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Manual de ECG - Sanar

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CAPÍTULO 2

rápida, afinal já tem canal aberto. Esta

é a razão pela qual nosso intervalo QT

(ou seja, nossa repolarização) encurta

a frequências elevadas.

Defeitos genéticos na transcrição

do I Ks

com perda de função levam à

Síndrome do QT longo congênito tipo

1 e defeitos na transcrição do I Kr

com

perda de função levam ao QT longo

congênito tipo 2 (26).

O ganho de função do I Kr

e I Ks

e também

do I K1

leva ao QT curto congênito.

I K1

Corrente retificadora voltagem dependente

que serve para deixar o potencial

de membrana próximo de – 90 mV.

A potenciais mais negativos que isso, ela

deixa potássio entrar na célula para manter

o potencial próximo de – 90 mV.

I Kach

Corrente ligada à proteína G inibidora

e expressa nas células automáticas

e Purkinje. A proteína G inibidora

é ativada tanto pela ação dos

canais muscarínicos pela ação do sistema

nervoso autônomo parassimpático

como pela ação do receptor

de adenosina (A1). Sua ativação ativa

a saída de potássio e hiperpolariza a

célula, deixando-a mais difícil se ativar

(27).

A adenosina age nas arritmias por

reentrada nodal justamente desta

maneira: a ação no canal A1 ativa a

proteína G inibitória que ativa a corrente

I Kach

, o que leva a uma hiperpolarização

da célula, deixando-a mais

difícil de despolarizar, quebrando a

arritmia (28).

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ECG Completo.indb 44 26/08/2019 09:26:27

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