13.07.2015 Views

Evaluación de los planes o programas de lectura: por qué ... - Cerlalc

Evaluación de los planes o programas de lectura: por qué ... - Cerlalc

Evaluación de los planes o programas de lectura: por qué ... - Cerlalc

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Para pensar o tema Avaliação em /<strong>de</strong> Planos Nacionais <strong>de</strong> Leitura: apontamentos3Eliana Yunes11Brasil, agosto <strong>de</strong> 2011Os livros sabem <strong>de</strong> cormilhares <strong>de</strong> poemas.Paulo LeminskiDe uma avaliação, em geral, <strong>de</strong>correm recomendações sobre o quefazer e o que não fazer em certas iniciativas, a partir dos resultadosalcançados frente a objetivos propostos, dadas as condições efetivaspara realizá-las.Sobretudo, implica reconhecer os obstácu<strong>los</strong> e avalisar conquistas,em nosso caso, propostas que promovam a inclusão da palavraescrita na vida pessoal e política dos cidadãos. Uma política públicatraçada com objetivos <strong>de</strong>finidos <strong>de</strong>ve transparecer seu resultado, emefeitos duradouros na socieda<strong>de</strong>. Por outro lado, cabe uma reflexão<strong>de</strong>tida sobre os planos que as políticas implementam para avaliar oque <strong>de</strong>ve ser ajustado, o que tem consistência para ser fortalecido.De um modo sucinto, a avaliação permite conhecer a consistênciadas políticas para garantir que planos e projetos não se esvaziemsem alcançar aquilo a que se propuseram. Como nenhuma pesquisapo<strong>de</strong> ser tomada como neutra, uma vez que produzida <strong>por</strong> alguémque seleciona dados e os interpreta, é im<strong>por</strong>tante que se marqueo lugar e os marcos referenciais com que trabalha o avaliador. Docontrário, a avaliação po<strong>de</strong> resultar em manipulação para interessespouco explícitos. Além <strong>de</strong> participar do processo os beneficiáriostem direito enten<strong>de</strong>r as condições em que se dá tanto a política,quanto sua avaliação.Em se tratando <strong>de</strong> política, alterações, ajustes, fortalecimentoprecisam estar publicamente aclarados pe<strong>los</strong> que tomam as <strong>de</strong>cisõesfinais quanto a metas e recursos <strong>de</strong>stinados, e discutidos com os queas executam, em uma escuta <strong>de</strong> retroalimentação, segundo reconhecimentodos agentes parceiros.Todos nós, na America Latina, ligados ao tema da promoção daleitura, já no fim da década <strong>de</strong> 1980, sabíamos que planos e <strong>programas</strong><strong>de</strong> leitura precisavam ser assumidos efetivamente pe<strong>los</strong> Estadospara que tivessem continuida<strong>de</strong>, abrangência e visibilida<strong>de</strong> social ese esten<strong>de</strong>ssem a todos os segmentos e grupos, sobretudo os maismarginalizados culturalmente. Isto, concretamente, significava passar<strong>de</strong> planos e <strong>programas</strong>, múltip<strong>los</strong> e diversos em concepção <strong>de</strong>leitura, teoria, metodologia e práticas, para o campo das PolíticasNacionais <strong>de</strong> Leitura. Uma política transcen<strong>de</strong> governos, estabilizaprocedimentos, garante recursos e <strong>de</strong>ve ser acompanhada <strong>de</strong> umaavaliação permanente e paralela.A entrada em cena <strong>de</strong> políticas públicas <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong>mandava <strong>de</strong>imediato, uma integração intersetorial <strong>de</strong> ações que escapavam aotradicional binômio educação&cultura para alcançar outras esferasda vida social, tais como saú<strong>de</strong>, ecologia, segurança, comunicação,entre outros. Vale dizer: ministérios distantes <strong>de</strong>sta tarefa aparentementerestrita foram convocados a enten<strong>de</strong>r seu papel numa açãogovernamental com este tema.A leitura e a escrita ultrapassam a barreira da mera alfabetizaçãopara o letramento cultural que sustenta toda leitura do espaço sócio--cultural e a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões na esfera pública, uma vez que seminterpretar a figuração das práticas sociais e suas condições <strong>de</strong> produçãoe efeitos, torna-se inócuo conhecer as letras e ter a leitura umexercício <strong>de</strong> natureza simplesmente instrumental. Talvez isto tivessefeito sentido <strong>por</strong> sécu<strong>los</strong>, quando im<strong>por</strong>tava reconhecer textos e discursoscomo <strong>por</strong>tadores <strong>de</strong> significação previamente <strong>de</strong>fendida <strong>por</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!