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Hospital Português
Castillo Camargo, do Instituto Nacional
de Cardiologia de Laranjeiras, no Rio de
Janeiro, também chegou ao Amazonas
em 2002. No Hospital Santa Júlia, o especialista
em intervenções congênitas foi o
precursor de certos procedimentos terapêuticos
em crianças, como atriosseptostomia
e fechamento de canal arterial
e de comunicação interatrial.
Nos idos de 2003 e 2004, novos intervencionistas
adotaram Manaus para o
exercício da profissão: Rodrigo Fernandes
de Castro, também advindo do Instituto
Dante Pazzanese de Cardiologia, e Marcus
Grangeiro Fernandes de Menezes, do
Hospital Beneficência Portuguesa de São
Paulo. Unindo seus esforços aos de Marcus
Valério Almeida e Aldemir de Oliveira, deram
início efetivamente ao funcionamento
do Serviço de Hemodinâmica do Hospital
Universitário Francisca Mendes, que até
então prestava serviços esporádicos, fun-
Hospital santa Júlia
damental para que os cidadãos passassem
a ter acesso à angioplastia coronária pelo
Sistema Único de Saúde (SUS).
Aliás, atualmente, esse hospital é o centro
de excelência de doenças cardiovasculares
da Região Norte. Em quatro anos de
funcionamento, já realizou 4.715 exames.
Em janeiro de 2005, Castro e Grangeiro
inauguraram o Serviço de Hemodinâmica
do Hospital Santa Júlia. Em 2006, foi
criado o Serviço do Hospital Português,
onde atuam Praia, Castro, Grangeiro, Almeida
e Oliveira, único da rede privada a
realizar diagnósticos pelo SUS.
Os quinze anos de Hemodinâmica
em Manaus trouxeram grande avanço
para a região. A consolidação da
angioplastia de maneira sistemática,
desenvolvida pelos hemodinamicistas
citados, é um grande exemplo.
“Antes do desenvolvimento da Cardiologia
Intervencionista em Manaus, a
única esperança para os pacientes com
doença cardíaca era procurar os hospitais
dos grandes centros do País”, conta
Castro. “No entanto, ainda trabalhamos
com a expectativa da expansão do credenciamento
do SUS a outros hospitais,
para que a angioplastia coronária possa
ser realizada mais precocemente e esteja
facilmente disponível para os pacientes
das cidades interioranas.”
Vale lembrar que o Estado do Amazonas
é enorme e a maior parte da população
utiliza transporte fluvial, o que
dificulta o acesso aos Serviços de Cardiologia.
“Dependendo da cidade, um
paciente pode levar dez dias para chegar
a Manaus”, afirma Castro.
Outra meta, segundo Castro, é estabelecer
um plano municipal para o transporte
dos pacientes infartados para os hospitais
Check-up Hospital
marcus Valério Cavalcanti almeida
ronaldo Castilho
credenciados, para que o atendimento
ocorra rapidamente e seja possível a submissão
à angioplastia primária, tratamento
preferencial nos casos de infarto agudo do
miocárdio. No interior, os pacientes com
dores no peito são encaminhados pelo clínico
de cada cidade para posterior consulta
com o cardiologista de Manaus, pois essa
especialidade só existe na capital. Dessa
forma, uma vez pedido o cateterismo, o paciente
realiza o exame e aguarda o retorno
ao médico na casa de familiares da capital.
Depois do cateterismo realizado, o tratamento
se torna mais fácil e rápido.
ServIçoS de MAnAUS e
reSPeCtIvoS reSPonSáveIS
tÉCnICoS
Hospital Prontocord
Marcus Grangeiro F. de Menezes
Hospital Adventista de Manaus
Frankie Praia e Rodrigo F. de Castro
Check-up Hospital
Marcus Valério Cavalcanti Almeida
Hospital Universitário
Francisca Mendes
Marcus Valério Cavalcanti Almeida
Hospital Santa Júlia
Marcus Grangeiro F. de Menezes
Hospital Português
Frankie Praia e Rodrigo F. de Castro
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