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Doença de Gumboro:
aves de todas as idades na mira
Lotes de aves podem ser infectados por água ou fezes
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Dentre as enfermidades que atingem as aves,
uma que ainda atinge muitos planteis avícolas
é a doença da Gumboro, doença infecciosa que
ataca a bolsa cloacal (ou de Fabrício). Um dos
principais órgãos do sistema imune responsável pela
diferenciação dos linfócitos B, a bolsa de Fabrício
é a responsável pelo desenvolvimento da resposta
humoral nas aves.
Virose que pode contaminar aves de todas
as idades, a doença de Gumboro apresenta em
pouco tempo seus sinais e os principais sintomas
de que as aves foram contaminadas são: diarréia,
prostração, cristas pálidas e atrofia da bursa. Além
desses sintomas, as aves atingidas pelo vírus ficam
mais suscetíveis a outros agentes infecciosos, como
a E. coli, Staphylococcus spp., Clostridium spp. além
de vírus respiratórios. De forma mais branda, as
aves com a doença da Gumboro podem apresentar
ainda menor resposta às vacinas, maior incidência
de coccidiose e outros processos patológicos.
Aves com a doença de Gumboro podem infectar
Fonte: MAPA
Etiologia e Morfologia
Família: Birnaviridae
Gênero: Birnavirus.
Vírus RNA (de fita dupla) muito
resistente no meio ambiente.
Serotipos 1 e 2 (apatogênio).
a água e a ração que consomem, o que contribui para
que a doença se espalhe entre o lote de aves em um
tempo curto. As fezes também podem ser um meio
de contaminação. Por esse motivo, antes da doença
ser diagnosticada, as perdas nos planteis chegam a
até 20%, pois a transmissão se dá de forma rápida.
A doença de Gumboro ataca todos os órgãos
linfóides e seu diagnóstico deve ser feito através de
análise de DNA das aves com suspeita da doença. O
controle dessa doença é feito através de vacinação nas
aves reprodutoras e as progênies, com uma combinação
de vacinas com o vírus vivo e vacinas não ativadas. A
melhor forma de controle do aparecimento da doença
além da vacinação é o controle de agentes secundários,
como controle da qualidade da água, troca regular de
ração e bom armazenamento, evitando que vetores como
insetos, pássaros e roedores não entrem em contato com
a alimentação das aves. Os cuidados com a doença de
Gumboro incluem a assepsia dos locais de criação, pois
lotes subsequentes de aves podem ser infectadas caso
os alojamentos ainda estejam contaminados.
Diagnóstico
Diagnóstico laboratorial:
Identificação do agente causal:
PCR (reacção em cadeia de polimerase)
Sorologia:
ELISA
VN- vírus neutralização