REVISTA CONNESSIONE - EDIÇÃO XV - FEVEREIRO DE 2022

Escritores: Afonso Schmidt, Agenor Barbosa,
Álvaro Moreyra, Elysio de Carvalho,
Graça Aranha, Guilherme de Almeida,
Luiz Aranha, Mario de Andrade, Menotti
del Picchia, Oswald de Andrade, Ronald
de Carvalho, Sérgio Millet, Tácito de Almeida.
Escultores: Wilhelm Haarberg, Hildegardo
Leão Velloso, Victor Brecheret.
Músicos: Alfredo Gomes, Ernani Braga,
Fructuoso Viana, Guiomar Novais, Heitor
Villa-Lobos, Lucília Guimarães, Paulina
de Ambrósio.
O evento marcou época ao apresentar novas
ideias e conceitos artísticos, como a poesia
através da declamação, que antes era
só escrita; a música por meio de concertos,
que antes só havia cantores sem acompanhamento
de orquestras sinfônicas; e a arte
plástica exibida em telas, esculturas e maquetes
de arquitetura, com desenhos arrojados
e modernos.
Mas foi só com o tempo que a Semana da
Arte Moderna ganhou valor histórico.
Com o tempo ela desdobrou-se em diversos
movimentos diferentes, todos eles declarando
levar adiante a sua herança.
Sua influência chegou até o final do século
XX, principalmente no Tropicalismo e
na geração da Lira Paulistana nos anos 70
(Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, entre
outros). O próprio nome Lira Paulistana é
tirado de uma obra de Mário de Andrade.
Mesmo a Bossa Nova deve muito à turma
modernista, pela sua lição peculiar de “antropofagia”,
traduzindo a influência da música
popular norte-americana à linguagem
brasileira do samba e do baião.
O governo do Estado de São Paulo está
com uma vasta programação de eventos
comemorativos do centenário da Semana
de Arte Moderna.
Confira no site https://www.cultura.sp.
gov.br/semana22/programacao/
Pintores: Anita Malfatti, Antonio Paim
Vieira, Emiliano Di Cavalcanti, Ferrignac,
John Graz, Vicente do Rego Monteiro, Yan
de Almeida Prado, Zina Aita.
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