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parte <strong>do</strong> nosso tempo. Como? Isso acontece quan<strong>do</strong> viajamos<br />
em nossos pensamentos, aqueles que nos fazem reviver alguns<br />
confl itos, nos alegrar com algumas conquistas e esperar novos<br />
projetos. São, enfi m, os milhares de ideias, sonhos e desejos que<br />
nascem no território da memória. Qual é então o grande problema?<br />
É que, se por uma via o autofl uxo nos entretém diariamente,<br />
por outra ele se fi xa nas janelas que contêm o maior grau<br />
de emoção. Por isso as vivências que produzem maior impacto<br />
emocional são muito mais facilmente lembradas <strong>do</strong> que os fatos<br />
corriqueiros <strong>do</strong> dia a dia.<br />
Para ilustrar a atuação desses três fenômenos, podemos lembrar<br />
o sentimento angustiante que muitas vezes experimentamos<br />
quan<strong>do</strong> nos de<strong>para</strong>mos com uma mulher considerada<br />
bonita, daquelas que se encaixam nos padrões de beleza consagra<strong>do</strong>s<br />
pela mídia e pela sociedade. Ao nos fi xarmos nela, temos<br />
a tendência de nos menosprezar e nos diminuir por não possuirmos<br />
o mesmo corpo, o mesmo cabelo, os mesmos olhos. Às<br />
vezes não temos consciência de que essa imagem nos agride, e,<br />
quan<strong>do</strong> nos olhamos no espelho e nos achamos desinteressantes,<br />
não conseguimos entender o porquê. O que acontece é que o<br />
fenômeno RAM já registrou milhares de imagens de mulheres<br />
magérrimas ao longo <strong>do</strong> seu dia, da sua semana, da sua história,<br />
ditan<strong>do</strong> o que é belo. E o pior é que ele não apenas registra na<br />
nossa memória a imagem da “mulher-padrão”, como também to<strong>do</strong>s<br />
os sentimentos de inferioridade provoca<strong>do</strong>s de maneira acentuada<br />
por aquela imagem. Assim, forma-se uma janela kil<strong>ler</strong>, na<br />
qual o fenômeno <strong>do</strong> AUTOFLUXO começa a atuar, produzin<strong>do</strong><br />
milhões de ideias e pensamentos negativos que menosprezam a<br />
nossa autoimagem e esmagam a nossa autoestima.<br />
Cada vez que essa janela é lida, ela é arquivada novamente<br />
pelo fenomeno RAM, desertifi can<strong>do</strong> áreas nobres da nossa personalidade.<br />
Nós nos preocupamos tanto com a poluição <strong>do</strong><br />
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