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O PROGRESSO - 1º de janeiro de 2021

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LITERATURA

Sexta, 1º de janeiro de 2021 EXTRA-3

Meus amigos.

Que sejas bem-vindo

2021. O ano que passou só nos trouxe

decepções e não nos deixou com saudade

dele e sim saudade de muitos parentes

e amigos que partiram atingidos

pelo terrível vírus. Foi isso o que nos deixou

o ano findo.

Vamos então pedir ao ano que hoje se

inicia um novo começo. Que nos ajude a

lidar com as perdas irreparáveis em nossas

vidas e com a tristeza que abate

quem se sensibiliza com a crueldade do

ser humano, que anda tão à flor da pele

ultimamente, sendo demonstrada através

de atos brutais contra aqueles que

apenas tentam defender quem é alvo de

violência e hostilidade, enquanto a indiferença

dos que estão ao redor cega

seus olhos e os impede de sentir qualquer

tipo de incômodo diante de cenas

que antes só víamos em filmes.

Como alguém que sente tudo tão intensamente,

me sinto um pouco oprimido

com o rumo que estamos tomando,

para dizer o mínimo. Então, resolvi que

vou aderir à força do pensamento positivo

e desejar com todo o meu ser somente

coisas boas, para vocês e para mim.

Desejo que nós tenhamos bom ânimo

diante dos percalços que nos deixaram

2020, e que saibamos reter somente o

que for bom de cada situação, por mais

complicada que ela seja. E que saibamos

ser pacientes com o próximo; ninguém

tem a obrigação de atingir nossas

expectativas, ainda que nós as criemos

assim mesmo. Que a gente não se sinta

decepcionado demais quando as pessoas

não agirem conosco com a mesma

consideração, com a qual nós agimos

para com eles.

“Eu te desejo não parar tão cedo. Pois

toda idade tem prazer e medo. E com os

Direito do Trabalho

Prof. Dr. Fernando BELFORT

BEM VINDO 2021.

e-mail: fbelfortadv@hotmail.com

que erram feio e bastante. Que você consiga

ser tolerante”

“Quando você ficar triste Que seja por

um dia, e não o ano inteiro E que você

descubra que rir é bom, mas que rir de

tudo é desespero”.

Desejo que o equilíbrio tão almejado

ao menos comece a dar as caras, já que

não estamos ficando mais jovens (mesmo

que a nossa genética seja maravilhosa

e a nossa aparência nos favoreça),

e que saibamos administrar melhor

os nossos sentimentos. Podemos não

escolher o que vamos sentir, mas é nossa

obrigação ter controle sobre a forma

como eles nos afetam e sobre nossas

atitudes em relação a eles.

“Eu te desejo, muitos amigos, Mas

que em um você possa confiar E que

tenha até inimigos Pra você não deixar

de duvidar”.

Desejo que permaneçam em nossas

vidas somente os verdadeiros, aqueles

que estão conosco em todos os momentos,

mesmo que distantes fisicamente.

E que saibamos escolher melhor

quem vai ter acesso ao nosso eu

mais puro, aquela parte preciosa de nós

mesmos que pertence somente a nós

e que raros são os que merecem ter um

vislumbre dela.

“Desejo que você tenha a quem amar

E quando estiver bem cansado Ainda,

exista amor pra recomeçar Pra recomeçar

Pra recomeçar” Amor pra recomeçar,

Frejat.

E o meu maior desejo é que a gente

se transforme num canal que recebe e

transmite amor: da família que nos abraça

e acolhe quando o coração fica apertadinho

e o mundo parece grande demais

perto da gente.

FELIZ 2021. Até a próxima.

SENTIDOS

“A esperança de recuperar perdas

dá uma grande energia às criaturas.”

Monteiro Lobato

A gente cresce ouvindo frases prontas,

frases soltas que terminam perdidas, e

que são levadas pelo vento por não receberem

a devida atenção, e interpretação.

Querer é poder! Quem já não ouviu

ao longo da vida, seja em forma de admoestação

ou incentivo, esta palavra?

Talvez milhares de vezes! Mas aí,

quando a gente para, pensa e reflete

sobre ela, e isso aconteceu comigo,

surge um complemento: de fato, querer

é poder, mas só quando as pessoas

sabem o querem, caso contrário é

só um bruto querer.

São muitas as palavras e expressões

comuns, carregadas de profundos significados,

que nos bombardeiam todos os

dias, porém muitas vezes desprezadas.

Talvez , se a gente parasse um pouquinho

para meditar e compreender o sentido

de tais palavras “os mundos , e a vida

poderiam ficar melhores”.

Para não virá textão e já virando, destacaria

nesses tempos de tristeza e ranger

de dentes, a palavra esperança.

Das três virtudes teológicas (fé, esperança

e caridade) é a segunda mais procurada no

maior buscador da rede mundial de computadores.

É citada 74.800.000 vezes, atrás

da Fé, mencionada 128.000.000 milhões

de vezes, mas à frente da caridade, com

11.400.000 citações .

Na origem indo-européia a palavra

Esperança se vincula à raíz SPE, que

vem a significar expandir, aumentar, ter

êxito, levar qualquer projeto adiante

seja ele de ordem física ou psíquica.

Já no latim SPES, mesma etimologia

de prosperar, a Esperança surge no

sentido de prosperar, evoluir conforme

o esperado.

A partir da etimologia da palavra Esperança

surgem uma infinidade de significados

inclusive significado nenhum,

que é quando somos tomados pela desesperança,

descrença, incredulidade,

ceticismo, dúvida, desilusão, desengano,

decepção, desapontamento.

Li em algum lugar, não me recordo, um

significado interessante para essa poderosa

palavra. Esperança seria o acreditar

emocional na possibilidade de resultados

positivos relacionados com

eventos e circunstâncias da vida pessoal.

Acreditar no possível, mesmo que as

circunstâncias indiquem o contrário.

Sentimento que se apodera de nós quando

vemos possível a realização daquilo

que desejamos, confiança.

Imagino que somos livres para , conhecendo

a raiz da palavra esperança,

encontrar e viver o melhor dos seus significados.

Que neste 2021 que chega, sejamos

nós nossa principal esperança, ou no

mínimo a esperança para alguém.

FELIZ 2021

Caminhos Por Onde Andei *Viegas

EU SOU O ANO NOVO!!!

(um texto de opinião)

Bom dia a todos. Muito bom dia! Venho aqui vestido de

boa fé e de boa paz. E peço que me recebam, todos sob a

bandeira da fé e da paz. – Porque onde há fé há esperança e

onde haja paz, que haja prosperidade e reine as bênçãos do

Criador. Tenho consciência – a consciência de que todos temos

vivido dias tormentosos, difíceis daqueles que a gente se

pergunta se a gente vai dar conta de subir a ladeira; se a

gente vai chegar lá, tais os amargores e dissabores pelos quais

temos atravessado.

Dia desses, ainda NATAL, ouviram-se vozes de incerteza,

de lamento, de dores por conta dos embalos difíceis do ano

que se foi e das borrascas e ondas de maré pesada a que tanta

gente (tanta gente), foi submetida e ainda se submete. Porque,

ainda que a maré passe ou venha a passar as tormentas psicológicas

e emocionais persistem.

Pais, mães, filhos, avós, netos, amigos, vizinhos - famílias

- foram dizimadas e como num sonho, num pesadelo às

vezes a gente nem acredita mas é uma dura realidade, uma

crua realidade qual num big-brother da vida em que ninguém

se entende com ninguém. Não há consenso, cada um

puxa para o seu lado; cada qual só quer saber da sua parte

e nós por aqui, restamos à mercê das disputas, dos egos, do

livre pensar e do livre querer dos mercadores da saúde e da

vida, eles mesmos eventualmente de plantão e de uns tantos

que se apossaram do poder. Do poder das decisões e

das decisões do poder.

Isso faz lembrar um velho tempo quando os homens puseram-se

a construir uma torre para alcançar o céu. A TORRE

DE BABEL. A certa altura, ninguém entendeu mais ninguém,

cada qual falava a sua língua, cada qual puxava para o seu

lado. E o castigo da soberba e da ganância na construção da

torre, se fez com um ato bem simples: A TORRE NÃO DEU

EM NADA! (Genesis: 1-9). E todas as vezes cá embaixo, quando

os homens divergem em suas ideias, em sua linguagem, logo

se diz: “Isso é uma babel” - uma torre de babel.

E então, o que estamos vivenciando é um big-brother de

maiores proporções, é a reedição de uma torre de babel a despeito

de dessa malsinada “pandemia”, um malsinado novelo de

muitas pontas em que cada um puxa para o seu lado, cada um

quer o que quer, cada um pensa como pensa, a ponto de que a

Justiça entregou aos Estados e Municípios mexer na sua própria

panela. E o resultado é essa panela em que muitos mexem

que virou o “angu” que virou.

O ser humano, assim dito o povo, então, tem ficado à deriva

em meio a essas tantas vontades, esses tantos egos - nessa turbulência

de tantas incertezas que geram complexidade, confusão,

tormentas. A saúde – penso eu – não é necessariamente um

preceito do poder judiciário, nem se resolve com uma caneta

nem com uma canetada, embora a saúde tenha lá o seu viés

forte e centrado na justiça. A saúde porém, é uma questão médica;

uma questão de governo com uma política centrada em

elementos e valores científicos, voltada para a plenitude do bem

estar social. Mas não: a saúde e a vida, por aqui, tornaram-se

uma paranoia de esquina, de balcão de negócios, uma bancarrota

desgovernada e daí toda sorte de enxovalho a que nós, humanos

e mortais em pés no chão, fazemo-nos submetidos.

Vêm uns e asseveram: A fórmula é simples, antiga e o custo

é barato, de graça até. A solução simplista não interessa aos

mercadores da vida e da saúde. Sequer tem sentido. Para os

mercadores da saúde e da vida quanto pior, melhor. Eles se

refestelam com as IMPROBIDADES quais os corvos e hienas

com as carcaças alheias. Improbidades que campeiam por

todos os cantos deste país. Basta esgravatar a flor da terra,

não precisa profundidade. Tá tudo aí... às escâncaras... escorrendo...

no chão.

A leitura cristã nos ensina que a vida é o nosso bem maior;

é DOM DE DEUS. Aquela outra nos diz que “a vida é combate

que só aos fracos abate e que então sejamos fortes e realistas

para compreender e suportar e enfrentar as intempéries da

vida. E nesse percalço, respeitemos e valorizemos a vida –

porque a vida é única, é uma só. Basta um piscar de olhos e a

vida então será só uma saudade. É isso aí!!! Eu sou o

NOVO ANO. Estamos juntos e vamos construir uma

NOVA ETAPA DA NOSSA VIDA. Tenhamos fé e esperança

e busquemos no Criador, a CERTEZA pois que

“O mundo não se acaba na nossa porta”. Sigamos em

frente. A VIDA CONTINUA.

***************

Texto que enviei pela passagem do ano novo para a minha

crônica dominical PÁGINA DE SAUDADE, há mais de 13

anos na Rádio Mirante/AM, São Luís, às 08:00, no Programa

CLUBE DA SAUDADE, este há mais de 32 anos no ar.

* Viegas questiona o social – E-mail: viegasadv@gmail.com

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