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O PROGRESSO - 1º de janeiro de 2021

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Política

o progresso

CORIOLANO FILHO

Editor Responsável

editoria@oprogressonet.com

Coriolano Filho

DRT 1069-MA

editoria@oprogressonet.com

Prego batido, ponta virada

Os vereadores, prefeito e vice tomaram posse na madrugada

desta sexta-feira. E também foi definida a nova Mesa

Diretora da Câmara Municipal para o biênio 2021/2022. A

presidência ficou com o vereador Alberto Souza, do PDT. A

definição do nome não foi nenhuma surpresa, porque o processo

da troca de João Silva (MDB) por Alberto Souza vinha

acontecendo desde a semana passada. João Silva, mesmo

com a rejeição junto a colegas, ainda tinha votos suficientes

para vencer. Ocorre que Alberto Souza é mais leve, tanto que

até vereadores da oposição aprovaram a sua indicação. Para o

prefeito Assis Ramos, foi melhor, porque Souza é mais conciliador

e menos exigente em relação ao Executivo. Assis teve

dura oposição da Câmara, sob a presidência do agora ex-vereador

José Carlos Barros, que fez de tudo para atrapalhar a

administração no ano eleitoral. Mas o que pesou mesmo para a

escolha de Souza foi a interferência do senador Weverton Rocha,

que tem Alberto Souza como seu representante em Imperatriz.

Weverton está alinhado com o prefeito, que inclusive já

declarou apoio à sua pretensa candidatura a governador, em

2022. E a ligação de Souza com Rocha também será benéfica

para a Câmara e os próprios vereadores, que terão uma ponte

para solicitar ao senador benefícios para a cidade.

E…

Secretaria

DESDE 1970

- 03 DE MAIO DE 1970 -

SERGIO GODINHO

Diretor Superintendente

diretoria@oprogressonet.com

Caso não tenha ocorrido

alteração, até o momento em

que a coluna era redigida o

vereador Paulinho Lobão

(DEM) havia sido definido

como o primeiro vice-presidente

da Câmara. O segundo

vice, Alex Silva (PL), e

Cláudia Batista (PTB) secretária.

Pimentel (DEM) permanece

como segundo-secretário

e tesoureiro.

É claro que o vereador João Silva não gostou de ser rifado,

porque tinha a eleição na mão. Mas o prefeito Assis

Ramos soube jogar e acabou contemplando o vereador com

a Secretaria de Articulação Política. Não é tão importante

quanto a presidência da Câmara, mas lhe traz outras vantagens

políticas.

Neófitos

A Câmara inicia nova legislatura

com oito vereadores

que nunca tinham ocupado

cadeira no Palácio

Dorgival Pinheiro de Souza

– Flamarion Amaral

De volta

(PCdoB), Alex Silva (PL),

Rubinho (PTB), Cláudia

Batista (PTB), Renê Souza

(PTB), Berson (Solidariedade),

Johny Pan (PL) e Manchinha

(PSB).

Foram reeleitos 12 vereadores e eleitos nove. Além dos

citados acima, foi eleito José Carneiro (Buzuca), que já havia

exercido o mandato (2013-2016). Aliás, foi o único dos exvereadores

que disputaram a eleição 2020 e saiu vitorioso.

Os outros foram Esmerahdson de Pinho, Adonilson Lima,

Nival Coelho, Fidélis Uchoa e Richard.

Indo longe

Apoio

O odontólogo Giovanni

Guerra, responsável pela evolução

do kartismo em Imperatriz

e no Maranhão, largou

bem na corrida rumo à presidência

da Confederação Brasileira

de Automobilismo

(CBA). Hoje, o imperatrizense

lidera a disputa com 11 votos,

contra 8 do candidato da

oposição, o ex-piloto paranaense

Milton Sperafico. Os

votantes são os representantes

de 22 federações estaduais

e a Associação Brasileira

de Pilotos de Automobilismo

(ABPA), perfazendo um colégio

eleitoral de 23 votos. Mas

três federações se encontram

momentaneamente sem direito

de voto. Se persistir esse

quadro, Giovanni vence.

Giovanni Guerra tem apoios de peso, como dos ex-pilotos

Nelson Piquet, Felipe Massa e Felipe Giaffone, presidente da

Associação Brasileira de Pilotos de Automobilismo. Piquet

destacou que “conheço Giovanni há quase 30 anos e sei bem

a capacidade e a honestidade de fazer um automobilismo sério

no nosso Brasil”.

ILLYA NATHASJE

Diretor Comercial

comercial@oprogressonet.com

o progresso C1-2

Sexta, 1º de janeiro de 2021

Anvisa, AstraZeneca e Pfizer

discutem uso emergencial de vacinas

Prazo para análise é de até dez dias, a partir da entrada do pedido

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (Anvisa)

se reuniu nesta quarta-feira

(30) com a AstraZeneca

e a Pfizer, laboratórios desenvolvedores

de vacinas

contra a covid-19. O tema da

conversa com as empresas

foi o uso emergencial das

vacinas no Brasil.

A AstraZeneca, que desenvolve

sua vacina em parceria

com a Universidade de

Oxford, informou que não há

dificuldade regulatória para

atender aos requisitos da

agência. Segundo a Anvisa, o

prazo para análise de uso

emergencial é de até dez dias,

a partir da entrada do pedido

formal junto à autarquia.

Ainda de acordo com a própria

Anvisa, os dados já apresentados

para o registro serão

aproveitados para a avaliação

do uso emergencial. Com isso,

o processo de análise de uso

emergencial poderá ser otimizado.

Também poderão ser

aproveitados estudos e dados já

apresentados a outros países.

No encontro, a AstraZeneca

informou que o pedido de

uso emergencial poderá ser

feito pela Fundação Oswaldo

Cruz (Fiocruz), parceira do

laboratório no Brasil para o desenvolvimento

da vacina.

Pfizer

Anteontem (29), a Anvisa

havia alterado dois pontos dos

requisitos mínimos para submissão

de pedido de autorização

de uso emergencial de

vacinas para covid-19. São

alterações referentes à documentação

necessária.

Pelas novas regras, passa a

ser necessário apresentar somente

“informações sobre a

previsão da quantidade de produto

acabado disponível para

importação e/ou disponibilização”.

Antes, a autarquia exigia

a apresentação de um cronograma

de distribuição da vacina

específico para o Brasil.

Outro ponto alterado diz

respeito ao Termo de Consentimento

Livre e Esclarecido a

ser elaborado com os dados

específicos da vacina que se

pretende autorizar para uso

emergencial. As mudanças

foram uma resposta a um comunicado

da Pfizer. O laboratório

havia dito que não solicitaria

o uso emergencial da

vacina no Brasil por considerar

que o processo envolvia

entraves.

No encontro desta quartafeira,

Anvisa e Pfizer trataram

do assunto. A agência informou

à farmacêutica que ela

poderá justificar o eventual

não cumprimento de todos os

itens do guia para submissão

para uso emergencial, em especial

o que se refere à previsão

sobre o quantitativo de

vacinas que poderia ser disponibilizado

para o Brasil.

Em nota, o laboratório entendeu,

após ouvir representantes

da agência reguladora,

que “há a possibilidade de a

Anvisa modular pontos específicos

do Guia de Submissão

para Uso Emergencial, possibilitando

uma maior agilidade

na submissão desse tipo de

processo”.

No início de dezembro, a

diretoria da Anvisa havia

aprovado a possibilidade de

ambos os laboratórios solicitarem

a autorização para uso

emergencial, em caráter experimental,

de vacinas contra

covid 19. A autorização de uso

emergencial e temporária é

restrita a um “público previamente

definido”, não substituindo

o registro sanitário.

(Agência Brasil)

Norma da Receita Federal agiliza

importação de vacinas contra covid-19

REUTERS/Amanda Perobelli – Agência Brasil

As vacinas contra covid-19 foram incluídas na lista de produtos

com importação facilitada. Em instrução normativa publicada

ontem (31), no Diário Oficial da União, a Receita Federal

definiu que as vacinas fazem parte da lista de mercadorias

sujeitas a entrega antecipada, devido à emergência de saúde

pública.

Em nota, o órgão explicou que as vacinas “poderão ser entregues

ao importador antes da conclusão da conferência aduaneira,

enquanto permanecer a situação de Emergência em

Saúde Pública de Importância Nacional decorrente da doença

causada pelo novo coronavírus.”

“O objetivo da medida é manter um fluxo rápido de abastecimento

de bens, mercadorias e matérias-primas destinadas ao

combate à pandemia, mediante a agilização da entrega da carga

e permissão de sua utilização”, acrescentou. (Agência Brasil)

Barroso paralisa processos de ficha

limpa até definição do Supremo

A decisão foi em decorrência de liminar do ministro Nunes Marques

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior

Eleitoral (TSE), suspendeu ao menos cinco processos eleitorais,

três deles na noite desta quarta-feira (30), em decorrência

de uma liminar (decisão provisória) do ministro Nunes Marques,

do Supremo Tribunal Federal (STF), que neste mês reduziu o

alcance da Lei da Ficha Limpa.

Com as decisões de Barroso, os recursos dos prefeitos eleitos

de Angélica (MS), Bom Jesus de Goiás, Pinhalzinho (SP) e Pesqueira

(PE) ficam suspensos, e eles ficam assim impedidos de

tomar posse amanhã, 1º de janeiro, por não terem sido ainda

diplomados pelo TSE. Nesses municípios, os presidentes das

Câmaras Legislativas devem assumir interinamente a chefia do

executivo local.

Barroso também paralisou o processo de um candidato a vereador

de Belo Horizonte. A situação em todos esses casos permanecerá

indefinida até que o plenário do Supremo julgue se

mantém ou não a liminar de Marques.

A controvérsia gira em torno de saber quando começa a contar

o prazo de oito anos de inelegibilidade previsto na Lei da Ficha

Limpa, se a partir da condenação em órgão colegiado (segunda

instância ou tribunal superior, por exemplo) ou a partir do fim do

cumprimento da sentença.

Pela liminar, candidatos que disputaram as eleições municipais

de 2020 podem já se beneficiar, se os seus casos ainda

estiverem pendentes de análise pelo Tribunal Superior Eleitoral

(TSE) ou pelo próprio Supremo. Monocraticamente (de modo

individual), Marques suspendeu a expressão “após o cumprimento

da pena” do artigo da Lei da Ficha Limpa que trata da contagem

do prazo de inelegibilidade. A decisão, na prática, reduz o alcance

da punição.

Pela liminar, candidatos que disputaram as eleições municipais

de 2020 podem já se beneficiar, se os seus casos ainda estiverem

pendentes de análise pelo TSE ou pelo próprio Supremo.

A decisão de Marques levou diversos candidatos eleitos, mas

que ainda não tiveram seus registros deferidos, a entrar com recursos

no TSE, alegando já não serem mais alcançados pelo pra-

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Ministro Luís Roberto Barroso, presidente

do Tribunal Superior Eleitoral

zo de oito anos de inelegibilidade.

Responsável por despachar durante o plantão judiciário no TSE,

a postura de Barroso diante da controvérsia tem sido a de suspender

todos esses casos até que o Supremo defina quando começa

a contar de fato o prazo de inelegibilidade previsto na Lei da

Ficha Limpa.

Em um desses casos, o TSE já havia negado o registro do

candidato eleito em Bom Jesus de Goiás, Adair Henriques da Silva

(DEM), que recebeu 50,62% dos votos nominais, e determinado

a realização de novas eleições no ano que vem. Contudo,

Barroso suspendeu o novo pleito pois o político, que possui uma

condenação por improbidade administrativa, protocolou um recurso

ao Supremo.

A Lei da Ficha Limpa traz uma lista com dez tipos de crimes que

acarretam inelegibilidade. É o caso dos praticados contra a economia

popular, o sistema financeiro e o patrimônio privado. Estão

incluídos também lavagem de dinheiro, crimes ambientais, contra

a vida e o abuso de autoridade, entre outros. (Agência Brasil)

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