizades” exigiria o emprego de acento indicativo<br />
de crase.<br />
III. Em “à velocidade” (. 05) e “a longo prazo”<br />
(. 0- ), as palavras em destaque têm valor<br />
sintático equivalente.<br />
IV. As expressões “aquelas pessoas” (. 06) e “as pessoas”<br />
(. 09) referem-se ao mesmo conjunto de seres.<br />
Pela análise das afirmativas, é possível concluir que estão<br />
corretas apenas<br />
a) I e II. d) I, III e IV.<br />
b) I e III. e) II, III e IV.<br />
c) II e IV.<br />
As quEsTõEs dE 05 A 08 sãO dA PuC-Rs – AdAPTAdAs<br />
Questão 09<br />
5<br />
Ora, a verdade é que no Brasil, embora a língua falada<br />
pela grande maioria da população seja o português, esse<br />
português apresenta um alto grau de diversidade e de<br />
variabilidade, não só por causa da grande extensão<br />
territorial do país – que gera as diferenças regionais,<br />
bastante conhecidas e também vítimas, algumas delas,<br />
de muito preconceito – mas principalmente por causa<br />
da trágica injustiça social que faz do Brasil o segundo<br />
país com a pior distribuição de renda em todo o mundo.<br />
São essas graves diferenças de status social que explicam<br />
a existência, em nosso país, de um verdadeiro abismo<br />
linguístico entre os falantes das variedades não padrão do<br />
português brasileiro – que são a maioria de nossa população<br />
– e os falantes da (suposta) variedade culta, em geral mal<br />
definida, que é a língua ensinada na escola.<br />
(BAGNO: 2005, p. 16).<br />
Assinale a alternativa que acolhe um exemplo do uso formal<br />
da linguagem.<br />
a) “Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles<br />
e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam<br />
anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas,<br />
mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando<br />
a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.”<br />
b) Sou fio das mata, canto da mão grossa,<br />
Trabáio na roça, de inverno e de estio.<br />
A minha chupana é tapada de barro,<br />
Só fumo cigarro de paia de mío.<br />
Patativa de Assaré<br />
c) Vício na fala<br />
Para dizerem milho dizem mio<br />
Para melhor dizem mió<br />
Para pior pió<br />
Para telha dizem teia<br />
Para telhado dizem teiado<br />
E vão fazendo telhados.<br />
d)<br />
0<br />
5<br />
Oswald de Andrade<br />
5<br />
Carlos Drummond de Andrade<br />
e) “Dizer que somos seres falantes significa dizer que temos<br />
e somos linguagem, que ela é uma criação humana (uma<br />
instituição sociocultural), ao mesmo tempo em que nos<br />
cria como humanos (seres sociais e culturais). A linguagem<br />
é nossa via de acesso ao mundo e ao pensamento [...]”<br />
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, S. Paulo: Ática, 1994.
Questão 10<br />
CURSO OFICINA<br />
Assinale a alternativa em que a forma de utilizar a fala, as<br />
palavras, as situações representadas, o poder de sugestão<br />
demonstra tratar-se de fala de crianças de rua.<br />
a) “Esperou. Dona Laura mal respirava muito nervosa,<br />
não sabendo principiar.<br />
— É por causa de Carlos...<br />
— Ah... Sente-se.<br />
— Não vê que eu vinha lhe pedir, Fräulein, pra deixar<br />
a nossa casa. Acredite: isto me custa muito porque já<br />
estava muito acostumada com você e não faço má ideia de<br />
si, não pense! mas... Creio que já percebeu o jeito de Carlos...<br />
ele é tão criança!... Pelo seu lado, Fräulein, fico inteiramente<br />
descansada... Porém esses rapazes... Carlos...”<br />
(ANDRADE, Mário de. Amar, verbo intransitivo. 11. ed.<br />
b) “ — Tu tá gozada...<br />
Ela ficou triste, Pedro Bala parou de rir.<br />
— Não tá direito que vocês me dê de comer todo dia.<br />
Agora eu tomo parte no que vocês fizer.<br />
O assombro dele não teve limites:<br />
— Tu quer dizer... Ela o olhava calma, esperando que<br />
ele concluísse a frase.<br />
— ... que andar com a gente pela rua, batendo coisas...<br />
— Isso mesmo – sua voz estava cheia de resolução.<br />
— Tu endoidou...<br />
— Não sei por quê.<br />
— Tu não tá vendo que tu não pode? Que isso não é coisa<br />
pra menina. Isso é coisa pra homem.<br />
— Como se vocês fosse tudo uns homão. É tudo uns<br />
menino.”<br />
(Jorge Amado. Capitães de areia. Rio de Janeiro: Record, 1983, p. 162.)<br />
c) “Ô sô, prestenção... Isso é um assalto, uai... Levanta<br />
os braços e fica quetin que esse trem na minha mão tá<br />
cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu num<br />
tô bão hoje.<br />
Vai andando, uai! Tá esperando o que uai!!”<br />
Internet, autor desconhecido<br />
d)<br />
e) – Será que ele está no Pão de Açúcar?<br />
– Tá craude brô<br />
– Você e tu<br />
– Lhe amo<br />
– Qué queu te faço, nego?<br />
– Bote ligeiro!<br />
– Ma’de brinquinho, Ricardo!? Teu tio vai ficar<br />
desesperado!<br />
– Ó Tavinho, põe camisola pra dentro, assim mais pareces<br />
um espantalho!<br />
– I like to spend some time in Mozambique<br />
– Arigatô, arigatô!<br />
Nós canto-falamos como quem inveja negros<br />
Caetano, Língua<br />
Questão 11<br />
A arte contextualiza-se e, em muitos momentos, reflete<br />
situações e fatos que nos ajudam a ler o homem e seu momento<br />
histórico. Considerando o contexto histórico e a leitura de cada<br />
um dos textos abaixo, assinale aquele que nÃO corresponde<br />
ao tema da violência e maldade humana.<br />
a) Botero b) Salvador Dali<br />
c) Pablo Picasso<br />
d) Carlos Bastos<br />
e) Renoir<br />
6
Questão 12 (SGE)<br />
Leia o texto.<br />
Texto 03:<br />
5<br />
0<br />
CURSO OFICINA<br />
discurso perante os amigos, logo após receber o nobel: Chega-se mais facilmente a Marte...<br />
por JOSÉ SARAMAGO<br />
Sexta feira, de dezembro de 998.<br />
Neste meio século não parece que os Governos tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que<br />
moralmente estavam obrigados. As injustiças multiplicam-se, as desigualdades agravam-se, a ignorância cresce,<br />
a miséria alastra. A mesma esquizofrênica humanidade capaz de enviar instrumentos a um planeta para estudar<br />
a composição das suas rochas assiste indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se mais<br />
facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante. Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não andam<br />
a cumpri-lo os Governos, porque não sabem, porque não podem, ou porque não querem. Ou porque não lho<br />
permitem aqueles que efetivamente governam o mundo, as empresas multinacionais e pluricontinentais cujo<br />
poder, absolutamente não democrático, reduziu a quase nada o que ainda restava do ideal da democracia. Mas<br />
também não estão a cumprir o seu dever os cidadãos que somos. Pensemos que nenhuns direitos humanos<br />
poderão subsistir sem a simetria dos deveres que lhes correspondem e que não é de esperar que os Governos<br />
façam nos próximos cinquenta anos o que não fizeram nestes que comemoramos. Tomemos então, nós,<br />
cidadãos comuns, a palavra. Com a mesma veemência com que reivindicamos direitos, reivindiquemos<br />
também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa tornar-se um pouco melhor.<br />
Fonte: disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/1saramago6.html.<br />
Em “Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante”, o enunciador optou por utilizar a forma<br />
linguística do sujeito indeterminado em seu discurso. No contexto do texto, esse recurso foi utilizado para:<br />
a) demonstrar solidariedade e empatia com a plateia e expressar uma situação em que não é interessante identificar<br />
os sujeitos da ação.<br />
b) conferir maior peso ao seu ponto de vista e sugerir que ele e os demais ouvintes são também sujeitos da ação.<br />
c) gerar uma proposição incontestável e excluir os ouvintes da possibilidade de ser os sujeitos ou de estar envolvidos<br />
com a ação.<br />
d) ocultar a identidade dos sujeitos envolvidos e dar ênfase à ação em si como se as responsabilidades dos sujeitos<br />
fossem secundárias.<br />
e) expressar uma situação simplesmente e demonstrar que ele não fala em nome de si mesmo, e sim em nome de<br />
um grupo que ele representa.<br />
Questão 13<br />
O texto<br />
a) mostra-nos o difícil caminho a percorrer para conquistar o direito ao respeito devido ao ser humano em nosso país.<br />
b) focaliza a difícil realidade da criança negra que não vê perspectivas de educação, consequentemente não tem<br />
acesso ao lazer, saúde e habitação.<br />
c) critica o desrespeito da sociedade brasileira à criança negra, ao lhe negar educação, saúde, habitação e lazer.<br />
d) identifica os principais problemas que afligem o Brasil.<br />
e) faz uma crítica ao governo e à sociedade que não dão às nossas crianças as chances necessárias para as conquistas<br />
das necessidades básicas.<br />
7
CURSO OFICINA<br />
tExtO pARA AS QUEStõES 14 E 15:<br />
Texto 04:<br />
5<br />
0<br />
5<br />
Fabiano também não sabia falar. Às vezes largava nomes arrevesados, por embromação. Via<br />
perfeitamente que tudo era besteira. Não podia arrumar o que tinha no interior. Se pudesse... Ah!<br />
Se pudesse, atacaria os soldados amarelos que espancam as criaturas inofensivas.<br />
Bateu na cabeça, apertou-a. Que faziam aqueles sujeitos acocorados em torno do fogo? Que<br />
dizia aquele bêbedo que se esgoelava como um doido, gastando fôlego à toa? Sentiu vontade de<br />
gritar, de anunciar muito alto que eles não prestavam para nada. Ouviu uma voz fina. Alguém no<br />
xadrez das mulheres chorava e arrenegava as pulgas. Rapariga da vida, certamente de porta aberta.<br />
Essa também não prestava para nada. Fabiano queria berrar para a cidade inteira, afirmar ao doutor<br />
juiz de direito, ao delegado, a seu vigário e aos cobradores da prefeitura que ali dentro ninguém<br />
prestava para nada. Ele, os homens acocorados, o bêbedo, a mulher das pulgas, tudo era uma lástima,<br />
só servia para aguentar facão.<br />
Era o que ele queria dizer.<br />
E havia também aquele fogo-corredor que ia e vinha no espírito dele. Sim, havia aquilo. Como<br />
era? Precisava descansar. Estava com a testa doendo, provavelmente em consequência de uma<br />
pancada de cabo de facão. E doía-lhe. A cabeça toda, parecia-lhe que tinha fogo por dentro,<br />
parecia-lhe que tinha nos miolos uma panela fervendo.<br />
Questão 14<br />
Percebe-se claramente em Vidas Secas o uso do discurso<br />
indireto livre. Por meio dele, o narrador funde a sua voz<br />
(em terceira pessoa) com a da personagem, mergulha no<br />
mais profundo dos seus pensamentos, acompanha seus<br />
traumas, suas dores.<br />
O uso do discurso indireto, nessa obra de Graciliano Ramos<br />
a) revela as intenções surrealistas do autor, que,<br />
confundindo o leitor e conduzindo-o a um mundo em<br />
que o sonho e a magia constroem a realidade, consegue<br />
alcançar o domínio do inconsciente humano.<br />
b) desconstrói a dimensão humana de Fabiano, revelando<br />
um caráter frio e calculista, mais interessado em<br />
vingança, para poder “levantar a cabeça”, do que no<br />
bem-estar da família.<br />
c) reforça a visão romântica de mundo rural, em que o<br />
sertanejo é visto como um herói cujas características<br />
pertencem mais a uma idealização do ideal europeu<br />
do que à dura realidade do sertão.<br />
d) atrai o leitor para a obra, ao destacar a inteligência de<br />
Fabiano, que, embora calado, se revela conhecedor da<br />
realidade em que vive e passa a procurar maneiras de<br />
vencer os problemas.<br />
Fonte: Ramos, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro, são Paulo: Record, 20<strong>02</strong>, p. 92.<br />
e) torna o sofrimento de Fabiano mais intenso,<br />
revelando a distância entre o desejo de levantar a<br />
cabeça e a consciência de sua impotência. Desse<br />
modo, o leitor vivencia diretamente o intenso<br />
sofrimento da personagem.<br />
Questão 15<br />
Assinale a alternativa que exemplifique o discurso<br />
narrativo<br />
a) “Se pudesse... Ah! Se pudesse, atacaria os soldados<br />
amarelos que espancam as criaturas inofensivas.”<br />
b) “Que faziam aqueles sujeitos acocorados em torno<br />
do fogo? Que dizia aquele bêbedo que se esgoelava<br />
como um doido, gastando fôlego à toa?”<br />
c) “Ouviu uma voz fina. Alguém no xadrez das mulheres<br />
chorava e arrenegava as pulgas.”<br />
d) “Rapariga da vida, certamente de porta aberta. Essa<br />
também não prestava para nada.”<br />
e) “Ele, os homens acocorados, o bêbedo, a mulher<br />
das pulgas, tudo era uma lástima, só servia para<br />
aguentar facão.<br />
8
CURSO OFICINA<br />
tExtO pARA AS QUEStõES 16 E 17:<br />
Texto 05:<br />
5<br />
0<br />
As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome,<br />
a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto<br />
entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.<br />
Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida,<br />
sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força. deixaram<br />
a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo<br />
que não viam sombra. Sinha Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com<br />
molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a<br />
cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente<br />
um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.<br />
Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e<br />
também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara<br />
e os moradores tinham fugido.<br />
Questão 16<br />
Identifique o trecho que, mantendo o mesmo tema<br />
do fragmento, manifesta uma atitude claramente<br />
contrária àquela vivida por Fabiano:<br />
a) Somos muitos Severinos<br />
iguais em tudo e na sina:<br />
a de abrandar estas pedras<br />
suando-se muito em cima,<br />
a de tentar despertar<br />
terra sempre mais extinta,<br />
a de querer arrancar<br />
alguns roçado da cinza.<br />
João Cabral de Melo Neto<br />
b) Lá adiante, em plena estrada, o pasto se enramava, e<br />
uma pelúcia verde, verde e macia, se estendia no chão<br />
até perder de vista.<br />
A caatinga despontava toda em grelos verdes; pauis<br />
esverdeados, dum sujo tom de azinhavre líquido, onde<br />
as folhas verdes das pacaviras emergiam, e boiavam<br />
os verdes círculos de aguapé, enchiam os barreiros<br />
que marginavam os caminhos.<br />
Insetos cor de folha – esperanças – saltavam sobre<br />
a rama.<br />
E tudo era verde, e até no céu, periquitos verdes<br />
esvoaçavam gritando.<br />
O borralho cinzento do verão vestira-se todo<br />
de esperança.<br />
(QUEIROZ, 2000:143)<br />
c) A seca fez eu desertar da minha terra<br />
Mas felizmente Deus agora se alembrou<br />
De mandar chuva<br />
Pr’esse sertão sofredor<br />
Sertão das muié séria<br />
Dos homes trabaiador<br />
Luiz Gonzaga<br />
Fonte: Ramos, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro, são Paulo: Record, 20<strong>02</strong>, p. 92.<br />
d) Seu doutô os nordestino têm muita gratidão<br />
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão<br />
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são<br />
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão<br />
É por isso que pidimo proteção a vosmicê<br />
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê<br />
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê<br />
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê<br />
e) Dize que levas somente<br />
coisas de não:<br />
fome, sede, privação.<br />
– Dize que coisas de não,<br />
ocas, leves:<br />
como o caixão, que ainda deves.<br />
Questão 17<br />
A charge sugere que:<br />
João Cabral de Melo Neto<br />
Luiz Gonzaga<br />
a) não é possível ao aluno atender à ordem dada, porque<br />
roubaram o giz.<br />
b) a professora não tem domínio de classe.<br />
c) a professora não valoriza o lado humano dos alunos.<br />
d) não é possível ensinar a ter ética em uma sociedade<br />
que a desconhece.<br />
e) sem uma postura ética, não é possível à professora,<br />
ensinar o conceito de ética.<br />
9
CURSO OFICINA<br />
QUEStõES 18 E 19<br />
Texto 06:<br />
5<br />
0<br />
A educação só serve aos homens se tiver para eles algum significado. Nas palavras e na poesia, encontramos<br />
um novo modo de caminhar, de percorrer os arredores da vida e os heróicos sentidos de existência. É mais ou<br />
menos o que Garcia Lorca sentiu em seu poema de amor: “...e há barcos que buscam ser olhados para poder<br />
afundar-se tranquilos”. Os poetas dizem da dor que sentem ao vislumbrarem os navios se afastarem dos cais,<br />
e nós devemos dizer da dor que sentimos ao humilhar nossos semelhantes com o tecnicismo, com a complexa<br />
linguagem e com os entraves burocráticos, que distanciam nossos semelhantes nos meandros da educação.<br />
É fundamental passar a informação que tem relevância ao aluno, revolucionar o conceito de educação. A<br />
empreitada mais importante de nossas escolas e universidades é contribuir para desenvolver nos cidadãos a<br />
capacidade de pensar, e não que se tornem eles meros repetidores de processos mentais de outras pessoas.<br />
De uma educação pequena, só podem nascer cidadãos pequenos. É a criatividade que engravida a inteligência<br />
e faz nascer um povo. Sem um projeto nacional de educação, sério e criativo, nada restará aos brasileiros,<br />
senão serem lançados pelo autoritarismo e pela arrogância.<br />
Questão 18<br />
Mário Ipiranga Neto é Promotor de Justiça do Estado do Amazonas e Membro da Academia de Letras,Ciências e Artes do Amazonas.<br />
O texto acima possui elementos semânticos e gramaticais<br />
que promovem sua manutenção temática. A partir dessa<br />
perspectiva, conclui-se que<br />
a) “para poder afundar-se tranquilos” modifica o nome,<br />
acrescentando-lhe uma ideia de finalidade.<br />
b) “ao vislumbrarem os navios” e “ao humilhar nossos<br />
semelhantes” completam o significado dos seus<br />
respectivos verbos e têm valor substantivo.<br />
c) “um novo modo de caminhar” e “os heróicos sentidos<br />
de existência” têm, no texto, valor substantivo e<br />
completam a ideia contida no verbo.<br />
d) “de nossas escolas e universidades” funciona como<br />
complemento verbal.<br />
e) a palavra “que”, na linha 6, refere-se a “entraves<br />
burocráticos”.<br />
QUEStõES dE 20 A 22<br />
tExtO A<br />
5<br />
Questão 19<br />
É a criatividade que engravida a inteligência e faz nascer<br />
um povo. Sem um projeto nacional de educação, sério e<br />
criativo, nada restará aos brasileiros, senão serem laçados<br />
pelo autoritarismo e pela arrogância.<br />
Pode-se entender dessas afirmações do Dr. Mário<br />
Ipiranga Neto que<br />
a) a identidade do povo brasileiro será realmente<br />
construída, quando ele for livre para criar.<br />
b) como pessoas criativas têm níveis de consciência e<br />
atenção maior do que as demais, elas tornam-se mais<br />
inteligentes.<br />
c) não há inteligência sem criatividade, por isso um<br />
povo não criativo não será capaz de resolver os seus<br />
problemas.<br />
d) sem uma educação que favoreça a criatividade, o povo<br />
brasileiro continuará refém dos autoritarismos, não<br />
desenvolverá a capacidade de resolver seus problemas<br />
e não se firmará como nação.<br />
e) com uma educação voltada ao desenvolvimento<br />
do pensamento, é que o povo brasileiro se tornará<br />
capacitado para dar sentido à sua existência.<br />
Manifestação pela liberdade cultural no Santa Marta é proibida<br />
Roda de funk prevista para a tarde deste domingo ( 8/6) no Morro Santa Marta, em Botafogo, na Zona<br />
Sul do Rio, foi proibida pelo comando do batalhão de Polícia Militar da área. A manifestação político-cultural<br />
foi organizada pela Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk) e pelo movimento Visão da<br />
Favela, como atividade da campanha Funk é Cultura, em defesa da liberdade de expressão cultural, pelo<br />
direito dos artistas populares ao trabalho, contra o preconceito e a criminalização do funk e da cultura popular.<br />
Sob o lema Paz sem voz é medo, o ato previa uma apresentação teatral, graffite e apresentação de<br />
rappers e funkeiros com letras de resgate do funk de raiz, de compromisso social. A Apafunk nasceu da união<br />
de MCs e DJs para buscar, por meio das rodas, a conscientização da sociedade em relação ao fato de que<br />
nem toda letra de funk contém pornografia ou apologia ao crime.<br />
Rio de Janeiro, 5 de julho de 2009, observatório, notícias e análises.<br />
0
Questão 20<br />
CURSO OFICINA<br />
O texto comprova que:<br />
a) A manifestação político-cultural, no texto, poderia ocasionar violência, por isso foi proibida pelo comando do<br />
batalhão de Polícia Militar da área.<br />
b) O lema da manifestação comprova seu caráter violento.<br />
c) A proibição é fruto do preconceito da sociedade brasileira em relação às manifestações do morro.<br />
d) A intenção dos manifestantes é a defesa da cultura popular e suas expressões.<br />
e) O resgate do Funk de raiz, o respeito à cultura popular e a seus manifestantes e a conscientização do valor<br />
da liberdade eram os objetivos da Roda de funk prevista para a tarde de 8/6, no Morro Santa Marta.<br />
texto B<br />
Questão 21<br />
5<br />
0<br />
Na Favela ele nasceu<br />
Nunca teve Regalia<br />
Filho de Família humilde<br />
Sempre soube o que queria<br />
Na Favela ele venceu<br />
No talento e no Blindão<br />
devoto da humildade<br />
Com Jesus no Coração<br />
E hoje estou aqui<br />
Em nome da Comunidade<br />
A todos os Internos<br />
Nós pedimos Liberdade<br />
Sobre os textos A e B é correto afirmar<br />
a) O enunciador do texto A não parece favorável às<br />
manifestações da roda de funk.<br />
b) O texto B começa com um enunciador onisciente<br />
que, a partir do verso 9, assume a enunciação e tenta<br />
convencer seu interlocutor.<br />
c) O interlocutor é o morador do morro.<br />
d) O enunciador clama por liberdade para si e para<br />
os moradores do morro que são internos em um<br />
presídio.<br />
e) O enunciador do texto A é imparcial por se tratar de<br />
uma notícia jornalística.<br />
Liberdade<br />
Malha Funk<br />
5<br />
0<br />
Escute a Voz da Comunidade<br />
Liberdade, Liberdade<br />
Sem Simpatia, Sem Falsidade<br />
Liberdade, Liberdade.<br />
Jogue os Braços para o alto<br />
mas não se assuste não!<br />
Isso não é um assalto<br />
É só um Salve pro Patrão.<br />
Questão 22<br />
A partir da leitura dos textos A e B analise as afirmativas<br />
abaixo e em seguida marque a alternativa correta:<br />
I. Os dois textos têm em comum a luta contra o<br />
preconceito.<br />
II. No texto literário, o eu lírico deseja um reconhecimento<br />
digno.<br />
III. A busca pelo respeito à pornografia do Funk fica<br />
expresso no texto A.<br />
IV. Há uma evidente intertextualidade entre os dois<br />
textos.<br />
a) Todas as afirmativas estão corretas<br />
b) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras<br />
c) As afirmativas I, II e IV são verdadeiras<br />
d) Apenas a alternativa I é verdadeira<br />
e) As afirmativas I, III e IV estão corretas
Questão 23<br />
Texto 07:<br />
5<br />
5<br />
0<br />
5<br />
CURSO OFICINA<br />
(...)<br />
Mesmo depois de abolida a escravidão<br />
Negra é a mão de quem faz a limpeza<br />
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão<br />
Negra é a mão, é a mão da pureza<br />
Negra é a vida consumida ao pé do fogão<br />
Negra é a mão nos preparando a mesa<br />
Limpando as manchas do mundo com água e sabão<br />
(...)<br />
Êta branco sujão<br />
(Gilberto Gil – “A mão da limpeza”)<br />
Analise o texto em destaque e assinale de forma coerente.<br />
a) O texto articula-se em torno da função metalinguística,<br />
visto que há, no texto, uma grande preocupação com<br />
a elaboração da mensagem.<br />
b) “Negra”, no texto, estabelece uma adjetivação em<br />
relação a uma classe étnica que, no texto, assume seu<br />
protagonismo ao longo dos mais de quinhentos anos<br />
de formação do Brasil.<br />
c) A pista linguística expressa em “Êta branco sujão!”<br />
(V.8) simboliza a responsabilização do branco por<br />
discriminar e anular uma classe étnica, vítima de uma<br />
imposição social.<br />
d) Há no texto uma relação de igualdade entre as classes<br />
étnicas, embora pareçam diferentes nas disputas pelas<br />
evidências sociais.<br />
e) O eu poético revolta-se por vivenciar a condição de<br />
negro, colocando-se na posição do desprestigiado,<br />
sofrendo as condições de sua etnia.<br />
Questão 24<br />
Texto 08:<br />
E existe um povo que a bandeira empresta<br />
P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...<br />
E deixa-a transformar-se nessa festa<br />
Em manto impuro de bacante fria!...<br />
Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira é esta,<br />
Que impudente na gávea tripudia?!...<br />
Silêncio!...Musa! Chora, chora tanto<br />
Que o pavilhão se lave no seu pranto...<br />
Auriverde pendão de minha terra,<br />
Que a brisa do Brasil beija e balança,<br />
Estandarte que a luz do sol encerra,<br />
E as promessas divinas da esperança...<br />
Tu, que da liberdade após a guerra,<br />
Foste hasteado dos heróis na lança,<br />
Antes te houvessem roto na batalha,<br />
Que servires a um povo de mortalha!...<br />
Assinale a alternativa que não combina com o sentido<br />
do texto<br />
a) O poeta questiona e pergunta que povo emprestaria<br />
sua bandeira para cobrir essa imoralidade.<br />
b) No quinto verso, a descoberta atroz: a bandeira que<br />
encobre o crime é a bandeira brasileira.<br />
c) Nos versos 7 e 8, o eu poético convoca a poesia<br />
para chorar e, com suas lágrimas, apagar o crime<br />
monstruoso.<br />
d) para o poeta, a bandeira brasileira é um estandarte de<br />
luz e esperança.<br />
e) O poeta conclui dizendo que antes não existisse o povo<br />
brasileiro que ele ser o protagonista de tamanha barbárie.<br />
Questão 25<br />
Jorge Braga, O Popular, Goiás<br />
Essa gripE<br />
Está mE<br />
matando!!!<br />
Thiago Recchia, Gazeta do Povo, Paraná<br />
Comparando-se os textos, a alternativa que melhor os<br />
interpretará é<br />
a) “A Secretaria Estadual tomou a medida de adiamento<br />
das aulas, a meu ver, pelo simples motivo de “mostrar<br />
que está fazendo algo” em relação às campanhas de<br />
prevenção contra a gripe suína. Obviamente que dois dias<br />
não são suficientes para tal ato, nem tampouco alguma<br />
medida de adiamento resolve esse problema.”<br />
Leandro (opinião do leitor)
CURSO OFICINA<br />
b) “Concordo totalmente com o Leandro! Eles precisam<br />
mostrar que fazem alguma coisa. A verdade é que a<br />
gripe veio como um desvio na questão do caso Sarney,<br />
pois foi constatado que a gripe comum mata muito<br />
mais que a gripe suína.”<br />
Renata (opinião do leitor)<br />
c) “É fato que a gripe normal mata mais que a suína, ouvi<br />
depoimentos de vários médicos. Inclusive, ontem,<br />
minha vizinha ligou apavorada para a pediatra da<br />
neta porque a menina estava gripada. A médica disse<br />
justamente isso e foi além, falou que as complicações<br />
do caso da gripe suína vêm quando as pessoas já<br />
possuem problemas pulmonares, por exemplo.”<br />
Renata (opinião do leitor)<br />
d) “Há uma tendência de aumento de casos. A gente<br />
já está verificando isso, mas o grau de letalidade<br />
dessa gripe não é um número significativo. Portanto,<br />
é administrar e estar atento. Não há necessidade<br />
alguma das medidas que temos visto aí, de colégios<br />
particulares parando com as aulas ou de empresas<br />
fechando. Portanto, a rede municipal vai continuar<br />
funcionando a pleno vapor, mesmo com o provável<br />
aumento do número de casos”, disse. O problema é o<br />
despreparo dos professores, dos diretores e das pessoas<br />
em geral para lidar com o problema. Há crianças que<br />
buscam a gripe como motivo para perder as aulas e pais<br />
que não compreendem o risco do contágio.”<br />
Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro,<br />
e) “Na reunião, ocorrida na capital mineira, com<br />
representantes da Secretaria Estadual de Educação<br />
(SES) e do Sindicato das Escolas Particulares de<br />
Minas, o Comitê de Enfrentamento à Influenza A<br />
avaliou, ainda, que professores e diretores não estão<br />
bem informados e preparados para ajudar no combate<br />
à doença. Além disso, considerou que a aglomeração<br />
de pessoas e as salas de aulas fechadas seriam<br />
cenários propícios para a proliferação viral. Com a<br />
determinação, Minas Gerais é o quinto estado a adiar<br />
aulas para evitar a disseminação da gripe suína. Rio<br />
de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná<br />
já tinham se posicionado.”<br />
Tribuna de Minas<br />
LEiA OS tExtOS A SEGUiR pARA RESpOndER<br />
àS QUEStõES 26 E 27<br />
tExtO A<br />
tExtO B<br />
5<br />
0<br />
5<br />
olinguarudofna.files.wordpress.com/2009/03/<br />
GRAVidEZ pRECOCE<br />
Por Mônica Silvestre<br />
Já se foi o tempo em que adolescentes<br />
brincavam de bonecas. Hoje, a adolescência é<br />
marcada por mudanças comportamentais, físicas<br />
e emocionais. A moda do “ficar” pegou e talvez<br />
seja por isso o alto índice de meninas que<br />
engravidam antes de completarem a maioridade.<br />
Pesquisas mostram que em 007, o Estado de São<br />
Paulo teve um número superior a 96 mil garotas<br />
que foram mães com menos de 0 anos.<br />
No Brasil, esse assunto é considerado um<br />
problema de saúde pública, por isso, a gravidez na<br />
adolescência deve ser levada muito a sério, pois<br />
uma gestação indesejada marca a vida de uma<br />
adolescente para sempre, interrompendo assim<br />
seus sonhos e prejudicando seu desenvolvimento<br />
pessoal e profissional.<br />
Questão 26<br />
Com base na leitura dos textos marque a alternativa<br />
correta:<br />
a) As mudanças físicas e emocionais pelas quais passam<br />
os adolescentes são responsáveis pelo número crescente<br />
de adolescentes grávidas.<br />
b) Há uma divergência entre as informações contidas nos<br />
textos A e B.<br />
c) A gravidez precoce é considerada como um problema<br />
de saúde pública mundial e por isso deve receber a<br />
atenção de instituições ligadas à adolescência.<br />
d) O texto afirma que o “ficar” é o motivo do alto de índice<br />
de gravidez na adolescência.<br />
e) Segundo o texto a gravidez na adolescência<br />
interrompe sonhos, e prejudica a vida pessoal e<br />
profissional da gestante.
Questão 27<br />
CURSO OFICINA<br />
Ainda analisando os textos acima, marque a alternativa<br />
incorreta:<br />
a) Os textos A e B conversam sobre um mesmo tema.<br />
b) O texto B é um texto não-literário, pois não permite<br />
múltiplas interpretações.<br />
c) O texto A é não-verbal e o texto B é argumentativo.<br />
d) Por expor um fato real, o texto A é do tipo não verbalnarrativo.<br />
e) Os dados estatísticos apresentados no texto B são<br />
enfraquecidos pela ausência da fonte.<br />
Questão 28<br />
Leia o texto abaixo e em seguida marque a alternativa<br />
incorreta:<br />
a) A aproximação entre os textos verbal e não-verbal<br />
dá a entender que o futuro já chegou.<br />
b) As catástrofes relacionadas ao meio ambiente não são<br />
meras previsões pessimistas.<br />
c) O Greenpeace tenta alertar a humanidade para as<br />
prováveis catástrofes de um futuro próximo.<br />
d) Saber que a imagem é uma propaganda da ONG<br />
Greenpeace facilita a compreensão do texto.<br />
e) A imagem acima já faz parte da realidade atual.<br />
Questão 29<br />
Texto 09:<br />
5<br />
0<br />
5<br />
www.apyus.com<br />
A história da gravidez acidental de Juno,<br />
vivida por Ellen Page, leva o filme a lidar<br />
com uma série de questionamentos que se<br />
desenrolam de uma hora para outra formando<br />
uma teia de conflitos internos e cobranças<br />
externas inusitadas para a até então vida<br />
pacata da protagonista, de sua família e do<br />
pai da criança. O filme faz uma abordagem<br />
sutil, mas eficaz, da repercussão social da<br />
gravidez em plena adolescência, a inabilidade<br />
de lidar com sentimentos e responsabilidades,<br />
coisas que, no fim das contas, servem para<br />
amadurecer forçadamente a protagonista.<br />
Inclusive a inusitada “solução” que ela encontra<br />
para o “problema” da gravidez.<br />
O filme Juno, de Diablo Cody, traz à tona a gravidez na<br />
adolescência. Analise as afirmativas a partir da leitura<br />
do texto acima e, em seguida, marque a alternativa que<br />
corresponde à afirmação ou afirmações verdadeiras.<br />
I. A protagonista enfrenta o problema da gravidez com<br />
maturidade.<br />
II. A gravidez na adolescência é característica das<br />
grandes cidades, onde é dada uma liberdade maior<br />
ao jovem, de um modo geral.<br />
III. As aspas usadas em solução e problema ampliam os<br />
sentidos dessas palavras.<br />
IV. O adolescente de um modo geral não lida facilmente<br />
com seus sentimentos e responsabilidades.<br />
a) Todas<br />
b) Apenas a I<br />
c) III e IV<br />
d) Somente a III<br />
e) Somente IV
Questão 30<br />
texto A<br />
texto B<br />
5<br />
5<br />
0<br />
CURSO OFICINA<br />
O Último dia<br />
Paulinho Moska e Billy Brandão<br />
Meu amor<br />
O que você faria se só te restasse um dia?<br />
Se o mundo fosse acabar<br />
Me diz o que você faria<br />
[...]<br />
Andava pelado na chuva<br />
Corria no meio da rua<br />
Entrava de roupa no mar<br />
Trepava sem camisinha<br />
Meu amor<br />
O que você faria?<br />
O que você faria?<br />
[...]<br />
Haiti<br />
Caetano Veloso e Gilberto Gil<br />
[...] E quando você for dar uma volta no Caribe<br />
E quando for trepar sem camisinha<br />
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a<br />
[Cuba<br />
Pense no Haiti, reze pelo Haiti<br />
O Haiti é aqui<br />
O Haiti não é aqui.<br />
A partir da leitura dos textos A e B, analise as afirmativas<br />
abaixo e em seguida marque a alternativa correta.<br />
I. No texto A o não uso do preservativo é feito<br />
conscientemente e sem culpa.<br />
II. No texto B há um apelo pela conscientização de atos<br />
que só dependem de nós mesmos.<br />
III. No texto A há o reconhecimento de que só se deve<br />
“trepar sem camisinha” no último dia de vida.<br />
IV. O texto B deixa implícito que enquanto alguns<br />
“escolhem morrer” outros “adorariam viver”.<br />
a) Todas estão corretas.<br />
b) Apenas a II e III são corrretas.<br />
c) Apenas a IV está correta.<br />
d) Apenas a I, II e III estão corretas.<br />
e) Apenas a III está correta.<br />
Questão 31<br />
A questão refere-se ao texto abaixo de autoria de Manoel<br />
de Barros. Após a leitura julgue os itens que aparecem<br />
em seguida:<br />
5<br />
0<br />
5<br />
No descomeço era o verbo.<br />
só depois é que veio o delírio do verbo.<br />
O delírio do verbo estava no começo, lá<br />
onde a<br />
criança diz: Eu escuto a cor dos<br />
passarinhos.<br />
A criança não sabe que o verbo escutar<br />
não funciona<br />
para cor, mas para som.<br />
Então se a criança muda a função de um<br />
verbo, ele<br />
delira.<br />
E pois.<br />
Em poesia que é voz de poeta, que é voz<br />
de fazer<br />
nascimentos –<br />
O verbo tem que pegar delírio.<br />
ignorãças, p. 15)<br />
5<br />
(O livro das<br />
I. A metalinguagem é um recurso linguístico utilizado<br />
pelo poeta para adequar o tema aos padrões<br />
clássicos.<br />
II. A invocação da infância é necessária para a<br />
organização da mensagem, sem a qual o poema não<br />
se sustenta.<br />
III. O poema, assimetricamente construído, representa a<br />
liberdade e a criatividade próprias da escrita poética<br />
contemporânea.<br />
IV. O “verbo” utilizado pelo poeta, em Manoel de<br />
Barros, adquire consistência estética.<br />
a) Apenas a I está correta.<br />
b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.<br />
c) Todas as alternativas estão corretas.<br />
d) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.<br />
e) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Questão 32<br />
CURSO OFICINA<br />
A partir do trecho da canção Outras Palavras, de Caetano<br />
Veloso, analise as afirmativas que se seguem:<br />
[...] Quase João, Gil, Ben, muito bem, mas barroco<br />
como eu<br />
Cérebro, máquina, palavras, sentidos, corações,<br />
Hiperestesia, Buarque, voilá, tu sais de cor<br />
Tinjo-me romântico, mas sou vadio computador<br />
Só que sofri tanto que grita, porém daqui pra frente<br />
Outras palavras [...]<br />
I. O estilo antitético usado em Outras Palavras traduz<br />
a autocaracterização do eu lírico.<br />
II. O eu lírico reconhece a dualidade de sentimentos<br />
existentes em seu ser, por isso se diz barroco.<br />
III. O eu lírico está decidido a se permitir novas<br />
experiências.<br />
a) Apenas a I é verdadeira.<br />
b) Apenas a I e a II são verdadeiras.<br />
c) Todas são verdadeiras.<br />
d) Apenas a II é verdadeira.<br />
e) Apenas a III é verdadeira.<br />
Questão 33<br />
Texto 10:<br />
5<br />
0<br />
Vai passar<br />
Vai passar nessa avenida um samba popular<br />
Cada paralelepípedo/ da velha cidade/ essa noite<br />
vai /se arrepiar<br />
Ao lembrar /que aqui passaram sambas imortais<br />
Que aqui sangraram pelos nossos pés<br />
Que aqui sambaram nossos ancestrais<br />
num tempo/ página infeliz da nossa história,<br />
passagem desbotada na memória<br />
Das nossas novas gerações<br />
Dormia/ a nossa pátria mãe tão distraída<br />
sem perceber que era subtraída<br />
Em tenebrosas transações[...]<br />
Analise as alternativas e a seguir assinale a opção<br />
correta.<br />
I. As formas verbais “dormia” e “era subtraída”<br />
caracterizam a passividade do povo brasileiro.<br />
II. Os versos “passagem desbotada na memória” e “A<br />
nossa Pátria mãe tão distraída” traduzem uma ideia<br />
de alienação.<br />
III. A traição de que fala o texto, é consequência da<br />
atitude alienada das novas gerações.<br />
IV. O texto acima possui elementos coesivos, de que são<br />
exemplos as palavras destacadas, que promovem sua<br />
manutenção temática.<br />
a) Apenas a I está correta.<br />
b) Apenas a III está correta.<br />
c) Todas as afirmativas estão corretas.<br />
d) Apenas a I, II e IV estão corretas.<br />
e) Apenas a II e a III estão corretas.<br />
Questão 34<br />
Texto 11:<br />
5<br />
Aprofundamento das horas<br />
Não posso escrever enquanto estou<br />
ansiosa ou espero soluções a problemas<br />
porque nessas situações faço tudo para que<br />
as horas passem – e escrever, pelo contrário,<br />
aprofunda e alarga o tempo. Se bem que<br />
ultimamente, por necessidade grande, aprendi<br />
um jeito de me ocupar escrevendo, exatamente<br />
para ver se as horas passam.<br />
Clarice Lispector<br />
Considerando o fragmento acima, é correto dizer que<br />
a autora<br />
a) escreve para superar a ansiedade, resolver os<br />
problemas da vida e não ver o tempo passar.<br />
b) costuma encurtar o tempo de espera para solucionar<br />
algum problema escrevendo de modo profundo e<br />
prolongado.<br />
c) não costuma escrever quando está em situações<br />
complicadas, porque a escrita parece prolongar o<br />
tempo e o melhor, nessas ocasiões, é encurtá-lo.<br />
d) emprega o tempo de escrita para fugir dos problemas<br />
do cotidiano e viver estados de serenidade.<br />
e) não escreve quando está preocupada, porque<br />
esse estado se reflete na escrita, prejudicando sua<br />
qualidade.<br />
6
CURSO OFICINA<br />
inStRUÇÃO: RESpOndER àS QUEStõES 35 E 36 COM BASE nA tiRA A SEGUiR<br />
a juventude continua<br />
morrendo no trânsito!<br />
inStRUÇÃO: RESpOndER à QUEStÃO 35 pREEnCHEndO OS pARêntESES COM V<br />
pARA VERdAdEiRO E F pARA FALSO.<br />
Questão 35<br />
Pela leitura da tira, é correto concluir que<br />
( ) A expressão “a juventude” refere-se a uma pluralidade de seres.<br />
( ) A expressão “continua morrendo” poderia ser substituída por “está morrendo” sem alteração no sentido.<br />
( ) A frase da personagem à esquerda denota que a juventude morre por atropelamento.<br />
( ) “potência” e “velocidade” estabelecem uma relação de causa-consequência com “emoção”.<br />
A sequência que completa adequadamente os parênteses, de cima para baixo, é<br />
a) V – F – F – V<br />
b) V – V – V – F<br />
c) F – V – V – V<br />
d) V – V – F – F<br />
e) F – F – F – V<br />
Questão 36<br />
um<br />
mistério...<br />
Observando-se todos os elementos do contexto, é correto concluir que a personagem da direita<br />
a) está distraída, e não ouve seu interlocutor.<br />
b) mostra-se assustada com a imagem do automóvel.<br />
c) chama a atenção de seu interlocutor para o mistério que o outdoor representa.<br />
d) atribui um caráter misterioso ao fato de o carro ser fabricado pela “Newcar”.<br />
e) relaciona o apelo da publicidade com o que acabou de ouvir.<br />
As quEsTõEs dE 34 A 36 sãO dA PuC-Rs – AdAPTAdAs<br />
7
CURSO OFICINA<br />
inStRUÇõES: tExtOS pARA AS QUEStõES 37 E 38<br />
Questão 37<br />
texto A<br />
O Jardim do Amor, Guillaume de Lorris e Jean de Meux,<br />
representação.<br />
Assinale a afirmativa que não condiz com o que é dito<br />
nos textos A e B.<br />
a) Ao retratar deuses do Olimpo, no texto B, o artista<br />
afasta-se da visão antropocêntrica do mundo<br />
renascentista.<br />
b) O texto A representa a arte medieval. Os personagens<br />
retratados estão bem vestidos, sugerindo tratar-se de<br />
membros da aristocracia feudal.<br />
c) No texto A, a cena é compatível com as atividades de<br />
lazer e diversão próprias da nobreza medieval. Há<br />
inclusive a presença de um trovador.<br />
d) No texto B, a representação de uma cena da mitologia,<br />
o clima de sensualidade criado pelas pessoas nuas e<br />
seminuas são incompatíveis com a visão teocêntrica<br />
medieval.<br />
e) Os textos apresentados estão em linguagem não-verbal<br />
e podem ser classificados como textos artísticos.<br />
Questão 38<br />
texto B<br />
ticiano, Baco indo ao encontro de Ariadne<br />
Só não se pode afirmar sobre o texto B que<br />
a) Existe no quadro a retomada de modelos da<br />
Antiguidade clássica.<br />
b) Ao pintar Baco indo ao encontro da amada Ariadne, o<br />
artista nos coloca diante da valorização da felicidade<br />
terrena.<br />
c) Os quadros renascentistas reproduzem comportamentos<br />
humanos, para que o ser humano aprenda com a<br />
imitação da realidade.<br />
d) Ao revelar deuses com sentimentos semelhantes aos<br />
dos seres humanos, a arte renascentista reforça valores<br />
teocêntricos.<br />
e) A natureza que lhe serve de pano de fundo é expressão<br />
de beleza, harmonia e equilíbrio que devem servir de<br />
parâmetro para a existência humana.<br />
8
CURSO OFICINA<br />
Questão 39 (UFF 2008)<br />
Com base na análise da charge, pode-se afirmar que:<br />
a) nos desenhos, as palavras “prostituta, pobre,<br />
paraíba”, no contexto, nomeando pessoas do<br />
mundo real, classificam-se como adjetivos;<br />
b) a expressão “Enquanto isso” estabelece uma<br />
coesão de valor temporal entre a expressão dos<br />
fatos apresentados na charge e outros que estão<br />
ocorrendo em contextos distintos;<br />
c) a expressão grifada em “Então montei uma<br />
miniacademia” estabelece uma relação de<br />
concessão com a frase anterior;<br />
d) o emprego do diminutivo “amiguinhos” ressalta a<br />
atitude crítica da mãe em relação ao comportamento<br />
das crianças;<br />
e) as expressões do diálogo “... Do anúncio? É aqui,<br />
sim!” são exemplos de frases nominais em discurso<br />
indireto.<br />
Questão 40 (UFF 2009)<br />
Texto 12:<br />
5<br />
Enquanto isso em algum condomínio na Barra da tijuca...<br />
do anúncio?<br />
É aqui, sim!<br />
... É... tá com déficit de atenção e<br />
hiperatividade. Então<br />
montei uma miniacademia<br />
para ele brincar com os<br />
amiguinhos...<br />
Alguém já disse que o rococó é o barroco que não soube onde parar. Todos os estilos<br />
correm o risco de descambar para o excesso, e saber o ponto em que começa o excesso<br />
é difícil, como acertar o ponto do pudim. Quando é que o discurso político deixa de ser<br />
democrático e fica populista, ou passa de populista a demagógico? Qual o parâmetro para<br />
distinguir um estilo lírico de um estilo preciosista, o sensível do piegas, o experimental do<br />
meramente pretensioso ou – seguindo-se a máxima do Mário Quintana, segundo a qual<br />
estilo é uma dificuldade de expressão – do simplesmente incapaz? Muitos escritores novos dizem que seu maior<br />
problema é saber por onde começar. Não é. O maior problema de quem escreve (ou compõe, ou interpreta, ou,<br />
principalmente, discursa) é saber onde parar.<br />
Fragmento de “Robinho e o paradoxo”, Veríssimo, O Globo.<br />
Rococó é o nome de um estilo que esteve em moda no século xViii e que desenvolveu algumas das tendências<br />
do Barroco.<br />
Assinale a afirmativa que corresponde ao sentido da frase: “Alguém já disse que o rococó é o barroco que não<br />
soube onde parar.” (. )<br />
a) Visto que o Barroco se caracterizou pelo uso de efeitos contrastantes, bem como pela complexidade da forma,<br />
bizarria, bombasticidade e muitas vezes ambiguidade calculada, tudo isto o separou do Rococó.<br />
b) Porque o Rococó é um estilo ornamental da época de Luís XV (França) tipificado pela assimetria, caracterizado<br />
pelo uso exagerado de floreados e motivos naturalistas (conchas, palmas etc.), a frase enfatiza que este sucede<br />
ao Barroco.<br />
c) Como o Barroco é exagerado, extravagante e irregular, a frase significa que era um estilo mais bizarro, bombástico<br />
e ambíguo do que o Rococó, destacando que este antecede àquele outro estilo.<br />
d) Como o Barroco, estilo de época do século XVII, se caracterizou pela tendência ao trabalho extensivo e complexo<br />
de criação de jogos de palavras e ideias, a frase implica que o Rococó levou ao exagero essa tendência.<br />
e) Já que o Barroco era exagerado, extravagante, irregular e prevaleceu do fim do século XVI ao fim do século<br />
XVIII, isto teve como efeito o surgimento do Renascimento no Brasil.<br />
p r o s t i t u t a<br />
pobre<br />
paraíba<br />
9
CURSO OFICINA<br />
Questão 41<br />
Texto 13: A FOLHA<br />
QUEStõES 42 E 43<br />
Texto 14:<br />
5<br />
0<br />
5<br />
5<br />
0<br />
A natureza são duas.<br />
Uma,<br />
tal qual se sabe a si mesma.<br />
Outra, a que vemos. Mas vemos?<br />
Ou é a ilusão das coisas?<br />
Quem sou eu para sentir<br />
o leque de uma palmeira?<br />
Quem sou eu, para ser senhor<br />
de uma fechada sagrada<br />
arca de vidas autônomas?<br />
Pode-se afirmar que no texto “A Folha”:<br />
Poema para filha<br />
Embarquei minha filha no navio<br />
e disse, minha filha, vai, disse,<br />
minha filha, vai descobrir<br />
o que há do outro lado do mar.<br />
Embarquei e disse, vai<br />
minha filha, descobrir o que há<br />
que não se pode contar, disse,<br />
vai e olha com teus olhos<br />
o que amor nenhum pode detalhar.<br />
Vai, minha filha, sonhar<br />
e conhecer melhor o mundo para melhor navegar,<br />
disse,<br />
vai, minha filha<br />
atravessar fronteiras e encontrar<br />
o que existe do lado de lá, eu disse<br />
vai, que eu fico esperando aqui<br />
minha filha, eu fico te aguardando<br />
eu disse,<br />
vai que eu guardo o seu lugar.”<br />
Carlos drummond de Andrade<br />
Martha Medeiros<br />
A pretensão de ser homem<br />
e não coisa ou caracol<br />
esfacela-me em frente à folha<br />
que cai, depois de viver<br />
intensa, caladamente,<br />
e por ordem do Prefeito<br />
vai sumir na varredura<br />
mas continua em outra folha<br />
alheia a meu privilégio<br />
de ser mais forte que as folhas.<br />
a) a pretensão de ser homem e não coisa ou caracol tem como efeito a filiação dessa temática ao Barroco;<br />
b) a referência explícita à natureza e ao eu lírico iludido comprovam a sua filiação ao Romantismo;<br />
c) a incapacidade de definir objetivamente as coisas e a pretensão de ser homem e não coisa implicam a sua filiação<br />
ao Naturalismo;<br />
d) a ilusão das coisas que não sabem de si mesmas tem como consequência a sua filiação ao Simbolismo;<br />
e) o emprego de algumas expressões de uso cotidiano e a forma em versos livres indicam a possibilidade de sua<br />
filiação ao Modernismo.<br />
5<br />
0<br />
Questão 42<br />
Com base na leitura do texto marque a alternativa<br />
incorreta:<br />
a) O eu lírico sabe que é necessário experimentar novas<br />
situações para melhor viver.<br />
b) O navio pode ser uma metáfora para o novo.<br />
c) O eu lírico, mesmo sofrendo, incentiva sua filha a<br />
buscar novos horizontes.<br />
d) Nada melhor que atravessar fronteiras para<br />
amadurecer.<br />
e) A história vivida é muito mais rica que a história<br />
contada.<br />
Questão 43<br />
a) A filha é o interlocutor a quem se dirige o texto.<br />
b) O eu poético assume o lugar da enunciação e dirige<br />
o discurso a um interlocutor determinado, aos pais e<br />
mães.<br />
c) Predomina, no texto, a função referencial de<br />
linguagem.<br />
d) Em “conhecer melhor o mundo para melhor navegar”<br />
temos um hipérbato.<br />
e) “vai que eu guardo o seu lugar” é um exemplo de<br />
ambiguidade.<br />
0
CURSO OFICINA<br />
QUEStõES 44 E 45<br />
Texto 15:<br />
Questão 44<br />
Nunca Pare de Sonhar<br />
Gonzaguinha<br />
Ontem um menino que brincava me falou<br />
Hoje é a semente do amanhã<br />
Para não ter medo que este tempo vai passar<br />
Não se desespere, nem pare de sonhar<br />
Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs<br />
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar<br />
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá<br />
Nós podemos tudo, nós podemos mais<br />
Vamos lá fazer o que será<br />
Após análise das afirmativas, assinale a que está correta de acordo com o texto.<br />
a) “que este tempo vai passar” conclui que não é necessário ter medo.<br />
b) em “Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar” há claramente uma prosopopeia.<br />
c) em “Fé na vida, fé no homem, fé no que virá”, a repetição do vocábulo “fé” expressa uma gradação.<br />
d) o verso “Vamos lá fazer o que será” é um convite para construir o hoje e consequentemente o amanhã.<br />
e) nos versos “Não se desespere, nem pare de sonhar”, os verbos no subjuntivo expressam uma possibilidade.<br />
Questão 45<br />
Com base na interpretação da canção acima, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a opção correta:<br />
a) Há uma nítida marca otimista, na voz do eu poético, que perpassa todo o texto.<br />
b) Os advérbios ontem e amanhã expressam os dias imediatamente anterior e posterior.<br />
c) O eu lírico dá conselhos bastante positivos à criança.<br />
5<br />
d) “nasça sempre com as manhãs” expressa um conselho que é dado ao enunciador para que recomece todos os dias<br />
com uma perspectiva de esperança.<br />
e) O enunciador diz ao menino que se prepara o amanhã no hoje, por isso é necessário acreditar em cada dia<br />
vivido.
Questão 01<br />
CURSO OFICINA<br />
Para iluminar um ambiente durante t meses, uma pessoa<br />
possui duas opções:<br />
I. Comprar uma lâmpada cujo preço é R$ 9,00 e seu<br />
consumo de energia elétrica corresponde a um custo<br />
mensal de R$ 0,80.<br />
II. Comprar uma lâmpada cujo preço é R$ ,00 e seu<br />
consumo de energia elétrica corresponde a um custo<br />
mensal de R$ ,00.<br />
Com base nessas informações, pode-se afirmar:<br />
a) Se t = , então a opção i é a mais econômica.<br />
b) Independente do valor de t, a opção ii é a mais<br />
econômica.<br />
c) Se t = , então a opção ii faz com que se economize<br />
um total de R$ 5,00 em relação à opção i.<br />
d) Se t > 5, então a opção i é a mais econômica.<br />
e) Se t = 7, então a opção i faz com que se economize<br />
um total de R$ 5,00 em relação à opção ii.<br />
Questão <strong>02</strong><br />
“As mensalidades dos colégios particulares do<br />
Estado de são Paulo sofrerão no ano que vem um<br />
reajuste médio de 10%, de acordo com os cálculos do<br />
sieeesp (sindicato das escolas privadas do Estado). O<br />
aumento será mais alto que os índices de inflação INPC/<br />
IBGE (7,15%), IPC/Fipe (6,35%) e ICV/dieese (6,97%)<br />
acumulados nos últimos 12 meses, que incluem os<br />
preços praticados pelo setor educacional. O acumulado<br />
dos últimos 12 meses do IPCA/IBGE, usado nas metas<br />
oficiais de inflação do país, está em 6,17%.”<br />
Folha de S. Paulo – 6.09. 008<br />
A escola do filho consome % do salário de um<br />
trabalhador. Se o salário é corrigido com um aumento de<br />
8% e a mensalidade escolar com um aumento de ,5%,<br />
então esta passa a consumir do novo salário:<br />
a) %<br />
b) 8%<br />
c) 7%<br />
d) 6%<br />
e) 5%<br />
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS – Questões de 01 a 45
Questão 03<br />
CURSO OFICINA<br />
Sabe-se que o diâmetro da Terra é cerca de 5,5 vezes o<br />
de Plutão. Considerando a Terra e Plutão como esferas,<br />
e adotando o volume V de uma esfera de raio R dado<br />
3<br />
4πR<br />
por V = 3 , o volume da Terra é aproximadamente<br />
igual ao volume de Plutão multiplicado por<br />
a) 6,5.<br />
b) 0, .<br />
c) 66, .<br />
d) ,8.<br />
e) 696,6.<br />
Questão 04<br />
Numa parede estão dependurados dois relógios de<br />
ponteiros. O da esquerda marca 6h 0min, enquanto<br />
o da direita perdeu seu ponteiro dos minutos. Com as<br />
indicações da figura abaixo, podemos afirmar que o<br />
relógio da direita marca:<br />
a) 7h 0min<br />
b) 7h 0min<br />
c) 7h 8min<br />
d) 7h min<br />
e) 7h 5min<br />
Questão 05
CURSO OFICINA<br />
“A fiscalização eletrônica, esclarece o superintendente<br />
da sET, Raimundo Paiva, está prevista no Artigo 218 do<br />
CTB, que qualifica de infração grave ou gravíssima,<br />
“transitar em velocidade superior à máxima permitida<br />
para o local, medido por instrumento ou equipamento<br />
hábil”. segundo ele, a despeito da insatisfação de alguns<br />
motoristas que não querem seguir as leis de trânsito, a<br />
principal função dos equipamentos é proteger vidas,<br />
promovendo a segurança no trânsito, tanto para os<br />
condutores de veículos, quanto para a parte mais frágil,<br />
o pedestre.”<br />
A Tarde – 0 .06. 00<br />
Um foto-sensor foi colocado pelo Departamento de<br />
Trânsito em um poste vertical, formando com este um<br />
ângulo de 60º, conforme figura abaixo. Se um automóvel,<br />
desenvolvendo uma velocidade de 5 m/s, é fotografado<br />
0, segundos após passar pelo poste, então a altura do<br />
poste, em metros, mede:<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e) 6<br />
Questão 06<br />
A unidade de medida do som é o bel. Na prática, costumase<br />
utilizar o decibel, que corresponde a um décimo do<br />
bel. As sonoridades, medidas em bel, constituem uma<br />
escala de progressão aritmética, mas a intensidade<br />
do som cresce segundo uma progressão geométrica.<br />
Quando o som, na escala bel, cresce uma unidade, a<br />
intensidade do som (em watts por metro quadrado)<br />
aumenta 0 vezes. A sonoridade, medida em decibéis,<br />
de uma determinada banda de rock é de 90 decibéis,<br />
ao passo que a da conversação normal corresponde a<br />
60 decibéis. Assim sendo, pergunta-se: quantas vezes<br />
a intensidade do som, em watts por metro quadrado, da<br />
banda de rock é maior do que a intensidade do som de<br />
uma conversação normal?<br />
a) vezes<br />
b) 0 vezes<br />
c) 0 vezes<br />
d) .000 vezes<br />
e) Mais de .000 vezes<br />
60 o
Questão 07<br />
CURSO OFICINA<br />
A tabela abaixo informa o comportamento do número<br />
de visitas anuais ao dentista em um grupo de 0 pessoas<br />
associadas a um plano de assistência odontológica.<br />
O número mediano de visitas referente a essa distribuição<br />
é:<br />
a) ,0<br />
b) ,5 d) ,5<br />
c) ,0 e) ,0<br />
Questão 08<br />
Imagine uma eleição envolvendo candidatos A, B,<br />
C e eleitores (votantes). Cada eleitor vota fazendo<br />
uma ordenação dos três candidatos. Os resultados são<br />
os seguintes:<br />
A primeira linha do quadro descreve que 0 eleitores<br />
escolheram A em o lugar, B em o lugar, C em o lugar<br />
e assim por diante. Considere o sistema de eleição no<br />
qual cada candidato ganha pontos quando é escolhido<br />
em o lugar, pontos quando é escolhido em o lugar<br />
e ponto se é escolhido em o lugar. O candidato que<br />
acumular mais pontos é eleito.<br />
Nesse caso,<br />
Nº de visitas anuais Nº de pessoas<br />
0 4<br />
1 5<br />
2 6<br />
3 8<br />
4 6<br />
5 ou mais 1<br />
Ordenação Nº de votantes<br />
A B C 10<br />
A C B 04<br />
B A C <strong>02</strong><br />
B C A 07<br />
C A B 03<br />
C B A 07<br />
Total de Votantes 33<br />
a) A é eleito com 66 pontos.<br />
b) A é eleito com 68 pontos.<br />
c) B é eleito com 68 pontos.<br />
d) B é eleito com 70 pontos.<br />
e) C é eleito com 68 pontos.<br />
5
Questão 09<br />
CURSO OFICINA<br />
Um marceneiro deseja construir uma escada trapezoidal<br />
com 5 degraus, de forma que o mais baixo e o mais alto<br />
tenham larguras respectivamente iguais a 60 cm e a<br />
30 cm, conforme a figura:<br />
Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de<br />
madeira cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser:<br />
a)<br />
b) 80<br />
c) 0<br />
d) 5<br />
e) 0<br />
Questão 10<br />
A companhia telefônica coloca cabos cilíndricos em<br />
dutos cilíndricos. A figura indica a relação entre as<br />
secções transversais de cabos e do menor duto que<br />
pode contê-los.<br />
Supondo que o diâmetro de cada cabo seja de cm, o valor<br />
mais próximo para o diâmetro do duto mínimo é de<br />
a) ,5 cm.<br />
b) ,0 cm.<br />
c) ,0 cm.<br />
d) ,5 cm.<br />
e) ,0 cm.<br />
6
Questão 11<br />
CURSO OFICINA<br />
Uma empresa de alimentos imprimiu em suas embalagens<br />
um cartão de apostas do seguinte tipo:<br />
Cada cartão de apostas possui 7 figuras de bolas de<br />
futebol e 8 sinais de “X” distribuídos entre os 5 espaços<br />
possíveis, de tal forma que a probabilidade de um cliente<br />
ganhar o prêmio nunca seja igual a zero. Em determinado<br />
cartão existem duas bolas na linha e duas bolas na linha<br />
5. Com esse cartão, a probabilidade de o cliente ganhar<br />
o prêmio é<br />
a) / 7.<br />
b) / 6.<br />
c) /5 .<br />
d) /7 .<br />
e) / 08.<br />
7
Questão 12<br />
CURSO OFICINA<br />
Em muitas regiões do Estado do Amazonas, o volume<br />
de madeira de uma árvore cortada é avaliado de acordo<br />
com uma prática dessas regiões:<br />
I. Dá-se uma volta completa<br />
em torno do tronco com um<br />
barbante.<br />
II. O barbante é dobrado duas<br />
vezes pela ponta e, em seguida, seu comprimento é<br />
medido com fita métrica.<br />
II. O valor obtido com essa medida é multiplicado por<br />
ele mesmo e depois multiplicado pelo comprimento<br />
do tronco. Esse é o volume estimado de madeira.<br />
Outra estimativa pode ser obtida pelo cálculo formal<br />
do volume do tronco, considerando-o um cilindro<br />
perfeito. A diferença entre essas medidas é praticamente<br />
equivalente às perdas de madeira no processo de corte<br />
para comercialização. Pode-se afirmar que essas perdas<br />
são da ordem de<br />
a) 0%.<br />
b) %.<br />
c) 5%.<br />
d) %.<br />
e) 5%.<br />
ª dobra<br />
ª dobra<br />
8
Questão 13<br />
CURSO OFICINA<br />
Um fabricante de brinquedos recebeu o projeto de<br />
uma caixa que deverá conter cinco pequenos sólidos,<br />
colocados na caixa por uma abertura em sua tampa. A<br />
figura representa a planificação da caixa, com as medidas<br />
dadas em centímetros.<br />
Os sólidos são fabricados nas formas de:<br />
I. um cone reto de altura cm e raio da base ,5 cm.<br />
II. um cubo de aresta cm.<br />
III. uma esfera de raio ,5 cm.<br />
IV. um paralelepípedo retangular reto, de dimensões<br />
cm, cm e cm.<br />
V. um cilindro reto de altura cm e raio da base cm.<br />
O fabricante não aceitou o projeto, pois percebeu que,<br />
pela abertura dessa caixa, só poderia colocar os sólidos<br />
dos tipos<br />
a) I, II e III.<br />
b) I, II e V.<br />
c) III, IV e V.<br />
d) II, III, IV e V.<br />
e) I, II, IV e V.<br />
Questão 14<br />
Severino costuma viajar de ônibus de Limoeiro do<br />
Norte a Jaguaribe. Devido às condições da estrada e às<br />
inevitáveis paradas, o tempo de viagem costuma variar.<br />
Nas últimas quatro viagens ele anotou os seguintes<br />
tempos de duração: h min, h 0min, h56min e<br />
h 6min. Nessas quatro viagens, o tempo médio de<br />
duração foi de:<br />
a) h min.<br />
b) h min.<br />
c) h 5min.<br />
d) h 7min.<br />
e) h 9min.<br />
9
Questão 15<br />
CURSO OFICINA<br />
“Computador, videogame, batata frita e refrigerante<br />
em doses exageradas têm mostrado uma combinação<br />
muito perigosa para os jovens. Pesquisas indicam que<br />
30% das crianças e adolescentes brasileiras estão com<br />
sobrepeso ou obesidade”<br />
José P. Mello, Folha de S. Paulo, 8/julho/ 006<br />
Um indicador para uma avaliação preliminar a respeito,<br />
é o índice de massa corpórea (IMC), que é obtido<br />
dividindo-se a massa(m) de uma pessoa em kg, pela<br />
medida da altura(h), em metros, elevada ao quadrado,<br />
m<br />
IMC =<br />
isto é:<br />
2<br />
h<br />
.<br />
Os valores de referência estão indicados a seguir:<br />
Categoria......................................IMC<br />
Abaixo do peso.............................menor que 8,5<br />
Peso normal..................................[ 8,5 ; 5,0 )<br />
Sobrepeso.....................................[ 5,0 ; 0,0 )<br />
Obesidade.....................................maior ou igual a 0,0<br />
De acordo com as informações, calcule, em metros, qual<br />
é a altura limite para que uma pessoa com 76,8 kg se<br />
coloque na categoria obesidade?<br />
a) , 60 m<br />
b) , 55 m<br />
c) , 65 m<br />
d) , 70 m<br />
e) , 50 m<br />
0
Questão 16<br />
CURSO OFICINA<br />
Considere o icosaedro ao lado,<br />
construído em plástico inflável,<br />
cujos vértices e pontos médios de<br />
todas as arestas estão marcados.<br />
A partir dos pontos médios,<br />
quatro triângulos equiláteros congruentes foram<br />
formados em cada face do icosaedro. Admita que o<br />
icosaedro é inflado até que todos os pontos marcados<br />
fiquem sobre a superfície de uma esfera, e os lados dos<br />
triângulos tornem-se arcos de circunferências, como<br />
ilustrado a seguir:<br />
Observe agora que, substituindo-se esses arcos por<br />
segmentos de reta, obtém-se uma nova estrutura<br />
poliédrica de faces triangulares, denominada geodésica.<br />
O número de arestas dessa estrutura é igual a:<br />
a) 0<br />
b) 0<br />
c) 50<br />
d) 80<br />
e) 60<br />
Questão 17<br />
A figura abaixo mostra a trajetória de uma bola de<br />
bilhar. Sabe-se que, quando ela bate na lateral da mesa<br />
(retangular), forma um ângulo de chegada que sempre<br />
é igual ao ângulo de saída. A bola foi lançada da caçapa<br />
A, formando um ângulo de 5º com o lado AD.<br />
Sabendo-se que o lado AB mede unidades e BC mede<br />
unidades, a bola<br />
a) cairá na caçapa A.<br />
b) cairá na caçapa B.<br />
c) cairá na caçapa C.<br />
d) cairá na caçapa D.<br />
e) não cairá em nenhuma caçapa.
Questão 18<br />
CURSO OFICINA<br />
Considerando o corpo humano como uma partícula, o<br />
salto em distância por seres humanos pode ser modelado<br />
como o movimento de um projétil onde a amplitude A<br />
do salto, em metros, é função da velocidade V no início<br />
o<br />
do salto, em metros por segundo, e do ângulo θ de saída<br />
2<br />
vo<br />
da seguinte forma: A = 2⋅<br />
⋅senθ⋅<br />
cosθ<br />
g<br />
A figura a seguir faz uma representação do salto e das<br />
variáveis do modelo.<br />
Fonte: http://www.demotu.org/pubs/BrPt<strong>02</strong>.pdf<br />
2<br />
Considerando g = 10 m s e sabendo que um atleta<br />
realizou um salto com velocidade V = 0 m/s e ângulo<br />
o<br />
θ tal que cosθ =<br />
salto.<br />
3 2 , determine a amplitude desse<br />
a) 3 2<br />
b) 3<br />
c) 5 3 2<br />
d) 5<br />
e) 5 3<br />
Questão 19<br />
Quatro estações distribuidoras de energia A, B, C e D<br />
estão dispostas como vértices de um quadrado de 0 km<br />
de lado. Deseja-se construir uma estação central que seja<br />
ao mesmo tempo equidistante das estações A e B e da<br />
estrada (reta) que liga as estações C e D. A nova estação<br />
deve ser localizada<br />
a) no centro do quadrado.<br />
b) na perpendicular à estrada que liga C e D passando<br />
por seu ponto médio, a 5 km dessa estrada.<br />
c) na perpendicular à estrada que liga C e D passando<br />
por seu ponto médio, a 5 km dessa estrada.<br />
d) no vértice de um triângulo equilátero de base AB,<br />
oposto a essa base.<br />
e) no ponto médio da estrada que liga as estações A e B.
Questão 20<br />
CURSO OFICINA<br />
Um time de futebol amador ganhou uma taça ao vencer<br />
um campeonato. Os jogadores decidiram que o prêmio<br />
seria guardado na casa de um deles. Todos quiseram<br />
guardar a taça em suas casas. Na discussão para se<br />
decidir com quem ficaria o troféu, travou-se o seguinte<br />
diálogo:<br />
pedro, camisa 6: — Tive uma ideia. Nós somos<br />
jogadores e nossas camisas estão numeradas de a .<br />
Tenho dois dados com as faces numeradas de a 6. Se<br />
eu jogar os dois dados, a soma dos números das faces<br />
que ficarem para cima pode variar de 2 (1 + 1) até 12<br />
(6 + 6). Vamos jogar os dados, e quem tiver a camisa<br />
com o número do resultado vai guardar a taça.<br />
tadeu, camisa 2: — Não sei não... Pedro sempre foi<br />
muito esperto... Acho que ele esta levando alguma<br />
vantagem nessa proposta...<br />
Ricardo, camisa 12: — Pensando bem... Você pode estar<br />
certo, pois, conhecendo o Pedro, é capaz que ele tenha<br />
mais chances de ganhar que nos dois juntos...<br />
Desse diálogo conclui-se que<br />
a) Tadeu e Ricardo estavam equivocados, pois a<br />
probabilidade de ganhar a guarda da taça era a mesma<br />
para todos.<br />
b) Tadeu tinha razão e Ricardo estava equivocado, pois,<br />
juntos, tinham mais chances de ganhar a guarda da<br />
taça do que Pedro.<br />
c) Tadeu tinha razão e Ricardo estava equivocado, pois,<br />
juntos, tinham a mesma chance que Pedro de ganhar<br />
a guarda da taça.<br />
d) Tadeu e Ricardo tinham razão, pois os dois juntos<br />
tinham menos chances de ganhar a guarda da taça do<br />
que Pedro.<br />
e) Não é possível saber qual dos jogadores tinha razão,<br />
por se tratar de um resultado probabilístico, que<br />
depende exclusivamente da sorte.
Questão 21<br />
CURSO OFICINA<br />
Uma artesã confecciona dois diferentes tipos de vela<br />
ornamental a partir de moldes feitos com cartões de papel<br />
retangulares de 0 cm x 0 cm (conforme ilustram as<br />
figuras abaixo). Unindo dois lados opostos do cartão, de<br />
duas maneiras, a artesã forma cilindros e, em seguida,<br />
os preenche completamente com parafina.<br />
Supondo-se que o custo da vela seja diretamente<br />
proporcional ao volume de parafina empregado, o custo<br />
da vela do tipo I, em relação ao custo da vela do tipo<br />
II, será<br />
a) o triplo.<br />
b) o dobro.<br />
c) igual.<br />
d) a metade.<br />
e) a terça parte.
Questão 22<br />
CURSO OFICINA<br />
R e p r e s e n t a r o b j e t o s<br />
tridimensionais em uma<br />
folha de papel nem sempre<br />
é tarefa fácil. O artista<br />
holandês Escher ( 898-<br />
97 ) explorou essa<br />
dificuldade criando várias<br />
figuras planas impossíveis<br />
de serem construídas como<br />
objetos tridimensionais,<br />
a exemplo da litografia<br />
Belvedere, reproduzida<br />
ao lado.<br />
Considere que um marceneiro tenha encontrado algumas<br />
figuras supostamente desenhadas por Escher e deseje<br />
construir uma delas com ripas rígidas de madeira que<br />
tenham o mesmo tamanho. Qual dos desenhos a seguir<br />
ele poderia reproduzir em um modelo tridimensional<br />
real?<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
5
Questão 23<br />
CURSO OFICINA<br />
A Música tem ligações muito fortes com a Matemática,<br />
uma delas diz respeito à escala musical temperada que<br />
contém semitons (notas). A tabela abaixo relaciona<br />
cada uma dessas notas com uma potência de base que<br />
é a razão entre a frequência da nota considerada e a<br />
frequência da nota DÓ.<br />
DÓ DÓ# RÉ RÉ# MI FÁ FÁ# SOL SOL# LÁ LÁ# SI<br />
0<br />
2<br />
1<br />
2<br />
Considere que a razão entre a frequência de uma dessas<br />
notas e a da nota DÓ seja ,6. Determine que nota é essa.<br />
Use log10 2 = 0,<br />
3.<br />
a) SOL #<br />
b) MI<br />
c) FÁ #<br />
d) RÉ<br />
e) LÁ<br />
12<br />
Questão 24<br />
Durante o período de Páscoa, a produção e consumo de<br />
chocolates é significativamente acentuada, em especial<br />
os confeccionados em forma de ovo.<br />
Analisando os custos e as vendas da produção artesanal<br />
de ovos de Páscoa, Cristina fez a seguinte constatação:<br />
• Despesas fixas de R$ 2.400,00 e R$ 3,60 por ovo<br />
produzido.<br />
• Cada ovo é vendido por R$ 0,00<br />
A quantidade x de ovos a ser produzida e vendida para<br />
que Cristina tenha lucro é:<br />
a) igual a 75.<br />
b) maior que 75.<br />
c) igual a 75.<br />
2<br />
2<br />
12<br />
d) menor que 75.<br />
e) menor que 80.<br />
3<br />
2<br />
12<br />
4<br />
2<br />
12<br />
5<br />
2<br />
12<br />
6<br />
2<br />
12<br />
7<br />
2<br />
12<br />
8<br />
2<br />
12<br />
9<br />
2<br />
12<br />
10<br />
2<br />
12<br />
11<br />
2<br />
12<br />
6
Questão 25<br />
CURSO OFICINA<br />
Podemos estimar o consumo de energia elétrica de uma<br />
casa considerando as principais fontes desse consumo.<br />
Pense na situação em que apenas os aparelhos que<br />
constam da tabela abaixo fossem utilizados diariamente<br />
da mesma forma.<br />
Tabela: A tabela fornece a potência e o tempo efetivo de<br />
uso diário de cada aparelho doméstico.<br />
Aparelho<br />
Potência<br />
(KW)<br />
Tempo de uso<br />
diário (horas)<br />
Ar condicionado 1,5 8<br />
Chuveiro elétrico 3,3 1/3<br />
Freezer 0,2 10<br />
Geladeira 0,35 10<br />
Lâmpadas 0,10 6<br />
Supondo que o mês tenha 0 dias e que o custo de KWh<br />
é de R$ 0, 0, o consumo de energia elétrica mensal dessa<br />
casa, é de aproximadamente<br />
a) R$ 5.<br />
b) R$ 65.<br />
c) R$ 90.<br />
d) R$ 0.<br />
e) R$ 0.<br />
Questão 26<br />
A distribuição dos salários de uma empresa é dada na<br />
seguinte tabela:<br />
Salário em R$ 500,00 1000,00 1500,00 2000,00 5000,00 10500,00<br />
N o de funcionários 10 5 1 10 4 1<br />
Considerando que foram contratados dois novos<br />
funcionários, ganhando, cada um, R$ .000,00 de salário,<br />
pode-se afirmar que nesta distribuição:<br />
a) a média e o desvio padrão não se alteram.<br />
b) a média diminui e o desvio padrão não se altera.<br />
c) a média e o desvio padrão diminuem.<br />
d) a média não se altera e o desvio padrão aumenta.<br />
e) a média não se altera e o desvio padrão diminui.<br />
7
Questão 27<br />
CURSO OFICINA<br />
Numa máquina, um disco<br />
é movido por uma roldana<br />
encostada na parte<br />
lateral interna inferior do<br />
mesmo, conforma figura<br />
ao lado. Para cada 5 giros<br />
completos da roldana, o<br />
disco completa uma volta.<br />
Tomando-se o sistema de<br />
coordenadas cartesianas,<br />
a circunferência do disco tem por equação<br />
x + y – 5 = 0. Qual das equações abaixo<br />
representa a circunferência da roldana?<br />
a) x + y + 24y – 135 = 0<br />
b) x + y – 24x + 135 = 0<br />
c) x + y – 24y + 135 = 0<br />
d) x + y + 24x + 135 = 0<br />
e) x + y + 24y + 135 = 0<br />
Questão 28<br />
Pentágonos regulares congruentes<br />
podem ser conectados, lado<br />
a lado, formando uma estrela de<br />
cinco pontas, conforme destacado<br />
na figura.<br />
Nestas condições, o ângulo θ mede:<br />
a) 08 o .<br />
b) 7 o .<br />
c) 5 o .<br />
d) 6 o .<br />
e) 8 o .<br />
8
Questão 29<br />
CURSO OFICINA<br />
A primeira figura representa um retângulo de 100 cm<br />
por 50 cm, com uma escada E contendo 50 degraus de<br />
cm de largura por cm de altura. O ponto A indica a<br />
extremidade inferior da escada E . Pretende-se ampliar<br />
a largura dos degraus de E , de forma a obter uma nova<br />
escada, E , contendo também 50 degraus, todos de<br />
mesma largura e tendo como extremidade inferior o<br />
ponto B, conforme figura. Na nova escada, E , a altura<br />
dos degraus será mantida, igual a cm.<br />
A área da região sombreada, sob a escada E , conforme<br />
a segunda figura, será:<br />
a) .050 cm .<br />
b) .500 cm .<br />
c) .550 cm .<br />
d) .750 cm .<br />
e) 5.000 cm .<br />
9
Questão 30<br />
CURSO OFICINA<br />
Numa circunferência de raio<br />
R > 0 consideram-se, como na<br />
figura, os triângulos equiláteros<br />
T , inscrito, e T , circunscrito.<br />
A razão entre a altura de T e<br />
a altura de T é<br />
a) .<br />
b) .<br />
c) 5/ .<br />
d) π/ .<br />
e) .<br />
Questão 31<br />
Os segmentos representam, em uma mesma escala,<br />
as populações das cidades A, B, C, D e E nos anos<br />
indicados, em milhares de habitantes.<br />
A cidade que teve o maior aumento percentual na<br />
população, no período de 990 a 000, foi<br />
a) A.<br />
b) B.<br />
c) C.<br />
d) D.<br />
e) E.<br />
Questão 32<br />
“Números triangulares” são números que podem<br />
ser representados por pontos arranjados na forma de<br />
triângulos equiláteros. É conveniente definir 1 como o<br />
primeiro número triangular. Apresentamos a seguir os<br />
primeiros números triangulares.<br />
Se T n representa o n-ésimo número triangular, então<br />
T = , T = , T = 6, T = 0, e assim por diante. Dado<br />
que T n satisfaz a relação T n = T n– + n, para n = 2,3,4,...,<br />
pode-se deduzir que T 00 é igual a<br />
a) 5.050. d) . 58.<br />
b) .950. e) 7 9.<br />
c) . 87.<br />
0
Questão 33<br />
CURSO OFICINA<br />
U m t r o f é u p a r a u m<br />
campeonato de futebol<br />
tem a forma de uma<br />
esfera de raio R = 0 cm<br />
cortada por um plano<br />
situado a uma distância<br />
de 5 3 cm do centro da<br />
esfera, determinando uma<br />
circunferência de raio r cm,<br />
e sobreposta a um cilindro<br />
circular reto de 0 cm de<br />
altura e raio r cm, como na figura (não em escala).<br />
O volume do cilindro, em cm , é<br />
a) 00π<br />
b) 00π<br />
c) 50π<br />
d) 500π<br />
e) 750π<br />
Questão 34<br />
O consumo médio de oxigênio em ml/min por quilograma<br />
de massa (ml/min.kg) de um atleta na prática de algumas<br />
modalidades de esporte é dado na tabela seguinte.<br />
Dois atletas, Paulo e João, de mesma massa, praticam<br />
todos os dias exatamente duas modalidades de esporte<br />
cada um. Paulo pratica diariamente 5 minutos de<br />
natação e depois t minutos de tênis. João pratica 0<br />
minutos de tênis e depois t minutos de marcha atlética.<br />
O valor máximo de t para que João não consuma, em<br />
ml/min.kg, mais oxigênio que Paulo, ao final da prática<br />
diária desses esportes, é:<br />
a) 5.<br />
b) 5.<br />
c) 0.<br />
d) 5.<br />
e) 0.<br />
Esporte<br />
Natação<br />
Tênis<br />
Marcha atlética<br />
Consumo de<br />
O2 em ml/min.kg<br />
75<br />
65<br />
80
Questão 35<br />
CURSO OFICINA<br />
João deseja comprar um carro cujo preço à vista, com<br />
todos os descontos possíveis, é de R$ .000,00, e esse<br />
valor não será reajustado nos próximos meses.<br />
Ele tem R$ 0.000,00, que podem ser aplicados a uma<br />
taxa de juros compostos de % ao mês, e escolhe deixar<br />
todo o seu dinheiro aplicado até que o montante atinja<br />
o valor do carro.<br />
Para ter o carro, João deverá esperar:<br />
a) dois meses, e terá a quantia exata.<br />
b) três meses, e terá a quantia exata.<br />
c) três meses, e ainda sobrarão, aproximadamente,<br />
R$ 5,00.<br />
d) quatro meses, e terá a quantia exata.<br />
e) quatro meses, e ainda sobrarão, aproximadamente,<br />
R$ 0,00.<br />
Questão 36<br />
Uma empresa de entrega de mercadorias possui várias<br />
filiais em uma cidade. A fim de maximizar a distribuição,<br />
a empresa dividiu a cidade em 05 setores, designando<br />
um número natural a cada setor. A tabela abaixo mostra<br />
parte do quadro de distribuição de uma das filiais desta<br />
empresa, sendo que os demais setores seguem a forma<br />
de distribuição apresentada.<br />
O dia da semana em que essa filial atenderá o setor 275 é:<br />
a) sábado.<br />
b) quinta.<br />
c) segunda.<br />
d) sexta.<br />
e) quarta.<br />
Dias da Semana Setor<br />
Segunda 1 7 13<br />
Terça 6 12<br />
Quarta 2 8 14<br />
Quinta 5 11<br />
Sexta 3 9 15<br />
Sábado 4 10
Questão 37<br />
CURSO OFICINA<br />
Há diversas maneiras de se calcular a dose infantil de<br />
um medicamento, sendo conhecida a do adulto. Entre<br />
outras, é conhecida a fórmula de Young, dada, em função<br />
da idade da criança (em anos), por:<br />
idade da criança<br />
dose infantil =<br />
idade da criança + 12<br />
Para André e seu irmão Paulo, cinco anos mais novo, são<br />
calculadas as doses infantis, para um dado medicamento,<br />
através desta fórmula. Sabendo-se que a dose para André<br />
é o dobro da dose para seu irmão, a idade de Paulo (em<br />
anos) é:<br />
a)<br />
b)<br />
c) 5<br />
d)<br />
e) 6<br />
Questão 38<br />
Na geometria plana, quando são conhecidos os lados a,<br />
b e c de um triângulo qualquer, é possível calcular a área<br />
S, sem necessidade da determinação de qualquer ângulo,<br />
através da fórmula S = p(p − a)(p − b)(p − c) , onde<br />
2p = a + b + c . Considere um terreno triangular de lados<br />
2x –1, x +1, x, conforme a figura abaixo, cuja área e<br />
perímetro são iguais em valor numérico.<br />
É CORRETO afirmar que a área do terreno é igual a:<br />
a) 0<br />
b)<br />
c)<br />
d) 8<br />
e) 6<br />
x dose do adulto
Questão 39<br />
CURSO OFICINA<br />
Dois blocos idênticos foram posicionados em uma mesa<br />
de altura h, conforme indica a figura 1. Em seguida, a<br />
posição dos blocos foi modificada, conforme indica a<br />
figura 2.<br />
Nas condições dadas, a altura h da mesa, em cm, é igual a<br />
a) 85.<br />
b) 78.<br />
c) 76.<br />
d) 7 .<br />
e) 66.
Questão 40<br />
CURSO OFICINA<br />
A figura ao lado representa o gráfico de uma função f .<br />
O total de elementos x tais que f(f(x)) = é:<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d) 0<br />
e)<br />
Questão 41<br />
Massas iguais de água e óleo foram aquecidas simultaneamente através de uma<br />
fonte cuja potência é constante. O gráfico mostra como a temperatura das massas<br />
varia linearmente com o decorrer do tempo.<br />
No instante em que a água começa a ferver (considere que a água ferva a 00 o C),<br />
a temperatura do óleo, em graus Celsius, é:<br />
a) 0<br />
b) 5<br />
c) 0<br />
d) 00<br />
e) 5<br />
5
Questão 42<br />
CURSO OFICINA<br />
À medida que um avião se desloca para cima, o ar<br />
se resfria. Entre 0 e km de altitude, a taxa de<br />
resfriamento do ar é de ºC para cada 00 m de<br />
elevação. O gráfico ao lado indica a temperatura do<br />
ar nas proximidades de um pequeno avião ao longo<br />
de uma viagem realizada, toda ela sobre o mar, a uma<br />
altitude entre 0 e km.<br />
Se por todo o trecho percorrido, a temperatura do ar<br />
nas proximidades do nível do mar era de 0ºC, das<br />
9:00 até as 9: 0, a diferença entre a maior e a menor<br />
altitude atingida pelo avião, em metros, é igual a<br />
a) 800.<br />
b) 700.<br />
c) 600.<br />
d) 500.<br />
e) 00.<br />
Questão 43<br />
Um sistema de radar é programado para registrar<br />
automaticamente a velocidade de todos os veículos<br />
trafegando por uma avenida, onde passam em média<br />
00 veículos por hora, sendo 55 km/h a máxima velocidade<br />
permitida. Um levantamento estatístico dos registros do<br />
radar permitiu a elaboração da distribuição percentual de<br />
veículos de acordo com sua velocidade aproximada.<br />
A velocidade média dos veículos que trafegam nessa avenida<br />
é de:<br />
a) 5 km/h<br />
b) km/h<br />
c) 55 km/h<br />
d) 76 km/h<br />
e) 85 km/h<br />
6
Questão 44<br />
CURSO OFICINA<br />
As ex-alunas de uma turma que completou o Ensino Médio há 0 anos se encontraram em uma reunião<br />
comemorativa. Várias delas haviam se casado e tido filhos. A distribuição das mulheres, de acordo com a quantidade<br />
de filhos, é mostrada no gráfico abaixo.<br />
Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas<br />
ex-alunas. A probabilidade de que a criança premiada<br />
tenha sido um(a) filho(a) único(a) é:<br />
a) / .<br />
b) / .<br />
c) 7/ 5.<br />
d) 7/ .<br />
e) 7/ 5<br />
Questão 45<br />
O gráfico ao lado representa o percentual de<br />
iluminação de um teatro em relação à iluminação<br />
máxima da sala, durante um espetáculo de horas<br />
de duração. Observe que este espetáculo começa<br />
e termina sem iluminação e que, passados sete<br />
minutos do início da peça, a iluminação atinge um<br />
determinado percentual e fica constante por um<br />
período. Além disso, destaca-se que o percentual<br />
de iluminação é de 5%, um minuto após o início da<br />
peça, e também, três minutos antes do seu término.<br />
Durante quanto tempo o percentual de iluminação<br />
ficou constante neste espetáculo?<br />
a) 55 min<br />
b) h 09 min<br />
c) h min<br />
d) h min<br />
e) h 9 min<br />
7
CURSO OFICINA<br />
Avenida Miguel Navarro Y. Canizares, 423 - Pituba. CEP: 41.820-210 - Salvador - BA - Tel.: 3270-4100 - Fax.: 3270-4127<br />
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2009Salvador/Pré-Vestibular/Simulados/20090826_Treinamento_ENEM_Cad-<strong>02</strong>.pmd – sps & E<br />
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