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OPEE Engenharia Florestal - Ecologia Aplicada - Tecnologia de Produtos Florestais CIÊNCIAS DA NATUREZA* Engenharia Ambiental - bioprocessos e biotecnologia - controle de Poluição Ocupações Comuns - recuperação/ Manejo ambiental Ecologia - Avaliação de Riscos - Impacto Ambiental - Ensino e Pesquisa - Turismo Ecológico 355 Ocupações Comuns - Planejamento/Gestão ambiental* Ocupações Comuns - consultoria Gestão Ambiental* - Empresas Certificadoras - Organizações do Terceiro Setor Área que diz respeito à natureza, à evolução da vida, aos processos naturais e à ação do homem sobre os ambientes e o planeta. Relacionada com a fiscalização ambiental protege contra abusos ao meio ambiente e aperfeiçoa a exploração de recursos naturais e o acompanhamento de impactos ambientais. Dicionário e de Profissões ECONOMIA, GESTÃO E CIÊNCIAS DA SOCIEDADE* COMUNICAÇÃO, ARTES E INFORMAÇÃO* Engloba profissionais que trabalham com questões e atividades administrativas, políticas e econômicas de empresas de diversos tamanhos, bem como de órgãos públicos. Envolve previsão e identificação de cenários sociais e acontecimentos importantes para a análise de situações que englobam transações de negócios e/ou produtos. Inclui áreas de comércio e serviços, que contribuem para o dinamismo do desempenho da economia. Dicionário e Envolve as áreas que fazem a mediação entre os fatos e a sociedade, que divulgam e multiplicam as fontes de informação e facilitam o acesso ao conhecimento. Depois da pesquisa, coleta e organização, pode-se divulgar as informações por meio de exposições, filmes, fotografias, textos, aulas, entre outros. Envolve compreensão e manipulação de conteúdos e formas de disseminação da mensagem para o receptor. Utiliza códigos e linguagens sofisticadas. Dicionário e de Profissões de Profissões 29
LIvro teÓrIco-MetoDoLÓGIco A nova proposta do mec CAPÍTULO I Bases teóricas para aprofundar o trabalho do mediador CAPÍTULO II Comunicação – reflexões e orientações práticas para aprimorar a mediação docente CAPÍTULO III Teoria dos tipos de personalidade segundo John L. Holland CAPÍTULO IV De quem estamos falando? quem é o sujeito da escolha? CAPÍTULO V O jovem, o mercado de trabalho e a trabalhabilidade CAPÍTULO VI Algumas palavras sobre a angústia e as dificuldades de escolher uma profissão CAPÍTULO VII Autoestima e sentido de vida CAPÍTULO VIII Reflexões sobre a construção da maturidade e da autonomia CAPÍTULO IX Classificação Brasileira de Ocupações – CBO 2002 Proposta pedagógica Guia de endereços na internet para aprofundar suas pesquisas Referências bibliográficas 30 CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 COMUNICAÇÃO – REFLEXÕES E ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA APRIMORAR A MEDIAÇÃO DOCENTE 1. Teoria da comunicação BASES TEÓRICAS PARA APROFUNDAR O TRABALHO DO MEDIADOR 1. Processos cognitivos e o funcionamento da mente 46 46 16 16 METODOLOGIA Neste início de século e de milênio, estamos nos descartando dos tradicionais modelos científi cos de investigação da realidade e dos conceitos sobre os mais diversos ramos da ciência tradicional. A concepção do cosmos e até a percepção do valor da vida humana estão sendo revistos. O valor de nossas vidas está sendo, mais do que nunca, discutido e investigado. Isso pode ser percebido por meio do recente incremento de interesse científi co, empresarial e da mídia pela engenharia genética, advinda da possibilidade anunciada por pesquisadores de que, dentro de pouco tempo, será possível reproduzir-se a vida humana, por meio do processo de clonagem. Enfi m, há uma evidente busca por novos modelos epistemológicos. Em termos do nosso trabalho especifi camente, fomos estimulados pelos recentes estudos sobre os hemisférios cerebrais, a biologia molecular e bioquímica, o material genético, o biofeedback e os estados alterados de consciência, a relação entre a medicina e as psicoterapias e, fundamentalmente, pelo novo paradigma da Psicologia e da Psicoterapia Cognitiva. 2. Uma ponte entre as ciências Diversos cientistas têm construído pontes entre as diferentes disciplinas e provocado uma pressão sufi ciente para que contradições e paradoxos sejam resolvidos à luz de novos paradigmas. Há uma crescente tendência a uma visão integrada entre perspectivas epistemológicas para buscar compreender o ser humano, a Natureza e a inter-relação das diversas formas de vida no planeta. Em 1975, Marilyn Ferguson começou a publicar na Califórnia, Estados Unidos, um boletim quinzenal – Brain/mind bulletin – que abrange pesquisas, teorias e inovações relacionadas com o aprendizado, a saúde, a psiquiatria, a psicologia, os estados de consciência, os sonhos, a meditação e outros assuntos correlatos. Seu livro The brain revolution, the frontiers of mind research, publicado anteriormente a esse boletim tornou-se fonte de referência, como um banco de dados não ofi cial para pesquisadores interessados nas novas descobertas fenomênicas da mente, tais como o aprendizado acelerado, a expansão da percepção, o poder Como sabemos, a mediação docente é o que qualifi ca todo o trabalho pedagógico. Educadores, com bom manejo de sala de aula, conseguem transmitir seus conteúdos com muito mais efi cácia, com isso os alunos se empenham mais nos estudos e se sentem mais confi antes diante de desafi os acadêmicos. A capacidade de interagir e formar uma boa aliança estaria em igual importância com o saber intelectual. Afi nal, de nada adianta uma formação primorosa do professor, se este não consegue despertar nos alunos a vontade de aprender o que este tem a transmitir-lhes. Na Antiguidade, os grandes oradores não dispunham de recursos tecnológicos como data show, lousa eletrônica ou imagens em três dimensões. Como então líderes bíblicos e grandes fi lósofos eternizaram seus pensamentos? Isso se dava pela combinação de fatores valiosos na comunicação, tais como carisma, criatividade, preparo e capacidade de gerar impacto. Eles tinham um grande corpo de técnicas persuasivas, estudavam a fundo a arte da comunicação e falavam por meio de imagens e metáforas que tocavam os ouvintes no cérebro emocional e racional. Nas universidades atuais, os professores (das disciplinas formais e mesmo de Pedagogia ou Normal Superior*) recebem muito pouco treinamento e preparo para se comunicarem com os alunos. É muito comum que não recebam orientações sobre os adolescentes e seu desenvolvimento, nem sobre as técnicas e as estratégias para interagir com as famílias e, muito menos, sobre táticas e técnicas para os próprios problemas de comunicação. É deste modo que aprendem como lidar com os problemas da aprendizagem. Mas quanto aos problemas do ensino, há uma cortina de fumaça, como se o fato de o aluno não conseguir aprender, fosse culpa dele, o que isentaria o professor de se responsabilizar, recaindo o peso sobre o aluno e a família. Num momento em que se fala tanto em inclusão este paradigma não faz mais sentido, pois no mercado de trabalho as palavras-chave são: sinergia e trabalho em equipe. Sócrates, um dos maiores oradores de todos os tempos, não escreveu um livro sequer e, no entanto, seus ensinamentos ecoam pelo mundo afora. Estudar as formas pelas quais iremos transmitir nossos conhecimentos é fundamental, uma vez que os alunos de hoje vêm para a escola, muitas vezes, desmotivados e desacreditados sobre o valor do estudo.
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