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A Maria do cangaço - Revista Algomais

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Gestão<br />

Mais<br />

Carnaval, criatividade e gestão<br />

“O Carnaval [<strong>do</strong> Brasil] representa a empresa <strong>do</strong> futuro: aquela na qual<br />

convivem, de forma sinérgica, o trabalho, o conhecimento e o divertimento.”<br />

<strong>do</strong>menico de Masi, sociólogo italiano<br />

No Brasil, to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> gosta<br />

de dizer que o ano só começa<br />

mesmo depois <strong>do</strong> Carnaval.<br />

Exageros à parte, vale a pena<br />

refletir sobre como esses quatro<br />

dias de festa — que na prática se<br />

transformam, muitas vezes, em<br />

sete dias sem trabalho — impactam<br />

os profissionais, empresas e<br />

o próprio País.<br />

Comparada à realidade<br />

de outras economias<br />

emergentes, como China,<br />

por exemplo, a ideia<br />

de um país inteiro<br />

parar uma semana<br />

para brincar o Carnaval<br />

é certamente<br />

uma aberração. Isso<br />

sem falar nos feria<strong>do</strong>s,<br />

imprensa<strong>do</strong>s, Semana Santa,<br />

São João, entre outros recessos<br />

já tradicionais.<br />

O fato é que não temos a<br />

mesma cultura da dedicação ao<br />

trabalho <strong>do</strong>s asiáticos. Logo, nosso<br />

progresso tem que se dar consideran<strong>do</strong><br />

que não somos e nunca<br />

seremos “caxias” como nossos<br />

colegas japoneses, por exemplo.<br />

Então, melhor a fazer é transformar<br />

essa singularidade cultural<br />

em vantagem competitiva nos<br />

negócios, entenden<strong>do</strong> que nosso<br />

desenvolvimento não se fará<br />

“apesar” <strong>do</strong> Carnaval, mas com<br />

ele.<br />

Um aspecto que merece<br />

atenção <strong>do</strong> ponto de vista da<br />

gestão é a incrível explosão de<br />

criatividade que ocorre durante<br />

o Carnaval — nos blocos, fanta-<br />

36 > > fevereiro 2011<br />

sias, brincadeiras, enre<strong>do</strong>s e músicas.<br />

E uma pergunta relevante<br />

é: Por que essa criatividade não<br />

se expressa de forma similar no<br />

trabalho? Por que as mesmas<br />

pessoas que durante esses dias<br />

de “liberdade” esbanjam criatividade,<br />

não são também tão inventivas<br />

no dia a dia da empresa?<br />

No atual cenário de competitividade,<br />

é impossível dissociar<br />

criatividade de trabalho. E a responsabilidade<br />

por demolir essa<br />

linha divisória é, primordialmente,<br />

<strong>do</strong> gestor. O trabalho pode e<br />

deve ser também lúdico, criativo,<br />

estimula<strong>do</strong>r e, como conseqüência,<br />

mais produtivo. Cabe ao gerente<br />

criar as condições para que<br />

isto aconteça, sem esquecer que<br />

qualquer relação é de mão dupla.<br />

Se tem gente pouco criativa no<br />

trabalho, possivelmente há um<br />

gerente, no mínimo, pouco incentiva<strong>do</strong>r<br />

da criatividade.<br />

Nesses tempos de economia<br />

<strong>do</strong> conhecimento e da inovação,<br />

profissionais e empresas só têm<br />

a ganhar se conseguirem conciliar<br />

criatividade, prazer e trabalho.<br />

Bom Carnaval!<br />

O conteú<strong>do</strong> desta página<br />

é de responsabilidade da<br />

TGI Consultoria em<br />

Gestão. (www.tgi.com.br)

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